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Casamento de Alyne Guevara e Kauê Carlino
coluna
Con ram as fotos e a história desse casal até momentos antes da data especial.
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Fotos: Cristiano Vieira
Quando decidimos nos casar, pensamos em tantos planos, tantas decorações, tantas cores, tantas músicas. As ideias se tornavam in nitas. Desde o pedido, o casamento não era mais preocupação minha e do Kauê; virou preocupação de todo mundo. Todos se envolveram, ajudaram, compartilharam e, principalmente, caram ansiosos como nós.
No tempo livre, com os amigos ou familiares, o assunto não poderia ser outro. As fotos enviadas e compartilhadas sempre estavam carregadas de ideias sobre o grande dia. É um momento único, de cuidado com um sonho que começa e termina em algumas horas. É tão rápido, mas tão importante.
Não me lembro de muita coisa. Lembro-me de um dia com céu fechado, com muita chuva, chuva que confortava, pois, independente de qualquer coisa, aquele era o dia que tinha sido feito para nós.
Lembro-me de um ensaio no dia anterior, com todos os passos que deveríamos fazer e como fazer; mas, na hora, saiu do nosso jeito. Lembro-me de receber a notícia de que o local do casamento estava sem energia e, mesmo assim, car em paz. Lembro-me de não conseguir comer absolutamente nada. Lembro-me de não aguentar de vontade de colocar logo meu vestido. Lembro-me do sucesso do algodão doce. Lembro-me das latinhas que o Kauê colocou no carro e que, depois, não conseguíamos tirar.
Lembro-me de improvisar o lugar das fotos, de tomar chuva e car feliz. Lembro-me de a nossa casa virar casa de todo mundo. Lembro-me de usarmos nosso convite de casamento para escrever os votos no verso.


Lembro-me do cuidado e atenção dos sogros com a gente, pois, durante todo o período de preparação, estiveram presentes encorajando todas as nossas ideias. Lembro-me de que, ao contrário de muitas noivas, um dia antes, eu dormi bem e quis acordar logo. Lembro-me de um noivo impaciente querendo ver o local do casamento logo cedo. Lembro-me de que, entre tantas sandálias bonitas, preferi minha bota; e não poderia ser diferente. Lembro-me de muitos sorrisos e olhos marejados. Lembro-me de encontrar meu pai e minha mãe. Lembro-me de não conseguir controlar a emoção na hora dos votos. Lembro-me de estragar meu cabelo, vestido e véu com a chuva. Lembro-me de todas as madrinhas perdendo a pose e sujando seus vestidos. Lembro-me da minha amiga com um nó no vestido, sem medo do que pensariam dela; percebi que, diferente de outros, ela não tem medo de chuva!






Lembro-me de muitas felicitações e palavras abençoadas que recebemos nesse dia. Lembro-me de ouvir o barulho da chuva, que ainda insistia em aparecer na nossa cerimônia e que deu o toque nal. Lembro-me de sentir uma paz indescritível por saber que estava fazendo o que era certo. Lembro-me de que, quando chegamos ao salão, ao olhar a decoração, nos sentimos em casa. Lembro-me de ter visto pessoas especiais que zeram e fazem parte da nossa história. Lembro-me de que zemos desse dia algo que realmente somos e gostamos, sem precisar impressionar ninguém com o que não temos e não somos. As lembranças que carregamos são as melhores, não precisava ser perfeito, até porque o perfeito muitas vezes não é o real. Para nós, o dia 28 foi surpreendente.


