Andrew grey fazenda 01 amar significa sem vergonha

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Amar Significa... Sem Vergonha Fazenda 01 Andrew Grey

Amar Significa... Sem Vergonha

Disp. e Tradução: Rachael Revisora Inicial: Tina Revisora Final: Angéllica Colaboração: Nívea Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan

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Amar Significa... Sem Vergonha Fazenda 01 Andrew Grey

Geoff está na cidade, vivendo a vida de gay ao máximo, com a morte de seu pai, isso o faz voltar para a fazenda da família. Com a descoberta de um jovem Amish dormindo em seu celeiro, Geoff descobre que Eli deverá passar um ano de distância da comunidade, antes de aceitar o batismo na igreja. Apesar de sua atração mútua, Geoff está determinado a não se envolver com ele, mas Eli descobre alguns dos sentimento de Geoff e começa a cortejá-lo, ordenadamente primeiro, chamando a sua atenção e depois o seu coração. Sua relação de amizade é ameaçada por mentes fechadas, fofocas familiares e pela sociedade em geral, todo um mundo novo para Eli, e ele deve decidir se vai voltar para a comunidade, sua família o mundo e futuro que ele conhece ou ficar com Geoff e ter fé, no poder do amor.

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Capítulo Um GEOFF LAUGHTON acordou numa cama estranha, a luz fluía através das janelas, em um enorme corpo quente e suado próximo a ele. Sua cabeça moída e sua bunda dolorida. "Isso foi um inferno de uma noite.” ele murmurou para si mesmo, quando forçou suas pernas para se mover. Sentado na borda da cama, com a cabeça aninhada nas mãos, tentou pensar onde estava. Oh sim, ele tinha saído para dançar a noite passada com Lonnie e Juan. Ele se virou para o homem deitado na cama. "Deus..." Ele lembrou — bem, pelo menos parte disso. Tiros de tequilas, seguido por dançar com uma árvore. "Isso deve ser ele." Como costumava fazer, o resto voltou em uma corrida: a dança, subindo em seu parceiro enquanto dançavam. Inferno, ele mesmo enfiou a mão nas calças do sujeito. Sua cabeça latejava novamente, conseguindo ficar de pé, tropeçou indo direto ao banheiro. Ele não se preocupou em acender a luz, provavelmente não poderia encontrá-lo de qualquer jeito, conseguiu achar a pia. Abrindo a torneira, colocou as mãos sob a água fria e lavou o rosto, gemendo com o alívio, quando a água atingiu sua pele. "Pelo menos estou vivo." Desligou a água, usou as instalações e, em seguida, caminhou um pouco mais firmemente de volta para o quarto para encontrar o seu parceiro de cama acordado e gemendo. "Que dia é hoje?" Ele estava segurando a cabeça e gemia baixinho. "Porra, eu odeio tequila." Olhou para Geoff, com os olhos vermelhos como Geoff tinha estado, quando se viu no espelho. "É domingo, graças a Deus." Geoff começou a olhar ao redor por suas roupas, encontrou as calças ao lado da cama e as puxou.

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"Fácil para você dizer. Tenho que ir trabalhar." O homem enorme olhou para o relógio. "Foda-se... tenho que estar lá em meia hora." Levantou e se arrastou para o banheiro, a porta fechando suavemente, bem suavemente. Geoff procurou pelo quarto e conseguiu encontrar o resto de suas roupas. Depois de se vestir, definitivamente não queria se mover muito rapidamente. Arrastou-se na direção da cozinha. "Existe um Deus." A cafeteira foi conectada a tomada e configurada. Geoff pressionou o botão de iniciar, e a máquina assumiu e foi logo enchendo o espaço com o cheiro de café fresco. Geoff ouviu o ligar do chuveiro e depois o desligar uns minutos mais tarde. Pesquisando nos armários, encontrou duas canecas. Pareciam limpas, ao contrário do resto do apartamento, esperou até que o café tivesse terminado, antes de encher as canecas caminhando de volta para o quarto. A porta estava meio aberta e... humm, Gary... sim, esse era o seu nome, Gary... Estava se vestindo. Empurrando a porta, Geoff silenciosamente entregou a Gary uma caneca cheia. "Obrigado, cara, eu realmente preciso disto." Gary sorveu a bebida e colocou a caneca na mesa. "Tenho que sair em cerca de dois minutos." Geoff balançou a cabeça, tomou seu maldito café que era bom e virou-se, deixando Gary terminar de ficar pronto. No momento em que Gary surgiu a partir do quarto, Geoff tinha acabado seu café e estava se sentindo vagamente humano novamente. "Obrigado, Gary, eu te vejo ao redor." "Sim, cara... obrigado." Gary ainda estava terminando seu café, quando Geoff deixou o apartamento e desceu as escadas até a porta da frente do prédio dos anos setenta. Uma vez fora, o ar ajudou a limpar a cabeça, e procurou onde estacionou seu carro, o encontrando do outro lado da rua. Pescando as chaves no bolso entrou, ligou o carro, se retirando do espaço e pegando a direção da sua casa, bem, o que passou a ser casa, de qualquer maneira.

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Seu carro velho conseguiu chegar lá, estacionou em seu lugar reservado, e encabeçou num passeio ao seu edifício. Era mais novo do que ele tinha acabado de sair: anos oitenta ao invés de setenta. Subiu as escadas até seu apartamento. No interior, não havia muito: um sofá, uma cadeira e uma televisão em uma estante. Geoff jogou as chaves no balcão e olhou demoradamente para o banheiro. Tinha que lavar o cheiro de bebida, suor e sêmen fora de seu corpo. Geoff foi direto para seu quarto, que era decorado de forma esparsa igual ao resto do apartamento: apenas uma cama e uma penteadeira. Tirando a roupa, entrou no banheiro. Cometeu o erro de ligar a luz e olhar no espelho. "Foda-se." Seus olhos estavam escuros e sua pele pastosa. "O espelho nunca mente, não é?" Geoff começou a se limpar, escovou os dentes e fez a barba, antes de ligar a água e pisar debaixo do spray. O chuveiro sentia-se bom o deixando limpo e fresco. Começou a esfregar e podia quase sentir os restos da última noite indo embora pelo ralo. O telefone estava tocando, quando saiu do chuveiro. Enrolou uma toalha na cintura, e correu para atender. "Geoff, é Raine. Como está a ressaca?" Geoff sabia que Raine tinha propositalmente começado a falar alto. "Bastardo." Ele ouviu o riso do outro lado do telefone. "Na verdade, não é tão ruim assim... não tão ruim quanto poderia ser, de qualquer maneira. Como está o seu?" Houve mais risadas no final da linha. "Não entendo de ressacas, lembra?" Foi um dos destinos cruéis da vida. Raine podia beber como um peixe e nunca parecer sentir nada no dia seguinte. "Você quer tomar um café?" "Claro, me dê quinze minutos. Eu te encontro na esquina." Geoff enxugou e se vestiu, colocando uma camiseta contra a fonte de frio no ar, e saiu do apartamento, caminhando alegremente para a esquina. A loja de café estava lotada, mas avistou a cabeça de Raine de cabelo da cor do azeviche encaracolados, e foi em sua direção.

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"Não pedi nada. Se eu levantasse, perderia a mesa" Raine afirmou. "Não tem problema, vou buscar o que deseja. Latte1 grande?" Raine acenou e sorriu concordando, de modo que Geoff entrou na fila. Demorou um pouco, mas finalmente voltou para a mesa com café e dois grandes bolos pegajosos. Açúcar. Ele precisava de açúcar. "Obrigado, Geoff." Raine tomou a caneca oferecida, e Geoff se sentou. "Você se parece com o inferno." Raine tomou um gole do café. "Puxa, obrigado. Por não amenizar isso." Raine riu. "Bem, você sabe." O homem sempre foi franco para as coisas. Se nada mais, você sempre saberia onde estava com ele, pois não segurava nada de volta. "Você está queimando a vela pelas duas pontas por um tempo." "Eu sei." Geoff tinha estado. Desde que, ele chegou seis meses atrás, recém saído da faculdade com um diploma em contabilidade e libido em marcha, fez de sua vida uma missão de ver quantos homens poderia ter, e estava se esgotando. Raine continuou tomando seu café. "É preciso ter calma, relaxar um pouco. Você não pode estragar o seu caminho para a felicidade." Isso foi um dos gracejos de Raine. O homem tinha um para todas as ocasiões. "Não, mas você pode ter muita diversão tentando.” os dois disseram em uníssono. Eles riram alegremente, tirando Geoff fora de seu humor. Raine era bom para sua alma. Não importava quão ruins as coisas estavam, ele sempre poderia contar sempre com a maneira fácil de Raine e o humor despreocupado para tirar fora seu medo. "Sério, Geoff, você está indo ao extremo com o homem bufê." "Eu sei."

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Latte é simplesmente "leite" em italiano. É uma bebida de café expresso, ou chocolate concentrado,

com uma quantidade generosa de espuma de leite no topo. Em países de língua inglesa, refere-se normalmente a um dos vários tipos de bebidas de café, preparadas com leite.

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Eles terminaram seus cafés e churros. "Vamos pegar um filme e nos divertir. Acho que você poderia usar isso.” Raine comentou. Geoff checou sua agenda imaginária. "Bem, tenho planejado um dia agitado, limpeza do apartamento, lavanderia, e não sei como vou encaixá-lo dentro." "O sarcasmo é inconveniente." Ambos riram e limparam sua mesa, antes de sair do café. Geoff e Raine passaram o resto do dia juntos, assistiram a um filme e fizeram umas comprinhas. Uma vez que ambos estavam sem dinheiro, mais olharam do que compraram tudo que queriam, voltaram para o apartamento de Raine e passaram a noite vendo filmes até Geoff ir para casa, onde ele caiu na cama.

Geoff tinha que estar no seu escritório as oito na segunda-feira de manhã, e já estava se atrasando. Ao contrário da maioria das últimas semanas, havia dormido bem e não tinha passado o domingo paquerando na noite os homens. Chegando a tempo, ele calmamente colocou suas coisas e ligou seu computador, indo direito ao trabalho. Conseguiu este trabalho saindo diretamente do término da faculdade, trabalhando como contador para uma cadeia de lojas de varejo. Ele gostava do trabalho e as pessoas com quem trabalhava eram agradáveis, mas a maioria delas eram mais velhos, então era difícil fazer amigos. A única exceção era Raine. O conheceu no primeiro dia de trabalho, e se tornaram amigos rapidamente. Infelizmente, ele era o único amigo verdadeiro que Geoff tinha feito. Oh, existiam os conhecidos e as pessoas que ele saia, mas Raine era seu único amigo o que favoreceu uma vida solitária.

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Ele estava ocupado trabalhando nas contas a pagar do livro razão, tentando encontrar um desequilíbrio, quando ouviu uma tosse suave. "Geoff, Kenny gostaria de vê-lo em seu escritório." Kenny era o chefe da contabilidade, e, quando você era convocado, você corria para ele. Ele era um cara legal, mas exigia pontualidade de todos os seus funcionários, e chegar atrasado, quando ele chamava era visto como um sinal de desrespeito. Uma hora depois, Geoff voltou com mais mistérios para resolver. Isso era o que ele amava, realmente adorava. Os números cantavam para ele, e tinha um talento para cavar e encontrar erros e desequilíbrios não importando quão pequenos eram. Em um curto espaço de tempo, desenvolveu uma reputação como alguém que conseguia localizar pequenos erros antes que se tornassem grandes. A única coisa que ele não gostava sobre o seu trabalho era a tendência para ser muito solitário. Passava a maior parte de seus dias trabalhando com números e muito pouco de seus dias de trabalho com as pessoas. Ele realmente gostaria de fazer ambos. Ao meio-dia, Raine veio ao seu cubículo, e os dois tiveram um almoço rápido, antes de se dirigir ao centro de ginástica da empresa para trabalhar fora alguns dos excessos do fim de semana. Uma vez que tinha malhado, cada um deles, começou a caminhar na esteira rolante. A sala estava vazia, exceto eles, que era o normal. "Estou pensando em procurar um novo emprego.” Raine mencionou. "Por quê?" A idéia gelava a Geoff o que iria fazer sem ver Raine todos os dias? "Não chego a lugar nenhum aqui. Kenny não gosta de mim, então nada vai acontecer comigo." Raine tinha entrado um ano antes de Geoff, mas Geoff parecia conseguir trabalhos melhores e mais reconhecimento. Geoff não sabia o que dizer, então, continuou a andar, aumentando o ritmo no aparelho. Raine deve ter visto o olhar de preocupação no rosto de Geoff. "Não se preocupe, nós vamos sempre ser amigos." "Eu sei ... é que este lugar vai ser tão chato sem você."

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"Não que Kenny vai ver isso desse modo, mas provavelmente verá." Modéstia não era um dos atributos da personalidade de Raine. "Você vai hoje à noite?" "Não. Decidi que vou pular para trás e encontrar outras coisas para fazer." Tinha bebido muito ultimamente, e seu fígado e orçamento estavam a ponto de ter uma ruptura. "Talvez amanhã à noite." Poderíamos ficar em casa, no entanto. Raine começou a rir. "Você me teve preocupado por um segundo." Ambos riram sociavelmente e terminaram seus treinos. O vestuário pequeno estava vazio quando chegaram. Geoff tirou suas roupas suadas e se dirigiu para um banho rápido. Ele ligou a água, quando sentiu uma pressão sobre o seu traseiro. "Jesus!" Seu traseiro doeu, onde a toalha de Raine tinha acertado. Geoff torceu a toalha e bateu em retaliação, mas Raine se abaixou para fora do caminho. Ambos estavam rindo, quando Geoff subiu no banho e se limpou, esfregando o rosto dolorido. Saindo do banho, secou e vestiu-se. Raine estava esperando e, juntos, caminharam de volta para sua área de trabalho. Geoff voltou imediatamente ao trabalho, vasculhando a razão do erro que sabia que estava lá... em algum lugar. Ele podia ouvir o quarto zumbindo, vozes suaves conversando animadamente, mas não prestou atenção. Os boatos voavam pelo lugar com a velocidade de uma bala, mas fez um esforço especial para ficar fora do moinho de boato. Ele descobriu o erro e logou no sistema para corrigi-lo, quando ouviu uma batida suave na parede de seu cubículo. Era Angela, a diretora de contas a pagar. "Geoff, quero apresentar a você a Garrett Foster, o novo AP gerente." Geoff levantou-se e cumprimentou o novo chefe, estendendo sua mão e olhando nos olhos do homem. Jesus Cristo... ele quase puxou a mão para trás, mas conteve-se, verificando que estava mantendo a mesma expressão. "Prazer em conhecê-lo, Garrett." O alto loiro relampejou um sorriso brilhante. "Esperando ansiosamente para trabalhar com você, Geoff." Tomando a mão de Geoff, segurou um pouco mais do que ele devia, em

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seguida, deixou ir. Geoff teve que parar de estremecer. Então, com um de seus brilhantes, sorrisos falsos, Angela levou Garrett fora para conhecer o resto da equipe. Geoff desabou em sua cadeira, poucos minutos depois, Raine estava parado na frente de sua mesa. "Isso foi...?” Geoff balançou a cabeça lentamente. "Mr. Vain, ele mesmo, sim." Raine começou a rir e cobriu a boca com a mão, para não rir em voz alta. "Seu chefe é Mr. Vain." Geoff segurou a cabeça na mão. "Oh Deus, sabia que isso iria acontecer comigo algum dia." Raine se inclinou. "Quem sabia que seria tão cedo?" Raine deu-lhe um sorriso de aparência simpática. "Desculpe, homem." Então, foi embora. Geoff tentou se concentrar mas não conseguia. Seu novo chefe, Garrett Foster, era um cara que tinha ido para casa, cerca de um mês atrás. Eles tiveram um momento razoavelmente bom, mas Garrett no momento, seu nome era Phillip tinha sido um amante bastante egoísta. Seu quarto era coberto com espelhos! Ele e Raine o chamavam de Mr. Vain porque a música era perfeita sobre ele. O homem sempre passava por um espelho e ele não gostava disso. Geoff não estava interessado em vê-lo novamente, e Garrett sendo seu chefe era uma complicação adicional que Geoff não queria. Ao término do tempo, Raine estava em sua mesa imediatamente, e Geoff guardou suas coisas, para que pudessem deixar o mais rapidamente possível. "Quer ir para o jantar?" Geoff realmente não sentia vontade de ir a lugar nenhum. "Eu só vou ir para casa." Você consegue o que pega. "Então vamos pedir uma pizza de legumes, para ser entregue." Raine sabia que Geoff precisava, mesmo que Geoff não.

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"Tudo bem." Eles fizeram o seu caminho para fora do prédio e de volta ao lugar de Geoff, onde encomendaram uma pizza. Eles tinham acabado de comer, quando o telefone tocou. "Geoff, é Len." O homem parecia engasgado, Geoff enrijeceu. "Trata-se de seu pai." Seu pai tinha sofrido uma luta contra o câncer há algum tempo, mas a última vez que Geoff tinha falado com ele, disse que estava se sentindo muito bem. "Você precisa que eu volte para casa?" Geoff perguntou. "Sim." A voz de Len quebrou. "Geoff, ele faleceu." Ouvia as lágrimas que vinham do outro lado da linha, e as sentiu em seus próprios olhos e um caroço enorme na garganta inchada. "Estarei ai, assim que puder." Geoff desligou e voltou-se para Raine, o lábio inferior tremendo, enquanto tentava se controlar. "É meu pai. Ele faleceu esta tarde." Raine o puxou para o seu peito e o abraçou, deixando Geoff chorar em seu ombro. Uma vez que as lágrimas cessaram, Raine esporeou em ação. "Você precisa ir para casa. Você vai dirigindo ou voando?" Geoff enxugou os olhos na manga. "É melhor ir dirigindo. Vai ser mais rápido." "Então é melhor você começar a arrumar as coisas. E não se preocupe com o trabalho; Vou falar com Kenny, de manhã e dizer-lhe o que aconteceu. Você pode chamá-lo, quando tiver uma chance." Quando Raine partiu, Geoff arrumou suas coisas e carregou o carro. Tudo o que precisava fazer era chamar Len e começar a dirigir na primeira hora da manhã.

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Capítulo Dois A fazenda não parecia diferente quando subiu o morro, dando uma primeira visão da casa, silos e celeiro. Bem, no Centro-Oeste , afinal era uma fazenda. Se fosse no Ocidente seria chamado de rancho. Parando o carro, saiu e inspecionou a vista. Não, não parecia estar diferente. O gado pontilhava os campos, e poderia ainda ver alguns dos seus cavalos nos currais ao redor do celeiro. Mas ele se sentia diferente. Sabia que seu pai não estaria se apressando para cumprimentá-lo como sempre fazia, puxando-o para um abraço de urso. Também sabia que a cozinha não cheiraria a pão fresco cozido e o banheiro a loção pós-barba de Old Spice 2, do seu pai. "Uau." ele respirou para si mesmo, enquanto olhava para a casa da família com um sentido de profunda tristeza. Depois de respirar profundamente, entrou novamente no carro e dirigiu a distância restante para a casa, puxando entre o tijolo quadrado, das colunas cobertas com luzes e a entrada da garagem longa. Parando o carro, desligou o motor. Tão logo abriu a porta, foi abordado por três cães, que correram da varanda tão rápido quanto suas patas permitiam. "Ei, rapazes, como vão vocês?" Geoff ajoelhou-se, dando tapinhas e acariciando, em troca recebeu beijos molhados dos cachorros e rabos balançando. É era tudo o que podia fazer para não cair em lágrimas ali mesmo. A porta de tela abriu com um estrondo. "Seu pai adorava aqueles mutts 3 quase tanto quanto você." Geoff levantou, quando Len caminhou, descendo os degraus da varanda e correu

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Marca de cosméticos masculinos da Empresa Procter&Gamble.

Mutts é uma tira de banda desenhada criada por Patrick

baseada nas aventuras diárias de dois animais de estimação.

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McDonnell em 1994,


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para o carro. Então Geoff foi recebido em um abraço profundo, familiar e amoroso, que derrubou a última gota de sua resistência, e a barragem estourou dentro dele. Grandes lágrimas escorriam pelas bochechas umedecendo a camisa de Len, enquanto soluçava contra seu ombro. Quando o dilúvio cessou, se separaram, ambos enxugando seus olhos com as mãos antes de caminhar juntos até a varanda enorme. "O que aconteceu, Len? Ele parecia estar indo tão bem, quando estive em casa na última vez." "Vamos para dentro. Tenho o almoço pronto, e nós vamos conversar." Len abriu a porta de tela e entrou com Geoff. Como de costume, caminharam diretamente do alpendre, para a sala de estar até a cozinha. Geoff sentou à mesa, a mesma que tinha sentado quando era criança. "Isso cheira tão bem, Len." "Fiz suas panquecas favoritas. Não são as mesmas que as do seu pai, mas estão muito boas." Uma pilha foi colocada em frente a ele, juntamente com o café forte, manteiga, xarope de maple4 real, e todas as outras coisas que fez esta casa. Esta era a refeição preferida de Geoff todo o tempo. Tentou não pensar muito e se forçou a comer. Assim que a primeira mordida atingiu a boca e a calda deslizou em sua garganta, ele relaxou um pouco estava em casa. Isto saboreou gosto de casa. A dor ameaçou novamente, mas a empurrou para trás. Não tinha percebido que estava com fome até que começou a comer e, em seguida o seu apetite voltou em uma vingança. Len trouxe seu próprio prato à mesa, e comeram em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos. "Nós temos um compromisso para o funeral, esta tarde as duas."

Xarope de ácer ou xarope de bordo, conhecido como maple syrup nos Estados Unidos e no Canadá é um xarope extraído da seiva de árvores do género Acer, sobretudo Acer nigrum e Acer saccharum, cujo nome comum é bordo. 4

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Geoff continuou a comer. "Tudo bem." Felizmente, isso foi tudo que Len disse, enquanto comiam, deixando os dois sozinhos com seus pensamentos. Assim que terminou o prato de panquecas, acabou se sentindo melhor, um pouco mais forte e um pouco mais no controle de suas emoções, embora a dor ainda estivesse logo abaixo da superfície. Levantou da mesa, colocando a louça na pia e abriu a água para lavá-los. "Eu cuido disso." Geoff sorriu e imitou o seu pai. "Regra número um na Casa: Se você cozinhar, não lava a louça." Len e Geoff sorriram um pouco, quando as conhecidas palavras soaram em cima deles. Len terminou a sua comida e trouxe o prato para a pia. "Vou lá fora verificar se tudo está bem, e então precisamos conversar. Não vou demorar muito." Então saiu pela porta traseira, e Geoff observou enquanto ele atravessava o gramado em seu caminho para os estábulos. Len e seu pai estavam juntos, até onde Geoff poderia lembrar. A mãe de Geoff morreu quando tinha cerca de seis meses e dezoito meses depois, seu pai encontrou Len, e isso foi tudo. Estavam juntos há vinte anos. Quando criança, sempre o chamou de Len, mas era tanto um pai quanto o seu próprio tinha sido. Foi Len quem o ensinou a montar seu primeiro cavalo, e era Len, quem tinha curado seus joelhos raspados. Geoff deixou escapar um longo suspiro. "Eu realmente fui abençoado." Trouxe sua atenção de volta para a pia, terminou os pratos, deixando-os no escorredor para secar. Len ainda estava nos celeiros, enquanto Geoff vagava pelas salas da casa familiar. A sala de estar era confortável, as paredes cobertas de fotos emolduradas. Geoff olhou para a fotografia dele quando era criança, andando em seu primeiro pônei com Len e seu pai em cada lado dele, ambos olhando tão orgulhosos. Seguindo para um retrato de seu pai e Len, tão jovens e bonitos, sorrindo amplamente, seus braços em volta um do outro nos ombros. A voz de Len trouxe Geoff de volta ao presente. "Isso foi logo depois que nos conhecemos."

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Geoff tirou a fotografia da parede. "Você pode ver o amor, mesmo na fotografia." Ele nunca tinha notado antes, mas estava lá, tão claro como o dia. Len tirou a fotografia e traçou o contorno do pai de Geoff. "Cliff era especial. Sabia logo que eu o vi que o amava." A lágrima rolou pela bochecha bronzeada. "Esta foto foi tirada no primeiro dia que fizemos amor, debaixo de uma árvore na beira do riacho." Quando Geoff era mais jovem, o pensamento sobre seus pais terem sexo era algo como bruto, mas quando ficou mais velho e ajudou seu pai na criação dos animais de raça, sua atitude mudou. Havia noites na adolescência que quando as janelas estavam abertas, podia ouvir seu pai e Len na sua grande cama. Eles sempre tentavam ser calmo, mas os ouvia, mesmo assim. Len pendurou a fotografia de volta na parede e sentou-se na sua cadeira. "Há algumas coisas que precisamos falar." Geoff sentou na cadeira ao lado dele. "O que aconteceu?" "O câncer continuou progredindo, e os tratamentos não estavam ajudando, assim ele os parou, no minuto que você foi embora pela última vez." A voz de Len era firme, e Geoff questionou como poderia fazê-lo. "Com as semanas se passando, a doença progrediu. Quando ficou mais fraco, a dor ficou mais forte, na maioria dos dias mal conseguia sair da cama. Então, dois

dias

atrás,

acordei

para

encontrá-lo

vestido

e

em

baixo

assando

o

pão na cozinha." Len parou de falar, e Geoff esperou que continuasse. "Foi quando soube." "Soube o que?" Mas ele não obteve resposta. "Len?" "Seu pai e eu conversamos sobre isso, quando teve o primeiro diagnostico." Len parecia tão distante. "O que aconteceu?" "Nós passamos o dia juntos, sentados nestas cadeiras, conversando e lembrando, apenas nós dois. Parecia como ele novamente, mas eu sabia que este era seu último esforço, o seu verão

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indiano5, se você quiser. Naquela noite, fomos para a cama juntos, e quando acordei, ele poderia apenas levantar a cabeça." Len fungou um pouco. "Deixei ele dormir, depois conseguiu sair da cama e foi para o sofá da sala, ao lado do quarto, lá em cima. Foi aí que o encontrei, quando trouxe a sua medicação." O olhar de Len permanecia distante, e Geoff sabia que algo não estava certo. "Len, o que é que meu pai não queria que eu soubesse?" A cabeça de Len balançou para Geoff, e então ele sorriu fracamente. "Seu pai não queria me dizer." Aquele era seu pai, sempre protegendo. "O que mais aconteceu?" Geoff sabia que Len não iria mentir para ele, mas iria deixar as coisas se achasse que Geoff seria ferido por elas. Len ajeitou na cadeira. "Nós conversamos sobre isso, quando foi diagnosticada pela primeira vez." "Conversamos sobre o quê?" Geoff conhecia seu pai muito bem, mas não tinha idéia de onde Len estava indo. "Geoff, a dor no final foi tremenda. A única medicação apenas amenizava." Lágrimas escorriam pelo seu rosto. "Seu pai chorou e implorou para que a dor parasse. Então o ajudei a voltar para cama e deixei sua medicação para a dor na mesa, enquanto eu estava fazendo o café da manhã, ele engoliu o frasco inteiro." Geoff se sentiu atordoado. "Por que ele não...?" "Ele sabia que não seria capaz de fazê-lo, se você estivesse aqui. Você pode me perdoar?" Len quebrou e soluçou em suas mãos. "Não há nada a perdoar." Geoff se levantou e ajoelhou ao lado da cadeira de Len, abraçando o homem que ajudou a criá-lo. "O que ele teria eram mais algumas semanas de dor e sofrimento? Por que deveria tratá-lo com menos humanidade do que nós tratamos um dos cavalos?" Geoff estava chorando também, mas sabia que tinha que tirar isso. "O que 5

Um verão indiano é um fenômeno meteorológico que ocorre em novembro ou mais tarde, no Hemisfério Norte. É

caracterizada por um período de clima quente e ensolarado, depois de ter virado as folhas ou caiu e não há cobertura de neve no chão.

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você fez mostrou amor, amor verdadeiro, e não sei se teria tido a força para fazer, o que você fez para ele." "Você não me culpa?" Geoff balançou a cabeça. "Não, ele morreu de câncer, puro e simples. Se precisar culpar qualquer coisa, vou culpar a isso." Geoff entregou a Len um lenço. Len enxugou os olhos e assoou o nariz. "A certidão de óbito listará a causa da morte como câncer. O doutor George disse para não se preocupar; que ele cuidou de tudo." "Eu só desejava que pudesse ter conversado com ele mais uma vez." Geoff levantou-se e sentou-se na cadeira. "Durante sua última visita, ele ainda era capaz de fazer coisas, para desfrutar de sua companhia. É assim que você deve se lembrar dele, tão feliz, vibrante e amoroso como era. Não o que ele estava no fim." Ambos estavam de volta, Geoff deixou sua mente digerir o que acabava de ser dito. Ele culpava Len? Não, ele não podia. O que tinha feito era verdadeiramente humano. Sim, ele perdeu seu pai, e provavelmente por algum tempo sentiria essa dor, mas por agora, eles tinham que passar os próximos dias visitando a casa funerária, enterro, e os obrigatórios bufê de pesar que iria encher a cozinha com panelas de feijão verde e sabe Deus mais o quê. "Len, você não disse que tinha um compromisso as duas?" "Sim." Len parecia cansado, muito cansado. "Então nós devemos ir." Len levantou, e eles deixaram a casa, indo em direção ao caminhão de Len. Geoff dirigiria, enquanto Len subia em silêncio. Eles passaram a maior parte das próximas horas escolhendo um caixão e trabalhando nos detalhes do funeral. O diretor do funeral foi tão útil, orientando-os através do processo. "Você tem algo especial que gostaria para o serviço?" "Sim. Cliff tinha especificamente solicitado que Geoff falasse o discurso fúnebre no funeral. Ele não queria um ministro fazendo."

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Geoff ficou perplexo. Seria ele capaz de dar ao seu próprio pai um discurso fúnebre? "É isso que você quer, rapaz?" O diretor da funerária pareceu surpreso também. "Sim." O pensamento de um estranho ou alguém que mal conhecia seu pai fazendo um discurso no seu enterro não parecia certo. "Sim... Vou fazer isso." Finalmente, todos os arranjos foram feitos, foram de volta para a casa. Geoff ficou surpreso ao ver um carro estacionado junto a casa, mas Len, não pareceu estar. No interior, Geoff teve o prazer de ver a tia Mari, a irmã de seu pai. Ela o abraçou apertado e, em seguida, se caminhou em torno da casa. "Sente-se, Mari, você está me deixando nervoso.” disse Geoff. Ela estatelou-se no sofá. "Os arranjos foram feitos?" "Sim. A visitação é amanhã, as seis, e o enterro na quinta-feira às quatro." "Será que Cliff tinha um testamento?" Len balançou a cabeça lentamente. "Sim, por isso não haverá nenhum problema. Nós apenas necessitaremos fazê-lo nos próximos dias." Geoff levantou-se, cansado de ficar sentado e deprimido. "Len, venha, vamos dar um passeio. Acho que precisamos limpar nossa cabeça." Virou-se para sua tia. "Estaremos de volta mais tarde." "Vou ajeitar as coisas aqui." Mari era uma tia especial. Seu pai tinha outras duas irmãs, que eram ambas umas megeras, e apareceriam no final, mas Mari poderia cuidar delas. Geoff e Len andaram juntos até o celeiro, vendo as majestosas cabeças espreitando de suas baias. Geoff tinha tratado com cada um deles, dando tapinhas leves nos narizes e dizendo olá. A baia seguinte era a mais difícil. Estava aí Kirkpatrick, o cavalo de seu pai. Geoff afagou o nariz e deu-lhe um par de cenouras. "Você quer ir para um passeio, rapaz?" Além de seu pai, Geoff era a única outra pessoa que já tinha permitido montar. "Vou selar ele para você." Geoff virou e viu um dos cavalariços 6 em pé na porta com a manta, a sela de Kirk, e arreio. "Obrigado...." 6

Aquele que tem ao seu cargo cuidar dos animais, tratadores.

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"Joey.” o jovem falou. Ele avançou após colocar o cobertor e a sela no topo da tenda e começou a escovar o cavalo. "Ele adora ser escovado." Kirk realmente parecia mover-se em cursos de Joey. Os movimentos do cavalariço eram práticos e eficientes, e logo o cavalo estava preparado, selado, e pronto para seu passeio. Depois de agradecer ao jovem, Geoff levou Kirk para o curral, enquanto Len estava conduzindo seu próprio cavalo para fora do celeiro. "Vamos andar para o rio.” Len chamou, montando seu castanho castrado. Geoff acenou em concordância e montando o garanhão preto de seu pai, correndo em torno do celeiro e por todo o pasto. Geoff sentia-se livre e leve enquanto montava. Como uma criança, aqui era onde tinha sido feliz. Na segurança do pasto, ele deu folga a cabeça de Kirk e o deixou correr, o vento chicoteando seus cabelos e camisa com o tiro poderoso do animal no pasto. Algumas das tristezas do início do dia, se dissiparam e seu espírito começou a fluir com Kirk. Quando se aproximaram do outro lado da campina, freou o cavalo fazendo Kirk começar a retardar o galope, finalmente, em uma caminhada. "Você é um menino muito bom, você sabe disso?" Geoff afagou o pescoço do cavalo, enquanto esperava por Len. "Isso foi bom.” disse Geoff. "Aposto que foi." Len estava sorrindo um pouco também. "Ele quer que a gente seja feliz." "Eu sei, só que estou achando difícil agora." "Vamos lá. Tenho algo para te mostrar." Len abriu caminho pela trilha arborizada que levava ao rio, ventava em baixo do alto das árvores e ao redor dos arbustos. Quando chegaram à água, ele guiou por um caminho pequeno por cerca de cinqüenta metros e depois parou, desceu de seu cavalo. "Este é o lugar." Geoff olhou em volta. A água enviava lampejos de luz entre as folhas. "É aqui que você e meu pai...?"

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"Sim. Este é o lugar onde ele e eu, nos tivemos pela primeira vez, e aonde nós vínhamos conversar, quando não queríamos pequenas orelhas para ouvir." Len olhou em volta. "Posso senti-lo, é como se estivesse aqui comigo." Ele sacudiu longe sua tristeza e olhou para Geoff, uma expressão muito séria em seu rosto. "Você tem uma decisão que precisa fazer. Seu pai colocou as terras agrícolas, e todas as contas, ambos em seu nome cerca de cinco anos atrás." Geoff começou a dizer algo, mas Len o deteve. "Eles são seus agora, e você tem uma decisão a fazer. Você poderá vendê-las e trarão uma grande quantidade de dinheiro mas depois terá ido, juntamente com o seu patrimônio. Esta terra era de seu bisavô, e agora é sua." "É isso que você me trouxe aqui para dizer?" "Não. Trouxe aqui para lhe dizer que posso ver que você não está feliz. E não pense por um minuto, que nós dois não sabíamos que você estava dormindo com todo homem que conhecia." Geoff ficou indignado. "Como é...?" Len o silenciou. "Eu sei como é isso porque fiz isso, antes de conhecer o seu pai. É oco, solitário, e profundamente insatisfatório, especialmente quando comparado com acordar com alguém ao seu lado que você ama." A raiva de Geoff sumiu, quando ouviu a verdade no que Len estava dizendo. "Sei que você gosta do seu trabalho, mas não se compara a montar sobre todo este pasto com Kirk, como você fez?" Geoff tinha a sensação de que Len estava procurando por algo em seu rosto. "Seu pai queria que você continuasse aqui, somente não esperava que fosse ser tão cedo. Nenhum de nós esperava." "Eu não sei o que dizer." Len avançou, abraçando-o firmemente. "Você não tem que dizer coisa alguma agora. Apenas tem que decidir o que é que você realmente quer." "Mas eu sou um contador." Len riu, riu muito, pela primeira vez desde que Geoff chegou. "E isto é essencialmente um negócio, e um muito bem sucedido, poderia acrescentar." Geoff nunca tinha pensado nisso

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dessa forma para ele era apenas a casa. "Venha, nós precisamos voltar, antes que os urubus comecem a circular sobre a sua tia." "Vá em frente, vou te alcançar em um minuto.” disse Geoff. Len montou e voltou pela trilha, deixando Geoff sozinho com seus pensamentos. "Bem, Kirk, o que você acha?" O cavalo sacudiu e balançou a cabeça. "Sim, eu também." Geoff montou, e galoparam de volta para a fazenda. Tão logo atingiram o pasto, Kirk decolou novamente, e Geoff o persuadiu. Ambos estavam respirando pesadamente, quando liderou Kirk de volta à sua baia. Geoff retirou a sela do cavalo e afastou-se novamente, certificando-se que tinha água e aveia, antes de colocar a corda de distância. Joey estava na sala de arreios, limpando e vendo se tudo estava em ordem. "Há quanto tempo você trabalha aqui?" Geoff perguntou. Joey virou-se assustado. "Hum... apenas um mês ou assim. Len está me ensinando a montar, em troca de trabalho no celeiro." "Sou Geoff." Estendeu a mão para o homem mais jovem, "É bom conhecer você." "Sinto muito sobre seu pai. Ele era um homem muito legal." "Obrigado. Você já terminou por aqui?" "Sim, estava terminando." "Então por que você não vem até a casa e janta conosco? Tenho certeza de que tem o suficiente para um exército." "Obrigado. Eu só preciso terminar primeiro aqui. Len me pediu para limpar o quarto dos arreios." Geoff lembrou que dessa mesma energia em si mesmo, quando estava aprendendo a montar e como seu próprio mundo girou em torno de Len. "Ok, mas não demore." Geoff voltou para casa, a paz e o sossego afundando de volta em sua alma. Papai pena que tinha que morrer, para eu perceber o quanto este lugar significa para mim.

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Geoff mais uma vez empurrou a tristeza de lado, enquanto subia os degraus até a varanda e entrava. A casa estava em alvoroço. As outras duas irmãs de seu pai, Janelle e Victoria, tinham chegado, e estavam zumbindo pela casa. Len estava sentado em sua cadeira, obviamente cansado e definitivamente oprimido. "Geoff!" Sua tia Vicki lhe deu um abraço meigo e em seguida, se apressou de volta para a cozinha. Sua tia Janelle desceu as escadas carregando uma sacola que era obviamente, bastante completa. "Geoff." Ela continuou descendo as escadas, colocando a bolsa ao lado da porta, antes de lhe dar um abraço. Len não estava prestando atenção, e Geoff viu o olhar de tristeza no rosto. "O que há lá dentro?" Geoff apontou para a bolsa perto da porta. "Nada importante." Geoff suspirou e caminhou até a porta, pegando a bolsa e esvaziando o conteúdo no sofá. Assim como ele pensou, era a colcha da sua bisavó. Sua tia e seu pai tinham tido uma briga, pelo que se lembrava. Pegou a colcha e entregou-lhe. "Coloque-o de volta." Seus olhos se arregalaram e depois abrandou em lágrimas. "Seu pai disse que era minha." Geoff começou a sorrir e depois a rir. "Acabe com essas lágrimas de crocodilo e coloca de volta." Entregou de volta para ela e viu quando ela subiu a escada e desceu poucos minutos depois, de mãos vazias. "Se você quer alguma coisa, pergunte, e vou examinar." Ela na verdade, abriu a boca para dizer alguma coisa e depois a fechou novamente. Sem outra palavra, Geoff foi para a cozinha e encontrou sua tia Mari fazendo o jantar. "Obrigado." Beijou-a suavemente sobre a bochecha. "Quantos existem para o jantar?" Ele podia ver a esperança em seus olhos. Geoff sorriu. "Quatro. Joey se juntara a nós, quando tiver terminado a sala de arreios."

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"E elas?" Ela apontou para onde suas irmãs estavam sentadas na sala. Geoff balançou a cabeça. Ele precisava de paz, como também Len. Elas fariam o suficiente para fazê-lo vender a fazenda e enviá-lo correndo de volta para Chicago, com um olhar de alegria em seu rosto. Seu pai tinha sempre tolerado suas irmãs mais velhas, mas Geoff nunca gostou delas. Mari sorriu e começou a pôr a mesa, e Geoff entrou na sala de estar, suas duas tias olharam para ele e Len miserável em sua cadeira. "Len, o jantar estará pronto em poucos minutos." Sem esperar por uma resposta, foi até o armário e pegou os casacos de suas tias. "Obrigado por terem vindo." Beijou cada um delas no rosto. "Vamos nos ver amanhã." Ajudou em seus casacos e elas saíram quietamente. Len sentou-se e bateu o joelho. "Deus amaldiçoe! Tenho tentando descobrir como mandar embora essas megeras, por vinte anos." Len então se acomodou em sua cadeira, olhando um pouco mais facilmente. "Você sabe que não ouviu o último delas." "Sei, mas me senti bem. Ela é sempre..." Geoff nunca poderia colocar o dedo sobre isso, mas sua tia Janelle sempre pareceu falsa. Ah, ela disse e fez as coisas certas, mas havia algo de frio por trás daqueles olhos. "Costumava pensar que ela nos odiava por sermos gays, mas agora não estou tão certo. Acho que pode ser que ela não podia suportar o fato de que Cliff e eu encontramos a felicidade juntos, porque o Senhor sabe, ela nunca poderia fazer." Len sacudiu a cabeça. "Não sei por que sua tia Vicki a tolera, mas elas são grandes ladronas." Janelle nunca havia se casado, e Geoff pensou que era porque ninguém podia suportá-la por muito tempo. Mas sua tia Vicki era geralmente um doce de pessoa, enquanto Janelle não estivesse por perto, ela era maravilhosa. No entanto, se Janelle aparecesse, Vicki virava uma cadela. Ele não podia deixar de pensar como Tio Dan e seus dois primos, Jill e Christopher, agüentavam. Joey chegou poucos minutos depois, o tirando fora dos pensamentos sobre a sua família, graças a Deus, lavaram-se e estavam prontos para jantar, falando sobre cavalos e tudo o mais, menos sobre o pai de Geoff enquanto eles comiam.

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Len comentou entre mordidas. "Então, parece que você está decidido." Geoff olhou através da mesa, e podia jurar sobre uma pilha de bíblias que viu o sorriso de Len, como se soubesse o tempo todo. "Sim." Geoff levantou-se e levou seu prato para a pia. "Eu estou voltando para cá. Esta é a minha casa."

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Capítulo Três DUAS semanas depois, Geoff tinha colocado todas as suas coisas na traseira de um caminhão que havia trazido da fazenda. Graças a Deus não tinha chovido. O enterro do seu pai tinha ocorrido bem, com um monte de lágrimas e ainda mais relembrando pela estrada da memória. Geoff tinha realmente dado um discurso fúnebre e descobriu que havia levado a maioria das pessoas da igreja às lágrimas. Felizmente, conseguiu evitar a sua própria até que tivesse terminado com suas palavras. Então, tomou seu assento ao lado de Len e chorou no ombro dele. Poucos dias depois, retornou a Chicago para se demitir de seu emprego e esvaziar o apartamento dele. Mr. Vain tinha ficado surpreso e até mesmo sugeriu que gostaria de se reunir com Geoff novamente, mas Geoff se despediu improvisando e passou a maior parte das últimas duas semanas transformando seu trabalho sobre os outros. Raine tinha estado desapontado que Geoff estava partindo, mas ele iria levá-lo em passo largo. "Você sempre poderá vir comigo.” disse Geoff. Raine zombou. "O que vou fazer em uma fazenda?" Então, eles riram e se dispuseram a ir para uma última bebida, antes de Geoff deixar a cidade. Eles tinham uma boa amizade, e Geoff fez Raine prometer que iria para uma visita. A viagem de volta para a fazenda foi agradável, e Geoff dirigiu contente, as janelas abertas e música no rádio. Chegou um pouco antes do meio-dia e dirigiu o caminhão para a casa. A casa estava silenciosa com Len trabalhando fora, então Geoff descarregou o que podia, imaginando que poderia tirar o resto mais tarde. Quando Len chegou, Geoff tinha o almoço pronto e esperando. "O que vai fazer o resto do dia?" Len questionou, quando se sentou.

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"Descarregar o resto do caminhão e, em seguida, trabalhar com os cavalos. Quero conseguir a baia da Princesa, ela deve estar aproximadamente pronta para o potro, a menos que ela fez isso, enquanto eu estava fora." "Não, ela parece que vai ficar pronta em poucos dias. Os garotos e eu vamos estar no pasto West Riding arrumando as cercas. Quero mover umas cem cabeças lá dentro." Sentaramse e começaram a comer. "Como fez com o seu trabalho e Raine?" "O trabalho era bastante fácil, mas Raine foi muito mais difícil de me despedir. Ele é o melhor amigo que já tive em muito tempo." Geoff continuou a comer rapidamente, tinha muito que fazer e queria fazê-lo. "Hoje pensei que ia olhar os livros, me familiarizar com eles." Antes de sair havia aprendido que a fazenda empregava três homens em tempo integral e alguns por meio período que ajudavam com as tarefas gerais, como limpeza das baias e trazendo o feno. "Você poderia fazer isso amanhã? Tenho uma coisa que preciso falar com você, sobre esta noite.” Len falou. "Claro." Geoff levou seu prato e o de Len para a pia. "Eu vou pegá-los mais tarde." Geoff voltou fora para terminar o descarregamento do caminhão. Uma vez que tinha tudo dentro, dirigiu o caminhão até o celeiro e começou a trabalhar para preparar a maior baia, para o nascimento iminente. Uma vez que terminou, limpou as outras baias, lavou todos os cavalos, e encheu a manjedoura com feno e aveia. Joey chegou, quando tudo estava terminando e trouxe mais feno do sótão e varreu o chão do celeiro. "Junte-se a nós para jantar, Joey?" "Não posso hoje. Mamãe está planejando um jantar especial para o meu aniversário." Ele parecia tão animado. "Então, vá para casa e comece a comemorar!" Geoff o expulsou do celeiro e viu quando correu para a moto dele e voou de casa. Len e os homens estavam indo em direção a casa, e

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Geoff não sabia o que estava acontecendo, até que se lembrou que era sexta-feira, a noite do jogo semanal de pôquer de Len. O jogo semanal de pôquer era uma tradição na fazenda... sempre. Geoff conseguia se lembrar de como um garoto sentado ao lado de Len, assistindo-o a jogar, aprendia com ele o tempo todo. "Geoffy... você vai vir e trazer o seu traseiro, para te darmos uma surra nas cartas?" Um dos homens gritou. "Irei em breve!" Ele gritou de volta, sorrindo. Fred sempre o chamava de Geoffy — era a única pessoa na face da Terra que fazia isso com ele. Era bom estar em casa. A cidade tinha sido divertida, mas estas pessoas se preocupavam com ele, as tinha conhecido a maior parte de sua vida. Mas as coisas estavam diferentes agora. Antes, seu pai tinha sido o chefe. Era o único a tomar as decisões difíceis, e Geoff não tinha realmente se envolvido e não tinha que se preocupar com as conseqüências. Agora, Geoff era o chefe, e todos na fazenda iam em busca dele para tomar decisões. O deixou nervoso. Com certeza, tinha Len para pedir conselhos e ajuda, mas a fazenda, os animais e as pessoas que trabalhavam lá, iriam depender dele para seu sustento, eram a sua responsabilidade agora. "Jesus, o que vou fazer?" A enormidade do que tinha em mãos o atingiu de uma vez. Encostou-se ao lado do celeiro e tinha a respiração forçada em seus pulmões. "Dê um passo de cada vez. Isso é o que seu pai diria." Ele respirou fundo outra vez. ”Foda e Cristo, agora estou falando comigo mesmo. Consiga sua cabeça em linha reta e não seja um bebê. Você cresceu aqui. Sabe o que fazer." O sentimento de pânico começou a diminuir, e respirou mais fácil. Conseguindo se recuperar, entrou no estábulo, caminhando parou em Kirk. A cabeça majestosa do negro ficou do lado de fora da baia, assim que ele chegou perto. Geoff tirou uma cenoura e alimentou Kirk, esfregando seu nariz, o cavalo acalmou o último de seus nervos, pois

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ruminava em voz alta, os olhos enormes e profundos a observá-lo de perto. "Você é uma figura, rapaz." Len tinha tentado convencer seu pai durante anos para ter Kirk castrado, mas Cliff não queria, e Geoff não tinha a intenção de fazê-lo também. Com um golpe de despedida em seu nariz preto, Geoff saiu do celeiro e se dirigiu para casa. A cozinha estava repleta de vozes e risos, os quatro homens conversando e brincando uns com os outros facilmente. "Vamos, Geoffy, puxe uma cadeira." Ele sentou-se longe de Fred, e Len lhe deu sua primeira mão. Simon continuou a brincadeira. "Pete, você viu Joey escovando Kirk esta tarde?" Kirk não deixaria Pete chegar perto dele, sem tentar morder o homem baixo e robusto. Não que ele deixasse Simon, também conhecido como Lumpy7, perto dele também, mas Pete sempre se gabava de quanto era bom com os cavalos. Um pedaço de queijo saiu voando sobre a mesa. "Pare com isso, Lumpy." Quem atirou era bom pois deixou uma mancha laranja na camisa de Simon. "Nós vamos jogar?" Pete resmungou com suas cartas. Sentaram-se com a aposta em curso. Não que houvesse muito dinheiro envolvido. Geoff pensava que alguém poderia ter vencido cinco dólares uma vez, anos atrás. Para eles, tudo era sobre quem, poderia blefar com quem. Geoff não se conteve e entrou na nervura. "Venha, rapazes, Kirk é um bebê grande." Fred riu. "Só porque ele gosta de você." "E, aparentemente, Joey." O fato de que o adolescente entrou nas graças com o garanhão fazia Geoff se divertir imensamente. Geoff sempre sentia que os cavalos podiam sentir quem estava no coração, e Kirk particularmente era um cavalo astuto. Que Kirk gostasse de Joey falou muito sobre o jovem, na medida em que Geoff estava preocupado. Não que o jovem fosse tão

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Desajeitado.

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bonito quanto ele viera, também. Se fosse um pouco mais velho.... Geoff teve que forçar o pensamento de sua mente, quando apostou com cuidado tendo em sua mão um full house 8. Certo o bastante, que Lumpy tinha feito uma grande aposta, o que significava que ele provavelmente estava blefando, então Geoff o chamou. "Três noves." O homem alto e magro mostrou suas cartas, sorrindo como um gato. Geoff sorriu e mostrou suas cartas. "Full house." Lumpy gemeu e jogou suas cartas, enquanto Geoff levava o pote. "Joey parece um garoto muito bom.” comentou Geoff, e a conversa ao redor da mesa parou. "O quê?" Ele não esperava que um simples comentário tivesse esse efeito. Len se inclinou para frente, a voz baixa e grave. "Seu pai morreu anos atrás, e sua mãe está fazendo o seu melhor, mas não é fácil para ela. Vi Joey rondar em torno do celeiro por um tempo, e finalmente perguntou quanto custava uma aula de equitação. Disse a ele que se ajudasse no celeiro, eu iria dar-lhe lições de graça. Você deve ter visto seu rosto iluminado, como uma árvore de Natal. Aquele olhar já valeria um ano das aulas." De alguma forma Geoff não duvidou. "Ora, o que você está pensando?" Len de alguma forma poderia dizer que uma idéia se infiltrava, mas Geoff sacudiu a cabeça, não estava pronto para falar sobre isso ainda. Geoff deu um tapinha no ombro de Len. "Velho sentimental.” acusou quando foi até a geladeira. "Alguém precisa de alguma coisa?" A conversa em torno da mesa voltou ao normal. "Vou tomar uma cerveja." Geoff pegou duas e entregou uma a Len antes de sentar. Fred pegou as cartas e começou a embaralhar, antes de distribuí-las. "Ouço sua tia Janelle louca o suficiente, para cuspir pregos em vocês." Pete estava namorando a prima de Geoff, Jill. Eles estavam muito sérios, Janelle e tudo o que sentia, Vicki e seus filhos estava indo ouvir falar sobre isso.

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É uma mão em que as cartas estão combinadas com um trio e um par.

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Len murmurou algo que soou como ‘bruxa velha’ então Geoff entrou no ritmo. "Ela tentou roubar algo de casa, quando estava visitando, depois que o pai morreu. Peguei-a e a fiz colocar de volta, então é claro que ela é louca." Mulher calculista. Fred resumiu. "Você sabe que aquela mulher é a criatura mais vingativa que já colocaram na Terra." As cartas foram distribuídas e a mão começou. "Não me importo. Ela pode ser vingativa em algum outro lugar. Ela não vai roubar de mim e fugir com isso. Inferno, ela tem sorte que não a deixei sair e chamei a polícia." Geoff decidiu que era hora de mudar de assunto. "Então, Pete, como você está ficando com Jilly?" As apostas foram feitas na panela, enquanto eles conversavam. Pete imediatamente ficou vermelho. O mais jovem do grupo, além de Geoff, tinha uma queda por Jill, desde o colegial. Dois anos anteriormente, finalmente teve a coragem de lhe perguntar sobre um encontro. Eles tinham sido inseparáveis desde então. "Nós estamos bem." Fred forneceu os detalhes. "Pete vai pedi-la para se casar com ele, logo que puder pagar o anel." Pete ainda parecia envergonhado. "Estou quase lá." Geoff sorriu para Pete. "Bom para você. Ela é uma garota bonita que merece alguém que vai ser bom para ela." Sua prima era legal, não particularmente brilhante, mas tinha os pés no chão, muito doce e carinhosa. Não havia dúvida de que eles iriam cuidar bem um do outro e serem bons pais. "Qual é a sensação de ser o chefe-homem?" Lumpy às vezes podia ser uma dor na bunda. Geoff pensou rapidamente sobre como responder. "Não sabemos ainda; vamos ver como se sente, quando eu assinar o contracheque." Um coro de ‘Ooooos’ veio ao redor da mesa, e então todos riram. Ele havia conhecido esses caras há algum tempo, nenhum deles era estranhos, mas podia ver e sentir que as coisas tinham mudado um pouco. Eles o usaram para brincar e provocar. Agora, além de Fred, isso ficou totalmente ausente. Geoff sabia o porquê e sabia que era inevitável, só não tinha certeza de como se sentia a respeito.

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Geoff dobrou e jogou suas cartas, vendo o restante da jogada na mão, enquanto a conversa confortável e fácil ia pelos caras, de um ao outro continuando ao redor da mesa. Os boatos e fofocas foram compartilhados. "Lumpy, você já ouviu aquele velho homem, Jones, afirmar ter visto um urso em sua propriedade?" Len perguntou. Lumpy riu. "Como afirmou que viu um gorila, dois anos atrás, que acabou por ser uma combinação de um espantalho e uísque demais." Todos os caras riram, exceto Len. "Mesmo assim, fica vigiando a procura de algum sinal." "Não houve um urso no município em vinte anos. Aposto que ele foi um dos Hamms Bear9 e viu através do fundo de vidro de sua cerveja.” disse Lumpy. O jogo de cartas parou cerca das nove horas, como geralmente acontecia. Os caras ajudaram a limpar e depois pegaram a estrada. A maioria deles vivia dentro de uma milha da casa da fazenda. "Len, você sabia que hoje era o aniversário de Joey?" Geoff perguntou. A resposta de Len foi uma agitação de sua cabeça. "O vi no celeiro hoje vestindo tênis velho e calça jeans com remendos.” Geoff acrescentou. "Onde você quer chegar?" Len olhou para ele. "Você não quer ele ao redor mais; é isso?" O brilho se transformou em uma carranca. "Porque criei você melhor do que isso." "Não consiga sua roupa íntima em uma torção." O que tinha acontecido com Len de repente? "Estava pensando em amanhã levá-lo a cidade, e comprar um presente de aniversário. Estava pensando num par de botas, um par de jeans bom, e talvez um chapéu. Se ele vai ficar exposto ao sol, ele vai precisar de um."

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O urso Hamm era um mascote de uma cerveja dos desenhos animados usado em propagandas

de televisão e de impressão para a cerveja Hamm. Normalmente, o urso dança em torno de um ambiente pastoral, enquanto a "Terra de céu azul das águas" jingle foi cantado em segundo plano.

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Len se virou, e Geoff sabia que estava tentando esconder o fato de que estava parecendo muito sentimental. "Às vezes esqueço o quanto de seu pai há em você." "Há tanto de você em mim, como há dele. Lembre-se disso." Geoff bateu no ombro de Len e depois foi para o que tinha sido o escritório de seu pai, dando a Len alguma privacidade. Olhou em volta e encontrou os livros e registros sobre a mesa e começou a procurar através deles. Tornou-se evidente que eles não estavam atualizados até esta data, que foi uma surpresa, então se sentou à mesa e começou trabalhar. Uma hora depois, foi capaz de mapear o que seu pai tinha feito e o que precisava ser feito para deixar os livros atualizados. Ele também fez uma nota para ir até o banco e conversar com eles sobre a contabilidade agrícola, saber sobre as contas pessoais de seu pai, e ver o que estava acontecendo, com algo que seu pai listou como emergência a ser considerada. Len bateu na moldura da porta. "Podemos conversar um pouco?" Geoff fechou os livros e apagou a luz. "Sala de Estar?" Len assentiu, e Geoff levantou e o seguiu. Len sentou em sua cadeira habitual. "Eu decidi que vou me mudar." "O quê? Aonde você vai?" Isso não era bom. Ele não quer Len indo para qualquer lugar. "Desculpe... quero dizer que quero mudar de quarto. A casa é sua, e você deve estar usando o quarto principal, e...." Geoff esperou que ele terminasse. "Dormir no mesmo quarto, sem Cliff... Pensei que poderia fazer isso, mas simplesmente não consigo. Lá tem muitas lembranças.” Len acabou. Geoff não estava certo de que poderia usar o quarto também, mas poderia compreender os sentimentos de Len. "Vou ajudá-lo a mudar o que quiser." "Obrigado." Len enfiou a mão no bolso e tirou um envelope. "Seu pai me pediu para dar a você, uma vez que você tivesse feito sua decisão sobre manter a fazenda." Len lhe entregou e saiu da cadeira. "Vou te ver de manhã." Então subiu as escadas. Geoff olhou para o envelope que tinha na mão. Ele podia ver o nome dele no rabisco distintivo de seu pai. Finalmente, abriu e tirou uma carta manuscrita.

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Meu querido filho: Por agora, estou certo de que Len lhe disse o que fiz e o porquê. Sei que você, provavelmente estará chateado comigo, mas isso é o que eu queria. Estes últimos meses foram preenchidos com infindável dor do câncer e as injeções dos médicos. Sinto muito que não tivesse contado a você, mas sei que você teria tentado me convencer a não fazer, e nunca poderia negar-lhe qualquer coisa. Pedi a Len para dar-lhe esta carta, uma vez que você tomasse uma decisão sobre manter ou vender a fazenda. No caso de você, estar se perguntando, sei o que escolheu, e estou orgulhoso de que decidiu mantê-lo. Será a quarta geração a administrar a fazenda, e sei que você, o legará para a próxima geração, em tão boa forma, como vou passá-lo para você. Você ama esta terra, tanto quanto eu faço, está e, sei estar no sangue. Há algumas coisas que preciso que você faça. Por favor, cuide de Len. Ele, é o amor da minha vida, e fui abençoado com ele e você. Espero que ele, encontre alguém e seja feliz novamente, e não deves tentar impedi-lo. Ele merece toda a felicidade que pode encontrar neste mundo, assim como você faz. A agricultura pode ser uma vida muito solitária, por isso encontre alguém para amar e que te ame de volta. Isso faz com que tudo valesse à pena. Finalmente, quero te dizer o quanto eu te amo e como estou orgulhoso de tê-lo como filho. Você iluminou minha vida todos os dias. A primeira vez que te abracei, consegui, compreender a rapidez que alguém poderia roubar o meu coração, um olhar de seus grandes olhos azuis, e eu era um caso perdido. Você cresceu, e se tornou um extraordinário homem com uma enorme capacidade de amar e dar carinho. Você será julgado por muitas coisas nos próximos anos, mas aconteça o que acontecer, permaneça essa mesma pessoa amorosa e responsável que é hoje. Eu te amo sempre, Pai

Os olhos de Geoff ardiam e sua garganta doía, quando terminou a carta e a colocou de volta no envelope. Caminhando de volta para o escritório, colocou a carta na gaveta de cima, apagou as luzes, e foi ao andar de cima, as palavras de seu pai cantando em seus ouvidos.

Capítulo Quatro

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GEOFF nunca precisou de um alarme para acordá-lo na parte da manhã bem, pelo menos quando ele não tinha bebido esta manhã, não foi uma exceção. Ainda estava escuro, e Geoff foi para fora da cama, limpo, vestido e na cozinha pegando algo para comer, antes de ir para o celeiro para seu passeio matinal. Ouviu uma batida suave e abriu a porta para encontrar Lumpy de pé nos degraus, olhando preocupado. "Há algo no celeiro que você tem que ver." Geoff ficou em dúvida, mas seguiu Lumpy em todo o curral, ao celeiro, e até a ultima baia vazia, onde viu um par de botas pretas. Olhando para a baia, ficou surpreso ao ver um par de pernas, e espiando em torno na forma de dormir, o que parecia ser um menino. O celeiro estava ainda muito escuro, apenas com a luz da manhã que vinha através das janelas e portas abertas, mas foi o suficiente para Geoff ver que este rapaz era extraordinário. Foi só depois de ver seu rosto adormecido que notou a calça preta saindo debaixo do casaco preto que estava usando como cobertor, e o chapéu de abas largas pretas que tinha sido cuidadosamente colocado sobre a manjedoura vazia. O que na terra um rapaz Amish 10 estava fazendo dormindo em seu celeiro? Geoff não teve muito tempo para contemplar a questão, porque alguns segundos depois, os olhos do rapaz se abriram e imediatamente estavam cheio de medo. De repente, estava de pé e correndo como uma lebre fora do celeiro e dentro do curral. Lumpy olhou para Geoff e partiu atrás dele, mas Geoff o chamou de volta. "Eu vou. Você começa com o seu trabalho." Lumpy assentiu, e Geoff pegou o chapéu e levantou um par de botas, começou a andar. O amanhecer estava apenas começando a apontar, e podia ver o menino parado na estrada, olhando para trás no celeiro.

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Amish é um grupo religioso cristão anabatista baseado nos Estados Unidos e Canadá. São

conhecidos por seus costumes conservadores, como o uso restrito de equipamentos eletrônicos, inclusive telefones e automóveis.

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Geoff caminhou lentamente em sua direção, tratando o menino como um cavalo assustado, sem fazer movimentos bruscos. "Você esqueceu suas botas e chapéu." Geoff os segurou para ele, quando o menino não fazia qualquer movimento, Geoff lentamente curvou e os colocou no chão. "Está tudo bem, não vou te machucar." Ele recuou, e o menino caminhou para frente, puxando suas botas e tendo o seu chapéu. "Por que você dormiu no celeiro? Onde está sua família?" "Rumspringa." A palavra soava estranha para Geoff. "Eu não sei o que isso quer dizer." O Jovem Geoff podia ver agora que ele definitivamente não era um menino levantou-se novamente para trás, aqueles olhos azuis intensos entediantes nele. "É meu tempo longe da comunidade." Geoff balançou a cabeça, sem entender muito sobre a vida diferente dos Amish, do que tinha ouvido de segunda mão. Mas se o menino era suposto a viver longe da comunidade e estava dormindo em seu celeiro, obviamente não tinha um lugar para ficar. "Você está com fome?" O jovem ficou imóvel como se decidisse por uma resposta ou examinando se ouvia o seu medo, ou o seu estômago. "Sim." Geoff sorriu e estendeu a mão. "Sou Geoff, e esta é minha fazenda." O jovem Amish olhou ao redor, seus olhos percorrendo a casa e os celeiros, sua expressão encheu com reverência. "Eu sou Elijah, Elijah Henninger." Pegou a mão de Geoff e a sacudiu. "Tudo bem, Elijah, siga-me, e nós vamos tomar um café da manhã." Geoff virou e caminhou em direção a casa, verificando para ver se Elijah o estava seguindo. "Está tudo bem. Nós vamos para dentro." Ele o levou até a porta de trás e para a cozinha. Elijah o seguiu e imediatamente tirou o chapéu quando veio para dentro, sem saber de onde ir ou o que fazer.

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O olhar de surpresa no rosto de Len, quando viu o jovem homem Amish de pé na cozinha foi difícil de esconder, mas felizmente Elijah estava olhando ao redor e não pode vê-lo. Geoff fingiu que não o tinha visto e começou a falar como se não houvesse nada fora do comum. "O café da manhã está quase pronto?" Por um segundo, Len olhou para ele como se tivesse três cabeças, mas depois se lembrou de suas maneiras. "Cerca de dez minutos." "Bom." Geoff fez sinal a Elijah. "Len, este é Elijah, ele vai se juntar a nós para o desjejum. Elijah, este é Leonard — Len. Ele é o capataz aqui na fazenda." Não havia nenhuma maneira que Geoff pudesse tentar explicar seu relacionamento, e Len parecia entender e seguiu o seu exemplo. Geoff indicou uma cadeira, e Elijah sentou-se, colocando o chapéu debaixo da cadeira. "Obrigado, senhor." Len colocou o prato de comida, colocando as panquecas sobre a mesa, enquanto Geoff derramava copos de suco e colocava cada um em seu lugar. "O que é isso?" Geoff viu Elijah, apontando para o vidro. Oh, meu Deus... que realização. "É suco de laranja, experimenta." Elijah parecia em dúvida, mas tomou um gole e sorriu, saboreando um pouco mais antes de colocar o vidro de volta para baixo. Então começou a comer com gosto, os ovos, panquecas,

pão

torrado,

desaparecendo

rapidamente

e

regado

pelo

suco.

Estava

definitivamente com fome. Geoff assistiu pelo canto do olho, enquanto comia seu próprio café da manhã e tomava um gole de seu café. Derramou na caneca de Elijah, e o jovem teve um gole, estremeceu e colocou a caneca de volta para baixo, sem tocá-la novamente. Len estava assistindo Elijah com um olhar estranho em seu rosto. "Eu sei quem você é." Então se lembrou. "Vejo você na padaria, quando vou comprar pão." Um bater do lado de fora surpreendeu a todos eles, Elijah deu um salto em sua cadeira, enquanto Fred corria para a cozinha, os olhos acentuaram-se quando viu Elijah. "Len, é a

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Princesa, ela está lutando com o potro. Chamei o veterinário, mas está em outra consulta. Seu escritório disse que ela estaria aqui, logo que pudesse." "Foda e maldição." Len saltou de sua cadeira, pegou seu casaco, e foi para fora da porta, com Fred logo atrás dele. Geoff engoliu o resto de seu café como se estivesse tragando um tiro de uísque e pegou seu casaco também. Ele não tinha certeza do que poderia fazer, mas com certeza não iria ficar sentado aqui, enquanto um dos seus cavalos, estava em apuros. "Vamos!" Ele entregou seu casaco e Elijah correu para fora da porta, Elijah seguiu no seu encalço. "Você sabe sobre nascimento de cavalos?” Elijah chamou por atrás dele. Ele tinha visto muitas vezes, e sabia o que era suposto acontecer, mas Geoff nunca ajudou num parto, e nunca viu um problemático. Ele chamou por cima do ombro. "Para falar a verdade não." Eles chegaram no celeiro e tinha alguns cavalos muito agitados. Geoff voltou para os homens de pé, ao redor da baia da Princesa. "Consiga o resto destes cavalos indo para fora." Os homens estalaram e começaram a abrir as baias, colocando os cabrestos nos cavalos e os conduzindo para fora do celeiro. Lentamente, o celeiro começou a ficar calmo, e Geoff olhou para a baia da Princesa. Seu coração quase quebrou. Ela estava deitada de lado, coberta de suor, respirando como se tivesse acabado de vencer uma corrida, batendo a cabeça, e seus olhos...implorando por ajuda. Geoff recuou e colidiu com Elijah. "Desculpe." Esperava como o inferno, que o veterinário chegasse aqui em breve. Elijah olhou para a baia, e Geoff ficou de lado. Elijah viu por um momento, antes de se voltar para Geoff, entregando-lhe seu casaco e chapéu, e arregaçando as mangas. Dizendo nada mais, entrou na baia, falando mole e baixo para o cavalo agitado, enquanto sentia sua barriga. "O potro está na posição errada. Não é demasiado ruim, mas precisa ser virado." Parou de volta. "Onde posso me lavar?" Geoff indicou o banheiro perto do quarto de arreios e assistiu quando Elijah entrou. A água corria, e, em seguida, Elijah apareceu usando sua camiseta, andando em linha reta para a baia de Princesa.

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Geoff ficou surpreendido com a transformação. Foi-se o menino que havia fugido esta manhã, logo que ele tinha visto eles, e em seu lugar havia um homem alto, jovem confiante que parecia saber o que fazer e tinha a confiança necessária para fazê-lo. Elijah começou a falar baixinho, sua voz suave, quando sentiu o estômago da égua novamente. "Vou precisar de alguma ajuda." Geoff e Len entraram juntos na baia, aguardando instruções. "Vou tentar virar o potro. Preciso de você para mantê-la o mais calma possível." Geoff sentou-se perto da cabeça da Princesa, acariciando seu pescoço e tentou acalmá-la com sua voz, enquanto observava o que Elijah estava fazendo. Len ajoelhou-se perto de suas costas, acariciando-a e também fazendo o seu melhor para mantê-la calma. Elijah se posicionou atrás da Princesa e, lentamente, inseriu a primeira mão e depois a outra. O cavalo começou a se mover, mas Geoff foi capaz de acalmá-la de volta. "Estou quase conseguindo, basta mantê-la assim." Princesa se contorceu, como se estivesse tentando se levantar, Geoff e Len fizeram o possível para acalmá-la, tentando mantê-la deitada. Então ele viu Elijah deslizar as mãos, deixando-as livres e dar um passo atrás. Um minuto depois, apareceu um casco pequeno e depois outro seguido por uma cabeça, ombros e, em seguida, o resto do potro. Elijah ficou para trás quando Len assumiu, certificando-se que tudo estava bem e deixando o potro afastado, assim a Princesa poderia levantar, o que ela fez de imediato. Em seguida, Len, também, deixou a baia, e toda a gente viu quando o potro repousava sobre a palha. Em alguns minutos, estendeu as pernas e tentou levantar-se. Depois de algumas tentativas, estava de pé de pernas bambas, então foi para baixo e para cima novamente. Desta vez, conseguiu dar alguns passos experimentais na direção de sua mãe e começou a mamar. Todo mundo no celeiro deu um suspiro coletivo de alívio, quando os homens sorrindo e batendo nas costas de Elijah. Elijah apenas sorriu e entrou no banheiro para se limpar. A porta foi aberta e fechada, e Geoff viu Jane Grove, a veterinária, correndo em sua direção. "Onde está a Princesa?" Perguntou ela.

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Geoff apontou para a baia e observou a doutora abrir a porta e parou de frio. A última coisa que ela poderia ter esperado ver, era um potro mamando na baia. "Achava que havia um problema." "Havia. O potro estava na posição errada e precisava ser virado." "Quem fez isso?" Ela olhou para cada um dos homens. A porta do banheiro se abriu, e Elijah saiu, caminhando para Geoff, que lhe entregou o seu casaco e chapéu. "Elijah." Ela sorriu. "Como você sabe o que fazer?" Ele olhou para Geoff e parecia incerto do que fazer. Finalmente, respondeu, falando com Geoff, "Um dos cavalos do pai tinha o mesmo problema cerca de um ano atrás, e ajudei a papai a virar o potro. Ele disse o que fazer e o que procurar." "Vou vê-los sobre o caso." Ela foi à baia, e Len permaneceu com ela, enquanto Geoff e Elijah deixavam o celeiro. "Obrigado. Até o momento que Jane chegasse aqui, provavelmente teria sido tarde demais, e teríamos perdido tanto Princesa como o seu potro. Estou em dívida com você." A surpresa na face de Elijah ficou registrada, no que transformou em um brilhante sorriso. "Você não me deve nada." Vestiu o casaco e chapéu e começou a caminhando em direção à estrada. "Aonde você vai?" Elijah deu de ombros. "É meu primeiro ano longe da comunidade, então tenho que fazer o meu caminho ao mundo exterior." "Você gostaria de um emprego?" Geoff disse a si mesmo que Elijah tinha competência e habilidade para lidar na fazenda e poderia usar, viu sua maneira em torno dos animais e não tinha medo do trabalho agrícola. Geoff não tinha dúvidas que Elijah poderia fazer uma contribuição. "Preciso de um outro homem que possa ajudar por aqui, e você precisa fazer o seu caminho no mundo. Você poderia fazer isso aqui?" Elijah parecia extremamente confuso. "Você está falando sério? Viver entre os Ingleses?"

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Geoff não entendeu a última parte. "Sim, estou falando sério, e não sou Inglês." Elijah riu. "Inglês é o que chamamos de fora, pessoas que não são Amish." "Oh." Geoff sorriu. Ele não poderia ajudar; o sorriso de Elijah era brilhante e conquistador. O homem era bonito, quando sorria. Geoff queria bater-se por ter esses pensamentos e forçou sua mente de volta aos negócios. "Bem, você quer trabalhar aqui... entre os Ingleses?" O termo fez cócegas por algum motivo. Elijah olhou ao redor da fazenda, mas, obviamente, o deixou intrigado. "Ok." Geoff estava satisfeito. "Então vamos encontrar um lugar para ficar." Geoff abriu o caminho para a casa e subiu as escadas. A antiga fazenda tinha quatro quartos, e Geoff abriu as portas para o mais distante dele e Len, imaginando que daria Elijah alguma privacidade. Foi também o quarto que seu pai tinha usado como quarto de hóspedes, por isso tinha o seu pequeno banheiro próprio, que poderia ser mais fácil para Elijah. O quarto era pequeno e simples, contendo pouco, apenas a cama e a cômoda que Geoff tinha usado quando morava em Chicago. "Você quer que eu fique aqui na sua casa?" Geoff não sabia como responder a isso. Eles não tinham um barracão, os caras ou tinham suas próprias casas ou viviam com suas famílias, o que nunca precisava de um barracão. "Você não pode viver no celeiro, e se estiver indo trabalhar aqui, precisa de um lugar para ficar." "Acho que... Somente não quero ser um incômodo." Geoff balançou a cabeça. "É apenas Len e eu neste casarão. Há espaço de sobra." Ele mostrou a Elijah onde era o banheiro e, em seguida, levou o caminho de volta para baixo e para a cozinha, onde começou a fazer café. Len veio quando estava terminando. "Isso foi realmente algo bom de assistir." "Foi. Elijah sabia exatamente o que fazer." "Onde ele está?" Geoff olhou ao redor e viu um leve movimento. "Na sala de estar. Eu o contratei nesta manhã." Olhos de Len arregalaram. "Ele está em seu primeiro ano longe da comunidade, e

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precisa fazer seu próprio caminho. O Senhor sabe que podemos usar a ajuda por aqui, e ele conhece em torno de uma fazenda." Len olhou estranho, mas Geoff não disse nada. "Eu dei-lhe o quarto no final do corredor.” Geoff afirmou. "Ele vai precisar de algumas roupas, provavelmente, só tem a que está usando.” disse Len. "Eu ia levar Joey para a cidade para receber seu presente de aniversário. Vou ver se Elijah quer ir junto também." Geoff foi à busca de Elijah, encontrando-o na varanda da frente, os cachorros ao redor dele recebendo carícias amorosas, rastejando uns sobre os outros para chegar mais perto. Elijah estava rindo algo feroz, seu rosto sendo lambido e beijado de todos os lados. Geoff chamou os cães à distância. "Vamos, rapazes. Ele vai ficar aqui por um tempo." Elijah levantou e caminhou para dentro, ainda sorrindo e feliz. Sentou-se na mesma cadeira que tinha estado no café da manhã, enquanto os outros tomavam o café. "Você trabalhava na padaria, não é?" Len perguntou. "Sim, senhor. Trabalho com meu tio quando precisa de ajuda, principalmente no Sábado, quando é realmente ocupado." Len assentiu. "Pensei que você me parecesse familiar." Elijah olhou para a mesa. "Me desculpe, não me lembro de você, senhor." Parecia para Geoff como se fosse dizer algo mais, mas parou. "Eu não esperaria que você o fizesse." Len disse. Geoff terminou seu café rapidamente e colocou a caneca na pia. "Vou à cidade hoje à tarde e estava me perguntando se você gostaria de ir junto. Você precisará de outras roupas para trabalhar." Elijah olhou para si mesmo. "Não tenho muito dinheiro, certamente não o suficiente para ir a uma loja comprar roupas." "Não se preocupe com isso."

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A cabeça de Elijah disparou. "Não! Não posso ter você comprando as coisas. Não seria certo." "Então, você pode trabalhar por elas." O fogo nos olhos de Elijah morreu ligeiramente abaixo, quando Geoff respondia. "Vou comprar as roupas e descontar de seu salário." Geoff conseguia entender dele não querer estar em dívida com ninguém, principalmente um estranho. "Tudo bem?" Elijah concordou com a cabeça, que parecia fazê-lo feliz. Eles ouviram uma batida na porta traseira, e Len respondeu, retornando com Joey atrás dele, carregando um prato embrulhado em papel alumínio. "Lumpy disse que queria me ver.” disse Joey. Ele colocou o prato na mesa. "Mamãe mandou um pedaço de bolo." "Joey, sei que ontem foi seu aniversário, assim como um presente de aniversário quero te levar para a cidade. Len diz que você está se tornando um cavaleiro muito bom, então é hora de olhar para você. Precisa de botas, um chapéu, e algumas calças de equitação. Está bem assim?" O olhar que o menino deu era pura alegria inesperada, sem palavras. Geoff sorriu de volta. "Esteja pronto para ir em meia hora." Joey assentiu com a cabeça, ainda sorrindo, e saiu da cozinha. Len e Geoff lhe assistiram atravessando o pátio do celeiro. Len terminou seu café e começou a lavar as canecas, quando perguntou: "Você vai a Ludington ou Scottville?" A fazenda estava localizada entre as duas cidades. "Temos algumas coisas para pegar na loja de ferragens, se você estiver indo para Scottville." "Então será Scottville." Len enfiou a mão no bolso e tirou a sua lista e entregou para Geoff, o rosto comprido e triste. "Você está bem?" "Vou estar. Só sinto falta dele." Geoff assentiu e deixou Len com seus pensamentos.

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Geoff encontrou Elijah, de volta a brincar na varanda na frente com os filhotes de cachorro, e levantou-se logo que viu o seu novo empregador. "Você compra presentes de aniversário, para todos que trabalha aqui?" "Não." Geoff ficou inicialmente confundida com a pergunta. "Oh... O pai de Joey morreu há um ano, e sua mãe está passando por um momento difícil." Elijah pensou por alguns minutos. "Então você está usando seu aniversário como uma desculpa, para lhe comprar as coisas que ele precisa sem fazê-lo se sentir mal?" "Mais ou menos, eu acho." Geoff tentou pensar em uma maneira que pudesse ajudar a Elijah entender. "Em sua comunidade, quando alguém precisa de alguma coisa, todo mundo ajuda, certo?" Elijah concordou. "Pense nesta fazenda como esse tipo. Joey precisa de coisas, e trabalha duro para nós. Len e eu ficaremos felizes em poder ajudar, ao mesmo tempo." "Papai sempre disse que o Inglês não fazem nada por algo." Geoff não ficou surpreso. A maioria das pessoas tinha idéias erradas sobre pessoas diferentes de si mesmas. "Às vezes a felicidade é a sua própria recompensa. O olhar no rosto de Joey, quando lhe disse, valeu muito mais do que dinheiro." Saindo para o curral, eles encontraram Joey no celeiro, colocando palha em uma baia limpa. "Você está pronto?" Geoff perguntou. Joey assentiu, enquanto abria um fardo de palha, passando antes de espalhar no chão. "Tudo pronto." A excitação de Joey era evidente em sua caminhada, quando se dirigiu ao caminhão. Os três entraram, com Joey no meio e Elijah na porta, e quando eles saíram, Geoff viu Elijah agarrar na manivela sobre sua cabeça. "Joey, este é Elijah. Ele vai trabalhar na fazenda.” "Oi, Eli." Eles apertaram as mãos, quando Elijah não estava usando para pendurar. "Eu sou Joey. Muito prazer em te conhecer." Geoff esperava que Elijah se recusasse a ser chamado de Eli, mas Elijah não disse nada sobre isso. Eles desceram as estradas rurais em direção à pequena comunidade de agricultura de Scottville. Geoff estacionou ao longo da rua principal em frente ao armazenamento de produtos

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secos, e saíram do caminhão, Eli parecia um pouco tonto. "Você está bem, Eli?" Joey agarrou o braço de Eli, até que foi constante em seus pés. Eli ficou parado e sua cor começou a voltar. "Não estou acostumado a andar em carros, eu acho. Papai nunca permitiria isso. Quando Mamãe estava doente, insistiu em levá-la ao médico no buggy11, mesmo quando o agricultor ofereceu para levá-los." Parecia um tanto míope e um pouco teimoso para Geoff, mas não disse nada. O pai de Eli, obviamente, tinha fortes convicções e não queria comprometê-las. "Vamos para dentro" Geoff os levou para a loja e subiu as escadas para a seção de roupas. "Eli, escolhe o que você acha que vai precisar." Eli assentiu com a cabeça e olhou através da roupa, enquanto Geoff levava Joey à área de sapatos. Ele tentou várias botas, até descobrir o seu tamanho, e Joey escolheu um par de botas e cinto preto. Então encontraram um chapéu de cowboy que se encaixava e um par de jeans de botas cortadas. Joey estava sorrindo, segurando suas sacolas como se fossem de ouro maciço, quando Geoff procurou por Eli. Encontrou-o na frente olhando uma exibição de calça jeans, fixamente. Não desviou o olhar, quando Geoff o abordou. "Sempre quis um par destes, mas sabia que Papai nunca permitiria isso, então eu nunca perguntei." Geoff chegou à exibição e tirou um par que pensou que poderia ser o tamanho de Eli, "Tente estas para ver se encaixam." Eli lhe olhou, como se estivesse brincando. "Estes são o melhor tipo de calças para desgastar na fazenda; duram e protege as pernas." Geoff apontou para o vestiário, e Eli lentamente entrou como se as coisas estavam boas demais, para ser verdade. Poucos minutos depois, ele saiu. Geoff tinha razão, o jeans era o tamanho de Eli. "Você provavelmente vai precisa de três pares para agora e algumas camisas também." Eli escolheu mais três jeans simples escuro, cor sólida de camisas. Geoff tinha lhe arranjado outro par de sapatos e algumas roupas de baixo. Geoff perguntou se queria outro chapéu, mas Eli tinha dito que usaria o que tinha. Rindo de si mesmo, levou Eli e Joey para o caixa. "Geoff, sou Ginny, Ginnya Rogers." 11

Carro leve de duas rodas.

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"Oh, oi, Ginny." Lembrou-se dela do ensino médio "Já faz um tempo." Ela era meio rústica, mas havia crescido bonita. "Não tanto. É tudo isso seu?" Ela deu-lhe um grande sorriso também, para um encontro casual. Ele estava sendo flertado um pouco. Quase lhe disse, que ela estava latindo na árvore errada, mas segurou sua língua. "Este é Joey e Eli." Ele deu seu melhor sorriso. "Gente, esta é Ginny. Fui à escola com ela." Ela ficou ocupada com o telefonema, então ele entregou seu cartão de crédito e assinou o recibo, Ginny sorrindo e balançando o tempo todo. Ela ensacou tudo, gritando. "Não seja um estranho.” acenando e piscando seu sorriso mais brilhante, à medida que caminhava em direção a porta da frente... e à direita para sua tia Janelle. "Geoff." Ela tentou soar o prazer, mas era muito forçado. "Bom dia, tia Janelle." Geoff estava determinado a matá-la com bondade, porque isso era tudo o que ela nunca tinha tido dele. Seus olhos viraram mais, de Joey para Eli, ampliando visivelmente quando viu a roupa de Eli. Silenciosamente, Geoff os instruiu: "Vão esperar no carro. Vou estar lá em um minuto." Não havia como ele os submetesse ao veneno ou seja lá o que era aquilo que tinha a sua tia. Seus olhos estavam escuros. "Corrompendo os Amish?" Se ela fosse um homem, Geoff teria dado um soco, ali mesmo na loja. "Seu pai e Len vivendo juntos era ruim o bastante, e esperava que de alguma forma, você fosse revelar-se normal de qualquer maneira. Mas, corrompendo filhos..." Então, esse era seu problema. Sempre pensou que fazia parte, mas ser tão cruel.... Geoff ficou sob controle, antes que falasse algo que iria se arrepender. "Ouça bem. Len e meu pai se amavam, que é algo que você nunca iria entender. Então, sugiro que mantenha o seu veneno e suas idéias distorcidas sobre eles, para si mesma."

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Ela tentou olhar como a parte lesada, as poucas pessoas na loja, mas ele não precisava. As pessoas na cidade a conheciam e deram um olhar a Geoff de simpatia. "Não sei o que você quer, porque uma colcha certamente não vale a pena este esforço, mas deixe-me dizer isto, você não vai conseguir.” Geoff prometeu. Ela tentou olhar revoltada. "Eu não quero nada de você." "Bom, então me dê a sua chave. Sei que você tinha uma chave da casa durante anos. Agora, as dê para mim." Ela começou a engasgar. "Eu cresci nessa casa. Você não pode..." "Certamente que posso. É a minha casa e minha fazenda." Estendeu a mão e esperou. Ela gaguejou e balbuciou e, finalmente, escavou em sua bolsa e tirou seu anel de chave. Após tirá-las, finalmente entregou-lhe a chave. Sem dizer nada, ele virou-se, saiu da loja e entrou no caminhão, colocando a cabeça no volante. "Isso é uma mulher má." "Sim ela é, Eli...ela é." Geoff sentou e ligou o caminhão, indo para a loja de ferragens tentando tirar sua tia da mente. Não demorou muito para conseguir as coisas necessárias de Len. "Vocês dois vão para o estábulo leiteiro?" Seu sorriso foi tudo que ele precisava, rapidamente desfazendo os vestígios do veneno da tia Janelle.

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Capítulo Cinco As próximas semanas foram muito atarefadas — muito ocupadas — particularmente para Geoff, quando tentou atualizar as contas dos negócios da fazenda, bem como deixar os registros dos animais em dia. Além disso, no início de maio era muito movimentado o tempo todo, em geral, com plantio em cada canto da fazenda. E como estava revisando todos os registros, Geoff ficou surpreso com o quanto de plantação, que eles fizeram. Estava sentado no escritório examinando cuidadosamente alguns registros, quando deparou com as obras para a fazenda e outras terras. Parecia que alguns anos atrás, o pai de Geoff tinha comprado um lote de terra cultivada, quando o mercado estava em baixa. Para ajudar a diversificar o negócio, começou a plantar nessa área milho e alfafa para alimentar o gado e vender o que não precisava. "Jesus Cristo." Ele olhou para os números mais uma vez, piscou na descrença, a decisão tinha sido uma boa, muito boa. Era a metade dos lucros a partir dos grãos em excesso, e diversificou a fazenda, para que não dependessem de uma única fonte de renda. "Bom papai." 48


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"O que foi isso?" Len enfiou a cabeça no escritório em seu caminho para a cozinha para fazer um lanche. "Nada, apenas olhando para os registros, deixando tudo arrumado até a data de hoje, me perguntando se posso fazer o trabalho do meu pai." Dúvida ainda rastejava em cima de Geoff de vez em quando. Len encostou-se à moldura da porta. Ele não tinha realmente nunca entrado no escritório. Inclinando-se sobre a armação foi o mais perto que chegou. "Seu pai era brilhante, capaz de detectar um bom negócio e o tornar rentável, não há dúvida sobre isso. Esta fazenda cresceu um quarto a mais de tamanho, desde quando ele a herdou. Mas não deixe se enganar por isso, não em tudo. Ele não tinha o seu talento com os cavalos, e certamente não se dava bem com os trabalhadores, assim como você faz. Eu tive que ser um mediador, ou eles todos nos deixariam." "Obrigado, Len. Às vezes acho que tenho tomado em demasia. Há muita responsabilidade nas decisões que tomo, e não quero ser injusto com as coisas." "Estou aqui, Fred, Lumpy e Pete também estão aqui, e nós nos preocupamos com este lugar, tanto quanto você. Nós colocaremos nosso sangue, suor e lágrimas por este lugar, e por isso estamos aqui para você. Nós vamos ajudar, e vamos dizer se acharmos que algo está errado." Geoff percebeu Len o observando por um tempo. "O que é, que realmente preocupou você?" Len perguntou. "Simplesmente não posso imaginar como nós vamos ter toda esta terra lavrada, plantada, e pronta a tempo." "Não é um problema, não para agora. No outono colhemos e deixamos o resto nos campos. A maior parte se decompõe ao longo do inverno e na primavera apenas plantamos novamente. Isso ajuda o solo e evita a erosão. Desde que não chova, vamos começar o plantio em algumas semanas. Já tenho Lumpy verificando os equipamentos e tendo tudo ficando pronto."

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Geoff levantou da escrivaninha e caminhada para Len, pondo seus braços ao redor do seu pescoço e dando ao homem um abraço. “Obrigado.” "Não há nada a temer. Tenho tudo planejado." Len retribuiu o abraço, como sempre fazia. "Enquanto você estava crescendo, sempre fui cuidadoso de como chamei você, não queria deixá-lo confuso. Cliff era o seu pai, e você era seu filho. Então sempre te chamei de Geoff, e você sempre me chamou de Len. Mas eu sempre pensei em você, como meu filho." "Posso ter chamado de Len, mas sempre pensei em você como meu pai, tanto quanto ele." Estava começando novamente. Geoff podia sentir sua dor brotando novamente. "Meu Deus, nós estamos nos transformando em meninas." Os dois riram e deram um abraço. Que se tinha tornado seu lema, sempre que estavam ficando muito piegas. Geoff enxugou os olhos e voltou para a mesa. Havia algumas perguntas que queria fazer, mas o telefone tocou, distraindo-o. "Olá." "Geoff, é você? Pronto para voltar para a cidade?" A voz apenas tocou pela linha. "Raine, como você está? É bom ouvi-lo novamente. O chamei, mas você devia ter saído." Geoff fechou os livros, colocando as coisas longe, enquanto falava. "Sim, recebi sua mensagem. Estava no Spank. Deus, o lugar estava fervendo. Aposto que você sente falta da vida noturna." Ele quase podia ver Raine dançando no Spank, tendo um bom tempo. "Realmente não tenho tempo para perder. Estou muito ocupado planejamento, as contas, aprendendo tudo o que meu pai fez por aqui. Mas cavalgo todos os dias, e os caras são muito legais, e conheci algumas pessoas e outras que estive na escola." "Parece triste, o escritório, desde que você foi embora." "Você estava falando em deixar a empresa, antes de eu sair" Geoff lembrou. "Estou procurando. Mr. Vain certamente não faz deste lugar mais divertido, isso é certo. Tudo é sobre fazê-lo parecer maravilhoso, e o homem é um burro." Raine fez todos os tipos de sons para ilustrar o quão idiota ele era, o que fez Geoff rir. Era bom rir, rir muito. "Então tenho

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que perguntar, você conheceu algum garoto rural quente? Como você vê nos calendários e outras coisas." Geoff riu. "Não. Não conheci nenhum menino em tudo, não realmente. Os caras são apenas os que trabalham para mim, e a maioria deles são casados. Além disso, estive muito ocupado." Ele realmente tinha. Seus dias começavam cedo, e estava exausto pelo tempo que ia para a cama. "Você disse que a maioria dos caras são casados. E os outros são?" Raine iria pegar nisso. Geoff ouviu o clique da televisão na sala de estar: Len assistindo algum seriado, o riso circulando dentro do escritório. "Jesus, Raine, você quer que eu roube um berço ou algo assim?" "E o cara que você encontrou dormindo no celeiro? Ele não é muito jovem." "Eli?" "Ele tem mais de dezoito anos, não é? Ele é bonito?" Geoff estava prestes a responder, quando algo estalou em seu cérebro. Eli era bonito... na verdade, Eli era... puxou sua mente longe do que pensava. De nenhuma maneira estaria pensando em Eli assim. "Bem?" Raine pediu insistentemente. Geoff não podia ir para lá. "Eli é um Amish, Raine." Tentou fazer a idéia do som tão ridículo que Raine deixasse de lado. "Você quer dizer Amish Amish, como aqueles que usam cavalos e carros de duas rodas... Amish?" Geoff riu, não poderia ajudá-lo. A descrença na voz de Raine era completamente impagável. Para alguém como Raine, que não poderia passar sem seu telefone celular, forno microondas, vídeos, jogos, e todos os outros dispositivos eletrônicos conhecidos pelo homem, o pensamento passou, sem que nada tivesse soado como uma restrição pura para o inferno. "Sim, Amish não a eletricidade, sem carros, e não a televisão." "Sim, ok, ele pode se recusar eletronicamente, mas é ele bonito?" Geoff não estava querendo ir por esse caminho. Baixou a voz, não querendo que Len ouvisse, porque sabia como isso pareceria. "Ele trabalha para mim. Não importa se é bonito,

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lindo, sexy, ou um garanhão. Não posso estar pensando sobre ele ou qualquer um dos caras que trabalham para mim assim. Não seria certo." "Não seria certo para que você faça alguma coisa, mas você tem olhos. Você pode olhar, não pode?" "Raine! Podemos falar sobre outra coisa?" "O que mais há para falar? Você se afastou para se tornar um fazendeiro pobre, deixando o resto de nós para se defender de nós mesmos na grande cidade." Deus, Raine poderia ser um espertinho. E Geoff era tudo menos um fazendeiro pobre. Ele reviu todas as contas e tinha ido pessoalmente ao banco, para se certificar de que estavam corretas. A fazenda estava muito bem, e seu pai tinha reservado dez por cento dos lucros de cada ano, pois Deus sabe por quanto tempo, em um fundo de emergência para ajudá-los através dos anos de vacas magras. Esse fundo era hoje suficiente para administrar a fazenda por cinco anos. Mas não havia jeito que estivesse dizendo isso a Raine. O homem estaria no carro em cinco minutos e a caminho para ‘ajudar’ Geoff a gastá-lo. "Você pode sempre vir para uma visita. Adoraria ter você cavalgando." Raine em um cavalo; agora isso seria um espetáculo. "Montar o que? Eu só monto uma coisa, e você sabe disso." "Se você nunca montou em um cavalo, então não sabe o que você está perdendo. Cento e cinqüenta quilos, suando, quente, batendo os músculos entre as pernas. O que mais poderia pedir?" deste jogo ambos riram. Geoff ouviu algo no fundo que parecia ter sido Raine. "Tenho que ir.” disse Raine. "Ok, você vai se divertir. Falo com você depois." Eles desligaram e Geoff colocou o telefone de volta em seu lugar e se juntou a Len na sala de estar. "Onde está Eli?" Geoff perguntou. "Provavelmente ainda no celeiro. Você sabe que ele nunca vem, até que esteja quase escuro demais para ver." "Tenho que lhe dar crédito, o homem trabalha duro, muito duro."

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Len sentou-se na sua cadeira. "Ele faz, mas acho que também não sabe o que fazer com seu tempo. Suspeito que a sua vida na comunidade era bastante organizada e completa, então quando tem tempo extra, o preenche com mais trabalho." Geoff assentiu, imaginando onde Len queria chegar. "Você vai cavalgar cada manhã leve-o com você.” Len sugeriu. "Ele provavelmente iria apreciar, você teria alguma companhia, e isso lhe daria alguma coisa para fazer além do trabalho." Geoff pensou na conversa com Raine fresca ainda na sua mente. Mas Len estava certo. Provavelmente, seria bom. "Obrigado, Len." Em vez de assistir televisão, Geoff olhou para fora por uma das janelas e viu que as luzes ainda estavam acessas no celeiro. Deixando a sala, andou fora, os cães cumprimentando imediatamente. "Vamos lá, filhotes, vamos ver o que Eli está fazendo." Caminhou na direção do celeiro, os cães o seguindo, suas caudas balançando. No celeiro, achou Eli na baia da Princesa, o jovem observando a mãe e Colt. Os cães correram até ele, e ele sorriu, acariciando e arranhando os vira-latas. "O que foi, Eli?” Sua atenção voltou contra os cães. "Apenas vendo o potro." "Você sabe que não tem que ficar aqui. Pode entrar em casa." Eli encolheu um pouco. "Eu sei...." "O que é isso?" Porra, é claro. "Você está um pouco nostálgico, não é?" Por que não tinha pensado nisso antes? Esta era provavelmente a primeira vez em sua vida que Eli havia sido afastado de sua família. Claro que estava com saudades. "O que é nostálgico?" Ele olhou para Geoff, aqueles olhos azuis enorme de saudade. "Isso significa que você sente falta de sua família." "Sim, estou com saudades." Eli olhou para baixo, "Não que você não seja bom para mim."

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"É natural que você sinta falta de sua família." Geoff sentou em um fardo de feno. "A primeira vez que saí de casa, para ir para o acampamento de verão no Lago Stony. Estava apenas indo ficar longe de casa por uma semana, mas logo que meu pai deixou, tudo que eu queria fazer era voltar para casa. Não conhecia nenhuma das outras crianças, e tudo era estranho, mesmo a comida." "O que aconteceu?" "Depois de cerca de duas horas, encontrei Matt. Depois de três horas, estava nadando e me divertido muito, brincando com as outras crianças, que esqueci tudo sobre ser nostálgico. E antes que eu percebesse, a semana tinha acabado." "Você ficou feliz, quando seu pai veio buscá-lo?" "Na verdade, perguntei se poderia ficar mais uma semana." A surpresa no olhar e na cara de Eli foi inestimável. "Você vê, tinha crescido um pouco durante essa semana, percebi que poderia me dar bem sozinho e me divertir fazendo." "O que você está dizendo?" "Estou dizendo que talvez você precise adicionar um pouco de diversão em seu dia. Faça algo que você gosta... por exemplo, andar a cavalo." O rosto de Eli se iluminou, e Geoff continuou. "Vou cavalgar quase todas as manhãs. É uma das coisas que faço por diversão, e fiquei me perguntando se você gostaria de se juntar a mim?" "Cavalgar com você?" "Claro. Os cavalos também precisam de exercício, e precisamos de um pouco de diversão. Você não tem que ir, se não quiser. Apenas pensei que poderia apreciar isso.” disse Geoff. "Gostaria, obrigado." Os cães haviam se estabelecido no chão, aglomerando em torno de suas pernas. "Existe alguma coisa que você gostaria de fazer?" Geoff perguntou. "Meu tio costumava me deixar ajudá-lo a fazer pão, mas não sei como fazer isso com o forno que você tem. Nós usamos forno a lenha."

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"Não é tão difícil. Você poderia fazer a massa, e eu podia ajudá-lo a assar. O pai costumava assar pão o tempo todo, por isso temos os suprimentos. Nós poderíamos fazer isso amanhã à noite, se quiser." "Isso é muito agradável de sua parte." Eli deu-lhe outro daqueles incríveis e brilhantes sorrisos, e Geoff viu-se a ver o seu rosto olhos brilhantes, lábios sedutores, o cabelo escuro, que ameaçava enrolar. Geoff pestanejou e levantou-se um pouco rápido demais, surpreendendo os cães. Foda-se... foda... foda... Ele ia matar Raine a próxima vez que o visse. "Vamos voltar para casa. Está ficando tarde, e precisamos estar acordados cedo para o nosso passeio." Geoff virou e saiu do celeiro. Quando estava atravessando o pátio, Eli o alcançou, e eles entraram na casa juntos. Len estava dormindo em sua cadeira, e Geoff desligou a televisão. Len acordou quase que imediatamente. "Por que você não vai acima, para a cama?" disse Geoff. Len assentiu e saiu de sua cadeira, e depois disse boa-noite, subiu as escadas. Eles terminaram a mudança de Len para outro quarto poucos dias atrás, e moveram as coisas de Geoff para o quarto principal naquela tarde. Geoff ouviu Len entrar em seu quarto e fechar a porta. Eli disse boa noite e seguiu em cima, bem como, Geoff observando ele e castigando a si mesmo, indo apagar as luzes. Depois de certificar que tudo estava seguro, subiu as escadas e entrou no seu novo quarto. Seus móveis, estavam no quarto, o armário estava cheio de coisas dele, mas a cama era a única que ocupava o quarto, enquanto ele se lembrava, enquanto alguém pudesse lembrar. De pé na porta, com o silêncio da casa, Geoff olhou para a cama, pensando. Papai e Len passaram sua última noite juntos na cama, sabendo que meu pai não podia continuar mais, e que este provavelmente seria sua última noite juntos. O que eles disseram um ao outro? Obrigado por vinte anos de amor, por me amar o suficiente para me deixar ir? Será que eles só seguraram um ao outro e não disseram nada? Geoff nunca saberia, realmente não queria saber. Esperava um dia encontrar um amor como eles tiveram. Com um suspiro suave, entrou no quarto e fechou a porta silenciosamente.

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Ele tinha algumas reservas sobre o sono na cama, mas Len o tinha tranqüilizado. "Essa cama dá sorte. Seus avós e bisavós a usaram, e seu pai e eu nos amamos nela por 20 anos. Há um monte de amor em seu caminho, embebido na madeira." Geoff tirou a roupa, foi para o chuveiro, indo sob a água quente. Isso se sentia tão bem, calmante para um longo dia de trabalho, relaxando seus músculos, permitindo que sua mente se desligasse e vagasse. Suas mãos vagaram e vagaram também. Tinha sido um tempo, mas seu corpo respondeu a sua própria mão. Suspirando a si mesmo, ele beliscou seus mamilos e deslizou as mãos, escavando suas bolas, acariciando a outra, movendo lentamente ao longo de seu comprimento. Porra, como se sentiu bem. Tinha se passado uma semana desde que tinha tido qualquer um, e seu corpo estava formigando, as bolas completamente duras e prontas. "Sim..." Ele deixou sua mente conjurar fotos dos homens que sempre achava atraente: grande, largos, homens musculosos, peitorais grandes, braços fortes. A água caía sobre ele, quando lentamente, sensualmente, trabalhou, os dedos deslizando da base até a ponta, e com a outra levemente beliscava seus mamilos, antes de chegar por trás dele para agradar a sua abertura. "Deus..." Ele pegou o ritmo, mas nada realmente aconteceu. Algo não estava certo. Ele só... não era... bem... lá. Então, a visão em sua mente alterou para um corpo longo, ágil, pele suave, grandes olhos azuis, cabelos pretos. "Foda-se..." Seu orgasmo o atravessou como um trem desgovernado, e sacudiu a sua libertação jorrando dele, revestindo os azulejos do banheiro. Geoff encostou-se à parede quente, respirando pesadamente, enquanto recuperava o orgasmo monstro. Uma vez que pudesse pensar duas vezes, ele lavou-se bem e limpou o azulejo antes de desligar a água e secar-se. Então tirou a colcha em seu quarto e subiu entre os lençóis. "Maldito seja Raine. Estou indo te matar." Mas o gênio saiu da garrafa, e ele tinha acabado de lidar com isso.

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Capítulo Seis GEOFF amava o amanhecer na fazenda: o sol a espreitar através das janelas, o cheiro de feno e cavalos, e o silêncio diante de todo o resto. Jogando as cobertas para trás, olhou ao redor e por um segundo tentou lembrar onde estava, ou mais importante, porque estava no quarto de Len e de seu pai. Isso mesmo — era seu quarto agora. Saiu da cama, correndo para o banheiro para cuidar de suas necessidades e ficar limpo, antes de se vestir e andar tranquilamente descendo as escadas. Len não estava lá ainda, e Geoff não queria acordá-lo. Depois de pegar um lanche rápido, saiu da casa e caminhou até o celeiro. Abrindo a porta, ficou muito surpreso ao ver Eli já lá dentro, deixando os cavalos escovados e prontos para seu passeio. "Uau, você não tem que fazer isso." Geoff pegou os tapetes, entregou a Eli, um para o seu cavalo, e então começou a selar. "Está tudo bem. Gosto de trabalhar com os cavalos, e realmente ele gosta de ser escovado." Eli inclinou a cabeça para indicar Kirk. Geoff colocou a sela nas costas de Kirk. "Isso que ele faz, e só para chamar a atenção." Geoff selou Kirk com a sua parte e o freio e, em seguida o levou para fora de sua baia e para o curral. "Pensei em irmos descendo para o rio." "Vou seguir você, então." Eli montou em seu cavalo e galopou pela pastagem com Geoff, alguns segundos atrás, Kirk estava nervoso, ansioso para ir. "O encontrarei do outro lado!" Geoff esporeou sobre Kirk, e o cavalo partiu, correndo como o vento através do campo. Kirk voou com ele, e podia sentir o seu espírito fundir-se com o cavalo, os dois trabalhando juntos. Quando ele aproximou-se do extremo do campo, freou Kirk e esperou por Eli, que veio a galope um minuto depois, e Geoff pode ver como ele e Twilight deslizavam através do campo. Uau, o homem parecia bom em uma sela... quente, mesmo. 58


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Antes que pudesse bater-se pelo pensamento, Eli abordou, controlando Twilight. Sorrindo e respirando, ofegante. "Isso foi tão bom." "Não foi? E a melhor parte é que poderemos fazê-lo novamente no caminho de volta." Geoff viu-se sorrindo. A emoção de Eli era contagiosa. "Vamos caminhar com eles até o riacho e então encabeçaremos para o leste, por um tempo." Geoff liderou o caminho ao longo da trilha, ambos calmo, ficando um pouco perdido em seus pensamentos sob um dossel de verde e um tapete de flores silvestres da primavera. No riacho, pararam por alguns minutos, escutando a água, e então virou onde a trilha seguia pelo riacho. "No verão, quando era criança, costumava brincar no riacho o tempo todo." "Não era frio?" "Pode apostar que era, mas era uma criança. Brincaria na água por horas, até meus dentes baterem." Geoff sorriu pela memória. "Costumava cavalgar de volta aqui com meu pai e Len quando estava quente, e nós teríamos um piquenique com a clareira à frente. Iria brincar na água, e eles conversariam." Estas foram algumas das suas memórias mais afeiçoadas da infância. "O que eu não daria para ser capaz de cavalgar, apenas mais uma vez com ele." "Quando ele morreu?" "Cerca de um mês atrás. Tinha câncer há algum tempo. Tinha somente quarenta e nove." Geoff segurou as emoções que ameaçavam subir para a superfície. Olhou para Eli e quase podia ver as perguntas girando na cabeça do jovem. "Sinto muito sobre seu pai. O que aconteceu com sua mãe?" "Ela morreu, quando eu ainda era um bebê. Não tenho qualquer recordação dela, apenas as poucas fotos que estão penduradas na parede da sala de estar." Eles chegaram à clareira, e Geoff desmontou. Kirk começou a vagar, mastigando a grama fresca. "Nós podemos sentar aqui, se você quiser." Eli desmontou e olhou ao redor, segurando as rédeas. "Não vão a lugar nenhum. Eles gostam daqui" Eli parecia cético, mas virou a rédea sobre a sela, e Twilight começou a comer na grama como Kirk, feliz como qualquer coisa.

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Geoff sentou num tronco caído, vendo e ouvindo a água, quando Eli sentou ao lado dele. "Eu não quero me intrometer, mas posso lhe fazer uma pergunta?" Eli perguntou. Geoff balançou a cabeça lentamente. "Len é seu tio?" Esta era a pergunta que Geoff tinha temido por algum tempo. Já havia determinado que iria dizer a Eli a verdade, mas não tinha certeza de como fazê-lo entender. Tinha feito algumas pesquisa na Internet, assim saberia com falar com um Amish sobre a homossexualidade, e se estivesse sendo sincero com ele mesmo, estava interessados qual seria a resposta de Eli. "Não, Len sempre foi o companheiro do meu pai." Eli começou a dizer algo, mas Geoff o deteve. "Não, há algo que você tem que entender, e vou pedir para que você mantenha sua mente aberta." Eli concordou. "Len e meu pai foram amantes. Eles se amavam, e cuidavam um do outro, e estavam juntos quase toda minha vida." A boca de Eli escancarou. "Você quer dizer que Len e seu pai foram sodomitas?" "Usamos o termo 'gay', mas sim." Geoff viu, quando Eli engoliu em seco, sem dizer nada, sua expressão ilegível. "Eu sei o que a Bíblia diz sobre isso, mas há algo mais que você precisa saber. Len e meu pai se amavam profundamente por mais de vinte anos. Eles ajudaram um ao outro, cuidando um do outro quando estavam doentes, cuidavam de mim, simplesmente não consigo ver como esse tipo de amor pode estar errado." "Ouvi falar de pessoas como eles, mas nunca conheci ninguém assim antes. Len parece tão bom, eu..." As palavras de Eli pararam, e Geoff podia ver a confusão em seu rosto. "Eli, sei que é difícil para você conciliar com o que foi ensinado por toda sua vida, mas pense sobre isso por mim." Aqueles incríveis olhos azuis se levantaram do chão, aborrecido com Geoff na intensidade de um furacão. "A Bíblia diz muito sobre muitas coisas, mas a única coisa que sempre diz, que o que é bom é o amor. Papai e Len se amavam muito um ao outro, e o resto não importa." Geoff levantou e andava ao redor da clareira, antes de parar para dar um tapinha no pescoço de Kirk, esperando o que Eli tinha a dizer. "Isso faz de você... como eles?"

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"Eli, a palavra correta é ‘gay’ e sim, eu sou gay, mas não por causa deles. Não foi algo que me ensinaram. É apenas o jeito que sou, como tenho cabelo castanho e olhos castanhos. É parte do jeito que fui feito." Eli estava lá, seu rosto como pedra. "Eu sinto muito se isso faz você se sentir desconfortável, e se quiser ir embora, vou fazer os arranjos para o seu pagamento, assim que voltar para a fazenda. Não vou segurá-lo contra sua vontade. É muito para você aceitar." Geoff poderia ver a turbulência continuar por trás dos olhos de Eli, e esperou

o que ele decidiu. "Você e Len têm sido bons para mim, vocês dois. E um dos motivos que estou tendo um ano longe da comunidade, é porque tenho tido problemas com alguns dos ensinamentos. Papai diz que sou rebelde e que não acho certo sobre as coisas." "O que você está dizendo?" "Você foi sincero comigo, então preciso ser sincero com você." Geoff sentou-se, enquanto Eli continuava. "Papai fica muito próximo aos velhos costumes. Outros, na comunidade têm telefones ou andam em carros, mas não Papai. Nem mesmo para as empresas, que até mesmo os mais velhos dizem aceitável." Eli abaixou a cabeça como se estivesse envergonhado de algo. "Eli, você não tem nada para se envergonhar. Uma das coisas sobre ser gay é que você tende a aceitar as pessoas pelo que elas são. Não vou julgá-lo, eu prometo." "Sempre olhava para as coisas, diferentemente de Papai. Ele diz que os telefones são errados e que nunca devemos usá-los, então ele realiza todos os negócios pessoalmente. Argumentei com ele que era permitido para as empresas e que ele seria capaz de conseguir mais trabalho, se usasse um. E se ele não queria ter um em casa, poderia usar o telefone da comunidade, mas gritou comigo e me disse para não falar com ele novamente. Quando não aceitei, ele me bateu na lateral da minha cabeça e me disse para nunca mencionar isso novamente." "Ele bateu em você?"

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"Não foi duro. Só para enfatizar que não deveria discutir isso com ele. O ponto é que tenho a tendência de pensar muito, e não penso igual da maneira que a comunidade pensa. É por isso que meu papai e tio, aquele da padaria, pensaram que devia passar um ano afastado. Eles querem que eu descubra como é dura a vida fora da comunidade, por isso vou voltar, casar, ter filhos, e assumir os negócios de Papai." "E sua mãe? O que ela pensa?" "Eu não sei. Papai fala pela família, e a mãe vai junto com o que ele diz. Ela não ousaria contrariá-lo. Seria errado perante a igreja e vergonhoso na frente de todos." Geoff não gostou do som disso. “’Vergonhoso', o que é isso?" "Quando você quebra uma das leis da comunidade, você está perante toda a comunidade na igreja, e o ministro diz a todos o que você fez. Se você fizer isso de novo, eles poderiam expulsá-lo." "Expulsá-lo de quê?" Geoff estava achando um pouco difícil seguir. "A comunidade vai afastar você fingir que não existe. Ignorá-lo completamente. Eu vi isso acontecer uma vez cerca de cinco anos atrás. A esposa de um homem, acusado de não ter boas relações conjugais." Geoff não tinha certeza o que ele queria dizer, mas decidiu não interromper. Eli explicou. "Ele foi encontrado em seu celeiro pela sua esposa, se masturbando com a mão." "Isso é contra as regras?" Meu Deus, ele estava feliz por não ser um Amish, tinha feito isso tantas vezes quando adolescente, teria sido evitado com certeza. Eli concordou. "No início, ele envergonhou a igreja, dizendo a todos o que tinha feito, mas o fez novamente. Desta vez, a comunidade como um todo se afastou dele. Eles não teriam nada a ver com ele, sua esposa ou seus filhos. Eventualmente, deixaram a comunidade, acho, porque nunca vi nenhum deles novamente. Havia rumores sobre um homem na comunidade, que ele era..." Geoff poderia quase ver Eli escolhendo as palavras. "Como Len. Algumas pessoas o evitavam, apenas com base no boato."

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“Parece duro." Na verdade, parecia além duro para Geoff. Para aqueles que se encaixam, provavelmente era fácil, mas para aqueles que não se encaixavam no molde, poderia ser muito difícil. "Não quero você pensando que somos todos duros. Nós nos divertimos também, e minha família me ama. É por isso que me deram um ano de distância, de modo que pudesse voltar e me encaixar melhor na comunidade." Geoff olhou para o relógio. Estavam conversando por um tempo, e tinham que fazer. "Deveríamos voltar." Levantou-se e tomou as rédeas de Kirk, montando o cavalo com facilidade, e esperou Eli fazer o mesmo com Twilight. "Qualquer coisa que você decida, vou respeitar sua decisão." Eli e Twilight galoparam ao lado dele. "Gostaria de ficar se puder. Você e Len têm sido bons para mim, e faz parte do objetivo de um ano de distância é passar tempo com pessoas que são diferentes." "Estou contente." Geoff realmente estava. Tinha ficado preocupado sobre como iria dizer a Eli, mas o rapaz parecia aceitar a notícia bem e estava disposto a ficar. "Ontem você disse que ia me mostrar como usar o forno, para que pudesse fazer pão. Podemos fazer isso hoje?" Os olhos de Eli estavam abertos, com esperança e expectativa. "Claro. Uma vez que nossas tarefas estejam concluídas." Eles seguiram a trilha de volta para o pasto. O sol estava brilhante e aquecendo à medida que surgiram a partir da floresta. Na borda da pastagem, Geoff viu quando Eli soltou a cabeça de Twilight e os dois correram pelo campo. Kirk estava louco para seguir, e quando Geoff lhe deu o sinal, ele estava correndo. Quando chegaram ao celeiro, tiraram as selas de suas montarias e os escovaram novamente, antes de ter certeza que cada um tinha muita água e aveia. Então voltaram para a casa onde Len esperava com o café da manhã. Eli comeu rapidamente e saiu para o celeiro para começar suas tarefas.

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Len limpou os pratos. "Parece que vocês dois tiveram um bom passeio nesta manhã. Ele está tão feliz que mal conseguia ficar parado." "Perguntou se eu lhe mostraria como usar o forno, para que pudesse assar pão. Acho que está se sentindo um pouco nostálgico. E sim, o passeio foi emocionante. Andamos até a clareira onde você e meu pai costumava me levar, quando eu era criança para piqueniques." "Não estive lá, por algum tempo." "Ele perguntou, se você era meu tio." "O que você disse a ele?" "A verdade. Estava preocupado como ele iria reagir, mas não estou envergonhado de você ou do meu pai." Geoff sorriu. "Parece que o nosso Eli tem um pouco de rebeldia nele. Recebeu a notícia muito bem e me contou algumas coisas sobre si mesmo." "Você gosta dele, não é." "Sim, ele é um bom garoto e um bom trabalhador." "Não tente me enganar. Eu vi a maneira como você olha para ele e a maneira como ele olha para você." Geoff virou a cabeça em torno tão rápido ferindo o pescoço, mas Len apenas sorriu. "Você não pode me dizer que o lindo jovem com o rosto angelical não travou seu olhar, e sei que ele está te observando." "Olha, Len...." O tom de confronto de Geoff estava preste a escapulir. "Ele é um dos homens, ele trabalha para mim. Eu não posso pensar nele dessa maneira, e você sabe disso. E dele olhar para mim, acho que você está vendo coisas." "Talvez, mas te conheço. Basta ter cuidado." Len levantou-se da mesa. Uma mão firme apertou o ombro de Geoff, e depois Len saiu, chamando os homens, fazendo com que eles começassem. Geoff limpou a cozinha e foi para o escritório, os gastos do dia com os livros, ainda trabalhando em deixá-los atualizados. Na hora do almoço, Len trouxe-lhe um sanduíche, e comeu não parando, pois estava determinado a conseguir isso feito. Levaria algumas semanas,

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mas ao final do dia, tinha tudo junto e informatizado, podia passar mais tempo trabalhando ao ar livre e menos tempo com os livros. Quando estava terminando, ouviu a porta traseira abrindo, e Eli chamou o seu nome. "Estou no escritório." Eli chegou segurando seu chapéu. "Queria saber se agora era uma boa hora?" Eli iria trabalhar com o osso, mas toda vez que ele pedia algo, era como se estivesse quase pedindo desculpas. Geoff sabia que isso fazia parte de sua educação, mas o deixou um pouco irritado cada vez que o viu. Manteria para si mesmo, não dizendo nada a Eli só para perturbá-lo, provavelmente seria interpretado como um ataque à comunidade. "É o momento perfeito. Meu olhos estão cansados, passei tanto tempo aqui." Fechou os livros, desligou o computador e apagou a luz. "Vamos assar pão." Geoff abriu o caminho para a cozinha, abrindo os armários e retirando taças, colheres e copos de medição. "Sei que algumas dessas coisas são diferentes do que está acostumado. Espero que você possa gerenciar." "Devo ser capaz de fazer." Eli observou, quando Geoff tirou o saco inteiro de farinha de trigo. Pelo menos com isso Eli estava acostumado. Papai ia à padaria Amish para pegar. "O que mais você precisa?" "Sal, fermento, leite, um pouco de açúcar e um pouco de água." Geoff pegou os ingredientes juntos, enquanto Eli começava a trabalhar nos ingredientes. "Preciso de uma tabua." Geoff abriu um dos armários. Eli começou a trabalhar medindo os ingredientes. Olhou para cima, sorrindo. "Você quer ajudar?" Geoff sorriu de volta e estava ao lado de Eli. "Você pode medir a farinha." Eli lhe disse como, e Geoff começou a medir isso, colocando na tigela. Assim quando estava terminando, o saco caiu e um punhado de farinha bateu no balcão e pulverizou em uma nuvem branca, cobrindo a ambos. Para alívio de Geoff, Eli começou a rir, e ele juntou-se, os dois agitando suas roupas e enviando mais pó de farinha no ar, cobrindo-os de branco.

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"Você parece um fantasma.” Eli brincou. "E você parece um boneco de dementes." O riso foi contagiante e cada um deles não conseguia parar, e começou de novo, a farinha vai para qualquer lugar. Em um ponto, Len entrou, deu uma olhada ao redor, e caminhou de volta para fora novamente, sacudindo a cabeça e não dizendo uma palavra. Finalmente, os risos e o ar pararam. Os olhos de Eli dançavam com alegria, e Geoff sentiu sua respiração apanhar um pouco, mas absteve-se de se afastar. Esse cara era muito feliz, em não olhar. "Eu preciso tirar essa farinha de minha camisa." Estava começando a coçar. Geoff desabotoou e tirou a camisa e abriu a porta traseira porta, sacudindo a farinha. Ele voltou para dentro e pôs sua camisa novamente, assistindo Eli quando o fez. Talvez Len estivesse certo; Eli parecia observá-lo bem de perto. Uma vez que teve sua camisa, foi de volta ao trabalho e terminou a medição da farinha, assistindo Eli do canto do olho quando o jovem tirou a própria camisa e acenou fora para sacudir a farinha. Geoff não conseguiu visualizar mais do que alguns segundos de sua pele, mas o que viu era impecável. Maldição.... Geoff manteve sua mente na tarefa em sua mão, que terminou a massa de pão e deixou para crescer. Eles passaram há meia hora seguinte limpando a farinha, mas levou Geoff muito mais tempo, para tirar a imagem do peito nu de Eli, fora do sorriso brilhante de sua mente.

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Capítulo Sete "Jesus Cristo, estou contente que está feito." Geoff caminhou rigidamente na cozinha, pendurando seu chapéu no cabide perto da porta. "Juro que plantamos metade do condado de Mason, na última semana." Suas pernas doíam e seu traseiro estava doido, mas continuou andando, tentando manter seus músculos relaxados. Len se levantou da mesa e trouxe uma xícara de café. "Você fez muito bem. Depois da chuva da semana passada, não acho que nós conseguiríamos ter tudo plantado no tempo. Mas você fez." Geoff começou a se sentar, mas pensou melhor. "Eu sinto que tenho o banco do trator acompanhando a minha bunda, mas tenho feito." Ele realmente se sentiu muito bem, como se tivesse feito algo muito surpreendente. Todos os campos foram plantados, e ainda estava a uma semana, antes do Dia do Memorial. Certo, que quase o matou, mas tinha sido feito. "Eli gostou de dirigir o trator?" Len perguntou. Geoff deu-lhe um ‘Como você sabe?’ com o olhar. "Eu vi os dois, quando estava indo à cidade esta tarde." "Sim, ele gostou. No começo, estava nervoso, mas depois parecia realmente entrar nele. Acho que ele gosta de experimentar coisas novas." Eli realmente era um rebelde Amish. "Você deveria ir para a cama." Geoff assentiu e subiu as escadas, passando por Eli, que fez seu caminho para o seu quarto. "Geoff, você está bem?" A preocupação na voz de Eli o fez parar e virar. Geoff sorriu, o aperto no rosto que ele chegou a pensar como quase angelical foi realmente tocante. "Estou bem, apenas muito cansado." "Você mal consegue andar." Eli andou em sua direção, levantou o braço e o ajudou a ir para o quarto, o levando ao lado da cama. "Você tem certeza que está tudo bem?" "Sim, realmente muito cansado." O olhar de preocupação no rosto Eli fez Geoff querer se aproximar e beijar um sorriso em seu lugar. Na verdade, encontrou-se ligeiramente inclinado para frente, mas ele se afastou. Não podia, simplesmente não podia correr o risco. Passou as 67


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duas últimas semanas tentando não pensar em Eli, senão como outro dos trabalhadores da fazenda, mas foi se tornando mais e mais difícil. Além disso, ele realmente não sabia se Eli estava mesmo interessado, e até mesmo se ele era... Ele teve que parar de pensar dessa maneira. Eli era apenas mais um dos trabalhadores da fazenda e teve que ser tratado como os outros homens. "Obrigado por me ajudar. Vou ficar bem." Eli virou-se para sair do quarto. "Vou te ver de manhã." Então se foi, e Geoff lentamente começou a sentir as dores musculares do trabalho. Despiu, e conseguiu chegar ao banheiro e entrou sob o jorro de uma ducha quente. A água estava boa em seu corpo, mas nada fez para acalmar a sua mente ou afastar os pensamentos que manteve a cerca de Eli. Sabia que tinha de conseguir se manter sob controle, ou ia fazer algo que ia se arrepender. "Isso é algo que apenas tenho que guardar para mim mesmo e não posso agir, não importa o quê." Geoff sabia que estava desenvolvendo sentimentos pelo angelical e jovem inocente Amish, os sentimentos que não deveria ter e definitivamente não podia agir. Com um suspiro, desligou a água e saiu do chuveiro, secando-se fora. Tomou um ibuprofeno contra a dor, que sabia que estava para vir e subiu na cama, dormindo assim que sua cabeça bateu no travesseiro. Ele acordou no horário habitual, seu corpo protestando com cada movimento. Não se sentia tão mal, desde a última vez que tinha sido fora bebendo a noite toda, e, pelo menos, então teve relações sexuais. Forçou as pernas a se mover, conseguindo ir até o banheiro e tomou alguns analgésicos mais para dor. De alguma forma conseguiu vestir e estar apresentável antes de arrastar-se até a cozinha, onde um bule de café abençoado estava esperando. Servindo-se de uma caneca, tomou um gole enquanto andava devagar em torno da cozinha, afrouxando os músculos apertados. Assim que terminou o café, colocou a caneca na pia e andou com cuidado até o celeiro para ver o que estava acontecendo. Ele não tinha intenção de ir montar o pensamento de tentar chegar em um cavalo fez tremer as pernas. Abrindo a porta, viu o movimento em uma das

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baias e imaginou que era Eli com Twilight. Claro o suficiente, ele encontrou Eli na baia de Twilight, apertando a cintura em sua sela. "Bom dia, Eli." O sorriso que lhe deu iluminou o celeiro inteiro. "Bom dia, Geoff. Sentindo-se melhor?" "Sim, e obrigado por me ajudar." Eli sorriu, assentiu, e voltou sua atenção a recair sobre Twilight. Geoff desceu à baia de Kirk, e a cabeça majestosa preta saiu da portinhola, assim que ouviu passos. "Bom dia, garoto." Bateu o nariz e estava preste a dar-lhe uma cenoura, quando percebeu a sela e a rédea. Procurando na baia viu que Kirk tinha sido escovado e preparado até que seu casco brilhou, com a sela nas costas. Cada manhã desde a semana passada, Geoff tinha saído para encontrar Kirk selado e pronto para o seu passeio matinal. "Ok, garoto, acho que estamos indo atrás de todos." Ele ouviu Eli levar Twilight fora do celeiro, então abriu a porta do box e levou Kirk para fora também. "Eli, obrigado, mas você não tem que selá-lo para mim." O sorriso de Eli desbotou, e Geoff sabia que tinha de dizer alguma coisa, qualquer coisa para conseguir aquele sorriso de volta. "Ele está lindo." Geoff sorriu, e a força de Eli voltou completamente. Montaram em seus cavalos, Geoff muito mais devagar do que o usual, e saiu. O sol tinha acabado de nascer, e o frio da manhã de maio era refrescante e revigorante. Eles falaram muito pouco, apenas galoparam juntos, passando por campos de flores silvestres e pastagens com pastoreio de gado. Eli andava ao lado dele. "Geoff, não sei como perguntar isso, mas aqui no mundo Inglês, é bom ser...." Ele parou, e Geoff esperou que continuasse. "Você sabe ... gay?" Eles não tinham falado sobre este tema, desde a sua manhã num passeio algumas semanas atrás, e Geoff tinha descoberto que era porque Eli não estava confortável falando sobre isso.

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"Estive pensando desde que conversamos, e queria perguntar.” Eli continuou. "Na comunidade, se alguém fosse gay, eles estariam excomungados... os Ingleses são da mesma forma?" "Essa é uma pergunta difícil. Durante muito tempo, as pessoas poderiam ser mortas ou presas por ser gay, mas agora a maioria das pessoas é mais compreensiva. Há ainda pessoas que não vão nos aceitar e até mesmo aqueles que irão nos magoar. Mas a maioria das pessoas está entendendo e francamente, a maioria das pessoas realmente não me importam mais. Como um exemplo, Lumpy, Pete, e Fred, todos sabiam de Len e meu pai. É não importa para eles, mas minha tia Janelle ainda não pode aceitar, mesmo depois de todos esses anos." "Oh." Eli parecia mais confuso agora do que era, antes da pergunta. "Deixe-me perguntar uma coisa. Eu ser gay não incomoda você, não é?" Eli balançou a cabeça. "Por que não?" Eli pensou por um minuto. "Porque você é uma pessoa amável que é boa para mim. E acho que sinto que está certo, não deveria importar quem você ama." "Então, respondeu a sua própria pergunta. O importante é ser uma boa pessoa, cuidar dos outros, e tratar as outras pessoas do jeito que quer ser tratado: com respeito e dignidade. Se fizer isso, as pessoas boas vão ver quem você é e o resto pode ir para o inferno." Geoff gesticulou e riu um pouco. "Será que isso ajuda você?" Agora foi a vez de Eli sorrir. "Sim." Eles montaram o resto do caminho em silêncio perto, de retornar para o celeiro uma hora depois que eles deixaram. Geoff se sentiu muito melhor. O passeio tinha lhe dado um pouco de ar fresco, e seus músculos estavam quentes e soltos. Eles terminaram de tirar os arreios de suas montarias e foram para o café da manhã. A cozinha cheirava divinamente, como uma cozinha de café da manhã. Em seu caminho para a pia, Geoff encostou-se à mesa para cheirar o buquê de flores do campo na mesa. Len sempre as pegava a cada primavera, e isso fazia feliz a Len, que continuava com sua vida. Com um último olhar para as flores, foi lavar as mãos. "É pão doce de passas e canela que sinto o cheiro?"

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Len não olhou para cima de seus ovos. "Sim." "Obrigado por fazer isso." Seu pai tinha feito pão, mas Len fazia pão de canela e passas, que era para morrer. Len trouxe-lhe o prato e colocou na frente dele. "Obrigado." "Você é bem vindo, mas eu não fiz o pão. Eli fez." Geoff levou uma mordida de brinde e gemeu baixinho. A manteiga e canela derretida em conjunto, deslizando para baixo em sua garganta. Isso era divino. A porta se abriu, e Eli tomou seu lugar na mesa, com Len colocando seu prato na frente dele. "Obrigado pelo pão, está delicioso.” disse Geoff. Ele tinha o mesmo sorriso que tinha visto, quando tirou Kirk naquela manhã, todo feliz e satisfeito. "Estou contente por ele ficar bom. Nunca tinha feito isso antes." Eli começou a comer, e Len se juntou a eles na mesa, com o seu próprio prato. A conversa voltou para as atividades do dia. "Tenho que verificar os livros, agora de amanhã.” Geoff afirmou. Len falou. "O resto de nós vai reparar as cercas de manhã e verificar o rebanho mais tarde. Lumpy pensa que poderia ter visto sinais de lobos, por isso precisamos checar." "Vou deixar o almoço pronto para você." Geoff levou seu prato para a pia e foi para o escritório começar. Ele ouviu os outros saírem e deu um suspiro de alívio, antes de pegar o telefone e ligar para Raine. "É melhor que seja algo bom, para chamar-me a esta hora horrível." Geoff olhou para o relógio, era depois das oito. "Fui ver as horas. Merda, esqueci que é uma hora mais cedo ai. Desculpe, Raine." Ele ouviu um bocejo do outro lado da linha. "O que é tão importante que não podia esperar até uma hora decente?" "Raine, não sei o que fazer. Já tentei de tudo, mas simplesmente não consigo parar de pensar nele." "O quê? Quem? Geoff, de quem você está falando?"

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"Eli." Deus, isto era um grande erro. "Aguarde..." Geoff quase podia ouvir o sorriso no rosto de Raine. "Você está me chamando, porque gosta deste Eli e ele não gosta você?" "Não, ele não sabe como me sinto sobre ele. Eli é um Amish, que trabalha para mim. " "Macacos me mordam! Você está me dizendo que está apaixonado por um Amish, cara? Olha, minha mente não está funcionando muito bem ainda. É cedo. Por que não é claro para mim, que eu possa tentar ajudá-lo?" Geoff respirou fundo. "Disse a você sobre Eli já." "Espere um minuto. Você está me chamando todo afobado no início da manhã, para falar sobre Eli. Deixe-me adivinhar, você realmente gosta dele?" "Sim, mas não poderia gostar dele desse jeito." "Por que não? Será que ele sabe que você é gay?" "Sim, nós conversamos sobre isso, e lhe disse." "Será que ele gosta de você?" "Eu não sei. Raine, nem sei se ele é gay. Esse é o primeiro problema." Raine tentou interromper, do outro lado da linha, mas Geoff o reteve. "Está em seu primeiro ano longe da comunidade dos Amish. E se ele está apenas curioso, e eu feri-lo, ou pior, nós fazemos alguma coisa e eles descobrem, vão evitá-lo, e arruinar a sua vida?" Um leque de possibilidades terríveis passou por sua mente. "E se ele te ama de volta?" O que parou Geoff em seus pensamentos. Raine continuou. "Você não estaria tão preocupado com ele, se não cuidasse dele. Mas se ele cuida de você? Eu sei que você acredita no amor verdadeiro. Você viu isso com seu pai e Len. E se ele tiver verdadeiramente o amor com você?" "Eu... não sei como é estar apaixonado... não assim. Tudo que eu já tinha sentido, mas por uma só noite."

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"Então, talvez seja a hora que você descubra. Não estou dizendo que deve se apressar em nada, mas acho que precisa olhar para os seus sentimentos de forma honesta e, em seguida, tentar determinar o caminho." "Mas ele é tão inocente e doce e bonito. E se eu estragar isso?" "Você não vai. Conheço você. Você irá apreciá-lo e fazê-lo crescer como os cavalos que você ama tanto." Geoff ouviu Raine andar através de seu apartamento. "Olha, querido, tenho que estar pronto para o trabalho. Sei que isso vai soar clichê, mas siga seu coração. Olha, tenho que ir, ou vou me atrasar. Chame-me mais tarde e me diga o que acontece. Adeus, querido." A linha foi interrompida e Geoff desligou o telefone. Ele sentou-se atrás de sua mesa e deixou sua mente divagar um pouco. Se fosse honesto com ele, realmente gostava de Eli...muito. A maneira como o olhou na sela, a maneira como sorria, a maneira como esses olhos dançavam, quando estava feliz. "Porra, comecei isso ruim. Agora, se somente soubesse como ele se sentia." Geoff sempre teve um bom gaydar, mas onde estava Eli em causa, ele não tinha a menor idéia. Finalmente, foi capaz de puxar a sua atenção de volta aos negócios, e trabalhou, atualizando os livros e escrevendo os cheques para os homens. Até o momento que terminou, já era hora de começar o almoço. Na cozinha, fez uma série de sanduíches e café fresco. Tão logo tinha terminado a porta se abriu e os homens entraram. Em dias como este, quando era para fixar cercas, era mais fácil para eles comerem na fazenda, por isso Geoff fez ter certeza de que havia abundância. A conversa girava em torno do trabalho, o que eles haviam realizado, e o que tinham que fazer naquela tarde. "As cercas nos pastos do extremo oeste estão caindo. Temos que repará-las, antes que possamos mover qualquer gado lá dentro.” disse Len. "É isso que iremos fazer esta tarde?" Len olhou para Geoff. "Nós? Pensei que você tinha trabalho a fazer aqui." "Acabei, então pensei que poderia ajudar."

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Todos os homens sorriram e acenaram. Quanto mais ajuda, mais rápido eles terminariam. Após o almoço, Geoff empilhou os pratos na pia, e se reuniu com os caras no curral, e foi com o resto dos empregados para as pastagens, onde dividiu as equipes para cavar buracos para os postes, definir o poste e, finalmente, passar o arame. Geoff e Eli trabalharam em conjunto para definir os lugares, certificando-se que estavam perfeitamente na vertical, antes de encher os buracos. Depois de horas de trabalho, tinham as cercas de pastagem reparadas e sólidas. Quando Len viu que a obra foi concluída, todos foram empilhados no caminhão para a viagem de volta à fazenda. Depois de colocar suas ferramentas, Len declarou que o trabalho do dia havia terminado, e todos entraram para o jantar e o jogo semanal de pôquer. Todos, isto é, exceto Eli, que foi para o celeiro. Geoff o seguiu para ver se algo estava errado. "Eli, gostaria de participar do jogo de cartas?" Ele balançou a cabeça. "Não posso. Estão jogando poker, jogos de azar." Geoff assentiu. "Eu vejo. Bem, você ainda pode se juntar a nós para o jantar, e em seguida, a noite é sua para fazer o que quiser. Ou você pode assistir, se quiser. Faça o que quiser, não quero que você trabalhe, ok?" Eli concordou e Geoff o levou de volta para a casa. Eles tiveram um bom jantar com todos comendo para terminar logo, e então se sentaram à volta da mesa, jogando cartas e conversando. Eli sentou ao lado de Geoff, observando-o através das mãos. No final da noite, todos ajudaram a limpar e depois voltaram para suas casas. Eli disse boa noite e subiu para cama. Geoff foi deixado na cozinha com Len. "Geoff, você parecia aéreo por um tempo. Está tudo ok?" Len sentou à mesa na frente de Geoff, um olhar preocupado sobre seu rosto. "Sim, só estou tentando trabalhar com alguma coisa." Geoff suspirou e foi recebido por um sorriso. "Algo que não teria nada a ver com Eli, não é?" Geoff balançou a cabeça lentamente. "Não consigo parar de pensar nele, e acho que estou desenvolvendo sentimentos por ele, mas eu..."

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"Você não tem certeza se ele gosta de você do mesmo jeito?" "Sim." Len começou com risinhos e depois deu gargalhadas, cobrindo a sua boca com a mão para manter-se sob controle. "Bom Deus, o menino, o que você quer que ele faça, contratar um Skywriter12?" Len estava balançando a cabeça e continuava a rir, o que só aprofundou a confusão de Geoff. Só o que faltava? "Deixe-me ver, a cada manhã pela última semana ou assim, o seu cavalo está preparado até que brilha e selado pronto, para você montar com ele." "Sim, e daí?" Geoff encolheu os ombros, e Len sacudiu a cabeça novamente. "Cada manhã, quando você vem para baixo para o café da manhã, há flores frescas sobre a mesa." "Eu pensei que você colhesse aquilo, como sempre fez para o pai." Len balançou a cabeça. "Não fui pegar aquelas. Eli sim. E ontem, me perguntou qual era o seu pão favorito, olhou uma receita, e fez isso para você. Sorriu como um gato, quando você disse o quanto você gostou." "O que é que você está dizendo?" Len sacudiu a cabeça novamente e revirou os olhos para o teto. "Ele está namorando você, manequim." Geoff quase caiu da cadeira. Não havia nenhuma maneira... Oh, meu Deus. Oh, meu Deus, estou pirando. Geoff balançou a cabeça lentamente, quando Len sorriu e continuou acenando. "Na cultura Amish, quando você gosta de alguém, prepara seu cavalo para que ele tenha a melhor aparência, polindo seu casco até que brilhe, e tome o objeto de seu afeto para um passeio de carro de duas rodas. Ele não tem um carro de duas rodas, então tem estado

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São aqueles aviões que deixam mensagens no ar.

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assumindo a responsabilidade de seu cavalo e polindo sua sela na semana passada, trazendo flores, fazendo o que você gosta de comer." Len se levantou da mesa. "Amanhã, sugiro que você deixe o rapaz conhecer que seus esforços têm sido notados e que você está interessado. Porque se não está, ele pode sangrar até morrer." Com as palavras finais, Len subiu, ainda balançando a cabeça.

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Capítulo Oito Geoff acordou cedo no sábado. Inferno, o sol não estava mesmo para cima, e estava fora da cama, vestido e no celeiro. "Sim." ele sussurrou, enquanto entrou no celeiro escuro. "Eu ganho de você esta manhã." Grandes cabeças foram para fora de suas baias, e Geoff acariciou e afagou cada nariz, enquanto se dirigia para a sala de arreios para obter o material. Os cavalos estavam perdendo seus casacos de inverno, assim Geoff pegou um caril de escova, pente, e tratou, de seguir para a baia de Twilight. "Ei, menina." Ele acariciou a mão sobre o seu lado e viu que a cabeça curiosa olhou de volta para ele. "Eu sei, não sou Eli, mas vou escovar você." Deu-lhe uma cenoura e a levou para a área de limpeza e começou a escovar. Ela realmente gostava e moveu-se ligeiramente em seu toque. "Sente-se bem, garota. Sim, sei que ele faz." Ele estava apenas falando para manter a calma e para preencher o escuro da manhã com alguns sons reconfortantes. Uma vez que ela estava penteada, escovou, fazendo o casaco brilhar no seu melhor. Então, teve sua manta e sela, colocada em suas costas e apertando a cintura, e levou-a de volta para a baia. Ele colocaria o resto, quando estivessem prontos para sair. Depois que Twilight estava pronto, ele foi para a baia de Kirk e o penteou, escovou, e selou. Assim quando estava terminando, ouviu a porta do celeiro se abrir e um assobio suave, quando Eli entrou. Ouviu Eli parar um minuto para falar com Twilight. "Bom dia, menina." Então Eli caminhou para baixo para parar em Kirk. "Oh, você está aqui." Eli olhou decepcionado e se afastou da baia, voltando para Twilight. Geoff ouviu um consumo acentuado de respiração e, em seguida, um suspiro suave. Ele terminou de selar Kirk e levou-o para fora da baia, se reunindo a Eli e Twilight na grama.

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"Obrigado.” Eli disse. Seus olhos brilhavam, e Geoff sorriu de volta, percebendo que a mensagem inicial que ele queria mandar, tinha sido recebida. "Você é bem vindo, e obrigado pelas flores e o pão de canela." Geoff ganhou um sorriso e um brilho feliz nos olhos azuis. Eli montou o cavalo, acomodando-se na sela. "Onde estamos montando hoje?" "Por que você não escolhe?" Geoff montou e esperou Eli liderar o caminho para sair do estábulo, e para sua surpresa, ao acostamento da estrada. "Há um rio no norte de nós, cerca de um quilômetro e meio. Deve ter algumas flores silvestres maravilhosas nesta época do ano." Geoff sorriu e seguiu o exemplo de Eli. Na esquina, perto da fazenda, virou para o norte, os cavalos andando ao lado da estrada, seus cascos ocasionalmente chocando na calçada. Não havia muitos carros, e aqueles que passavam tomavam cuidado. Ao se aproximarem do rio, um carro passou por eles, movendo-se rapidamente, tocando a buzina, uma vez que acelerou. O som assustou Kirk, e ele e Geoff saíram voando. Ele caiu do cavalo e rolou quando bateu no chão, estava muito perto da borda da estrada e começou a rolar o barranco, em direção ao rio. "Geoff!" Ele ouviu o grito de Eli de medo. Finalmente parou de rolar, pouco antes de acertar a água. "Geoff." Havia um toque de pânico na voz de Eli. "Você está bem?" Geoff estava tendo problemas para respirar e não podia responder, o vento tinha sido batido fora dele, quando bateu com a traseira. Lentamente, começou a respirar novamente, seus pulmões começaram a encher e funcionar. "Eli, estou bem. Eu acho. Não tente descer." Ele ouviu um carro parar e alguém falar com Eli. Fazendo um balanço, Geoff descobriu que podia mover seus braços e pernas. Seu pescoço e as costas não doíam. Sim, ele estava bem. Lentamente, começou a ficar de pé. "E Kirk está bem?" "Sim." Havia uma nota definitiva de preocupação na voz de Eli. "A senhora parou para ajudar."

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"Ótimo. Vou subir." Geoff lentamente se pôs de pé e começou a subir o barranco. Ele estava coberto de lama, mas tudo parecia estar funcionando. É definitivamente poderia ter sido pior. Chegando ao topo, viu Eli segurando Twilight e, todas as pessoas — sua tia Vicki segurando Kirk, o cavalo não estava feliz, sacudindo a cabeça, seus olhos revirando. "Obrigado por parar." Geoff pegou Kirk dela, acariciando seu pescoço e acalmando o cavalo agitado. "Você está bem? Vi o que aconteceu. Nem mesmo desacelerou, o filho da puta!" A indignação era evidente em sua voz, o suficiente para ambos. "Sim, estou bem. Nada dói, apenas o meu orgulho." Carros foram passando ocasionalmente, e cada um assustava Kirk um pouco mais. "Devemos voltar. Por que você não nos encontrar na fazenda para o café da manhã? " Sua tia assentiu e se dirigiu para o carro. "Vou encontrá-lo na casa." Ela entrou no carro, virou ao redor, e saiu em disparada. Geoff começou a andar para trás. "Há uma trilha pela floresta que leva para a fazenda mais à frente. Podemos montar novamente, uma vez que estamos longe da estrada." "Eu sinto muito." Eli suspirou suavemente atrás dele. Geoff parou e se virou, vendo o olhar de dor na face de Eli. "Não há nada a ser desculpado. A culpa foi do motorista não sua. Ele é o único que se comportou mal, por isso não se sinta mal." Ele queria aliviar a mágoa que viu no rosto de Eli. "Mas, fui eu quem sugeriu que viéssemos por aqui." "Eli, você não é responsável pelo comportamento dos outros somente de si mesmo, e não fez nada errado." Esperou Eli se recuperar. "Quero dizer isso. Estou bem, e realmente aprecio a sua preocupação." Antes que pudesse evitar, estendeu a mão e acariciou ao longo da bochecha de Eli. "Obrigado." Eles chegaram à pista e montaram os cavalos longe da estrada. Kirk tinha se acalmado, e Geoff foi capaz de montá-lo, e caminharam lentamente para trás, a sensação de pele de Eli contra a sua palma ainda fresca ficou em sua mente.

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Assim que eles chegaram à fazenda, foram tirando as selas dos cavalos, virou para as pastagens para o dia, Geoff falou. "Amanhã é seu dia de folga, e pensei que em vez de cavalgar na primeira hora da manhã, nós podíamos cavalgar depois do almoço, e ter um o divertimento extra em algum lugar." Enquanto eles caminhavam em direção a casa, Eli concordou timidamente. "Certo." "Então vou te encontrar no jardim, as nove, vou cuidar de tudo." Geoff estava sorrindo. Ele tinha uma grande idéia...pois tinha certeza de que Eli gostaria. Na cozinha, Geoff encontrou sua tia Vicki sentada à mesa, bebendo café. "Realmente queria falar com você..." disse ela. Geoff serviu-se de uma xícara e sentou-se diante dela. "Janelle me contou sobre o incidente na loja. Ela fez soar, como se você a tivesse abordado." Geoff começou a dizer algo, mas ela o acalmou. "Eu sei que não fez tal coisa, e quero saber o que realmente aconteceu." Geoff suspirou. "Ela disse coisas horríveis sobre Len e papai e depois me acusou de corromper Joey e Eli. O meu pai a aturou por todos esses anos. Ora, não tenho idéia, mas eu sei que ela tem um problema, com eu ser gay." Tia Vicki suspirou. "Há alguma história lá que você não sabe não precisa saber mas sua tia Janelle é uma amarga e uma pessoa infeliz. Por muito tempo tomei seu lado, mas isso tem que parar." Ela tomou um gole de café e em seguida, abaixou a xícara. "Eu queria que você soubesse, que não me sinto da mesma maneira que ela faz, e lhe disse que precisa deixá-lo ir." Ela se levantou para ir embora. Geoff ficou chocado com a compreensão. Vicki e Janelle tinham sido tão grossas, como ladronas, enquanto ele se lembrava. Levantou e deu um abraço. "Obrigado." "Ela é minha irmã, e a amo, mas às vezes a mulher pode ser uma dor bem na minha bunda." Ela devolveu o abraço. "E quero que você saiba que a colcha é apenas um símbolo. Você faz com ela, o que parecer melhor." Ela o deixou, quando Len entrou e começou a fazer o café da manhã, os dois trocaram cumprimentos enquanto passavam. "O que ela queria?" Len falou começando o café da manhã.

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"Para que eu saiba que ela não é tia Janelle." Geoff assistiu, quando ela entrou no carro e foi embora. Enquanto estavam tomando café da manhã, os caras apareceram, e Geoff lhes deu seus contracheques. Normalmente era na segunda-feira, mas Geoff disse aos homens que teria tudo pronto no Sábado, se quisessem pegar. Len derramou xícaras de café a todos e conversaram. Mesmo que fosse sábado, ainda havia tarefas a serem feitas e os animais para alimentar, mas a carga de trabalho era muito menor do que durante a semana, então as tarefas foram divididas e todos saíram, ficando tudo pronto rapidamente, para que pudessem ter o resto do dia livre. Joey entrou quando os caras estavam saindo, então ele e Len saíram para sua aula. O resto do dia foi normal para um sábado. Na tarde choveu, então passaram o tempo relaxando e assistindo a alguns filmes, com Geoff verificando o Weather Channel, de vez em quando. Na parte da manhã, Geoff levantou e escovou os cavalos, antes de puxar o caminhão e o reboque de volta para a porta do celeiro. Ele carregou cobertores, selas e arreios nas caixas dentro e, em seguida, colocou os cavalos. Para sua surpresa, tanto de Kirk e Twilight entraram sem muitos alaridos. Talvez eles estivessem se acostumado com ele, ou talvez tenha sido o tratamento que ele tinha colocado em sacos de ração. Ele fechou a porta do reboque dos cavalos. "Bom dia, Geoff." Eli estava olhando para o caminhão e o reboque muito curiosamente. "O que é isso?" "É um reboque de cavalos." Geoff verificou que tudo estava seguro, entrou para obter o cooler e o almoço que tinha empacotado antes, convidando Eli para o caminhão. "Entre, nós estamos indo para um passeio." Eli olhou um pouco em dúvida, mas abriu a porta e entrou no caminhão. Geoff ligou o motor e, lentamente, puxou o veiculo para a estrada. Ele dirigia com cuidado, tomando as ruas da estrada até que chegou perto da cidade, e então virou para Ludington Avenue, enquanto eles se dirigiam em direção ao lago. Eli estava assistindo a tudo, verificando tudo, para onde se dirigiam. "Já esteve aqui antes?" Geoff perguntou.

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Ele balançou a cabeça lentamente. "Papai apenas entrou em Scottville, e só quando absolutamente necessitava, mas meu tio vende pão na estrada para o parque do estado, durante o verão, assim estive aqui com ele, algumas vezes." Eles se viraram para o norte de Lakeshore Drive. "Estamos indo para o parque estadual?" "Sim, pensei que nós poderíamos andar na praia." O rosto de Eli se iluminou como um farol. "Nunca estive mais perto do que a entrada, onde o tio vende pão." "Então você entrará e terá um deleite. Pensei que podíamos estacionar o reboque, descarregar os cavalos, e montar até a praia do farol, termos um piquenique, e depois montarmos de volta." Eli estava tão animado, praticamente saltando, e Geoff sorriu pela excitação do jovem. Eles dirigiram por uns bons dez ou quinze minutos, antes de chegar à entrada do parque. Geoff acenou para o guarda florestal quando passaram pelo portão e, em seguida, puxaram para o estacionamento primeiro. "O lago é logo ali." Ele apontou, e Eli saiu correndo em direção. Geoff balançou a cabeça, quando saiu do caminhão e começou a descarregar os cavalos. Eli voltou, com a excitação estampada em seu rosto. "O lago é tão grande que você não pode ver o outro lado." Ele amava a inocência de Eli, o olhar na cara dele quando viu algo de novo, mas com medo também. "Há uma bacia na parte traseira do caminhão. Será que você poderia encher? Quero os cavalos tomando água, antes de começarmos." Eli correu e tirou a bacia, preenchendo-a com água. Eli segurou as rédeas de Twilight enquanto ela bebia, e Geoff descarregou Kirk e o deixou bebendo também. "Você vai precisar de um casaco, há um para você no banco de trás.” Geoff disse. Quando eles estavam prontos, tiraram as bacias, fecharam e trancaram o caminhão, e montaram os cavalos em frente ao estacionamento e para a praia. A brisa era rápida e refrescante quando eles montaram para o norte e abaixo da praia. O som das ondas e do vento, gaivotas e barcos, o cheiro da água e os cavalos, o sol sobre as ondas

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e as faixas de areia, conjuntamente, para encher os seus sentidos. Eles cavalgaram lado a lado, vendo um ao outro enquanto os cavalos passeavam. "Isso é tão bonito. Eu nunca soube..." O resto do que Eli disse foi levado pelo vento, mas Geoff podia ver o prazer na face de Eli, e ele retribuiu o sorriso. Abaixo dele, Geoff podia sentir Kirk se esforçando, querendo correr, mas era muito perigoso. A areia escondia muitas coisas que não poderiam ser vistas até que fosse tarde demais, então continuou a falar com ele, mantendo-o calmo. Lentamente, podia sentir a tensão sair de sua montaria, assim como suas próprias preocupações e cuidados se afastou com o vento. Eli apontou algo alto que apareceu no horizonte. Geoff sinalizou para os cavalos, e ambos pararam. "Esse é o ponto Farol Sable." "Mas o que é?" "Navios usam para orientar à noite. Foi construído em 1860. Nós podemos ir direto até ele, e você pode escalá-lo se você quiser." "Sim?" "Claro, vamos lá." Eles galoparam o resto do caminho e desmontaram quando se aproximaram da parede de entrada. Eli olhou para o farol. "Há escadas no interior. Vou ficar aqui com os cavalos." Eli concordou e começou a caminhar em direção à porta. Geoff assistiu, e dez minutos depois, ele viu Eli acenando para ele, a partir da borda. Ele acenou de volta e viu quando circundou a luz, olhando em todas as direções. Acenou novamente e depois desapareceu, reaparecendo ao nível do chão, correndo na direção dele. "Isso foi..." Eli tentou descrever o sentimento, mas não conseguiu. "Isso foi inacreditável. Nunca soube que você poderia ir tão alto, e o vento, parecia que queria que eu voasse." "Eu sei. Há uma bela vista da praia e do parque de lá de cima." Havia um número surpreendentemente pequeno de pessoas ao redor. "Nós podemos amarrar os cavalos no lugar e sentar um pouco."

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Eli sorriu, e amarrou os cavalos, sentado em uma mesa de piquenique nas proximidades. "Há algo que quero falar com você, e você pode achar difícil. Mas não quero que haja qualquer mal-entendido." Os olhos de Eli se arregalaram, mas encontrou o olhar de Geoff, curioso sobre o que Geoff queria saber. "Isso é difícil para mim também." "Então, basta falar claro." Geoff sorriu para si mesmo falou como um homem Amish. "Acho que sei por que você está limpando e selando o meu cavalo a cada manhã, trazendo flores, e assando o meu pão favorito. E tenho que lhe perguntar simplesmente, você está me namorando?" O sorriso de Eli desvaneceu-se junto com a cor rosa em seu rosto, quando o seu olhar deslocou abaixo, para o topo da mesa. Merda... Eu estava errado e o deixei embaraçado. "Desculpe-me, se fiz algo errado." Eli se levantou da mesa e caminhou em direção ao lago, virando as costas para Geoff, ombros caídos. "...Eli. Eli.” Geoff levantou-se e tocou o ombro do jovem. "Eli..." Ele se virou, os olhos cheios de lágrimas prontas para derramar nas suas bochechas avermelhadas. "Eli, você não fez nada de errado. Estava apenas perguntando, por que precisava ter certeza. Afinal, ao trazer você aqui hoje, era um tipo de cortejo a você." "Você está?" Eli enxugou os olhos. "Vem sentar-se." Eli seguiu Geoff de volta para a mesa e sentou-se, limpando a umidade dos olhos. "Eu só queria ter certeza. Porque há outras questões, preciso que pense." Eli assentiu. "Você tem que saber que o que você está fazendo, não será tolerado pela sua família ou outras pessoas da comunidade Amish. Não quero que pense que não me importo com você, porque eu faço. Mas você tem que saber o que está fazendo e o que significa." Bateu na traseira da mão de Eli com seus dedos. "E você tem que me dizer." Eli olhou para cima da mesa nos olhos de Geoff. "Dizer o quê?"

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"Você tem que dizer as palavras. Você tem que me dizer o que você está sentindo, o que acha que está sentindo. Tenho que saber que não se confundiu, que vai ser feliz de estar comigo, que isso é o que deseja. Você esteve fora da comunidade Amish por um pouco mais de um mês, e só preciso de você para pensar, sobre o que é que você realmente quer." "Você está me dizendo não?" Geoff sacudiu a cabeça e continuou acariciando a mão de Eli. "Estou dizendo que precisa ter certeza. Sei o que quero. Realmente, mas preciso ter a certeza que sabe o que quer, porque você e quem têm mais a perder." Os olhos de Eli se levantaram, e seu rosto endurecido em um olhar feroz que Geoff nunca tinha visto antes. "Você acha que não conheço a minha própria mente? Ou o que é que estou sentindo? Que sou um garoto ignorante que não conhece sua própria mente o suficiente, para saber o que quer?" Geoff baixou os olhos um pouco. "Não, mas me importo muito se te machucar." Isso não estava acontecendo do jeito que esperava, mas pelo Eli estava ouvindo. Ele continuou acariciando a mão de Eli, querendo um pouco de tipo de contato entre eles. Finalmente Geoff disse: "Vamos voltar para o caminhão. Arrumei uma cesta de piquenique, e depois podemos andar a cavalo no parque." Eli apenas balançou a cabeça e começou a levantar-se. Geoff chegou para ele, trazendo seus rostos juntos e, em seguida, beijando-o sempre muito gentil, antes de se afastar novamente. “Você me beijou." Eli sorriu e tocou os lábios com o dedo. "Uma menina me beijou uma vez, há alguns anos." "Você gostou, quando ela o beijou?" Eli sorriu. "Certamente não me senti assim." Pequeno convencido Amish. Geoff ergueu as sobrancelhas. "Como o quê?" "Como fogos de artifício, que vi uma vez de nossa fazenda." Geoff não poderia deixar de sorrir na descrição de Eli de um simples beijo, que não tinha discordado. Montaram nos cavalos e voltaram ao longo da praia, sorrindo, cada um, como uma criança que tinha acabado

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de descobrir o sorvete. Quando chegaram ao caminhão, deram água aos cavalos novamente e os levou para o trailer. O céu estava escuro, e eles decidiram renunciar a um passeio no parque e apenas almoçar e voltar à fazenda. Geoff colocou a comida, enquanto Eli tinha certeza que os cavalos tinham feno e guloseimas. No momento em que os cavalos estavam resolvidos, o piquenique foi colocado fora, e eles se sentaram à mesa. "Geoff, há algo que preciso lhe dizer. Homens Amish não cortejam frivolamente ou levianamente." "Não acho que você fez." Geoff entregou-lhe um sanduíche e um recipiente de frutas frescas. Eli deu uma mordida e colocou o sanduíche no prato. "Cerca de quatro anos atrás, tive uma queda por Adam, um rapaz da fazenda vizinha. Ele é um amigo, e nós ajudamos uns aos outros com tarefas domésticas. Foi então que percebi que era diferente, mas não percebi que havia outras pessoas como eu. Pensei que era o diabo ou algo assim, e tentei rezar para levasse isso longe, desejava que sumisse, qualquer coisa que pudesse ser como qualquer outra pessoa." Geoff abriu uma coca-cola e entregou a Eli, que olhou engraçado, bebendo, e sorriu. "Comecei a ler o que a Bíblia dizia sobre isso, mas apenas me confundiu mais. Então decidi nunca agir sobre os meus sentimentos e apenas afastá-los. Mas tudo que fiz foi me retirar para o trabalho e ficar a distância dos outros. Quando você tem a minha idade, a maioria das ocasiões sociais é concebida para cortejar, então evitava e ficava para trás para o trabalho." "Você deve ter se sentido muito sozinho." "Sim e tenho sido, até que conheci você e Len, e percebi que existem outras pessoas como eu e podem ser amados por quem eles são. O que é surpreendente para mim é que não estou sozinho." Eli teve uma profunda respiração liberada. "Geoff, sou Elijah Henninger, e sou gay." Geoff acariciou a face de Eli, e sorriram um para o outro, quando Eli se inclinou para o toque.

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O vento começou a aumentar, chamando a atenção de Geoff. "Desculpe, mas acho que nós precisamos ir." Eli levantou da mesa e começou a guardar o almoço, Geoff começou a puxar as coisas para o caminhão. Geoff verificou os cavalos uma última vez e, em seguida, retirou-se do estacionamento e fora do parque. Dez minutos depois, voltavam ao leste fora de Lakeshore Drive e foram em direção a fazenda com Geoff conduzindo tão rápido, quanto ousava. Ele pressionou o botão de discagem em seu telefone e entregou a Eli. "Len deve responder. Diga-lhe que estamos no nosso caminho e pedimos ajuda para descarga os cavalos, logo que chegarmos." Ouviu Eli conversando com Len, enquanto se concentrava na direção através do vento que estava esbofeteando o trailer. Eles pararam no quintal quando relâmpagos e trovões rachavam do alto, vibrando com eles. Geoff parou em frente do celeiro e correu para abrir o trailer. Len saiu correndo e ajudou Twilight a sair do trailer, enquanto Geoff tirava Kirk e levou para sua baia. Len voltou para fora e fechou o reboque e correu para casa, antes que o céu desabasse. No celeiro, Geoff removeu a sela de Kirk, o cobertor, o freio e acariciou o pescoço do garanhão majestoso, antes de sair do estábulo arrumou os arreios. Eli tinha acabado de colocar fora Twilight. A chuva batia no telhado, descendo em folhas. "Nós devemos esperar aqui, até que a chuva cesse." Eli chegou perto. "O que devemos fazer até lá?" Ele sorriu, e Geoff lentamente inclinou para frente, tocando seus lábios. Eli gemia baixinho, quando Geoff aprofundou o beijo um pouco. Eli começou a puxar Geoff mais perto, mas Geoff resistiu, insistindo em sua mente que eles precisavam ir devagar. Ele se afastou, sorrindo para aquele rosto angelical. "Desisto. Devemos ir para dentro." Colocando o braço em volta da cintura de Eli, levou-o para fora do celeiro, e eles fizeram uma corrida para casa. O resto do dia ficou úmido e chuvoso. Pouco antes do jantar, eles colocaram as capas de chuva e foram verificar os animais, antes de se retirar para a casa mais uma vez. Enquanto a noite passava, disse Geoff boa noite e subiu para cama, escalando entre os lençóis, escutando a

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chuva no telhado. Estava apenas cochilando quando sentiu, ao invés de ouvir ou ver, a porta de seu quarto abrir. "Geoff." Eli estava em pé na porta, de pijama. Lentamente, a porta se fechou, e sentiu o peso de Eli na cama, enquanto ele se juntava a ele nos bastidores. Geoff o puxou para perto, o calor de Eli o perfume e o som da sua respiração embalando profundamente, o fazendo dormir feliz. Isso foi o que tinha sentido falta todos esses anos: a proximidade, a intimidade real, o pensamento doce que Eli estava aqui porque o cuidou, e o amou. Geoff era um caso perdido.

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Capítulo Nove GEOFF sentado em seu escritório, com a cabeça perdida nas nuvens, seus pensamentos sobre Eli em vez dos livros e contas, onde deveriam estar. Lá fora, o sol estava brilhando, início de junho. As janelas estavam abertas, com uma brisa maravilhosa soprando na casa. Ele deveria estar contente e feliz, realmente deveria, mas estava infeliz. Na última semana, pegou um resfriado de verão a partir de algum lugar, e essa porcaria não ia embora. Len o tinha confinado a casa, e relutantemente concordou, porque não precisava do resto dos empregados adoecendo também. Fora que podia ouvir todas as atividades da fazenda em torno dele, e isso o fazia agitado. Uma tosse varreu em seu corpo, fechou o livro e desligou o computador. Não havia jeito que estivesse conseguindo fazer nada de qualquer maneira. Desistindo do trabalho, deixou o escritório e ligou a televisão, deitando no sofá na sala, após fechar as cortinas. Tudo o que passava eram os estúpidos talk shows diurnos, então rapidamente desistiu, desligou a televisão, e arrastou-se para cama. O lençol fresco se sentia bem, subiu na cama que sentiu enorme sem Eli lá ao lado dele. Exceto nos últimos dias, Eli estava dormindo com ele quase toda noite. Ele iria ficar pronto para a cama e se juntar a Geoff, debaixo das cobertas. Eli sempre usava pijama de algodão para a cama, enquanto Geoff geralmente usava calças de moletom. Toda noite, eles se beijavam e abraçavam um ao outro, mas Geoff, não fez nenhum movimento para ir mais longe. Isso foi estritamente para Eli. Ele prometeu a si mesmo e disse a Eli na manhã depois que se juntou a ele na cama a primeira vez, que eles levariam as coisas tão lento como ele quisesse. A verdade é que os dois dormiram juntos, desta forma foi provavelmente uma das experiências mais eróticas de sua vida. Tinha feito sexo quente e atlético com muitos homens atraentes um batendo no outro no colchão, esse tipo de sexo mas nada foi mais erótico do que estar maravilhosamente quente, tipo, o homem, doce e inocente com um fogo feroz 89


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logo abaixo da superfície, chegando à cada noite no quarto de dormir com ele, que deixava seu corpo endurecido pressionado ao seu, a sua pele separada por camadas finas de algodão, o cheiro dele fluía no nariz de Geoff, cada vez que respirava. Os olhos de Geoff tornaram-se extremamente pesados, e os fechou, à deriva em um sono pesado e desconexo. Acordou algum tempo depois, sem ter certeza de que horas eram. Podia ouvir as pessoas que se deslocavam na casa, mas o quarto estava escuro. Havia finalmente encontrado uma confortável posição, assim não se mexeu e deixou o sono levá-lo novamente. Inferno, era apenas grato que não estivesse tossindo seus pulmões fora. Desta vez, seu sono estava vazio, sem sonhos, sem pensamentos, apenas vazio. Algumas vezes, a imagem breve de Eli ou Len cruzando em sua mente, e às vezes se sentia como se estivesse nadando debaixo de água, mas então estava vazio e nada. Ele abriu os olhos. O quarto estava escuro e havia algo sobre a boca e o nariz. Ele tentou sair, mas estava muito cansado, então deixou. Conseguia respirar, então o que poderia fazer? Virando a cabeça, podia ver alguém sentado em uma cadeira ao lado de sua cama, mas realmente não poderia fazer sentido. Por que Eli estava sentado em uma cadeira em vez de dormir ao lado dele? Ele tentou falar, mas sua garganta estava inflamada e tão seca que não podia fazer. E, além disso, estava quente e confortável, então fechou os olhos novamente e deixou tudo escapar. Quando abriu os olhos novamente, a sala estava mais brilhante, e podia dizer que a coisa sobre a boca e o nariz era uma máscara de oxigênio e que estava em uma cama de hospital. Lentamente, olhando ao redor do quarto, viu que estava sozinho. Há quanto tempo estou aqui? Não, não era muito, mas, levantando os olhos, podia ver uma câmera com relógio digital que lhe disse ser logo depois, do que assumiu oito da manhã em dez de junho. Dez de Junho! A última coisa que poderia lembrar é ir para a cama há dois dias. Devo ter estado realmente doente. Ouviu passos e se virou em direção à porta, quando Eli caminhou no quarto carregando um copo de café na mão. Eli percebeu que Geoff estava com os olhos abertos e sorriu, colocou

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seu copo na bandeja, e correu para cama, seus braços escavando abaixo dele. "Pensei que você estava... ficou adormecido por tanto tempo..." A dor e preocupação na voz de Eli vieram alto e claro. A garganta de Geoff estava tão seca que não podia falar, mas usou a mão que não estava ligada a um IV e deu tapinhas nas costas da cabeça de Eli, fechando os olhos, apreciando a sensação dos braços de Eli em torno dele. "Vejo o sentimento de alguém melhor." Geoff olhou sobre o ombro de Eli, e viu Len entrar na sala. Len bateu no ombro de Eli suavemente, mas Geoff fez sinal de que estava tudo bem e continuou acariciando o cabelo preto de Eli, com a mão boa. Tinha dado um grande susto em Eli, e precisava tranqüilizá-lo. Len pressionou o botão chamando a enfermeira e, alguns minutos depois uma enfermeira de meia-idade com um carrinho entrou na sala. "Pode deixar saber ao seu médico, que ele está acordado?" "Claro, deixe-me ver como ele está." Ela colocou a mão nas costas de Eli. "Querido, preciso verificá-lo." Lentamente, Eli se levantou, dos braços deslizados por trás de Geoff. "Você nos deu um grande susto, rapaz." Ela falou suavemente enquanto trabalhava, verificando seu pulso, a sua temperatura. "Quase normal, o que é muito bom." Ela anotou em sua caderneta e, em seguida, tirou o estetoscópio e ouviu seus pulmões. "Aqueles são sons muito melhores também." Ela levou todos os equipamentos com ela. "Vou chamar o médico, espero que possamos remover o oxigênio. E vou trazer algo para beber." Geoff assentiu com a cabeça e tentou agradecer, mas desistiu e apenas sorriu. Ela sorriu e deixou a sala. Geoff olhou para Len, esperando que fosse explicar o que aconteceu e por que acabou aqui. "Nós encontramos você em sua cama com uma alta febre, suando acima de uma tempestade, e o trouxemos para a sala de emergência. Eles diagnosticaram pneumonia e imediatamente colocaram você em antibióticos e oxigênio. Isso foi há quase dois dias atrás." A enfermeira entrou novamente e tirou a máscara antes de virar fora o oxigênio. "Se você tiver qualquer dificuldade para respirar, basta pressionar o botão de imediato." Então, ela

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deixou um copo de cubos de gelo no tabuleiro. Eli veio por cima, se sentou na beirada da cama, e pegou o copo. Colocou um pedaço de gelo nos lábios de Geoff. A frieza se sentia bem, e a água descia na garganta de Geoff. Ao primeiro gole sentiu como se as paredes de sua garganta estivessem moendo juntas. Contra o seu melhor julgamento, engoliu novamente. A dor ainda existia, mas nem de perto ruim como antes. Eli se inclinou e beijou os lábios ainda ressecados. Geoff viu a expressão de Len ampliar, mas Len não disse nada, apenas sorriu um pouco. "Eu..." Deus, falar machucava a garganta. “Acordei e vi Eli adormecido na cadeira.” Com os últimos dos cubos de gelo derretendo, Eli lhe deu outro. "Você me viu?" Geoff assentiu. "Mas você nunca se mexeu à noite." "Acordei por alguns minutos, acho, e depois cai no sono." Eli foi abraçá-lo novamente. "Sinto muito ter assustado você." Falar estava se tornando mais fácil, mas não quis empurrá-lo. Len levantou-se. "Preciso voltar para a fazenda, mas vou parar esta tarde, depois de ter visto o médico, e me dizer como você está e quando esperam te liberar." Geoff levantou a mão e Len a tomou, agarrando-a com cuidado. "Você nos deu um susto muito grande, filho, mas estou feliz que esteja bem. Vou deixá-lo em boas mãos." Len só o chamara de filho, algumas vezes ao longo dos anos e sempre quando estava preocupado ou com medo por ele. Geoff puxou a mão, liberando Eli, e Len inclinou sobre a cama, dando-lhe um abraço. "Vou vê-lo esta tarde." Len então se endireitou e calmamente deixou o quarto, suas pegadas desaparecendo à medida que caminhava pelo corredor. "Esteve aqui o tempo todo?" Geoff estava começando a bocejar. Eli concordou. "Na maioria das vezes, de qualquer maneira. Len me levou para casa com ele ontem à tarde por um tempo, mas o importunei para me trazer de volta a noite passada." Eli começou a se sentar na cadeira, mas Geoff bateu na borda da cama e Eli sentou no lugar.

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"Quando acordei, me perguntei por que estava sentado em uma cadeira ao lado da cama, mas não tinha energia para tentar descobrir." Geoff bocejou de novo e sentiu as pálpebras ficarem pesadas. "Você deveria ir dormir." "Você também." Geoff escorregou mais na cama abrindo espaço. "Não posso fazer isso, poderia te machucar." Eli começou a se levantar. "Shhh... vou ficar bem." Dois sapatos bateram no chão em seguida, Eli foi descansar ao lado dele, com a cabeça no ombro de Geoff. Independentemente da forma como estava cansado e ao fato de que estava em uma cama de hospital, seu corpo reagiu imediatamente, e teve que se mudar, assim Eli não sentiria a sua dureza. Depois de ficar à vontade e pensando em coisas não sexys, suspirou suavemente, feliz que Eli estivesse aqui em seus braços, e ambos adormeceram. Geoff estava tendo um sonho lindo, a brisa de verão soprando os seus corpos, enquanto eles seguraram um ao outro bem apertado, os lábios de Eli nos seus, os cavalos nas proximidades, uma árvore com sombra enorme sobre eles, as folhas farfalhando de forma pacífica. "Bem! O que temos aqui?" Como uma agulha através de uma raspagem registro de idade, ele foi empurrado para fora de seu sonho, por um pesadelo ou assombração. Abrindo os olhos, foi confrontado com a testa franzida no semblante de sua tia Janelle. Geoff fechou os olhos e contou até dez, esperando que ela fosse embora quando os abrisse, mas não teve tal sorte. Eli tinha ouvido a voz dela e se empurrou para fora da cama, tentando encontrar os seus sapatos, o rosto vermelho de vergonha. Geoff chegou para fora e pegou a mão de Eli na sua. "Olá, tia Janelle." Ele viu sua tia Vicki e sua tia Mari entrarem na sala, sua tia Vicki colocou um vaso grande de rosas amarelas sobre a bandeja onde podia vê-las, se inclinando sobre a cama e dando-lhe um abraço e um beijo na bochecha. "Oi, tia Vicki, obrigado por terem

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vindo." Ela deu um passo para trás e deu a sua tia Mari espaço para um abraço também, e sussurrou em seu ouvido: "Não podia deixá-la em casa, podia?" Mari beijou sua bochecha e sussurrou: "Eu tentei." Ele continuou rindo quando ela estava de volta. "Estou tão feliz que você esteja se sentindo melhor. Estive aqui ontem, mas estava dormindo com um tutor na cadeira, o tempo todo." Tia Janelle plantou-se na cadeira ao lado da cama, olhando como se ela estivesse fazendo-se confortável. Eli trouxe cadeiras para as outras duas tias, e se sentou na beirada da cama, nos pés de Geoff. "As flores são lindas. Obrigado." Sua tia Vicki sorriu, as flores tinham sido obviamente idéia dela. "Já disseram o que aconteceu?" "Disseram que era pneumonia, provavelmente trazida por um forte resfriado, mas estou me sentindo melhor, e me tiraram da máscara de oxigênio, esta manhã. O médico não tem vindo ainda, mas a enfermeira disse que eu estava muito melhor." Sua tia Janelle interveio na sua forma habitual, como um zumbido-serra em uma sinfonia. "Estou feliz que você esteja se sentindo melhor, mas o que quero saber é o que você estava fazendo com ele na sua cama?" Geoff podia ver Eli tentando desaparecer. "Tia Mari, Eli tem estado aqui há quase dois dias seguidos; você poderia levá-lo a cafeteria? Ele tem que estar com fome." Eli se levantou, olhando desanimado e miserável. Geoff estendeu o seu braço. Eli chegou perto e Geoff o puxou em um abraço, sussurrando: "Não é você. Eu só não quero que você ouça o seu rancor." Então, o abraçou perto. "Eu quero te beijar, e faria se pudesse." Ele fez uma nota a si mesmo para ter certeza de que eles falariam, depois que suas tias tivessem ido embora. Eli se levantou e deu um pequeno sorriso a Geoff. A tia Mari estava sorrindo muito. "Vamos buscar algo para comer e ter um pouco de bate-papo." Mari piscou para Geoff, quando ela e Eli deixaram o quarto.

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"Então, você vai responder a minha pergunta? Você e esse rapaz... juntos?" Janelle fez uma cara como se tivesse acabado de cheirar peixe podre. Geoff rolou a cabeça no travesseiro e olhou para o teto, decidindo como queria responder. "Bem?" Sua voz estava começando a ficar estridente. "A resposta a essa pergunta e que qualquer questão que trata da minha vida pessoal não é da sua conta." "Como a irmã de seu pai, certamente é o meu negócio." O tom arrogante estava tentando a paciência de Geoff. "Não, não é. Minha vida pessoal não é da sua conta, a fazenda não é nenhum de seu negócio, e Eli também não é... sem dúvida nenhuma seus negócios." Geoff virou-se para sua tia Vicki. "Eu não tive uma chance de ver Jill e Chris. Como eles estão?" O rosto de Vicki se iluminou. "Acho que Jill ficará noiva em breve, mas acho que você sabe disso, e Chris está no segundo ano da faculdade." "Diga-lhes para vir à fazenda em algum momento. Vou levá-los para galopar. Você também lembro que montava muito bem." Isso deu um sorriso em sua tia e uma carranca na outra, mas Geoff ignorava Janelle, concentrando-se na sua tia Vicki. Geoff descansou voltando em seu travesseiro, sua tia disse algumas das façanhas que ela e o pai de Geoff tinham feito quando eles eram crianças. Mari e Eli voltaram e Geoff deu um tapinha na beirada da cama. Eli sentou-se, com um enorme sorriso no rosto. Geoff adivinhou que Eli e sua tia tiveram um bom papo. Elas continuaram a visita pela próxima meia hora, e Janelle depois de um tempo, entrou na conversa. Geoff começou a se cansar, e suas tias se levantaram para sair. Sua tia Janelle disse um rápido adeus e saiu, enquanto Mari e Vicki deram mais tempo. Sua tia Vicki deu-lhe um abraço e lhe prometeu que ia trazer a família para a fazenda. Mari disse-lhe o mesmo e deu-lhe um abraço também. "Você sabe que isso não é o mais longe que sua tia Janelle vai. Ela está apenas aguardando sua vez. Pode ser extremamente rancorosa." "Eu sei."

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"Não se preocupe. Vou te deixar saber se ouvir alguma coisa." Disse suas despedidas finais e deixou o quarto. O médico chegou poucos minutos mais tarde. "Sr. Laughton, eu sou Dr. North. Parece que você está muito melhor." Olhou para o prontuário do paciente e, em seguida, puxou a cortina ao redor da cama, deixando Eli de fora. Ele ouviu o peito de Geoff e sentiu um pouco. "Você está indo muito bem. Nós teremos o IV removido e enviando o almoço para cima. Deve ser capaz de ir para casa amanhã, desde que não faça qualquer atividade extenuante pela próxima semana." "Posso sair a cavalo?" Geoff estava ansioso para reiniciar a sua manhã de passeios. "Andar em um carro não deve ser um problema." Ele nunca olhou para cima do gráfico. "Não, cavalos." Isso surpreendeu o médico. "Contanto que não seja muito extenuante, e definitivamente não por alguns dias." Geoff assentiu, e o médico puxou os cobertores para trás em torno dele e empurrou a cortina de costas contra a parede. "Amanhã de manhã, e vou então decidir se você pode ir para casa." "Obrigado." O médico deixou, e um tempo depois lhe trouxeram uma bandeja de almoço. Ele estava faminto, e para sua surpresa, a comida não era tão ruim. "O que você e a tia Mari falaram?" Eli recostou-se na cadeira. "Você, em sua maioria, e sua tia Janelle. Mari me disse para não dar nenhuma atenção a ela, que é apenas uma pessoa amarga." "Ela é." Geoff continuou a comer, de repente faminto. "Não quero soar como se estivesse mandando você embora, mas não queria que ela machucasse você. Ela tentou, mas não ouvi nada disso." Ele passou a mão pelo braço de Eli. "Ela pode ser uma pessoa rancorosa e vingativa." "Não duvido. Ela tem a mesma aparência que o Papai fica, quando quer nos mostrar quem está no comando."

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"É exatamente isso. Janelle gosta de estar no comando, e se as pessoas brigam, ela monta esquemas ou intimida você a ir junto com ela." No fundo de sua mente, se perguntava o que ela faria em seguida. Geoff terminou o almoço, e a enfermeira voltou para remover o IV e trazer um pouco mais de água. Uma vez que tinha ido embora, Geoff teve Eli fechando parcialmente a porta para bloquear o ruído. "Estou muito sonolento." "Então dorme. Estarei aqui quando você acordar." Geoff estendeu a mão, e Eli segurou quando caiu de volta a dormir, pensando em como era bom ficar em casa, onde poderia segurar Eli corretamente.

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Capítulo Dez GEOFF estava inquieto, muito inquieto. Tinha sido confinado em casa por três mornos e bonitos dia de verão. Ele queria ir andar e passar o tempo com Eli, mas principalmente, queria sair dessa casa. Já tinha introduzido os registros da fazenda até a data atual e terminou a informatização de todas as contas. Mas acima de tudo, estava cansado de dormir sozinho. Ele não tinha sido capaz de manter Eli corretamente, desde aquela tarde no hospital, quando dormiu com ele. Sua última noite no hospital, teve que convencer Eli a ir de volta à fazenda com Len, em vez de tentar dormir na cadeira pela terceira noite. Além disso, agora que acordou, tinha duvidas se o hospital permitiria de qualquer maneira. Ouviu passos e a porta traseira abrindo e fechando na casa, e então o rosto brilhante de Eli apontou no escritório. "O que está fazendo acordado? Você deveria estar na cama." "Não agüento mais, e só estou trabalhando nas contas, nada cansativo." Na verdade, levantou as mãos em um sinal de entrega. Sossegando, seu namorado Amish, que havia se transformado em um sargento no minuto em que tinha chegado em casa, certificando-se que tomou o remédio, descansou, e obedeceu as ordens do médico ao pé da letra. O rosto de Eli tornou-se severo e, em seguida, suavizou. "Veja o que faço, para desejá-lo melhor." Aqueles olhos azuis brilhavam de malícia. "Se você estiver bem descansado, pensei que amanhã poderia ir para um passeio." Aleluia, ar fresco, chance de montar Kirk, e talvez ficar sozinho com Eli. Isso foi quase o suficiente para convencê-lo a passar o resto do dia na cama... quase. Estava se sentindo muito bem, e sua respiração era sólida, sem falta de ar. "Certo, vou levar mais leve, prometo." Eli caminhou até ele. "Enquanto você prometer ser bom." Então se inclinou e beijou Geoff, a língua de Eli provocando os lábios, até que se separaram para ele. Até agora, os beijos foram suaves e doces, com Geoff como o iniciador, mas este era diferente. Eli como o 98


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iniciador foi incrivelmente excitante, e o homem, sabia beijar. Geoff sentiu a mão de Eli na parte de trás da cabeça, quando o beijo se aprofundou, e ele não pôde reprimir um pequeno gemido. Os olhos de Eli pareciam lagos profundos, quando se afastou do beijo. "Lembre-se de sua promessa." Se isso fosse a recompensa por ser bom, poderia ser um anjo. Desligou o computador e fechou os registros, Geoff caminhou para a sala, ligou a televisão, e passou algumas horas dormindo com os talk shows no final da tarde. Geoff foi despertado pelo cheiro do jantar sendo preparado na cozinha e do peso de uma pessoa sentada no sofá. Ele esperava que fosse Eli, mas acordou com os olhos castanhos de Len olhando para ele. "O jantar estará pronto em breve." Geoff assentiu com a cabeça e começou a levantar-se. "Estive pensando. Nós costumávamos levar um boi, para expor na feira do condado." "Sim, foi uma das coisas que desistimos, quando seu pai ficou doente. Por quê?" Geoff se contorcia sobre o sofá velho, tentando ficar confortável. "Eu acho que gostaria de começar a fazer isso de novo." "Você quer compartilhar comigo o que você está pensando?" O pensamento de Geoff saiu em voz alta, quando disse a Len sua idéia. "Acho que é uma ótima idéia, vamos colocar para ele e ver se está interessado." Len bateu no ombro de Geoff e começou a sair. "Oh, descobri que os Qinters estão querendo vender seus pastos e os campos." Os Winters eram adjacentes a muitos deles e seria uma boa opção para a fazenda. "Descubra o quanto querem, e vou correr alguns números para ver o quanto nós deveríamos pagar. Então, vamos decidir se faz algum sentido financeiro.” disse Geoff. Len sorriu orgulhosamente, quando Geoff se levantou do sofá e foi para o escritório, assim poderia começar a colocar os números no papel. O jantar foi tranqüilo, mas Geoff percebeu que Eli ficava lhe olhando e sorrindo, dandolhe um olhar de ‘eu sei algo que você não sabe’, que tinha despertado sua curiosidade. Após o jantar, Geoff insistiu em fazer algo, assim que terminou os pratos e depois foram para a cama.

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Ele tinha acabado de apagar a luz e entrado na cama, quando sua porta se abriu e um raio de luz fraca brilhou em seu quarto um segundo depois, de desaparecer. "Eli?" "Estou aqui, Geoff." O quarto estava tão escuro, não podia ver muito, mas sentiu quando Eli sentou na cama e levantou os lençóis, e sentiu o corpo de Eli moldar o seu. A forma como Eli se movia contra ele era diferente. No passado, Eli tinha tido o cuidado de proteger a sua excitação de Geoff, mas desta vez, podia sentir o eixo considerável de Eli pressionando contra o seu próprio. "Eu pensei que ia perdê-lo, e prometi a mim mesmo que, se você curasse completamente, estaria indo mostrar a você, mostrar-lhe como..." a voz de Eli vacilou. "...o quanto eu te amo." As palavras foram mais que um sussurro. Geoff sentiu seu corpo apertar; Eli havia dito que o amava. Tinha sabido por um tempo como se sentia sobre Eli. "Eu também te amo." Seu tom compatível de admissão muito suave e intimista de Eli, significou para seus ouvidos apenas. "Por que você não me contou?" Não podia ver o rosto de Eli, mas podia sentir sua respiração contra os lábios. "Tinha medo que te assustasse, e não quero pressionar você." Geoff esperava um beijo, mas ouviu e sentiu um tapa de Eli atingi-lo no ombro. "Lá vai você de novo, pensando que sou uma espécie de flor frágil que precisa proteger." A voz de Eli tinha apenas um tom menor. "Bem, não sou. Há coisas que não sei e vou precisar da sua ajuda, mas não sou frágil e não preciso de proteção, pelo menos não de você." Para enfatizar seu ponto Eli atacou os lábios de Geoff, num beijo duro, mostrando a Geoff os termos inequívocos, que ele queria. Geoff recebeu a mensagem alta e clara, retornando os beijos de Eli. Seu corpo foi manobrado na cama, até que estava deitado sobre suas costas com Eli pairando sobre ele, beijando-lhe o fôlego, com o corpo apertado tendo uma fricção e vibração contra ele. "Eu quero ver você." "Você quer acender a luz?" Eli parecia escandalizado.

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"Não, mas me dá um minuto." Eli saiu dele, e Geoff levantou, se arrastando pela sala familiar a sua penteadeira. Encontrou o que procurava e mantinha lá em caso de falta de energia, acendeu uma vela pequena e a colocou na cômoda. A luz iluminou o quarto apenas o suficiente para que pudesse ver os olhos brilhando de Eli refletido na luz. Geoff caminhou de volta para a cama e deitou. "Onde estávamos?" Ele gentilmente puxou Eli de volta em cima dele, e Eli se inclinou para frente e capturou os lábios de novo, continuando onde havia parado. Timidamente, Geoff enfiou a mão logo abaixo da cintura do pijama de Eli, seus dedos traçando a pele na parte inferior das costas. "Posso?" A resposta de Eli foi capturar seus lábios novamente e se contorcer ligeiramente em cima dele, assim Geoff deslizou as mãos em torno de sua volta, encaixando debaixo da roupa, e começou a traçar os contornos da parte traseira, aprendendo cada contorno, cada músculo, com suas mãos. Os solavancos da coluna de Eli, as ondulações acima de seu bumbum, a curva dos omoplatas, tudo deslizou sob as mãos de Geoff mapeando o que parecia ser acres de pele lisa e macia que ele tinha estado saudoso em tocar, desde o primeiro vislumbre semanas atrás. Seu corpo foi empurrando para ir mais rápido, o desejo saindo rapidamente, mas ele parou, o mantendo sob controle, lembrando-se que esta era a primeira vez de Eli e queria ‘necessitava’ que fosse especial, e teria a paciência necessária. Eli continuou a beijá-lo suas mãos quentes deslizando ao longo de seu peito nu e costelas, Eli fazendo o seu próprio caminho de exploração. Geoff tomou o pijama no topo da cintura e puxou, Eli se afastou de seus lábios só tempo suficiente para começar a deslizar sobre sua cabeça e seus braços. Em seguida, os lábios estavam de volta, ainda mais com fome do que antes, explorando com a língua seus corações apertados, a sensação de pele contra pele sublime. Geoff colocou seus braços em volta de Eli, abraçando-o próximo, uma mão segurando a cabeça com os cabelos escuros, seus lábios mordiscando um ao outro. Geoff sentou-se lentamente, tirando os lábios dos seus próprios. "Incline-se de volta, amor." Seus lábios deslizando afastado de Eli, lambendo e chupando, descendo o pescoço para o peito onde se encontrou com seu ombro. Ele gentilmente trabalhou no local com sua

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língua, e Eli choramingou baixinho em sua orelha. Geoff beijou sua maneira para baixo no peito de Eli, saboreando a pele macia, antes de capturar um dos mamilos duros entre os dentes. "Foda-se... você tem mamilos perfeitos." Geoff mordiscou e lambeu o broto alegre, e Eli começou a vibrar com a emoção enquanto Geoff descia em seus braços. Provando a pele de Eli maravilhosa: doce e salgada com uma pitada de musk suado. Timidamente, Geoff enfiou a mão logo abaixo da barra de... "Geoff...." Pelo menos ele pensou que Eli estava dizendo seu nome, saiu como um grito suave borbulhando de prazer. Ele puxou a sua língua de volta, certificando-se que não estava machucando. Os olhos de Eli se arregalaram. "Por que você parou?" Saiu como uma suave lamentação puxando seu peito contra o rosto de Geoff, obviamente, querendo mais. "Não quero te machucar, tigre." Eli se contorceu quando Geoff beijou seu caminho para o outro mamilo, agitando a língua em torno dele antes de sacudir o cerne duro com a língua. Eli começou a se contorcer contra ele, sua respiração ficando mais pesada, choramingos mais insistentes. Se Geoff tinha um fetiche, era para os mamilos pequenos, que se projetavam fora apenas o suficiente para percorrer com a língua e Eli era a perfeição absoluta. Para tornar as coisas ainda melhor, Eli parecia ser realmente sensível. Geoff sentiu as mãos de Eli em seus ombros, e foi empurrado de volta contra o travesseiro, tendo Eli junto com ele. Em seguida, a língua e lábios trancados em um de seus mamilos, dando-lhe o mesmo tratamento que tinha dado em Eli. "Sim!" Encorajado, Eli mordiscou um pouco mais quando Geoff começou a vibrar na cama. "Use os dentes levemente." Eli fez, e Geoff pensou que sua cabeça ia explodir. "Siiim!" Ele sentiu Eli sorrir contra seu peito enquanto mudava para o outro lado, raspando seus dentes sobre o broto, gemendo em Geoff com um solavanco que foi direto para sua virilha. "Isso é incrível, tigre." A língua de Eli girava em torno da flor enquanto as mãos de Geoff trabalhavam abaixo e para sua calça de dormir, colocando sua bunda com as palmas das mãos, quando Geoff levantou a cabeça de Eli e o beijou duramente, lançando sobre o colchão. Com outro beijo

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passou para o lado e deslizou as mãos pelos quadris de Eli, tendo em seu pijama com eles, puxados para fora de seus pés e sentou para olhar. Eli era mais magnífico do que jamais poderia Geoff ter imaginado. Pele pálida rosa suave, manchas escuras de cabelo em todos os lugares, a masculinidade de carne muito abrangente em direção ao seu umbigo, e forte, músculos endurecidos trabalhados esticando logo abaixo da pele. "Mostre-me o que você gosta, tigre." Geoff acariciou a pele das pernas longas e poderosas, enquanto observava os olhos de Eli obter grandes como pires. "O quê?" "Eu nunca fiz isso. Bem, talvez algumas vezes." Um súbito olhar em Geoff que só poderia descrever como vergonha atravessou o angélico rosto. "Não há tal coisa como a vergonha aqui, não nesta casa e certamente não na minha cama." Geoff se inclinou para frente, beijando e lambendo a pele da covinha pélvica. "Não há nada para se envergonhar ao mostrar o seu amor." Beijou até o joelho de Eli. "Não há nada aqui que seja vergonhoso." Ele começou a beijar o seu caminho de volta. "Absolutamente nada." Seus lábios atingindo a virilha de Eli, e passou a língua ao longo de seu comprimento antes de envolver a mão em torno da quente, sedosa dureza e puxando delicadamente, observando que o prepúcio cobria a cabeça e depois se retraindo. "Tão belo." Geoff inclinou para frente, trazendo seus lábios perto da cabeça dura. Eli suspirou: "O que você está fazendo?" Quando Geoff abriu a boca e sugou. Eli fez algum tipo de ruídos ofegantes enquanto Geoff levava para a base, relaxando a garganta para levar tudo de Eli. O gosto salgado dançava em sua língua quando se afastou e em seguida, levou-o novamente, desta vez chupando duro, puxando-o para sua boca. "Posso?" Eli gemia, enquanto Geoff trabalhava as mãos de Eli sob a bunda e encorajou-o a mover-se, e logo Eli foi empurrando suavemente, gemia o tempo todo. Geoff poderia dizer que Eli estava chegando perto, o seu gemido foi se tornando mais agudo e um pouco mais alto a cada tempo. Que Eli estava fazendo esses sons para ele era emocionante, além da medida. Eli começou a tremer enquanto ele tentava manter-se fora, mas a necessidade era muito grande, e

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seguiu para a beira, tremendo e chorando enquanto derramou anos de desejo reprimido. Geoff ingeriu e ingeriu, não querendo perder uma gota quando Eli empurrou abaixo dele. “Eu tenho você." Geoff falou, deixando relaxar e voltar sobre o travesseiro, segurando seu corpo junto. "Você é tão bonito quanto eu achava." As respirações ofegantes de Eli diminuíram, e começou a se contorcer, e então levantou e empurrou Geoff sobre os travesseiros, atacando-o com beijos em seus lábios, pescoço e peito. Eli continuou a descer. Geoff sentiu os dedos circular seu comprimento, viajando lentamente para cima e para baixo do seu eixo. "Isso está correto?" Eli perguntou passando a língua e os lábios ao longo do eixo e lambendo a cabeça, antes de lentamente tomar dentro. "Cuidado, Tigre." Geoff mal podia respirar. Esperava Eli a ser mais reticente, mas definitivamente estava se transformando em um tigre, como Geoff o chamou. Ele levou mais de Geoff em sua boca, sucção rígida como ele fez. "Bom Senhor." Umidade quente agarrou e puxou, sugando-lhe Eli duramente, antes de deixá-lo ir e sugar novamente. Não havia nenhuma sutileza, mas o entusiasmo era a condução de Geoff fora de sua mente. Pressão rapidamente construída no fundo dele. "Eli..." O tiro do orgasmo por intermédio dele, e esse era todo o aviso que foi capaz de dar-lhe, esvaziando na garganta de Eli. Ele sentiu Eli engolir, mas não havia muito para ele. Eli ajoelhou-se na cama, sorrindo, quando ele engoliu em seco. Então enxugou a boca e lambeu sua mão. Geoff gemia que parecia tão decadente. Bom Deus, esperava que Eli fosse tímido, mas o que viu foi algo agressivo, quase libertino. Geoff caiu de volta no travesseiro, enquanto Eli o beijava docemente. "Quanto tempo, antes que nós possamos fazer isso de novo?" Geoff olhou para baixo, e com certeza, Eli já estava ansioso para ir além. Geoff sorriu. "Ok, Tigre, deite-se sobre suas costas." A cama saltou, quando Eli apressou-se em cumprir. Geoff posicionou-se entre as pernas estendidas de Eli. "Seu trabalho é me dizer se gosta." Eli arregalou os olhos, quando balançou a cabeça. Geoff espalhou as longas pernas e dobrou-as, chupando primeiramente ambas as bolas de Eli em sua boca. Eli começou

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imediatamente a fazer barulhos de prazer suave. Em seguida, lançou as bolas de carne e levantou os joelhos de Eli, empurrando em direção ao seu peito e lambendo sua fenda. "Geoff..." "Você gostou?" "Por todas as estrelas... sim." Geoff continuava, passando a língua mais abaixo, lentamente em direção ao seu alvo. "Você tem certeza?" Eli jogou a cabeça para trás, gemendo baixinho com a língua de Geoff circulando ante sua abertura, provocando a pele enrugada. Eli foi à loucura, empurrando o rosto de Geoff, respirando respirações irregulares. "Acho que você está?" Geoff tem algum tipo de ininteligível resposta e, em seguida, começou a língua na abertura, empurrando profundamente. Levando uma das mãos de Eli, Geoff colocou no comprimento de Eli, e Eli começou a acariciar-se, lamentando e chorando, quando Geoff empurrou com a língua. Os músculos apertados, e Eli ficou rígido. "Eu te amo." Geoff trocou seu olhar para rosto e olhos de Eli quando o assistiu gozar, seu Tigre cobrindo a si mesmo com jorros brancos, dizendo que o amava. Geoff abaixou as pernas de Eli de volta para a cama e aproximou-se do banheiro, voltando com um pano quente e toalha. Depois de gentilmente limpar a liberação de Eli, Geoff o secou e jogou os panos de volta ao banheiro. Virando-se, viu Eli sair da cama olhando em volta de seu pijama. Geoff tomou Eli em seus braços, parando seu movimento. "Você não precisa deles. Venha para a cama comigo." Eli concordou e Geoff guiou para a cama. Eles entraram debaixo dos lençóis, Eli ondulando ao lado de Geoff. O quarto estava quieto, e os sons da noite invadiram o quarto. O grilo gorjeava através da janela aberta na brisa de verão, embalando-os para dormir.

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Capítulo Onze GEOFF acordou com o calor espreitando a luz através da janela e sentir o doce cheiro de seu amado deitado ao lado dele na cama, seu belo e doce, amante quente. E com a luz veio uma chance de vê-lo, em toda sua glória. Longas pernas fortes, com apenas um pouco de cabelos escuros, firme, as bochechas do bumbum, macio e suave para o toque, e musculoso e quente ao seu toque. Geoff enrolou ao seu lado, e Eli voltou contra ele, formando uma colher junto, a excitação de Geoff da manhã deslizando entre as bochechas de seu amante, enquanto acariciava seu peito liso e abdômen. A cabeça de Eli rolou para o lado. "Bom dia." "Bom dia, Tigre." Eli sorriu, quando Geoff o beijou delicadamente. "Você se sente tão bem." A mão de Geoff começou a vagar em seu peito, na parte baixa do ventre, e ao longo da ereção pulsante. Eli gemia baixinho, deslocando os quadris levemente, para dar melhor acesso a Geoff. "Tão lindo, amo aqueles ruídos que faz para mim." Geoff acariciou novamente, esfregando o polegar sobre a cabeça, e sentiu os quadris de seu sua amante começar a empurrar um pouco. Deitado de costas na cama cutucou Eli para se virar e deitou em cima dele, os lábios conectando, do tórax aos dedões dos pés, Eli balançando suavemente, estimulando a roçadura junto. "Tigre, meu doce." Eli gemia e deu, um beijo duro, Geoff acariciado e acariciando, não sendo capaz de obter suficiente deste homem maravilhoso que jogou em amá-lo. Eli estava gemendo no beijo, fazendo ruídos macios, e Geoff fazia seus próprios sons, a sensação da pele de Eli contra ele dirigindo-o para fora de sua mente. "Geoff, vou..." Geoff passou as mãos pelas costas de Eli e sobre a sua bunda, deslizando um dedo na fenda, pressionando levemente contra sua abertura. "Geoff!" Eli gritou, jogando a cabeça para trás, enquanto se derramava entre eles quando Geoff o seguiu logo atrás.

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Segurando perto Eli, Geoff acalmou e acariciou seu Tigre para baixo de seu orgasmo, beijando e amando o homem notável. Sons de movimento na casa quebraram seu devaneio, e Eli começou a se contorcer nervosamente. "Está tudo bem, apenas relaxa.” Geoff acalmou. "Mas, Len..." Geoff não pôde deixar de sorrir. "Acho que ele já sabe." A atenção de Eli, que tinham viajado até a porta, agarrou direito de volta para Geoff. "Nós não estávamos exatamente calmos ontem à noite, ou esta manhã para que não ouvisse." Eli começou a ficar vermelho, mas Geoff o beijou, deslizando seus lábios mais em Eli. "Sem vergonha, lembra?" Geoff não tinha certeza de si mesmo sobre Len ouvi-los fazendo amor, mas não ia deixar Eli vê-lo. Lentamente, eles se levantaram. Geoff pegou a toalha que usou na noite anterior, limpando o estômago de Eli, antes de se limpar. Eli pegou o pijama do chão e colocou novamente antes de receber um beijo e sair do quarto. Geoff assobiou baixinho, enquanto ia ao banheiro, para se limpar. Olhou para a chuva, e sua lembrança da imagem dele e Eli sob o spray. Ele tinha que afastá-lo, para que pudesse terminar sua rotina matinal. Eli já estava na cozinha, e Geoff podia ouvi-lo e Len falando dele, quando entrou na sala. "Eli e eu concordamos que você pode ir hoje cavalgar, mas depois, você irá tirar uma soneca e descansar. Pode trabalhar nos livros, se quiser. Amanhã pode começar a fazer algumas tarefas leves." Len parecia tão sério, mas então abriu um sorriso e balançou a cabeça. "Desculpe... não deveria estar dizendo o que fazer. Mas espero que você torne fácil, para ter outro dia." Geoff ergueu a mão em sinal de rendição. "Eu vou. Prometo. Talvez vamos montar para o pasto Sul, verificar parte do rebanho, e voltar para casa. Conseguirei o meu passeio e ajudarei ao mesmo tempo."

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"É justo, mas não exagere." Geoff concordou, e eles comeram o café da manhã, Eli e Len falaram sobre as tarefas do dia. Os caras chegaram ao final da refeição, e todo mundo teve as suas ordens antes de irem. Geoff terminou seu café da manhã e lavou os pratos, antes de se dirigir para o celeiro. Eli já tinha começado a selar o seu cavalo, selado e pronto, os dois montaram e cavalgaram. Era bom estar fora, a luz do sol novamente. Kirk estava louco para ir, mas Geoff teve que segurá-lo. Não tinha certeza se estava pronto para correr ainda, e o caminho que eles estavam era um pouco rochoso. "Estive pensando.” disse Geoff. "Você gostaria de visitar sua família? Você não os tem visto, desde que chegou aqui. Poderia levá-lo, se quiser." "Eu ia perguntar a Len, se ele me levaria para visitá-los." Geoff olhou para o seu amante, tentando decidir se ele devia estar ferido. "Não posso deixar você me levar. Sei que assim que vejam o jeito que olho para você estaria em sérios problemas com eles." "Sinto muito." Geoff ficou terrivelmente triste da maneira que poderia causar problemas para Eli. Eli puxou as rédeas, parando Twiligth, e Geoff fez o mesmo. Lentamente, Eli trouxe-os juntos. "Vergonha não, lembra-se?" O couro da sela rangeu, quando Eli inclinou-se ligeiramente para beijá-lo. Aqueles lábios o tocando, e Geoff esqueceu todo o resto. Os cavalos, o campo, a fazenda, todo o resto desapareceu. Em seguida, os lábios se foram, e o mundo começou a se mover novamente, e seu cérebro começou a funcionar. O que Eli disse fazia sentido, porque não sabia se poderia manter a alegria de seu rosto, quando olhava para Eli. Ele odiava se esconder, mas sabia, neste caso, era a única opção de Eli, para não cortar todos os laços com sua família, e era algo que Geoff jamais poderia pedir para Eli fazer. Em seguida, outro pensamento lhe ocorreu: e se Eli decidisse ir embora? Este foi seu primeiro ano longe da comunidade. Mas, se ele decidisse voltar? Geoff não poderia suprimir o arrepio de medo que corria através dele. Eli deve ter notado.

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"O que há de errado?" Geoff empurrou para trás o medo, não querendo discutir isso agora. "Nada." Ele só não podia elevar a voz do medo como se dizendo fizesse isso se tornar real? Então ele empurrou de lado e beijou Eli novamente, antes de continuar o seu caminho. Ele andava em silêncio, no fundo de seus próprios pensamentos. Isso é estúpido. Ele está aqui, e eu estou preocupado sobre o que poderia acontecer, em vez de aproveitar o que tenho. O medo diminuiu, e voltou a sorrir para Eli. Ele esperava que ficassem juntos por um longo tempo, mas aceitaria o que Eli estava disposto a lhe dar. Eles chegaram na pastagem sul, e tudo parecia bem. O feno estava um pouco abaixo para a alimentação, mas o suficiente para o resto do dia. Ele fez uma nota, para ter a certeza de ter os caras trazendo mais antes da noite. Para sua surpresa, Geoff estava se sentindo cansado, assim que voltou para a fazenda. No celeiro, Eli enxotou Geoff para casa e para descansar. "Eu vou cuidar dos cavalos; vai deitar por um tempo." "Obrigado." Não havia ninguém por perto, então deu um rápido beijo em Eli e então se dirigiu para casa. Geoff tinha acabado de ficar confortável no sofá, quando o telefone tocou. Ele respondeu, esperando que fosse um operador de telemarketing. "Geoff, é Raine." "Raine, é bom ouvir você. Como tem passado?" Ele não tinha conversado com seu amigo em algumas semanas. "Estou bem. Só estou fazendo os planos de férias, e estava querendo saber se a sua oferta para visitá-lo ainda estava de pé? Pensei em estar aí em poucas semanas, se estiver tudo bem." Geoff tirou o calendário para certificar-se que não havia algo de especial acontecendo. "Está ótimo. Vou colocá-lo na agenda da fazenda."

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"Você quer dizer como o tempo de parto? Ou ordenhando o tempo?" Raine imitou um dos Clampetts13. Quando chegasse aqui Raine era um homem morto. "Não, sabichão. Como Geoff estará longe da fazenda por alguns dias, para mostrar ao seu amigo. Mas poderia fazer protelar a hora da limpeza do estrume ou espalhando adubo nos poucos dias da visita, para seu amigo ajudar." Ele esperava que Eli fosse com eles. Teria que verificar com Len, para se certificar de que poderia ficar sem os dois por alguns dias, mas não deve ser um problema. "Você não iria.” disse Raine. "Então, seja bom." "Isso é pedir um inferno." "Eu sei que é, especialmente para você, mas vamos mostrar um bom tempo, prometo." Geoff estava realmente animado sobre Raine vindo visitá-lo. Honestamente tinha dúvidas de que o homem jamais o faria. "Sei que você vai, e vou chamá-lo em poucos dias com a data exata, uma vez que está aprovado." "Bom." Geoff reprimiu um bocejo. "As manhãs estão acabando com você?" "Não. Peguei um resfriado que se transformou em pneumonia, e ainda estou me sentindo um pouco cansado, às vezes. Não é nada para se preocupar. Quando você chegar aqui, vou te contar tudo sobre isso." Geoff reclinou no sofá, sentindo-se confortável. "Ok, se você diz isso." Raine parecia cético. "Estou bem, realmente. Sargento Eli acompanha de perto, tendo certeza que não exagero." Geoff bocejou novamente. "Ligue-me quando você tiver a data, e vou começar a fazer planos."

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Família Buscapé.

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A linha ficou quieta, e Geoff desligou o telefone, deitado de costas e fechando os olhos. Devia descansar por alguns minutos, mas acordou quando seus lábios estavam sendo beijados delicadamente. "É hora do almoço." Geoff abriu os olhos, e Eli beijou novamente. Lentamente, se levantou e seguiu Eli para a cozinha. Len colocando os pratos na mesa para ele e Joey, que acabara de entrar pela porta de trás. "Oi, Geoff." Ele abriu um grande sorriso. "Ei, Joey. Aulas hoje?" "Sim, Len vai me mostrar como fazer saltar. Apenas pequenos lugares, para ajudar no meu equilíbrio na sela." Geoff começou a comer, quando Eli e Len se juntaram a eles na mesa. "Eu queria perguntar-lhe se estaria interessado em uma proposta de negócio." "Eu?" Joey parecia surpreso. "Sim, você. A fazenda levava um boi para a exposição na Feira Municipal. Ganhamos algumas fitas ao longo dos anos, e gostaria de começar a fazer isso de novo, e pensei que você poderia gostar de ajudar. Estava pensando que você e Len poderiam escolher dois novilhos do rebanho e trazê-los para o celeiro. Você ficaria responsável pela alimentação, água e limpeza dos mesmos. No ano seguinte, é justo, você e a fazenda estariam na exposição. Em seguida, eles seriam leiloados, e você e a fazenda iriam dividir os lucros." Joey dividiu o rosto em um sorriso enorme. "Sério?" "Sim, realmente." Len cutucou o ombro de Joey. "Após a sua aula, vamos dar uma olhada nos jovens e ver se podemos escolher dois." Joey sorriu e começou a comer mais rápido. Quando terminou, correu para fora do celeiro, para se preparar para a aula. Uma vez que Geoff tinha terminado, tomou um comprimido, disse a Len que ia lavar os

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pratos após, entrou no escritório, determinado a conseguir fazer algo. Depois de passar algumas horas de trabalho, estava cansado de novo, então desligou o computador e foi lá em cima. Geoff fechou as cortinas para escurecer o quarto, despiu-se da sua roupa intima, e deixou-se cair na cama, adormecendo rapidamente. Acordou, quando escutou a abertura e fechar das portas, e então ele se juntou à cama. "Tigre?” "Sim, sou eu." Podia ouvir um sorriso na voz de Eli e sentiu a pele lisa contra a sua própria. Geoff rolou para enfrentar Eli, aconchegando-se perto. "Isso foi uma coisa maravilhosa que você fez por Joey.” Eli disse. "É apenas um acordo de negócios." Uma solução mutuamente benéfica de negócios, um arranjo. "É muito mais do que isso, e você sabe disso. Poderia ter escolhidos os novilhos, e tomado um pouco de esforço e manter todo o dinheiro." A testa de Geoff foi beijada delicadamente. "Você é um homem doce, ajudando Joey, sem ele nem saber disso." Geoff puxou perto Eli e caiu no sono. Ele acordou horas mais tarde se sentindo melhor e muito parecido com ele mesmo. A cama estava vazia, e ouviu vozes na casa. Vestindo-se rapidamente, ele foi às escadas para uma sala cheia de gente. "Será que o acordamos?" Sua tia Vicki sorriu, enquanto lhe dava um abraço. "Não, era hora de levantar-me." Geoff olhou em volta e sorriu para seu tio Dan e seus primos Jill e Chris. Apertou a mão de Chris e Jill abraçou com força. Eli veio poucos minutos mais tarde, e Geoff apresentou a seu tio e primos. "Quem está disposto a um passeio?" "Espero que esteja tudo bem. Você disse para vir." Vicki soou tentativa. "Claro que sim. Vamos para o celeiro e pegar os cavalos selados.” Geoff convidou. Eli liderou o caminho até o celeiro, ficando à frente dos cavalos escovando e selando, antes de levá-los para fora do curral. Jill e Chris não tinham montado muito, por isso Eli ajudou a aprender a montar e controlar os cavalos. Geoff tirou Twilight para Vicki, e ela montou como uma veterana, facilmente lembrou-se das habilidades que ela não tinha usado há anos. Eli

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montou Kirk e se juntou aos outros três para cavalgarem em torno do grande anel, ajudando Chris e Jill. Geoff ficou fora do ringue, encostado na cerca com o tio Dan, observando os outros. "Eu queria agradecer-lhe." Geoff virou para olhar para o tio. "Eu não sei o que você fez, mas por um longo tempo, quase senti como se estivesse casado com Janelle, bem como Vicki, houve momentos em que pensei que elas se juntariam no quadril." Geoff percebeu que seu tio parecia mais à vontade, do que poderia se lembrar dele estar. "Ontem à noite Janelle declamou sua porcaria de costume, quando Vicki reagiu." Dan viu a sua esposa andando ao redor do anel com confiança, um olhar de orgulho no rosto. "Ela disse que já tinha o suficiente. Cliff era gay, seu filho é gay, e você deve aceitá-lo. Quando Janelle não parou, Vicki disse-lhe para ir para o inferno, pediu-lhe para sair, e disse que poderia voltar quando ela entrasse no século XXI." Dan sorriu maliciosamente. "Ainda posso ouvir Vicki batendo a porta e o mais doce som que já ouvi." Tio Dan estava sorrindo, apenas vibrando com a felicidade. "Nunca entendi porque ela é tão mal, e porque papai a agüentou por todos estes anos." Os olhos de Dan se arregalaram. "Ninguém nunca te disse?" Ele pensou mais de um minuto. "Acho que talvez eles não..." Ele se inclinou, como se estivesse indo para contar uma história. "Quando ela tinha cerca de vinte, Janelle conheceu um homem e caiu de cabeça nele. Ela o namorou por algumas semanas e depois o trouxe para casa para conhecer a família. Infelizmente, o homem que estava namorando era Len. Ele deu uma olhada em seu pai, e foi isso." "Puta merda!" Geoff não podia deixar de sorrir. "Sim, ela nunca perdoou o irmão dela por roubar seu namorado, apesar de Len sempre dizer que eles eram apenas amigos e Janelle que estava querendo algo além da sua amizade. Para dizer a verdade, tenho que acreditar em Len. Janelle vê o desprezo por toda parte."

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"É por isso que meu pai a agüentou todos esses anos. Em algum nível, deve ter se sentido culpado." "Não que ele tivesse algo a se sentir culpado. Ele se apaixonou. Com Len e Janelle nunca haveria amor. Mas sim, acho que ele sentiu-se culpado, porque estava feliz todos esses anos e ela nunca foi. Mesmo sabendo, que é culpa dela também." "Pobre Janelle." Geoff balançou a cabeça. A cara de Tio Dan endureceu. "Não sinta pena dela. Toda a dor e infelicidade que ela sentiu ao longo dos anos, ela mesma criou para si. Ela poderia ter perdoado, mas não, tornou-se amarga e infeliz." Então o rosto do tio Dan brilhou, Geoff olhou para cima para ver sua tia andando em seu caminho, demonstrando um pouco da comandante amazona. "O que vocês estão falando?" Vicki perguntou. Geoff sorriu. "Só fofocando." Vicki parecia insegura, mas Geoff sorriu. "Quem pensa que as mulheres têm um monopólio sobre a fofoca, nunca foi a um bar gay. Essas rainhas vão rasgálos em pedaços." Seu tio riu, e Vicki riu tanto que começou a roncar. Eli colocou Kirk em sua baia, e se juntou a eles acima do muro, observando os outros. "Ei, Tigre.” Geoff cumprimentou. Os grandes olhos azuis brilhavam, quando colocou o braço em volta de sua cintura, puxando-o para perto. Geoff viu Eli olhar o tio, mas Dan não reagiu de todo, e então sentiu Eli relaxar contra ele. Não ficou muito melhor do que isso: os cavalos, felizes cavaleiros, e seu amante incrível ao seu lado, desfrutando com ele, cercado por pessoas que ele amava.

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Capítulo Doze GEOFF estava acordado, olhando Eli dormir como tinha feito em toda à noite. Ele tinha dormido um pouco, mas não muito. "O que há de errado?" A voz de sono de Eli encheu seus ouvidos. "Acho que dormi demais hoje." Aquilo era apenas uma parte da verdade, mas foi reticente em admitir o resto. Que Len ter prometido levar Eli para ver sua família hoje o assustou por muitos motivos. E se eles não o deixassem voltar? E se Eli não quisesse voltar? E a pergunta que realmente parecia povoar seus pensamentos há pouco tempo era: se Eli voltasse, mas não era feliz? Ele podia lidar com o resto, mas não podia lidar com Eli sendo infeliz. Ele simplesmente não conseguia.

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Geoff obrigou a interromper esses pensamentos. Isto era Eli em um ano de distância, e eles teriam muito tempo para passarem juntos, antes que Eli precisasse decidir o que ia fazer. A voz sonolenta de Eli cortou seus pensamentos. "Role e eu vou massagear suas costas." Geoff rolou, para que Eli pudesse esfregar suas costas, mas assim que o encarou, o beijou, deixando as questões incomodas derreterem a distância. Isso era o que era importante, aqui, agora. Ele viu os grandes olhos abertos, brilhando como faróis na sala escura. "Te amo.” disse Geoff antes de seus lábios pressionarem os de Eli, quando mexeu seu corpo para mais perto, rolando lentamente de costas, pressionando seu amante no colchão explorando com as mãos, degustando os lábios. Mas isso nunca parecia ser o suficiente. Eli gemeu em sua boca, enquanto beijava e sondava, tentando obter um sabor de algo que parecia fora de alcance. Ele tentou pedir a Eli o que queria, mas isso significava parar seu beijo, e não podia fazer isso... ainda não, então escutou. Pequenas lamúrias e lamentos saindo. Esses ruídos de prazer o dirigiram a construir seu próprio desejo. Finalmente, se afastou dos lábios de Eli, o beijo que estabeleceu degustando a pele do pescoço, ligeiramente suada, levemente almiscarado, mas tudo de Eli. Sua língua encontrou um mamilo, focalizando-o como um alvo cor de carne. Eli gemia, enquanto Geoff mordiscava e chupava um, com os dedos esfregando o outro. Sim... mas desses sons, que era ‘a música do amor’ e Eli fez só para ele. "Geoff, sim, isso é muito bom." Esse corpo se retorcia debaixo, incrível quando mordiscou levemente sobre o cerne da carne, e a música de Eli mudou, tornou-se mais urgente, mais necessitado. Depois, recuou, dando a Eli uma chance de descansar, enquanto continuava sua jornada até o corpo melado, agitando a língua em torno de seu umbigo. Ele continuou baixo, deslizando-se sobre a dureza de Eli e lambendo os globos de carne. Levantou as pernas, e lambeu um caminho para a entrada mais privada de Eli.

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"Geoff..." Eli soltou um grito, pequeno e involuntário quando Geoff rodou sua língua em torno da pele enrugada. "Como isso?" Geoff foi mais longe, chupando e lambendo a pele, ouvindo a música de Eli construindo, tornando-se o tom mais elevado, o ritmo mais intenso. "Amo aqueles sons que você faz para mim." A língua de Geoff sondou a abertura, sentiu o músculo relaxar, e foi por ele. A cada lambida, cada sondagem, Eli fez os mais maravilhosos barulhos que fazia seu coração disparar. Chegando à mesa de cabeceira, encontrou uma pequena garrafa e revestiu seus dedos. Eli gritou tão habilidoso, quando os dedos escorregaram provocando sua pele, rodando em sua abertura. Lentamente, Geoff pressionou apenas a ponta para dentro. Eli empurrou para ele, querendo mais. "É tão bom." Um pouco mais do dedo escorregou para dentro quando Geoff fez pequenos círculos, o canal prendendo seu dedo em torno. Empurrando mais longe, seu dedo escorregou para dentro. Girando um pouco, ele procurou, e Eli gritou quando descobriu o feixe de nervos duros, acariciando-o suavemente. "O que foi isso?" Geoff sorriu, trazendo suas bocas juntos "Esse foi o seu corpo dizendo como te amar, como para levá-lo para o céu." Os olhos de Eli se arregalaram. "Leve-me para o céu, Geoff. Leve-me para o céu." Beijando-o com força, Geoff esfregou o local com seu dedo enquanto balançava seus corpos juntos. Eli foi tocado constantemente, empurrando contra ele lentamente. "Te amo, Tigre. Meu Tigre." Eli jogou a cabeça para trás, os olhos arregalados quando seu clímax o alcançou, Geoff o sentiu tenso e, em seguida, sentiu o calor, atirar na liberação entre eles. "Te amo, Geoff." "Te amo, Tigre." O calor de Eli e o beijo o levaram em direção à sua própria liberação. Eli enfiou a língua bem no fundo da boca de Geoff, beijando-o duro enquanto suas mãos agarraram o traseiro dele, pressionando seus corpos juntos rígidos, Geoff dando apenas o

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atrito que precisava para enviá-lo à vela, chorando baixinho quando gozou em seu estômago, Eli revestido com sua liberação. Lentamente, Geoff começou a se mover, gentilmente retirando o seu dedo, erguendo o peso fora de Eli, beijando seu amante docemente, querendo que ele soubesse o quanto significava para ele. Mãos em concha em suas faces, trazendo seus lábios juntos novamente, quando Eli mostrou-lhe que sua mensagem de amor foi recebida. Então, seu tigre assumiu, rolando na cama, pressionando ele no colchão, beijando-o mais duro, o doce corpo pressionando o dele. Em seguida, a intensidade começou a diminuir para os dois, e os seus ritmos facilitando o doce amoroso. As carícias se tornaram suaves e lentas, beijos lânguidos e profundos. "Meu Tigre." "Te amo." As mãos de Geoff moveram em carícias ao longo dos ombros para trás, quando se acomodaram juntos. Sentiu Eli levantar o peso de cima dele e a agitação na cama, enquanto seu amante se levantou. Então Eli estava de volta, com um pano macio limpando Geoff, acariciando sua pele. "Você acha que pode dormir agora?" Geoff já estava à deriva quando Eli voltou para a cama, puxou o lençol, e beijou-o docemente. A última coisa que recordava era as mãos acariciando as costas. Geoff acordou horas depois, tendo finalmente dormido profundamente, para encontrar Eli ainda dormindo ao lado dele. Estranho, o homem levantava ainda mais cedo do que ele. "Tigre." Ele afagou a volta de Eli. Começou um murmúrio suave na resposta. "Dia de folga, pegar no sono." Doce. Ele se acomodou na cama, puxou Eli perto, e deixou o sono levá-lo novamente. Quando acordou novamente, foi Eli agitado e saiu da cama. "Onde você vai?" Geoff rolou e bocejou. Eli olhou intrigado. "Para me limpar e vestir."

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Geoff jogou para trás os lençóis e Eli o tomou pela mão, levando-o para o banheiro. "Acho que é hora de aprender o quanto divertido é a limpeza em conjunto." Geoff ligou o chuveiro e deu um passo sob o spray, delicadamente puxando Eli em seus braços. Espremendo um montão de shampoo na mão, começou a massagem no couro cabeludo de Eli, lavando o cabelo, preto rico. Se Eli fosse um gato, teria ronronado quando se inclinou para a lateral de Geoff. "Lavar o cabelo, Tigre." Eli recostou-se na água, e Geoff ensaboou as mãos, lavando toda a pele lisa. "Isso é muito bom.” Eli murmurou. "Não é? Coloque os braços para cima." Geoff lavou os braços de Eli e para baixo de seus lados, inclinando-se para um beijo quando as mãos com sabão acariciaram lentamente. "Virese." Eli virou e Geoff lavou em volta, gastando o tempo extra sobre o seu traseiro e pernas, deslizando seus dedos, até a base de suas bolas. "Geoff..." Eli virou, sua ereção apontando para o seu amante. Geoff sorriu e caiu de joelhos, sugando Eli suavemente. Logo as pernas de Eli estavam tremendo, e ele estava gemendo, empurrando-se na boca de Geoff. "Geoff, não posso... vou..." Geoff pressionou Eli contra o azulejo e chupou mais, querendo provar o seu amante. Com um grito suave, Eli gozou, derramando-se na boca de Geoff. Os joelhos de Eli cederam, e ele começou a descer nas paredes. Geoff o puxou em seus braços e segurou Eli apertado, beijando seu amante, doce saciado. "Você é tão bonito, você sabe disso? O homem mais bonito que conheço." Eli deu um tapa no ombro de Geoff suavemente. "Eu não sou... as mulheres são bonitas." "Então, você, Tigre. Meu lindo tigre." Geoff fez cócegas no ombro de Eli com a língua. "Pare com isso." Eli riu e tentou debilmente se afastar, contorcendo e rindo. Geoff lambeu o pescoço doce. "É a sua vez de ficar limpo."

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Geoff concordou com Eli e deixou ir, ficando sob a água quando Eli começou a lavar seus cabelos. Aquelas mãos acariciando sua nuca, sentia-se tão bom, e entregou-se à sensação. Em seguida, as mãos deslizaram longe, só para voltar novamente, desta vez esfregando e acariciando seu peito com espuma de sabão. "Se sou bonito, então você é..." Eli parou a sua limpeza das mãos, pensando e então abriu um sorriso. "Um garanhão." A mão de Eli deslizou sobre sua dureza, os dedos fazendo-o pulsar. "Um garanhão, hein?" Deus, o fez quente. Eli assentiu com a cabeça, deslizando uma das mãos após a outra, para baixo em seu comprimento. "Sim." Os dedos apertados. "Um grande, garanhão, forte. Meu garanhão." Eli girou em torno deles, o pressionando contra a parede de trás do chuveiro, acariciando sua coxa, dizendo-lhe para espalhar suas pernas. Dedos agarraram seu comprimento, e Geoff gemia baixinho. Então sentiu um deslizar ao longo de uma língua quente provocando, aumentando antes de sua entrada, e ele começou a choramingar, um gemido, alto de necessidade. "Eli..." O prazer requintado estava dirigindo-o para fora de sua mente. "Relaxe, Garanhão, é a minha vez de te amar." E o amor que ele fez. Geoff foi levado às alturas magníficas pelos dedos e a língua tão quente, língua escaldante. De todos os parceiros que teve, muitos poucos tinham feito isso por ele, e estava o dirigindo selvagem. Ele começou a mover seus quadris para cima e para trás um pouco, e cada vez que fez, Eli agarrou seu comprimento e a língua mágica empurrou para ele. "Eli..." Ele mal conseguia recuperar o fôlego com a pressão construindo, Eli puxava os dedos, a sua língua girando. "Quente... muito bom." Luzes piscaram nos olhos por trás de Geoff, quando atirou com força sobre os dedos de Eli e a parede do chuveiro. Eli passou por trás dele, as mãos acariciando as costas, enquanto recuperava o fôlego.

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A água fria sinalizou que era hora de sair. Eli desligou a água e abriu a porta, entregando a Geoff uma toalha, olhos dançando. Geoff inclinou-se, indo para um beijo. "Como foi limpar?" Sem perder o ritmo, Eli, brincou. "Incentivo suficiente para ficar sujo de novo." Eles secaram e Geoff entregou a Eli o roupão que ele estava usando. Depois de um profundo, beijo doce, Eli se vestiu. Mais tarde, na cozinha, Geoff serviu-se de um segundo copo de café, quando Eli terminou seu café da manhã. "Quando você vai sair?" Ele colocou a jarra de volta ao aquecedor. A porta se abriu, e Len entrou na cozinha. "Você está pronto?" Eli terminou as últimas mordidas e levantou-se da mesa. Eli caminhou até Geoff, colocando os braços em volta de seu pescoço. "Vou te ver mais tarde." Deu-lhe um beijo, um abraço, antes de seguir para fora com Len para o caminhão. Eles tinham ido cerca de dez minutos, quando Geoff começou como um gato, olhando pela janela para cada som. Isto é ridículo. Castigando a si mesmo, entrou no escritório e começou a olhar sobre as idéias que tinha para o lugar dos Winters. Uma idéia tinha sido uma cervejaria. Ele pegou o telefone e fez uma chamada. "Olá, Frank, é Geoff Laughton. Len me disse, que você poderia estar querendo vender." "Sim, Penny e eu estamos planejando nos aposentar. Por quê? Você está interessado?" Ele parecia esperançoso. Geoff sabia que Frank e Penny tinha tido um tempo muito difícil ultimamente. O homem mais velho tinha alguns problemas de saúde e não tinha sido capaz de fazer tudo o que precisava ser feito, então tinham um par de anos de vacas magras. "Eu acho que sim. Tenho uma proposta que gostaria de falar com você. Fiquei me perguntando se você e Penny poderiam vir para o café agora." A linha ficou muda e, em seguida Frank voltou. "Penny diz que tudo bem." Ouvia-se um sorriso franco, quando disse as palavras. "Vejo você em poucos minutos." Geoff desligou, começou a fazer um bule de café fresco e colocou cookies e alguns dos pães caseiros de Eli na mesa.

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Ele ouviu o velho caminhão, antes que estacionasse na garagem. Então ouviu Pete saindo do celeiro, saudando Frank e Penny. "Parece que você tem um problema com o caminhão, Frank." "Sim." A partir do som de sua voz, era apenas mais um problema em cima de muitos. "Está aqui para ver Geoff?" Frank deve ter concordado com a cabeça. "Vou olhar ele, enquanto estiver aqui." Foi Penny quem respondeu. "Obrigado." Geoff chegou à porta e os conduziu para dentro, convidando-os a um lugar à mesa. "Frank disse que você tem uma proposta para nós, sobre a fazenda." Geoff derramou café em cada xícara. "Sim, eu tenho. Gostaria de comprar, mas ao invés de simplesmente fazê-lo pagar pelo preço que quer. Mas, acho que posso adoçar o negócio de outra maneira. Ao invés de comprar toda a terra e o equipamento, estou disposto a comprar toda a terra, exceto o Acre, que inclui a casa, sua ferramentaria e equipamentos dos galpões. Você poderia facilmente vender o equipamento, para fazer a diferença se você quiser. " Frank parecia cético. "Por que você faria isso? Você pode apenas pagar o meu preço e vender o equipamento para si mesmo e ter lucro." "Provavelmente poderia, mas desta forma, se você quiser pode mantê-la e alugá-la quando as pessoas precisam de equipamento extra durante o plantio ou colheita. Eu não preciso do equipamento, tenho bastante." Frank e Penny pareciam pensativos. "Há mais uma coisa que gostaria de fazer." "O que é, filho? "Quero contratar você como gerente de colheita e plantio." Os olhos de Frank se alargaram. "Ninguém sabe mais do que você sobre colheitas e plantio nos campos, o que cresce melhor onde, quando plantar, e assim por diante. O meu pai fez tudo isso, e para ser honesto, eu fiz tudo bem este ano, mas não sou bom nisso." Frank parecia confuso. "A razão que estou vendendo é porque não podia plantar e colher os campos que tenho."

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"Não quero que você faça isso. Quero você planejando tudo para mim. Tenho pessoas que podem sentar em um trator para arar campos, plantar e colher. Preciso de alguém que possa gerenciar o que deve ser plantado e onde, ajudar a construir os campos. Eu tenho provavelmente cinqüenta hectares que precisam ser aumentados." Geoff parou para deixá-los digerir o que ele tinha dito. "Você tem um monte de bons anos antes de você, e só porque não pode fazer o trabalho pesado mais, não significa que não tem um monte para contribuir." Frank e Penny estavam sorrindo. Geoff continuou. "Agora, quero que você saiba que estou perguntando. Com a adição da tua terra, vou estar perto de uma plantação de mil hectares, com mil e duzentas cabeças de gado em outros mil hectares. Sua tarefa será a de planejar o que deve ser plantado, onde, quais campos necessitam de aumentar, e assim por diante, para ter certeza que tenho o suficiente feno

para o gado e outros para reposição. Tome seu tempo para pensar sobre isso. Deixe-me saber o que você decidir." Frank e Penny estavam sorrindo um para o outro. Frank se inclinou para frente, segurando o seu café em suas mãos. "Se você não se importa com a minha pergunta, como você vai pagar por isso?" "Papai era inteligente, muito esperto. Ele colocou de lado parte de seus lucros para emergências e expansão. Assim, para responder sua pergunta, estou pagando em dinheiro." Frank assobiou, mas não disse mais nada. Então ele e Penny terminaram seu café e disse as despedidas. Geoff seguia fora e viu Pete fechar o capô de seu caminhão. "Deve ficar bem agora, Frank." Frank agradeceu, entrou, ligou o caminhão e foram embora. Geoff ouviu o motor ronronar como um gatinho. "Isso foi realmente bom, o que você fez Pete."

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"Do enorme sorriso em seus rostos quando saíram, você deve ter sido muito bom para eles também." Pete caminhou de volta para o celeiro, enquanto Geoff sacudia a cabeça e entrou. Ele ouviu um trator arrancar alguns minutos depois e viu Pete sair com uma carga de feno. Geoff limpou os pratos e entrou na sala, sentando na frente da televisão. Tinha sido uma manhã produtiva, mas precisava descansar um pouco, especialmente se queria ir passear a cavalo esta tarde. A televisão zumbia, e ele colocou a cabeça para trás e logo cochilou, acordando quando a porta traseira fechou e ouviu a voz de Eli. O homem estava borbulhando e parecia realmente feliz, quando saltou para a sala. "Como foi à visita?" Geoff perguntou. "Ótimo. Eles ficaram muito contentes, falei que tinha um trabalho e estava indo bem." O sorriso desapareceu um pouco. "Papai não falou muito, significando que ele imaginou que estaria pronto para voltar para casa já, mas a mãe ficou feliz que eu estava trabalhando com os cavalos e vendo coisas novas. Disse que puxei a minha curiosidade do seu lado da família." Eli sentou ao lado dele. "Assim, a visita foi boa." Eli tinha voltado e parecia feliz por estar aqui. Isso foi uma coisa muito boa no livro de Geoff. Len colocou a cabeça dentro "Pete estava serrando no pátio. Ele disse que Frank e Penny estiveram aqui." "Sim, conversei com eles sobre a compra de suas terras." Len parecia confuso. "Pensei que eles queriam mais do que nós estávamos dispostos a pagar." Geoff acenou para ele sentar. "Eu retrabalhei os números, reduzi o preço, deixei eles manter o equipamento porque não precisamos, e pode ter conseguido um gerente de plantio e colheita no processo." "Gerente de colheita?" A cabeça de Len parecia estar girando. "Explique-me isso."

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"Você sabe que ninguém sabe mais sobre o plantio de culturas do que Frank. Adicionei ao negócio, oferecendo-lhe um trabalho de planejamento de nossas colheitas para nós." "Ele não podia plantar sua própria produção. Como é que vai plantar a nossa?" Geoff sorriu. "Len não o convidei para plantar nossas colheitas para nós." A luz se acendeu, e Len deu um tapa na perna. "Isso é brilhante. E pode vender o seu equipamento ou alugá-la para compensar a diferença." Geoff recostou-se e sorriu. "Exatamente." "Você pensa que ele vai aceitar?" "Eles pareciam muito felizes quando saíram.” Mas Geoff não disse nada apenas encolheu os ombros. "Se eles fizerem isso, vamos precisar contratar mais mão-de-obra o tempo inteiro, para que possamos expandir o rebanho. Quero adicionar pelo menos duzentas cabeças." Len pensou sobre isso por um tempo. "Vamos trabalhar os detalhes, se e quando eles concordarem com a venda." Levantou-se. "Nós trouxemos na volta o almoço para você. Está na geladeira." Poucos segundos depois, Geoff ouviu a porta traseira abrir e fechar. "Você fez isso de novo, não é?" Eli disse. Geoff inclinou-se, saboreando os lábios doces. "Fiz o quê?" "Ajudar essas pessoas sem que elas soubessem que estavam sendo ajudadas." Geoff encolheu os ombros. Tanto quanto ele estava preocupado ele tinha feito algo inteligente, como acordo comercial mutuamente benéfico, mas o sorriso na face de Eli era muito bom, independentemente de como chegou lá. Tudo o que tinha feito, sabia que ia continuar fazendo isso se isso significasse sorrir assim. "Vamos lá, vamos pegar o almoço e depois tirar uma soneca, para que possamos montar esta tarde." Eli levou Geoff até a cozinha e, depois do almoço, subiu as escadas para o quarto.

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Depois de uma pequena sesta, Geoff foi para o celeiro encontrar Eli trabalhando com Joey, nas baias de limpeza. "Ei, você está bem!" Eli disse. Geoff bocejou e sorriu. "Sim, pronto para um passeio?" "Claro, estamos quase terminando aqui." Geoff virou-se para Joey. "Você quer se juntar a nós?" Ele teve um brilhante sorriso e um aceno de cabeça. "Esteja pronto para ir em 20 minutos." Eles trabalharam juntos para terminar a baia e depois ter os cavalos selados e saíram. Joey correu à frente, enquanto Eli ficou com Geoff. "Diga-me sobre a sua visita a sua família." Eli olhou para ele. "Não quero te incomodar com isso." Geoff esticou o braço e bateu na perna de Eli. "Papai queria saber, quando eu estava voltando para casa, para que pudesse agendar o meu batismo na igreja. Ele disse que há um número de meninas que querem se encontrar comigo, quando eu voltar." "O que você lhe disse?" Ele pôde ver uma nuvem cobrir o rosto de Eli que geralmente brilhava. "Disse que não estava pronto para voltar ainda. Começou a ficar agitado. Ele realmente esperava que eu estivesse pronto para voltar agora, e ficou surpreso também. Eu acho que entendeu, mas ele ficou apenas desapontado." Geoff lhe olhou enquanto andavam, e Eli bufou suavemente. "Acho que provavelmente está irritado e pensa que o estou desafiando, como talvez eu meio que o desertei para o mundo Inglês. Ele realmente me fez sentir culpado. Mas segui a regra de Geoff. " "O que é regra Geoff?" "Não a vergonha." Eli sorriu e fez o cavalo ir mais rápido, com Geoff logo atrás.

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Capítulo Treze

"QUANDO Raine está chegando?" Eli e Twilight trotaram atrás dele, facilmente caiu no passo com Geoff e Kirk. "Ele deve estar aqui em alguns dias." Geoff viu como Eli mordeu o lábio, uma indicação clara de que algo estava incomodando. "O que é isso?" "Você e Raine sempre... você o ama?" Eli parecia tão bonito, mordendo o lábio inferior suavemente, os olhos, segurando apenas um toque de medo. Não queria que Eli tivesse medo ou insegurança, mas disse-lhe o quanto significava para o seu amante. Geoff balançou a cabeça. "Não, Raine e eu somos amigos. Nunca fomos amantes." Agora foi à vez de Geoff ficar nervoso. Ele nunca conversou com Eli sobre seus dias bebendo em Chicago, e não sabia como Eli iria reagir. "Tive muitos homens quando morava em Chicago, mas não Raine." Eli parecia confuso. "O que quer dizer que você teve muitos homens? Você teve relações sexuais com muitos homens?" Geoff balançou a cabeça lentamente. "Será que você amava estes homens?" "Não, era apenas sexo." Eli freou seu cavalo. "Tem sido só sexo comigo também?" O olhar ferido em seu rosto quase partiu o coração de Geoff, e podia sentir uma torção em seu estômago. Como poderia explicar o sexo, vazio na vida que tinha antes de conhecer Eli? Como poderia fazê-lo entender que não era algum tipo de pervertido? As próprias palavras de Eli voltaram para ele: "Basta falar claro." Geoff parou também, voltando Kirk de volta para onde Eli estava sentado, olhando desolado. "Não, isso nunca foi só sexo com você. Minha vida em Chicago era muito diferente. 127


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Passei muito do meu tempo à procura de sexo em bares ou clubes. Passei um monte de minhas noites na cama com estranhos. Era um solitário, o sexo era oco e insatisfatório. Levei algum tempo para perceber o quão raso a minha vida tinha se tornado. Não tinha idéia de o quão maravilhoso o sexo poderia ser, até que conheci você e cai no amor com você." Geoff estendeu para tocar a perna de Eli. "Com eles, era apenas sexo, com você, é fazer amor, muito diferente, muito diferente. E não iria voltar ao que tinha por nada no mundo." Geoff inclinou-se sobre o fosso entre eles. "Eu amo você, e sinto muito se o meu passado te machuca. Olhando para trás, mudaria se pudesse, mas não posso. A única coisa que faço saber é que me fez apreciar o quão maravilhoso é com você; e isso é maravilhoso, especial e emocionante." "Você quer dizer isso?" Eli parecia aliviado, mas ainda devia parecer bom demais para ser verdade. "Você não quis dizer isso para mim?" "Claro que eu quero dizer isso." A cabeça de Eli avançou um pouco, aqueles lábios doces tocando os seus. Geoff queria puxá-lo para perto, beijá-lo duro. Fazer amor com ele ali mesmo no meio do pasto, mostrar-lhe apenas o quanto significava para ele, mas que ia ter que esperar, particularmente desde que Kirk estava começando a jogar com a cabeça, tornando-se impaciente. "Eu te amo, Tigre. Todas essas outras coisas que fiz antes de te conhecer, não têm comparação com você. E quando tivermos terminado o nosso passeio, vou mostrar o quanto eu te amo." "É uma promessa?" Os olhos de Eli estavam dançando novamente com o mesmo prazer que sempre fez o coração de Geoff fazer muito pouco para ficar excitado. "Tigre, é mais que uma promessa. Isso é um fato, então vamos aproveitar o nosso passeio, e então podemos desfrutar do nosso outro passeio." Geoff piscou, e os olhos de Eli arregalaram como pires. Geoff riu e sacudiu as rédeas, e Kirk decolou como os cães do inferno foram atrás dele, com Eli e Twilight bem atrás dele. Ah, sim, o vento em seu corpo sentia-se quase tão bom quanto Eli ia sentir em seus braços. O pensamento o levou, estimulando o seu cavalo a deixar ir e levá-los através do campo. "Whoa, Kirk." Geoff puxou as rédeas para

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retardar o cavalo, ofegante e rindo quando Eli freou bem próximo a ele. "Vamos voltar. Tenho algo especial para mostrar a você." "Especial." Esses olhos brilhavam. "Como um presente?" "Mais ou menos, mas melhor, muito melhor." Geoff estava realmente gostando do olhar nos olhos de Eli, uma espécie de fome, como esperaria de seu tigre. "Deixarei você para trás!" Eli piscou e estimulou Twilight, correndo de volta em todo o campo, rindo e chamando quando se foi. "Ei, você está enganado!" Geoff começou a perseguição, dando folga à cabeça de Kirk. A única resposta que ouviu foi um grito e uma risada. Eles varreram o pasto, Eli na liderança com Geoff recuperando rapidamente, mas então freou os cavalos e caminharam até o celeiro, rindo. Os cavalos estavam sem sela, em tempo recorde. Quando Geoff terminou, fechou as portas da baia de Kirk e encontrou Eli encostado na porta do celeiro. "Toma o tempo necessário.” disse Eli, os olhos brilhando. Geoff riu, abaixou-se, e içou Eli sobre seu ombro. Os pés de Eli bombeando, pois o corpo se contorceu apertado. "Você é meu agora, Tigre." Bateu na bunda de Eli quando o levou para o outro lado do curral e para casa, e subiu a escada antes colocá-lo na cama. Eli riu e saltou. "Se você quiser que seja uma surpresa, me deixe nu." Mãos voaram, e roupas caíram da cama. Eli ficou facilmente nu e logo estava deitado na cama, esperando. Lentamente, Geoff tirou sua camisa e calças, subindo em cima da cama como um gato rondando. "Te amo, Tigre." Geoff capturou os lábios de Eli, mordiscando e chupando suavemente. "Quero dar-lhe algo especial." Lentamente, abaixou seu corpo para Eli, pele quente tocando a pele quente. Acariciou com as mãos, lábios explorando, saboreando, tocando, amando. "O que você quer me dar?" Eli estava vibrando abaixo dele com a sua paixão construindo.

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Utilizando o seu peso, Geoff os rolou de forma que Eli estava em cima, pressionando para o colchão, seus lábios nunca se separando. "Eu quero você, Tigre. Quero você dentro de mim." Eli ficou surpreso, levantando a cabeça, olhando profundamente nos olhos de Geoff. "Você tem certeza? Eu nunca fiz isso antes." "Nunca estive tão certo. Quer fazer amor comigo." Levantando as pernas, Geoff envolveu em torno da cintura de Eli, e sentiu as mãos quentes acariciando seus quadris e deslizando através de seu bumbum. Eli chegou à mesa de cabeceira e utilizou o óleo lubrificante manchando os dedos, deslizando um no interior. "É isso que você quer?" Esse dedo circulando em seu prazer, esfregando e acariciando o conjunto de nervos. Geoff só podia acenar devagar e abrir a boca em um grito silencioso, quando outro dedo se juntou ao primeiro, torcendo lentamente dentro dele. "Sim, exatamente assim." Os dedos saiam e empurravam de volta novamente: "Sim... isso é muito bom, me deixe pronto, Tigre. Te quero tão ruim." Geoff latejava na cama, pronto para o seu tigre lhe amar. Eli deslocou-se na cama e os dedos se foram, deixando-o com uma sensação de vazio. Então, com uma lentidão agonizante, Eli empurrou nele, conectando-se pela primeira vez. Desde que Geoff tinha se recuperado de uma pneumonia, eles fizeram amor diariamente, mas até agora, nunca tinham feito isso. Eles nunca se juntaram desta forma mais sensual, e agora estavam. Ora, Eli estava dentro dele, enchendo-o, amando. A queimadura foi seguida por puro prazer, era demais. Eli estava dentro dele, seu Eli, seu Tigre. "Isso está correto? Não quero te machucar." Os olhos de Eli estavam arregalados. "Você se sente tão quente, tão bom em torno de mim." Eli soou com falta de ar, sua excitação palpável. "Parece que estou rodeando algo quente e escorregadio, estou no céu." "É perfeito, você é perfeito." Geoff olhou profundamente os olhos de Eli, quando começou a se mover, devagar e com cuidado no início, e depois aumentando na confiança. Eli experimentou com ritmos diferentes Geoff e ângulos até que o topo de sua cabeça estava indo

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para explodir. Cada movimento, cada toque dele, o teve em alta. Então Eli inclinou para frente e tomou um de seus mamilos entre os dentes e sugou duro, enviando-lhe ao vôo, e Geoff gozou jorrando em seu estômago. "Tigre!" Cada músculo em seu corpo fechando, e sentiu a própria liberação de Eli enchendo-o com o calor líquido. Eli caiu em cima dele, respirando com dificuldade, e Geoff aconchegou mais perto, que ele engasgou com o ar. Eli relaxou, sua respiração voltando ao normal quando caiu no corpo de Geoff. "Eu estava certo?" "Tigre, você foi magnífico." Geoff os reuniu em um poderoso beijo, usando os lábios e língua em vez da sua voz para dizer a Eli o quanto significava para ele. Geoff sabia que tinha jogado seu amante inocente com a sua confissão sobre suas façanhas antes de conhecer Eli, e ele precisava desesperadamente tranqüilizá-lo. Eli foi rapidamente tornando-se muito importante para ele, e não estava disposto a tomar quaisquer chances de machucá-lo. "Você tem certeza que sou suficiente para você? Que não se cansará de mim?" Geoff odiava que pudesse ouvir a dúvida e o toque de medo na voz de Eli. Enrolou-os na cama. "Está mais do que suficiente para mim. Na verdade, só espero que eu possa acompanhar você." Eles se beijaram alegremente, Geoff tirou o cabelo dos olhos de Eli. "E posso até ficar cansado de você, com oitenta ou noventa anos, mas acho que vou arriscar isso." Geoff sorriu. "E você? Sou a única pessoa que você já fez amor. Você pode estar satisfeito com isso?" Agora foi a vez de Eli sorrir. "Estou disposto a tentar." "Oh, você, hein?" Geoff começou a fazer cócegas nas costelas, e Eli tentou se esquivar e guardar seus lados, enquanto ele ria. "Geoff.” Eli estava rindo e balançando como estava agradado. Geoff foi para cima, e Eli usou o indulto para agradar de volta, e logo ambos estavam rolando e rindo. Uma batida forte na porta de baixo interrompeu a sua diversão. Geoff puxou sua calça, beijou Eli rapidamente, e agarrou sua camisa, abotoando quando correu escada abaixo. "Só um

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minuto!" Ele chegou à porta para ver de pé Frank Winters dando um passo para trás, procurando preocupado. "Frank, entre." Lentamente, o homem mais velho subiu os degraus e entrou na cozinha, olhando nervoso e muito desconfortável. "O que é isso? Você parece triste.” disse Geoff. Frank olhou para o chão. "Você sabe que nós temos sido amigos de seu pai e Len há anos." Geoff assentiu. "Mas, eu não acho que posso vender a fazenda. Não seria certo." "Não seria correto? Eu não entendo." Geoff puxou uma cadeira. "Sente-se e me diga o que está acontecendo." "Eu..." O desconforto de Frank cresceu diante dos olhos. "Frank, me diga o que está acontecendo." Geoff sentou-se e Frank esperou para fazer o mesmo. "Recebi um telefonema ontem da irmã de Penny, que nos disse que estava vendendo a fazenda para..." Frank engoliu em seco. "Eu não posso mesmo dizer isso. Ela disse que estava vendendo a fazenda para alguém que estava dormindo com uma criança." Demorou um segundo para as palavras afundar-se dentro "Que?" A boca de Geoff estava aberta. "E você acha que eu sou..." Geoff levantou-se tão rápido que a cadeira tombou para trás. "Que você acredite em tal absurdo é repugnante." Geoff mal conseguia controlar o seu temperamento. Frank olhou para baixo na mesa, imensamente desconfortável. Geoff teve uma profunda respiração para acalmar seus nervos, e ele ouviu Eli entrar na cozinha. "Está tudo bem? Ouvi vozes altas.” Eli disse. "Sim, só estou animado. Frank, eu quero que você conheça Eli." Geoff viu como os olhos se arregalaram de Frank por um segundo, antes de agitar as mãos com as de Eli. "Prazer em conhecê-lo, Frank." Eli virou-se para Geoff. "Há algumas coisas que preciso terminar. Foi bom conhecer-te." Eli apertou as mãos de Frank uma última vez antes de sair em direção ao celeiro. Frank ficou sem graça de olhar, envergonhado. "Ele é o...?"

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"Qual é, Frank? O homem que estou envolvido? Sim, e ele. Ele tem quase vinte anos." Geoff não conseguia manter a agitação fora de sua voz. Frank estava de pé, parecendo extremamente arrependido. "Sinto muito, Geoff. Deveria ter falado com você, para saber se o que ouvi era verdade. Realmente deveria ter pensado melhor antes de tomar as fofocas como verdadeiras, e por isso me desculpe." Frank estava pronto para sair. "Antes da irmã de Penny ligar, nós tínhamos decidido aceitar a sua oferta; isto é, se você ainda estiver disposto a comprar a terra. E para que conste, tenho o prazer de trabalhar com você, como seu gerente de cultura." Frank estendeu a mão, e Geoff a sacudiu, selando seu negócio. "Não se preocupe com isso. Se já tinha ouvido algo assim sobre alguém, teria pensado duas vezes antes de fazer negócios com eles também. Estou feliz que consegui esclarecer." "Eu também." Frank se levantou para ir. "Sinto muito. Devia ter sabido melhor do que ouvir a irmã de Penny. Ela sempre teve uma boca grande." Frank agradeceu a Geoff novamente pela compreensão e, em seguida, disse suas despedidas. Geoff o assistiu ir, se perguntando como esse boato tinha iniciado. Viver fora de uma pequena cidade tinha suas vantagens. Todo mundo tende a ajudar um ao outro, e todos se conheciam muito. Mas essa também era a raiz do problema: todos sabiam ou achavam que sabiam o que estava acontecendo, e as pessoas tendem a falar. Um comentário inocente poderia facilmente chegar fora de proporção e trançado com cada releitura. Ele estava apenas feliz por Eli não ter ouvido o rumor ridículo. Levantou da mesa, e foi para fora e para o celeiro. Não havia muito que fazer, a fim de se certificar de que poderia ter fora o tempo para a visita de Raine. Geoff tinha prometido a Len que o celeiro estaria organizado e limpo nas baias. Encontrou Eli já trabalhando duro. Metade das baias já havia sido limpa, e ele estava trabalhando em uma, quando Geoff o encontrou. "Quer ajuda?"

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Eli sorriu. "Eu não vou diminuí-lo, mas o quarto de arreios precisa ser organizado, e sei que você gosta de fazer isso." Ele escavou a palha suja em um carrinho de mão. "Então vou estar ocupado lá e ajudá-lo com as baias, quando tiver terminado." Geoff foi para a sala de arreios, gastando as poucas próximas horas certificando-se de que o quarto dos arreios estava organizado e tudo no lugar certo. Quando terminou, olhou para o Eli e o encontrou terminando a última das baias. Ele não podia ajudar, viu quando Eli terminou de espalhar a palha no estábulo, seus músculos esticando e flexionando enquanto ele carregava o fardo. "Você gosta de ver-me trabalhar?" "Adoro ver você fazer praticamente tudo." Geoff pisou no estábulo e ajudou a espalhar a palha. "Vai ser divertido ter a visita de Raine." "Você acha que ele vai gostar de mim?" "Sei que ele vai. Inferno, ele vai ficar com ciúmes... ele vai querer você para ele mesmo." Geoff riu baixinho quando terminou no estábulo. "Devemos pensar em algumas coisas para fazer, enquanto ele estiver aqui. Coisas que você gostaria de fazer também." "Você não quer gastar seu tempo com seu amigo sozinho?" Eli mordeu o lábio inferior novamente. "Quero passar mais tempo com meu namorado e meu amigo juntos. Pensei de além de montar, nós poderíamos ir velejar no Lago Michigan, talvez voltar para o parque estadual para algumas caminhadas e nadar. O que você acha?" Eli fechou a porta da baia, agora limpa. "Acho que nós vamos nos divertir muito. Fiquei me perguntando... Raine não sabe montar?" Geoff sacudiu a cabeça, e Eli sorriu maliciosamente. "Isso deve ser interessante, ensinando um menino da cidade a montar." Geoff sorriu de volta e estendeu a mão, levando Eli de volta para a casa.

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Capítulo Quatorze GEOFF ouviu um carro parar na garagem em frente da casa. Sem hesitar, saiu correndo pela porta da frente e desceu as escadas, chegando ao carro de Raine quase antes de ter parado. "Raine!" A porta do carro abriu e Raine saiu, imediatamente envolvido em um abraço que foi devolvido com igual entusiasmo. "Meu Deus, é bom vê-lo. Como foi a viagem?" "Longa e cansativa. Preciso de uma bebida." Esse era o Raine que ele amava. "Vamos para dentro, e nós vamos consertar você." Geoff deu a volta por trás do carro. "Estale seu corpo, e vou ajudar com a bagagem." Ele ouviu um clique, e o tronco estralando. "Jesus Cristo, quanto tempo vai ficar, um mês?" O carro estava tão cheio de bagagem, que esperava as malas vir voando para ele a qualquer segundo. "Meu Deus, parece que você arrumou tudo que você possui." "Bem, não tinha certeza do que ia precisar aqui na fazenda." Geoff balançou a cabeça em perplexidade quando pegou as duas malas, e Raine levou as bolsas remanescentes, fechando o carro e o seguiu para a casa. 135


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"Isso é muito bom." Raine tinha fixado as suas bolsas, procurando ao redor da sala. "Confortável e acolhedor — não em tudo, o que eu estava esperando." "E o que você estava esperando?" Geoff cruzou as mãos sobre o peito, sorrindo, enquanto esperava a resposta de Raine. "Não sei, talvez cabeças de veados nas paredes e peles de animais no chão. Certamente que não sofás de couro e uma enorme quantidade de cadeiras." Raine realmente parecia impressionado. "E certamente não estava esperando por uma televisão de tela plana enorme." Geoff revirou os olhos. "Temos todas as comodidades aqui, incluindo televisão por satélite. Mas nesta época do ano, nós estamos fora à maior parte do dia." O levou para o andar de cima para o último quarto vazio. "Vamos colocá-lo aqui." Geoff colocou as malas perto da cômoda. "O banheiro é ao fundo do corredor." Ele olhou mais uma vez para Raine. "Você pode querer mudar de roupa." Tentou manter a diversão de seu rosto, mas falhou miseravelmente. Raine estava vestindo uma calça jeans Armani e um fino, corte baixo da camisa decorada com asas e estampada com Armani Exchange na frente. "O que, isso não é bom o suficiente?" "Vamos andar, não para um desfile de moda. Calça jeans básica e uma camiseta vão servir. Vou emprestar-lhe um par de chaps14." O rosto de Raine se abriu num sorriso malicioso. "Oooooh, chaps." Geoff ignorou o subtexto óbvio sexual. "A costura dentro da perna do jeans vai esfregar a pele crua, as rachaduras irão parar de isso acontecer. E estes não são nada sexy." Geoff parou um minuto, talvez eles pudessem ser. Ele teria que ver como Eli reagiria vestindo apenas um par de chaps. Poderia ser divertido. "Terra para Geoff." "Desculpe. Comece a trocar-se e encontre-me na cozinha. Em seguida, vou lhe mostrar o lugar." Ele fechou a porta e voltou para as escadas.

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calções de couro, sem traseiro, usados pelos vaqueiros.

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Na cozinha, tirou alguns refrigerantes e alguns snacks, enquanto Raine trocava de roupa. Raine caminhou até a cozinha, e Geoff entregou-lhe uma Coca-Cola. "Então, quando vou conhecer Eli?" "Está trabalhando no celeiro, mas vai montar com a gente." Geoff colocou um prato de sanduíches na mesa. "Achei que você estaria com fome também." "Obrigado. Existe um pouco de rum para isso?" Ele acenou com a Coca-Cola em direção de Geoff. "Não. Você nunca bebe e dirigi." Raine balançou a cabeça lentamente. "Por aqui não cavalga e dirige." Raine aceitou a resposta e tomou um gole de refrigerante, pegou um sanduíche do prato. Eles conversaram enquanto comiam, Raine falou as notícias sobre o escritório, voltando a cair na amizade fácil que tinham partilhado em Chicago. Geoff não tinha certeza se as coisas iriam mudar, e ficou aliviado pela facilidade com que pegou sua amizade. Raine terminou de comer, e se dirigiram até o celeiro, rindo e brincando enquanto atravessavam o pátio. "Quão grande é esse lugar?" Raine esticou a cabeça, enquanto caminhavam. "Neste momento, cerca de dois mil hectares. Estou comprando um pouco mais de terra, que vai adicionar outras duzentos e cinqüenta. Temos um pouco mais de mil cabeças de gado." Raine assobiou, e seus olhos ficaram enormes. "É a única maneira que você pode ser lucrativo. As explorações menores apenas não podem sobreviver, a menos que tenham algum tipo de especialidade." Geoff abriu a porta do celeiro, e entrou na frieza escura do celeiro. O cheiro de baias de feno fresco e limpo encheu o nariz de Geoff. "Eli está provavelmente com Twilight." Geoff liderou o caminho, abrindo a porta do box. Eli estava de fato na baia, escovando o cavalo castanho. Eli olhou para cima e sorriu, quando viu Geoff. "Estou quase terminando." Geoff assentiu com a cabeça e fechou a porta do box, levando Raine para a próxima. "Esta é Belle. Ela vai ser o cavalo que vai montar, enquanto estiver aqui. Ela é muito doce e

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incrivelmente bem-humorada." Uma grande cabeça saiu para fora da baia. "Espere aqui." Geoff foi para tratar o lixo e trouxe de volta algumas cenouras. "Dê-lhe uma dessas." Entregou a cenoura para Raine. "Segure sua mão espalmada." Raine olhou Geoff e depois o cavalo, antes de recuar. "Ela não vai te machucar, só segura sua mão." Geoff demonstrou, e Raine seguiu, estendendo a mão. Belle baixou a cabeça e sugou a cenoura com os lábios e começou a mastigar a distância. "Essa é uma boa menina." Geoff acariciou seu nariz. "Vamos lá, ela não vai te machucar." Raine avançou cautelosamente e acariciou seu nariz a maneira que Geoff fez. "O cabelo dela é mole." Manteve-se acariciando delicadamente. "E Belle e o diminutivo de Bellamundo?" Geoff resmungou baixinho. "Não, é curto para Tinkerbell 15." "Eu vou estar montando um cavalo chamado Tinkerbell? Puxa, obrigado." Os olhos de Raine rolaram, e então começou a rir. "Um cavalo de fadas sendo montado por uma fada, como apropriado." Uma baia abriu e fechou do outro lado do celeiro, e Eli, em seguida, se juntou a eles. "Raine, este é Eli." Geoff não podia parar de sorrir. "Eli, este é meu melhor amigo, Raine." Eli estendeu a mão, mas Raine deu um passo à frente, puxando o jovem para um abraço. Geoff viu o olhar surpreso no rosto de Eli, mas ele retribuiu o abraço e depois se afastou. "É muito bom te conhecer, Eli. Geoff me contou muito sobre você." Raine estava sorrindo, enquanto olhava entre Eli e Geoff. "Qualquer um que pode fazê-lo sorrir, tem que ser realmente especial. Ele nunca sorria desse jeito o tempo todo que estava em Chicago." Eli passou ao lado de Geoff, colocando o braço na cintura. "Belle está selada, e tenho Kirk e Twilight escovado." Geoff inclinou-se para Eli, dando-lhe um delicado beijo de agradecimento. "Eu vou terminar de selar Twilight se você terminar Kirk, e depois podemos ir para um passeio. Você quer começar no ringue?"

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Sininho, a personagem de Peter Pan.

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"Sim, então podemos ir para um passeio de trilha curta. Tenho as coisas para um piquenique depois. Pensei que poderia ir para um mergulho. É um dia quente hoje." Eli sorriu, e olhou para Raine. "Isso está bem para você?" "Parece ótimo. Já estou transpirando como um louco." Eli apenas sacudiu a cabeça e foi para a sela do cavalo, e não pedindo a pergunta. Raine sussurrou. "Ele é adorável, por sinal." Geoff olhou Raine sério. "Ele é doce e gentil, a pessoa mais amorosa que já conheci. Ele nunca é egoísta, trabalha mais do que ninguém que já conheci, e sempre se coloca em último." "Então, o que tem preocupado?" Raine o conhecia tão bem. Todas as dúvidas e preocupações de Geoff vieram à tona. "E se não sou suficientemente bom para ele?" "Essa é a pergunta habitual. O que realmente tem medo?" Deus, ele tinha esquecido que nunca poderia esconder nada de Raine. O homem podia lê-lo como um livro. Geoff baixou a voz. "E se ele sai? Ele é Amish em seu ano de distância. E se ele decidir voltar?" Ele podia ouvir sua voz começar a tremer. "Você realmente o ama, não é? Quero dizer, como... amá-lo com tudo o que tem." Geoff balançou a cabeça lentamente. "Então a única coisa que posso dizer é tirar o máximo partido do tempo que você tem. Não pode controlar seus sentimentos, ou se ele decidir ir embora. Tudo o que você pode fazer é mostrar o quanto o ama e ficar com ele máximo de tempo que você tem." Raine puxou para um abraço. "Seu pai e Len tinham vinte anos juntos, e não foi longo o suficiente." Raine apertou o abraço. "Se ele voltar, você vai lamentar o tempo que você teve ou vai estimá-lo?" Geoff sabia a resposta em um piscar de olhos. "Estimá-lo." "Essa é sua resposta, ela é tão simples." "É realmente assim tão simples?" Raine liberou-se dele, olhando diretamente nos olhos de Geoff. "Você pode se preocupar com isso, ou você pode ter certeza que se ele sair, você tem tantas memórias possíveis para acalentar." Sua expressão não vacilou. "Aproveite ao máximo o que você tem.

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Não importa o tempo que você tem isso, nunca é suficiente. Basta perguntar a Len." Então Raine olhou em volta, quebrando o contato visual. "Eu acredito que você tem um cavalo a selar." Geoff tinha um cavalo a selar, e não queria Eli suspeitando que eles tivessem falado sobre ele. Levou Raine ao quarto de arreios, entregando-lhe a sela e o freio antes de pegar a sela e levá-lo para Kirk. Abrindo a porta do box, ele iniciou o processo de selagem. "Ei, menino, você está pronto para um passeio?" Kirk saltou sua cabeça, sempre e definitivamente estava pronto para algum exercício. "Por que você está tão perto dele? Será que ele não pisa em seus pés?" Raine do lado de fora da baia, com medo de entrar, que foi provavelmente uma boa coisa. "Eu o toco e ele sabe onde estou e não me assusta. E por estar perto, se chutar, não terá muita força, e ele realmente não vai ser capaz de me machucar." Geoff continuou trabalhando, falando em suaves tons suaves. "Kirk é um garanhão e muito animado, assim preciso mantê-lo calmo. Ele só deixa eu, Eli, Joey, e Len perto dele. Ele continua tentando chutar ou morder a todos." Fora do canto dos olhos, viu que Raine ficou mais longe. "Será que você pode pegar algumas cenouras e entregá-las para mim?" Raine se movia lentamente, olhando o cavalo com o canto de seus olhos, enquanto pegava as cenouras. "Basta segurar a sua mão, como eu lhe disse." Raine olhou para ele como se estivesse louco, mas fez o que disse Geoff. Kirkpatrick baixou a cabeça e pegou a cenoura, mastigando alegremente. Raine deu-lhe outra e, lentamente, chegou ao nariz comprido e preto. "Ele gosta de você." "Você quer dizer por que não mordeu a minha mão?" "Isso ajuda, que você acabou de alimentá-lo. Ele gosta de ter seu pescoço acariciado." Geoff terminou selando o cavalo e saiu da baia para ver Eli. Estava terminando, assim, de modo que Geoff levou Belle ao anel. "Sempre monta o cavalo pelo lado esquerdo." Geoff montou Belle para mostrar-lhe como fazer. "Agora você experimenta. Pé esquerdo no estribo... bom... balança a perna direita sobre..."

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Raine agora estava sentado sobre o cavalo, parecendo extremamente desconfortável. "E se ela foge de mim?" “Ela não vai fugir com você. Agora preste atenção. Para parar, puxe as rédeas. Para começar, coloque as rédeas contra o pescoço dela, na direção que você quer ir, e ela vai girar nesse sentido. Para dizer para ela mudar, basta clicar em sua língua e tocar suavemente suas costelas com seus calcanhares." Geoff estalou a língua, e Belle começou a andar para frente. "Tente virar à esquerda." Raine lançou as rédeas no pescoço dela, e Belle mudou de direção em um círculo lento. "Lembre-se, ela não é um carro. Você não consegue direção instantânea." Raine riu e virou Belle na outra direção. "Bom, agora puxa as rédeas." Ele fez, e ela parou. "Certo, vamos levá-la ao redor do anel, enquanto vou tirar Kirk." Eli saiu do celeiro e trouxe Twilight no anel e montou. Eli trotou seu cavalo na frente de Belle e o levou conforme andava ao redor do anel. Enquanto Geoff esperava, Belle seguiu direito por trás de Twilight. Geoff entrou com Kirk, o levando para o anel, e depois de fechar o portão, montou o garanhão com facilidade praticada. Depois de andar no anel por um tempo, Eli abriu o portão e Geoff levou Kirk, seguido por Raine em Belle, com Eli na parte traseira. Eles se dirigiam para o campo e para uma das trilhas. "Preciso verificar um dos pastos, por isso vamos andar lá e depois voltar." Eli acenou com acordo, e Raine sorriu. Ele olhou como estava se divertindo, e não importava aonde eles iam. Enquanto andava, Geoff ouviu a conversa atrás dele. Ele ouviu quando abriu o caminho para o pasto. "Há quanto tempo você está montando?" "Fui criado Amish, então aprendi a montar desde cedo. Tivemos um pônei, e aprendi a montar." "Como é não ter um carro?" "Você não pode perder aquilo que nunca teve. A parte mais difícil é que você não pode ir a qualquer lugar com pressa, e às vezes as pessoas não são pacientes, quando se deparam com

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o carrinho na rua. Papai não vai mesmo andar em um carro. Só andei em um carro uma vez antes de eu vir aqui, e isso foi quando era apenas um garoto com a mamãe." "Então, como é que é? O que você faz para se divertir?" "Antes de vir para cá, minha vida girava em torno de minha família. Trabalhava com o pai ou meu tio durante o dia. Algumas tardes meus irmãos e irmãs jogavam fora de casa, com nossos amigos." "Vocês vão à escola?" "Sim, fui até que tinha aproximadamente quatorze anos. Então fui trabalhar com o pai, aprendendo a fazer móveis." Geoff escutou, enquanto eles conversavam. Algumas das coisas que Eli estava dizendo a Raine, não tinham falado, e ele achou interessante ouvir como Eli cresceu. "Eu sou um bom carpinteiro, não há em qualquer lugar mãos tão hábil quanto às do pai, então trabalhei também com meu tio na padaria. Estou muito melhor nisso do que em carpintaria. Como é em Chicago?" Geoff meio que ouviu quando Raine disse a Eli sobre Chicago, a sua localização dando atenção em vez disso, ao pasto. Grandes pontos negros mudaram em toda a área de pastagem verde, sobre as gramíneas. Geoff assistiu enquanto pastavam o gado e depois tirou seu telefone celular. "Pete...é Geoff. Saia para o pasto Nordeste e traga dois rifles com escopos agora!" Geoff viu, quando um ponto negro pesadamente em torno da borda da floresta, longe do rebanho. "É um urso?" Raine estava apontando para o local, quase tremendo. "Exatamente. Desça do cavalo e conduza de volta no caminho." Raine seguiu as instruções de Geoff, descendo e levando na direção indicada. Geoff saiu de Kirk e viu que Eli já estava de pé ao lado de Twilight. "Vou andar com os cavalos de volta no caminho e ficar com Raine." "Obrigado." Eli levou os cavalos à distância, e logo ouviu umas portas de carro e viu então Pete correndo na direção dele. "Vou tomar o primeiro tiro, você estará pronto com um

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segundo." Geoff tomou o rifle e equilibrou contra um poste, mirando cuidadosamente, usando o escopo para alinhar o tiro. Delicadamente, apertou o gatilho e o tiro explodiu. Quase imediatamente, o urso ficou nas patas traseiras, e a arma de Pete disparou. O gado começou a se afastar, e o urso foi de volta para baixo e parou de se mover. "Bom tiro, Pete. Excelente!" Geoff aplaudiu o homem de volta. "Você quer que verifique se está morto?" “Se você preferir, e, uh... você o matou, assim que é seu. Vou ligar para Fish e Game, logo que voltar para casa." "E se houver uma multa?" "Vou pagar, não se preocupe. Seja o que for, é mais barato do que um urso fazendo meu rebanho de almoço." "Tudo bem... vou chamar o pessoal para ajudar a carregá-lo." "Obrigado." Geoff entregou a Pete o rifle e caminhou de volta para baixo no caminho, onde Eli e Raine esperavam com os cavalos. "Atirou?" Geoff balançou a cabeça, quando ajudou Raine a voltar em seu cavalo, e então ele e Eli montaram também, e se dirigiram de volta para casa. Raine e Eli continuaram falando, mas Geoff ficou em silêncio. Odiava matar animais como ursos. Sabia que era necessário quando ameaçavam o gado, mas ele ainda odiava fazê-lo. De volta ao celeiro, Eli ajudou Raine a sair de Belle e levou à sua baia, Geoff levou Kirk à sua. "Vou tirar a sela com Raine por que você não liga para quem precisa chamar." Geoff assentiu com a cabeça e beijou delicadamente Eli, antes de se dirigir para a casa. Ele chamou as autoridades e explicou o incidente e que houve testemunhas independentes. Eles disseram que iriam mandar alguém amanhã de manhã. Ele ouviu a porta dos fundos se abrir e, em seguida, Eli e Raine entraram. "Ei, eu estou no escritório." Levantou-se e encontrou-os na porta da sala. "Você está pronto para dar um mergulho?" Geoff com certeza estava. Eli e Raine assentiram e subiu para se trocar. Geoff ouviu

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a porta de volta e viu a pressa de Len para dentro. Geoff explicou o que aconteceu e que já tinha chamado as autoridades. "Você está bem? Sei como você se sente sobre coisas como esta." "Na verdade, estou. Ele ameaçou o gado, e tinha que ser feito. A propósito, quando você ver, diga a Pete para esperar um bônus. Isso foi um inferno de um tiro." Len sorriu e acenou. "Nós vamos nadar no canal. Você quer se juntar a nós?" "Não, vou relaxar hoje à noite." Geoff assentiu e subiu as escadas, se reunindo a Eli em seu quarto. "Você está bem? Você está muito tranqüilo." Eli estava lá ao lado dele, e aproveitou, para beijar Geoff rígido. Em seguida, lembrando que deveria estar fazendo, Eli ofereceu. "Vou carregar o caminhão, enquanto você se troca." "Obrigado, Tigre." A porta fechou após Eli, e Geoff trocou rapidamente e desceu as escadas. Os três entraram no caminhão, e se dirigiram para o parque. Geoff estacionou o caminhão apenas fora da entrada do parque, onde o Rio Au Sable encontra o Lago Michigan. A água estava morna normalmente, e havia um bom lugar para nadar, descarregou as coisas e a cesta de piquenique, despejaram suas coisas na areia e estavam prontos para nadar. Eli havia emprestado um par de shorts de Geoff. Raine puxou tirando sua camisa e seu calção caiu, revelando a sua micro-rosa roupa de banho, e então testou a água, antes de vadear dentro. "Ele está autorizado a usar uma coisa dessas?" Eli soou quase escandalizado, e Geoff conseguiu entender por quê. Não havia muito do maiô. "Sim, ele pode." "Não é um pouco pequeno?" "Provavelmente, e se conheço Raine, irá usar para ver como as pessoas iriam reagir. Ele gosta de atenção." Geoff se inclinou. "Mas aposto que você ficaria bem nele." Eli realmente ficou escandalizado, e olhou Geoff como se tivesse perdido o juízo. "Não aqui, Tigre. Mas talvez em casa, no meu quarto. Você ficaria bem real dentro desse... ou fora de um desses."

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Raine estava recebendo um monte de olhares, que ignorou completamente. Geoff sabia qual era toda a razão, vestir uma peça pequena em primeiro lugar e o fato de que ele estava fora e orgulhoso de ser homem o suficiente para usar rosa. "Venha, vamos nadar." Geoff precisava tirar a sua mente fora do urso e suas preocupações anteriores e apenas relaxar. Raine estava certo, ele definitivamente precisava parar de se preocupar com coisas que não podia controlar. Eli estava aqui com ele. Isso era o suficiente, e estava indo para desfrutar enquanto durasse. Ele correu para dentro da água com Eli logo atrás dele, deixando-se carregar em direção ao lago. "Eu sei que matar o urso foi difícil para você.” Eli disse. Geoff assentiu com a cabeça quando o pé de Eli esfregou sua perna. "Eu amo isso em você." Geoff virou, definitivamente confuso. "O que sou um covarde?" Ele se sentia como um agora. Eli balançou a cabeça. "O que você sente é remorso por matar o urso. Isso significa que você se importou, até mesmo para o urso que tinha de matar, para proteger o gado. Mostra que você tem um coração gentil, e adoro isso em você. É sexy." Geoff fez a dupla virar. "É? Você sabe?" Ele sempre se considerou um covarde. Cresceu e nunca tinha ido caçar e só aprendeu a atirar, porque seu pai e Len o fizeram aprender. Tinha conseguido atirar muito bem em latas, mas sempre se recusou a atirar em qualquer coisa viva. Hoje foi apenas a segunda ou terceira vez que já apontou uma arma para um ser vivo. E descobrir que Eli, pensava que o que ele sempre considerou uma fraqueza era admirável só fez o amar mais, se isso era possível. De repente, este era o último lugar que Geoff queria estar, e se perguntasse quão rápido poderia levá-los para casa e lá em cima ao seu quarto. "Geoff, você está pronto para comer?" Raine chamou da margem. Deus, o homem era um desavergonhado e levado de pé na praia, vestindo quase nada. Um grupo de adolescentes sentadas à mesa, olhando e rindo. Rapaz, elas estavam latindo na árvore errada. Geoff seguiu Eli fora da água, com os olhos na bunda de Eli com a roupa molhada colada.

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Eles se espalharam em suas toalhas e cobertores de piquenique na areia. Geoff colocou para fora o alimento, enquanto Eli vestiu sua camisa, e Raine reclinava sobre a sua toalha, dando a todos, o que queriam dar uma boa olhada. "Você é uma rainha sem vergonha, você sabe disso?" Geoff comentou. "Bem, duh. Poderia ter usado um fio dental, você sabe." Raine se apoiou em seus cotovelos. "Você provavelmente iria ser preso." Eli ficou chocado, para dizer o mínimo. "O que é um fio dental, é menor do que isso?" "Sim. Basicamente, não há volta, e seu bumbum fica de fora." Geoff estava balançando a cabeça. Eli realmente tremeu. "Nem em um milhão de anos." Ele jogou uma toalha em Raine. "Cubra-se, antes de nós comermos." Raine olhou Eli e envolveu a toalha em torno de sua cintura. "Obrigado." disse Eli. "Autoritário, não é?" Raine parecia um pouco irritado. "Eu não o chamo de Tigre por nada." Geoff entregou os pratos e latas de refrigerante. Eles comeram e conversaram, até quase o anoitecer. Então, depois de nadar, eles empacotaram suas coisas e caminharam de volta para o caminhão. Geoff os levou de volta para a fazenda, parando para tomar sorvete ao longo do caminho. A casa estava silenciosa, quando chegaram. Disseram boa noite, e Raine subiu as escadas à direita. Geoff arrumou as coisas do piquenique, e depois falou com Len por um tempo, então subiu. Andou para seu quarto, foi saudado por uma coisa de beleza: Eli, nu, deitado em sua cama. O único problema era que seu Tigre, já estava dormindo. Geoff tirou a roupa e silenciosamente se limpou, antes de entrar na cama. Eli mal se moveu quando Geoff o beijou suavemente, antes de facilmente cair no sono.

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Capítulo Quinze GEOFF acordou no céu devia ter estado no céu. A luz da manhã bateu na cabeça de cabelo escuro sobre seu peito, enquanto percorria lentamente as mãos sobre sua pele e lábios brincavam com um dos seus mamilos. Geoff gemia baixinho, beijando Eli na cabeça enquanto corria os dedos através do cabelo macio. A cabeça de Eli deslocou, até os olhos fixarem em Geoff. Então seus lábios se encontraram, e Eli ficou escarranchando nos quadris de Geoff. "Quero você, Geoff. Quero você tão mal." Os lábios de Eli enlouqueceram o homem, e Geoff o abraçou mais próximo, os beijos cada vez mais urgentes, mais necessitados. "O que você quer, Tigre?" Geoff deixou deslizar as mãos pelas costas de Eli, tocando a bunda incrível. "Isso. Eu quero isso!" Eli com as costas arqueadas, quando Geoff deslizou um dedo dentro. "Sim... é isso que eu quero... você!" Os lábios de Eli caíram para Geoff, sua língua deslizando, seu Tigre tomando o que ele queria. "Você tem certeza?" Geoff perguntou, quando ele se libertou. Esta seria a primeira vez de Eli, e Geoff precisava ter certeza que era o que realmente queria. A última coisa que queria era machucar Eli ou empurrá-lo em algo que não estava pronto, mas sua resposta veio na forma de Eli, vibrando em sua pele toda vez que ele tocava. "Ah, sim. Quero que você me ame." Geoff o abraçou rígido, trazendo sua pele muito mais em contato quanto possível. "Eu já faço." Lentamente, preguiçosamente, Geoff os rolou na cama, as pernas de Eli circulando ao redor de sua cintura, não deixando dúvidas sobre tudo o que Eli estava perguntando. Geoff chegou à mesa de cabeceira, molhou seus dedos com lubrificante, os utilizando para provocar a apertada abertura de Eli. Eli gemeu baixinho quando Geoff sentiu a pele enrugada, fazendo pequenos círculos enquanto trabalhava com o dedo dentro. "Geoff..." 147


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Ele adorava quando Eli gemia seu nome, que estava fazendo tais ruídos incríveis para ele. Geoff empurrou o dedo mais fundo. "Sente-se bem?" Ele curvou o dedo, esfregando lentamente. "Sim!" Eli gritou e empurrou para trás contra a mão de Geoff, levando-o mais profundo em seu corpo quente, apertado. Geoff tirou o dedo longe e acrescentou um segundo, tesourava e, lentamente, torcia. Eli começou a gemer mais alto, sempre choramingando, saiu, gemendo baixinho quando Geoff empurrou para dentro. O corpo de Eli era tão quente e apertado, Geoff não sabia se seria capaz de durar. O calor que vinha de cima dele era demais. "Você faz-me louco por você." Lentamente retirou os dedos e olhou abaixo em Eli, cujos olhos estavam arregalados com o desejo, o corpo tremendo ligeiramente, as pernas abertas num convite. "Geoff depressa, por favor." Eli era tão profundo, tão cheio de paixão, mas a visão singular mais bonita que já tinha visto. Geoff inclinou para frente e beijou seu amante duro, quando lentamente entrou em seu corpo, observando sua expressão por sinais de desconforto. Os olhos de Eli arregalaram ainda mais, quando seu buraco musculoso foi esticado pela primeira vez. Geoff parou de se mover. "Você está bem?" Eli não se moveu, e Geoff começou a puxar para fora. "Não, estou bem. Tão cheio." Com um pequeno suspiro, Geoff começou a empurrar para dentro, o calor de Eli o atraindo, tão forte que não poderia ter parado a si mesmo, se quisesse. Depois do que pareceu uma eternidade feliz, seus quadris descansaram contra o corpo de Eli. "Geoff, eu quase posso sentir seu coração batendo dentro de mim." Geoff sorriu e seus músculos tensos. "Geoff... você dançou em mim." Lentamente, Geoff retirou-se, o corpo de Eli movendo-se para ele. Eli choramingou baixinho e então gemeu profundamente, quando Geoff empurrou para trás em profundidade. "Você esta tão quente agora.” disse Geoff.

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"Sinto-me quente agora, estou em chamas... por você." Eli chegou fora, os dedos deslizando no peito e no estômago de Geoff. "Eu quero você, Geoff. Eu quero sentir você." "Você vai me sentir." Geoff continuou seu ritmo lento e constante, fazendo valer cada penetração. "Você vai me sentir quando estiver andando, quando estiver montando, quando você estiver sentado na mesa." "Caramba..." A respiração de Eli era profunda e pesada, os olhos cheios. Geoff envolveu sua mão ao redor do comprimento de Eli e começou a acariciar, movendo-se ao ritmo da sua vida amorosa. "Geoff!" Ele sentiu o pulso de Eli em sua mão, quando gritou e gozou, corpo palpitante sobre o colchão com Geoff seguindo logo atrás, puxado para sua própria libertação, pelo aperto em torno, do corpo de Eli. Lentamente, com relutância, Geoff saiu do corpo de Eli, quebrando a conexão física. Depois de uma limpeza rápida, Geoff puxou Eli ao redor. "Te amo." Eli virou, beijando-o. "Eu também te amo." Olhos de Eli fecharam, e logo se afastaram, com Geoff não ficando muito atrás dele. Geoff acordou aos sons da manhã da fazenda. Ele ouviu movimento na casa e, lentamente, livrou-se do abraço de seu amante que ainda dormia. Vestindo-se em silêncio, saiu do quarto, deixando Eli dormir. Lá embaixo, encontrou Len na cozinha. "Amanhã Raine vai para casa?" Len perguntou. Geoff assentiu quando derramou uma xícara de café. "O que está previsto para hoje?" "Não sei. Pensei que nós provavelmente ficaríamos perto, montar, deixá-lo ir com calma antes de ele dirigir para casa. Foi um prazer tê-lo aqui." Len bebericou da sua caneca. "Poderia dizer. Todos os três parecem estar tendo um bom tempo." Ele terminou o café e colocou a caneca na pia. "Divirtam-se hoje." Geoff sentou-se à mesa e sorriu para si mesmo, tomando de sua caneca. Ele ouviu passos, e Eli entrou, servindo-se de uma caneca do bule. "Por que você não me acordou com você?"

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"Você estava dormindo tão profundamente, não queria acordar você." Eli se inclinou para ele, beijando seus lábios suavemente. "Pensei em levar hoje, fácil, talvez, sair para jantar esta noite, apenas relaxar.” disse Geoff. Eli sentou cuidadosamente na mesa, e Geoff sorriu. "Você está bem?" Eli voltou a sorrir. "Um pouco dolorido, mas se sente bem, como se eu ainda pudesse te sentir." Geoff escondeu um sorriso por trás de sua xícara de café. Gostava que Eli pudesse ainda senti-lo e ainda iria senti-lo durante parte do dia. "Como diabos você pode chegar tão bem, cada dia mais cedo?" Raine bocejou quando pulou em uma cadeira. "Deus, o sol nem mesmo acordou ainda." Geoff levantou-se e derramou para Raine uma caneca de café, entregando-lhe entre bocejos. "Eu pensei que iria levá-lo hoje mais fácil, talvez montar e você pode relaxar. Hoje à noite vamos sair." Geoff levantou-se. "Nós temos algumas tarefas para fazer. Você pode relaxar um pouco, se quiser." Raine assentiu e bebeu um gole de café, enquanto Geoff e Eli foram para o celeiro. Eles passaram o próximo par de horas limpando baias. Quando estavam prontas, colocaram as suas ferramentas para longe e voltaram em direção a casa. Para sua surpresa, eles encontraram Raine encostado na cercado do paddock assistindo o jumentinho e sua mãe. "Quantos anos ele tem?" Raine perguntou. "Cerca de dois meses." "Ele com certeza é lindo." Geoff inclinou-se contra o muro, colocando um braço em volta da cintura de Eli. "Kirk é o seu pai." Eles viram que o jovem potro correu e desempenhado em torno de sua mãe. "Eu nunca soube o quão maravilhoso poderia ser fora da cidade." Raine se virou para Geoff. "Eu pensei que você fosse voltar para Chicago, mas posso ver que você foi esperto. Você está muito feliz aqui, e não estava lá." Geoff tentou argumentar, mas Raine o deteve. "Não é como se você estivesse aqui."

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O estômago de Geoff roncou alto, e eles tomaram isso como um sinal, para ir dentro e comer. Após o almoço, passaram a tarde montando e relaxando até que era hora de se preparar para o jantar. "Vocês dois estão prontos para ir?" Geoff encontrou Eli e Raine, na sala de estar. "Nós estivemos esperando por você." Geoff revirou os olhos para Raine e liderou o caminho para fora e ao caminhão, onde se dirigiram para cidade, rindo e se divertindo. Geoff sabia que ele ia ficar triste de ver Raine indo embora. Dirigiu pela cidade e parou num restaurante familiar, que tinha uma vista para o lago. Depois de falar a recepcionista seu nome, eles estavam sentados em uma mesa perto das janelas. "Geoff, isto é tão bom." Eli estava com os olhos arregalados, enquanto olhava ao redor do restaurante e pegou o menu da garçonete. "Nunca estive em qualquer lugar como este antes." Geoff apertou o joelho de Eli para tranqüilizá-lo. "Só se divirta e seja você mesmo." Eli sorriu e abriu o seu menu. A garçonete parou na mesa, explicou as promoções, e tomou os pedidos das bebidas. Raine e Geoff pediram um copo de vinho, e Eli pediu um refrigerante. Eles conversaram e riram, quando olhou por cima do menu. Raine foi o primeiro a definir o seu pedido. "Vou pedir uma perca16." "Não consigo decidir entre o salmão ou o pato. E você, Eli?” Eli colocou o seu menu para baixo. "Realmente não sei." Parecia um pouco sobrecarregado. Geoff se inclinou. "Você quer que faça o pedido por você?" Eli balançou a cabeça. "Somente não quero envergonhá-lo, se eu fizer algo errado." "Você não vai, Tigre. Apenas relaxe e aproveite." Geoff se inclinou. "Não há nada que você pudesse fazer para me envergonhar, enquanto você seja apenas você. Certo?" Eli concordou e voltou sua atenção para o menu. "Eu vou tentar o pato." "Então vou pedir o salmão." disse Geoff. 16

Um tipo de peixe de água doce europeu.

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A garçonete chegou e tomou os seus pedidos, retornando alguns minutos depois, com suas bebidas e saladas. Eles conversaram e riram juntos. Geoff mantinha um olho sobre Eli, que parecia desconfortável como fora de seu elemento, e não tendo certeza de si mesmo, tipo de curso. "Eli, olhe lá." Geoff indicou uma mesa com crianças. "Se eles podem comer aqui, derramando todo o alimento, você não tem nada que se preocupar." Geoff apertou a perna de Eli de novo, e Eli, finalmente, pareceu relaxar. A garçonete trouxe seus pratos, que pareciam deliciosos. Eli teve alguns problemas com o pato, mas ficou tudo bem no final. A comida estava deliciosa e muito recheada. A garçonete perguntou se queriam sobremesa, mas todos declinaram. Quando a conta chegou, Raine a agarrou e bateu na mão de Geoff, quando ele tentou tomá-la de volta. "É o mínimo que posso fazer para agradecer a vocês dois, por fazer minhas férias tão divertidas." A garçonete retornou, e Raine entregou-lhe o seu cartão de crédito. "Obrigado, Raine." Depois de estar nervoso no início, Eli agora olhava para todo mundo. "Sim... obrigado. Isso não era necessário.” disse Geoff. "Sim, era." Raine assinou o recibo. "Então, pare." Levantaram-se e deixaram o restaurante, dando boa noite em seu caminho para fora. Lá fora, estava começando a ficar escuro, enquanto caminhavam pela rua para o caminhão. "Ei, bichas!" Geoff olhou em volta. "Sim, estou falando com você, seu viado!" Geoff e Raine giraram em torno de três caras que vieram para cima por trás deles. "Nós ouvimos sobre vocês." Os três pareciam recém-formados do ensino médio, jogadores de futebol, e Geoff tinha certeza que ele os viu na cidade antes. "Eli, corra para o caminhão." Ele ouviu um grito e viu Eli se voltando longe do canto do olho. "Nós ouvimos tudo sobre você. É o menino que você está cuidando?" Geoff não se virou e começou a recuar. Os homens avançaram para ele. Um deles agarrou Raine, segurando-o

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firmemente. "Nós ouvimos tudo sobre você. Parece que seus parentes não gostam de você continuando com os meninos também." O cara próximo de Geoff o empurrou para a calçada, e Geoff se enrolou em uma bola, um pouco antes de receber um chute no lado e na perna. Outras pessoas na rua pararam. "Alguém chame a polícia." Poucos segundos depois, Geoff ouviu alguém falar em um telefone. "Vamos sair daqui!" Os três deles saíram correndo na rua. Quando ouviu a corrida, Geoff desenrolou-se e tentou levantar-se. Seu lado ferido, mas nada parecia estar quebrado. Parecia que sua perna tinha levado a pior. "Raine, você está bem?" As pessoas se reuniram em torno de Raine e estavam ajudando. "Sim, eu acho que sim." "Onde está Eli?" Sua perna ferida ficaria preta e azul por um tempo, mas tudo parecia estar funcionando bem e a dor em seu lado estava cedendo, graças a Deus. "Acho que ele está no caminhão." Geoff viu Eli de pé, perto do caminhão, olhando como um cervo nos faróis. Eles ouviram as sirenes, e um carro da polícia parar, alguns segundos depois, sirenes ligadas, luzes piscando. Os policiais saíram, e Geoff acenou. Eles fizeram a todos os tipos de perguntas sobre o que tinha acontecido, e Geoff disse-lhes sobre a acusação de que os homens falaram. Compreensivelmente, a polícia estava muito interessada, e caminharam até o caminhão e falou brevemente com Eli, antes de terminar suas perguntas. Finalmente, depois de que pareceram horas, foi lhes dito que podiam ir. Geoff pediu a Raine para dirigir, e Eli o ajudou a subir no caminhão. A viagem de volta para a fazenda não foi nada alegre. Geoff sentiu dor e sentia-se um lixo. Quando chegaram à fazenda, Eli e Raine o ajudaram a sair do caminhão e entrar na casa. Eles descobriram Len na sala de estar. "O que aconteceu?" Len perguntou. Geoff explicou sobre o incidente em Ludington após o colocarem em uma cadeira. Eli estava sentado no sofá, olhando para ele. "Por que eles fariam isso?" Len parecia preocupado.

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"Uma das crianças disse que os meus familiares não gostavam de mim, ficando com meninos também. Acho que alguém vem espalhando rumores, de que estou tendo um relacionamento com alguém menor de idade." Len saltou a seus pés. "Que puta!" "Nós não sabemos se é ela." Geoff não soou convincente, até para si mesmo. "Isso é apenas o tipo de coisa que faria, no entanto. Espalhando por toda a cidade. Inferno, ela não precisa nem dizer mentiras. Tudo o que ela faz é embelezar a verdade e deixar que os intrometidos levem para fora." Geoff estava cansado demais para descobrir isso agora. Lentamente, deu a Len e Raine um braço, e mancava dolorosamente para cima em seu quarto. A primeira coisa que fez foi pegar algo para a dor. Então tirou a roupa e subiu na cama. Ouviu vozes à deriva no andar de baixo quando estava ali, seus pensamentos vagavam para seu pai e em seguida, Eli. Lágrimas vieram espontaneamente aos seus olhos, e tentou tirá-los, mas mais tomou seu lugar. Talvez não devesse ter ficado aqui. Talvez devesse ter vendido a fazenda, quando tive a chance. Que se haviam machucado Eli ou Raine, em vez de mim? Ele estava tão profundo em sua autopiedade que não ouviu a sua porta abrir e fechar, mas sentiu os braços de Eli em torno dele, e o toque lançou uma torrente de lágrimas. "Sinto muito. Sinto muito." O corpo de Geoff doeu, ele chorou tanto. "Está tudo bem." Eli o embalou suavemente, quando se agarrou a ele. "Deite de volta." Eli o colocou de volta no travesseiro, quando suas lágrimas cessaram e se levantou da cama. Geoff esperava que ele fosse embora, mas Eli foi ao banheiro e depois voltou para a cama, segurando-o, até que ele caísse adormecido. Geoff teve uma noite difícil. Sua perna ferida, o acordou muitas vezes, mas Eli estava lá. Quando acordou pela manhã, a cama estava vazia, mas ouviu Eli no banheiro. Empurrando para trás os lençóis, ele olhou ao seu lado. Seu quadril e panturrilha estavam roxos e escuros, e sua perna estava dura e dolorida. Lentamente se levantou, pegando um par de calças e encolhendo os ombros em uma camisa.

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Eli saiu do banheiro parecendo quase tão mau, quanto Geoff sentia. Jogou seu manto, e depois de dar a Geoff um beijo rápido, foi até seu quarto para se vestir. Geoff se limpou e desceu. Raine já estava de pé e com uma xícara de café. "Como está a sua perna?" "Arco-íris, mas não muito ruim de outra forma." Geoff sentou-se à mesa, e Len trouxe um pouco de café. Len sentou-se. "A polícia telefonou esta manhã. Eles têm o três homens que bateram em você. Eles estavam bebendo durante grande parte do dia de ontem. O oficial disse que estão presos e sendo cobrados pelo assalto. Ele também disse que, quando sóbrio, eles confessaram tudo." Ele tomou um gole do café. "Um dos meninos é Frank sobrinho de Penny Winters." Geoff suspirou enquanto tomava seu café, não tendo nada a dizer. Raine terminou seu café. "Tenho que pegar a estrada. Será que você consegue andar, para que possa dizer adeus?" À medida que andava pela casa, encontraram Eli descendo as escadas. Raine o abraçou apertado e disse algo a Eli, mas Geoff não podia ouvi-lo. Em seguida, continuou indo para fora ao carro. "Está tudo carregado?" Geoff perguntou. "Len me ajudou nesta manhã. Olha, você tome cuidado e não deixe isso te derrubar. Era só um bando de garotos estúpidos que beberam demais. Além disso, você precisa cuidar de Eli." Raine bufou, quando viu a expressão de Geoff e bateu-lhe suavemente sobre o ombro. "Ele viu e ouviu tudo o que aconteceu ontem à noite, e está se sentindo pior do que você. Você viveu em Chicago e viu coisas como esta;. ele nunca viu." Raine o abraçou perto. "Cuide um do outro. Vocês realmente merecem um ao outro." Raine abraçou mais uma vez e depois subiu no carro, ligou o motor e saiu da fazenda. Raine estava certo; Geoff tinha visto essas coisas antes. Endireitando-se, voltou para casa. Len estava fazendo um rápido café da manhã. "Você viu onde Eli foi?" "Ele pegou algo e se dirigiu para o celeiro." Len colocou um prato na frente dele. "Alimente-se primeiro." Geoff concordou e sentou-se com Len, comendo um bom café da

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manhã. Quando Geoff tinha dado a última mordida, Len enxotou-o para fora da casa. "Certo, agora você pode ir encontrá-lo." "Obrigado." Geoff foi para o celeiro, mas achou tranqüilo quando entrou dentro. Procurando na baia, descobriu que Twilight tinha ido. "Ele provavelmente precisa de um tempo sozinho para pensar.” disse Len, batendo-lhe no ombro enquanto caminhava para o cavalo no anel. Joey já estava fora, pronto para a sua lição, um grande sorriso em seu rosto. Virando-se, Geoff foi embora do celeiro e para a casa sem sequer ver onde estava indo. No escritório, inicializou o computador e começou a trabalhar. Tinha livros para trazer até à data, os recibos para colocar e contrato imobiliário para analisar. Forçando tudo de sua mente, começou a trabalhar, parando apenas para um almoço rápido. Por volta das cinco da tarde, terminou tudo o que precisava. Ele havia terminou os livros até à data atual, revisou o contrato, e contatou o advogado para agendar a venda dos Winters. Levantando-se, mudou-se rigidamente por toda a casa e para o celeiro. Eli estava no estábulo com o jovem potro, trabalhando em silêncio, certificando-se que ele estava bem. "Eli, você está bem?" Eli virou, e Geoff viu lágrimas semeadas pelo seu rosto. "Sim." Deus, não deveria tê-lo deixado sozinho por tanto tempo. Eli voltou a por Colt no pasto, as lágrimas ainda marcando o rosto. Geoff entrou para levá-lo em seus braços, mas Eli o deteve. "Eu estou bem, Geoff." Enxugou o rosto com as costas da mão e tomou o controle. "Terminei aqui. Podemos ir a casa e conversar?" "Sim, acho que deveríamos." Geoff pegou a mão de Eli e o levou dentro e para a sala, onde se sentou ao lado de Eli no sofá e esperou. Geoff viu quando as lágrimas recomeçaram, fluindo silenciosamente para baixo nas bochechas de Eli. "Não sei como dizer isso." "Sei que o que viu ontem à noite aborreceu você, e não o culpo."

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Eli enxugou o rosto de novo. "Não é apenas isso. Ouvi o que eles afirmaram. Sei que sua tia foi espalhando rumores viciosos e mentiras sobre nós." Ele fungou, e Geoff mudou-se para segurá-lo, mas Eli afastou-se. "As pessoas não apanham em uma comunidade Amish, e elas não espalham mentiras como essa. Elas ajudam e apóiam um ao outro." As lágrimas começaram a fluir rapidamente, e Geoff sentiu suas próprias, bem por trás de seus olhos. "Se falar atingir a comunidade sobre nós, minha família será evitada... que diabo, eles poderiam muito bem não existir para o resto da comunidade. Meu tio, minha mãe e pai, minhas irmãs e irmãos, todos seriam evitados. Simplesmente não posso deixar isso acontecer." Geoff sentiu que suas entranhas estavam torcendo. "O que você está dizendo?" Eli virou-se para enfrentá-lo. "Tenho que voltar. Por causa da minha família, tenho de voltar." Ele cobriu o rosto com as mãos, em soluços.

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Capítulo Dezesseis GEOFF aproximou-se. Não havia nenhuma maneira que poderia sentar-se e não confortar Eli. Tomando Eli em seus braços, Geoff o sentiu aproximar-se, descansando sua cabeça em seu ombro, quando os soluços continuaram. "Tem certeza que você não está exagerando?" Eli se afastou. "Você não entende!" Gritou através dos seus soluços. "Eu te amo mais que tudo, mas não posso deixar minha família sofrer por causa disso!" Sua frustração desapareceu tão rapidamente como levantou. "Pensei sobre isso quase todo o dia. Sabia o que tinha que fazer

assim que acordei esta manhã, fui apenas tentar descobrir como dizer, sem quebrar seu coração, tanto quanto isso está quebrando o meu." Os soluços voltaram, e desta vez, Eli não se conteve. Jogou-se em Geoff, segurando-o, apertando enquanto soluçava através das respirações. Geoff sabia o que poderia dizer a Eli, que faria qualquer coisa para fazê-lo ficar. Venderia tudo e se moveriam em todo o país, ele ficaria de joelhos e imploraria para que ficasse com ele se achasse que ajudaria, mas não o faria. Ele amava Eli, o coração e a alma profundamente, e parte do que amava era que Eli era a mais carinhosa, dando-se a pessoa que ele já conhecia. Como poderia pedir-lhe para ser inferior a si mesmo e ficar? Ele percebeu que não podia. "Você, homem doce." Geoff correu os dedos pelo cabelo de Eli. "Eu te amo tanto." Os soluços de Eli começaram a diminuir. "Estou preso, e não há mais a responder. Se eu ficar, vou ter você, mas minha família vai sofrer, e nunca serei capaz de vê-los novamente. Se for, estarei dando a uma pessoa que amo mais do que qualquer outro, mas vou condenar a minha família, para possível ostracismo pela comunidade." "Mas eles não fizeram nada."

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"Isso é o pior de tudo, não é? Vão ser considerados culpados por associação e condenado de qualquer maneira. Não oficialmente, mas outros vão tratá-los mal. Papai é respeitado, um líder na comunidade, mas vai ser deixado de lado, e a família será obrigada a viver à margem. As pessoas vão evitá-los na rua. Vão comprar em outro lugar o seu pão. Eles não vão comprar a mobília do pai ou ajudá-lo quando ele tiver uma grande encomenda." Eli olhou nos olhos de Geoff. "Eu não vejo nenhuma outra saída." O coração de Geoff estava quebrando. Sabia que ia perder Eli, o homem que amava, mas doía-lhe mais ver Eli em tal agonia. Ele tinha que deixá-lo ir, não havia outra escolha. "Quando você vai embora?" Eli fungou baixinho. "Eu deveria me afastar e não arrastar o sofrimento e a dor." "Não! Você pode ir na parte da manhã. Quero mais uma noite com você, uma última oportunidade para prendê-lo e estar com você, última chance de dizer adeus. Preciso de algo para durar o resto da minha vida." Eli se levantou, tentando se apoderar de si mesmo. "Eu preciso disso também." Fungando baixinho, Eli subiu as escadas, e então Geoff ouviu a porta do quarto se fechar. Geoff considerava segui-lo, mas pensou melhor. Ele precisava de tempo para pensar... não, que era a última coisa que precisava fazer. Tinha apenas algumas horas com Eli, e ele estava indo fazer muito mais por eles. Geoff subiu as escadas e bateu na porta de Eli. "Eli, sou eu." Lentamente, a porta se abriu para revelar olhos vermelhos e inchados. "Venha aqui." Provisoriamente, Eli foi para os braços de Geoff que o puxou e fechou ao redor. Não ia acabar com tudo o que tenho com Eli em seus braços. "Vai dar tudo certo." "Como?" "Eu não sei. Queria saber isso. Existe alguma coisa que você precisa fazer?" Eli balançou a cabeça. "Não tenho muito para levar de volta comigo." "Oh." Geoff inclinou-se para Eli, beijando-o. Geoff sabia que cada beijo poderia ser o último, então estava determinado a fazer com que cada um contasse, e este não foi exceção. Eli

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se derreteu com ele, e foi com ele, devorando os lábios sensuais e a boca doce antes lentamente de se afastar. "Já volto para cima." Geoff se virou e desceu as escadas, rumo à cozinha. Ele fez um jantar simples, colocou o alimento em uma bandeja, e depois de parar na sala de estar, carregou a bandeja até o quarto. Ele bateu, e Eli abriu a porta usando o micro biquíni rosa. Os olhos de Geoff saltaram. "O que é isso?" "Raine deixou isso para mim, e eu realmente queria usá-lo para você." Geoff colocou a bandeja sobre a cômoda e tirou a camisa e calças, na frente de Eli ficando apenas de cuecas. "Eu trouxe o jantar." Ele se inclinou para frente. "Então é só nos dois." Seu beijo foi quase o suficiente para os joelhos de Geoff derreter. Levou Eli para a cama e fez com que ficasse confortável, trouxe ao longo a bandeja, e se juntou a ele no edredom. Geoff tinha colocado na bandeja pouca comida, que pegasse com a mão. Ele pegou um cacho de uvas e alimentou Eli, um de cada vez. Então Eli o alimentou com os morangos, Geoff lambendo os dedos de Eli a cada chance que tinha. Língua, mãos, lábios, não importava como tocava Eli, só sabia que tinha, como se precisasse começar uma vida de se tocar, em apenas algumas horas. Comeram uma vez que terminaram, Geoff colocou a bandeja de volta na cômoda, ao pé da cama. Eli parecia incrível no maiô rosa, o tecido apertado deixando muito pouco para a imaginação. Queria lembrar-se, a imagem em seu cérebro para mais tarde. Lentamente, subiu na cama, engatinhou para onde Eli esperava por ele. Delicadamente, quase com cuidado, seus lábios se tocaram, suas línguas exploraram. Eles não tinham pressa, mas construíram as coisas devagar. Eli gemia suavemente, quando Geoff deslocou na cama e baixou seu corpo para Eli, sua pele entrando em contato. Com uma mão, Geoff trabalhou a roupa de cima do corpo de Eli e depois, pressionando-os juntos, sua mente, as próprias células de sua pele chorando, por tanto contato quanto possível de Eli. Fizeram amor durante horas, Eli amando Geoff, e, em seguida, Geoff amando Eli. Mãos, lábios, línguas, dedos... Eles se acariciaram, provaram, dando, e levaram tudo que eles queriam

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ou precisavam. Horas, eles se amaram... suave e lento, rápido e forte... não importava. Eles precisavam um do outro, e se amavam com tudo o que tinham. Era a última vez, e fizeram o máximo absoluto da mesma. Devorando um ao outro, enchendo um ao outro, memorizando cada músculo, cada contorno, cada gosto e aroma. Era quase meia-noite, quando completamente saciados e drenados, se enrolaram juntos na cama, segurando firmemente um ao outro, sabendo que esta era a última vez que eles conseguiriam fazer isso. "Tenho algo para você." Geoff saiu da cama e foi para sua penteadeira. "Quero que você fique com isso." Entregou a Eli uma pequena fotografia. "Len tirou isso, depois que voltei para a fazenda." Eli estendeu a mão e pegou a foto, uma lágrima escorrendo pelo seu rosto. "Eu não tenho nada para você." "Eu não preciso de nada." Geoff apagou a luz e aconchegou Eli perto, quase com medo de fechar os olhos por medo de Eli ter ido quando abrisse os olhos. Geoff disse a si mesmo que ele não ia chorar, não ia quebrar, enquanto Eli estivesse aqui. Haveria muito tempo depois que ele o deixasse para desmoronar, e Geoff sabia que ia, mas não até que Eli não tivesse ido embora. Em algum ponto no meio da noite, ele caiu adormecido, mas acordou com a sensação da cama se movendo, mas era apenas Eli girando, e fechou os olhos novamente. Quando Geoff abriu a próxima vez os olhos, o sol estava espreitando através das janelas. Eli ainda estava dormindo ao lado dele, e Geoff ficou com medo de se mover. Ele sabia que, uma vez que Eli acordasse, era o início do fim. Então respirou lentamente e observou. Os lábios se movendo muito lentamente, as pálpebras tremulando ocasionalmente, o peito liso, pele branca leitosa que se sentia tão bem sob suas mãos, a cabeça grossa de cabelos negros. Deus, nunca seria capaz de olhar para Kirk com o seu brilhante casaco preto e não pensar no cabelo de Eli, rico e brilhante. Isso quase fez... quase o fez chorar, mas empurrou e descansou a cabeça contra o travesseiro. Geoff viu quando os olhos azuis de Eli se abriram, e Geoff o beijou suavemente. Eli

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se aproximou, segurando-o firmemente e devolveu o beijo. Então, se levantou lentamente. Ambos sabiam que quanto mais eles o arrastassem, mais difícil ia ser. "Eu vou te encontrar lá embaixo." Eli saiu da cama e calmamente deixou o quarto. Depois de um tempo, Geoff saiu da cama e, colocou a camisa e um par de jeans. Sem pensar, entrou no banheiro, escovando os dentes antes de colocar os sapatos ir lá em baixo. Eli estava esperando por ele, vestido com as roupas desgastadas de quando chegou na fazenda, olhando uma vez mais, para guardar a imagem do jovem Amish. "Você quer que eu dirija?" Eli balançou a cabeça. "Não, eu vou a pé." Geoff balançou a cabeça lentamente, mas não moveu. Ele não sabia o que fazer. Finalmente, Eli avançou e o abraçou, em seguida inclinou a cabeça e beijou suavemente antes de afastar-se lentamente e sair pela porta da frente. Geoff ouviu os cachorros correndo para fora pelos arranhões de Eli. Depois de alguns minutos, ouviu passos descendo a escada da varanda. Geoff ficou ali, imóvel, durante a maior parte do tempo. Sua respiração foi curta , como se não tivesse forças em seus pulmões para sugar o ar. Lentamente, virou-se e forçou seus pés para subir as escadas. No corredor, viu que a porta de Eli estava aberta. Geoff sabia que em sua mente, sempre seria o quarto de Eli. Ele foi para dentro. Em cima da cama estavam os jeans e camisetas que Eli havia usado, enquanto estava na fazenda, juntamente com o maiô rosa e uma nota. Apertando as mãos, Geoff pegou o pedaço de papel. Meu Geoff amado, Não tenho mais nada para te deixar, então pensei que iria te deixar esta nota. Escrevo isso, enquanto você ainda está na cama no outro quarto, e eu ainda posso ouvir sua respiração suave ao meu ouvido. Eu queria aproveitar esta oportunidade para agradecer-lhe, por me ter, dado um lugar para morar, e

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acima de tudo, por me amar do jeito que você amou. Você ensinou-me que sou digno de ser amado, e por isso serei eternamente grato. Onde quer que eu vá e tudo o que fizer, pensarei em você com freqüência. Vou sempre me lembrar de você em Kirk, voando sobre a pastagem como você faz, perseguindo o próprio vento em si, e do jeito que você estava quando fizemos amor. Eu nunca vou te esquecer. Não importa quanto tempo viva ou para onde a vida me leve, você sempre estará comigo. Nunca vou ser capaz de montar a cavalo, ver um campo de flores silvestres, ou passar uma pastagem de gado sem pensar em você e do amor que compartilhamos. Eu te amarei para sempre, Eli

Geoff largou o papel e escorregou para o chão, quando viu que Eli tinha rabiscado as palavras ‘Seu Tigre’ sob o seu nome. Sem pensar, Geoff caminhou até seu quarto e fechou a porta, encostando-se a ela. Lentamente, os seus joelhos cederam, e deslizou abaixo na porta até que estava descansando no chão. Cobrindo o rosto com suas mãos, seus sentimentos arrebatados, e soluçava incontrolavelmente, levantando os ombros com pesar. Eventualmente, as lágrimas não viriam mais. Lentamente, Geoff ficou ao pé da cama. De repente, em um momento de clareza, percebeu que a resposta à pergunta que fez no primeiro dia, que se mudou para este quarto. Olhou para a cama, que ele e Eli tinham partilhado, a mesma cama que seu pai e Len tinha compartilhado. Soube o que seu pai e Len tinham feito em sua última noite juntos. Esperava que eles tivessem feito amor pela última vez, mas sabia que tinham segurado um ao outro, e sabia que, quando o tempo veio, Len tinha

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deixado seu pai ir, da mesma forma que Geoff tinha deixado Eli ir. Sabia que tinham conversado um com o outro, disseram quanto se amavam, o quanto queriam dizer um ao outro. Ele sabia, também, que na manhã seguinte, se despediram com um último beijo. Ele podia ver praticamente Len saindo da cama e saindo do quarto, deixando os comprimidos na cabeceira, fazendo o que tinha de ser feito independentemente da sua própria dor. Na época, ele perguntou a si mesmo como você podia agradecer a alguém por vinte anos de amor. Ele sabia a resposta para isso também. Mesmo que tinha apenas dois meses com Eli, ele sabia. A resposta era tão simples. Você não precisa. "Geoff." Ele ouviu a voz de Len chamando lá de baixo. Forçando seus pés para se mover, abriu a porta e abriu caminho para a cozinha. "Gostaria de dizer a Eli, que o café da manhã está pronto?" Geoff sacudiu a cabeça, "Eli foi embora." "Foi... foi para onde?" Geoff obrigou-se a dizer as palavras, esperando que não quebrasse de novo. "Voltou para a comunidade. Ele foi embora." "Deus, Geoff, me desculpe." Len estava ali, abraçando-o perto, e Geoff não tentou começar a chorar novamente, mas simplesmente não conseguia ajudar. As lágrimas vieram espontaneamente aos seus olhos, caindo livremente nas suas bochechas. "Obrigado, Len." Sentia os braços se afastarem, e ele mergulhou em uma cadeira, olhando para a comida na frente dele. Lentamente, forçou-se a comer alguma coisa, mas não estava com fome, no mínimo. Desistindo, empurrou para trás a cadeira e caminhou até a escada, os pés o levando diretamente para o quarto de Eli. Mudando

lentamente,

mas

deliberadamente,

pegou

as

roupas

empilhadas

ordenadamente na cama e colocou de volta no armário. Pegando o bilhete do chão, dobrou-a e enfiou-a na gaveta junto com as roupas. Mudando de idéia, tirou de novo. Saindo do quarto,

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fechou a porta atrás dele e foi para o seu próprio quarto. Abrindo a pequena gaveta, pegou o envelope que estava a carta de seu pai e colocou a carta de Eli com a dele. Os ruídos da fazenda filtrando pela janela, lembrando-lhe que a vida continuava, independentemente do seu coração partido. Esforçando-se para se mover, Geoff colocou o envelope de volta na gaveta e desceu as escadas e lá fora, caminhando para o celeiro para iniciar as tarefas do dia. Direto ao trabalho, a limpeza das baias que pouco necessitava de limpeza e mantendo-se ocupado. Precisava estar trabalhando tudo bem, até que abriu a baia de Kirk e viu o garanhão preto brilhante. Imagens de Eli inundaram sua mente, dançando nos olhos, cabelos pretos brilhando no sol da manhã. Ele fechou a porta do box e silenciosamente voltou para casa.

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Capítulo Dezessete GEOFF acordou em seu horário habitual e sorriu para si mesmo, quando começou a sentar ao redor da cama. Então percebeu que estava vazio, e seu sorriso desabou. Isto aconteceu, todas as manhãs pela última semana. Por aqueles primeiros segundos, se esquecia que Eli tinha ido embora. Para os poucos primeiros segundos, ele se sentia feliz. O resto do dia foi só trabalho. As Mesmas coisas em que antes encontrava diversão se transformaram em trabalho penoso. Ele ainda montava todas as manhãs, mas não tinha mas alegria nisso. Ele fez isso porque os cavalos precisavam se exercitar, não porque queria. Jogando as cobertas, tirou seu traseiro da cama, vestiu-se e desceu para a cozinha. Len já estava lá, e eles falaram sobre as atividades do dia, enquanto eles tinham o seu café. "Joey perguntou se tínhamos algum trabalho que pudesse fazer. Acho que realmente precisa de um emprego de verão." "Claro que sim. Contrate-o sobre o verão. Nós poderíamos usar a ajuda." Com Eli fora, eles tinham um homem a menos, e estavam para ter projetos extra, uma vez que fechou a compra da fazenda Winters. Len sorriu. "Pensei que você concordaria, então vai estar começando hoje." Geoff balançou a cabeça. "Por que você não apenas me diz que o contratou? Eu confio em seu julgamento. Você é o chefe, depois de tudo." Geoff terminou seu café. "Devemos estar atentos à outra mão, em tempo integral. Acho que nós vamos precisar de ajuda, especialmente quando expandir o rebanho." "Vou fazer isso." Len terminou seu café, enquanto Geoff colocava sua caneca na pia e ia para o celeiro. Pela primeira vez em uma semana, caminhou diretamente e parou em Kirk e começou a escovar e selar o cavalo. "Você está pronto para um passeio, menino?" A criatura estava

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certamente saltando em sua baia. Depois que foi feito, Geoff levou o cavalo para fora e montou. "Menino certo, vamos lá." Estimulou o cavalo, e Kirk decolou, correndo com o vento. Eles haviam feito isso antes, mas esta manhã, a velocidade e o vento começaram a limpar algumas das teias de aranha. Ele tinha lutado em seguir em frente, mas agora percebeu o que tinha que fazer. Kirk chegou ao outro lado do pasto e retardou. Geoff virou-se e estimulou-o novamente. Outra corrida por toda a pastagem. Então Geoff desacelerou Kirk para uma caminhada, e ele se dirigiu a uma das outras pastagens para verificar o rebanho. A longa viagem tinha feito Geoff bem, e depois de sua caminhada levou Kirk em um dos piquetes e então para dentro, Joey saudou ao longo do caminho. "Bom dia." "Bom dia, Geoff." O adolescente estava sorrindo animadamente. "Obrigado pelo trabalho. Prometo que farei o meu melhor." “Sei que você vai, Joey. Qual é o serviço que Len te deu?” "Ele diz que preciso manter o celeiro varrido, as bancas limpas, e os arreios organizados e prontos para uso." O sorriso de Joey desvaneceu-se quando se concentrou no que estaria fazendo. "Ele também me disse para acompanhar o uso de feno, para que possamos ter certeza de durar o suficiente, até passar o inverno." “Excelente. E nós provavelmente precisamos de sua ajuda, para construir cercas em poucas semanas." Geoff começou a ir em direção à casa, mas se virou. "Venha para casa para almoçar." "Mamãe embalou um almoço." Joey ergueu um pequeno saco marrom. "Ok, mas diga a sua mãe que você está comendo com os homens a partir de agora." Isto o levou a um enorme sorriso. Joey era um bom trabalhador, Geoff sabia que ele ia aumentar o seu peso. Além disso, seria mais fácil para sua mãe, se ela não precisasse se preocupar em comprar coisas para o almoço. "Vou lhe dizer." Joey acenou, enquanto se dirigia ao celeiro para chegar ao trabalho.

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O bom humor de Geoff durou até que entrou na casa e ouviu vozes na sala. O que ela estava fazendo aqui? Andando, viu que ele tinha uma casa cheia de parentes. Suas três tias, tio Dan, e seus primos Jill e Chris, junto com Len, estavam todos sentados na sala de estar. "O que vocês estão fazendo aqui?" Ele não podia deixar de olhar para sua tia Janelle. "Viemos para partilhar algumas novidades." Sua tia Vicki estava brilhando, e ele voltou sua atenção para sua prima, focalizando sua mão. Pete tinha finalmente proposto. "Bem, eu vejo que parabéns está em ordem." Geoff abraçou sua prima firmemente. "Você é uma mulher muito sortuda." "Obrigado." Jill foi absolutamente brilhante. "Tenho algo para você. Só um minuto." Geoff subiu para a sala e pegou um pacote do armário, antes de retornar. "Quero que você tenha isso como um presente de casamento." Geoff ouviu sua Tia Janelle inalar drasticamente. "Isto foi de sua bisavó. Ela e sua mãe fizeram para o seu casamento, e desde que você é a primeira da nossa geração a se casar, acho que deveria ficar com você." Ela pegou a colcha com surpresa em seus olhos arregalados e gentilmente desdobrou. "Obrigado, Geoff." Ela, então, o abraçou e sentou-se, admirando a colcha. Sua tia Mari mudou de assunto. "Geoff, a verdadeira razão que nós estamos aqui é que nós estivemos preocupados com você. Desde que Eli se foi, você não é o mesmo." Ele não discutiu com ela, mas não tinha intenção de fingir ser feliz. Janelle sorriu suavemente. "Estou bem. Vou passar por isso eventualmente, mas isso vai levar tempo." Ele realmente duvidava que iria passar um dia, mas não queria que ela se sentisse mal. "Se você me perguntar, está melhor sem ele. Agora você pode encontrar uma boa moça e se casar." O tom de hipócrita de Janelle raspou até a espinha de Geoff, como unhas em um quadro negro. Seu temperamento queimou, e se virou para ela, dando-lhe a sua plena atenção. "A primeira coisa é melhor você colocar na sua cabeça grossa é que sou gay. Nunca vou encontrar uma garota, e me casar. Isso não vai acontecer."

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A raiva de Geoff estava começando a tirar o melhor dele. "E não pense que não sei que você é a única que soltou boatos em torno da cidade." "Eu falo o que penso!" "Espalhar mentiras é mais parecido com isto. Mentiras que nos levou a ser atacados, semanas atrás." Geoff ouvi suspiros, mas continuou. "Mentiras que ferem a pessoa que significa mais para mim, do que ninguém neste mundo. Alguém tão amável e carinhoso que me deixou porque suas mentiras iriam ferir a sua família!" Geoff enxugou os olhos e continuou. "E elas me machucaram. Um membro da minha família deliberadamente espalhou boatos que me machucaram. Bem, espero que você esteja feliz, porque conseguiu. Ele se foi, e estou infeliz sem ele." Geoff virou e começou a caminhar. "Eu quero que você vá embora." "O quê?" Esse tom hipócrita estava de volta, e Geoff estalou. "Quero você fora!" Ele apontou para ela. "Você tem cinco minutos, sua puta, prejudicial rancorosa, para sair de minha propriedade, ou vou ter você presa por invasão!" Ele apontou para a porta. "Saia!" Janelle levantou-se. "Vem, Victoria, vamos embora." Ela começou a caminhar até a porta. "Eu não vou a lugar nenhum. Ele é meu sobrinho, e está certo. Você é uma cadela rancorosa, e estou cansada de você." Janelle parecia um peixe pescado em um engodo, sua boca estava tão aberta. "Então como é que vou chegar em casa?" "Nós vamos levar você para casa, quando estivermos prontos." Vicki parecia que estava apenas começando a ficar confortável. Geoff olhou para o relógio e cedeu. "Você pode ficar até eles estarem prontos para sair. Mas não quero te ver ou ouvir. Vá sentar na varanda. Talvez os cães vão lhe fazer companhia, se eles estiverem com sentimentos de caridade. E depois de hoje, nunca mais quero falar com você ou ouvi-la novamente."

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A raiva de Geoff teve o seu curso e começou a morrer longe. "Desculpe-me." Geoff virou-se e saiu da sala, sentando-se à mesa da cozinha. Poucos minutos depois, Mari e Vicki sentaram na frente ele. "Não vou pedir desculpas a ela, então não peçam. Estou machucado agora, e ela é parcialmente responsável.” disse Geoff. "Você vai superar isso e encontrar alguém. Este não é o fim do mundo." Ele sabia que a tia Vicki tinha boas intenções. "Certamente nada como ele." Olhou para elas. "Passei muito tempo em Chicago, com um monte de homens. Inferno, tive relações sexuais com três ou quatro homens diferentes na mesma semana às vezes, mas nada comparado ao que sinto por ele." Elas não entendiam o que ele sentia. "Você acredita na existência de uma alma gêmea, alguém que te completa em uma maneira que você nunca pensou ser possível?" Ambas assentiram. "Bem, Eli era a minha, sei disso. Posso sentir isso com todas as fibras do meu ser, e agora ele se foi. Ele tem menos de dez milhas longe, e poderia muito bem estar no outro lado do mundo. Inferno... ele está em outro mundo, um mundo completamente diferente." Vicki pegou sua mão. "Querido, ele optou por voltar. Você tem que ver isso." "Eu sei o que ele fez. Optou por voltar, porque aqueles boatos ameaçavam ferir sua família. Se os rumores chegam a eles, de que é gay, toda a sua família seria evitada. Vocês não entendem? Ele deu a sua própria felicidade por sua família." Dois pares de olhos olharam para ele, definitivamente confusos. "Ele é gay. Ao me deixar, ele se condenou a viver uma mentira para o resto da sua vida. Ele provavelmente vai se casar e ter filhos, mas sua esposa nunca será feliz, não importa o quanto tente, e não vai saber porquê, e nunca vai ser capaz de dizer-lhe. Sei que estou infeliz, mas ele é o único que vai ser infeliz para o resto de sua vida." O olhar no rosto de suas tias disseram-lhe que pelo menos entendiam. "Meu Deus, ele está em uma prisão." Mari colocou a mão sobre sua boca. "E é uma sentença de vida." Geoff não tentou manter a dor fora de sua voz. Ele tinha uma boa idéia do quão difícil Eli estava indo ter para o resto de sua vida.

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"O que podemos fazer?" "Nada. A única pessoa que pode fazer qualquer coisa é Eli, e tomou sua decisão. Dói, mas sua natureza de cuidar das pessoas é parte da razão pela qual o amo. Não posso esperar que ele se preocupe com sua família, nada menos do que ele cuida de mim." Era verdade. Ele nunca teria forçado a escolher Eli entre ele e sua família. "É preciso seguir em frente." Geoff sacudiu a cabeça e Vicki apenas não entendeu. Mas estava tentando, e teve que dar-lhe crédito para isso. "Tia Vicki, se Eli fosse uma mulher, você estaria me dizendo à mesma coisa?" Geoff quase podia ver a luz ficar acesa por trás dos olhos de sua tia. "Oh bondade. Eu... nós estaríamos encorajando e deixá-lo lamentar-se pela perda." Antes de Geoff acenar, ela estava de pé, correndo ao seu lado da mesa, abraçando-o apertado. "Você leva tanto tempo quanto necessitar. Nós estaremos aqui para você. Estamos apenas preocupados com você." "Eu sei, e aprecio isso." Geoff abraçou suas costas e, em seguida, Levantou-se. "Você quer ir para um passeio?" "Não hoje." Olhou para frente da casa. "Eu devo levá-la para casa, antes que Janelle exploda." "Quis dizer o que eu disse." Ele olhou para suas duas tias. "Nunca quero ter nada a ver com ela novamente. Há bastante ódio e intolerância no mundo. Não preciso da minha família, se não vou tê-lo em minha casa." "Você sabe que ela vai estar no casamento de Jill." A última coisa que queria era colocar a família em uma difícil posição. "Só não nos coloque na mesma mesa, e nós estaremos bem." Geoff piscou, e ambas o abraçaram novamente antes de voltar para o resto da família na sala. "Dan, devemos ir. Geoff tem coisas para fazer." Todos se levantaram e, após trocar abraços e dizer suas despedidas, eles se foram. A casa estava silenciosa novamente, com Len apenas sentado em sua cadeira.

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"Eu fui à padaria de manhã. Vi Eli enquanto estava lá." Geoff sentiu fluir esperança dentro dele e depois morrer para baixo. "Como ele está?" "Eu não tive a oportunidade de falar com ele, seu tio estava lá. Mas ele sorriu. Seu tio me reconheceu de quando levei Eli para visitá-los. Ele me disse que Eli estava indo bem e que estava se acostumando bem, planejando se juntar à comunidade na próxima semana." Len olhou Geoff, um pouco confuso. "Isso foi exatamente o que ele disse, mas não sei o que isso significa." Geoff sentia as pernas balançarem, e bateu no sofá para manter a queda. Era isso, depois da próxima semana.... "Isso significa que na próxima semana, Eli está programado para ser batizado na igreja. Que vai ter seu lugar como um membro adulto da comunidade Amish." Ele sabia que isso iria acontecer, mas apenas ouvir falar era um pouco esmagador. Geoff sentiu o último pedaço de esperança que tinha escapar de suas garras. Todos os dias, esperava que Eli, de alguma forma voltasse para ele, que mudasse de idéia e voltasse. Agora, percebeu o quanto estava sendo ridículo. Tinha que seguir em frente. De alguma forma, tinha que descobrir como ele estava indo, para viver o resto de sua vida sem Eli. Geoff se levantou e entrou no escritório, fechando a porta silenciosamente. Ele apenas se sentou à mesa, quando ouviu uma batida suave. "Está aberto." Len abriu a porta e entrou. "Nossa, até agora, não fui capaz de entrar aqui. Lembra-me muito de Cliff." Len ficou na frente da mesa, apenas olhando ao redor. "Ainda posso vê-lo sentado naquela mesa, trabalhando, planejando, fumando um dos seus malditos cigarros perto da janela, achando que eu não iria descobrir." A voz de Len soou tão cuidadosa. "Eu e Cliff tínhamos juntos vinte anos, e apreciei cada minuto que tive com ele. Sei que você tinha Eli apenas alguns meses, mas não faz menor a perda de qualquer maneira ou menos significativa." Len sentou-se, quando Geoff viu o homem que considerava como um pai demonstrar a sua própria dor.

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"Posso dizer que fica melhor. Ainda sinto saudades dele, e provavelmente sempre terei. Todas as manhãs quando acordo, esqueço que ele se foi por cerca de trinta segundos, então eu me lembro." Geoff olhou para aqueles olhos que tinham visto montar o seu primeiro cavalo, visto seus jogos de baseball, e vigiava sobre ele quando estava doente, e percebeu o quão sortudo era ele. Levantando-se de sua cadeira, caminhou para Len e o abraçou. "Eu amo você, papai." "Pai?" "Sim, acho que é hora de parar de chamar você de Len. Você é meu pai, tanto quanto ele era, então vou chamar você de papai." Geoff viu, quando Len enxugou os olhos. "Eu sou um dos mais sortudos, eu tenho dois." Os dois homens se abraçaram por um tempo, ambos fungando baixinho enquanto partilharam a sua perda. Então Len afastou e enxugou os olhos, pondo um fim. "Eu acho que nós dois precisamos parar, ou vamos começar a gritar histericamente como Sally Field. Quero saber por quê?" Tanto Geoff e Len começaram a rir da imitação perfeita de Len. Quando eles estavam sob controle de si novamente, começaram a trabalhar, e Geoff teve de admitir que se sentia melhor.

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Capítulo Dezoito Geoff e Kirk viajaram por todo o pasto, a velocidade e o sentimento de ser um único limpando as teias de aranha da manhã. Ele não deixava de falar sobre o quanto sentia falta pela manhã dos passeios com Eli. Ele não podia. Empurrando sua mágoa de lado era a única maneira que podia passar o dia. As noites... oh, as noites eram outra coisa toda junta. Geoff freou seu cavalo e bocejou. Ele não estava dormindo muito bem. Toda noite, assim que adormeceu, tinha sonhado com Eli e acordava incrivelmente desapontado. Duas noites atrás, sonhou que Eli tinha voltado. Os detalhes de seu sonho tinham sido tão vivos, tão realista que, quando acordou e Eli não estava lá, parecia que tinha perdido tudo de novo. "Rapaz, desculpe. Acho que não tenho sido boa companhia ultimamente." A cabeça do cavalo balançava, como se estivesse concordando com ele. Geoff afagou o pescoço de Kirk, "Você não tem que concordar comigo, você poderia ter mentido." Kirk escolheu aquele momento para virar a cabeça e olhar para ele, com um daqueles enormes olhos castanhos. "Ok, ok, vamos voltar." Geoff girou em torno e pediu a Kirk um trote. "Jesus, estou mantendo uma conversa com um cavalo." Geoff sorriu, enquanto trotava em direção ao celeiro. No pátio, desceu e levou o cavalo a sua baia. Após tirar a sela, virou em seu paddock. Lá fora, ele parou e viu o potro correndo e brincando, com sua mãe observando. Princesa aproximou-se mais a Geoff, e ele a alimentou um pouco com cenouras e acariciou seu nariz. Com um suspiro, se virou e caminhou para a casa, vendo o carro de sua Tia Mari estacionado na garagem. Por força do hábito, olhou para o relógio. Algo deve estar errado, não era nem oito horas. Tia Mari podia ter crescido em uma fazenda, mas raramente acordava antes das nove, em um fim de semana. A porta bateu atrás dele, quando entrou na cozinha. "O que a traz aqui tão cedo?" Geoff parou, quando viu os olhos azuis de Eli olhando para trás. 174


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Sua tia sorriu. "Eu lhe dei uma carona, já que estava indo para cidade." Geoff ouviu a voz dela, mas sua visão reduziu apenas para Eli. Mari e Len se levantaram, e Geoff estava vagamente ciente deles saindo da cozinha. O coração de Geoff saltou, mas ele o socou. "Você veio apenas visitar ou veio para ficar?" Tendo Eli retornado, definitivamente caberia na categoria de tudo de bom para ser verdade. Os olhos de Eli mostraram insegurança e preocupação. "Se você me quiser. Quer dizer, gostaria de ficar, mas se você não me quer assim, vou entender. Mas, ainda, preciso de um emprego." "Se eu quero você?" os pés de Geoff caminhando por si próprio. "Se quero você?" Então ele estava lá, puxando Eli em seus braços, segurando-o firmemente. "Nunca vou deixar você ir de novo." Os lábios de Geoff caíram em cima de Eli, segurando-o apertado, a mão através do cabelo escuro, aumentando a pressão sobre os lábios. "Geoff, eu vou...." A voz de Mari parou, mas Geoff mal podia ouvi-la e não parou de beijá-lo. Todo o seu ser foi colado em Eli, à sensação de seu corpo ao lado dele, o cabelo macio e sedoso contra os seus dedos. O sabor dos seus lábios, o cheiro da sua pele, os pequenos gemidos

tudo combinado para preencher seus sentidos, e agora não havia espaço para qualquer outra coisa. A casa podia queimar ao redor deles, e Geoff dificilmente teria o aviso prévio. Eli estava lá em seus braços, beijando-o, segurando-o apertado, e isso era tudo que importava. O som agudo do fechamento da porta traseira de tela, o trouxe de volta para o aqui e agora, e ele lentamente terminou o beijo, olhando nos olhos de Eli. "Você está realmente de volta? Isso não é um truque ou algo assim? Não estou imaginando isso?" "Não, nenhum truque. E não é a sua imaginação." Os olhos de Eli nublados. "Estou aqui, por quanto tempo você me queira." Houve um toque de nervosismo na voz dele. Geoff apenas o segurou, revelando a sensação de ter Eli de volta em seus braços.

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Len apareceu na cozinha. "Estou indo para fora, para começar com os caras e iniciar as cercas." Geoff assentiu com a cabeça e olhou por cima do ombro de Eli, não estava pronto para deixá-lo ir. "Você vai ficar?" Len perguntou. "Sim." "Bom." Len colocou a caneca na pia. "Não vá feri-lo de novo." "Não vou, se puder ajudá-lo." Len olhou para Eli, e depois um pequeno sorriso insinuou em seu rosto antes de deixar a cozinha, a porta de tela batendo atrás dele. Geoff ficou dividido entre puxar Eli para cima e rasgar a sua roupa ou descobrir o que aconteceu e porque Eli estava ali. O som dos homens no quintal o ajudou a decidir, pegou Eli e dirigiu em direção à sala. "Nunca esperava te ver novamente. Não que esteja reclamando, mas o que aconteceu?" Geoff sentou no sofá e puxou Eli para baixo, ao seu lado. "Estava infeliz o tempo todo, desde que tinha ido embora. Sempre que não estava ocupado, pensava em você. Então trabalhei o tempo todo." Eli encostou-se a Geoff, precisando sentir seu amante, tanto quanto Geoff precisava senti-lo. "Quando cheguei em casa, todos estavam felizes e me acolheram de volta. Inicialmente, as coisas foram boas. Estava de volta entre pessoas que eu conhecia, e tudo era familiar. Mas você não estava lá." Eli parou e enxugou os olhos. "Eu não posso te dizer quantas vezes virei para te dizer algo, antes de perceber que você não estava lá. Algumas vezes realmente disse seu nome. Papai felizmente não me ouviu." Eli parou e respirou fundo. "Papai estava tão feliz que eu tinha voltado. Ele me colocou para trabalhar com ele, ajudando-o na loja, e agendou meu batismo na igreja. Em sua mente, eu estava de volta com a família e tudo estava perfeito." Geoff balançou a cabeça lentamente. "Seu tio disse a Len disse que você estava se tornando um membro adulto da comunidade. Quando me disse, foi quando minha esperança de vê-lo novamente acabou. Até então, ficava olhando, pensando que talvez você mudasse de idéia e viesse de volta para mim. Mas depois disso, parei de me dar esperança."

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"Sinto muito." Geoff sacudiu a cabeça, sem poder dizer nada, então deixou o beijo falar por ele. Eli foi por isso, deixando Geoff pressioná-lo de volta contra as almofadas do sofá. Geoff mal conseguia pensar. Eli estava aqui, isso é tudo o que importava. Declarações podiam esperar, falar podia esperar; seu corpo e mente estava gritando por Eli. Precisava tocá-lo, senti-lo. Geoff forçou a se levantar do sofá e puxou Eli aos seus pés, praticamente arrastando-o pelas escadas, da sala para o quarto. Ele abriu a porta com o pé, fechando-a com um estrondo. O ruído dificilmente não seria registrado, quando avançou em Eli como um gato perseguindo sua presa. Geoff trabalhou os botões de sua camisa abrindo, colocando para fora de seus ombros antes de deixar cair no chão. Seus olhos nunca oscilaram de Eli, enquanto se movia para frente. Viu Eli voltar até a sua cama e cruzar as pernas, mas Geoff manteve rondando perto. Seus dedos abrindo o cinto, puxando-o para fora, caindo com um baque. Sapatos batendo ao saltarem, depois de tirar de seus pés. Suas calças abrindo quase que sozinhas e indo diretamente ao chão. Eli não se moveu, seus olhos seguindo cada movimento, e Geoff jurou que podia ver sua própria paixão espelhada nos olhos. Geoff chegou a sua presa, tirando o chapéu de Eli que ainda o carregava e jogá-lo a uma distância, antes de pegar a camisa de Eli e puxá-la para frente. Seus lábios caíram juntos, paixão inundando a mente de Geoff a luxúria nublando. Suas mãos puxando os botões para pingarem no chão, quando pularam fora da camisa. Tecido rasgou, quando puxou a camisa fora do corpo de seu amante, antes de esmagar o peito junto. Só em seguida, fez seu anseio selvagem de começar a diminuir em paixão necessitada. Suas mãos devoraram a pele em volta de Eli, tocando o quanto podia. Seu peito arfava, enquanto eles se moviam juntos. Os mamilos de Eli pontudos, e duros, esfregavam contra seu peito. "Sim!" Geoff gemeu. Isso foi só o que ele precisava. "Tire as calças, se quiser conservar está peça." Geoff viu quando o cinto foi aberto e as calças de Eli caíram no chão e, em seguida Geoff empurrou de volta na cama. Ele tirou os sapatos do seu amante e arrancou as calças, antes

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de jogá-lo sobre seu ombro. Ele viu os olhos de Eli enquanto engatinhava na cama, com as mãos

deslizando até as pernas e no peito. "Eu sonhava com isso nas últimas duas semanas, que você voltaria para mim. Toda manhã quando acordava me perguntava onde você estava, porque você não estava na minha cama." Geoff segurou através da cintura de Eli, fixando-lhe no colchão. "Cada manhã, estava feliz por um instante até que me lembrava que não estava aqui." Geoff teve um dos pulsos de Eli em cada mão, segurando-os sobre sua cabeça. "Senti falta de você, como se tivesse sentindo falta da minha mão ou do pé. Sem você estava incompleto." Então, ele se inclinou para frente, beijando o homem espalmando para fora e abaixo dele. Eli vibrou contra ele. "Senti falta de você também. Toda vez que cheirava o feno ou montei um dos cavalos, pensava em você. Quando Len entrou na padaria, peguei toda a minha força de vontade, para não ir até ele. Quando ele saiu, tive que me segurar para não gritar para me levar junto." Os olhos de Eli brilhavam de lágrimas. As lágrimas nos olhos de Eli era a refrigeração no ardor de Geoff apenas o suficiente, lançou seus pulsos antes de puxar Eli, segurando seu amante apertado. "Nunca vou deixar você ir de novo. Não lutei daquela vez, mas vou lutar da próxima vez, com tudo que tenho." Geoff trouxe seus lábios juntos novamente. Desta vez, o beijo foi menos traumático, menos possessivo, e muito mais amoroso. Suas mãos deslizavam sobre o peito de Eli, permitindo deslizar-se pela pele quente sob as palmas das mãos. Suas mãos lembrando da sensação da pele, os contornos do peito de Eli. Eli gemia baixinho na boca de Geoff quando uma mão deslizou para baixo em seu estômago e abaixo da faixa da cueca. Os dedos de Geoff circularam em torno do eixo, duro de seda, por baixo do tecido. "Geoff." Eli gemia baixinho, enquanto resistia em sua mão. "Ninguém nunca me tocou como você." "Eu sinceramente espero que não." Geoff bombeava a mão lentamente, sentindo Eli endurecer ainda mais na sua mão. Eli sorriu para os lábios de Geoff. "Você sabe o que quero dizer."

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Geoff sabia, mas gostava de ouvi-lo da mesma forma. Os dedos se deslocaram, Geoff deslizou o tecido para baixo dos quadris de Eli, assim poderia trabalhar. Então deslizou sua própria roupa para baixo, chutando de lado. O corpo de Eli, esfregando sua ereção contra a dele, sentiu voltando para casa. Isso foi o que tinha sentido muito: a proximidade, o amor. Ele quase podia sentir seu coração, suspirando de alívio, agora que o resto dele tinha voltado. Geoff deixou seus lábios viajarem, reaprendendo o cheiro e o gosto de seu amante: a sensação e o gosto dos mamilos rosados, a barriga lisa, o musk inebriante, enquanto se aproximava do sexo de Eli. Deslizou sua língua para baixo do comprimento rígido, girando em torno da cabeça com o estouro de Eli, o sabor especial em sua boca. Queria mais, precisava de mais. Abrindo a largura, ele tomou Eli profundamente em um único movimento. "Geoff, meu Deus!" Geoff sorriu quando balançou a cabeça lentamente, deslizando seus lábios no comprimento em torno de Eli, ouvindo o fluxo constante macio, uma bonita música que Eli estava fazendo. Excitando além de qualquer medida os sons que Eli estava fazendo, esses sons para ele. Ninguém nunca tinha ouvido Eli fazer esses sons, apenas Geoff. A música de Eli foi se tornando mais urgente, e se afastou, deixando respirar ao seu amante. "Tigre, ainda não. Vou fazer você esperar." Ele deu um pequeno gemido, e então Eli foi lançando na cama, tomando seu Tigre que tanto queria. O peso de Eli agora pressionando Geoff contra o colchão, mas isso não foi o que ele queria, não estava certo. "Sente-se, Tigre." Eli se moveu, escarranchando os quadris de Geoff. Geoff colocou as mãos abaixo na extremidade de Eli e levantou, empurrando para frente, até que ele sentava em seu peito. Geoff orientou a Eli a deitar-se, puxando os quadris para frente. Esticando o pescoço para cima, lambeu em torno da abertura de Eli. Essa música começou quase imediatamente, e Eli empurrou mais perto. Geoff provocou a enrugada pele com os dedos, enquanto sua língua sondava e sugava.

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"Senti tanto falta disso. Senti falta, o tempo inteiro.” Eli gemeu. "Eu sei, Tigre. Vou recuperar o tempo perdido." A pele de Eli enrugada pulsava quando soprou sobre ele, estava a deriva e gemendo onde Eli estava todo espalhado em cima dele. Deixando uma mão vagar, acariciou o estômago de Eli, enquanto a outra dirigia Eli selvagem e com o desejo. "Quero você, Geoff. Não posso demorar muito mais." Isso foi tornando-se muito simples. Eli estava latejando em cima dele, seu corpo tremendo, enquanto gemia e choramingava. "Certo, Tigre." Geoff com um dedo molhado caiu para as profundezas de Eli, o corpo quente puxando, seu dedo quase queimando a partir do calor. Eli se contorceu no dedo de Geoff, querendo mais, então Geoff adicionou um segundo, e Eli empurrou contra ele, sugando-o para dentro. "Geoff, preciso de você tão ruim. Preciso que seja você." "Será em um segundo. Necessito de ter a certeza que estamos prontos." Eli tirou os dedos de Geoff e sentou-se, cuspindo em sua mão. Molhando a ereção pingando, posicionou-se e levou, dirigindo em um movimento único e longo. "Sim!" Eli gritou, enquanto descansava os quadris contra seu amante. Geoff pensou que sua cabeça ia explodir. Cada nervo em seu corpo parecia estar disparando ao mesmo tempo. Inferno, foi tão quente quando seu Tigre queria. Geoff começou a se mover, mas Eli acalmou seus quadris com um toque. "Eu sou o Tigre." Levantou o seu corpo e foi para trás e abaixo de Geoff. "Eli." Geoff mal podia respirar, e engasgou para o ar, recuperando o fôlego quando Eli repetiu o movimento, roubando-lhe o fôlego novamente. "Tigre." "Isso é certo." Eli ergueu o corpo novamente. "Eu sou o Tigre, por isso estou no comando." Então bateu de volta. "Eu te amo, Geoff, e você é meu!" Desta vez agarrou Geoff tão apertado quanto pôde e fodeu seu amante como se os cães do inferno estivessem atrás deles.

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Geoff tentou formar palavras, fazer sons, mas tudo o que podia fazer era esperar e deixar que Eli fizesse seu caminho. Ele podia sentir a pressão dentro dele. Alcançando para cima, começou a acariciar duro ao longo do comprimento de Eli. "Goze para mim Tigre. Quero que você goze em meu pau." Os olhos de Eli se escureceram fechados, e seu ritmo tornou-se errático. Chorando, atirou na barriga de Geoff... A pressão latejante e músculos apertados de Geoff o levaram à sua própria libertação, e gozou profundamente em seu amante, enquanto as luzes dançavam atrás de seus olhos. Lentamente, Eli levantou-se fora de Geoff, ambos choramingando quando Geoff escorregou para fora. Depois de uma limpeza rápida, se aconchegaram juntos, braços enrolados em torno de si, a sua necessidade imediata saciada. "Pensei que tinha perdido você para sempre. O que fez você voltar?" Geoff perguntou. Eli apoiou a cabeça no ombro de Geoff, os dedos desenhando círculos no peito de seu amante. "Minha mãe, na verdade." Geoff virou a cabeça para olhar nos olhos de Eli. Ele não podia acreditar, que Eli falava sério. "Ela me chamou de lado ontem e me disse que podia ver que eu não estava feliz. Perguntou se encontrei alguém quando estava longe, e não havia nenhuma maneira que pudesse mentir para ela completamente, então disse que sim."

"Então por que você voltou?" Sua mãe disse, enquanto trabalhava na costura. Eli tinha abaixado a cabeça, não conseguindo explicar completamente. "O mundo Inglês é duro e cruel." Ela continuou seu trabalho enquanto falava. "Sei que pode ser cruel, mas você encontrou o amor, e isso é precioso demais para virar as costas." Ela parou as mãos e apoiou a sua costura. "Você não está feliz, e enquanto não quero que você vá, quero o que toda mãe quer, ver seus filhos felizes tanto quanto possível." Olhou ao redor do quarto para se certificar de que ninguém poderia ouvir. "Você precisa voltar. Uma vez que tome seus votos e receba o batismo, você vai ficar preso para o resto de sua vida." Eli tentou

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argumentar com ela, mas ela o acalmou. "Meu irmão mais velho era como você." Ela sorriu ao lembrar. "Ele partiu para um ano de distância, assim como você, mas voltou e escondeu seu verdadeiro eu. Ele voltou à comunidade, foi batizado, e casado. Foi infeliz para o resto de sua vida. Seu pai pensou que é porque tinha o diabo no corpo." Ela meneou a cabeça suavemente. "Longe de mim querer discutir com o Papai, mas sei que foi porque ele encontrou a felicidade fora e virou as costas para ela. Ele lamentou o que tinha feito, até o dia em que morreu." Ela enxugou uma lágrima de seu olho. "O que eu faço?" "Seja honesto com o seu Papai, como sempre fez. Diga-lhe o que está sentindo, e de manhã você vai embora. Ele pode ficar com raiva por um tempo, mas vai superar isso." A mãe de Eli ficou rígida. "Depois de amanhã é tarde demais."

Geoff se aconchegou mais perto, segurando seu doce amante perto. "O que ele disse, quando você contou?" "Não muito. Pareceu desapontado, mas realmente parecia entender. Mamãe pode ter falado com ele primeiro. Realmente não sei. Disse que queria que não deixasse de visitá-los, então eu acho que vai ficar bem." "Sei que nunca poderá dizer-lhes sobre nós." Fez Geoff triste que Eli estava indo ter que esconder quem ele era de sua família. "Mas e se alguém descobrir?" "Vamos nos preocupar com isso quando chegar à hora, se nunca chegar. Mamãe me fez perceber que tenho que ser fiel a eles, bem como a mim mesmo. E ser fiel a mim mesmo significa estar aqui com você. Além disso, com o tempo passando, vou desaparecer da comunidade. Moverão em frente, sem mim." Geoff virou a cabeça, beijando seu amante com ternura. "Não é apenas doce, mas amável, dando-se as pessoas que já conheci, você é mais valente também." "Não, eu não sou."

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"Sim, você é. É preciso uma pessoa corajosa para desistir de tudo por amor." Desistiu de sua família e da vida, só porque o havia conhecido. Geoff só esperava que pudesse viver com ele para sempre. "Não desisti de nada." Eli rolou para o lado. "Em vez disso, tenho tudo, porque tenho você." Geoff enfrentou seu amante. "Então nós dois estamos com sorte, porque nós temos um ao outro." Geoff inclinou-se para mais um beijo e puxou Eli para ele, seu corpo respondeu imediatamente. Eli parou suavemente. "Tenho que começar a trabalhar. Não quero o chefe infeliz." "O conheço, ele pode ser uma verdadeira dor no traseiro." Eli saiu da cama, andando devagar. "E eu não sei." Geoff tentou golpear o alvo em questão, mas Eli evitou, rindo quando começou a pegar suas roupas. Eli levantou sua camisa. "Não acho que posso usar isto novamente." "Coloquei as suas roupas no armário de seu antigo quarto." Geoff puxou as calças e começou a abotoar a camisa. "Antigo quarto. Você não quer que eu fique aqui? Mas eu pensei." "Eli, quero que você fique aqui, neste quarto, comigo. Quando lhe perguntei se você ia ficar, quis dizer comigo, aqui neste quarto, compartilhando essa cama, para sempre." Eli abriu um sorriso e pulou nos braços de Geoff. "Sim! Sim! Sim!" Eles começaram a se beijar novamente, e apesar do seu esforço anterior, as roupas acabaram dispersas de volta no chão. Trabalho poderia esperar, o mundo poderia esperar, agora, aqui, era somente eles.

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Epílogo GEOFF acordou cedo, muito cedo. Tinha coisas para fazer, e não queria que Eli soubesse. Cautelosamente saiu da cama, escorregou para fora do quarto e no banheiro, onde tinha escondido suas roupas. De alguma forma conseguiu se vestir no escuro, sem se matar. Abriu a porta devagar, e pé ante pé, andou pelo quarto em direção a porta. Cuidadosamente descendo as escadas, escorregou em sua calça isolante, botas, casaco, luvas e chapéu. Vestido como um esquimó, ele calmamente se dirigiu ao exterior através da neve fresca, para o celeiro. Geoff foi direto para o quarto de arreios e desenterrou parte do presente de Natal de Eli, colocando perto da porta para se lembrar de levar de volta para dentro. Então fez o seu caminho a cada baia, enchendo com feno e baldes de água corrente. Longas, cabeças foram para fora de cada baia. Durante anos, a parte inferior do galpão havia sido maior, do que eles precisavam. A fazenda só não precisava de vinte cavalos. Mas desde que Eli voltou e começou a ensinar a montar com a ajuda e a bênção de Len, Geoff decidiu preencher quatorze das baias com pensionistas para os alunos de equitação de Eli. Eles anunciaram brevemente, mas tinha rapidamente se espalhado nos círculos de equitação, e Eli ganhou uma reputação como um professor de equitação excelente. Depois de dois meses, as aulas estavam completas, e ele tinha uma lista de espera de alunos. Enquanto ele trabalhava, Geoff começou a ficar quente, então tirou seu casaco. Dentro de uma hora, todos os cavalos foram alimentados e molhados. Ele verificou cada cavalo, dando a cada um tratamento e tendo certeza que eles estavam bem. Em seguida, cuidou dos dois novilhos que foram alimentados e molhados. Joey tinha fielmente cuidado de suas duas criações, e foram crescendo bem. Geoff tinha dito especificamente, que Joey não viesse para o celeiro hoje. Sua última parada foi à baia do potro. Ele ficou impressionado, e logo haveria mais dois. A mãe do potro e Twilight estavam esperando os potros de Kirk, e Geoff estava esperando

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que um deles fosse como o garanhão, preto. Ele fez questão de verificar que todas as portas estavam seguras, antes de voltar para a casa com a sua surpresa. Enquanto caminhava em meio à neve, parou no meio do curral, tendo um minuto para olhar ao redor. Os últimos meses tinham sido felizes e tristes. Perder seu pai tinha sido duro, mas nunca teria encontrado Eli, sem a morte do seu pai. Foi definitivamente um pensamento amargo. A compra da fazenda Winters tinha acontecido sem problemas. Frank já tinha planejado todas as áreas plantadas para o próximo ano, e estavam fazendo planos para os futuros anos. Tinha mesmo levado para arrumar o celeiro, ajudando com reparos. Havia também a possibilidade de adquirir algum gado adicional, mas era para o futuro. Geoff não conseguia parar de olhar ao seu redor. A fazenda era rentável, e muito do dinheiro que tinha sido usado para comprar terras, tinha sido substituído. A vida era de fato boa. Geoff começou a sentir o frio começar a infiltrar-se através de suas roupas, então foi em direção a casa, enchendo os braços com lenha antes de abrir a porta de trás. A casa ainda estava quieta quando colocou a lenha perto do fogão e começou a tirar suas roupas de inverno. Abrindo o armário de novo da lavanderia, puxou o resto dos presentes, colocando debaixo da árvore. Com um sorriso furtivo, voltou acima, para cama. Eli se enrolou de volta e depois se afastou. "Nossa, onde você foi? Não estou a fim de me aconchegar a um cubo de gelo." "Este cubo de gelo apenas alimentou e regou todos os cavalos, para que você não tivesse que sair da cama." Eli beijou delicadamente Geoff. "Obrigado, mas não coloque o frio em mim." Eli deslocou-se novamente, quase caindo fora do colchão, quando Geoff começou a esfregar sua bunda. "Não é justo, você está muito frio." Geoff saiu fora. "Isso não é frio." Ele se esticou e Eli o puxou para ele. "Isto é o frio." Eli estremeceu e tentou fugir, mas Geoff o abraçava. "Você é bonito e acolhedor."

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Eli lhe deu um tapa de brincadeira. "O que você quer dizer." Então, se aconchegou ao lado de Geoff, e o abraçou mais perto para ficar aquecido. "Só não coloque os pés em mim." "Eu te amo demais para isso." Os pés de Geoff eram como gelo, mesmo para ele. "Feliz Natal, Tigre." Ele acariciou o pescoço de Eli, sugando suavemente sobre a pele quente. "Feliz Natal." Eli rolou, pressionando-se perto de Geoff. "Eu te amo." Eli inclinou-se, mordiscando a orelha de Geoff. "Está na hora dos presentes?" Antes que Geoff pudesse reagir, Eli estava fora da cama para correr ao banheiro, rindo como uma criança o caminho inteiro. Balançando a cabeça, Geoff saiu da cama e puxou uma cueca e meias, antes de descer. Eli tinha sido um pouco maluco com as decorações de Natal. Havia galhos de pinheiro amarrados em toda parte. A casa tinha cheiro de uma floresta. Eli nunca tinha tido uma árvore de Natal antes, então Len o tinha levado junto quando olhou para um corte. Len disse que Eli tinha insistido nesta copa, que tocava o teto. Geoff acendeu as luzes na árvore e ficou em volta. Eli tinha insistido em usar apenas enfeites artesanais e eles gastaram um monte de noites fazendo estrelas de papel, pintura em madeira recortes e pipoca enfileiradas e cranberries 17. Geoff virou para Eli e o viu descendo as escadas. "Eu pensei que você estava louco, mas esta é a melhor árvore de Natal que já vi." Era impressionante, coberto de ornamentos que montaram em conjunto. Eli entrou em seus braços. "Quem vem para o jantar?" "Minha tia Mari, tia Vicki e a família, juntamente com Frank Winters e Penny." "Talvez devesse perguntar a questão realmente importante, quem vai cozinhar todos os alimentos? E não ouse dizer que é você." Geoff riu. "A tia Mari e a tia Vicki estão realmente fazendo o jantar. Bem, a maioria com exceção de todas as coisas que você cozinhou nos últimos três dias." Eli encheu a casa com cheiro suficiente de biscoitos assados, pão fresco, e doces para encantar mesmo um pão duro.

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Fruta utilizada para sucos.

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"Você realmente fez este Natal especial de muitas maneiras. Sei que tem sido difícil para você estar longe de sua família." "Você é a minha família, e foi especial, muito especial." Eles se apoiavam em conjunto, beijando suavemente no brilho do piscar das luzes da árvore. "Você é tão bonito e atraente. Eu te amo tanto." Geoff inclinou a cabeça de Eli suavemente e o beijou outra vez, seus corpos pressionados juntos por conta própria, cada um encontrando o outro. Geoff foi tentado, o quão maravilhoso seria fazer amor aqui em frente à árvore? Mas Len desceria logo. "Quer o seu grande presente agora ou depois?" "O que você fez?" Eli observava Geoff sorrindo. "Vou esperar até mais tarde.” Geoff colocou mais lenha na lareira e foi para a cozinha, iniciar o café da manhã. Como ele esperava o cheiro trouxe Len para baixo, bocejando. "O que há com vocês dois? É um dia de folga, e ainda acordando com as vacas." Len bocejou novamente. "Você está pior agora, do que quando era uma criança." "É Natal!" Geoff e Eli responderam, e eles riram. A única resposta de Len foi sacudir a cabeça e uma caminhada para a cozinha, retornando com uma caneca fumegante. Len sentou em sua cadeira, enquanto Eli e Geoff foram para a árvore e começaram a distribuir presentes. Eli foi o primeiro, entregando um presente a Geoff. Geoff abriu e ofegou. Dentro havia uma bela mesa de madeira, Eli tinha, obviamente, feito. "Obrigado." Geoff deu a Eli um abraço. "Achei que você poderia usá-la, quando faz as contas." Geoff entregou a Eli o pacote que havia trazido do estábulo naquela manhã. "Isto é para você, tanto do meu pai com meu." Geoff olhou Len e sorriu. Eli abriu o pacote e olhou para os dois, confuso. "Desculpe, não entendo." Geoff explicou. "Essa é uma das placas de nome que usamos na baia."

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"Eu vejo isso, mas por que diz Tigre nele?" Geoff inclinou-se. "Sei que eu te chamo de Tigre, mas o que mais nesta fazenda, tem esse nome?" Os olhos de Eli se arregalaram. "Você está me dando o potro?" Eli estava sentado no chão, uma lágrima rolando naquele rosto lindo. "Feliz Natal." Eli levantou-se e deu a Len um abraço, antes de jogar-se nos braços de Geoff, abraçando firmemente. "Obrigado." "Você é bem-vindo, amor." Len levantou-se e terminou de fazer o café da manhã, com Geoff e Eli o acompanhando poucos minutos depois.

DEPOIS de toda a festa, o jantar enorme, e a casa cheia de parentes, o silêncio da tarde foi maravilhosamente refrescante. "Obrigado por um Natal maravilhoso.” disse Eli, olhando para a Árvore de Natal brilhando. "Onde é que Len disse que estava indo?" "Para Chris, por algumas horas." Eli se aproximou. "Como você se sente sobre o namoro?" "Estou muito feliz por ele, na verdade. Ele passou por muito com o câncer do pai, e se ele está pronto para namorar novamente, então estou feliz. Além disso, Chris é um cara grande e realmente parece que gosta dele. Para dizer a verdade, estou tão apaixonado, que quero que o mundo se apaixone."

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Geoff havia contratado Chris até o final do verão. Ele e Len tinham se dado bem desde o início, mas só tinha começado cerca de um namoro há um mês. "Papai diz que eles estão indo devagar." Eli aninhou. "Isso é o que ele diz, mas vejo como ele se acende, sempre que estão juntos." Eli sorriu para Geoff. Ah, ele sabia o que iluminava seu olhar bem. Tinha visto a luz em Eli muitas vezes nos últimos meses. "Olha." Geoff apontou para a janela. A neve brilhava quando começou a cair no crepúsculo e desaparecendo. "É tão bonita." Ficaram juntos assistindo a neve, segurando um ao outro, mas logo evoluiu a um quente e lento, beijo. "Eu tenho mais um presente para você, mas isso é diferente. É algo que podemos trabalhar juntos." Os olhos de Eli fixaram em Geoff. "Frank tem um carro antigo na sua garagem. Vai precisar de algum trabalho, mas pensei que nós poderíamos fazer isso juntos. Nós teríamos que colocar um reboque para os cavalos, mas pensei que seria um projeto divertido para nós." Os olhos de Eli se arregalaram. "É claro?" Geoff balançou a cabeça. "É muito chique, preto com ouro nos arabescos e estofamento vermelho. Vai dar um trabalho, mas pensei que nós poderíamos levá-lo para a feira no ano seguinte, se conseguirmos que esteja pronto." "Você toma conta tão bem de mim." Eli aproximou-se, como se isso fosse possível. "Sim, eu adoraria trabalhar no carro com você. Quando posso vê-lo?" Os olhos de Eli estavam brilhantes de excitação. "Nós tomaremos o caminhão amanhã e levá-lo de volta." A luz fora estava desaparecendo, ficando mais escuro na sala, apenas com a árvore de luz. Eli o levou para o sofá, e quando Geoff sentou, Eli montou em suas pernas, empurrando de volta para as almofadas, antes de tomar seus lábios em um ardente beijo. "Te amo." A cabeça de Geoff pendeu para trás sobre as almofadas, enquanto as mãos de Eli puxavam a bainha de sua camisa, puxando-a para cima e fora. "Eu te amo também, Tigre. Mais

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do que tudo, ou alguém." Sentia um tremor viajar por Eli. "Quando você se foi, eu desliguei de tudo, parei o sentimento parei de pensar, só queria você." Eli se levantou, tirando a camisa e escorregando suas calças pelas pernas. Sem falar, bateu no quadril de Geoff. Geoff levantou, e Eli puxou fora o moletom. Então, Eli estava de volta, escarranchando seus quadris, quente esfregando seu pau duro contra seu estômago. Os lábios de Eli o beijaram duro, exigindo, tomando. "Não quero ficar sem você novamente." As mãos de Eli vagavam sobre o peito de Geoff. "Eu preciso de você, como necessito respirar." As mãos de Geoff acariciaram os ombros de Eli, deslizando pelas costas antes de colocálas no traseiro firme. Seus beijos se tornaram mais urgentes e necessitados. As mãos tornaram-se gananciosas, na necessidade de tocar. Geoff puxou Eli para ele, pressionando seus peitos juntos. Eli choramingou baixinho quando a mão de Geoff deslizou por baixo dele, os dedos deslizando em sua abertura. "Geoff, suas mãos, preciso de mais." Levando uma mão aos lábios de Eli, ele escorregou dois dedos em sua boca. Eli os chupou profundamente, girando a língua em torno dos dedos. Então Geoff deslizou os dedos dos lábios de Eli, antes de pressioná-los para a abertura de seu amante, um turbilhão contra o músculo. Eli gemia baixinho quando o dedo de Geoff pressionou contra ele, primeiro uma junta e, em seguida, duas. "Você gosta disso, Tigre?" Geoff certeza o fez. Toda vez que se mexia Eli balançou o dedo contra ele, o corpo quente e palpitante no comprimento contra ele. "Sim, faça aquilo que você faz." Eli jogou a cabeça para trás, segurando sobre os ombros de Geoff. Geoff acrescentou outro dedo, tesourando dentro de seu amante, quando roçou o local que fez Eli gemer e vibrar contra ele. "É isso que você quer?" Eli balançou a cabeça com os olhos fechados. "Quanto disso?" Geoff torceu os dedos na profundidade, e sentiu estremecer Eli contra ele, pele quente contra a sua vibração. "Geoff, preciso de você logo." Os braços de Eli no pescoço, segurando forte quando Geoff continuou jogando com o corpo de Eli, como um instrumento.

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"Eu sei, amor." Lentamente, Geoff tirou os dedos e se inclinou no chão ao lado do sofá para pegar o lubrificante. Após molhar a si mesmo, ele lentamente deslizou para seu amante. O rosto de Eli brilhou quando empurrou para dentro, juntando-os em um conjunto. "Você é tão bonito. Sinto o amor quando tenho você perto de mim." Geoff flexionou seus quadris, conduzindo a profundidade. Eli jogou a cabeça para trás, gritando quando Geoff o encheu antes de puxar e conduzir profundamente de novo. Geoff definiu um ritmo agradável, e Eli conhecia cada movimento, cada golpe. Seus lábios se uniram, aquecendo sua paixão. "Geoff... Eu te amo." "Eu também te amo, tigre." Eli o surpreendeu dirigindo para baixo em Geoff, levando-o profundamente e, em seguida, levantando novamente. "Não vai durar, se você continuar fazendo isso." Eli apenas sorriu e continuou dirigindo Geoff nele. "Forte, Tigre, quero que você goze comigo." Eli começou a se mover, sua mão deslizando ao longo de seu comprimento. Geoff viu quando seus olhos rolaram para trás, seu rosto uma máscara de puro prazer. "É isso aí, amor, dê para mim. Mostre-me como é bom." Os olhos de Eli se abriram, e sua cabeça inclinou para trás, enquanto chorava baixinho. Geoff sentiu a liberação quente de seu amante pintando seu estômago. As contrações e o calor foram demais. Geoff sentiu a sua própria libertação através, e serviu-se no fundo de seu amante. Então ele estava sendo mantido a estreita, os lábios se movendo contra o seu, suaves beijos acalmando fora de seu orgasmo. "Te amo, te amo tanto.” Eli sussurrou enquanto estava beijando, e suas mãos acariciavam a cabeça de Geoff, quando gozou lentamente um dos orgasmos mais intensos da sua vida. Cada vez com Eli parecia melhor que a anterior, e este não foi exceção. Eli levantou as pernas de Geoff e foi até a cozinha, voltando com toalhas de papel e enxugando-os cuidadosamente limpos. Geoff reclinou sobre o sofá, e Eli aninhou contra ele. Geoff os cobriu com o cobertor, e o segurou perto, o peito pressionando Eli. Lá fora a luz continuava a desvanecer-se com eles abraçados.

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"Você sempre diz que sou bonito. Será que você ainda vai me amar, quando estiver velho?" A mão de Geoff fez pequenos círculos em seu estômago. "Elijah." Geoff raramente o chamava assim, e ele virou a cabeça para olhar os olhos de Geoff. "Eu não te amo, porque você é lindo. Você é belo, porque eu te amo." Geoff beijou suavemente, e assistiu a queda da luz na neve desvanecendo-se. A luz do desvanecimento.

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