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APÊNDICE
Roteiro EP1
Tema: Um Mergulho no Álbum “Lá Vem a Morte” -
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BoogarinsEdição Entra Vinheta de Abertura a 0”
Edição Sobe a música ‘Lá Vem a Morte Pt. 1’ a 34”
Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt. 1’ cai para BG a 55”
Jow Talvez sempre tenha sido assim. Mas parece que estamos vivendo em um momento em que você pode se sentir muitoperto de um final infeliz, dentro da situação caótica do mundo atual.
As relações perdem o seu significado. O cinismo não é mais um sentimento. É algo sólido, que dói toda vez que você tenta considerar que seus desejos precisam respeitar a vida de outra
pessoa.
Todos os dias, você realmente não quer acordar. A confusão dos sonhos escuros é mais agradável que a forma fraca que você assume dia a dia. Ser atacado de muitas maneiras e direções, que você não conhece a verdadeira razão pela qual você se coloca nesta situação.
Essas músicas são um reflexo da falta de sensibilidade em que vivemos. Talvez seja a hora de ser forte, descartar a hipocrisia e encarar os maus e os bons sentimentos ao mesmo tempo… e encontrar uma verdade profunda além da infinita superficialidade de nossos dias”.
Este texto foi publicado pela banda Boogarins no lançamento da versão deluxe do disco Lá Vem a Morte, em 2018, mas que segue muito atual nos nossos dias.
Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt. 1’ a 2’0’’
Edição Entra a música ‘Onda Negra’ em BG a 2’07’’
Alexandre Entra Sonora1 - Alexandre Matias a 2’07’’
de: “Começando falando sobre os Boogarins...”
até: “...antes de falar do Lá Vem a Morte”.
T: 04” Jow Esse é Alexandre Matias, crítico musical e criador do site Trabalho Sujo.
Alexandre Entra Sonora1 - Alexandre Matias a
2’17’’de: “Acompanho a carreira deles
desde...” até: “...especificamente a música
sertaneja”.T: 38”
Benke Entra Sonora1 - Benke Ferraz a 2’55’’
de: “O Ynaiã tava morando com o Dinho...”
até: “...na casa dos pais do Dinho”.
T: 04” Jow Aqui é Benke Ferraz, guitarrista e produtor da banda Boogarins
Benke Entra Sonora1 - Benke Ferraz a 3’04’’
de: “Então eles tocavam muito junto, os dois...”
até: “...então ela ressoava legal”.
T: 41” Alexandre Entra Sonora7 - Alexandre Matias a 3’45’’
de: “Eu lembro...” até: “...e músicas que não tinham sido lançadas ainda”.
T: 27” Benke Entra Sonora6 - Benke Ferraz a 4’12’’
de: “A gente tinha...” até: “...não tinha nenhum formato pra ela específica”.
T: 59”
Edição Sobe gradualmente o volume da música ‘Onda Negra’ a 5’09’’ Edição Música ‘Onda Negra’ cai para BG a 5’19’’
Cléber Entra Sonora1 - Cléber Facchi a 5’20’’
de: “Eu acho que esse álbum...” até:
“...estranheza muito gostosa”.T:
06”
Jow Cléber Facchi, jornalista musical e participante do podcast “Vamos Falar de Música?”
Cléber Entra Sonora1 - Cléber Facchi a 5’31’’
de: “Eu acho que ele é um disco...” até: “...um jeito muito positivo e torto na mesma medida”.
T: 30”
Benke Entra Sonora2 - Benke Ferraz a 6’01’’
de: “Antes da gente ir para os Estados Unidos...”
até: “...uma turnê de 50 shows”.
T: 28” Benke Entra Sonora4 - Benke Ferraz a 6’26’’
de: “Depois do primeiro show...” até: “...foi da chikungunya né, a doença da época”.
T: 23”
Edição Entra a música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ em BG a 6’39’’
Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ a 6’50’’
Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ cai para BG a 7’00’’
Benke Entra Sonora3 - Benke Ferraz a 7'01’’
de: “No meio desse processo da turnê...”
até: “...a gente ficar por lá para gravar”.
T: 11”
Benke Entra Sonora5 - Benke Ferraz a 7’01’’
de: “Então foi um começo de turnê...” até: “...ali com as pernas e as costas tudo dolorido”.T:
21”
Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ a 7’33’’
Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ cai para BG a 7’40’’
Benke Entra Sonora7 - Benke Ferraz a 7’40’’
de: “Teve sim essa maré de azar...”
até: “...então também tava...”.
T: 29” Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ a 8’08’’
Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ cai para BG a 8’11’’
Benke Entra Sonora7 - Benke Ferraz a 8’11’’
de: “Rolava essa saudade das pessoas...”até:
“...mórbido assim mesmo, eu diria”.
T: 7” Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ a 8’17’’
Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ cai para BG a 8’28’’
Alexandre Entra Sonora2 - Alexandre Matias a 8’28’’
de: “Tinha uma expectativa muito grande...”
até: “...por ser um disco muito pós-produzido”.
T: 29”
Cléber Entra Sonora3 - Cléber Facchi a 8’58’’
de: “Eu fui ouvir esse disco com a...”
até: “...desconfortáveis ou não”.
T: 17” Cléber Entra Sonora5 - Cléber Facchi a 9’16’’
de: “Eu acho que o disco cumpre...” até: “...durante toda a execução das faixas”.T:
13”
Cléber Entra Sonora4 - Cléber Facchi a 9’30’’
de: “Então essa sensação de imprevisibilidade...”
até: “...na obra do Boogarins”.
T: 06”
Benke Entra Sonora13 - Benke Ferraz a 9’37’’
de: “Acho que a gente já tinha soltado Elogio...”
até: “...criticada nesse sentido”.
T: 07” Edição Sobe o volume da música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ a 9’44’’
Edição Música ‘Lá Vem a Morte Pt. 2’ cai para BG a 9’47’’
Benke Entra Sonora13 - Benke Ferraz a 9’47’’
de: “A gente tava muito nesse fluxo...” até: “...o número de views no Youtube que rolou”.
T: 16”
Benke Entra Sonora14 - Benke Ferraz a 10’03’’
de: “E o Manual...” até: “...um som pra bater de verdade mesmo”.
T: 44”
Fernando Entra Sonora2 - Fernando Cespedes a 10’48’’
de: “Existem muitas formas de escutar música...”
até: “...de consumir a música”.
T: 07” Jow Fernando Cespedes, doutor em comunicação pela ECA-USP, professor, pesquisador e criador do podcas “Ser Sonoro”.
Fernando Entra Sonora2 - Fernando Cespedes a 11’03’’
de: “Existem músicas que são mais ligadas...” até:
“...ambiente sonoro que a gente está imerso”.T:
24”
Fernando Entra Sonora1 - Fernando Cespedes a 11’28’’ de: “A música tem várias funções...” até: “...essa válvula de escape para emoções que a gente tem”.T:
37”
Alexandre Entra Sonora2 - Alexandre Matias a 12’04’’
de: “Um disco à primeira vista estranho...” até: “...o disco não chegou a ser mal visto pelos fãs”.
T: 13”
Alexandre Entra Sonora3 - Alexandre Matias a 12’17’’
de: “Os Boogarins, uma outra característica deles...”
até: “...tornassem abertos para o novo”.
T: 33” Edição Entra a música ‘Corredor Polonês’ a 12’50’’
Edição Entra a música ‘Polução Noturna’ a 13’08’’
Edição Música ‘Polução Noturna’ cai para BG a
13’19’’Alexandre Entra Sonora3 - Alexandre Matias a 12’17’’
de: “Os Boogarins ele tem isso...”
até: “...e curtir essa falta de vergonha”.T:
1’41”
Edição Sobe o volume da música ‘Polução Noturna’ a 15’02’’
Edição Música ‘Polução Noturna’ cai para o volume 0 a 15’08’’
Roteiro EP2
Tema: 61 Anos do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi
Edição Entra Vinheta de Abertura a 0”
Edição Sobe o canto da Torcida do São Paulo no Morumbi 0’1’ a 0’34”
Edição Entra sonora de Vitor Hugo - Apresentação 0’50”
Vitor Hugo Ouvindo sensações episódio 2 – 61 anos do estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi
Edição Cai o canto da Torcida do São Paulo no Morumbi e sonora de Vitor
Hugo - Apresentação 1’02”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo contando a história do
estádio e sobe BG da música ‘Sunset Strut - Dan Lebowitz’ 1’03”
Douglas Gomes A inauguração foi em 2 de Outubro de 1960. Faz tempo, hein?! Sessenta e um anos completados recentemente. Vitor Hugo Pra falar um pouco desse palco do futebol brasileiro, preparamos um conteúdo especial com diferentes olhares para essa grande história. Eu, Vitor Hugo. Douglas Gomes E eu. Douglas Gomes. Vitor Hugo Vamos trazer essa sensação para vocês. Ele não se chama Morumbi, o nome dele é Cicero Pompeu de Toledo. Douglas Gomes Em homenagem ao presidente do São Paulo Futebol Clube na época e um dos principais responsáveis pela construção do estádio. Vitor Hugo Assim, o Tricolor Paulista necessitava de uma nova casa para acolher o seu torcedor.
Douglas Gomes Em 1952, o São Paulo adquiriu o terreno, ele era um brejo e ficava no
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
meio do nada. Esse terreno foi doado por uma construtora chamada Aricanduva, que pertencia ao ex-governador de São Paulo, Ademar Pereira de Barros.
Vitor Hugo Os dirigentes demoraram muito tempo para conseguir regularizar a situação para o início das obras, porque também havia pouco dinheiro. Atrasou a obra e sua conclusão, tanto que na sua inauguração só tinha metade das arquibancadas que tem hoje. Douglas Gomes O primeiro jogo do estádio foi o amistoso entre São Paulo e Sporting de Portugal. O Tricolor ganhou de 1 a 0 com gol do atacante Arnaldo Poffo Garcia, mais conhecido como Peixinho e quem inventou a jogada em que o jogador se atira de cabeça contra a bola, mergulhando. Vitor Gomes E, antes mesmo da inauguração total das arquibancadas, ocorrida 25 de janeiro de 1970, o Santos de Pelé foi quem comemorou o primeiro título no estádio Cícero Pompeu de Toledo: o Paulistão de 1969, ao empatar sem gols com o Tricolor em 21 de junho daquele mesmo ano. Douglas Gomes Já a primeira taça levantada pelo São Paulo em sua nova casa, só aconteceu em 1971, numa vitória por 1 a 0 contra o Palmeiras, no dia 27 de Junho. Foi o Bicampeonato Paulista do Tricolor, que também tinha ganho o Paulistão de 70, mas com o jogo do título sendo em Campinas e num campeonato por pontos corridos. Entretanto, a primeira final direta só aconteceu em 1975, no Campeonato Paulista, quando o São Paulo bateu a portuguesa nos pênaltis, após uma vitória para cada lado.
Edição Cai sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo contando a história do
estádio e cai BG da música ‘Sunset Strut - Dan Lebowitz’ 3’43”
Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Coral da Comunidade
Católica Shalom Osasco-SP’ – Áudio original gravado por Douglas Gomes’ 3’44”
Vitor Hugo Fato curioso que transcende futebol, foi a visita do então Papa João Paulo II, dia 3 de julho de 1980, com mais de 140 mil pessoas presentes. O estádio hoje, além de Morumbi, também é conhecido como Sacrossanto.
Edição Cai sonora de Vitor Hugo e cai BG da música ‘Coral da Igreja católica
Shalom – áudio original gravado por Douglas Gomes’ 4’05”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 4’06”
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Douglas Gomes O primeiro olhar que vamos trazer é do jornalista Alex Muller, palmeirense fanático, que nos conta como foi sua primeira vez no estádio do Morumbi.
Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 4’15”
Edição Entra sonora de Alex Muller e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 4’16”
Alex Muller de: “Primeira Lembrança que eu tenho do Morumbi...” até: “...Campeonato Brasileiro daquela época”
Edição Cai sonora de Alex Muller e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 5’27”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 5’28”
Douglas Gomes Alex, como torcedor, qual foi o jogo mais marcante para você no estádio do Morumbi?
Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 5’33”
Edição Entra sonora de Alex Muller e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 5’34”
Alex Muller de: “No dia 12 de junho de 93...” até: “...foi 12 de junho de 93” Edição Cai sonora de Alex Muller e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 6’35”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 6’36”
Douglas Gomes E qual a sua maior lembrança no Morumbi como jornalista?
Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 6’39”
Edição Entra sonora de Alex Muller e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 6’40”
Alex Muller de: “Como jornalista eu tenho vários momentos...” até: “...como torcedor e como profissional”
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Edição Cai sonora de Alex Muller e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 9’22”
Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 9’23”
Vitor Hugo O Morumbi não é somente o estádio do São Paulo é a casa de todas as torcidas. Um outro exemplo é o corintiano Celson Alves, que frequenta o estádio desde os anos 70 e já acompanhou várias partidas decisivas de seu time.
Edição Cai sonora de Vitor Hugo e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 9’36”
Edição Entra sonora de Celson Alves e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 9’37”
Celson Alves de: “O maior jogo da minha vida...” até: “...matava o São Paulo toda hora.
Edição Cai sonora de Celson Alves e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 10’30”
Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 10’31”
Vitor Hugo O jornalista Flavio Demarchi, torcedor do Santos, nos contou como foi o jogo mais marcante dele no estádio do Morumbi.
Edição Cai sonora de Vitor Hugo e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 10’39”
Edição Entra sonora de Flavio Demarchi e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 10’40”
Flavio Demarchi de: “Uma história legal pra mim...” até: “...é uma das primeiras memórias que eu tenho” Edição Cai sonora de Flavio Demarchi e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 11’01”
Edição Entra sonora de Vitor Hugo e sobe BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 11’02”
Vitor Hugo Além de jornalista, você é tecladista da banda do Iron Maiden aqui no Brasil. Qual o show mais marcante que você já foi no Morumbi?
Edição Cai sonora de Vitor Hugo e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 11’09”
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Edição Entra sonora de Flavio Demarchi e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 11’10”
Flavio Demarchi de: “Cara, história marcante...” até: “...vou levar para o resto da vida” Edição Cai sonora de Flavio Demarchi e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 12’02”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 12’03”
Douglas Gomes O ex-volante palmeirense Wendel, fala das vezes que enfrentou o São Paulo no Morumbi e como era difícil jogar lá. Especialmente, nas oitavas da libertadores de 2005 e 2006.
Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 12’13”
Edição Entra sonora do volante Wendel e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 12’14”
Wendel de: “Eu só venci o São Paulo atuando...” até: “...então tá na minha memória” Edição Cai sonora de volante Wendel e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 12’51”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 12’52”
Douglas Gomes Fomos até o estádio e entrevistamos o funcionário do Morumbi Tour, Kássio Souza, que conta como é a sensação dos jogos sem torcida.
Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 12’58”
Edição Entra sonora do Kássio Souza e sobe BG da música ‘Modern Situations
– Unicorn heads’ 12’59”
Kassio Souza de: “O time do São Paulo era muito...” até: “...a torcida que faz o espetáculo” Edição Cai sonora de Kássio Souza e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 13’27”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ 13’28”
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Douglas Gomes No retorno das torcidas aos estádios, entrevistamos Paulo Mendes, colecionador de camisas que vai ao Morumbi a mais de 30 anos. Você tem mais ou menos ideia de quantos jogos já veio no Morumbi de 90 pra cá?
Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ 13’41”
Edição Entra sonora do Paulo Mendes e sobe BG da música ‘Modern Situations
– Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 13’42”
Paulo Mendes de: “Em torno de mil jogos...” até: “...que seja o expressinho na época” Edição Cai sonora de Paulo Mendes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 13’52”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 13’53”
Douglas Gomes Esse é seu jogo de retorno ao Morumbi depois da pandemia. Como qual que foi a emoção que você sentiu ao retornar ao estádio?
Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’01”
Edição Entra sonora do Paulo Mendes e sobe BG da música ‘Modern Situations
– Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’02”
Paulo Mendes de: “Ah, hoje foi uma coisa muito...” até: “...escorreu uma lágrima até” Edição Cai sonora de Paulo Mendes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’19”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e sobe BG da música ‘Modern
Situations – Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’20”
Douglas Gomes De todos esses jogos que você já veio no Morumbi. Cite a história mais emocionante de um jogo?
Edição Cai sonora de Douglas Gomes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’24”
Edição Entra sonora do Paulo Mendes e sobe BG da música ‘Modern Situations
– Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’25”
Paulo Mendes de: “Um dos jogos mais marcantes...” até: “...que estava dentro do gramado”
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Edição Cai sonora de Paulo Mendes e cai BG da música ‘Modern Situations –
Unicorn heads’ e sons de fundo do estádio 14’45”
Edição Entra BG ‘som de ruído sonoro’ 14’46”
Edição Cai BG ‘som de ruído sonoro’ 14’47”
Edição Entra sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo e sobe BG do canto e grito
da Torcida do São Paulo, no jogo contra o Internacional no estádio do Morumbi 14’48”
Douglas Gomes Com pouco mais de seis décadas de existência, o Cícero Pompeu de Toledo recebeu inúmeros clubes nacionais e internacionais com vários deles dando volta olímpica por lá. E se o jogo só acaba quando o juiz apita, essa rica história ainda terá prorrogação.
Vitor Hugo Esperamos que com a volta do público aos estádios possamos ver muito em breve novas disputas emocionantes e inesquecíveis. Tremei, Morumbi!!! Até o próximo jogo!
Edição Cai sonora de Douglas Gomes e Vitor Hugo e cai BG do canto e grito da
Torcida do São Paulo, no jogo contra o Internacional no estádio do Morumbi 15’17”
Edição Sobe BG alto do apito e do canto e grito da Torcida do São Paulo, no
jogo contra o Internacional no estádio do Morumbi 15’21” DIÁRIO DE CAMPO – DOUGLAS RIBEIRO GOMES
AGOSTO
Semana 1
Fechamento de pautas;
Esboço do Roteiro (EP2).
Semana 2
Fechamento de pautas;
Entrevista com o Produtor Fábio Augusto, da Rádio 9 de Julho (para o Trabalho Individual e via Whats App).
Semana 3
Elaboração de Perguntas para Entrevistas (EP2).
Semana 4
Término da elaboração das Perguntas para as Entrevistas (EP2).
SETEMBRO
Semana 1
Entrevista Presencial com o apresentador Alex Muller no Estúdio da Rádio 9 de Julho (Individual e EP2);
Semana 2
Entrevistas via WhatsApp (EP2);
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Elaboração de Formulário de Pesquisa do Google Forms (Trabalho Individual).
Semana 3
Entrevistas via WhatsApp (EP2) e divulgação do Formulário de Pesquisa (Indiv.);
Entrevistas in loco (EP2).
Semana 4
Entrevistas via WhatsApp (EP2);
Entrevistas in loco (EP2);
Apuração dos primeiros Resultados do Formulário de Pesquisa (Trabalho Individual).
OUTUBRO
Semanas 1 e 2
Entrevistas via WhatsApp (EP2).
Semanas 3 e 4
Entrevistas com torcedores no Estádio do Morumbi, em dois jogos do São Paulo F.C. (EP2).
NOVEMBRO
Semana 1
Elaboração do Roteiro (EP2);
Gravações (EP2);
Edição (EP2).
Semana 2
Elaboração e Término do Roteiro (EP2);
Gravações (EP2);
Edição final (EP2).
Semana 3
Finalização do apêndice (EP2) e apuração dos Resultados Finais do Google Forms (Indiv.).
Semana 4
Entrega final (geral).
ANEXOS
Anexos: Lista de documentos não elaborados pelo aluno, que serve como fundamentação, comprovação e ilustração, ou seja, que tenha relevância para o trabalho (fotocópias, imagens, transcrições). Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
OUVINDO SENSAÇÕES EP1
AutorizaçõesdeUsodeImagem/Voz




DECUPAGENS
Folha de Decupagem Data 09/09/2021
Editori a Rádio
Tem po in / out Conteúdo
Tema
Podcast Imersivo: Analisedo álbum “Lá vem a Morte” da banda Boogarins Assunto
Entrevista com AlexandreMatias, Crítico musical
00:53 – Eu queria que você falasse como foi na época que saiu o “Lá vem a 01:40 morte” porque eu lembro que foi uma parada bem... Eu conheci eles Jônatas por causa desse álbum, eu lembro que todo mundo tá falando "aí um Marques álbum surpresa” e enfim eles não estavam planejando lançar e lançaram. E aí eu queria saber de você como foi para você na época que saiu, e você ouviu e quando foi também como você já faz parte de crítico musical e trabalha com jornalismo também, como foi a recepção do meio, o pessoal gostava porque é um álbum controverso até certo ponto, e aí como foi para você na época que saiu, essa surpresa aí quando o você ouviu e para o público também, o'que que você percebeu. 01:43 - Então, começando a falar dos Boogarins antes de falar do “Lá vem a 12:00 morte” especificamente, eu acompanho a carreira deles desde que eles Alexandre começaram em Goiânia, antes de ter lançado o primeiro disco, já tinha Matias expectativa, com umas músicas (??? tempo 1:58). Na época o Boogarins era só Benke e o Dinho, depois o Rafa entra e começa se consolidar, mas já tinha gravações, tinha uma expectativa sobre uma banda nova que está partindo em Goiânia, vale lembrar que Goiânia não era uma cidade não era uma referência de música independente, era muito mais voltada para música sertaneja, até hoje a música sertaneja é muito forte lá, mas já estavam uns 10 anos que… principalmente por conta de dois festivais, o Goiânia Noise Fest e Bananada, aos poucos as pessoas começaram a descobrir a cidade como uma passagem para bandas independentes, por causa dos festivais, acabaram puxando isso, mas isso fez com que novas casas aparecessem por lá, aí bandas de outros estados passavam em Goiânia, que não era um ponto tradicional de bandas passarem, muita coisa passa por Brasília, Belo Horizonte, no máximo Londrina, mas Goiania era muito raro, porque não tinham bandas independentes, porque não tinha espaço suficiente para isso, na medida que esses dois festivais começaram a mexer com a cena local, e aí também selos, fitas demos, selos CDR, depois selos de CD’s de verdade, a loja de discos, aí começaram a surgir bandas, novos artistas e uma cena muito um baseado em rock, bandas de uma linguagem usada e ao mesmo tempo essa coisa por um lado mais “escrachada”, meio anárquica do Punk Rock, por outro pesado, com essa coisa mais
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
mais densa do (??? tempo 04:09) do metal, enfim, era uma uma cidade
que eles mesmo se referiam à Goiânia, como Goiânia Rock City em referência a Detroit Rock City, a cidade do Kiss, então tinha essa reputação que foi construída nos primeiros anos da século, quando os Boogarins aparecem, eles aparecem nesse cenário, pois se eles aparecessem 10 anos antes, talvez eles não fossem nem reconhecidos, mas já tinha expectativa em relação a bandas novas de Goiânia, artistas como MQN, Mechanics... são artistas que começaram a ter uma vida além da cidade, fizeram um showzinho outros festivais e mostraram que a cena Goiânia tava vivendo uma transformação considerado, o Boogarins para mim é o ápice disso, é o momento ali que tem uma consolidação artística, de uma nova geração, e aí você pode ir para outros artistas de Goiânia na mesma época, com nome mais evidente aí fazer um contraponto com o Boogarins é a banda da Bruna, tem um som parecido mas, tem uma de levar a sério profissionalmente, buscar fazer um som que não é exatamente o'que está todo mundo fazendo, é misturar referências, acho que dois artistas. Tem vários outros crescendo nos últimos 10 anos, mas eles são bons exemplos como a cena goiana conseguiu se impor, conseguiu mostrar que poderia contribuir para música brasileira como todo. Eles tiveram a sorte de serem percebidos logo no começo por uma loja disco (??? 6:10) uma loja de discos em Nova York, que nem existe mais, que estava lançando um selo e que ajudaram eles a lançar o primeiro disco, então éessa repercussão internacional, que bem ajudou a banda ser mais conhecida que fez com que ela fosse uma das primeiras bandas contratadas pelos (??? 6:41), especificamente pela divisão do, Carlos Eduardo Miranda, e escolheu vários artistas para seu selo dentro do Skol Music, que um desses foi o Boogarins que o lançou segundo discomanual, no Skol Music. Tinha uma expectativa muito grande sobre o terceiro disco do Boogarins, as pessoas estavam ali esperando, já tava tocando músicas novas no shows e no começo de 2017 eles já tinham turnê marcado para os Estados Unidos embora o disco ainda não tivessepronto e eles resolveram segurar o disco que estava pronto, e eles resolveram segurar o disco que estava pronto e pegar os outros trechos de músicas que eles estavam trabalhando, e lançam o “Lá vem a morte”que um é um disco que foi muito controverso na época que foi lançado especificamente por ser um disco muito pós produzido, contrário dos outros discos, que você tinha uma sensação que a banda estava tocando o tempo todo, esse é um disco muito importado, ele trabalha muito comruído, trabalha muito com a não linearidade que nos discos anteriores era mais comum, um disco em primeira vista estranho, embora essa estranheza tenha sido pela crítica musical, o disco não chegou a ser malvisto pelos fãs, os Boogarins tem uma outra característica deles com uma série de bandas nos últimos dez anos, de desenvolver um trabalho junto com seus fãs, e é mais comunitário, de você ter um contato mais próximo,poder conversar com eles, como um amigo como uma turma, mais doque simplesmente como consumidor, e essa via de mão dupla entre artista e fã, fez com que os fãs do Boogarins se tornem abertos para onovo.
Quando o ‘Lá vem a morte” apareceu houve um estranhamento efético, no sentido de “Pô, vocês faziam um som diferente”, embora a composição do Benke quanto do Dinho sejam do mesmo lugar, e você consegue perceber muito com as canções, elas tem a ver com as canções dos lojistas anteriores, mas no que diz respeito à como disco foi gravado, produzido, tem essa coisa de trabalhar com elementos (???09:26) uma coisa de trabalhar o ruído como uma sonoridade específica, e misturar com o som que já estabelecido como sendo um som tradicional do Boogarins. O que é interessante, eu escutei pela primeira vez, eu não tive esse estranhamento no sentido de achar ruim, eu que eu vi que era uma banda buscando outros horizontes, que é essencialmente o que gente fala quando falamos de pandemia, eles estavam indo para o lado psicodélico, mais escancarado, não era simplesmente “vamo lá com tonalidades dos anos 60, anos 70” de algumas bandas psicodélicas, mas procurar novas formas de se expressar e de ampliar o espectro musical, além da canção tradicional, quando eu vi eu falei “nossa, ousado” e principalmente se tratando do terceiro disco de uma banda, não é necessariamente o disco que a banca começa experimentar, ou a banda normalmente… o artista normalmente ele já começa experimentando e ter essa característica de ser um artista experimental, ou ele vai experimentar um momento mais adiante na carreira dele, eu acho que o Boogarins fez esse salto muito rápido, foi ótimo para eles, porque eles assumiram a experimentação e o erro também no ao vivo, até não sobrou dúvidas que era o disco que era o disco que eles lançariam em 2017. Esses dois discos são gravados em Austin no Texas, eles iam muito aos Estados Unidos, tinha uma casa lá que eles faziam muitos ensaios, e esses dois discos, o terceiro e o quarto, tem uma sonoridade parecida quando você escuta o disco de sobre que eles lançaram agora durante a pandemia, tem uma série de faixas que não foram incluídas nesses dois últimos discos, então você consegue perceber como é um novo momento para a história da banda, eles viraram a página dos dois primeiros discos e foram para outro lugar, e provavelmente estão indo para um outro lugar, a partir desse quinto disco que está sendo gravado. 12:20 – Eu queria saber de você o que vem na sua cabeça, o que veio ou você 12:54 teve alguma experiência diferente ouvindo esse álbum? até alguma Jônatas viagem, alguma coisa nessa questão de imersão, eu ouvi e me deu uma Marques sensação de alguma coisa ou se cada música você tem uma sensação diferente, se é aquele álbum que você chega no final, e você se sente emocionalmente em um estado, não sei se isso aconteceu com você, e se não aconteceu você acha que ele é um álbum que pode causar isso nas pessoas? Em questão no público geral, o que você acha? 12:58 - Isso vai muito do ouvinte, cada ouvinte está propenso escutar o que tem 15:17 mais a ver com o que está acontecendo com ele, do que propriamente o Alexandre que o artista tá falando, eu costumo falar sempre que a obra não Matias termina no artista, a obra termina no público, quando o público vê um quadro, um filme, o significado que o espectador faz daquela obra na cabeça dele é a continuação desse momento, eu não tive nenhuma experiência extra oral, extra podelica, com essa disco, e são raros os
15:19 –16:13 Jônatas Marque s
16:19 18:00 Alexandr eMatias
18:01 18:08 Jônatas Marque s 18:18 19:21 Alexandre discos que me levam para esse lugar, acho que o elemento ao vivo é muito mais interessante nesse sentido, você consegue realmente entrar, mas a audição do “lá vem a morte” é muito aquela coisa que eu lembro “os caras vão fazer um disco inteiro assim”, não é só a primeira música,não são só as duas primeiras músicas, é um disco inteiro indo para um lugar que não é para ficar uma zona de conforto, eles poderiam lançar omanual 2, tranquilamente, mas resolveram lançar o manual 2, só que aoinvés de lançar o disco como ele poderia ser, eles resolveram mixar o disco, é como se fosse um disco de remix de músicas que não tinham sido lançadas, num remix muito diferente do (??? 14:26) que a gente entende, no sentido que não é um remix super trabalhado, é um remix uma característica da produção do Benke, de ter uma coisa quase artesanal, caseira, nos recortes, nos tipos de sons que são (???14:44) e como ele coloca determinadas sonoridades, e muita gente podia falar que está errado, esse som está ruim, está abafado, distante, mas é exatamente isso que ele quer. Acho que o disco pode causar isso nas pessoas, acho que não é (??? 15:07) de um disco especificamente, mas uma predisposição da pessoa de entrar nessa onda independente daquilo que vai causar. Essa questão da música e como ela mexe com as emoções, cada pessoaela vai receber, mas se você acha que tem como o artista criar isso de alguma forma, e no seu super conhecimento de música e tudo que você já ouviu que você já conheceu, se existem elementos que precisam ter uma música, que faça uma pessoa ter uma viagem específica, porque eulembro que tinha uma época que falavam que as músicas do “lá vem a morte” tinham frequências depressivas, eu não sei o quanto isso é verdade, existe um caminho para fazer isso? o'que que você pensa disso? que essa questão de fazer música para as pessoas sentir tal emoção nesse caso. A frequência sonora pode causar interações na consciência da pessoa, aí desde frequências que não são (sentidas??? 16:39) pelo ouvido humano, até o próprio som extremo, escutar um som muito alto, um exemplo bem fácil: você vai assistir o show muito alto você sai zonzo, você sai com ouvido zunindo, então isso mostra como o som puro e simplesmente impacta nas pessoas. Existem exemplos de música terapia, uma série de questões que utilizam frequências sonoras, a gentecai em uma área que é de uma ciência alternativa existe gente que acredita, tem gente que não, mas o fato é que frequências sonoras impactam nas pessoas, é os modos mais tradicionais possíveis, que é ouvir uma canção e aquela canção melhorar o seu dia, porque fala alguma coisa que você gosta, mas indo para esse lado da percepção da alteração da realidade eu acho que você precisa de outras substâncias para isso, acho que só a música não faz isso sozinha. Qual sua música favorita do álbum e por quê?
É um disco que eu gosto bastante, mas acho que “Foi mal” aí eu não seiporque, não consigo cravar isso, é uma música que bate bem, eu gosto muito de “Onda Negra”, "Polução Noturna” as 3 Lá vem a morte
são
Matias muito boas, “Elogio a instituição do Cinismo”, são músicas excelentes,várias canções incríveis, mas gosto de “Foi mal”. A versão foi a (???19:15) também é boa, mas eu acho que ela não está na versão oficial.
19:33 19:55 Jônatas Marque s Eu gosto muito do jeito que você fala sobre música, como você explicaessa parte mais poética, eu queria que você falasse sobre Boogarins de uma forma bem poética, meio que quase como se fosse uma música definido o Boogarins no geral não só o álbum “lá vem a morte”, mas definir o Boogarins como você definiria eles?
19:59 22:18 Alexandr eMatias
Eu acho que é uma coisa muito característica da psicodelia trabalhar com a infância, a maioria das bandas que trabalham com a psicodelia com a ideia da psicodelia tem muito essa coisa da infância, que por umlado pode ser algo traumático outro lado pode ser uma coisa nostálgica,uma tentativa de criar uma é época idílica na sua cabeça, que deveria ter sido assim, só que como as memórias são muito antigas você não lembra. O Boogarins tem isso, ele tem um contato com a infância musical, eu gosto muito de como eles fazem isso, usando referências sonoras antigas, você escuta (????20:48). Tem várias referências ali sejam elas conscientes ou inconscientes, mostram que o Boogarins pertence a um caminho psicodélico, os caras escutaram um monte de discos legais e não ficaram só na psicodelia tradicional, foram mais experimental, é para além da canção, acho que esses dois últimos discos deles o “lá vem a morte” e o “Sombrou Dúvida" eles vão muito esse lado, “como é que a gente consegue desconstruir a canção, sair desse formato mais fechado” mas o tempo todo é um elemento lúdico, com essa coisa (???21:39), com a inocência, como se não soubesse o que não pode ser feito, o jeito que o Dinho canta também tem a ver com isso, não só como ele canta as letras, mas também como ele improvisa vocais no palco, a gente pode achar bobagem, “o cara tá falando aí tá só enrolando aí gritando no meio da música” mas é como se fosse uma criança brincando, eu vejo muito o Boogarins indo para esse lado de não ter vergonha de experimentar e curtir essa falta de vergonha. Repórter: Jônatas Marques
Folha de Decupagem Data 23/09/2021
Editoria Rádio
Tem po in / out Conteúdo
Tema
Podcast Imersivo: Analise do álbum “Lá vem a Entrevista com Benke, Guitarrista do Boogarins
Morte” da banda Boogarins Assunto
00:22 - A parada de como foi na época da gravação do “Lá vem a morte”, 01:00 porque eu já vi algumas entrevistas, algumas coisas que tava rolando, Jônatas tipo uma maré de azar, por isso o nome também do álbum, não sei, o Marques quanto isso também é verdade mesmo, e aí teve a ideia do EP, que era um EP, aí virou um álbum, aí foi gravado nos Estados Unidos, e se tiver alguma curiosidade, pode falar como que foi na época, o que vocês estavam pensando, porque surgiu o disco essas coisas. 01:04 - Para falar sobre essa época por vários ângulos, principal assim que eu 16:56 acho que era meio estético, O Ynaiã estava morando com o Dinho, na Benke casa dos pais do Dinho, então eles tocavam muito juntos, e gravavam muito também as tocadas deles com o celular, então tinha dia eles tocando 40 minutos, uma hora, coisa que eu acho que até foi parar no Zapzão, os processos iniciais de Te quero longe, Foi mal, Corredor, todos foram assim num lance meio Dinho e Ynaiã, com Dinho puxando os riffs, bolando as vozes, bateria, kitzinho bem enxuto, às vezes nem o kit inteiro, uma coisa mais colocando um pedal de bumbo em uma mala vazia dele, onde ele inflama de plástico e soava legal, e aí com lance da gravação do celular, de estar pegando todo ambiente ali no quintal, tudo mais, os timbres iam ficando interessantes, e a gente meio que tipo... eu particularmente curtindo muito aquela pegada assim, dos timbres a gente começou a fazer algumas demos, tentando usar celular, mas nunca ficava organizado o suficiente, e quando a gente saiu para os Estados Unidos, ali para a primeira turnê, do Ynaiã nos EUA, que era a turnê do manual, quando a gente chegou nos Estados Unidos, antes da gente ir na verdades, o Dino tinha sido diagnosticado com um cisto na garganta, coisa que a gente já sabia que tava meio mal, fazia um tempo que ele já tava cuspindo sangue no show, saia bem esgotado, não conseguia cantar às vezes algumas notas, então ele fez exame bem perto da data da gente ir para o Estados Unidos, a gente tava no Rio, e aí o diagnóstico era de que tinha que ficar de repouso e fazer a cirurgia, só que a gente estava embarcando para uma turnê de 50 shows. Ia começar pra gente abrindo pro Andrew Bird, várias casas de shows bem clássicas dos Estados Unidos, nas casas grandes, e fim da turnê, a gente abria pro Dungen, que é a banda sueca lá, que é referência, e que também tinham… era uma coisa que a gente tinha esperado bastante para rolar, então era uma turnê que era para ser massa para gente, com dois lugares legais, umas 10 datas com Dungen no final da turnê, tinha o Rock in Rio Lisboa no final depois. E no meio do processo da turnê que foi o Gordon nosso empresário, teve realmente essa ideia, de a gente parar por Austin, que era a cidade do Will, sócio dele, e a gente fica por lá para gravar, um jeito meio “Old School” de gravadora, “não vai para casa lá, tá tudo certo, a gente tem essa casa alugada, vocês podem ficar lá, está tudo mobiliado, ta esperando vocês”, então era um cenário de sonho né, no começo do processo eu ficava pensando “Vou ficar parado um mês e meio gravando, vai ser massa” Depois do primeiro show que a gente fez com Andrew Bird que foi em Nashville, eu senti uma dor nas costas quando a gente estava desmontando as coisas, guardando na Van amplificador essas coisas, normal as vezes pegar as coisas mal jeito, montando e desmontando tudo rápido né, tanto para ir embora ou então tirar as coisas do palco rápido, ai fiquei
com jeito nas costas, mas aí eu acordei no dia seguinte, bem mal, sem conseguir andar direito, e aí comecei ter febre, e aí pegou o lance na nossa cabeça que foi da chikungunya, que era a doença da época, 2016, só que isso tinha acabado de chegar nos Estados Unidos, pelo menos 2 meses pela frente só de turnê, depois teria essa viagem para Portugal para fazer o Rock in Rio, depois voltaria para gravação, e lá também tinha toda essa coisa, a galera não tava recebendo gente com chikungunya, então colocava de quarentena, então ficou um clima meioque, eu não podia ser atendido por questão de ser deportado ou ter que ficar de quarentena e a turnê acabar, tanto também pelos curtos médicos, eu também não tinha seguro da viagem, então foi um começo de turnê bem estressante, que a gente via esse momento da gente parar em Austin como um momento para descansar, de não ter que fazer shows, o Dinho poder descansar a garganta, eu poder não ficar me submetendo pegar horas de Van, com as pernas, as costas tudo dolorido, tocar obrigatoriamente, mas a coisa foi se acostumando, os shows foram tomando esse lugar mais instrumental, eu cantava algumasmúsicas, comecei a cantar Falsa folha, comecei cantar lucifernandis também nesses show, já tinha covers que eu cantava, então show ficou uma coisa de tocar 4 ou 5 músicas, como era show de abertura, os shows não passavam muito de 40 a 50 minutos, então a gente conseguiaesticar bem as músicas, e nem pensando assim muito como que seria esse disco, é que a gente ia gravar lá na frente, a gente tinha essas de demos de iPhone que a gente escutava bastante, que eram, Te quero longe, Foi mal, Corredor, mas não tinha muito processo de pensar o quequer fazer, a coisa que tinha uma meta, um objetivo, e nesse processo todo, levando direto para o que virou o “lá vem a morte”, lá vem a morte era uma Diss que a gente tocava desde 2015, quando o Ynaiã entrou na banda, o Dinho já tinha esse acorde, as melodias, a letra, E a gente tocava às vezes, nesses lances de show, que a gente começava a fazer uns improvisos, tocar umas músicas que ainda não eram música e ficava ali fazendo looping das coisas ali crescendo camadas e solando, indo para outros lados e tudo mais. Então já tinha esse tema do "Lá vema morte" mas a gente não tinha um formato, uma parada específica, e que no decorrer do processo ali na casa também com o que eu tava fazendo, desenvolvendo por conta própria, mexendo nas coisas do computador e usando esses áudios gravados do celular, para tentar estruturar às vezes algumas idéias, algumas coisas mais toscas que eu estava fazendo por conta própria, as estéticas acabaram se casando, tanto aquele som de bateria meio distorcido que o Ynaiã já estava tirando ali gravando com o Dinho em casa, como também às vezes somde guitarra desplugada que eu gravava com o celular, ou então com os áudios de violão do Dinho, ele tocando ali quando a gente tava paradão em algum canto, gravava para ter essa ideia pra escutar, mas eu ainda não tinha nada desse processo de picotar as coisas, de montar desenvolvido, eu ainda usava muito uma dol de gravação padrão, se fosse tendo que ligar todos os canais aqui, e gravar tudo e vou fazendo. Tanto que acho que na época do manual ali, eu apanhei muito na hora de mixar, de tentar fazer as coisas saírem ali fita para ter um som mais moderno, que onde o Gordon auxiliou bastante o processo de produção
e de mixagem e que acabou entrando muito nesse nosso mundo, então teve sim essa maré de azar que criou toda áurea de quando a gente parou em Austin de fato uma coisa meio de (??? 11:04) da gente estar lá, totalmente largado e curtindo ficar assim, passando vários dias às vezes sem gravar nada só, bem de boa fumando, jogando carta e conversando, não tinha nem wi-fi na casa, então a gente ficava meio isolado, só que ao mesmo tempo também já tava dando uns 2 3 meses que a gente estava fora de casa, então também estava para além dessa recuperação, do Dinho poder ficar sem obrigatoriamente cantar, eu podendo ficar deitado de verdade, não ter que ficar sentado na Van, podendo me alongar, cuidar melhor da saúde, rolava essa saudade, das pessoas de casa, um clima meio mórbido eu diria, para as coisas, e aí acho que a coisa toda de picotar, usar os áudios de celular tudo assim meio que... Junto com isso também... Junto com os equipamentos que agente tinha ali, que era coisa de ponta, que foi tudo alugado, pela galerado (??? 12:16) Para gente poder se gravar, na casa, consegui também emular estéticas que também remetiam essa coisa de uma gravação ambiente né, a gente tinha ali compressores para amplificador, microfone que a gente ficava ligando tudo ali mesmo, e o Dinho tinha mais experiência com essas coisas porque já tinha trabalhado em estúdio de fato, então ele ia ligar as coisas, testar, ler os manuais e quando a gente achava um som legal a gente deixava a coisa gravando por horas e botava microfone fora da casa para pegar som dos passarinhos, som dos grilos, era uma casa bem afastada da cidade de Austin, bem matagal, tinha um espaço pra poder tocar bateria, poder fazer as coisas sem incomodar ninguém, também poder explorar os sons de vários jeitos, e como estava nesse modo ninguém fiscalizando agente, ninguém cobrando, não tinha horário, a gente trabalhava bastanteàs vezes, mas também várias vezes ficava largado e aí eu ia mergulhar nesse processo de edição, achando sentido para as coisas, e desse jeito que foi surgindo versões de invenção por exemplo, nessa coisa mais Beach, onde a gente pegou a bateria (???13:40) e acelerou, aí pegou umviolão do Fefel de nylon e fez virar o Baixo jogou na oitava para baixo,mas era a música que o Dinho já tocava no violão e a gente tentava tirarela com banda, mas de um jeito que ficava muito barulhento, tanto que o Carne Doce quando escutou essa versão do Dinho adorou a música, mudou a letra e conseguiram formatar uma versão que até saiu antes, quando a gente estava na casa, lá em Austin, a gente escutou a primeiramaster do princesa. e assim o Dinho eu lembro não ter gostado da letra nova, meio esquisita essa letra, mas a melodia é a mesma, volta e meia tem a galera que fica surpresa vendo as semelhanças e tentando achar quem que inspirou quem, mas foi isso, tem muita coisa que envolveu, agente publicou alguns textos ali no site da gente, e minha irmã fez uma das poucas pessoas que foi visitar, foi uma das primeiras pessoas que foi lá nos EUA, ficar uns dias lá em Austin lá comigo e acabou vivenciando, mas passando esse tempo com a gente lá em Austin e ela escreve, e ela fez um texto assim até bem imersivo do processo todo, mas é uma coisa que a gente não tinha muito uma visão, para mim ia ser um terceiro disco que... A lista toda de música assim que do que erapra ser esse terceiro disco, misturava muito as músicas que foram parar
no Sombrou Dúvida, e depois no ano seguinte a gente voltou para Austin, e o Gordon e o Will gostaram do que tinha saído mas tinha ficado muito essa coisa eletrônico, suja e eles queriam uma coisa mais banda e aí foi quando a gente voltou para Austin, para gravar no Space, no estúdio mesmo, que aí foi de onde surgiu as gravações que mostraram que a gente, tinha que fazer um disco mais (Hi Five??? 16:22), mais de banda tocada e que muita coisa iria ficar de fora desse disco, então a gente resolveu criar um EP surpresa para soltar, para ser nosso primeiro lançamento pela OAR, saindo ali do contrato com a Other Music, que lançou os dois primeiros discos, então era meio que o "Lá vem a morte" só pra ser um esquenta, uma coisa que estávamos soltando para galera de surpresa. 17:17 - Eu lembro até de uma parada que rolou, eu acho que não rolou de 17:40 verdade, que foi a questão das frequências, tipo frequências que causam Jônatas depressão, uma parada assim, meio nada ver, era só reflexo do que Marques vocês estavam vivendo naquele momento, né?
17:45 - Sim, tem interesse nesse tipo de coisa, comecei o curso superior que eu 27:27 comecei fazer antes do Boogarins começar a deslanchar e eu ter que Benke parar de fazer faculdade era musicoterapia, eu entro na musicoterapia por causa que eu já tinha estudado música no ensino médio, ali no conservatório no IF, e não queria fazer uma faculdade de música, e fui nessa da musicoterapia, achando que pra ir para esse lado meu de produtor, de estar gravando eu iria conseguir ter um entendimento melhor das frequências, inserir esse tipo de parada nas músicas, e aí acabou que musicoterapia era uma onda totalmente diferente disso, não tinha nada ver com esse aspecto técnico de frequência, e nunca mais me mergulhei nessas coisas, mas não teve nada realmente planejado nesse sentido foi tudo mesmo só o clima, essa coisa... Que é a coisa da gravação de celular deixar a gente tão ficcionado, ficar afeiçoado por aquelas gravações de celular, estar curtindo o timbre da batera, achar que o som da rádio ali, com aquela compressão do iPhone é interessante, tentar tirar isso com compressores de verdade, e não ter o pudor de fazer isso também, de pegar os equipamentos que a gente tinha que era legais e ficar buscando um som específico e quando achar também às vezes botar isso de forma mais extrema, então isso tudo nos dava um caráter meio bucólico, nostálgico, aquela coisa de uma memória afetiva mesmo, mais do que a perfeição da coisa é você escutar pensando assim "caramba esse take aqui do violão no iPhone ficou foda, essa bateria no iPhone ficou foda" aí quando você levar isso para um ambiente de estudo que caso era a casa, todo um setup de estúdio mesmo, a gente dava uma exagerada nisso, colocava um microfone para pegar a bateria, mas de um jeito que estava captando som da natureza fora, ou então os quartos da casa, tinham closets, então a gente botava os microfones dentro do closet, então tem muitos elementos que parecem mixagem, mas é só seleção de canal mesmo, e aí esse aspecto de colagem, é muito mais um lance de fazer esses cortes abruptos entre os canais, entre os microfones, e aí no fluxo do Ynaiã também, a gente começar a elaborar, entender os sons que timbre que estava saindo legal, eu estava com um kit muito massa que é o da
Rogers dele, e que tinha um timbre bem gordo, bem clássico, mas não era uma bateria de bater forte, e também a gente tava numa casa sem tratamento então, ele tinha que tocar com uma pegada controlada, mas a gente dando ganho nas coisas conseguia fazer aquele som ficar saturado, conseguia às vezes clipando o som nos prés, o som ficava de um jeito que a gente não conseguiria fazer muita coisa na mixagem depois, mas já estava com a cara legal, que é o caso de Foi Mal por exemplo, Foi mal não tem um som de caixa clássica mesmo, para genteconseguir mixar, é uma "massaroca" meio distorcida, um som de bumbo gordo que também... E ela especificamente foi meio que tocada ao vivão, take básico de baixo, de bateria, a guitarra do Dinho que é aquela (??? 22:08) aquilo ali, foi levantado ao vivo, então por mais queseja um disco picotado, eletrônico, blá blá blá, tem muito núcleo, essas coisas, tem muita coisa ali também que a gente conseguiu adaptar essa estética meio nostálgica, de uma memória meio afetiva de você escutar,e eu acho que nós conseguimos pensar isso legal, essa coisa meio delicada, mas ao mesmo tempo, suja, que faz achar que aquilo tem um certo clima próprio, uma personalidade específica, isso tudo funcionou muito bem, e adicionou muito para as canções, acho que se o Dinho não tivesse com a garganta ruim, a gente poderia ter feito muito mais takes de voz, teria tido muito mais uma voz mais na cara, talvez, a gente estava muito nessa vibe, foi mal é uma música que a voz é muito muito misturada com a coisa toda ali, enfim, João 3 filhos foi uma música que começamos a gravar lá, mas que a gente não terminou, e elanunca esteve nem em Lá vem a morte e nem em Sombrou Dúvida, 1 porque quando a gente mandou para Ava mandar a voz para gente ele quis gravar no disco dela, e 2 porque o Dinho não conseguia alcançar os agudos, aí ficava num clima meio que a gente tentava, não rolava, ele estava puto por não estar conseguindo, era aquele desgaste, então era muita energia específica, onde as coisas que rolavam de primeira, e que também se encaixavam nessa estética eram as coisas que a gente estava empurrando para frente, e nisso várias paradas ficaram para serem feitas depois, que foi onde também por exemplo: A voz de invenção e de onda Negra, foram gravadas por celular também, foi umacoisa que meio que, a gente já tinha voltado dos EUA, eu estava aqui em Recife, o Dinho estava em Goiânia, lá vem a morte também a voz foi gravada também no celular, foi tudo nesse fluxo, dele não estar nas condições de gravar voz na época, e aí a gente também não ter nenhum setup legal, para gente ficar, eu acho que não tínhamos placa de som naépoca, não tínhamos os microfones ali na mão para fazer os takes, e a ideia era mais gravar com o celular que eu colocar no projeto para escutar a voz, a música com voz, aí lógico começava a entrar nos loops de fritar, de achar os sons de mixagem, e quando via já estava com o som que estava curtindo, invenção a gente chegou a ir para o estúdio depois, quando estava gravando, quando fomos gravar essa segunda sessão, que foi no estúdio, e o Gordon fez a gente gravar a voz, fez a gente gravar coro com todo mundo cantando, e no final das contas ele desistiu, deixou a voz do iPhone, porque era o que tinha se encaixado com a vibe da música, mas fora isso era tudo música da casa, e aí estava ficando tipo "Te quero longe" e "Corredor Polonês" para entrar
27:30 –27:34 Jônatas Marque s 27:37: 27:51 Benke no meio desse disco, que era um disco gravado no estúdio, que eram as músicas mais cristalinas, bem gravadas ali da casa, e acabou que esse fluxo de achar os sentidos ali na ordem das músicas e tudo mais, as LV tudo voaram, não era muito low fire pro gosto da galera do selo, sombrou dúvida que no caso era aquele improve que tem no (???26:58)eu acho, também era muito doideira para a galera, eles achavam que o povo não ia entender, espera fala de novo não estava ainda com o som que tem na versão do... Ou talvez estava o mesmo som, a gente só tinhadesapegado quando botou no (???27:19) mas, essa LV3 nunca nem saiuna verdade, nem sei se vai sair.
Isso já está na ordem que seria o Album?
Sim, era o álbum, que para mim funcionaria muito melhor, eu acho queinvenção teria sido uma música muito mais bem aproveitada dentro do "Lá vem a morte"
28:03 –28:56 Jônatas Marque s
28:59 37:01 Benke É muito doida essa diferença, outra questão que tem aqui, do pós gravação, de ser um disco muito diferente do manual, eu lembro que depois de ouvir fiquei "Meu Deus, que isso? Não estou reconhecendo boogarins", mas eu gostei muito de cara, e eu lembro que tiveram críticas, teve a galera "especializada" que não gostou, e teve fãs que gostaram, vocês depois de verem o resultado ficaram pensando que nãodevia ter feito, ou feito diferente? Rolou essa parada? Na hora que saiu não, porque a gente tava muito nesse fluxo... É um disco surpresa, a gente não fazia assessoria de imprensa no Brasil, então ficado muito satisfeito com o barulho que tinha rolado em volta, o número de views no YouTube, a gente só soltou Full album alí, e já tínhamos soltado elogio como um single e ela já tinha sido um single meio criticado nesse sentido, eu particularmente na minha cabeça mais megalomaníaco sinto as coisas, principalmente na época, eu achava queelogio era música muito pop, e ela é, no resultado final que saiu misturando, os takes iniciais do Dinho, depois juntando eu gravando (???30:08) do Fefel, primeira música que o Fefel gravou foi elogio, e aíeditando as coisas, botando efeito nas vozes, depois o Gordon quis mixar de um jeito mais Hi five, levando pro Mich Kuster, foi o primeiro teste nosso lá também, mixando com alguém de fora, e aí virou uma coisa meio que não estava em nenhum lugar, nem tava na sujeira low file, mas que batia também, não tinha uma clareza Hi Five,as tinha muito elemento ali, muita doideira, então, eu acho que elogio 30:47 de fato é uma música que não tem muita definição, não passa bem o impacto que ela era para ter, nem quanto uma canção voz e violão nem quanto uma experiência eletrônica nossa, e quando saiu o disco acho que a gente estava... Posso falar por mim na verdade, acho que como euficava muito tocando as coisas para frente minha visão,minha vontade das coisas acabava também sendo empurrada pelos meninos, acho que na época ninguém sentia que o manual tinha sido um disco
bem
sucedido, é aquela coisa, a gente balançou, saímos em turnês e as turnêsnão foram muito melhores do que a do primeiro disco, devo dizer que até um pouco pior na Europa, que é aquela coisa, primeiro disco é a banda aparecendo, tinha todo um (???31:45) sobre a nova banda do Brasil, gravando não sei o que bababa, tinha uma coisa mais forte, e o manual para gente na época esteticamente não tinha sido um grande Extra, de sonoridade mesmo, e aí de recepção do público não era o que a gente tinha noção, coisas tipo indicação a Grammy, enfim, toda essa coisa da galera criticar o "Lá vem a morte" porque era muito diferente do manual, só veio depois também, e aí também streaming essas coisas,não eram muito, tão definitivos como é hoje em dia, então sabe,o manual quando saiu, saiu no SoundCloud, então era muito sob imprensa mesmo, era sobre como os shows estavam indo, e então não estávamos realmente, naquele lugar de estamos rompendo com a sonoridade pela qual a gente é conhecido, a gente estava realmente seguindo um lugar de buscar roupagens mais tratáveis para música, o som para bater de verdade mesmo, o som para pegar esse tipo de composição do Dinho, que tem um grande apelo e tentar levar para umaoutra potência, e aí de repente era um disco mais experimental nosso, eu não esperava isso de fato, achava que era uma coisa que estava conversando com Flying Lotus, Kanye West, coisas assim, mas que na verdade eram... o tipo de coisa que estava conversando com essa galera eram coisas experimentais, a parte experimental do trabalho também, e aí Claro que isso ainda tem um tipo de sucesso também né, de ter conseguido atingir seu objetivo, foi mal para mim é esse caso, é uma música que você não consegue entender a letra de primeira, mas bate muito bem na garganta da 34:12 galera, o riff, sonoridade do beat ali, por mais que seja low file, seja meio experimental tanto na sonoridade quanto na forma, não é uma canção que tem parte A e B, uma ponte e bababa, ela só tem o gancho, a sessão instrumental no meio depois o gancho de novo e vai embora, eainda sim é a música da gente que mais tem play, falando desse lado mais objetivo, então demonstrou uma força também, que a gente só consegue analisar de fato depois que vai ver essa resposta na galera, vendo que a música toda vez que começa o ataque do bumbo a galera pirava, era uma música boa de começar o show, são várias mudanças que vão acontecendo simultaneamente, tanto do show como também dagente,das expectativas, tudo mais, eu acho que aí, quando a gente foi para o Sombrou Dúvida, a gente/Eu estava com essa mentalidade mais de "Ah não tem que ter esse (???35:29) Ficou muito eletrônico, ficou experimental demais, tem que ter uma coisa mais banda também, o Gordon cobrava muito isso "cadê as guitarras?", Forma de canção também, acho que no lá vem a morte é o disco que menos tem isso, de pensar tudo muito nupe, e as coisas crescem, descem, corredor polonêsé o gancho repetido várias vezes, foi mal é meio que o gancho da sucessão instrumental no meio e o lá vem a morte é o looping das coisas, onda Negra e elogio tem esse verso e refrão, mas também... O Gordon ficava perguntando "Cadê a ponte? Cadê a coisa?" Que aí era onde a gente acabou também achando que invenção ficava bom pro
sombrou dúvida, porque era esse formato canção que tinha um verso, um refrão e aí tinha o outro uma parte C também para mostrar que o Boogarins estava mais maduro de composição, mas aí a sonoridade dela também não ajuda muito nesse sentido, ela acho que é uma música que vai se favorecer de uma versão mais acústica no futuro, quando formos lançar nosso "Greatest Hits”. 37:03 – Vocês pensam em fazer outro disco assim? Lógico que não tem como 38:31 fazer, mas reunir algumas coisas, principalmente hoje, eu acho que Jônatas vocês têm mais experiência com produção, fazer um disco totalmente Marques eletrônico, se vocês pensam nisso ou não, conhecendo vocês, acho que vocês vão fazendo o que vocês vão fazer agora, mas vocês já pensaram nisso? Ter outro disco muito diferente que não precisa ser igual lá vem a morte, mas muito diferente de vocês de novo.
38:38 - É complicado ter esse tipo de meta, qualquer tipo de meta com a banda, 46:10 o acho que o Dinho tem medo de colocar limites ou estabelecer metas Benke nas coisas, e de repente secar a fonte da criatividade porque tá tudo em cima, em volta daquilo, então o que fazemos é mais o contrário, naturalmente, que é pegar o que está rolando e fazer isso, fazer com que um conceito futuro se encaixe nisso também, no que está rolando ali, atualmente, a gente está trabalhando numas coisas mais tocadas mesmo, a gente se encontrou algumas vezes nesse fluxo de faz uma live ou outra, e aí fica ali gravando coisas meio que como foi o processo pré manual, de fazer prés, de ensaiar, lógico que agora temos mais experiência e menos tempo juntos, então a gente não fica também, realmente tocando as coisas, errando até que elas estejam bem feitas, ao mesmo tempo essa coisa do eletrônico eu vejo rolando, a gente vai fazendo tudo na hora, e aí a coisa vai rolando, não consigo pensar... Se eu falasse "Não galera, eu quero fazer um disco todo eletrônico" a galera ia falar "Beleza". Então se alguém da banda falar que quer, a gente ia entrar nessa e ia fazer. Acho que a atual perspectiva nossa é meio que tentar fazer arranjos, tentar compor as paradas tocando como banda, e flertar com alguns produtores de fora, para poder ver aquilo que a gente criou junto como banda mesmo, e ver o que que esse produtor que a gente escolheu tem para tirar disso também, e nesse sentido pode ser de vários jeitos, pode ser um produtor que é bom de gravar a galera ao vivo, pode ser um produtor massa de produzir coisas eletrônicas, uma coisa mais pop, aí não tem muito limite, a gente é bem eclético no que diz respeito a música criada de um jeito intenso no geral, num jeito verdadeiro, eu vejo rolando, vendo as coisas indo para vários sentidos, no primeiro momento acho que vai ser uma coisa mais tocado, quando você fala em um disco parecido, como o lá vem a morte pegou essa deixa de disco conceitual, eu vejo que isso possa rolar em outros níveis entendeu, fugindo um pouco da questão estética de gravação, acho que essa coisa do conceitual tem rondado minha cabeça sim também, de querer instigar isso na galera, mas às vezes no lugar mais objetivo em relação a letras, por exemplo que nunca foi uma preocupação nossa, de amarrar as coisas com o tema, de se preocupar de qualquer forma com o que está sendo escrito, acho que esse tipo de conceito me interessa bastante hoje em dia, e não especificamente só da
letra, mas num discurso em volta da obra inteira, tem muita coisa para gente pegar no ar e transformar, pescar essas ideias, e transformar em um coisa material, um jeito que acho que a gente conseguiu fazer isso sonoramente com (???42:57) e de um jeito mais aleatório em relação às imagens literárias que a gente estava propondo, acho que o Fefel e o Dinho escrevem muito bem, eu consigo escrever as coisas muito bem de ligar a melodia com letra, apesar de eu não ser muito bom para desenvolver as coisas, para dar mais um gás, ficar só naquele gancho e melodia, mas até o Ynaiã tem escrito coisas, tem tocado violão, então eu vejo muitas possibilidades pela frente, a gente só tem que passar mais tempo juntos, acho que esse também é um outro ponto desse disco, um ponto logístico, quando você pensa em fazer outro disco desse jeito, para mim se a gente parasse para ficar dois meses numa casa, seria como estar fazendo um disco desse jeito, então tem vários jeitos da gente analisar isso, uma vez que estamos dentro desse processo, vários nuances, vários detalhes que quando você faz essa pergunta para mim, eu posso falar só que quero fazer um disco desse jeito, que a gente ficando imerso, gravando as coisas, quero fazer um disco desse jeito, só baseado em looping e picotando as coisas, o que eu acho que não vai rolar tão cedo, criar um tema, um nome para o disco e a gente fazer as faixas se encaixarem nesse tema, acho que tem muito espaço, temos que ver só, o que a gente vai conseguir encaixar nas vontades de todo mundo, fazer o selo também apoiar e bancar também essa ideia, no momento eu acho que a grande ideia é fazer essa coisa de fazer um disco mais ao vivo, mais tocado, e que tenha a visão de alguém de fora mesmo, que não seja ninguém da banda, nem o Gordon, para produzir mesmo, ou só mixar, depende do corpo de músicas que a gente chegar, a gente já tem umas 10 demos, depois que a gente gravou tocando ao vivo, junto assim que dá para ser lapidado de formas do mesmo jeito, acho que só trabalhar com um cara que saiba tirar um som massa, o que a gente faz ao vivo ali já daria uma boa liga, acho que a gente também consegue se arranjar, se produzir também enquanto banda de um jeito bem maduro, sem precisar ficar picotando, só se esforçar um pouco e fazer os takes direito. 46:20 - Você tem uma favorita do álbum? Qual e por que? 46:32 Jônatas Marques 46:33 - Tem várias favoritas, mas eu posso falar da menos favorita que é 51:34 Elogio, eu acho que nesse fluxo dela ter sido um single antes, uma Benke experiência com outro (???46:40) mixando, para mim ela é única que foge da estética do disco, apesar de que liricamente e quanto composição acho ela foda, mas eu sinto muito o termo de som, acho que as lá vem a morte, acho que o som de bateria nela faz a música rolar, lá vem a morte parte 2 é meio que os esquemas das LVCO, a primeira parte toda é eu sampleando coisas de iPhone, o Dinho tocando umas guitarras nas passagens de som, e a coisa virou aquela baladinha meio (???47:31) Quando a gente transformou numa coisa ao vivo, virou um batidão doideira, mas ela não tem mug, só iPhone mesmo, só coisa de iPhone, e no final eu colei um pedacinho do que a gente faz de lá
vem a morte tocado mesmo. Corredor polonês tem esse som de batera muito massa, a linha de baixo do Fefel casa muito bem também, onda Negra também, acho que são todas fodas, eu gosto de todas, tirando só48:20 elogio que quando entra eu fico meio "não bate direito" porque pra meio ela é uma música... A minha referência para ela quando a gente estava fazendo era "Eu me remexo muito" do Madagascar, mas aí o Dinho não curte essa pegada, essas coisas muito batidão, a gente não tinha feito nada tão eletrônico, queria mais os samples mais originais do jeito que ele tinha feito com o Bonifácio, mais sujo, aí quando entrou a mão do Gordon mixando, acho que ficou uma coisa muito eteria, que acho que como experiência estética para quem curte doideira é massa, e na época eu designei, ficou massa é isso aí mesmo, não tem como chegar num lugar muito melhor, mas escolhendo uma faixa eu escolheria o lá bem a morte parte 1, é uma introdução muito foda, faz a passagem para Foi Mal, que é essa faixa mais forte do disco de um jeito muito bom, também sinto... Eu fiz uma intro pra sombrou dúvida que vem no fluxo das coisas que acabou caindo fora, ficou só aschances, abrindo direto o disco, no fluxo a gente queria que fosse um disco mais canção, e hoje em dia eu me arrependo de não ter uma introzinha, para dar uma inserção na galera, fazer a galera ter uma imersão quando começava o disco, ter uma faixa curtinha, apresentandoum resumo da ópera, eu acho que lá vem a morte parte 1 tem isso, as colagens, que não são colagens, essa ligada e desligada de canais, e também entra umas coisas de colagens de pegar a bateria de um momento específico da música e colocar ali de um jeito direto, logo no começo, as cordas que entram também, que foram gravadas com iPhone, que dá essa coisa que muita gente nem sabe que é corda que tá rolando ali também, o som do Dinho cantando lá vem a morte no meio da rua, então rola uns barulhos de carro, o som bem agudo de moto passando, sem falar o áudio do Space também, ele mandando a dedicatória, por si só é uma coisa muito marcante, só que nada muito planejado, não foi nada feito para música, um áudio mesmo que o bichomandou pra gente, falando de outro assunto, e que casou muito bem. Repórter: Jônatas Marques
Folha de Decupagem Data 23/09/2021
Editoria Tema Assunto
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Podcast Imersivo: Analise do álbum “Lá vem a
Entrevista com Cleber Facchi, Jornalista musical Morte” da banda e fã da Banda. Boogarins
00:35 - O que vem na sua cabeça ou o que você sente quando você escuta o 00:44 “Lá vem a morte” do Boogarins de uma forma mais geral, um Luis sentimento que esse álbum te trás? Oliveira 00:47 - Eu acho que esse álbum me traz uma estranheza muito gostosa, eu acho 01:26 que ele é um disco... O boogarins vem de uma estrutura extremamente Cleber psicodélica e totalmente cadenciada, leve, com umas vozes estranhas, Facchi mas quando eles chegam no “lá vem a morte” eu acho que ele faz um estranhamento ainda maior, ele é um disco totalmente torto, desconfortável em alguns aspectos, mas extremamente melódico em outros, então eu acho que é um trabalho que te bagunça a cabeça de um jeito muito positivo e torto na mesma medida. 01:30 No seu texto do Musical Instantânea, você escreveu “cada fragmento 01:42 presente no disco, transporte indivíduo para um cenário" no que se Luis refere assim quando você fala isso? Oliveira 01:44 - Eu acho que cada faixa tem sentimentos muito contrastantes e muitas 02:38 vezes dentro de cada uma delas então, são músicas que falam sobre Cleber morte, sobre tédio, sobre relacionamento, sobre uma pilha de LSD, e Facchi cada fragmento do disco, cada movimento da guitarra, do uso do sintetizador do Benke, cálculo da bateria, tudo ali vai te levando para esses cenários, desses lugares mágicos, essas paisagens fantásticas que a gente vai construir na mente da gente, então eu acho que o disco tem esse mérito, de fazer essas pequenas viagens, que são quase transcendentais em alguns momentos e outros estão existencialistas, então essa fragmentação constante do disco, vai tornando a experiência de ouvir ele em uma satisfatória. Ele é um disco muito labiríntico. 02:40 Você já teve algum tipo de sensação estranha ouvindo o álbum? ou 02:56 conhece alguém que tenha tido experiência que tenha te contado? Luis Algumas fora normal por causa da imersão das letras, os tons dos Oliveira instrumentos, esse tipo de coisa? 02:58 - Particularmente não, ele é gostoso, é um disco que te faz dar uma 03:29 viagem boa e desconfortável na mesma proporção, então, não tem Cleber nenhum amigo que tenha viajado tão loucamente assim. Eu acho que a Facchi Boogarins de maneira geral, ainda que seja uma banda de rock psicodélico, ela sempre mantém um pezinho bem firme no chão, que não escapa totalmente da realidade, mas consegue te estimular
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
mentalmente e sentimentalmente de um jeito muito interessante.
03:34 – Essa questão da música como ela mexe com as emoções, você acredita 03:50 que cada pessoa recebe essa mensagem de um jeito mesmo se tratando Luis da mesma letra da música? porque cada pessoa pode ter um momento Oliveira da vida, sabe? 03:52 - E não só isso, eu acho que as pessoas têm vivências diferentes, então, 04:55 eu que acompanho a banda desde o surgimento dela, em 2013, e depois Cleber eles lançam segundo álbum que dá uma amadurecida, e nesse quebra Facchi completamente expectativa do que estava sendo apresentado, então eu acho que eu tinha... eu tava... eu fui ouvir esse disco com uma interpretação muito particular, e quando eu chego dentro dele a banda me leva uma direção completamente diferente, eu acho que a beleza da arte é isso, é causar essas sensações, sejam elas confortáveis, desconfortáveis, ou não, eu acho que para cada pessoa vai ter uma interpretação diferente, acho que tem gente que vai ouvir esse disco e falar que é uma merda, porque às vezes está totalmente dissociada da realidade dela, outros vão achar que é fantástico então, vai depender da sua construção do seu histórico de quanto você gosta de Rock psicodélico, de música brasileira, de todo esse universo de referências que a banda incorpora dentro do disco. 05:00 - Qual sua música favorita do álbum? o que você sente ouvindo ela? 05:13 Você sente alguma coisa diferente? Luis Oliveira 05:34 - Eu acho que eu gosto bastante dessa combinação de “Foi mal e “Onda 06:28 Negra” essa sequência em que os vocais parecem que estão meio Cleber complementares, parece uma música fragmentada em dois atos, então Facchi eu gosto bastante, mas acho que a própria faixa de abertura “lá vem a morte” ela é o tipo de música que te aponta uma direção criativa que a banda está tomando dentro desse álbum, um pouco dessa lisergia suja, que eles buscam explorar ao longo do trabalho, e esta sensação de incerteza que o disco traz o tempo inteiro, então essa sequência de abertura eu acho que ela é muito fantástica por isso, porque ela te aponta uma direção e pouco a pouco ela vai mudando essa direção dentro do disco, então essa sensação de imprevisibilidade que eu vou encontrar dentro trabalho é o que mais me fascina na obra do Boogarins. 06:29 Você comentou que escuta a banda desde o surgimento em 2013, 06:45 quando você soube que o “Lá vem a Morte” estava chegando você Luis criou algum tipo de expectativa? E quando você ouviu ele a primeira Oliveira vez você teve algum tipo de choque? tipo: “Esse álbum é diferente!” 06:47 - Sim, principalmente porque eu não favorito da banda é o Manual, que é 07:39 o disco anterior, de 2015, que eu acho que é um algo muito mais Cleber melódico, ele é quase mais voltado ao Dream Pop, menos ao rock Facchi psicodélico, e quando a gente chega no “Lá vem a morte” ele é um disco totalmente sujo, tem muito de sintetizador, tem muito de efeito, tem muita distorção. A imagem de capa que é do Gabriel Rolim, amigão meu, ela sintetiza muito do que vem por aí, que são essas texturas, esse som meio granulado, meio sujo, e eu acho que o disco cumpre muito bem essa função de preservar traços da identidade
musical da Boogarins, mas conduziu o espectador para um cenário completamente novo e imprevisível durante toda execução das faixas. Repórter: Luis Henrique Oliveira de Sousa
Folha de Decupagem Data 09/09/2021
Editori a Rádio
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00:13 –00:19 Luis Oliveir a 00:20 01:34 Fernand o Cespede s
01:39 01:55 Luis Oliveir a
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Tema
Podcast Imersivo: Analisedo álbum “Lá vem a Morte” da banda Boogarins Assunto
Entrevista com o Doutorem Comunicação, Fernando Cespedes
Qual importância de um podcast imersivo sobre música para acompreensão mais aprofundada do que se escuta?
Eu acho que a possibilidade do podcast de combinar a palavra com sons ajuda bastante na compreensão, porque são dois universos complementares, enquanto eu estou falando aqui vocês estão entendendo tudo que eu estou falando baseado nas palavras, uma coisahá uma compreensão mais objetiva, mais direta, por isso que conseguecomplementar com sons, a gente acessa esse outro universo mais subjetivo, mais sensível e consegue cercar digamos assim esse objeto que a gente tá tentando descrever, que pode ser no caso de vocês um álbum e faz bastante sentido que seja assim, consegue cercar de todos os lados, então a ideia é complementar essa coisa objetiva, direta, prática da fala, com esse lado mais subjetivo, mais da experiência estética mesmo de escutar os sons Analisar uma música ou um álbum musical com mais aprofundamentomelhora nossa percepção sobre a arte num contexto geral?
02:00 03:05 Fernand o Cespede s Com certeza, ainda mais que a gente tá falando de música, é muito difícil analisar e discutir temas se a gente não tiver sabendo do que a gente está falando, até um tempo atrás era muito difícil colocar esse componente da escuta do som nos trabalhos, a gente se contentava comtexto escrito, hoje em dia com podcast por todas as evoluções tecnológicas está muito fácil incluir esse elemento da escuta, e se a gente está falando de música não tem outra forma, vira adivinhação sabe, se eu estou lendo uma resenha de um disco e eu não conheço as músicas, nunca escutei, eu não sei do que o pesquisador, do que o crítico tá falando, então a escuta é fundamental para o processo de analisar uma obra artística.
03:09 –03:14 A música funciona bem como uma válvula de escape para as pessoasesquecerem os problemas?
Luis Oliveira 03:15 - 04- Também, a música tem várias funções, ao longo da história muitos 18 povos, muitas sociedades, muitas culturas usaram a música para vários Fernando fins, desde facilitar o trabalho, até contar histórias, até fazer guerra, Cespedes fazer sexo, criar comunhão, e uma delas também essa válvula de escape para tensões, para a raiva, para coisas deprimidas que a gente não consegue acessar facilmente, A música cria essa ponte entre universo mais prático, mais direto, mais objetivo e esse universo mais sensível mais subjetivo, que é aonde estão represadas essas emoções que a músicas acessa, então ela funciona bastante como essa válvula de escape para as tensões que a gente tem. 04:21 – Você acredita que a maioria das pessoas ouvem uma música, mas não 04:29 buscam entender sua letra? Luis Oliveira 04:31 - Difícil dizer, mas eu acho que existem muitas formas de escutar 06:09 música, de perceber a música, de consumir a música, existem músicas Fernando que são mais ligadas às letras e que as letras são tão mais importantes Cespedes que as melodias, que as harmonias, que os ritmos. E tem outros usos musicais que tem o impacto subjetivo do som, é escutar, é dançar, é interagir com aquele ambiente sonoro que estamos imersos. Então eu acho que varia muito do gênero musical, do contexto, dos usos que estamos fazendo. A gente pode pegar a mesma música e ter uma recepção mais focada na letra, no discurso, na mensagem e em outro contexto aquela música vai ser simplesmente um veículo para coisas mais subjetivas, não vamos ficar tão preocupados com o que a pessoa está falando. Isso está muito presente nas músicas de outros idiomas, se a música fosse só para gente entender, a gente escutaria música só do nosso idioma, então como ouvimos músicas de outros idiomas, e a música tem um efeito na gente, isso mostra que não é só a letra, existem as duas coisas. 06:14 - Podcasts imersivos sobre os mais diversos temas podem ser utilizados 06-19 como uma nova ferramenta de ensino? Luis Oliveira 06:20 - Sem dúvidas, porque a gente está no fundo contando história, a 07:40 educação é um campo que ainda está muito atrasado em relação às Fernando novas tecnologias, não só nos métodos, mas também nos conteúdos, Cespedes demora muito tempo para gente atualizar coisas que precisam estar na grade escolar, coisas que não deveriam mais estar numa grade escolar, e isso passa também pelos métodos, a gente continua fazendo uma prova num pedaço de papel, quando a gente poderia fazer um trabalho sonoro, fazer uma entrevista, gravar, analisar uma música, e isto não é apenas para uma faculdade de comunicação ou audiovisual, isso poderia estar em todos os campos, nas ciências, nas artes, em todas as áreas a gente poderia trazer som, mas para dentro da produção de conhecimento.
07:44 – Você acha o podcast um formato acessível hoje? já que ele pode ser 07:52 ouvido em qualquer momento do dia Luis Oliveira 07:55 - Sim, Podcast tem crescido muito justamente por isso, pelo fato dele ser 08:54 acessível, na grande maioria das vezes gratuito, está no celular, e a Fernando gente pode fazer uma escuta na hora que a gente quiser, era sobre isso Cespedes que eu falava sobre os modos de escuta, a gente pode escutar um Podcast correndo na esteira, andando de bicicleta, cozinhando, varrendo o chão, lavando louça ou simplesmente parado escutando o podcast. Essa multiplicidade, essa variedade de opções faz com que cada pessoa molde aquele produto no seu dia a dia, então a gente não precisa se moldar ao conteúdo e o conteúdo se molda a gente, isso faz com que o podcast seja muito versátil.
08:58 – Você acha que pessoas que vão atrás de podcast de música são pessoas 09:05 que já estão ingressadas nesse meio musical? Luis Oliveira 09:07 - Eu diria que sim, primeiro porque as pessoas que curtem música já têm 10:08 uma escuta “educada” digamos assim, a se divertir escutando, aprender Fernando escutando, a interagir com as pessoas através da escuta, então já é um Cespedes primeiro passo. Então quando falamos de um podcast sobre música, como é o caso do Ser Sonoro, é aliar essas duas coisas, é aliar essa escuta que as pessoas já tem desenvolvida com o assunto que é puramente sonoro, então não vejo outra forma tão rica e completa de escutar e aprender sobre música, aprender sobre sons e conhecer bandas e a história da música, que não seja o podcast hoje em dia. 10:11 – Porque você acredita que o podcast virou esse fenômeno todo? 10:23 surgindo os mais diversos temas e modelos. Luis Oliveira 10:27 - Acho que está muito dentro dessa questão da acessibilidade que a gente 12:32 falou, o fato dele ser gratuito, dele estar a um click de distância, eu Fernando acho que pelo fato de você poder… talvez a pandemia tenha isolado um Cespedes pouco a gente e a gente sente um pouco falta dessa interação, duma mesa de bar, uma roda de conversa, alguma coisa assim, e o podcast é uma forma da gente simular isso, quando você está lá escutando, muitas vezes é só você e a pessoa que está lá apresentando, a voz do podcast, então isso recria a ideia da conversa, da amizade, de ouvir histórias que ficaram um pouco afastadas com a pandemia, então acho que foi uma união muito boa essa parte tecnológica e técnica do podcast de ser super acessível, de ter esse tipo de consumo on demand com essa questão da escuta, questão da contação da história, de que a voz é um veículo de proximidade, quando a gente escuta, isso eu falo bastante no ser sonoros, a gente passou milhares de anos escutando vozes que estavam sempre perto da gente, esse negócio de ouvir uma voz que foi gravado em outra década ou em outro continente é super recente na história, porque toda vez que a gente ouve uma voz nós temos uma
proximidade, mesmo que a gente esteja num Zoom, num áudio de WhatsApp ou um Podcast, recria esse ambiente de estar sentado próximo de uma pessoa ouvindo uma história que é uma coisa que a gente está sentindo bastante falta ultimamente, acho que o podcast trazum pouco disso de volta. Repórter: Luis Henrique Oliveira de Sousa
OUVINDO SENSAÇÕES EP2
AutorizaçõesdeUsodeImagem/Voz




Folha de Decupagem Data 07/09/2021
Editori a Rádio
Tem po in / out
00:00 –00:04 Dougla s Gomes 00:05 01:30 Alex Muller
01:31 01:35 Dougla s Gomes 01:36 02:21 Alex Muller
Conteúdo
Tema
61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi. Assunto
Entrevista com o jornalista esportivo Alex Muller
Como foi a sua primeira vez no estádio do Morumbi?
Primeira lembrança que eu tenho do Morumbi foi um jogo do Palmeiras. Naquela época, o Morumbi... Até década de 90, o Morumbi era usado por todos os clubes, né?! Era quase que um campo neutro. Não me lembro se o Parque Antarctica estava em reforma, enfim. Até porque eu tinha nove anos de idade nessa, nessa época, tinha oito anos, eu iria fazer nove no fim do ano. Eu tinha oito anos de idade, foi no dia 26 de fevereiro de 1983 a estreia do volante Batista, que foi revelado pelo Internacional de Porto Alegre e depois jogou no Grêmio, e passou pelo Palmeiras, jogou três meses no Palmeiras e foi um grande volante, jogou na Seleção Brasileira. Naquela época, era tido aí como quase que um sucessor do Falcão, assim né, que saiu do Inter também. O Batista jogava muita bola, e eu fui ao jogo. Então, com 8 anos de idade foi a primeira lembrança que eu tenho assim de pisar no Morumbi, de ver um jogo no Morumbi, foi na estreia de Batista, nesse dia 26 de fevereiro de 83, quando o Palmeiras ganhou do Bahia por 4 a 0, pelo Campeonato Brasileiro daquela época. Alex, como torcedor, qual foi o jogo mais marcante pra você no Estádio do Morumbi?
No dia 12 de junho de 93, quando o Palmeiras foi campeão em cima do Corinthians: 4 a 0. E o Palmeiras saiu da fila. Quase 17 anos sem ganhar um campeonato, e eu não era jornalista ainda, né. Não tinha nem entrado na faculdade ainda, tava no ensino médio, no colégio. Então, foi a primeira vez que eu vi o Palmeiras campeão, porque eu nasci em Dezembro de 74. E aí... Assim foi a minha maior emoção como torcedor, sem dúvida nenhuma! Eu me lembro quando eu cheguei em casa e falei para a minha mãe: - Agora eu posso morrer feliz, pois eu vi o que eu queria na minha vida. Assim, mal sabia eu que iria ter tantas outras alegrias na vida e momentos até mais importante, né. Aí você constrói uma família, se
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
casa e seus filhos nascem. Então, isso aí, claro, que transcende. Mas, falando da parte do torcedor de futebol, como torcedor, sem dúvida, a maior alegria foi 12 de junho de 93.
02:22 –02:28
Douglas Gomes E qual a sua maior lembrança no Morumbi como jornalista?
02:29 –03:50 Douglas Gomes
E como jornalista eu tenho vários momentos no Morumbi, vários porque eu cobri grandes clássicos, grandes jogos, grandes finais. Eu estive presente no Morumbi em todas as finais a partir de 97/98, até... Até quando encerrei minha carreira de Repórter de Campo, que foi 2015. Então, passei por tudo, né! Mas vai... Vou citar aqui aquele jogo que o Alex fez aquele golaço, chapelando o Rogério Ceni, entrou com bola e tudo, na Copa Rio-São Paulo de 2002. O Palmeiras ganhou do São Paulo de 4 a 2 aquele jogo. E eu era repórter de Campo da Rádio Bandeirantes, estava atrás desse gol que o Alex fez o gol, cobrindo o jogo. E narrando o jogo tava o José Silvério e a narração do Silvério ganhou prêmio, ganhou placa, porque ele tava inspirado naquele dia e com aquele gol, né?... Que narrador que não se inspira para narrar aquele gol? Todos os grandes narradores narraram de forma brilhante aquele golaço do Alex, só que eu tava na transmissão do José Silvério, que é o pai do gol, que é um dos maiores da história, né. Então, e aí o Silvério narra o gol, está até no YouTube para quem quiser ouvir, no finalzinho da narração do gol ele me chama para dar um detalhe do gol. No YouTube não pega o meu detalhe, porque ela já tinha falado lá, era só o Silvério. Ele fala “um gol para encantar o mais frio torcedor, Alex Muller”. E ele me chama. né? E eu falo: “Não há palavras...” e no YouTube acaba aí. Então, profissionalmente, pela importância que esse gol ganhou, depois dele ter acontecido pela beleza dele... Isso me marcou muito como jornalista. O Silvério me chamar para um gol, que foi o gol de placa, que marcou época. Enfim, o Alex tem mais de 400 gols na carreira e ele fala que esse gol foi muito marcante. Momentos como torcedor e como profissional no Morumbi e não é somente o isso. Repórter: Douglas Gomes
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Folha de Decupagem Data 26/09/2021
Editori a Rádio
Tem po in / out
00:00 –00:12 Dougla s Gomes
00:13 01:30 Alex Muller
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61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi. Assunto
Entrevista com o torcedor corintiano Celson Alves
O Morumbi não é somente o estádio do São Paulo, é a casa de todas as torcidas. Um outro exemplo é o corintiano Celson Alves, que frequenta o estádio desde os anos 70 e já acompanhou várias partidas decisivas do seu time. Qual foi seu jogo mais marcante lá?
O maior jogo da minha vida, da minha história, foi exatamente em 1990. Eu saí da minha casa através de medicamentos, pois eu tive um problema, mas pra ver o Corinthians eu faço qualquer esforço. Foi uma vitória, eu fui arrastado. Consegui assistir o jogo todinho até ser Campeão e, na volta, já voltei nos braços do meu amigo que era farmacêutico e me colocou no carro e me levou diretamente para o hospital. Mas, graças a Deus, que com a faixa do Corinthians no meu peito! Essa foi uma das melhores que já aconteceu na minha vida. Fora 82/83 que Sócrates, Zenon, Biro Biro e Casagrande matavam o São Paulo toda hora.
Repórter: Douglas Gomes
Folha de Decupagem Data 25/10/2021
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00:00 –00:10 Vitor Hugo O jornalista Flávio Demarchi, torcedor do Santos, nos contou como foi o jogo mais marcante dele no estádio do Morumbi.
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61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi. Assunto
Entrevista com o jornalista esportivo e tecladista Flavio Demarchi
00:11 00:50 Flavio Demarc hi Uma história legal para mim, que me lembra muito, foi a final do Brasileirão de 2002, né. O Santos saiu da fila nesse jogo, foi no Morumbi contra o Corinthians. Foi quando o Santos saiu da fila. Então, em relação a jogo, é uma das primeiras memórias que eu tenho de alegria na vida.
00:51 01:01 Vitor Hugo Flavio, você é tecladista da banda cover do Iron Maiden aqui no Brasil. Qual o show mais marcante que você já foi no Morumbi?
01:02 01:40 Flavio Demarchi Cara, história marcante de shows dentro do estádio, eu não esqueço nenhuma banda que eu vi lá. Todas as bandas que eu vi foram marcantes, mas o primeiro show do Iron Maiden em 2011, o vocal até em uma das horas lá olhou para a minha cara e era meu aniversário. No dia do meu aniversário, então eu nunca vou esquecer esse dia. Eu nunca vou esquecer essa experiência de ter a minha banda preferida tocando no dia do meu aniversário, uma coisa que é para levar o resto da vida.
Repórter: Vitor Hugo
Folha de Decupagem Data 10/10/2021
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00:00 –00:10 Vitor Hugo Wendel, ex-volante do Palmeiras conta como foram difíceis as vezes que enfrentou o São Paulo no Morumbi e como jogar lá, especialmente nas oitavas das Libertadores de 2005 e 2006.
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61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi. Assunto
Entrevisto com o exjogador do Palmeiras Wendel
00:11 00:45 Wendel Eu só venci o São Paulo atuando por outros clubes, clássico lá conseguimos no máximo empate. E o jogo que mais me marcou, foi o meu segundo jogo mesmo como profissional do Palmeiras. Porque era o segundo jogo das oitavas de final da Libertadores, era o início ali do meu trabalho. Meu começo jogando com a camisa do Palmeiras. Me lembro até hoje dos lances. São Paulo tinha um time muito forte, foi minha segunda partida. Então, está na minha memória ainda.
Repórter: Vitor Hugo
Folha de Decupagem Data 19/09/2021
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00:00 –00:12 Dougla s Gomes 00:13 00:50 Kássio Souza
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61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi. Assunto
Entrevista com o Funcionário do Morumbi Tour Kássio Souza
Fomos até o estádio e entrevistamos o funcionário do Morumbi Tour, Kássio Souza, que conta como é a sensação dos jogos sem torcida.
O time do São Paulo era muito forte no Morumbi e se você pegar os números do São Paulo de lá pra cá, pode ver que caíram muito. Acredito que, justamente pela falta de torcida no estádio. Então, o jogo ficou um pouco mais igual, não tem aquele fator mandante, predominante no jogo. A torcida é a festa do jogo, mas é claro que a torcida fazendo festa ali nas quatro linhas é um fator principal também. A torcida é quem hoje faz o espetáculo.
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Repórter: Douglas Gomes
Folha de Decupagem Data 31/10/2021
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00:00 –00:15 Dougla s Gomes 00:16 00:28 Paulo Mendes
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61 anos do Estádio Cicero Pompeu de Toledo, o Morumbi. Assunto
Entrevista com o colecionador de camisas Paulo Mendes
No retorno das torcidas aos estádios, entrevistamos Paulo Mendes, colecionador de camisas que vai ao Morumbi há mais de 30 anos. Você tem mais ou menos ideia de quantos jogos já veio no Morumbi de 90 para cá? Em torno de mil jogos, entre o time principal e o time juvenil, que seria o expressinho da época.
00:29 –00:40 Douglas Gomes
00:41 00:59 Paulo Mendes
01:00 –01:10 Douglas Gomes Esse é seu jogo de retorno ao Morumbi depois da pandemia. Qual foi a emoção que você sentiu ao retornar ao estádio?
Ah, hoje foi uma coisa muito emocionante, retornar ao Morumbi depois de mais de um ano e meio na esperança de retornar. Eu estava até achando que não iria retornar esse ano ainda, só o ano que vem. Quando eu retornei ao Morumbi, que eu entrei aqui dentro, chegou a me escorrer uma lágrima de tanta emoção. De todos esses jogos que você já veio no Morumbi, cite a sua história mais emocionante.
01:11 01:40 Paulo Mendes Um dos jogos mais marcantes que eu estive aqui no Morumbi, foi a final de 1992, São Paulo versus Newell’s Old Boys. O São Paulo teve uma decisão por pênaltis e o goleiro Zetti defendeu a cobrança de pênalti do Gamboa, que decretou o primeiro título da Libertadores do Tricolor com a invasão da torcida ao gramado; "Eu era um dos que estavam no gramado".
Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Ano 2021.
Repórter: Douglas Gomes.