
2 minute read
REFERÊNCIAS
porém esse debate fica aparentemente dentro de um público que tem acesso a uma gama de informações e que não tem interesse para mudar essa situação perante a quem se fala no texto. Compreende-se que os fenômenos citados, como o Movimento Negro Unificado e a nova classe média foram extremamente relevantes para mudar a postura da Revista em relação a temáticas identitárias, incluindo de saúde mental de mulheres negras. Entretanto, não se vale somente da posição da jornalista em alcançar uma maior gama de mulheres pretas. Para o jornalismo segmentado e direcionado ao público feminino, fica aberta a reflexão de se incluir a diversidade de fontes, especialistas para além da demanda interna de uma jornalista preta. Assim, é possível que a informação não somente de saúde mental, mas de outros temas cheguem para depois da ponte, em um local em que estar informado é ato revolucionário.
REFERÊNCIAS
Advertisement
ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. 264 p. (Feminismos Plurais - coordenação de Djamila Ribeiro). São Paulo; Pólen, 2019.
ALIGHIERI, Bianca. As revistas femininas e seus contratos de leitura no ambiente da midiatização. 1 ed. Curitiba: Appris Edit, 2015.
BARBOSA, Guedes Erly; SILVA, A. Bezerra Silvano. Mulheres Invisíveis: A imagem da mulher negra no jornalismo de revista feminino brasileiro. CAMBIASSU – Edição Eletrônica - Revista Científica do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão - UFMA. São Luís - MA, Ano XIX - Nº 5 - Vol. I - p.48. Jan/Dez de 2009.
BITTELBRUN, Gabrielle Vívian. As negras de Claudia, luso-tropicalismo em revista. Revista Científica Ciência em Curso – Revista Científica Ciência em Curso – R. cient. ci. em curso, Palhoça, SC, v. 3, n. 2, p. 157-165, jul./dez. 2014.
DIAS, Luciene de Oliveira; OLIVEIRA, Wéber Felix. A mulher Negra como
construtora de processos afirmativos e emancipatórios a partir das narrativas
midiáticas. XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste –Goiânia - GO – 19 a 21/05/2016.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento Feminista Negro. tradução Jamille Pinheiro Dias. - 1. ed. - São Paulo. Boitempo, 2019.
MORAES, Dênis; RAMONET, Ignacio; SERRANO, Pascual. Mídia, poder e contrapoder: da concentração monopólica à democratização da informação. São Paulo: Boitempo; 2013.
MELLO, Edna. As cores da mulher negra no jornalismo. In; CARRANÇA, Flávio (Org.). In; BORGES, Rosane (Org.). Espelho infiel: o Negro no jornalismo brasileiro. 1ª edição. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.
MUNIZ, Sodré. Claros e escuros: Identidade, povo, mídia e cotas no Brasil. 3ª edição. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2015.
MARTINS, Miliane. A Inserção do Negro no Jornalismo: uma forma de combater o racismo? (Artigo)Trabalho apresentado de 26 a 28/05/2016 Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da (Comunicação) XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul – Curitiba - PR – 26 a 28/05/2016.
NATANSONH, Graciela; CUNHA. Rodrigo. O jornalismo de revista no cenário da modalidade. NATANSONH, Graciela (Org.). Jornalismo de Revista em Redes Digitais. Salvador - BA. edi. Edufba. (1 janeiro) 2013.
NERI, Marcelo. A Nova Classe Média: O Lado Brilhante dos Pobres. Rio de Janeiro: p. 149. FGV/CPS, 2010. Disponível: < https://www.cps.fgv.br/cps/ncm/ > . Acesso em: 04 jun. 2021
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: princípios & procedimentos. 8. ed Campinas: Pontes, 2009.
OLIVEIRA, Wéber Felix. Correio Negro? A Emancipação da Mulher Negra nas Linhas do Jornalismo. Panorama - Revista Científica de Comunicação Social - Puc Goiás - v. 7, n. 1 (2017).