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capítulo 2
from SOMBRA
by Rede Código
capítulo 2
Como a primeira vez que a Produtora kiwi se viu diante do desafio de elaborar ficção, mais do que tudo nos foi de muita ajuda procurar definições específicas sobre o trabalho de dramaturgo e sobre a dramaturgia em si. Doc Comparato, já muito referenciado no primeiro capítulo e autor que será nosso principal ponto de apoio durante todo o trabalho, explica em seu “Da Criação ao Roteiro” a linha criativa que leva à produção de uma narrativa ficcional. Para ele, a dramaturgia se trata da “Arte de representar emoções por meio de personagens vivenciadas por atores” (COMPARATO, p.21, 2018). No primeiro instante, a peça principal de uma obra ficcional é o roteiro. Comparato define o roteiro como “A forma escrita de qualquer projeto audiovisual” (p.39), enquanto Syd Field define, em seu “Manual de Roteiro” , que ele se trata de uma “história contada em imagens, diálogos e descrição, dentro do contexto de uma estrutura dramática”3 , sendo dessa forma, o item principal e mais importante para a realização de qualquer projeto. Como item inicial e quase central, o roteiro não só dita as falas como é o alvo principal de toda a proposta de uma narrativa funcional, tudo serve ao roteiro. Para Comparato, o processo de criação de um roteiro tem seis fases: Abstração da Ideia, Criação de um conflito,
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3 Citação retirada de uma citação do próprio Doc Comparato em “Da Criação ao Roteiro”; 37