RBS Magazine ED. 18

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Vol. 03 - Nยบ 18 - SET/OUT 2017

www.revistabrasilsolar.com ISSN 2526-7167



Nota do EDITOR A proximidade do final de ano nos leva a querer quantificar o resultado no último período fiscal. Uma prática empresarial para se saber como foi o desempenho das equipes de vendas, produção, etc. O gestor neste momento está se perguntado: como será o Natal, afinal, a ceia será gorda ou magra? O que esperar de 2018? O sol vai brilhar para todos no ano que vem? Acompanhando diversos relatórios das associações de classe e consultorias especializadas, podemos dizer que a ceia de Natal deste ano será de fato um pouquinho mais gorda que 2016. Mas importante que fiquemos atentos aos preços e prazos de entrega dos quitutes tradicionais, pois parece que os estoques andam caindo e a lei da demanda e oferta sempre falará mais alto. Hoje mesmo já recebi um e-mail de aumento de preços, o que vai na contramão do que vinha acontecendo, mas um reflexo da oferta e demanda global. Globalmente notamos um giga-movimento a favor das fontes renováveis de energia, em particular a solar e a eólica. O mundo precisa desta mudança imediatamente. Os

recentes eventos extremos que arrasaram o Caribe estão cada vez mais frequentes e as fontes de energia renovável possuem um papel importantíssimo na redução das emissões de gases de efeito estufa. No Brasil tudo parece como uma nova onda, modismo, mas na verdade é uma locomotiva em marcha acelerada, gerando empregos e renda e precisa ser tratado como tal pelo setor produtivo e governo. O vento está soprando como nunca no Nordeste do Brasil, recorde de geração a cada novo período. Em um dia específico deste ano, a eólica gerou mais de 70% do consumo de energia naquele sub-mercado. Um feito extraordinário. Lembro-me quando os primeiros projetos surgiam no horizonte, no inicio dos anos 2000, quando a tônica dos operadores de rede, concessionárias, governo, etc. eram de que o sistema elétrico brasileiro não suportaria tais fontes intermitentes, que derrubariam o sistema, que isso, que aquilo, blá, blá, blá. Essa chave foi virada há muito tempo, assim como a chave solar está sendo virada agora. Como a eólica, o sol sempre brilhou no Nordeste, mas no presente (e passado recente) é no Sudeste que ele tem feito sua maior história na geração distribuída. Minas Gerais segue como o principal ce-

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leiro de novas usinas e instalações abaixo de 5 MW conectadas à rede. Minas segue na frente porque estabeleceu condições especiais para o marco regulatório, além da alta tarifa e boa radiação solar – o mineiro sempre gostou do Sol, haja visto que é líder em instalações solar térmica também. Na geração centralizada, temos que tirar o chapéu para o sol nordestino. As usinas entrando em operação na Bahia e Piauí, colocarão o Brasil no cenário global da energia solar, posicionando o País no grupo dos giga-watts instalados ainda este ano. Bem, esta edição será lançada durante o principal evento da geração distribuída do Brasil, o CBGD, Congresso Brasileiro de Geração Distribuída. Evento que ocorre em boa hora, porque cada vez mais o prosumidor de energia (produtor + consumidor ao mesmo tempo) busca informações de como se conectar com esta nova era e economizar energia em tempos de crise. Afinal, gerar sua própria energia em tempos de privatização de distribuidoras e aumento certo das tarifas de energia elétrica, é garantia de que pelo menos o peru de natal será garantido.

Aurélio Souza

Chefe de Edição.

Diretor USINAZUL e Pesquisador no LSF-IEE/USP

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Nilson Costa Silva, José Itanor do Couto Rocha Filho, Ivonne Montero Dupont, Paulo Cesar Marques de Carvalho.

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Empresas do setor de energia solar solar fotovoltaica, geração distribuída e energias renováveis, sustentabilidade, câmaras e federações de comércio e indústria, universidades, assinantes, centros de pesquisas, além de ser distribuído em grande quantidade nas principais feiras e eventos do setor de energia solar, energias renováveis, construção sustentável e meio ambiente. TIRAGEM: 5.000 exemplares VERSÕES: Impressa / eletrônica

Os artigos e matérias assinados por colunistas e ou colaboradores, não correspondem a opinião do RBS Magazine - Revista Brasil Solar, sendo de inteira responsabilidade do autor.

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Artigo

Eficiência energética a reserva energética invisível Nilson Costa Silva - Universidade Federal do ABC, Brasil, ncsilva1958@outlook.com.

1 - Introdução

3 - A situação da relação energia lação da potência a ser gerada para reduzir o uso de termo elétricas e ou consumida e potencial de economia Desde o apagão de 2001 todos os poupar os níveis dos reservatórios no Brasil setores no Brasil passaram a se im- das hidroelétricas, também a influenportar quanto ao problema do consu- cia da questão ambiental na geração Iremos avaliar a relação de conmo de energia elétrica devido à pos- de energia, poder inserir de manei- sumo de energia elétrica no Brasil e o sibilidade de escassez e dos preços ra eficiente na matriz energética as potencial de economia no período de se elevarem devido à falta de água energias renováveis e oportunidade 2008 a 2016. para os reservatórios, maior consu- de reduzir o custo de energia para mo obrigando despacho da geração o consumidor final aumentando sua Segundo dados levantados pela termo elétrica, apagões localizados e competitividade no mercado. Empresa de Pesquisa Energética deficiência de suprimento. Tabela 1.0 – Relação entre energia produzida e o potencial de economia Com isso é introduzindo no cotidiano o conceito de eficiência energética em principio para energia elétrica e depois se estendendo a outras formas de energia (gás GLP, gás Natural, etc.) e para água e utilidades (Vapor, ar comprimido, gases especiais, etc.) na indústria. 2 - O que é eficiência energética. Existem dois conceitos de eficiência energética, o restrito e o amplo. O conceito restrito é o de fazer mais utilizando menos energia de maneira racional e planejada. O conceito amplo é quando fazemos isso visando à relação equilibrada de trabalho e energia, a modu4

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Tabela 2.0 – Relação entre energia produzida por Itaipu e potencial de economia



(E.P.E.) e a Associação das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO) estes são os valores de energia consumida e as oportunidades de economia. Para que tenhamos uma ideia mais clara vamos verificar a relação entre potencial de economia e a produção da usina de Itaipu.

da de 2.526,5 MWh/ano com uma área de módulos 15.231 m².

Estes são os valores obtiO potencial de economia no pe- dos, porém se ríodo é significativo, e aproximada- for calculado mente se desperdiça meia Itaipu. caso a caso poderemos ter um A grande oportunidade de eco- total diferente nomia hoje é no setor residencial maior ou menor seguido pelo industrial. Se pudésse- que o apresenmos repor para o consumo a energia tado. perdida usando geração fotovoltaica, qual seria o tamanho da instalação a Se fosse possível implemenser construída? tar ações que aproveitassem toda a oportunidade de eficiência e consPara calcularmos este valor ado- truir a instalação de geração de enertaremos os dados de um projeto gia através de energia solar citada teexecutado para São Paulo, no ABC, ríamos um ganho do mesmo porte da (Latitude 23.5° S, Longitude 46.6°W e produção de uma Itaipu. altitude em relação ao nível do mar de 760 m, com capacidade máxima 4 - Plano estratégico para impleinstalada de 2.125 kWp (potência de mentação de um programa de eficipico)). Com uma produção estima- ência energética Tabela 3.0 – Relação entre energia consumida por setor oportunidade e relação ao produzido em Itaipu.

Tabela 4.0 – Relação entre energia usada na oportunidade de eficiência e geração fotovoltaica necessária para a produção da mesma.

Serão agora detalhados os passos do plano estratégico para implementação de um programa de eficiência energética. Passo Zero: Definição da estratégia de trabalho Definir os objetivos do programa como: otimizar o consumo, o numero de pessoas que trabalharão coordenando, executando e treinando s usuários, etc. Obter os dados de consumo de energia, água e utilidades em um período de tempo, (período mínimo de 12 meses em sequencia ou mais), esta será a curva de base para a analise das ações e obter os valores de ganho. Criar um valor de medição de consumo relacionado a algum item para corrigir possíveis distorções Exemplo: kWh consumido por unidade produzida, metro cubico de água consumido por Kg de produto fabricado. Executar um diagnóstico energético através de um grupo interno ou empresa contratada, obtendo as condições de consumo de energia, água e utilidades e mostrando as oportunidades de melhoria e de uso racional. O diagnóstico energético deve ser executado a cada ano pelo menos. As ações de eficiência devem ser distribuídas em três categorias:

* Um Tera Watt equivale a 1.000.000.000 kW.

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• Sem custo ou baixo custo para implementação sendo


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Manter um relacionamento de cooperação com as empresas fornecedoras para ativar um plano de contingência conjunto e/ou monitorar a evolução dos reparos para normalização do fornecimento. PASSO QUATRO: Troca de equipamentos com o melhor custo X beneficio. Quando da troca de equipamentos antigos devem ser considerados para compra: • Manutenções mais simples e rápidas. • Menos consumo de energia e utilidades pelo trabalho produzido. executadas alterando rotinas, processos e hábitos. • Ações de dificuldade ou custos médios determinar uma faixa de valores de investimento não tão altos, de execução mais simples e com retorno efetivo mais rápido.

sultado positivo indicar seu sugestor, obtendo o comprometimento de todos. PASSO DOIS: Eliminar perdas e desperdícios.

Deve ser implementada ações para eliminar perdas e desperdícios tais como vazamentos, fugas uso • Ações de alto custo, as que inadequado de utilidades ou enerdemandam altos investimen- gia, manter um plano para executar tos ou tenham um tempo de as manutenções de maneira que os implementação ou de retor- equipamentos ou instalações não no maiores ou uma comple- tenham problemas que aumentem o xidade de execução que os consumo. casos anteriores. PASSO TRÊS: Todos os níveis hierárquicos deRedução do efeito das paradas vem ser conscientizados através de não planejadas treinamentos e/ou campanhas educativas de conscientização, pedindo a Ter planos de contingencia para cooperação e comprometimento de reduzir os impactos de uma parada todos, mostrando se aberto a aceitar de fornecimento de utilidades ou a sugestão e colaboração. energia não programadas, de implementação rápida e eficiente com As ações de eficiência energética toda a segurança. são um trabalho de realização e educação. As paradas podem ser de dois tipos: PASSO UM: Implementar as ações de baixo • Internas – Devido a quebras, ou sem custo acidentes e descontroles de processo. Implementar as ações de baixo ou sem custo ou com de rápida im• Externas – Corte de forneciplementação. mento não programado de energia elétrica, água, gás. É muito importante em qualquer fase divulgar a todos a ação e seu re8

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• Possibilidade de reaproveitar rejeitos energéticos (frio, calor ou água em forma de condensado), PASSO CINCO: Projetos de novos processos, sistemas ou equipamentos. Implementando novos processos, projetos de sistemas e/ou equipamentos visar o uso de energia e utilidades com eficiência sem prejudicar os resultados. PASSO SEIS: Projeto de edifícios eficientes Em novas construções, ampliação ou reformas nas instalações físicas priorizar a otimização do uso de energia e utilidades, com ventilação e iluminação natural, reaproveitamento de águas cinza e de chuva, a facilidade para manutenções, utilizar equipamentos com eficiência energética em todo o ciclo de vida da instalação. 5 - Dificuldades para executar a eficiência energética »» Dificuldades externas (Fora das empresas, indústrias, residências, etc.): • Falta de mais incentivos financeiros para custear os programas de eficiência energética como linhas de credito



com juros menores, isenção de impostos, etc. • Acesso fácil aos programas de financiamento, exemplo os programas que as distribuidoras de energia mantêm por exigência da lei com maior divulgação e esclarecimento sobre o funcionamento para todos os setores do pais. • Incentivos para o treinamento em eficiência em vários níveis que vão desde a conscientização, os multiplicadores e os realizadores. Este acesso é complicado para pequenos e médios empresários. • É preciso uma campanha de esclarecimento sobre a eficiência energética para o setor residencial que hoje apresenta as maiores oportunidades com maior dificuldade para implementação. • Campanhas mais abrangentes para divulgar a todos os setores o que são ESCOS ( Empresas de Serviços de Conservação de Energia),quais os benefícios de utilizar seus serviços e onde encontra las.

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• Definir processos de medição de eficiência para cada setor, de maneira que este mostre o ganho de energia, e de fácil operação. • Dificuldade para financiamento de grandes projetos de eficiência. • Um programa que recolha os equipamentos obsoletos substituídos e lhes dê a destinação correta impedindo que voltem ao mercado aumentando o consumo total de energia. »» Dificuldades internas (Dentro das empresas, indústrias, residências, etc.): • Manter o foco dos participantes inclusive lideranças quando os ganhos tiverem uma redução devido à evolução cultural do grupo. • Mostrar os resultados a todos apontando os ganhos e pontos fortes a serem reforçados e com as oportunidades de melhorias ainda existentes.

projetos competem com os de produtos dentro do orçamento. 6 - Ações que podem facilitar a eficiência energética no Brasil: • Adesão ao protocolo de Paris para redução da pegada de CO2, reduzindo o CO2 se reduz o uso de energia e vice-versa. • O aumento do custo de energia elétrica nos últimos anos está afetando os custos operacionais de todos os setores e em consequência disso aumentando os preços finais e afetando a competitividade. • O programa de etiquetagem do PROCEL que hoje abrange até edifícios, O conceito de empresa sustentável está sendo cobrado do mercado consumidor interno e externo forçando as empresas empreenderem ações sustentáveis e o uso racional de energia é um deles. 7 - Conclusões

• Obter verbas para eficiênA eficiência energética é a resercia energética depois estes va que pode ser explorada quase que



É preciso além de tudo focar: Custo da energia, valores de consumo, o uso dado à energia.

imediatamente, a oportunidade de redução de consumo, consome em média 50 % da produção anual de Itaipu. É preciso além de tudo focar: Custo da energia, valores de consumo, o uso dado à energia.

energia, criando um grande incentivo para geração de energia elétrica distribuída • Criar um programa onde os equipamentos substituídos recebessem a destinação correta sendo desmontados e reaproveitados como matérias primas para novos usos e impedindo que voltem ao mercado e esta ação otimiza o uso das matérias primas “novas” e não renováveis poupando recursos.

• Incluir nas campanhas de eficiência energética o uso da água, no Brasil nossa geração é predominantemente hídrica e quanto menos água usarmos maior será o estoque de energia elétrica nos reservatórios. Sobre o autor: • Programas de financiamento em condições especiais que combinem o uso de energias renováveis (geração de eletricidade e calor através de energia solar, geotermia, etc.) a produção localizada poupa energia e seu excesso pode ser “devolvido a rede de distribuição nacional, criando um sistema de crédito para os geradores que pode ser descontado do consumo de

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Nilson Costa Silva - Engenheiro Industrial Mecânico com MBA de gerenciamento energético na Fundação Santo André. Durante 28 anos Engenheiro de Manufatura no Planejamento de Energia e Utilidades na General Motors do Brasil, no planejamento do consumo e racionalização de energia e utilidades, desenvolvimento de novas alternativas para economia de energia desenvolvimento de novas fontes energéticas renováveis para toda a América do Sul. Trabalhou no

projeto da nova fábrica de motores em Joinville, na implementação do uso de energia solar para a geração de energia elétrica e térmica e que contribuíram para obter a certificação LEED Gold. Membro do grupo de trabalho de eficiência energética da ABRACE. Foi professor do SENAI na pós-graduação de eficiência energética em ar comprimido e água.

Referências: [1] ABESCO, EPE - 2017 Relatório do potencial de economia energética, [2] Silva; R – 2017 Apresentações do SENAI workshop FIESP, Março, 2017. [3] Costa, R, - 2017 Alto rendimento em sistemas de refrigeração. [4] Dautant, R, R – 2016 –El reuso del agua em el marco del desarrollo sostenible [6] Goetzmann, J; Gupta,K – 2007 Strategic plan for implementation of energy efficiency.



AVALIAÇÃO DO USO DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS COM SEGUIMENTO SOLAR PARA FORTALEZA/CE

José Itanor do Couto Rocha Filho - itanorrf@hotmail.com, Ivonne Montero Dupont - ivonne.mdupont@gmail.com Paulo Cesar Marques de Carvalho - carvalho@dee.ufc.br Universidade Federal do Ceará, Departamento de Engenharia Elétrica

RESUMO

Uma das restrições à difusão de projetos de energia solar é a baixa eficiência dos sistemas de conversão fotovoltaica (FV), o que faz com que se busquem alternativas para maximizar o aproveitamento da irradiação solar. Entre estas alternativas está o uso de seguimento solar, o que faz com que a superfície de captação solar esteja voltada para o Sol, acompanhando o seu movimento. No presente trabalho, a partir de dados de irradiação solar medidos no Laboratório de Energias Alternativas da Universidade Federal do Ceará (LEA-UFC), foram estimados valores de irradiação em uma superfície fixa com determinada inclinação e em uma superfície com a mesma inclinação e com seguimento solar de leste a oeste. Os resultados mostram que, com o uso de seguimento solar, obteve-se um ganho na irradiação solar captada de 8,2% em média anual, podendo chegar a um valor máximo de 12,7% em média mensal. Palavras-chave: Energia Solar, Seguimento Solar, Sistemas Fotovoltaicos.

Um seguidor solar pode permitir a movimentação da superfície coletora em torno de um eixo ou de dois eixos 14

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1. INTRODUÇÃO Um fator que ainda desmotiva um maior uso da geração FV consiste no alto custo e a baixa eficiência dos equipamentos envolvidos na conversão da energia solar em energia elétrica. Como forma de tornar a geração FV mais atrativa, tem-se usado os seguidores solares, que permitem que mais irradiação solar possa ser captada pela superfície do módulo ao se fazer com que a

mesma acompanhe o movimento do Sol ao longo do dia. Um seguidor solar pode permitir a movimentação da superfície coletora em torno de um eixo ou de dois eixos. Considerando o fato de Fortaleza/CE se situar próxima à Linha do Equador, não existem grandes variações na duração dos dias e das noites ao longo do ano. Com isso, se torna mais vantajoso o uso do seguimento de um eixo, de leste a oeste, nesta localidade. No presente trabalho utili-


Estruturas de fixação

Perfil Suporte do Módulo

Perfil Suporte do Módulo Reforçado

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za-se uma metodologia de cálculo, presente em Duffie (1991), para se estimar a irradiação solar captada por duas diferentes superfícies:

irradiação solar captada proporcionados pelo uso de seguimento solar em Fortaleza/CE e se verificar o potencial para o uso desta tecnologia nesta localidade.

possível do valor da irradiação média diária ao longo do mês. Para o cálculo das estimativas, utilizou-se o valor de irradiação médio a cada hora.

1 - Sistema de captação fixo e com inclinação de 15º em 2. METODOLOGIA DE CÁLCUPara o cálculo das estimativas relação à horizontal; LO DAS ESTIMATIVAS desejadas utilizou-se como base a metodologia presente em Duf2 - Sistema de captação incliPara o cálculo das estimativas, fie (1991). Primeiramente, tem-se nado de 15º em relação à primeiramente foram escolhidos que as estimativas que se deseja horizontal e dotado de se- 12 meses entre maio de 2003 e obter ao final dos cálculos são: a guimento solar de um eixo. março de 2005, onde se tinha mais irradiação solar global em uma sucontinuidade nas medições reali- perfície inclinada fixa Iβ, dada pela A inclinação dos módulos FV zadas. Foram escolhidos meses de Eq. (1); e a irradiação solar global fixo e com seguimento instalados anos diferentes como forma de se em uma superfície inclinada com no teto do LEA-UFC foi definida reduzir os efeitos de um ano “atí- seguimento de um eixo Iβm, dada em 15° para evitar acúmulo de po- pico”, em relação aos valores de pela Eq. (2). eira (Figura 1). Como base de da- irradiação solar, nos resultados dos para esta estimativa, são uti- que se deseja obter. Para cada (1) lizados dados de irradiação solar mês escolhido, escolheu-se um dia coletados por piranômetro insta- que pudesse representar o mês. lado em disposição horizontal no (2) LEA-UFC. Para a escolha desse dia representativo, verificou-se o dia Com essa estimativa é possível do mês cujo valor da irradiação ter uma estimativa dos ganhos de média diária fosse a mais próxima 16

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Figura 1 Módulos FV fixo e com seguimento instalados no teto do LEA-UFC.

Onde: Ibβ: irradiação direta em uma superfície inclinada fixa; Idβ: irradiação difusa em uma superfície inclinada; Irβ: irradiação refletida pelo entorno em uma superfície inclinada; Ibβm: irradiação direta em uma superfície inclinada com seguimento de um eixo. Para a obtenção dessas estimativas, deve-se realizar a sequência de passos descrita a seguir:

1 - Calcular a irradiação extraterrestre incidente em uma superfície horizontal Io, em um tempo específico; 2 - Obter o valor do parâmetro kt, que se refere ao índice de claridade ou transmitância atmosférica; 3 - Calcular o valor do parâmetro kd, a partir do valor de kt. Este parâmetro representa a fração difusa da irradiação global, ou seja, indica o nível de presença da irradiação difusa na irradiação global;

4 - Encontrar o valor da irradiação difusa Id; 5 - Calcular a irradiação direta Ib; 6 - Obter o valor da irradiação difusa para uma superfície inclinada Idβ; 7 - Calcular a irradiação direta em uma superfície inclinada fixa Ibβ; 8 - Obter o valor da irradiação direta incidente em uma superfície inclinada com seguimento de um eixo;

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Figura 2 - Irradiação média horária ao longo do dia representativo do mês de fevereiro de 2005.

9 - Encontrar o valor da irradiação refletida pelo entorno Irβ; 10 - Somar as componentes da irradiação global encontradas anteriormente para se obter a irradiação incidente tanto em uma superfície inclinada fixa Iβ , como em uma inclinada e com segui-

mento de um eixo Iβm, con- por cada superfície analisada ao forme a Eq. (1) e a Eq. (2), longo de cada dia escolhido. respectivamente. Na Fig. 2 tem-se o gráfico das 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO irradiações coletadas no dia representativo do mês de fevereiro de A metodologia descrita no tó- 2005. pico anterior foi aplicada nos 12 dias escolhidos. Com isso, primeiPode-se observar que a superramente, fez-se uma comparação fície inclinada com seguimento da irradiação que seria coletada apresentou valores maiores de ir-

Figura 3 - Irradiação média diária para os dias representativos de cada mês do ano.

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Tabela 2 - Ganhos de irradiação obtidos e dados referentes aos dias escolhidos.

radiação, em comparação com as superfícies fixas, principalmente no período intermediário da manhã e da tarde, já que nestes períodos o ângulo de incidência dos raios solares em uma superfície fixa é maior. Por volta do meio-dia, pode-se ver que esse ganho na irradiação coletada pela superfície com seguimento é pequeno, já que a posição das superfícies é semelhante neste período do dia. Na Fig. 3 tem-se os valores das irradiações médias diárias coletadas por cada uma das superfícies nos 12 dias representativos escolhidos. Pode-se observar que a superfície com seguimento apresentou ganhos durante boa parte do ano, com valores mais reduzidos nos meses de janeiro a junho, que corresponde ao período de chuvas em Fortaleza. Na Tab. 2 estão representados os ganhos de irradiação incidente obtidos com a superfície inclinada fixa em relação à superfície hori-

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zontal e com a superfície inclinada com seguimento em relação tanto à superfície horizontal quanto à superfície inclinada fixa. Também na Tab. 2 têm-se os valores da declinação solar do dia selecionado de cada mês e da fração difusa da irradiação total, em média diária, para esses mesmos 12 dias característicos, de modo a analisar os efeitos proporcionados pela inclinação da superfície de captação solar e o uso de seguimento solar de correção de azimute na captação de irradiação. A partir da Tab.2, pode-se verificar que em determinados meses os ganhos da superfície inclinada fixa em relação à superfície horizontal foram negativos. Esses valores negativos podem ser explicados ao se comparar a declinação solar do dia com a latitude local. Sabe-se que nos dias em que a declinação solar apresenta valores mais negativos do que o valor da latitude local, -3,75°, nos meses de outubro a março, o Sol se situa ao Sul deste local. Com isso, já que a superfície inclinada possui uma inclinação

fixa de 15° e está voltada sempre para o Norte, o ângulo de incidência dos raios solares na superfície horizontal será menor do que na superfície inclinada, nestes meses de outubro a março, e consequentemente a superfície horizontal receberá mais irradiação que a superfície inclinada. Analisando-se os ganhos com o uso do seguimento solar, observando o ganho da superfície inclinada com seguimento sobre a superfície inclinada fixa, pôde-se verificar que este ganho está relacionado a dois principais fatores: a fração difusa da irradiação total, kd; e a época do ano. Quanto maior for o valor do parâmetro kd, a tendência é que maior seja a presença de irradiação difusa na irradiação total, devido a uma maior presença de nuvens no céu, e menor seja o valor da irradiação direta, que é aquela que o seguimento solar pode aumentar a sua captação pela superfície. Com uma menor irradiação direta, menor a margem para ganho possível com o seguimento.


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Nos meses em que a temperatura média é maior em Fortaleza, de outubro a fevereiro (Wikipédia, 2015), foram observados os maiores valores de ganho com o uso do seguimento, com exceção do mês de janeiro, que apresentou um valor de kd bastante elevado, devido às chuvas neste mês, que contribuiu para uma grande redução desse ganho.

1988-1989, segundo análise feita REFERÊNCIAS por CMI (2014) a partir de dados CMI – Centro de Mídia Independente. Nunca choveu tão pouco no Ceará como de FUNCEME (2015). 4. CONCLUSÕES

Foi estimada a irradiação solar coletada por uma superfície de captação solar fixa com inclinação e outra com a mesma inclinação e com seguimento solar em FortaleNos meses de agosto e setem- za/CE. bro, que apresentam valores de Foram determinados os gatemperatura média mais baixos em relação ao período de outu- nhos com a inclinação da superfíbro a fevereiro (Wikipédia, 2015), cie e com o uso do seguimento na observou-se um ganho com o se- irradiação coletada, ao se compaguimento também, devido ao fato rar os resultados com valores de do valor de kd neste período ser irradiação incidentes em uma sumenor em comparação com os de- perfície horizontal. mais meses. Os efeitos da superfície de captação estar voltada para o Norte e com uma inclinação de 15° não foram significativos, devido à proximidade de Fortaleza da Linha do Equador, o que fez com que em determinados meses o ganho com a inclinação da superfície fosse negativo. Poderia se obter ganhos na média anual se fosse feito o ajuste mensal ou sazonal da inclinação Esse ganho foi prejudicado de- para o valor ótimo de cada mês ou vido ao fato do biênio 2003-2004, estação. período da maioria dos meses O ganho com o uso de seguianalisados, ter apresentado um mento solar foi de 8,2% em média volume de chuvas bem acima da média, sendo aquele com maior anual, chegando a 12,7% em mévolume de chuvas desde o biênio dia mensal. A média anual dos ganhos obtidos com o seguimento solar de leste a oeste foi igual a 8,2%, chegando ao valor máximo de 12,7% em média mensal. Este valor foi um pouco acima do obtido por Oliveira (2008), 5,8% na cidade Manaus/AM (latitude: -3°), e um pouco abaixo do verificado por Faricelli (2008), 14,2% na cidade de São Paulo/SP (latitude: -23,25°).

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em 2012 e 2013. 2014. Disponível em: <http://www.midiaindependente.org/ pt/blue/2014/01/528371.shtml>. Acesso em: 29 ago. 2015. Duffie, J. A., Beckman, W. A., 1991. Solar Engineering of Thermal Processes, John Wiley & Sons. Faricelli, Christian de Freitas. Seguidor solar para sistemas fotovoltaicos. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. FUNCEME – Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos. Calendários das chuvas no estado do Ceará. Disponível em: <http://www.funceme. br/index.php/areas/23-monitoramento/ meteorol%C3%B3gico/406-chuvas-di%C3%A1rias>. Acesso em: 29 ago. 2015. Maps of World. Brazil Latitude and Longitude Map. Disponível em: <http:// www.mapsofworld.com/lat_long/brazil-lat-long.html>. Acesso em: 22 jul. 2015. Oliveira, Maurício Madeira. Análise do desempenho de um gerador fotovoltaico com seguidor solar azimutal. 2008. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008. Rocha Filho, José Itanor do Couto. Potencial para uso de seguimento solar em sistemas fotovoltaicos: Estudo de caso para Fortaleza/Ce. Monografia (Graduação em Engenharia Elétrica), Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. Wikipédia. Geografia de Fortaleza. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/ wiki/Geografia_de_Fortaleza>. Acesso em: 27 ago. 2015.


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2º CBGD – Congresso Brasileiro de Geração Distribuída 25 e 26 de Outubro de 2017 PROGRAMAÇÃO DIA 25 DE OUTUBRO AUDITÓRIO A - QUARTA-FEIRA DE 08h30

NOME DO PAINEL

AUDITÓRIO B - QUARTA-FEIRA PALESTRANTE

CREDENCIAMENTO Presidente Sindienergia-CE / Presidente ABGD

09h00

Cerimônia de Abertura

Presidente FIEC - Sr. Jorge Alberto Vieira Stuart Gomes (Beto Studart) (Presidente de honra do CBGD) Secretário Energia MME /Prefeito de Fortaleza Governador CE

09h40

11h00

11h50

Ananias Gomes - CEO Insole Cases no Brasil

12h10

Ricardo Araújo - superintendente SEMACE

Deputado Gil Pereira - Ex-presidente Ações Federais, Estaduais e comissão Minas & Energia-MG Municipais em prol de GD Sr. Renato Rolim - Secretário adjunto de Energias do CE

14h40

Tributos em GD

Dra. Barbara Rubin - Ger. Novos negócios ALSOL

15h00

Cooperativas Solares

Dra. Aloísio Pereira Neto - Consultor jurídico

COFFEE

15h20

Passo-a-passo de uma usina FV

Leonardo Diniz - Gerente expansão Sices

15h40

Perguntas

16h00

Posicionamento das Distribuidoeas em GD - Dr. Jurandir Picanço (Moderador painel)

BNB Humberto Magalhães - Diretor de Financiamento para proje- Cartões e Financ. - DECAR tos de Geração Distribuída- Caixa Econômica Federal Ricardo Correa Clóvis de Castro Junior - Superinten(moderador painel) dente do Banco do Brasil Lucas Moura de Lucena - Segmento AOI - BNDES

12h30

ALMOÇO Marcio Takata - CEO Greener perfil do mercado FV brasileiro

14h00 Mercado de GD: perfil e perspectivas Carlos Evangelista (moderador painel)

Mauricio Adamowski - diretor Energiciti - o novo Marco regulatório do setor elétrico Álvaro Silveira - Atla Consultoria Garantias em Financiamentos de GD Ruberval Baldini - ABEAMA Histórico de GD e FV no Brasil

15h00 15h20

Perguntas

15h40

COFFEE

16h00

Geração Distribuída com fontes renováveis Ruberval Baldini (moderador painel)

Cleber Leites - Diretor ABRAPCH fonte Hídrica

16h20

Newton J. L. Duarte - diretor executivo COGEN - Cogeração qualificada

16h40

Lauro Fiúz - Presidente Conselho ABEEOLICA} mercado GD - fonte Eólica

17h00

Alessandro Gardeman - Presidente ABIOGÁS - GD c/fonte Biogás

17h20

Alexandre Moana - Presidente ABESCO GD e Eficiência Energética

17h40

Hewerton Martins - CEO Solar Energy GD com Fonte Solar

24

Jomar Britto- CEO Seltec - Cases no Brasil

Ricardo Araújo superintendente SEMACE

PERGUNTAS

17h40

Philipp Georg Hahn - Câmara Brasil/Alemanha - cases em GD

14h20

12h20

14h40

11h50

CASES Sistemas de Geração Distribuída - implementação e resultados

Dra. Marina Meyer - Consultora Jurídica

12h00

14h20

11h10 11h30

PALESTRANTE Junior Cosmos - CEO Cosmos Energy - Instalações no Japão

Análise Jurídica da REN687

11h10 11h30

NOME DO PAINEL

14h00

Exmo. Sr. Fernando Coelho Ministro Palestra de Abertura "Aprimoramento do Marco do MME Legal do setor Elétrico" Roberto Cláudio - Prefeito de Fortaleza

10h10

DE

Perguntas e Encerramento

RBS Magazine

Roberto Zanchi - Presidente ENEL Distrib. CE

16h20

Eng. Marcio Eli - CEMIG

16h40

Elio Vicentini - AES Eletropaulo

17h00

Eng. Julio Omori - COPEL

17h20

Perguntas


PROGRAMAÇÃO DIA 26 DE OUTUBRO AUDITÓRIO A - QUINTA-FEIRA DE

NOME DO PAINEL

09h20

PALESTRANTE Carlos Felipe(CAFÉ) - Dir. Treinamento e Capacitação - ABGD - CEO Studio Equinócio

08h30 09h00

AUDITÓRIO B - QUINTA-FEIRA

Certificação do Profissional Juarez Guerra - Diretor GSFV ABINEE FV Paulo André Rodrigo Kimura - Capacitação - Diretor (moderador painel) Engie

09h40

Paulo André - Diretor SENAI Fortaleza

10h00

Eng. José Miguel de M. Lima - Responsabilidade profissional em GD - CREA/ CE

10h20

PERGUNTAS

10h40

COFFEE Daniel Vieira - Especialista em Regulação - SRD - ANEEL

10h50 11h10 11h30

Novos modelos de negócio & Aspectos regulatórios Carlos Evangelista (moderador painel)

Dr. Wellington Dantas Condominio solares Rodrigo Marcolino - Diretor da Axis renováveis - CASE - Farmácias Drogasil Joaquim Rolim - Coord. Núcleo Energia FIEC - Locação de Sistemas SGR

11h50 12h10

DE

Suani Teixeira Coelho - Bioenergia na GD - Pesquisadora IEE/USP

11h10

Markus Lehmann - Experiência Canadense - Consultor

11h30

12h10 Perguntas

12h40

ALMOÇO

14h00

Projetos Especiais e Infra p/ P&D

14h40

Lucas Troia - Gerente de Negócios Eficiência energética Universidade do Ceará

15h40

14h40

Pedro Alves - Country manager SMA Brasil - Inversores FV p/ GD Ronaldo Koloszuk - Diretor Solar Group / Diretor energia FIESP estruturas p/ sistema FV

15h00 15h20

Eficiência Energética, Automação e Energia FV

15h40

Perguntas

15h40

COFFEE

16h20

Cadeia Produtiva Módulos Fotovoltaicos e Filmes

Prof. Aurélio de A. Souza - CEO Usina Azul - Infraestrutura em GD

Hugo Albuquerque - General Manager Canadian Brasil - Desafios da cadeia produtiva nacional

16h40

Guilherme Chrispim - GM Onyx Brasil Novas tecnologias - BIPV

17h00

Rogério Duarte - GM Emirates Insolaire - Novas tecnologias - BIPV

17h20

Clayton Medeiros - CEO Sunlight Produção de Módulos FV

17h40

Marcelo Sousa - Business Manager Jinko Solar

17h40

Perguntas e Encerramento

Prof. Dr. Roberto Zilles - Pesquisador -IEE-USP - Infraestrutura de P&D para GD

14h20

ALMOÇO

Harry Schmelzer Neto - Diretor WEG / Consel. Absolar - A indústria solar brasileira em primeira mão

Luís Thiago Lucio - Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás – ER) Os desafios da Geração Distribuída com biogás proveniente da suinocultura

Prof(a) Daniele Menniti - Hybrid Technologies for Isolated Communities and Off-Grid Solutions

12h40

Cadeia Produtiva Inversores e estruturas Aurélio de A. Souza (moderador painel)

Reginaldo Souza - Case TECPAR

Celso Kloss - Diretor Unilivre

12h30

15h00

14h20

Biomassa e Biogás

11h50

PERGUNTAS Ildo Bet - Presidente da PHB Fabricação de inversores e "storage"

PALESTRANTE

10h50

12h30 14h00

NOME DO PAINEL

Perguntas




INTERNACIONAL

AIIB INCENTIVA PROJETOS DE ENERGIA SOLAR NO EGITO Instituição financeira disponibiliza 210 milhões de dólares para projetos sustentáveis

O Banco de Investimento e Infraestrutura da Ásia (AIIB – sigla em inglês) anunciou esta semana que está disponibilizando um financiamento para reforçar o potencial de energia renovável do Egito. A instituição financeira que tem sede em Pequim, na China, declarou que disponibilizará cerca de 210 milhões de dólares para estimular o setor. O projeto previsto para o país inclui a construção de 11 usinas de energia solar com uma capacidade agregada de 490 megawatts de potência. De acordo com o AIIB além da energia produzida para abastecer o país, os projetos também tem como objetivo ajudar a cumprir as promessas do Egito no acordo do clima assinado em Paris. Na visão do vice-presidente da AIIB, D.J. Pandian, os investimentos buscam contribuir com o meio ambiente. “Investir em energia limpa e renovável é uma grande parte da nossa estratégia

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RBS Magazine

para promover um futuro sustentável e de baixo carbono para a Ásia” ressaltou ele. Além disso, Pandian também afirmou que os projetos renováveis contribuíram com o desenvolvimento econômico do Egito. “Estamos apoiando este projeto porque contribui para a capacidade de energia renovável do Egito e ajudará o país como um centro regional de energia, que terá benefícios econômicos para toda a região” explicou ele. Dentre os projetos voltados para a energia limpa estão vários destinados a energia solar, os quais de acordo com o AIIB ajudarão a evitar meio milhão de toneladas de CO2 por ano. Na visão do fórum global para ideias inovadoras, World Energy Council, o potencial da energia solar é significativo. “A energia solar tem uma grande parte a desempenhar na redução das futuras emissões de carbono e garantir um futuro de energia sustentável” afirmou o fórum.


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Entrevista

A RBS Magazine traz uma entrevista exclusiva com HUGO ALBUQUERQUE

General Manager Sales, Modules and System Solutions, South & Central America

RBS Magazine - Como você avalia a Distribuída sem incorrer em perda atual situação do setor de Geração de receita para a concessionária de Distribuída no Brasil? energia elétrica e garantindo um retorno justo do investimento realiHugo Albuquerque: Eu diria que zado pelo grupos econômicos, além avalio de forma muito positiva. de permitir de forma fácil e ágil o ingresso dos consumidores a essa Se você verificar o histórico do nú- energia. mero de conexões a rede, sobretudo em 2017 monstra que o crescimento tem aumentado de forma exponencial. Já ultrapassamos o que era previsto para 2017 em cerca de 30%. Acredito que esse crescimento continuará nesse ritmo pelo menos pelos próximos 3-5 anos. Minha opinião pessoal e que já em 2024 o mercado anual de GD ultrapasse o mercado de Utility Scale no Brasil. Claro que há críticos e opiniões contrarias à essa possibilidade, mas é algo que precisaremos esperar um pouco mais para ter certeza. - Como o senhor vê o setor para os próximos cinco anos? Acredito que será um setor mais robusto, com menos entraves e menos insegurança jurídica. A equipe do Ministério de Minas e Energia (MME) juntamente com as equipes da ANEEL e EPE, em conjunto com o setor produtivo e associações tem trabalhando arduamente para acomodar todos os interesses (População, concessionárias, fabricantes de módulos, estruturas e inversores, Desenvolvedores e investidores) de modo a facilitar o acesso a Geração 30

RBS Magazine

empresa ou eletricista para fazer a instalação e manutenção do sistema. - Na sua opinião qual a importância de eventos como o CBGD?

Eventos como esse promovem discussões em prol do desenvolvendo setor. Ajudam a disseminar e compartilhar informações com os entes públicos e privados. Atualmente os maiores disseminadores e defensores desse avanço são os integradores que acabam não tendo voz em outros eventos voltados mais para a implementação de grandes usinas. Ter eventos distintos é muito importante e salutar, pois cada um pode - Quais benefícios a geração distri- focar nas particularidades de seu buída pode trazer para o desenvol- nicho e trazer soluções para o setor. vimento econômico do país? Conquanto a finalidade do desenAlém de garantir a manutenção das volvimento do setor seja compartifábricas já implementado no País, lhado por todos que atuam nele, a a disseminação da Geração Distri- forma de como isso vai acontecer e buída pode, além de outros benefí- o tempo em que isso vai acontecer cios, trazer fábricas de inversores de são diferentes. O mercado de GeString para o Brasil, pode contribuir ração distribuída tem necessidades para reduzir a demanda na ponta, própria e um evento como esse tem o que permite que o Brasil tenha importância relevante para suprir energia suficiente para entregar essas necessidades. quando do retorno do crescimento industrial. Pode contribuir para re- - Quais obstáculos o senhor ainda duzir a vazão dos reservatórios, me- acha que o setor precisa vencer lhorando inclusive a questão hídrica para se fortalecer? do Brasil. A questão de acesso a financiamenPode ajudar a ampliar o número de tos, apenas de já ser uma realidade, empregos, visto que em 95% dos esta a quem do que o mercado necasos ou mais, o adquirente de um cessita. Os custos dos impostos incisistema fotovoltaico contrataram dentes sobre a matéria-prima ainda


A Canadian hoje detêm cerca de 75% das preferência de compra para os clientes de GD, em 2016 fomos premiados como o melhor fabricante de módulos fotovoltaicos, com mais de 85% dos votos válidos. Não poderíamos estar de fora em eventos. Esse é o nosso maior mercado e estamos dispostos a ajudar seu crescimento.

deixam o produto nacional cerca de 45% mais caro que os produtos importados e nacionalizados. Não poder acessar o FGTS para investir num sistema fotovoltaico para sua própria residência também é um outro entrave que precisa ser revisto. É bem verdade que se comprarmos a situação atual com a situação de 5 anos atrás, avançamos muito, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Mas eu fosse pontuar ou estabelecer um ranking para isso eu diria que diminuir os impostos da cadeira produtivo estaria como prioridade máxima e logo após ter mais linhas de crédito disponíveis para pessoa física, mesmo que utilizando os recursos do seu próprio FGTS. Por que não utilizar os recursos e pagar ao governo uma taxa da mesma remuneração que temos pelo FGTS? ideias não faltam. - Nos fale um pouco sobre sua participação no evento. A Canadian hoje detêm cerca de 75% das preferência de compra para os clientes de GD, em 2016 fomos premiados como o melhor fabricante de módulos fotovoltaicos, com mais de 85% dos votos válidos. Não poderíamos estar de fora. Esse é o nosso maior mercado e estamos dispostos a ajudar seu crescimento. A ideia esse ano foi trazer para o evento não apenas nossos módulos e inversores mas também uma RBS Magazine

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equipe técnica e comercial que po- ção de parceiros é ainda será por derá auxiliar e esclarecer dúvidas um bom tempo a forma de comerdos integradores e público em geral. cialização da Canadian Solar no Brasil. Nosso crescimento foi pautado - Nos fale um pouco sobre a Cana- em estabelecer parcerias solidas de dian Solar e os seus projetos para longo prazo, enfrentamos juntos a o futuro. volatilidade do dólar e a escassez de produtos em determinados moA Canadian Solar está no Brasil des- mento em virtude do crescimento de 2012 e foi a única empresa do global e da demanda Chinesa. Só segmento a apostar fortemente no crescemos se nosso parceiros tamPaís com uma forte estrutura local, bém crescerem por isso apostamos instalação de fábrica e estoca local tanto neles. a pronta entrega, enquanto as demais se concentravam no mercado - Nos fale um pouco sobre a fábrica Chileno ou estava se retirando do recém inaugurada em São Paulo? Pais. Nosso planos são de permanecer no Brasil e de continuar contri- Nossa fábrica foi inaugurada em Sebuindo para ampliar o uso energia tembro de 2016 e hoje esta a pleno fotovoltaica. Ainda atuamos num vapor produzindo cerca de 360 MW mercado restrito mas acreditamos por ano. São cerca de 1,2 Milhões que a incitava pública vai remover de módulos por ano. Ainda temos os entraves existente e que a incia- alguns desafios a serem vencidos tiva privada não tardará em fazer a como o custo de produção que é sua parte. Estamos falando de um bastante elevado se comparado mercado que deve movimentar com o custo dos módulos impor5,4GW em 2025, 10 GW em 2030, tados, mas estamos trabalhando 50 GW em 2040 e 78 GW em 2050. arduamente para reduzir esses cusEstamos falando de investimento tos e acreditamos que o governo de R$ 21, R$ 40, R$ 120 e R$ 200 Bi- também fará a parte dele. Reduzir lhões de reais respectivamente. Te- os impostos da cadeia produtiva é mos todas as razões do mundo para condição Sine qua non para isso. permanecer! - Quais os principais parceiros da - A CANADIAN é um dos grandes CANADIAN no Brasil? destaques do setor no Brasil. Como a empresa espera continuar cres- Sem dúvida nosso mais antigo cendo e se tornando cada vez mais e longínquo parceiro no referência? Brasil é a Sices e hoje é nosso maior cliente. A empresa deve ampliar seu corpo técnico, equipe de logística, ampliar Crescemos juntos, nosso centro de distribuição no Bra- nos apoiando e acredisil para ter mais módulos a pronta tando um no outro. entrega além de ampliar nosso time de vendas também. Não pretende- Sempre tivemos uma mos, no curto prazo, mudar nossa relação de parceria e estratégia comercial, pois a utiliza- lealdade. Isso por ve32

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zes é mal interpretado, mas numa parceria de verdade ou vocês esta 100% ou não está. Temos sim outros parceiro que são muito importantes para nós como a ALDO, a EDP, a CPFL, a WEG, a EBES, a Helio, a Cila & Tiere, a GD Solar, a Minha Casa Solar, a Demape, a HCC, a DCCO e entre outros que apesar de não comprarem diretamente da Canadian compram Kits completos de parceiros e utilizam módulos e inventores Canadian muitas vezes, como Elektro, Enel Solution, Satrix, 26Trade entre outros. Peço perdão por não deixar aqui uma lista exaustiva dos clientes, mas todos são extremamente importantes para nós. Maiores informações:

Canadian Solar Inc. Av. das Nações Unidas 11.857, 14º andar, Brooklin São Paulo, SP CEP: 04578-908 Tel: +55 11 3957-0336 ext.4603 Mobile: +55 11 97074-9226 NASDAQ: CSIQ



3º PRÊMIO INOVAÇÃO E TECNOLOGIA BRASIL SOLAR DIVULGA EMPRESAS VENCEDORAS Entrega do prêmio acontecerá durante a segunda edição do Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD)

formulário de votação, a terceira edição recebeu 5604 votos em dois meses, os quais ajudaram a definir as empresas ganhadoras de 2017. A empresa canadense Canadian Solar, por exemplo, ganhou o prêmio de melhor fabricante de Módulos Fotovoltaicos. Já a categoria Provedor de Soluções/ Distribuidor teve como vendedora a empresa italiana Sices Brasil e o prêmio de melhor EPC/ Integrador foi da SolarVolt. A empresa FRONIUS ficou com o 1º lugar na actegoria inversores. Local: Fortaleza - CE (FIEC) Data: 25 de Outubro 2017, 19h A terceira edição do Prêmio Inovação e Tecnologia Brasil Solar já sabe quem são os vencedores deste ano. Lançado em agosto, o prêmio teve como objetivo estimular empresas, empresários e instituições a continuarem se esforçando no setor de energia solar. Os prêmios foram definidos por meio de quatro categorias e as empresas participantes foram escolhidas através de um comitê organizador e por uma votação na internet. Através de um

O resultado completo e oficial do prêmio pode ser acessado no site: http://www.premiobrasilsolar.com.br/ Os três primeiros colocados por categoria, receberão um troféu personalizado no dia da cerimônia! De acordo com Grupo FRG Mídias & Eventos, empresa organizadora do prêmio, as empresas premiadas foram escolhidas por contribuírem diretamente com o crescimento do setor de energia solar no Brasil. A premiação das empresas acontecerá durante a segunda edição do Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD), no dia 25 de outubro, às 19h na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, em Fortaleza, no Ceará.

RESULTADO DO PRÊMIO

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RBS Magazine



Entrevista

ILDO BET DA PHB fala com exclusividade a RBS Magazine A PHB é um dos grandes destaques do setor GD/FV no Brasil RBS Magazine - Como você avalia a atual situação do setor GD no Brasil? ILDO BET - O setor esta em grande expansão, já com muitos players em todas as cadeias do mercado. A projeção para os próximos anos é de um crescimento exponencial. O mercado precisa de alguns incentivos e união das associações em prol de um bem comum. De acordo com a ANEEL, em Maio de 2017 o Brasil contava com cerca de 114,7 MWp. instalados e homologados. - Na sua opinião o que o setor precisa para continuar crescendo nos próximos anos? - Linhas de financiamento com taxas atrativas para investidores.

Estamos expandido nossas opera- Segurança regulatória e não punir ções em todo Brasil. os pioneiros que já fizeram investimentos com mudanças que afetem Investimos constantemente na cao seu payback. pacitação de nossos funcionários, afim de oferecer o melhor atendi- Capacitação técnica dos profissio- mento e preço justo para todos nosnais do setor. sos parceiros. - Preços justos e competitivos

A PHB desde sua criação, investe em parcerias com universidades, - A PHB é um dos grandes players Senais, Empresas de Cursos e Cendo setor. Como a empresa esta se tros de pesquisa, afim de unir forças preparando para atender esta de- para atender o mercado brasileiro manda crescente? com excelência. 36

RBS Magazine

- A PHB esta preparando algum lançamento, novidade que vai ajudar a posicionar ainda mais a empresa como destaque no setor GD? A PHB Solar é uma empresa de tecnologia Nacional. Temos a expertise de conexão de diversas fontes renováveis a rede eletrica. Nós lançamos produtos como o Inversor Hibrido Modular, Bike On Grid e o Sistema Retificador para Geração Distribuída neste ano de 2017. Todos os três produtos po-


Para aplicações de ciclagem diárias as baterias de lítio íon são imprescindíveis, pois elas chegam até 3000 ciclos(10 anos) com profundidade de descarga de 80%.

dem ser conectados a rede elétrica para geração de créditos. O Inversor Hibrido, trabalha tanto com baterias como conectado a rede. A bike on grid, permite a queima de calorias e geração de energia através do esforço por meio de pedaladas. E o SRGD permite a conexão de quedas d'água, biomassa e pequenas geradoras eólicas na rede eletrica. Para os próximos anos, lançaremos diversos produtos, tendo como destaque o desenvolvimento do BESS (Batery Energy System) , que permite o controle das baterias de Lítio Íon, evitando que elas peguem fogo ou explodam.

Captação de novos clientes e parcei- mitentes. Sendo assim as baterias ros de diferentes lugares do Brasil. poderiam suprir a energia caso haja uma diminuição de geração pela Adquirir e compartilhar informa- passagem de nuvens ou falta de ções para o crescimento do setor energia. Também, com a implantacomo um todo. ção da tarifa binômia poderemos armazenar energia durante o dia - Nos fale um pouco sobre sua apre- e usar no horário de ponta ( 18:00 sentação no Congresso GD? as 21:00Hs) ,evitando-se um maior custo na conta de luz. A apresentação tem como tema "A importância dos Inversores e do Ar- - Com os preços atuais as baterias mazenamento de Energia em Bate- de lítio íon já são viáveis economirias", e será realizada no dia 26 de camente? outubro as 14H. Para aplicações em Telecomunicações já é viável , mais devido ao roubo/furto das baterias de chumbo acida do que problemas de preço. Também ocupam menos espaços e tem vida útil 4 vezes maior, o que já justifica o seu uso.

Assim vamos ter em nossa linha de produtos baterias de Lítio Íon para ofertar junto a nossos produtos. - A PHB é Patrocinadora “OURO” do CBGD 2017 & 2ª Expo GD. Qual a expectativa da empresa para o evento? Divulgação de nossa marca como uma industria Brasileira que oferece soluções de conexão a rede eletrica para todas as de fontes de energias renováveis para Geração Distribuída.

Salientando que o inversor FV é a parte inteligente do Gerador Fotovoltaico, desempenhando as funções de proteção, qualidade e serviços ancilares de rede. Também será abordado a importância do armazenamento de energia em baterias de Lítio Íon tendo em vista que as principais energias renováveis (solar e eólica) são inter-

Para aplicações de back up ainda as baterias de chumbo são mais usadas devido ao fator custo e facilidade de aquisição. Para aplicações de ciclagem diárias as baterias de lítio íon são imprescindíveis, pois elas chegam até 3000 ciclos(10 anos) com profundidade de descarga de 80%. www.pbh.com.br +55(11) 3835-8019 Vila Leopoldina – São Paulo / SP RBS Magazine

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Entrevista

Em entrevista ao portal Brasil Solar, o instrutor LUIS GUSTAVO LI fala sobre a realização do 2ª Expo GD 2017 e também sobre sua participação no evento LGL Solar é uma das expositoras do 2ª Expo GD 2017 RBS Magazine - Como você avalia a atual situação do setor de Geração Distribuída no Brasil? LUIZ GUSTAVO LI - O mercado de geração distribuída no Brasil só cresce a cada ano e mundialmente há uma pressão para que os países adotem mais energia renovável na GD. Atualmente os entraves são linhas de financiamento especiais para energia solar fotovoltaica e popularização dos equipamentos, pois apesar do investimento inicial ter baixado ao longo dos anos, ainda é difícil para o brasileiro poupar e investir. Dessa forma, acreditamos que com a retomada da economia, terá um avanço significativo em número de instalações fotovoltaicas no Brasil.

A LGL Solar Treinamentos é uma empresa brasileira de cursos, treinamentos e consultoria em energia solar fotovoltaica - Qual a importância de eventos como o CBGD?

O CBGD contribui para discussões técnicas do nosso setor e é visível a participação do mercado solar. A - Como você imagina o setor nos pró- LGL Solar se orgulha de participar de ximos cinco anos? um evento em que poderá mostrar a contribuição no desenvolvimento O potencial da energia solar no Bra- dos instaladores, projetistas e intesil é gigantesca! Além do território gradores de energia solar. Estamos brasileiro ter uma irradiação boa sempre participando dos projetos em comparado com os outros países, o desenvolvimento pelos integradores, preço dos equipamentos tem caído atuando como consultores e investincada vez mais e a ANEEL com as nova do em capacitação de qualidade de resolução 687/2015 contribuiu para forma imparcial. alavancar este mercado. Entendemos que nos próximos 5 anos, a energia - Nos fale um pouco sobre sua partisolar fotovoltaica estará em destaque cipação no evento. em todos os setores, seja residencial, comercial e industrial. Sim, a LGL Solar sempre está empe38

RBS Magazine

nhada em trazer novidades para o setor, buscando o benchmark em questão de treinamento, simulação e consultoria. Temos várias novidades que irão impactar o setor neste ano ainda como softwares gratuitos de simulação, ferramentas de dimensionamento mais eficientes e boas práticas de instalação adaptadas ao mercado brasileiro. - Nos fale um pouco sobre a sua empresa e os lançamentos que ela vem desenvolvendo para contribuir com o setor. A LGL Solar Treinamentos é uma empresa brasileira de cursos, treinamentos e consultoria em energia solar fotovoltaica fundada em 2015 que oferece com excelência os cursos teóricos e práticos para formar um profissional qualificado no mercado de energia solar. Este profissional estará apto a instalar painel solar, fazer o dimensionamento fotovoltaico, fazer o projeto executivo, simulações nos softwares, dar entrada na concessionária, fazer as instalações através da aula prática e saber vender placa solar, conhecer o mercado, calculando a margem, retorno de investimento, conhecer os financiamentos e saber dicas de vendas para se tornar um integrador de energia solar competitivo e ganhar dinheiro.


RBS Magazine

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O CBGD contribui para discussões técnicas do nosso setor e é visível a participação do mercado solar. A LGL Solar Treinamentos se orgulha de ter alunos competentes atuando neste mercado de forma responsável, ética e conquistando novos clientes a cada dia. Energia Solar fotovoltaica é a energia do futuro e sem dúvida, uma profissão que irá se propagar por muitos anos ainda. Conheça mais nossos cursos e entenda o diferencial da LGL Solar. Queremos tornar um mundo melhor e mais sustentável e você pode participar desta transformação.

pendente e aumente sua margem! Se tiver dúvidas, envie um e-mail para: contato@lglsolar.com.br A LGL Solar trabalha de forma ética, responsável e dando o máximo de atenção para todos os participantes do nosso mercado de energia solar fotovoltaica. Nossos cursos são extremamente ricos em informação e ajudamos o aluno a abrir sua empresa e tornar ele competitivo neste mercado e não apenas um integrador de energia solar. Passamos todas as dicas e listas de fornecedores para que ele sempre se atualize e participe desse crescimento de forma natural e justa.

Os cursos da LGL Solar Treinamentos são presenciais, em 25 unidades distribuídas em todo Brasil. Temos expertise para que você trabalhe neste mercado e não caia nas armadilhas. Sobre Luís Gustavo Li: Não seja apenas um vendedor de equipamentos dos outros. Seja inde- Graduação na Escola Politécnica

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RBS Magazine

da Universidade de São Paulo (POLIUSP), em Engenharia Elétrica com Ênfase em Energia e Automação. MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas – FGV/SP (em curso). Trabalhou por 5 anos na ABB – Asea Brown Boveri, líder mundial em tecnologias de energia e automação, fabricante de inversores string para aplicação solar fotovoltaica. Trabalhou como integrador na empresa Davanti Energia Solar, responsável por toda implantação e comercialização de sistemas Turn-Key de geração solar.

Maiores informações: ww.lglsolar.com.br



Dia 18 de Outubro – das 8h00min as 16h20min Com temas variados sobre energias renováveis e inteligentes, a grade de programação conta com dois painéis diários, totalizando seis em três dias de evento. No primeiro dia ocorrerá uma rodada de negócios. Confira os painéis e os temas abordados:

Dia 19 de Outubro – das 8h00min as 17h30min A Eficiência energética na indústria, no comércio e em residências é o mote principal do segundo dia de atividade da Conferência Smart Energy. Também haverá apresentação de trabalhos científicos e visitação na área de exposições.

08:00 08:45

08:00

CREDENCIAMENTO Abertura do Evento - Sessão solene PAINEL POLÍTICAS PÚBLICAS E INCENTIVOS Moderador: Júlio C. Felix (TECPAR) Evangelista Políticas Públicas e Incentivos 09h10 Carlos ABGD Antonio Sérgio 09:30 de Souza Guetter Políticas Públicas e Incentivos COPEL Vilson Ribeiro 09:50 de Andrade Políticas Públicas e Incentivos FOMENTO PARANÁ Moderador: Júlio C. Felix 10:10 Debate TECPAR 10:30 COFFE BREAK PAINEL O FUTURO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS Moderador: Luiz Fernando Vianna (INSTITUTOS LACTEC) de Souza O Futuro das Energias 11:00 Ailson Barbosa ANEE Renováveis de Minas e O Futuro das Energias 11:20 Ministério Energia Renováveis Gustavo Rafael O Futuro das Energias 11:40 Collere Posseti Renováveis SANEPAR Debate

12:20

INTERVALO

10:30

Agenor Gomes Pinto Garcia

11:00 12:30

DEBATE UTFPR + SENAI PR INTERVALO SEMINÁRIO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Eficiência Energética com Luciano Carstens o profissional do futuro e a UTFP indústria 4.0

14:00

16:30

Maycon Georgio Vendrame ITAIPU

Energia Fotovoltaica no Brasil

17:00

DEBATE ENCERRAMENTO

Produção e Comercialização de Pellets

RBS Magazine

COFFE BREAK

Eficiência Energética

Marcelo Joaquim TMSA Erich Schaitza EMBRAPA FLORESTAS ENCERRAMENTO

42

10:00

UTFPR

15:40

16:20

Rodrigo Augusto Neves WEG

16:00

Solar Fotovoltaica

16:00

09:30

INTERVALO

Ivan Tomazelli STCP/MEPEM

15:00

Carlos André Fiuza SENAI

12:30

15:20

14:40

09:00

Jeffrey Cisquine UTFPR

Produção de painéis solares

14:20

Luis Amilton Pepplow UTFPR

15:00

Marcelo Sousa Jinko Solar Ildo Bet PHB Eletrônica Alvaro Dias SMART GREEN Heverson Martins ABSOLAR/ Solar Energ

A importância dos inversores e armazenamento de energia

17:30

Biomassa Florestal

Eficiência Energética - Desafios Impostos pela Teconologia e Inovação A Utilização da Eficiência Energética nas Indústrias Redução do consumo de energia elétrica e custos operacionais aumentando a confiabilidade dos equipamentos WEG

08:30

Adeildo Nascimento UTFPR

PAINEL DE TECNOLOGIA 14:00

PAINEL EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA INDÚSTRIA

14:30

Moderador: Luiz Fernando Vianna INSTITUTOS LACTEC

12:00

CREDENCIAMENTO

Medição e Verificação - PIMVP Normativa ANEEL, suportando projetos de Eficiência Energética

Eficiência Energética com o profissional do futuro e a indústria 4.0 Eficiência Energética com o profissional do futuro e a indústria 4.0 Aplicações em iluminação LED para projetos de Eficiência Energética Fontes Incentivadas de Energia utilizando Biomassa Relatos das experiências da Itaipu Binacional


Dia 20 de Outubro – das 8h00min as 17h00min Geração distribuída, armazenamento e a comunicação do mercado de energia são os temas que finalização a quarta edição da Smart Energy CIEI&EXPO 2017. 08:00 CREDENCIAMENTO PAINEL GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E ARMAZENAMENT Moderador: Reginaldo Souza (TECPAR) Rasi Aoki 08:30 Alexandre INSTITUTOS LACTEC Políticas Públicas e Incentivos Lopes Sauaia Fotovoltaica 09:10 Rodrigo ABSOLAR 09:30 09:50 10:10 10:30 11:00 11:20 11:40 12:20

Cleber Leites ABRAPCH

Rodrigo Régis de Almeida Galvão Biogás PTI/CIBIOGÁS DEBATE Moderador: Reginaldo Souza COFFE BREAK MERCADO DE ENERGIA Liciany Ribeiro Conciliar sustentabilidade a RIBEIRO Projetos Arquitetônicos sem REPRESENTAÇÕES Perder em Estética Rodrigo Duarte RENOVA GREEN / Mercado de Energia SOLIDDA ENERGIA ROTAS Mercado de Energia ESTRATÉGICAS DEBATE

14:30 15:00 15:30 16:00 17:00

Thulio Cícero G. Pereira UTFPR Paulo Afonso Bracarense UTFPR

PATROCÍNIO PRATA

PCH / CGH

PAINEL SUSTENTABILIDADE E ENERGIAS RENOVÁVEIS 14:00

PATROCÍNIO OURO

Energia e Meio Ambiente: Perspectivas Tecnológicas Energia e o Desenvolvimento Sustentável Atlas de Energia Solar do Gerson Máximo Paraná - 1ªEdição - Potencial Tiepolo UTFPR e Oportunidades O Programa de Planejamento COPPE-UFRJ Energético Javier Farago Escobar Cenário mundial biomassa e IEE-USP biomédica ENCERRAMENTO

PATROCÍNIO BRONZE

APOIO INSTITUCIONAL

ORGANIZAÇÃO

APOIO OFICIAL

EXPOSITORES

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Entrevista

Entrevista exclusiva com CARLOS A. F. EVANGELISTA, Presidente da ABGD

RBS GAMAZINE - A ABGD tem feito um trabalho diferenciado e muito sério para ajudar e impulsionar o setor. Nos fale um pouco sobre os principais resultados alcançados pela associação? RESPOSTA: A Associação cresceu bastante, conta hoje com 370 empresas associadas, dos mais diversos portes e segmentos. Desde empresas pequenas com 4 ou 5 funcionários, até corporações multinacionais com 1500 funcionários e capital aberto na BM&F. São empresas Integradoras, EPC´s, , Fabricantes de equipamentos, Distribuidores, Instaladores Comercializadoras de Energia, Consultores, Centros de treinamento, etc. Trata-se de um público bastante heterogêneo, portanto, com necessidades distintas. Pontualmente, junto as empresas associadas, a Associação desenvolve um trabalho de suporte e assessoria, ajudando a se inserirem no mercado, fornecendo informações a respeito da regulação do setor elétrico, posicionamento comercial, assessoria jurídica, informações de mercado, capacitação técnica, contato com fornecedores, e principalmente, abrindo oportunidades de negócios. Isso é um trabalho quase personalizado, feito empresa por empresa.

fortemente com ações que atinjam todo o mercado, visando a sustentabilidade do setor a longo prazo. Recentemente, promovemos um seminário sobre a Remuneração do fio em GD visando entender e conciliar as propostas que tratavam sobre esse tema. Tivemos a felicidade de encontrar uma empresa que propôs um trabalho conciso, bem fundamentado, alinhado com a legislação e que atendesse de forma isonômica todas as necessidades desse mercado em termos de remuneração do fio. Essa proposta, elaborada pelo eng. Ricardo Costa e aperfeiçoada por diversos profissionais e especialistas do setor, chamamos de GD para Todos. O passo seguinte foi buscar o apoio das outras associações e apresenta-la aos agentes do mercado. Já apresentamos oficialmente à ANEEL e ao MME. Esse tema, Remuneração do Fio em GD, talvez seja um dos mais importante no setor, desde a REN 687/2015. A última versão dessa proposta está em nosso site e o próximo passo é promover um amplo debate entre os agentes e desenvolver um plano de implantação nos pontos onde houver consenso. Trabalhamos para que todos os pontos dessa proposta sejam consensuais.

- O ano de 2017 foi de superação Por outro lado, de uma maneira mais na meta de conexões. Você acrediabrangente, a ABGD tem trabalhado ta que este crescimento possa ser

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ainda mais acentuado, e o que precisa ser feito para alcançar este resultado? O mercado continua crescendo a taxas altíssimas, apesar da conjuntura econômica e política do pais. Te quase 16.000 conexões em GD é um número animador, mas ainda pífio comparado com outros países. Temos quase 80 milhões de UC´s (unidades consumidoras) onde seria possível se ter produção de energia conciliado com o consumo. Para maximizarmos nossos resultados, atingindo um valor de equilíbrio e colocando o Brasil a frente desse setor em termos mundiais necessitamos de várias ações de médio e longo prazo que podem influenciar positivamente o setor. Na conjuntura atual do país eu elegeria quatro pontos para dar atenção: Estabilidade regulatória, financiamento facilitado, difusão do conhecimento e desburocratização dos procedimentos de conexão.

- Na sua opinião quais os principais desafios para os próximos anos que o setor GD vai enfrentar? O setor elétrico vem passando por profundas transformações, tanto no Brasil quanto no mundo, novas tecnologias estão surgindo, novos modelos de negócios e principalmente, a postura dos consumidores frente


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aos fornecedores está mudando. Estão deixando de serem meros consumidores passivos para serem agentes ativos e atuarem ativamente sobre as variáveis da rede. Além disso, novas tecnologias como, “Internet das Coisas” e “Indústria 4.0” e “Blockchain” irão mudar completamente o mercado de “utilities” e a maneira como interagimos com os provedores de energia; isso já na próxima década. O principal desafio será estarmos preparados para essas transformações e manter esse mercado equilibrado, com isonomia para todos os agentes envolvidos, mantendo o equilíbrio, a segurança energética, estabilidade regulatória e claro, a tão falada modicidade tarifária.

seja, quando é guardada dentro da gaveta não serve para nada. Temos que trocar conhecimento, expor as empresas, falar sobre problemas e soluções, ver o que outras empresas estão fazendo, conhecer como se faz em outros países, enfim, ter a mente aberta e trocar o máximo possível de informação comercial, acadêmica, financeira, estratégica, tudo que venha contribuir para o desenvolvimento do segmento.

nidades, e também dos desafios. As empresas que souberem crescer, se capacitando e mantendo um posicionamento estratégico preciso, irão colher excelentes resultados nos próximos anos.

Pergunta sugestão - Porque decidiram fazer este evento no Ceará?

O Brasil é um país muito grande e diverso, acreditamos que é importante atuar em todos os estados brasilei- Qual sua expectativa para os ros, uma vez que há necessidades e eventos? particularidades diferentes em cada Estado. Além disso, o Ceará tem desRESPOSTA: Minhas expectativas sem- pontado como um dos Estados brasipre foram super altas; eu acredito leiros com maior crescimento na área profundamente neste país. Dado a de Energias Renováveis, graças a denossa tradição social, política e eco- dicação e qualidade de suas empre- A ABGD é promotora do CBGD nômica, é preciso muito profissiona- sas, assim como a atuação proativa 2017 & 2ª Expo GD. Qual a impor- lismo e capacidade de reação para do Governo estadual, com leis e intância de eventos para o setor? ser empresário no Brasil. Eu real- centivos específicos para o setor. Para mente acredito que temos os profis- completar, fomos muito bem recebiEm eventos como Congressos, sionais mais competentes e criativos dos pela FIEC (Federação das IndúsWorkshops, Seminários, Palestras, do mundo. O Brasil nos ensinou a trias do Estado do Ceará) e pelo SinExposições, Feiras, etc, as empresas sobreviver a praticamente qualquer diEnergia/CE, ambos nos acolheram e profissionais do setor adquirem co- turbulência, e estas não faltaram nos e deram todas as condições para que nhecimentos das novas tecnologias, últimos 30 anos. Seguimos em fren- o evento se realizasse em Fortaleza, produtos e serviços do mercado em te, mais fortes do que nunca! Todos com qualidade e profissionalismo. Os que atuam. Também são eventos os dias recebemos inúmeros profis- profissionais da FIEC e Sindienergia propícios para o desenvolvimento de sionais de outros países, felizes e an- demonstraram grande competência networking, negócios e difusão do siosos para tentar a vida e negócios em todas as etapas do processo; soconhecimento, pilares básicos para no Brasil. São também empresas de mente posso elogiar e agradecer por o crescimento de qualquer setor. In- todos os portes e segmentos, porque todo trabalho e esforço que dedicaformação, por mais relevante que sabem que este é o país das oportu- ram a este evento.

Mini CV – Carlos A. F. Evangelista Graduado em Engenharia e Direito, pós graduado em Comunicação de Marketing e MBA em Marketing pela FEA/USP. Atua no setor de Energia há quase 20 anos, tendo trabalhado na direção de empresas globais como Ericsson Telco. , Emerson Energy, Avaya, Leuze Electronic e VIS Technology, empresa especializada em projetos com fonte Solar Fotovoltaica.

tro-Eletrônica) no trabalho publicado “Inserção da Energia Solar Fotovoltaica na Matriz Elétrica Brasileira”. Em 2014 recebeu prêmio da FIESP (Federação das Indústrias de SP) com o melhor projeto na categoria construções sustentáveis. Em 2016 foi escolhido pela “Full Energy” entre os 100 profissionais mais influentes do setor de Energia Elétrica

Atualmente é o presidente da ABGD – Associação Brasileira de Geração Distribuída, associação que congrega mais de 370 empresas que Em 2012 coordenou o grupo consultivo da atuam em Geração Distribuída com fontes reABINEE (Associação Brasileira da Indústria Ele- nováveis de energia.

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