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PSD DO PORTO “CHUMBA” MINISTRO DA EDUCAÇÃO

de Resende, onde tiveram oportunidade de falar com os profissionais que trabalham nesta escola e verificar in loco os problemas já referidos.

“O Governo e o Ministério da Educação têm demonstrado incapacidade em concluir as negociações com os sindicatos de professores, o que tem resultado em manifestações e greves sem fim à vista, com prejuízo das famílias e com consequências, potencialmente graves, na aprendizagem das crianças e jovens”, acusa, em comunicado, a Secção liderada por Alberto Machado.

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Para o PSD do Porto, “é fundamental que o Governo dê sinais claros à classe docente de que está de boa-fé nas negociações, procurando consensos no sentido de valorizar a carreira docente e garantir as melhores condições para o exercício da profissão”.

“Em sete anos de governação Socialista, o Governo nada fez para tornar a carreira mais atrativa nem adotou medidas para evitar o envelhecimento da classe docente. Hoje em dia, quase ninguém quer ser professor. É, pois, urgente que o Governo encontre soluções para a falta de professores na escola pública. Em sete anos, o Governo fez sistemáticas alterações à política educativa, aumentou a burocracia que, aliada à falta de condições de trabalho individual e colaborativo, asfixia o trabalho diário de professores e educadores”, apontou. Acresce, a esta problemática, a contínua denúncia de vários docentes e auxiliares de ação educativa relativamente à falta de outros recursos humanos, de equipamentos vários, nomeadamente computadores, e a falta de manutenção das escolas, com a consequente degradação das mesmas.

Nesse sentido, os dirigentes locais do PSD/Porto, acompanhados pela deputada à Assembleia da República, Rosina Pereira, pelo Vereador, Alberto Machado, pelo Presidente da Assembleia de Freguesia de Ramalde, Francisco Carvalho e pela líder do Núcleo Ocidental do PSD, Andreia Júnior, efetuaram uma visita ao Agrupamento de Escolas Clara

Assim, o PSD do Porto exorta o Governo a fazer as reformas necessárias de modo a valorizar a carreira docente tornando-a mais atrativa; adotar medidas para a diminuição da carga burocrática na atividade profissional dos professores, recentrando o seu desempenho profissional nas atividades letivas; levar para o processo negocial a questão da recuperação do tempo de serviço em falta; criar condições para eliminar as vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, um garrote que não existe noutros escalões, nem noutras carreiras da administração pública; dotar as escolas de recursos e equipamentos, nomeadamente na atualização do parque informático que se encontra obsoleto e na prática já não funciona em muitas das escolas; e obrigar a Parque Escolar, E.P.E. a assumir obras e a célere manutenção preventiva e corretiva das instalações escolares que estão sob a sua responsabilidade.

“Perante o cenário que o setor vive, o ministro da Educação deve rapidamente negociar de boa-fé com os sindicatos de modo a normalizar o ano letivo, a vida das famílias, dos alunos e dos docentes. Caso contrário, face ao impasse e à gravidade da situação, o senhor ministro mais não merece do que o respetivo chumbo”, conclui a Comissão Política Concelhia do PSD do Porto