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Nobel de literatura terá livros editados no Brasil
Companhia das Letras anunciou que vai lançar quatro obras da bielorrussa Svetlana Alexievich; Autora foi a primeira jornalista e a 14ª mulher a conquistar o prêmio Divulgação
A editora Companhia das Letras anunciou na semana passada, que vai publicar quatro livros da escritora bielorrussa Svetlana Alexievich, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura de 2015. A autora é inédita no Brasil. Os títulos escolhidos pela Companhia das Letras são “War’s unwomanly Face”, “Time Second Hand”, “Last Witnesses” e “Voices From Chernobyl”. Ainda não há data prevista para o lançando das obras.
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Primeira jornalista e 14ª mulher a ganhar o Nobel de literatura, Svetlana foi escolhida por sua “obra polifônica, um monumento do sofrimento e da coragem em nosso tempo”. Considerada cronista implacável da União Soviética, ela é uma das raras autoras de não ficção a levar o prêmio.
Traduzida para o inglês e mais de dez idiomas, como espanhol, francês, alemão e chinês, Svetlana tem como livro mais conhecido justamente “Voices from Chernobyl: The History of a Nuclear Disaster” (“Vozes de Chernobil: A História Oral de um Desastre Nuclear”), originalmente publicado em 1997.
Ele levou dez anos para ser escrito e reúne entrevistas com testemunhas da maior catástrofe nuclear da história. A obra chegou a ser proibida em Belarus.
Svetlana sempre recorreu ao mesmo método para seus livros documentais, entrevistando durante muitos anos pessoas com experiências dramáticas: soldados soviéticos que retornaram da guerra no Afeganistão (“Zinky boys: Soviet Voices from Afghanistan war”) ou suicidas (“Enchanted with Death”).
Em uma entrevista que faz parte de uma coletânea de escritora de Belarus foi vencedora do nobel de Literatura 2015. ela é a 14ª mulher a vencer o prêmio seus trabalhos publicada na França, Svetlana afirma o seguinte sobre seus textos: “Eu não estou tentando produzir um documento, mas esculpir a imagem de uma época. É por isso que eu levo entre sete e dez anos para escrever cada livro”.
Ainda comenta: “Eu não sou jornalista. Não permaneço no nível da informação, mas exploro a vida das pessoas, sua compreensão da vida. Também não faço o trabalho de um historiador, porque tudo começa, para mim, no ponto de término da tarefa do historiador: o que se passava pela cabeça das pessoas após a batalha de Stalingrado ou após a explosão de Chernobil? Eu não escrevo a história dos fatos, mas a história das almas”. saga Svetlana Alexievich nasceu na Ucrânia, em 1948, mas cresceu em Belarus. Seu livro de estreia é “War’s unwomanly face” (“A Guerra Não Tem uma Face Feminina”, em tradução livre) e saiu em 1985. Ele é baseado em entrevistas com centenas de mulheres que participaram da Segunda Guerra Mundial. Este trabalho é o primeiro do grande ciclo de livros de Alexievich, “Voices of Utopia”, em que a vida na União Soviética é retratada a partir da perspectiva do indivíduo. Por causa de sua crítica ao regime, Alexievich viveu periodicamente no exterior, na Itália, França, Alemanha e Suécia, entre outros lugares.
“Tudo o que sabíamos da guerra foi contado pelos homens. Por que as mulheres que suportaram este mundo absolutamente masculino não defenderam sua história, suas palavras e seus sentimentos?”, questionou a escritora certa vez.
EeduCaçãO FátiMa FrOta institutoweimartorres@progresso.com.br
Programa Jornal e educação “O PrOgressO - ensinando a Ler o Mundo” dourados 80 anos: eu Conto essa História!
Dourados completa 80 anos de emancipação políticoadministrativa, no dia 20 de dezembro. O jornal O PROGRESSO/ Instituto Weimar Torres participam deste projeto de valorizar e resgatar a história de Dourados, apresentando um pouco do histórico dos patronos e patronesses das escolas municipais. Hoje, vamos conhecer um pouco sobre Neil Fioravanti. A bibliografia é o livro “Memórias de Dourados- Ruas, Edifícios e Logradouros Públicos”, da professora doutora Lori Alice Gressler - 1996

BiOgraFia neil Fioravanti nasceu em Dourados aos 15 de junho de 1932 e faleceu aos 30 de setembro de 1992. Filho de Arnulpho Fioravanti (Seo Gaúcho) e Isabel Muzzi Fioravanti (Dona Naquinha). Casada com Ivone Bassil Fioravanti, teve dois filhos, Rosana e André. Cursou o primário no Erasmo Braga e estudou em Paraguaçu Paulista (SP). Concluiu o colegial em 1955. Foi sócio benemérito do Centro Estudantil do Colégio esCOLa MuniCiPaL neiL FiOraVanti – CaiC


Estadual do Paraná e fundador da Associação Douradense de matogrossenses. Graduou-se em Farmácia pela Universidade Federal do Paraná, em 1958 e, em Direito, pela Faculdade de Presidente Prudente, em 1967. Foi advogado, professor, farmacêutico, assessor jurídico da Prefeitura de Itaporã. Foi também rotariano, por mais de 30 anos, tendo sido presidente por duas gestões. Foi secretário do Asilo da Velhice Desamparada, sócio fundador do Iame, em 1980. Participou do Seminário Internacional de Estudos Jurídicos em Israel, em 1987. Foi contador das histórias do “Laquicho”.

Criada em 01 de fevereiro de 1996 na gestão do prefeito Humberto Teixeira, através da Lei 2055 de 1996, está localizada no Parque Nova Dourados. Tem 1250 estudantes e oferece o ensino na Educação Infantil e Ensino Fundamental. A escola participa do Programa Mais Educação do governo federal em parceria com a prefeitura municipal e oferece as modalidades de práticas esportivas, horta escolar, judô, reforço escolar de matemática e língua portuguesa e Radio Escola, a 143 estudantes, no contraturno escolar. A coordenação do programa é da profissional Cleide Regina Martins Vasques de Campo.
O Caic é dirigido por José Vicente Tardivo, Maria Ivanir Sanches e Solange Vasconcelos. A coordenação é das profissionais Aparecida de Lourdes Cardoso, Mariclei Przylepa, Olivia Bolzan, Sandra Mara dos Santos, Adriana Silvia Elger e Maria Amábile.

REALIZAÇÃO
APOIO
PreFeitura MuniCiPaL de dOuradOs