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AMAZÔNIA: ONDE INTEGRAR TAMBÉM

Proteger

Desde a sua criação, em 1941, o então Ministério da Aeronáutica tem dado inestimável contribuição para a integração do território nacional, por intermédio do Correio Aéreo Nacional (CAN) e, um pouco mais tarde, da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), levando assistência de toda ordem e infraestrutura a regiões remotas do País, onde nenhuma outra instituição pública é capaz de alcançar, ao menos não com a celeridade que muitas vezes se requer.

É também graças à contribuição da FAB que, muitas vezes, os Pelotões Especiais de Fronteira do Exército Brasileiro recebem víveres e suporte de evacuações aeromédicas para seus efetivos e para comunidades indígenas localizadas em suas cercanias, assim como outras localidades remotas recebem assistência médica, medicamentos, vacinas e urnas eleitorais, que dificilmente chegariam por outros meios, levando cidadania e dignidade a inúmeros brasileiros.

Herdeiros, portanto, do nobre legado que se iniciou com as expedições dos bandeirantes, ao ampliar os domínios do que, anos mais tarde, viria a constituir grande parte de nosso território, por intermédio do princípio do uti possidetis, passando pelo Marechal Cândido Rondon e pelos pioneiros do antigo Correio Aéreo Militar, os então Tenentes do Exército Casimiro Montenegro Filho e Nelson Freire Lavenère-Wanderley, e norteados pela integração do território nacional insculpida em nossa missão-síntese, temos por obrigação continuar contribuindo para o esforço do Estado brasileiro em busca da integração e do desenvolvimento sustentável da Região Amazônica, porque integrar e desenvolver também é proteger.

Assim, incentivo a busca e a implementação de iniciativas que visem incrementar tal contribuição por parte da FAB, por intermédio de parcerias com outros ministérios, órgãos e agências governamentais, via Ministério da Defesa.