CIM, CMGO e Colpominas

Informativo

Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG I Fevereiro de 2012

CIM, CMGO e Colpominas SOGIMIG organiza três grandes eventos no primeiro semestre em Belo Horizonte.

Qualidade científica e participação de convidados de renome nacional e internacional devem marcar a programação dos congressos Página 3

Acesse a programação completa dos nossos eventos no site da SOGIMIG: www.sogimig.org.br FALE CONOSCO

www.sogimig.org.br PARCEIROS

2011 FOI MARCADO PELA REALIZAÇÃO DE EVENTOS NO INTERIOR DO ESTADO | 9

SOGIMIG LANÇA QUINTA EDIÇÃO DO MANUAL DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA | 10

PARCERIA ENTRE CRM E SOGIMIG PROMOVE CURSO DE CAPACITAÇÃO DE MÉDICOS EM TODO O ESTADO | 10

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Informativo SOGIMIG | fevereiro | 2012

Palavra do Presidente MARCELO LOPES CANÇADO

Av. João Pinheiro, 161. Sala 206 Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180.

Telefax: (31) 3222 6599 Telefone: 3247 1637

Presidente da SOGIMIG sogimig@sogimig.org.br

Site: www.sogimig.org.br E-mail: sogimig@sogimig.org.br Diretoria SOGIMIG - Gestão 2011-2012 PRESIDENTE Marcelo Lopes Cançado VICE- PRESIDENTE Marco Aurélio Martins de Souza SECRETÁRIA GERAL Cláudia Lourdes Soares Laranjeira 1º SECRETÁRIO Frederico José Amedée Péret DIRETOR FINANCEIRO José Avilmar Lino Silva DIRETORA SÓCIO-CULTURAL Cláudia Teixeira da Costa Lodi DIRETOR CIENTÍFICO Agnaldo Lopes da Silva Filho DIRETOR DE DEFESA PROFISSIONAL Carlos Henrique Mascarenhas Silva DIRETORA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Cláudia Lúcia Barbosa Salomão DIRETORA DE ENSINO E RESIDÊNCIA MÉDICA Regina Amélia Lopes Pessoa Aguiar DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Clécio Enio Murta de Lucena DIRETOR DE INFORMÁTICA Gui Tarcísio Mazzoni Junior COORDENADORA DAS VICE-PRESIDÊNCIA E DIRETORIAS REGIONAIS Maria Inês de Miranda Lima CONSELHO CONSULTIVO: MEMBROS ELEITOS Antonio Eugenio Motta Ferrari, Clóvis Antônio Bacha, Delzio Salgado Bicalho, Henrique Moraes Salvador Silva, Ivone Dirk de Souza Filogônio, Lucas Vianna Machado, Luiz Fernando Neves Ribeiro, Manuel Maurício Gonçalves, Tânia Mara Giarolla de Matos, Valéria Maria Moreno Jacintho

MEMBROS NATOS Antonio Fernandes Lages, Cláudia Navarro Duarte Lemos, João Pedro Junqueira Caetano, Sergimar Padovezi Miranda, Victor Hugo de Melo INFORMATIVO SOGIMIG COORDENAÇÃO DO INFORMATIVO Clécio Enio Murta de Lucena PRODUÇÃO EDITORIAL E GRÁFICA Link Comunicação Empresarial - (31) 2126-8080 EDIÇÃO: Cristina Fonseca (MG 04557JP) REDAÇÃO: Aline Luz EDITORAÇÃO: Danielle Marcussi Revisão: Regina Palla PROJETO GRÁFICO: Helô Costa e Wagner Rocha Fotos: Arnaldo Athaíde GRÁFICA: Paulinelli / TIRAGEM: 3.000 exemplares Envie sua contribuição para sogimig@sogimig.org.br O Informativo SOGIMIG autoriza a reprodução de seu conteúdo, desde que citada a fonte. Pede-se apenas a informação de tal uso. A Associação não se responsabiliza pelo conteúdo ou pela certificação dos eventos anunciados na forma de agenda.

Nada é fácil, mas tudo é possível!

Anamnese, exame físico e hipótese diagnóstica concluídos: o que nos resta? Tratar ou nos entregar à doença instalada?

As últimas gestões da SOGIMIG se entregaram ao árduo trabalho do diagnóstico da situação precária da Medicina e, em particular, da nossa especialidade. Foi cumprida essa necessária etapa de forma exemplar.

Diagnósticos feitos, tratamentos são necessários.

Em vez de assistirmos ao alargamento do diâmetro da ferida, já diagnosticada, optamos por tentar iniciar um possível processo de tratamento. Tarefa difícil frente ao poderio bélico constituído. Trata-se de um enfrentamento necessário.

2011 deverá ser lembrado como um ano em que os médicos partiram para efetivas atitudes e ações em diversas especialidades.

Devemos aos comandantes da Saúde Suplementar e do SUS um feito inusitado: despertaram milhares de dragões. Nós, médicos, começamos uma nova e importante fase: a da recuperação de nossa autoestima.

Embora confiantes numa seara a ser explorada, os gestores se equivocaram, já que os médicos estão se abdicando da batina que lhes foi imposta por décadas.

Cabe à diretoria executiva da SOGIMIG trabalhar, traçar e fomentar um possível norte, de forma consciente. Faz-se necessário um autoconhecimento e um conhecimento dos inimigos para obtermos sucesso nas batalhas.

“Uma meta sem planos nada mais é do que um simples desejo.” Por isso mesmo é que estamos profissionalizando nossas ações por meio de um programa de gestão estratégica.

Neste exato momento a ação individual fará a diferença. Aí, possivelmente a natureza do ser humano de sobrevivência poderá prevalecer.

Como fazer este enfrentamento de forma individual? Descredenciamento de alguns convênios que não cumpram o estabelecido, restrições de horários em consultórios aos mesmos, não realização de concursos que têm a ousadia de oferecer remunerações aviltantes à dignidade do pro-

fissional médico, participação efetiva nos eventos chancelados pelas entidades representativas e associações etc. O remédio adequado agora é lutar e mostrar o valor do médico.

O êxito em nossas demandas dependerá do comprometimento individual. Torçamos para que 2012 seja o ano do “basta”, consciente à forma com a qual é tratada a saúde neste país!

A SOGIMIG está comprometida, armada, disposta e pronta para os embates que já se iniciaram e que prosseguirão. Todos serão comunicados dos resultados de nossas ações que já se iniciaram, uma a uma, por todos os veículos de comunicação.

Mas há duas questões preocupantes: QUALIDADE E COMPROMISSO dos médicos. Há ainda uma terceira questão: não existem bons hospitais sem bons médicos em ação.

Isso é crucial para a qualidade da Medicina. A questão das negociações do SUS e da Saúde Suplementar sempre se passou apenas pela esfera administrativa, usurpando do médico a sua função. Isso tem e terá de ser discutido. Está acontecendo um desaparelhamento da rede de assistência à saúde por falta de recursos humanos qualificados e comprometidos.

Necessário é resgatar do médico, urgentemente, o prazer da responsabilidade e do compromisso que a Medicina nos oferece.

Nossa profissão nos dá a possibilidade de ajuda explícita e escancarada, obscura na grande maioria das outras profissões. Isso está perdido e a questão não é somente financeira. Trata-se de uma questão muito mais ampla, trata-se de respeito para com o Ato Médico.

Nunca nos esqueçamos de nosso foco maior: nossos pacientes, que estão à deriva neste processo. A eles, sim, devemos todas as satisfações de todos nossos atos. Eles (os pacientes) são, de fato, nosso maior foco.

Estamos confiantes nas nossas ações e na sinergia dos nossos associados neste processo.

Contamos com todos.

Em caso de dúvidas, questionamentos e sugestões, enviar e-mail para: sogimig@sogimig.org.br

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Capa

CIM reforça aproximação entre Ginecologia e Radiologia Dra. Juliana Abdalla Presidente do CIM e do Comitê de Imaginologia da SOGIMIG

Em 2012, o Congresso de Imaginologia da Mulher (CIM) vai inovar! O CIM vai reunir profissionais de diferentes áreas, com foco na saúde da mulher, que vão se aperfeiçoar e se atualizar sobre os avanços dos métodos de imagem.

A abertura do congresso acontecerá no Dia Internacional da Mulher - em 8 de março - e a programação científica e social do evento será voltada para discussão sobre prevenção e rastreamento de doenças da mulher.

Haverá convocação da sociedade para a participação ativa em palestras especial-

mente preparadas para esse fim.

A grade científica será composta por assuntos atuais, inovadores, com aulas de curta duração e temas “Direto ao Ponto”, seguidos de discussão, aumentando assim o entrosamento dos colegas com os palestrantes.

Convidados internacionais de destaque mundial vão contribuir para o elevado nível científico do evento, oferecendo aos participantes uma oportunidade de conhecer novas abordagens na área de imagem.

Dr. Waldo Sepúlveda, professor de Obstetrícia e Medicina Fetal da Universidade Federal de Santiago do Chile e diretor do Centro de Medicina Fetal da Clínica Las Condes, já confirmou presença no CIM 2012.

Dr. Edward Sickles, professor emérito

da Universidade da Califórnia (EUA), também virá ao Brasil para o evento. Ele é mestre na arte e na ciência da Imaginologia Mamária, com mais de 220 artigos publicados sobre o assunto.

A programação terá ainda sessões especiais para técnicos, tecnólogos e biomédicos. Esses profissionais terão taxas especiais de inscrição.

Finalmente, o congresso será palco de reflexões e conscientizações. Durante o evento vai ocorrer o Fórum de Defesa Profissional, momento de discutir e questionar sobre a remuneração adequada das nossas especialidades.

Esperamos revê-los no evento, que acontecerá dos dias 8 a 10 de março, no Minascentro!

5º Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia Congresso Mineiro será realizado entre os dias 11 e 14 de abril de 2012, no Expominas Participação ativa dos congressistas, qualidade científica, convidados de renome nacional e internacional. Essas são algumas características da próxima edição do Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (CMGO), de 11 a 14 de abril. O objetivo é promover uma atualização de alto nível científico aos tocoginecologistas.

O ponto forte do congresso vai ser a abordagem de temas atuais em Ginecologia e Obstetrícia por convidados nacionais e internacionais que são referência na área.

Já estão confirmados grandes nomes.

Entre os convidados internacionais, destaque para o dr. Sérgio Reis Soares, especialista em Infertilidade, do Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI), em Lisboa, Portugal. Outra presença confirmada é a

do dr. Jorge Brañes, especialista em Ginecologia Oncológica, da Universidade Católica do Chile.

Experiências bem-sucedidas em eventos anteriores estão sendo aprimoradas e utilizadas nesta edição. Exemplos disso são Café com Prosa, Direto ao Ponto e as Discussões Interativas. Esse formato proporcionará aos congressistas uma participação ativa com oportunidade para discutir, compartilhar experiências e tirar dúvidas.

Destacamos ainda cursos de imersão em Ginecologia Endócrina, Infanto-puberal, Reprodução Humana, Mastologia, Endoscopia e Oncologia Ginecológica. É certeza de sucesso do ponto de vista científico. É uma oportunidade de estreitar os laços e fazer atualização científica de alta qualidade.

Colpominas III Dra. Maria Inês de Miranda Lima Presidente do Capítulo SBPTGIC

O Capítulo Mineiro da Sociedade Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (SBPTGIC) realizará o Colpominas III junto ao CMGO, durante o primeiro dia do Congresso, seguindo modelo do Summit 2011.

Neste Colpominas, teremos a posse da nova diretoria da SBPTGIC, cujo presidente eleito é o dr. Garibaldi Mortoza Junior e tesoureira a dra. Iracema Fonseca. Teremos presença de toda a diretoria e representantes dos capítulos de todos os Estados reunidos em Belo Horizonte, participando da nossa grade. Está confirmada a presença da dra. Luisa Villa, que fará uma atualização sobre a vacinação para o HPV. Contamos com sua presença.

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Defesa Profissional

Movimento das maternidades Dr. Carlos Henrique Mascarenhas Diretor de Defesa Profissional da SOGIMIG

Mantendo o compromisso de efetivamente conseguir resultados práticos no cumprimento de uma meta importante da atual Diretoria, na pasta da Defesa Profissional, a SOGIMIG conseguiu no último trimestre de 2011 uma relevante vitória na negociação de honorários, que traz múltiplos significados para os Ginecologistas e Obstetras.

O maior significado deste processo foi podermos constatar que, por meio da UNIÃO dos médicos dos Serviços de Assistência Obstétrica em Belo Horizonte, seis operadoras de planos de saúde foram sensibilizadas da importância em melhorar os valores dos honorários de nossa especialidade, que estavam extremamente defasados.

Os valores pagos para consultas e procedimentos em G.O. tiveram um aumento de praticamente 100%, tendo agora como base uma consulta de pelo menos R$ 65,00 e a 5ª edição da CBHPM, com deflator de 10%.

Temos certeza de que não é o valor que queremos, mas sinaliza o início de um caminho

para trilharmos daqui para frente. Inicialmente ajudará a recompor parte do corpo clínico de algumas maternidades, que perderam obstetras devido à baixa remuneração.

Segundo informações repassadas pelas operadoras, estas empresas representam um universo de quase 200 mil vidas, reforçando a abrangência desta vitória.

Outra conquista importante foi despertarmos em nossos colegas de profissão que com PERSISTÊNCIA e ORGANIZAÇÃO é possível mostrar para toda a sociedade qual deve ser o valor pelo qual os médicos devem ser remunerados e obter dela apoio incondicional para que este objetivo seja alcançado. Esta é uma tarefa nossa e tenham todos a certeza de que ninguém fará isso por nós! Neste tópico todos os médicos devem, individual ou coletivamente, cobrar sempre de todas as nossas entidades representativas, incluindo-se aqui a SOGIMIG, um COMPROMISSO permanente com a recuperação do valor de nossos honorários. Esquecer disso no passado talvez tenha sido nosso maior erro.

Confirmamos também que a TRANSPARÊNCIA deve ser sempre condição

inegociável em todas as ações que a SOGIMIG estiver participando, pois é ela que traz credibilidade e confiança para os resultados que forem sendo alcançados ao longo do tempo. Isso nos credenciará a ser sempre uma voz a ser ouvida nas negociações e tratativas.

Podemos afirmar ainda aos sócios da SOGIMIG que mais conquistas estão chegando em 2012, e que estas serão capazes de melhorar e aumentar a autoestima dos Ginecologistas e Obstetras.

ARQUIVO PESSOAL

Depoimentos “O Hospital Vila da Serra está alinhado com os movimentos para valorização do trabalho médico. Todos os esforços por parte da Diretoria do Hospital e da Coopimimg estão sendo feitos para tal. Nossa principal meta é o atendimento à mulher e à criança. Acreditamos que a remuneração adequada dos profissionais que atendem em nosso hospital é uma forma de reconhecimento da dedicação e do empenho de cada um deles.”

Dr. Luiz Guerzoni - Hospital Vila da Serra

“Até quando conseguiremos suportar tamanha humilhação e descaso com nossa atividade profissional? Responsabilidades cada vez maiores nos são exigidas com novas tecnologias e informações acrescentadas a cada dia. Participações em congressos e atualizações constantes nos são cobradas. Regulamentações frequentes da Vigilância Sanitária nos são impostas. Novas taxas e impostos nos são apresentados em nossos consultórios. Até quando, em nome do sacerdócio médico, iremos ficar amordaçados? Após anos de estudos e privações frequentes em nosso círculo familiar, podemos ver que nos tornamos uma mão de obra de fácil aquisição e sem mobilização adequada em defesa de nossos interesses.

Assistimos passivamente a intervenção e imposição dos planos de saúde em nosso cotidiano e abertura indiscriminada de faculdades de Medicina.

Podemos entender com facilidade para onde estamos caminhando: enriquecimento de empresários do capitalismo que enxergaram uma enorme possibilidade de excessivos ganhos financeiros na saúde privada, baseados na ineficácia do Estado em fornecer uma saúde adequada à população brasileira e na dificuldade de mobilização da classe médica, que sempre foi uma profissão liberal de origem milenar com características específicas.

Podemos ver claramente que tal fórmula está fadada ao fracasso: verificamos enormes filas nos pronto-atendimentos, pequena oferta de leitos www.sogimig.org.br | Belo Horizonte | MG

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5 ARQUIVO PESSOAL

em maternidades particulares (várias fecharam suas portas nos últimos anos), dificuldades de internações em CTI neonatal, dificuldades para encontrar obstetras para plantões nas maternidades, nossa cooperativa nos cerceando de melhor remuneração em nossos honorários etc. E o pior, toda operadora de plano de saúde tem um MÉDICO responsável; colega nosso de profissão e de ideal que, ao chegar aonde chegou, muitas vezes com o nosso voto, esquece rapidamente de nossos ideais: atendimento médico de qualidade visando uma perfeita satisfação de nossos pacientes, com uma remuneração digna pelo nosso trabalho. Pergunto: nossos pacientes estão satisfeitos? Respondo: não. Pergunto: a classe médica está satisfeita? Respondo: não. Quem está satisfeito com tal modelo? Apenas alguns poucos. Conclamo os colegas para que possamos estar unidos neste movimento capitaneado pela SOGIMIG, que vem querendo resgatar o valor de nossa classe e o respeito aos nossos pacientes. Não podemos permitir que interesses pessoais possam ser sobrepostos aos interesses da maioria. Não devemos trocar o nosso caráter pela nossa reputação, pois a nossa reputação representa apenas o nosso exterior (aquilo que as pessoas pensam de nós) e o nosso caráter é aquilo com o qual teremos de conviver pelo restante de nossa existência.”

ARQUIVO PESSOAL

Dr. Cláudio Roberto Alves - Maternidade Santa Fé

“Vivemos momentos de enorme ambiguidade. A excelência científica e tecnológica nos é exigida cada vez mais. A sociedade em geral aumenta suas expectativas em relação à qualidade do atendimento às suas necessidades físicas, mentais e - não raro - sociais. Com o Código do Consumidor em mãos, gera-se uma demanda crescente de eficácia instantânea. Das instituições e hospitais, espera-se um número cada vez maior de certificações nacionais e internacionais, de qualidade e eficiência administrativa, financeira, ética, biológica, social, entre outras modalidades.

Contudo, na contramão de todas essas exigências estão as operadoras de plano de saúde, as seguradoras, as Unimeds e outros modelos de gestão de saúde, principalmente os públicos, que remuneram, de maneira aviltante, profissionais médicos e hospitais. Em particular, a Ginecologia e Obstetrícia tem sido alvo de contínua desvalorização, o que resulta em números cada vez menores de aspirantes a essas especialidades e consequente desabastecimento de profissionais nas maternidades.

Por sua vez, as maternidades têm tido enorme dificuldade em manter seus quadros de plantonistas, além de, em nosso Estado, observarmos várias maternidades encerrarem suas atividades.

O movimento de valorização profissional, resgatado pelas últimas diretorias da SOGIMIG, vem de forma consistente e persistente batalhando por condições dignas de respeito e remuneração profissional para nossa especialidade. A Maternidade do Hospital Belo Horizonte se sente honrada em ter abraçado, junto à SOGIMIG, esta luta e é testemunha dos resultados que já se fazem presentes após as ações desta entidade.

Sabemos que temos muitas batalhas pela frente, mas o apoio emprestado pela SOGIMIG a essa empreitada nos traz a segurança de que temos um espaço dinâmico, de qualidade, legítimo e eficaz, respaldado pelas consultorias profissionais pertinentes, para a justa reivindicação às nossas necessidades profissionais e institucionais. Este é o momento. Nossa mobilização em torno das nossas reivindicações é justa, pertinente e urgente! Chega de aumentar a carga de trabalho para ganhar menos. Chega de assumir responsabilidades sem o reconhecimento e remuneração digna. Chega de conversa fiada de que não há recursos... "QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER." Dr. Talvanes Ferrari Parizio - Maternidade do Hospital Belo Horizonte

Dr. Ataíde Lucindo Ribeiro Júnior - Maternidade Octaviano Neves www.sogimig.org.br | Belo Horizonte | MG

ARQUIVO PESSOAL

“A situação das maternidades está tão crítica que, nos últimos sete anos, dez maternidades privadas foram fechadas em Belo Horizonte. Os hospitais preferem especialidades menos deficitárias. Estamos em uma situação tão difícil que as maternidades têm de fechar suas portas uma vez por semana por falta de vagas. Queremos que haja melhorias nas condições de trabalho dos médicos tanto na remuneração quanto na segurança para trabalhar. A exemplo do que acontece na pediatria, está começando a faltar obstetras, que não querem enfrentar os riscos de um plantão a um custo tão baixo. É essencial ter melhor remuneração para melhorar a qualidade do atendimento e diminuir o tempo de espera. Por isso, o grupo está unido em prol da melhoria de condições de trabalho da especialidade, que vem passando por séria crise.”

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Científico

Mastite puerperal Arquivo Pessoal

esforço é excessivo, geralmente sem qualquer orientação médica e com várias intervenções de pessoas não qualificadas, o que produz e mantém a mastite puerperal.

Dr. Antônio Fernandes Lages

Arquivo Pessoal

Mestre em Ginecologia pela UFMG. Professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. Membro Titular da Federação das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia.

l Etiopatogenia: o fator mais importante é a amamentação inadequada, que pode associar-se a outros fatores desfavoráveis inerentes à paciente, como a inversão papilar ou o medo de amamentar, que, juntos, levarão à apreensão errônea do complexo aréolo-mamilar pelo lactente e ao aparecimento das fissuras mamilares, as quais, além de servirem de porta de entrada a agentes bacterianos, provocam dor nas mamas, inibindo ainda mais o aleitamento e agravando o ingurgitamento e a estase láctea. l Quadro clínico: (a) inicial: dificuldade de esvaziamento das mamas, ingurgitamento, hiperemia, calor e dor locais, podendo haver mal-estar geral e cefaleia; (b) final: dor e mal-estar dificultam a manutenção do aleitamento e a lactante apresentará um agravamento do quadro, com febre e intensificação do processo inflamatório, agora já com invasão bacteriana, podendo haver formação de abscesso.

Tratamento: deve-se ter em mente a dinâmica do processo para se estabelecer o melhor tratamento. É importante acompanhar a lactante diariamente para que se tenha o controle do quadro. Na fase inicial, realiza-se exame clínico minucioso e, concluindo-se de que se trata de reação inflamatória determinada pela retenção do leite, deve-se proceder ao esvaziamento das mamas. Nessa fase também podem ser feitas compressas frias para amenizar a dor e utilizar anti-inflamatórios não esteroides. É imprescindível que a paciente entenda que o tratamento deve continuar em casa, mantendo-se o aleitamento até que a dor e a hiperemia desapareçam. Se o processo inflamatório evoluir, ou seja, se não houver melhora dos sintomas com as medidas tomadas, a paciente estará propensa ao desenvolvimento de processo infeccioso, sendo necessário o uso de antibióticos. Antibióticos: são voltados para os

l

Dra. Cynthia Netto de Barros Doutoranda em Doenças Malignas das Mamas pela Université de Genève (UNIGE). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Mastologia. Membro Titular da Federação das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia.

O incentivo à amamentação tem sido largamente abordado pelos meios de comunicação, o que se tornou motivo de preocupação para profissionais ligados à assistência materno-infantil, pois, apesar de o aleitamento materno ser um ato natural, demanda grande esforço da mulher num período crítico de sua vida que é o puerpério. Na maioria das vezes, esse

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agentes mais comumente encontrados.

De 60% a 80% dos casos identificamos Staphylococcus, Haemophilus, E. coli e os Bacteroides. Sendo assim, os agentes de largo aspectro, como a cefalexina, ou, excepcionalmente, a associação de agentes, devem ser utilizados. l Abscesso: a loja abscedada pode ser facilmente palpada ou pode estar oculta; nesses casos, deve-se suspeitar de abscesso oculto quando todas as medidas anteriores falharam. O abscesso palpável deve ser drenado de forma simplificada com pequena abertura, suficiente para passagem de um dreno tubular feito com sonda uretral número dez ou 12. Se necessário, a sonda deve permanecer até a completa resolução do processo, sendo trocada diariamente.

Após a retirada da sonda, ocorrerá fechamento por segunda intenção da pele. É importante ressaltar que, nos casos de abscessos simples sem comprometimento do estado geral da paciente, não há indicação para antibióticos. Na suspeita de abscesso oculto, a ultrassonografia está indicada.

Queimaduras das mamas: muitas vezes fazem parte do quadro de mastite puerperal, sendo mais uma iatrogenia. Ocorrem devido ao uso de calor local nas mamas que, por estarem ingurgitadas e menos sensíveis à temperatura que é aplicada sobre a pele, tornam-se susceptíveis a queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus.

l

Termoterapia em mama lactante: Calor local: Em virtude da ampla utilização do calor local nos processos inflamatórios da pele, parece lógico pensar em sua aplicação nos casos de mastite na gravidez ou no período puerperal, mas esse raciocínio é, por demais, simplista e incorreto. A revisão da literatura não demonstra evidências para essa indicação. Mesmo livros clássicos recomendam calor local como adjuvante no tratamento da mastite puerperal de uma maneira empírica, e as referências bibliográficas citadas não dão consistência a tal indicação.

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Científico

Componentes da disfunção sexual (DSF) em mulheres de meia idade Dra. Ana Lúcia Ribeiro Valadares Presidente do Comitê de Endocrinologia Ginecológica, Climatério e Planejamento Familiar

O objetivo do artigo The Prevalence of the Components of Low Sexual Function and Associated Factors in Middle-Aged Women foi avaliar a prevalência e os fatores associados aos componentes da disfunção sexual (desejo, excitação e orgasmo) e a frequência das atividades sexuais. Tratou-se de uma análise secundária de dados obtidos por meio de um estudo transversal de base populacional com 378 mulheres brasileiras entre 40 e 65 anos e com 11 anos ou mais de escolaridade, residentes em Belo Horizonte, com questionário autorrespondido e anônimo. O instrumento utilizado foi o SPEQ, questionário que avalia a função sexual, adaptado para a língua portuguesa no Brasil.

A disfunção do desejo foi a mais prevalente no presente estudo e foi relatada por mais de 60% das mulheres, seguida pelas disfunções da excitação (37%) e orgasmo (31%).

A presença de parceiro sexual associou-se à menor chance de desejo sexual hipoativo.

Esse dado reforça o conceito do modelo de resposta sexual circular feminino descrito por Basson, no qual o desejo sexual feminino espontâneo não é frequente, principalmente dentro do processo de envelhecimento.

Algumas mulheres podem participar da atividade sexual por razões que inicialmente não incluem o desejo sexual, como, por exemplo, querer intimidade e vínculo. A excitação pode, assim, preceder o desejo e desencadeá-lo, e a relação sexual ocorrer de forma prazerosa.

Os fatores psicossociais podem ter influência nesse processo, tendo poder de bloquear o desejo, o que também se verificou no estudo, em que houve associação direta entre disfunção do desejo e nervosismo. A análise de regressão também mostrou menor chance

de disfunção sexual nos domínios da excitação e orgasmo e aumento da frequência de atividade sexual em associação com a presença de parceiro sexual. Ressaltouse, assim, que a resposta sexual feminina é mais um processo evolutivo do que um evento orientado objetivo e que depende, na maioria das vezes, da presença do parceiro, sendo a prática da masturbação pouco frequente, como verificado por outros autores.

A disfunção da excitação associou-se também ao aumento da idade, confirmando dados da literatura, e reflete o papel da diminuição dos hormônios sexuais que ocorre no processo de envelhecimento, tendo como consequência dificuldades de excitação tanto cerebral quanto genital, com diminuição da lubrificação.

A importância dos fatores biológicos na etiologia da disfunção da excitação, do orgasmo e na diminuição da frequência das atividades sexuais (menor que uma vez por semana) foi também evidenciada nesse estudo. Detectou-se que mulheres com fogachos tiveram maior prevalência de disfunção sexual da excitação e orgasmo, além de diminuição da frequência de atividades sexuais. As ondas de calor constituem um fator desencadeante da insônia, que leva à redução de energia e depressão, que tem efeito negativo sobre a função sexual.

O sentir-se bem/excelente associou-se à menor chance de disfunção da excitação e orgasmo e aumento da frequência das atividades sexuais. A função sexual, especialmente no climatério, é dependente de condições básicas como o bem-estar geral, saúde física e mental. Esses fatores são determinantes para a manutenção da responsividade e prazer na atividade sexual.

Conclusões: Constatou-se a presença de desejo sexual hipoativo na maioria das mulheres.

Ter parceiro sexual e uma boa autopercepção de saúde influenciou positivamente a

Mariangela Chiari

Pesquisa financiada pela FAPESP, processo 04/10524-8

frequência das atividades sexuais e diversos domínios da função sexual. As alterações decorrentes da diminuição da produção dos hormônios sexuais associaram-se à disfunção sexual. Os dados verificados nesse estudo ampliam o conhecimento sobre os fatores que se associam aos componentes da disfunção sexual na nossa população e apontam para a importância da abordagem adequada. Esses resultados devem ser levados em consideração pelos profissionais da saúde envolvidos no tratamento de mulheres na meia-idade.

Referência bibliográfica: 1) Valadares AL, Pinto-Neto AM, de Souza MH, Osis MJ, da Costa Paiva LH. The Prevalence of the Components of Low Sexual Function and Associated Factors in Middle-Aged Women. J Sex Med. 2011: 8:2851–2858. doi: 10.1111/j.1743-6109.2011.02405.x 2) Valadares AL, Pinto Neto AM, Osis MJ. Sousa MH. Adaptação sociocultural do Short Personnal Experiences Questionnaire (SPEQ) no Brasil. RBGO. 2010:32(2):72-76 3) Freedman MA. Partnership Issues and Sexuality.. Clinical Obstetrics & Gynecology. 2009, 52(4):656-665 4) Kinsey AC, Pomeroy WB, Martin CW. Sexual behavior in the human female. Philadelphia: WB Saunders; 1953 5) Nappi RE. Lachowsky M. Menopause and sexuality: prevalence of symptoms and impact on quality of life. Maturitas 2009. 63(2):138-141

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Workshop

XVII workshop da SOGIMIG GUI MAZZONI

Dra. Maria Inês de Miranda Lima Coordenadora das Vice-presidências e Diretorias Regionais da SOGIMIG

Em 30 de setembro do ano passado, aconteceu o workshop da SOGIMIG, na Associação Médica de Minas Gerais. Foi um momento de imensa importância dentro da nossa associação. É quando temos a oportunidade de ouvir todos os nossos representantes: diretoria, vice-presidentes, diretores regionais, integrantes dos comitês e conselho consultivo. É um momento de reflexão e avaliação das nossas ações. Fica clara a necessidade de nos fortalecer e de buscar estratégias mais profissionalizadas para obter melhores resultados.

Hoje, a SOGIMIG conta com sete vicepresidências e 47 diretores regionais. Esses encontros são fundamentais para que cada um possa compreender o papel, enquanto representante, a ser cumprido na associação. É importante também para falarmos sobre o trabalho a ser feito no pilar científico, responsabilidade social e na defesa profissional, pela valorização da nossa especialidade. A diversidade das regiões é grande e as ações tendem a diferir. Ouvir o outro pode nos ajudar na condução dos processos políticos e de organização.

Estiveram presentes 52 colegas. O workshop foi concentrado numa tarde, com discussões calorosas, instigantes e produtivas.

Seguindo a demanda, a pauta abordou: >> Avaliação da logística dos eventos científicos da SOGIMIG: realidade, resultados, reflexões e criação de novos modelos de eventos;

>> Avaliação dos cursos de assistência e emergências obstétricas: parceria SOGIMIG/ CRM e de novos cursos (Patologia do Colo, Emergências Ginecológicas, Mastologia, Ginecologia Infanto-puberal); >> Relatório sobre eventos Febrasgo: AGE e AGF - posicionamentos da SOGIMIG; >> Relatório das ações e resultados de defesa profissional em BH e interior; >> EMGO e Congresso Mineiro / Colpominas de 2012; >> Importantes ações pendentes da SOGIMIG; Na avaliação da logística dos eventos do interior foram apresentados aqueles realizados até esta data: o EMGO - Montes Claros, o Congresso Sul-Mineiro, a Jornada do Leste - Governador Valadares e a Jornada de Ubá.

Foram discutidas as diferenças das necessidades de cada região, como incrementar os

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próximos eventos e o balanço financeiro. Os eventos são necessários para o fortalecimento científico, ético e de valorização da especialidade. São os braços da SOGIMIG em ação.

Num segundo momento, foi apresentado o projeto de novos cursos da SOGIMIG. Estamos nos preparando para fazer parcerias com outras entidades e levar cursos dessas diferentes áreas. O curso de Emergências Obstétricas é um sucesso, temos de multiplicá-lo.

A educação continuada não pode parar.

Foram apresentados resultados da defesa profissional, reunião da FEBRASGO, próximo CMGO e COLPOMINAS. Esses encontros são a injeção de ânimo necessária para não esmorecermos frente às adversidades cotidianas.

A SOGIMIG não pode prescindir desses encontros, sempre contando com a participação de todos.

Até o próximo workshop, que acontecerá nos dias 2 e 3 de março!

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Eventos

Dra. Maria Inês de Miranda Lima Coordenadora das Vice-presidências e Diretorias Regionais da SOGIMIG

A SOGIMIG, atuando nos pilares científico e de interiorização, não poupou esforços em ser promotora de eventos científicos que varreram o Estado. Foram seminários, fóruns, reuniões científicas, entre outros.

Este é o momento de a SOGIMIG agradecer e parabenizar por todo o empenho que os vice-presidentes e diretores regionais tiveram na realização desses eventos. Sabemos como é difícil montar as grades científicas, divulgar e trabalhar a parte logística de um evento. Essa atividade requer enorme empenho e espírito associativo.

Obtivemos sucesso em todos os eventos e este é o momento de agradecer.

4ª Jornada de Ubá Dr. Marcelo Porto A Jornada aconteceu no dia 24 de setembro de 2011 e contou com a presença de 59 ginecologistas. O evento repetiu o sucesso dos anteriores e o bom resultado foi um reflexo das primeiras jornadas que agradaram aos participantes e também da ampla divulgação feita principalmente por representantes da indústria farmacêutica.

A grade do evento priorizou as mesasredondas com aulas curtas seguidas de um período mais longo para discussões, o que fez com que houvesse maior participação dos congressistas, indo ao encontro do que esperava a comissão organizadora.

O evento contou com a presença de palestrantes de Belo Horizonte, Juiz de Fora e João Monlevade. Houve um almoço no próprio local com a participação de todos e foi um momento de grande descontração não só para se falar de ciência, mas também para uma boa prosa com os amigos ali presentes.

IV Jornada do Triângulo Mineiro Dr. Mário Sérgio Realizada nos dias 21 e 22 de outubro de 2011, em Uberaba, a IV Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Triângulo Mineiro

DIVULGAÇÃO

Balanço dos eventos do interior em 2011

IV Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Triângulo Mineiro

apresentou excelente nível acadêmico e grande participação de ginecologistas e obstetras, médicos da estratégia de saúde da família, residentes de Ginecologia e Obstetrícia e ainda acadêmicos da Universidade de Uberaba e da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

A programação científica, que contou com a participação de professores de Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Uberlândia e Uberaba, foi pautada por assuntos práticos e frequentes nos consultórios e ambulatórios de Ginecologia e Obstetrícia. Os temas foram abordados em mesas-redondas, conferências e também no Fórum de Atenção à Saúde da Mulher, voltado para o médico generalista.

Durante a cerimônia de abertura, o presidente da SOGIMIG, dr. Marcelo Lopes Cançado, reforçou a parceria da SOGIMIG com as diretorias regionais e a importância de eventos voltados para a educação continuada. O diretor regional do Triângulo Sul, dr. Mário Sérgio Caetano, relatou a satisfação de Uberaba em sediar este evento. Ele também agradeceu o apoio da SOGIMIG e da comissão organizadora.

Congresso Sul-Mineiro Dr. Roger William Moraes Mendes vice-presidente da Regional Sul de Minas

O Congresso de Itajubá foi um sucesso, superando as expectativas. A grade científica foi muito elogiada pelos congressistas e palestrantes. Houve a participação de conferencistas professores de várias universidades e faculdades de Medicina, entre elas: USP, Uni-

camp, ABC, UFMG, Ciências Médicas de BH, Universidades de Barbacena, Pouso Alegre, Alfenas, Itajubá, Albert Einstein e outras.

O evento contou com a presença de 289 congressistas, entre palestrantes, professores da Faculdade de Medicina de Itajubá (FMIt), professores de fora, ginecologistas e obstetras, médicos residentes, acadêmicos e convidados.

Após a abertura, houve um coquetel no Albatroz (D.A. da FMIt) com a cantora Talita e o tecladista Omar. O evento foi fechado com chave de ouro. Um jantar no Xandy Festas ofereceu comidas típicas da região e foi animado pela dupla sertaneja Antônio Carlos e Luciano e pelo grupo Confraria do Samba, que foi um sucesso entre os convidados.

O evento mostrou que a cidade e a Faculdade de Medicina de Itajubá não deixam nada a desejar às capitais, contribuindo para a interiorização da SOGIMIG no Estado.

O momento também é de agradecimento à FMIt e à SOGIMIG que deram carta branca para a realização do evento, apoiando e acreditando que seria um momento marcante dentro da intenção de sempre lutar pela atualização e pela educação continuada dentro da Medicina.

Outros Eventos que aconteceram no Interior 25 a 27/8 - 35º. EMGO/VI JOSUGON Montes Claros/MG 21 a 23/9 - Congresso SOGIMIG de Ginecologia e Obstetrícia do Leste Mineiro - Governador Valadares/MG

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Informativo SOGIMIG | fevereiro | 2012

Cursos CRM

Curtas

SOGIMIG lança manual

DIVULGAÇÃO

Foi revisada e ampliada a quinta Edição do Manual de Ginecologia e Obstetrícia da SOGIMIG, compreendendo os temas mais relevantes da especialidade de maneira objetiva, didática e principalmente atualizada, embasado nas melhores evidências científicas disponíveis.

Seu pré-lançamento ocorreu em Curitiba-PR durante o 54º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia (CBGO).

Em Minas, o lançamento será no Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (CMGO) que

acontecerá de 11 a 14 de abril, no Expominas, em Belo Horizonte.

A 5ª versão do Manual possui novas ilustrações, quadros e fluxogramas. É um livro dedicado a todos os médicos e estudantes de Medicina.

A nova versão já está à venda na Cooperativa Médica de Minas Gerais (Coopmed), sendo comercializado no valor de R$ 245,00, o exemplar.

Para beneficiar os associados, a SOGIMIG realizou parceria com a Coopmed. Dessa forma, o valor da aquisição do Manual SOGIMIG será de R$ 147,00 para quem quitou a anuidade até 31/01/2012 e de R$ 172,00 para aqueles que o fizerem até 29/02/2012.

Para mais informações entre em contato pelo telefone (31) 3273-1955 ou pelo e-mail: coopmed@coopmed.com.br.

Parecer do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais Associados da SOGIMIG, Temos recebido de nossos associados questionamentos acerca da responsabilidade da pessoa física (médico) pela falta de leitos em Belo Horizonte para partos ditos de risco habitual ou de alto risco e ainda para cirurgias eletivas, vinculadas à Saúde Suplementar. Por vezes, pelos relatos em questão, os pacientes necessitam perambular pelos hospitais da ci-

dade e assumir riscos não contratuais.

Dessa forma, invocamos o Conselho Regional de Medicina para definir responsabilidades na questão.

Em nosso site está anexado este Parecer de resposta do CRM-MG. Estejamos atentos. Não assumamos responsabilidades que não são nossas!

Diretoria da SOGIMIG

Anuidade SOGIMIG / Febrasgo Prezado associado, há alguns anos, por determinação da FEBRASGO, as anuidades passaram a valer por exatamente um ano a partir do mês de quitação. A SOGIMIG, como não poderia ser de outro modo, acatou as recomendações da Federação.

Essa prática gerou grande trabalho de logística, já que, em todos os meses, havia anuidades em vencimento, o que gerou necessidade de emissão de boletos constantemente, além de suscitar grande confusão por parte dos associados.

Ao longo do tempo, muitas federadas abando-

naram esta recomendação e outras nem a adotaram por antever as complicações.

Na última Assembleia Geral das Federadas (AGFs), o assunto veio à tona e resolveu-se, por vários motivos e por unanimidade, que se voltasse a fazer as cobranças nos primeiros três meses do ano, como sempre havia sido, e que cada Federada definisse os critérios.

Certos da compreensão de todos, dispomo-nos para os devidos esclarecimentos.

Diretoria da SOGIMIG

A assistência obstétrica no Brasil, em especial a assistência ao parto, está sendo muito debatida por médicos, gestantes, operadoras de planos de saúde, gestores públicos (municipais, estaduais e federais), representantes de maternidades e entidades médicas.

A ponta do iceberg é representada pelas altas taxas de cesariana, que estão associadas a inúmeros fatores, entre eles: melhoria das técnicas cirúrgicas/anestesiológicas; redução das complicações pós-operatórias; não remuneração pela assistência ao trabalho de parto; percepção de maior segurança por parte das pacientes e da mídia; cesariana a pedido; prática obstétrica defensiva (processos judiciais); despreparo dos profissionais para realizar manobras obstétricas; proteção perineal (evitando prolapso e incontinência urinária futura).

A SOGIMIG, atenta ao problema vem organizando o Curso Teórico de Assistência ao Parto em parceria com o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG). O objetivo é reciclar os conhecimentos e qualificar melhor, tecnicamente, os profissionais médicos que provêem a assistência às parturientes no nosso Estado. Vários cursos foram realizados no ano passado.

Confira no quadro abaixo.

Cursos e número de alunos em 2011: :: :: :: :: :: :: :: :: :: :: ::

Agenda de eventos 08 a 10/3 - 8º Congresso de Imaginologia da Mulher (CIM) 15 a 17/03 - I Congresso Mineiro de Câncer de Mama 11 a 14/04 - 5º Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (CMGO) e III Colpominas

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Pouso Alegre - 19 Governador Valadares - 20 São Lourenço - 19 Passos - 22 Belo Horizonte - 22 Poços de Caldas - 16 Lavras - 16 Belo Horizonte - 21 Varginha - 18 Ubá - 15 Araxá - 17

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IUMI. Mais

do que

uM anticoncepcional .

uMa

grande ideia .

IUMI - DROSPIRENONA 3 mg - ETINILESTRADIOL 0,02 mg - COMPRIMIDOS REVESTIDOS - INDICAÇÕES: contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticoide e antiandrogênico (mulheres com retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas). CONTRAINDICAÇÕES: presença ou história de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose. História de enxaqueca com sintomas neurológicos focais (enxaqueca com aura). Diabetes mellitus com alterações vasculares. Presença de um fator de risco grave ou múltiplos fatores de risco para trombose arterial ou venosa. Presença ou história de pancreatite associada a hipertrigliceridemia grave. Presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal. Insuficiência renal grave ou falência renal aguda. Presença ou história de tumores hepáticos benignos ou malignos. Diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteroides sexuais. Sangramento vaginal não diagnosticado. Suspeita ou diagnóstico de gravidez. Tabagismo intenso (≥15 cigarros/dia) com idade superior a 35 anos. Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do medicamento. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: fumo; diabetes; excesso de peso; hipertensão; alterações cardíacas; distúrbios tromboembólicos; ataque cardíaco ou derrame; enxaqueca; epilepsia; hiperpotassemia; distúrbios metabólicos como hipercolesterolemia; histórico ou suspeita de câncer de mama; distúrbios hepáticos; doença de Crohn ou colite ulcerativa; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica, anemia falciforme; perda de audição, porfiria, herpes gestacional e coreia de Sydenham, cloasma. Evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento e nem por aquelas que estão amamentando. INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS, ALIMENTOS E ÁLCOOL: fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, modafinila e oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo erva-de-são-joão; certos antibióticos, como as penicilinas e tetraciclinas; inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE), antagonistas do receptor de angiotensina II, indometacina, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS: intolerância às lentes de contato; náusea e dor abdominal; vômitos e diarreia; hipersensibilidade; aumento de peso corporal; diminuição de peso corporal; retenção de líquido; cefaleia; enxaqueca; estados depressivos e alterações de humor; diminuição ou aumento da libido; dor e hipersensibilidade nas mamas; hipertrofia mamária; secreção vaginal e secreção das mamas; erupção cutânea e urticária; eritema nodoso e eritema multiforme. Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar os sintomas de angioedema. INTERAÇÕES COM TESTES LABORATORIAIS: pode alterar os parâmetros bioquímicos da função hepática, tireoidiana, adrenal e renal; os níveis plasmáticos de proteínas transportadoras (como globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídico-lipoproteicas); parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação e fibrinólise. A drospirenona provoca aumento na aldosterona plasmática e na atividade da renina plasmática.

POSOLOGIA: um comprimido por dia durante 24 dias consecutivos, sempre no mesmo horário, iniciando no primeiro dia de sangramento até o final da cartela. Cada nova cartela deve ser iniciada após um intervalo de pausa de quatro dias sem a ingestão dos comprimidos, no qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal. A nova cartela deve ser iniciada no quinto dia, independente do sangramento ter ou não cessado.

Na troca de outro contraceptivo oral combinado (COC) para Iumi, iniciar o tratamento no dia seguinte após a ingestão do último comprimido ativo do COC ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou da tomada dos comprimidos inertes. Na troca da utilização de anel vaginal ou adesivo transdérmico, iniciar Iumi no dia da retirada ou no máximo no dia previsto da próxima aplicação. Se a paciente estiver mudando de um método contraceptivo contendo somente progestagênio poderá iniciar Iumi em qualquer dia no caso da minipílula; no dia da retirada do implante ou do SIU; ou no dia previsto para a próxima injeção. Nesses casos, recomendar o uso adicional de método de barreira nos 7 primeiros dias de ingestão. - Reg. M.S. 1.0033.0154/Farm. resp.: Cintia Delphino de Andrade - CRF-SP nº 25.125 LIBBS FARMACÊUTICA LTDA/CNPJ: 61.230.314/0001-75/Rua Alberto Correia Francfort, 88/Embu-SP/CNPJ: 61.230.314/0005-07/Iumi-MB01-11/Serviço de Atendimento Libbs: 08000-135044. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação.

CONTRAINDICAÇÕES: trombose venosa profunda; INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS: antibacterianos/antifúngicos

1. IUMI®. São Paulo: Libbs Farmacêutica Ltda. Bula do medicamento.

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