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Biossegurança
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O meio de prevenir a transmissão de doenças é através do emprego de medidas de controle de infecção, por exemplo com equipamentos de proteção individual (EPI), esterilização dos instrumentais, desinfecção dos equipamentos, desinfecção dos ambiente e antissepsia da boca do paciente. Mas será que sempre existiu essa preocupação em relação a biossegurança? É isso que você vai descobrir na entrevista de hoje, como era a relação da Odontologia a alguns anos atrás.
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EntrevistaEntrevista comcom RoselaineRoselaine TerezinhaTerezinha PozzobonPozzobon
- Graduada em Odontologia pela UFSM em 1989; - Especialista em Dentística pela UFSC Florianópolis; - Mestre e Doutora em Dentística pela UNESP - FOAraraquara; - Atua na UFSM como docente desde 1993;- Professora Titular do Departamento de Odontologia Restauradora.
1- Quais eram as orientações que os alunos recebiam em relação a biossegurança na graduação? Em que semestre ocorria o primeiro contato com normas de biossegurança?
Inicialmente é preciso contextualizar o assunto Biossegurança no período em que fiz minha graduação que foi de 1986 a1989. Não existia uma disciplina de biossegurança, e as preocupações lá em meados da década de 80 não iam muito além de ter cuidados básico de higiene / limpeza e a doença viral que mais preocupava era a Hepatite B para a qual os docentes chamavam nossa atenção pois a incidência era alta entre dentistas e deixava o profissional bastante debilitado e com sequelas. É claro que as bactérias existiam mas elas eram consideradas como de baixo risco/preocupação. Entretanto, isso começou a mudar mais para o final dos anos 80 com o surgimento de uma doença ainda não muito conhecida e que “parecia” ser transmitida pelo sangue e sexo que era a AIDS. Esse foi um marco na Biossegurança em Odontologia a partir dos anos 90.
2- Quais as principais diferenças na biossegurança aconteceram comparando sua jornada na graduação e depois como professora?

A biossegurança sempre foi e ainda é um assunto muito importante, mas entendo que desde a década de 80- quando fiz minha graduaçãoaté hoje vem sendo cada vez mais valorizada devido ao desafio imposto pelo surgimento e entendimento de novas doenças transmissíveis como HepatiteC, AIDS e COVID além disso, hoje TODOS (profissionais e pacientes) tem acesso a mais informações e ficam mais atentos e críticos, cobrando que os cuidados e práticas clínicas biosseguras sejam realizadas.
3- Em relação a esterilização, como era realizada durante sua graduação?
Desinfecção Química e por meio de calor seco em Estufa.
4- Possui alguma lembrança de erro com as normas de biossegurança que ocorreu com você ou algum colega de turma? Se sim, qual foi o ocorrido e como foi solucionado?
Não lembro de nada! Sempre fui muito cuidadosa, detalhista e zelosa com meus pacientes e com minha saúde... isso desde estudante!... quando aprendemos o que é certo, quando entendemos a importância da biossegurança e procuramos estudar e nos atualizar sempre!!! As rotinas ocorrem de modo natural.
5- Em sua visão, atualmente, qual o maior desafio a ser vencido em relação a biossegurança?
Os microorganismos patogênicos estão aí... procurando oportunidades para causar problemas ao ser humano. Em nosso dia a dia precisamos SEMPRE manter TODOS os cuidados para nos proteger e proteger nossos pacientes. Doenças, Epidemias ou pandemias acontecem e acontecerão! Mas se estivermos BEM PREPARADOS, seguindo protocolos de biossegurança validados, conseguiremos manter nossas atividades profissionais e pessoais. Para isso, é preciso ATENÇÃO, MUITO ESTUDO, COMPROMETIMENTO E EMPATIA SEMPRE!