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Moinho Joinville vai sediar o Museu da Indústria
MEMÓRIA MUSEU DA INDÚSTRIA INTEGRA PROJETO DA FIESC NA REVITALIZAÇÃO DO MOINHO JOINVILLE
A aquisição do Moinho Joinville pela Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina) traz um novo empreendimento na área educacional e cultural da cidade. Além da revitalização do Moinho, parte tombada pelo Patrimônio Público, o prédio histórico contará com o Museu da Indústria, que pretende resgatar a história da indústria em Santa Catarina. “A industrialização começou por Joinville, nada mais justo do que começar o resgate por Joinville.
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Além de mostrar a parte histórica, também terá uma parte futurista. Queremos mostrar a evolução da indústria: o que foi, o que é, e o que será”, explica Mario Cezar de Aguiar, Presidente da Fiesc.
O Museu da Indústria vai mostrar as quatro revoluções industriais, de maneira didática e de fácil entendimento para as pessoas que visitarão o espaço. A área do Moinho que margeia o Rio Cachoeira, onde estará inserido o Museu, será repaginado e terá acesso ao público, com um espaço de lazer. Essa parte do empreendimento é voltada para o cidadão joinvilense. “Joinville é a cidade que mais contribui para o Sistema Fiesc.
A Federação é mantida pela indústria. O desenvolvimento do projeto é uma devolução do Sistema Fiesc para a cidade de Joinville”, afirma.
• É patrimônio histórico de Joinville. • Construído em 1913, tem 19,7 mil m² de área, localizado num terreno de 53 mil m². • Em 1851, o local foi o ponto de desembarque dos imigrantes fundadores de Joinville (de origem germânica, suíça e norueguesa), tornando-se, posteriormente, o Porto Cachoeira. • O espaço possui instalações centenárias e faz parte da história econômica da região. • O valor investido na aquisição do imóvel foi de R$ 12,8 milhões, com recursos próprios do Sistema Fiesc.
Moinho Joinville
Primeira fase terá investimento superior a R$ 100 milhões
O maior investimento será nesta primeira etapa do projeto, R$ 103 milhões, e inclui a construção de um complexo educacional que irá atender do ensino fundamental à graduação.
Para a construção do prédio, que terá dois blocos e toda a infraestrutura, a Fiesc adquiriu um terreno ao lado do Moinho.
O complexo terá 24 mil m², com 48 salas de aula, equipamentos modernos, quadras esportivas e cobertas, piscina, anfiteatros e áreas de lazer. “Será uma construção ampla, moderna, a melhor escola de Joinville”, garante Aguiar.
A segunda fase do projeto vai seguir a evolução da escola, de acordo com o Presidente da Fiesc. O projeto prevê espaço para futura ampliação, vai depender da demanda futura.
Terá um prédio anexo para a rede Sesi/ Senai, com clínicas, farmácia e laboratórios. Há várias possibilidades e o futuro vai direcionar a ocupação. Uma delas é a criação de uma Business School, voltada para os empresários.
Mario Cezar de Aguiar lembra que o Sistema Fiesc já tem em Joinville o Instituto da Indústria, clínicas, creches e escolas.
“Mas ainda tem espaço para aumentarmos nossa participação.
É uma obrigação do sistema devolver para Joinville tudo o que recebe. É reconhecimento pela importância da cidade. Queremos estar junto com a indústria de Joinville, auxiliando no desenvolvimento das pessoas, com treinamentos, cursos, formando cidadãos e resgatando a história de Joinville e de Santa Catarina”, ressalta Aguiar. As obras devem começar tão logo o projeto seja aprovado pela Prefeitura de Joinville. Já foi aprovado pelo Conselho do Patrimônio Histórico.
Mario Cezar de Aguiar,
Presidente da FIESC

