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MÉTODO FÔNICO NA ALFABETIZAÇÃO: ALFABETIZAR COM AS BOQUINHAS

MÉTODO FÔNICO NA ALFABETIZAÇÃO: ALFABETIZAR COM AS BOQUINHAS.

Autoria: Sirlei do Carmo

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UNAR

Autoria: Jaqueline Silva Claretiano

Coautor: Marcia Cristina Ferreira Neves

MarciacristinaC@professor.educacao.sp.gov.br Eixo temático: Ensino Fundamental Anos Iniciais

INTRODUÇÃO:

O presente trabalho apresenta o projeto Método fônico na Alfabetização, “Alfabetizar com as Boquinhas”. Para realização de estágio, durante a prática pedagógica o método Fonovisuoarticulatório, carinhosamente “apelidado” de Método das Boquinhas. Jardini adota a abordagem em “boquinhas” como uma prática multissensorial em que vários inputs neuropsicológicos, por meio de estimulações, percepções auditivas, visuais, consciência fonológica, análise e síntese, orientações espaço-temporais e outras. (JARDINI, 2010, p.162). Por tanto, as estratégias utilizadas são os (fonema/grafema), visuais (grafema/letra) e articulações, a fim de despertar as sensações (sinestesia) e adquirir a consciência dos movimentos bucais. Com esse procedimento os alunos deixam apenas de observar o movimento que a boca realiza ao articular os fonemas e passam a entendê-los, utilizando-os como ferramenta de aprendizado da leitura e escrita que viabiliza o conversor grafemafonema, ou seja, decodificação/codificação por meio de sua boca, que é um dos instrumentos necessários à alfabetização.

OBJETIVOS: Desenvolver habilidades como consciência fonológica, fonêmica e os procedimentos auditivos, coordenação visomotora, orientação visuoespacial e desenvolvimento cognitivo; Desenvolver o saber pensar, falar, escrever para

depois acertar; Manter a motivação e credibilidade da aprendizagem e Alfabetizar seis alunos de terceiro e quarto ano, que se encontra nas hipóteses silábica, e estimular a usar, lidar, analisar, questionar e pensar a língua escrita a partir das articulações da boca.

MÉTODOS: Após o diagnóstico, iniciou-se o planejamento das atividades em sequência didática de forma contextualizada com gêneros textuais, e seguindo os passos da alfabetização com ênfase fonoarticulatórias. As atividades propostas serão de consciência fonológica, de discriminação visual e auditiva e atividades motoras. As habilidades desenvolvidas por meio de jogos e brincadeiras, músicas, poesias, parlendas, trava-línguas entre outras estratégias.

RESULTADOS: Espera-se que ao final da sequência de atividades as crianças avancem em relação a sua aprendizagem.

DISCUSSÃO:

Diante da necessidade de realização de estágio para nossa formação em Pedagogia e após o conhecimento prévio da escola onde iremos estagiar surgiu o desejo de aplicar o “Método das Boquinhas”, no ano letivo de 2019, aos alunos da escola Elydia Benetti, alunos esses que estão com dificuldades de aprendizado. O público alvo é constituído de três alunas do 3º e três de 4º ano, do Ensino Fundamental. Os participantes do projeto foram selecionados previamente pela professora e pela coordenadora pedagógica da escola, pois se encontram na hipótese da escrita silábica e necessitam desenvolver o nível de escrita e serem alfabetizados.

CONCLUSÃO:

A proposta desse trabalho visa sanar as dificuldades de aprendizagem dos alunos que mesmo diante de recuperação contínua durante os anos série não alcançaram os objetivos previstos no currículo, bem como proporcionar atendimento individualizado e em duplas produtivas para que de fato avancem para a hipótese alfabética.

Palavras-chave: Alfabetização; estágio supervisionado; prática de ensino.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CASTANHEIRA ML; MACIEL FIP; MARTNS RMF. Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2009.

FERREIRO E. Proceso de alfabetización: la alfabetización en proceso. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1986. JARDINI R. Método das boquinhas: alfabetização e reabilitação dos distúrbios da leitura e escrita. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Ensino Fundamental de Nove Anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: Ministério da Educação, Secretária de Educação Básica, 2007.

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