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Bárbara Domingos leva ouro inédito em Grand Prix de ginástica rítmica
from 11.04.2023
a estatística.
Tocantinópolis é tri em Tocantins
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As decisões estaduais do último domingo (9) foram marcadas pela manutenção de hegemonias. Nas seis finais do dia, em cinco o campeão foi quem defendia o título do ano anterior. O destaque foi a goleada do Fluminense sobre o Flamengo, por 4 a 1, no Maracanã, assegurando ao Tricolor o bicampeonato carioca, que não vinha desde os anos 1980. A Rádio Nacional transmitiu o duelo ao vivo.
O Rubro-Negro havia vencido o jogo de ida por 2 a 0, no mesmo estádio, na semana passada. A vantagem, porém, durou pouco. O experiente lateral Marcelo abriu o placar aos 26 minutos da etapa inicial, marcando pela primeira vez no retorno ao clube, após 17 anos. Aos 31, o atacante Germán Cano ampliou. Ele ainda anotou o terceiro, aos dez minutos do segundo tempo, no rebote de um pênalti que ele mesmo bateu. Aos 19, o volante Alexsander fez o quarto. Nos acréscimos, o lateral Ayrton Lucas descontou para o Flamengo.
O Fluminense chegou a 33 taças estaduais, diminuindo a diferença para o próprio Flamengo, maior vencedor do estado, com 37 troféus. O título deste domingo foi, também, o principal da carreira de Fernando Diniz, que só havia conquistado, como técnico, duas edições de Copa Paulista (torneio que reúne times menores de São Paulo) e uma
Série A3 (terceira divisão) do Campeonato Paulista - além da Taça Guanabara deste ano, equivalente ao primeiro turno do Carioca.
Palmeiras é bicampeão paulista
Em São Paulo, o Palmeiras foi bicampeão ao atropelar o Água Santa por 4 a 0 no Allianz Parque. O Verdão fora derrotado por 2 a 1 no primeiro jogo, na Arena Barueri, mas reverteu a vantagem já no primeiro tempo, com dois gols do meia Gabriel Menino, aos 15 e aos 26 minutos, e de Endrick, aos 34. Na etapa final, o também atacante Flaco López, aos 27 minutos, decidiu a goleada.
A equipe alviverde chegou ao 25º título paulista, cinco a menos que o Corinthians. O Palmeiras não conquistava o bicampeonato estadual desde 1994, quando era dirigido por Vanderlei Luxemburgo. O treinador, aliás, foi igualado por Abel Ferreira, que também atingiu a marca de oito taças no clube, tornando-se o segundo técnico mais vitorioso da história palmeirense.
Galo conquista o tetra em Minas
A maior das hegemonias mantidas neste domingo é a do Atlético-MG, que derrotou o América-MG por 2 a 0 no Mineirão, em Belo Horizonte, para
Maior campeão de Minas Gerais, o Atlético chegou a 48 títulos estaduais, abrindo dez de vantagem para o rival Cruzeiro, que não conquista a taça desde 2019. O América segue como terceiro maior vencedor, com 16 troféus. O último em 2016, diante do próprio Galo.
Nos pênaltis, Atlético é bi em Goiás
O Atlético-GO precisou dos pênaltis para vencer o Goiás na Serrinha, em Goiânia, e levar o bicampeonato goiano. No tempo normal, o Dragão perdeu por 3 a 1. O meia Luiz Fernando abriu o placar, aos 29 minutos do primeiro tempo, mas Alesson igualou aos 37 e o também atacante Vinícius virou o marcador, aos nove minutos da segunda etapa, batendo pênalti. Nos acréscimos, o meia Julián Palacios fez o terceiro dos anfitriões.
O resultado igualou o placar agregado do confronto, já que o Atlético tinha ganhado a partida de ida, no Estádio Antônio Accioly, por 2 a 0. Nos pênaltis, porém, deu Dragão. Na última cobrança do Goiás, o lateral Hugo balançou as redes, mas tocando duas vezes na bola na hora do chute. A irregularidade foi constatada pelo árbitro de vídeo e o lance considerado erro. O atacante Bruno Tubarão converteu a última batida e decretou a vitória rubro-negra por 5 a 4.
O Atlético chegou a 17 títulos estaduais, abrindo vantagem para o Vila Nova (15) como segundo maior campeão do Estado. O Goiás, com 28 conquistas, lidera
O Tocantinópolis venceu o Capital por 4 a 3, no Riberão, assegurando o tricampeonato tocantinense. O Verdão do Norte tinha a vantagem do empate por ter vencido o jogo de ida por 2 a 1, no Estádio Nilton Santos, em Palmas. Foi a sexta conquista estadual do TEC, a primeira invicta. Entre os maiores campeões de Tocantins, a equipe se igualou ao Gurupi e fica atrás somente do Palmas, que tem dois títulos a mais.
O atacante Gustavo abriu o placar para os donos da casa, aos 13 minutos. O volante Ibson empatou já nos acréscimos. Aos dois minutos da segunda etapa, o atacante Marquinhos Bala colocou os visitantes à frente em Tocantinópolis (TO), mas o meia Tiago Bagagem igualou aos 14 e o atacante William virou para o Verdão, aos 23. Dez minutos depois, o meia Gabriel Caju marcou o quarto. Aos 38, o atacante Tony Love descontou para o Capital, mas já era tarde.
Athletico volta a vencer no Paraná
O único vencedor de domingo que retomou o posto de campeão no Estado foi o Athletico-PR, que segurou um empate sem gols com FC Cascavel na Arena da Baixada, em Curitiba. O Furacão havia ganhado a partida de ida por 2 a 1, no Estádio Olímpico Regional de Cascavel (PR), conquistando o título de forma invicta, com 15 vitórias em 17 jogos.
O Rubro-Negro chegou à 27ª conquista paranaense na história, voltando a levantar a taça após dois anos sem chegar, inclusive, à final da competição. O maior vencedor do Estado é o rival Coritiba, com 39 taças. O Cascavel, por sua vez, repetiu a melhor campanha no torneio, em 2021, quando também foi vice-campeão.
Brasil bate Canadá, em Desafio
Internacional feminino de Vôlei Sentado
Atual campeã mundial e já classificada para os Jogos de Paris 2024, a seleção brasileira feminina de vôlei sentado voltou a vencer o Canadá, numa reedição da final do Mundial da modalidade em novembro passado, quando o país faturou o título inédito. Nesta sexta-feira (7), as brasileiras dominaram a partida do início ao fim, no Desafio Internacional de Vôlei Sentado, realizado no Centro de Treinamento Paralímpico (CTP), em São Paulo. O Brasil, número 2 do mundo - atrás apenas dos
Estados Unidos - triunfou por 3 sets a 0 (parciais de 25/22, 29/27 e 25/22).
"A gente fica um pouco tensa, jogar dentro do nosso país. Mas fomos devagarzinho soltando o nosso jogo e conseguimos vencer.
Precisamos minimizar os erros para não cometer nas próximas competições.
Além disso, esses amistosos têm sido importante para dar oportunidades para outras meninas jogarem e para o técnico [Fernando Guimarães] treinar outras formações com a gente", analisou a jogadora Janaína
Petit, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), logo após a partida.

O duelo amistoso entre Brasil e Canadá faz parte da preparação das duas equipes para a maior competição da modalidade nas Américas: o Panamerican Zonal Championship, que distribui vagas para os Jogos de Paris. O torneio ocorrerá 9 a 13 de maio, na cidade de Edmonton (Canadá). Atual terceira colocada no ranking mundial, a equipe canadense ainda busca a classificação para a Paralimpíada. Já as brasileiras grantiram atleta do país em um pódio de Copa do Mundo no individual, com o bronze em Sofia (Bulgária). Em março, na etapa de Atenas (Grécia), o quinteto brasileiro formado por Giovana Silva, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victória Borges, foi bronze por equipes na prova geral (que considera as notas das apresentações com cinco arcos e mista - duas bolas e três fitas), feito também inédito.
Uma semana após ser a primeira brasileira no pódio de uma etapa da Copa do Mundo de ginástica rítmica em uma disputa individual, Bárbara Domingos voltou a fazer história. Neste domingo (9), a paranaense de 23 anos venceu o Grand Prix de Thiais (França) na prova da fita. Nunca uma ginasta do país havia obtido uma medalha em um evento deste nível.
Babi, como é conhecida, recebeu 31.100 pontos dos juízes pela apresentação com a fita. A húngara Fanni Pigniczki (29.250 pontos) e a francesa Helène Karbanov (29.000) completaram o pódio. Ela ainda participou da final da prova da bola em Thiais, terminando em oitavo lugar, com 26.100 pontos. No individual geral, que considera a soma das notas das exibições com fita, bola, arco e maçãs, a brasileira também ficou em oitavo, com 115.050 pontos. Karbanov levou o ouro (121.000) e Pigniczki o bronze (119.050), enquanto Zohra Aghamirova, do Azerbaijão, conquistou a prata (119.150).
O próximo compromisso de Bárbara será a etapa de Tashkent (Uzbequistão) da Copa do Mundo, a partir de sexta-feira (14). Além dela, o Brasil será representado por Maria Eduarda Alexandre, de 15 anos, que estreará em um evento deste nível. As atletas embarcam nesta segunda-feira (10).
Rumo à Paris a vaga em Paris 2024 ao faturarem o título Mundial do ano passado em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina), com vitória por 3 sets a 1 sobre as canadenses
O Brasil nunca foi ao pódio olímpico na ginástica rítmica. O melhor desempenho individual foi o 23º lugar de Natália Gaudio, nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Na disputa por equipes, o país alcançou duas vezes a oitava posição, nas edições de 2000, em Sydney (Austrália), e 2004, em Atenas.
O amistoso desta sexta (7) foi o terceiro entre as duas seleções desde domingo (2), quando as equipes começaram a treinar juntas no CTP. Durante o período, foram dois jogos-treinos: na quinta (6), o Brasil superou o Canadá por 3 sets a 1. Já na primeira partida, na quarta (5), foram as canadenses que levaram a melhor por 3 sets a 2.
O momento do Brasil na ginástica rítmica é histórico. Na semana passada, Bárbara foi a primeira www.atosefatos.jor.br
Para garantir presença na competição por equipes na Olimpíada de Paris (França), que reunirá 14 conjuntos, o Brasil terá que buscar uma das cinco vagas em disputa no Campeonato Mundial da modalidade, entre 23 e 27 de agosto deste ano, em Valência (Espanha). Caso não consiga, a última chance será vencer a prova no Campeonato Pan-Americano, previsto para abril ou maio de 2024. A disputa individual de Paris terá 24 ginastas, com limite de duas representantes por país. O Mundial de Valência distribuirá 14 vagas, enquanto o Campeonato Pan-Americano premiará a atleta campeã.
