Jornal PANROTAS 1232

R$ 11,00 - Ano 24 - nº 1.232

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24 a 30 de agosto de 2016

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DO BRASIL PARA A

ÁSIA Consolidadoras e TMCs ensinam como atender e fidelizar o cliente asiático que mora ou tem negócios no Brasil > Páginas 24 a 26

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24 a 30 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS

Check-IN LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 04 a 08 Brasileiros descobrem infraestrutura de eventos na Argentina

Qual seria a dimensão do nosso País se fosse considerada apenas a receita deixada por turistas estrangeiros em nossos destinos? Pesquisa feita pela consultoria How Much mostra o tamanho que o Brasil teria no mapa com base nas despesas inbound.

Vale lembrar que no outbound, ou com gastos em viagens no Exterior, o brasileiro gasta em média US$ 30 bilhões por ano, mesmo patamar de Austrália e Japão.

QUE TAMANHO O

BRASIL TERIA?

(valores em dólares americanos)

Páginas 12 e 13 Testamos o Esplendor Montevideo e o Esplendor Plaza Francia, em Buenos Aires

Página 14 United leva gestores de viagens corporativas à Rio 2016 Páginas 18 a 22 Melhores promotores da hotelaria no Rio de Janeiro Páginas 30 a 33 Olimpíada Rio 2016: Temos legado, sim!

Com esta edição circula o Suplemento Especial Caribe 2016 Descubra o potencial Turístico e de vendas dos destinos caribenhos

E d i t o r i a l > Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Boas maneiras é receber bem Especialmente nesta edição, o Editorial “Boas maneiras é receber bem”, por Artur Luiz Andrade, encontra-se na página 33 do Jornal PANROTAS, logo após nossa reportagem da semana sobre a Rio 2016

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PANROTAS — Versão digital das publicações da editora

03 Expediente PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta DIRETOR EXECUTIVO José Guilherme Condomí Alcorta

24 a 30 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS

S E U AQ T S E D

DO PORTAL

DIRETORA INTERNACIONAL Marianna C. Alcorta

>

DIRETORA DE MARKETING Heloísa Prass DIRETOR DE TI Ricardo Jun Iti Tsugawa

PANROTAS

11 a 17/8

1 Maior parque temático do mundo será aberto em outubro – em 15/8

2 Blog: “Formação em Turismo no

REDAÇÃO Editor-chefe: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) Editor: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Editor Rio de Janeiro: Diego Verticchio (diego@ panrotas.com.br) Coordenador: Rodrigo Vieira Reportagens: Brunna Castro, Felippe Constancio, Henrique Santiago, Karina Cedeño, Rafael Faustino, Renato Machado e Roberta Queiroz Estagiários: Fernanda Cordeiro, Janize Viana e Vitor Ventura Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Assistente: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Katia Alessandra, Pedro Moreno e Thalya Brito Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) EXECUTIVO SÊNIOR DE RP Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) New Cast Publicidade Ltda SRTVS - QD 701 - BL. k - Sala 624 Ed. Embassy Tower - Cep: 70340-908 | Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Season Turismo e Marketing e Esportes Ltda R. Gal. Severiano, 40/613 - Botafogo | Cep: 22290-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2529-2415 / 8873-2415 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner O Jornal PANROTAS é vendido somente por assinatura. Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Lis Gráfica e Editora Ltda. (Guarulhos/SP)

PARCEIRAS ESTRATÉGICAS

MEDIA PARTNER

LACTE 11 LATIN AMERICAN CORPORATE TRAVEL & Events E XPERIENCE

ASSOCIAÇÕES

Brasil é uma comédia” – em 15/8

3 Decolar é investigada por suposto dano ao consumidor – em 17/8

4 Latam Travel, CVC e Forma Turismo abrem vagas; veja – em 17/8

5 Veja onde estarão as primeiras lojas da Latam Travel – em 16/8

6 Azul voltou a dar bons resultados, diz David Neeleman – em 12/8

7 Agência de SP supera crise com passagens “pré-pagas” – em 11/8

8 Bebê prematuro nasce a bordo e ganha voos vitalícios – em 17/8

9 Guarulhos deixará de utilizar sinalizadores nas pistas – em 15/8

10 Rio tem seu primeiro passeio sightseeing; veja detalhes – em 17/8

11 Criador do Waze aposta em startup de troca de passagem – em 16/8

12 Delta apresenta nova classe executiva com suítes – em 16/8

13 Schultz: “arrumar a casa não é estar mal de finanças” – em 11/8

14 British “aposenta” B747, o jumbo, em voo para SP; fotos – em 11/8

15 CVC tem novas equipes de Produtos Nacionais e Vendas – em 16/8

04 Eventos

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>> Alexandre Campbell — Buenos Aires

Feiras e corporativo na

Argentina

Expo Eventos em Buenos Aires

COM A INTENÇÃO DE REFORÇAR O SEU POTENCIAL PARA A ORGANIZAÇÃO DE CONGRESSOS, convenções, feiras, eventos esportivos e viagens corporativas e de incentivo, a Argentina não poupou esforços e organizou, por meio da Asociación Argentina de Organizadores y Proveedores de Exposiciones, Congresos y Eventos (Aoca), entre os dias 9 e 11 de agosto, em Buenos Aires, no Centro de Exposições Costa Salgueiro, a 13a edição da Exposicão Internacional de Organização de Eventos e Turismo de Reunião (Expo Eventos).

Os setores público e privado argentinos reuniram 235 expositores e convidaram 100 profissionais, sendo 50 estrangeiros, que trabalham com eventos e convenções, jornalistas e operadores de viagens para fazerem um pretour por algumas regiões do país e depois se encontrarem e trocarem experiências na feira em Buenos Aires.

O Jornal PANROTAS participou desses dois momentos e foi até a província de Mendoza conferir, além de hotéis e centros de convenções com infraestrutura para grandes eventos, algumas vinícolas, chamadas de bodegas por lá, onde se produzem os famosos vinhos argentinos e onde também se realizam de eventos corporativos a sociais, como casamentos e festas de aniversário.

Atualmente, segundo a International Congress and Convention Association (Icca), a Argentina ocupa a 23ª posição no ranking de países sede de congressos internacionais, com 11 cidades incluídas nesta lista. Oferece ainda 48 destinos preparados para receber eventos internacionais de todos os tipos distribuídos em seis regiões.

A cerimônia de abertura do Expo Eventos aconteceu em um salão do hotel Sheraton e contou com a presença de convidados e expositores. Estavam presentes também o ministro do Turismo,

Ministro do Turismo da Argentina, Gustavo Santos discursa com o presidente do Buenos Aires Convention and Visitors Bureau, Jorge Lukoswski, esquerda da foto, e o presidente da Câmara Argentina de Turismo, Gonzalo Robrero

Gustavo Santos, o presidente do Buenos Aires Covention and Visitors Bureau, Jorge Lukoswski, e o presidente da Câmara Argentina de Turismo, Gonzalo Robrero.

Segundo o ministro, Buenos Aires é uma das cidades líderes no setor de Turismo de Eventos e está acostumada a receber encontros de todos os portes. Ele propôs um trabalho conjunto entre profissionais do ramo e os setores públicos para que a cidade, e sobretudo o país, sejam cada vez

mais espaços de encontros, debates e intercâmbio de ideias. Santos salientou o enorme interesse da comunidade médica e científica em promover eventos na Argentina, e anunciou para 2018 o Congresso Mundial de Odontologia, com estimativa de dez mil participantes, a revisão da Cúpula do G-20, o Congresso Mundial de Juízas e a Assembleia Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid). > Continua na pág. 06

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< Continuação da pág. 04

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Em 2017 será inaugurado, no bairro da Recoleta, o novo Centro de Convenções de Buenos Aires, que terá uma sala plenária de 4,5 mil metros quadrados e outras seis de diversos tamanhos. A localização é um dos pontos altos do novo projeto, no coração da cidade, próximo ao Museu de Belas Artes, do Palais de Glace e da Faculdade de Direito. O centro, totalmente sustentável, terá uma enorme praça na frente, com saída para o metrô. A praça será em homenagem ao nosso País e se chamará Plaza Republica Federativa del Brasil. A obra ficará pronta em dezembro próximo, mas a estátua de Tiradentes já está no seu lugar de destaque. O encontro também ressaltou os principais hotéis em Buenos Aires propícios para eventos: Panamericano Buenos Aires, Alvear Art Hotel, Hotel Madero e Sheraton.

DELEGAÇÃO BRASILEIRA Os brasileiros estavam bem representados na feira com operadores e dirigentes de empresas de eventos. Eles participaram ativamente das mais de 2,7 mil reuniões de negócios e debates e acharam a feira produtiva para seus interesses específicos.

Fernanda Lial, do setor de Eventos Corporativos da Flytour Eventos, que atende especificamente os funcionários brasileiros da IBM, pôde notar que existem muitos espaços grandes e também muitos hotéis que não são de rede, mas são igualmente bons.

Segundo ela, se os eventos são todos feitos em hotéis de rede, eles ficam com a mesma cara, não importando o lugar onde são realizados. “A tendência para mim é sair um pouco das salas e hotéis tradicionais e buscar uma coisa diferente. Encontrei um hotel em El Calafate, na Patagônia, por exemplo, que oferece cavalgadas, golfe, tour de bicicleta, tour de vinhos e com uma boa estrutura para reuniões”, completa.

“A feira tem uma programação intensa, corrida, mas eles consegui-

Obras do novo Centro de Convenções que será inaugurado em Buenos Aires em 2017

Fernanda Lial, da Flytour Eventos

ram focar em tudo o que a Argentina pode oferecer”, disse Carlos Palomino, da Segmento Incentivo e Eventos, que descobriu “destinos inovadores” nessa viagem, dentre eles a Villa la Angostura, localizada na outra extremidade do lago Nahuel Huapi, que também banha Bariloche. Segundo Palomino, os hotéis visitados nesse destino são muito

Suely Cavalcante e Edmilson Romão, da L’Équipe Travel Business and Mice

Carlos Palomino, da Segmento Incentivo e Eventos

interessantes para grupos pequenos e que ele poderia adaptar muito bem à demanda de seus clientes.

“Na feira também fiz contatos com hotéis em El Calafate e Ushuaia, que me interessaram bastante. Estou acostumado a organizar eventos na Argentina, já fizemos um simpósio em Foz do Iguaçu do lado argentino, duas convenções em Buenos Aires e acho que realmente é um destino com ares europeus e próximo de São Paulo. Pelo que tenho sentido nos negócios, com a situação econômica atual, as empresas brasileiras estão olhando mais para a América do Sul. A solicitação de Caribe, Estados Unidos e Europa diminuiu bastante.

Já fizemos Colômbia esse ano e certamente o próximo será na Argentina”, concluiu Palomino.

A L’Equipe Travel Business and Mice participou da feira com dois representantes: Suely Cavalcante, que cuida da área de Mice, e Edmilson Romão, que além de diretor da empresa é vice-presidente da Abav-SP. Suely se encantou com os destinos inusitados da Argentina e descobriu coisas que jamais imaginava para

grupos de todos os tamanhos. Mais que isso, percebeu que eles, além de estarem bem mais abertos e simpáticos ao mercado brasileiro, têm uma boa estrutura para eventos e grupos de incentivo, propícia para uma programação diferente, onde se pode fazer uma reunião em que a premiação aconteça no meio da neve. “Achei muito interessante o trabalho que eles fazem, mesmo no verão eles têm boas propostas com atrativos, além de uma gastronomia fantástica e facilidade de locomoção pelo país, com muitas opções de voos por dia partindo de Córdoba e de Buenos Aires”, afirma ela, que ainda ressalta a vantagem tarifária dos hotéis. “Os hotéis no Brasil estão muito caros, na Europa e Estados Unidos também, aí você encontra um hotel como o Panamericano, localizado no coração de Buenos Aires, com uma suíte presidencial duplex maravilhosa custando US$ 1 mil a diária e se surpreende. Eu estou procurando uma suíte de luxo em São Paulo para o Arnold Schwarzenegger em um evento dele que eu vou fazer em abril do ano que vem e não consigo achar com o tamanho e as características

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B A R ILO CHE N O V ER Ã O ?

POR QUE NÃO

CONHECIDA E FREQUENTADA PELOS BRASILEIROS QUANDO SE PENSA EM DESTINO DE INVERNO, BARILOCHE

quer mostrar que não é somente o principal centro de esqui da América Latina. O vice-presidente do Bariloche Convention Bureau, Guillermo Estevez, participou da Expo Eventos e mostrou que a região também pode ser associada ao verão e a grandes eventos.

Os lagos são utilizados pelos turistas como se fossem praias, os rios para atividades náuticas e pesca de trutas

que ele quer, pois as tarifas estão absurdas. Tem hotel cobrando R$ 8 mil de diária, e até dez, 12 mil. Uma diferença absurda”, completa.

Romão foi à feira principalmente para estreitar relações e abrir caminhos para uma maior troca entre a sua empresa e o mercado argentino.

Segundo ele, nada do que se faz nesse trabalho é totalmente do agente, mas também do fornecedor, e a forma mais fácil de conseguir fazer com que o cliente, seja ele corporativo, de congresso ou lazer, se sinta seguro, é provar que ele está comprando certo, com a pessoa certa, e que a sua viagem vai correr bem. “Estou saindo daqui encantado com a organização e o profissionalismo dos argentinos, com muitas oportunidades de negócio, com a possibilidade de inovar, unir o corporativo a outros setores e passar para os meus funcionários uma Argentina diferente, que precisa ser explorada além de Buenos Aires e de Bariloche” ressalta ele.

A diversidade da feira chamou a atenção dos participantes brasileiros. Além dos estandes das cidades e regiões argentinas, encontravam-se espaços que propunham drones para eventos, catering com menus variados, inclusive aproveitamento da sobra de comida dos eventos para doação aos necessitados, aromatização de grandes ambientes, serviços médicos, móveis, eletrodomésticos e até velas utilizáveis para decoração, propostas de impressões de catálogos, livros, revistas, folhetos, banners, e aplicativos para serem usados antes, durante e depois, com o intuito de potencializar o evento.p > Continua na pág. 08

gigantes, as montanhas para trekking e ciclismo, e o destino ainda possui dias longos e uma vida alegre ao ar livre. Segundo Estevez, Bariloche é a capital nacional do Turismo de Aventura.

Já os grandes eventos se beneficiam dos 550 estabelecimentos hoteleiros de todas as categorias, com 25 mil leitos, sendo quase mil cinco estrelas, um centro de convenções totalmente equipado e um excelente aeroporto, o principal da Patagônia, com muitos voos diários.

Estevez ressalta ainda que Bariloche

Guillermo Estevez, vice-presidente do Bariloche Convention Bureau

é uma cidade tecnológica, pois possui institutos de grande importância para o país e o mundo, como o Insti-

tuto Balseiro, de formação acadêmica de físicos, e o Centro Atômico de Bariloche.p

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< Continuação da pág. 07

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DAS BODEGAS ÀS MONTANHAS NEVADAS

Vinícola Salentein em Mendoza, com a cordilheira dos Andes ao fundo

QUARTA MAIOR PROVÍNCIA DA ARGENTINA, DEPOIS DE BUENOS AIRES, SANTA FÉ E CÓRDOba, Mendoza é um verdadeiro paraíso para quem aprecia um bom vinho, pois é de lá que saem 70% dos vinhos produzidos em todo o país. São 1,2 mil bodegas, ou melhor, vinícolas, sendo 130 delas abertas à visitação turística.

As mais recomendadas são a Salentein, um complexo gigantesco e de bom gosto, que inclui a vinícola, bar, restaurante, galeria de arte, igreja, pousada e os vinhedos ao redor, Do-

minio del Plata, que exporta 90% de sua produção, e a vinícola Septima, que pertence ao grupo Codorniu, de grande prestígio na Espanha e Estados Unidos. Dentro da cidade, Los Toneles é a única e não fica atrás de nenhuma anterior, principalmente seu restaurante.

A cidade, situada aos pés da Cordilheira dos Andes, tem como atração principal a visitação às vinícolas, mas também apresenta um potencial incrível para eventos, pois conta com hotéis de alto porte e infraestrutura

Viticultura na região de Mendoza, com a cordilheira dos Andes ao fundo

para isso, como o Intercontinental Mendoza, o Sheraton e o Hotel Diplomatic, o mais alto e luxuoso da cidade.

Mendoza está mais perto geograficamente de Santiago, no Chile, do que de Buenos Aires. Outra atração da cidade são as montanhas. Vários tipos de passeios podem ser feitos para se chegar perto do Aconcágua, o pico do continente americano, desde caminhadas de dois dias até de uma semana, sem precisar ser alpinista para isso. Uma viagem entre Mendoza e Santiago de carro também é aconse-

lhável, pois a estrada cruza os Andes e oferece visuais magníficos em diversos pontos.

DIVERSIDADE

A Argentina é o segundo maior país da América do Sul, tem 41 milhões de habitantes, 23 províncias, um fluxo de 800 voos semanais para 50 destinos, realizados por 30 companhias aéreas diferentes. Suas atrações principais são o tango, o vinho, a carne, a neve e a vida cultural da cidade de Buenos Aires.

Abriga também boas opções para viagens a lazer ou negócios em regiões bem diversas. A Patagônia e seus lagos e glaciares, a Província de Missiones e suas cidades de Posadas e Iguazu, cercadas pela floresta e próximas às cataratas, são alguns exemplos. Jujuy, com seu clima de deserto, e a Quebrada de Humahuaca, um cânion que virou Patrimônio da Humanidade da Unesco, também se destaca. Salta é um destino a mais de mil metros de altura, entre a Bolívia e o norte do Chile, e sua geografia desértica e montanhosa atrai muitos turistas para a região.

E Córdoba é o primeiro destino no interior do país em matéria de viagens corporativas e eventos. A cidade possui uma excelente estrutura para eventos, localização estratégica, conectividade e diversidade natural e cultural.

L oc a doras d e veícu l o s

Hertz propõe “desfrutar o percurso” COM 27 ANOS ATUANDO NO MERCADO ARGENTINO, A HERTZ MANTÉM UM POSICIONAMENTO FIRME, CONSTANTEMENTE OTIMIZANDO SERVIÇOS E criando benefícios para usuários e agentes de viagens. Nesse contexto, a gerente geral da empresa, María Eugenia Velich, afirmou que “em todos estes anos temos buscado ocupar um lugar de destaque na indústria, seja por conta da nossa variedade de produtos como pelas vantagens oferecidas”. A executiva citou, como destaque, facilidades como “locações em todas as províncias do país, sendo a maioria formada por lojas próprias, o que facilita a operação e permite a retirada e entrega do veículo em locais diferentes, em alguns casos sem custo adicional”.

Sobre a frota, contou que tem “incorporado modelos de acordo com a solicitação dos clientes, acrescentando, assim, minivans e carros automáticos, que são muito pedidos por turistas estrangeiros. Além disso, contamos com amplas opções de tamanhos, incluindo as picapes Toyota Hilux”.

“Oferecemos quilometragem livre, ou seja, o cliente paga apenas pelo aluguel do veículo.

Além dos gastos nos percursos realizados”, afirmou Velich sobre os alguns serviços disponíveis. O vínculo com os agentes de viagens também foi abordado. “São um canal de comercialização fundamental para nós,

Chevrolet Spin faz parte da frota da Hertz na Argentina

razão pela qual sempre buscamos trabalhar em conjunto com eles”. “Um dos objetivos é fazer com que varejistas do setor incentivem o cliente a alugar um automóvel durante sua estada em um destino, tendo em conta que dessa forma poderá realizar os passeios ao seu gosto, parando e permanecendo onde queira,

sem se preocupar com horários. Isso se comunica com nosso slogan 'O importante é desfrutar o percurso'".

A gerente geral contou que a companhia está em um processo de renovação de seu portal on-line (hertz.com.ar), “onde, em breve, os agentes vão poder realizar todas suas operações on-line”. p

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EXPERIMENTAMOS DUAS UNIDADES DA REDE ESPLENDOR: EM BUENOS AIRES E MONTEVIDÉU >> Rodrigo Vieira

Fachada frontal do Esplendor Plaza Francia, na Recoleta (Buenos Aires)

Esplendor Montevideo

A BASE DAS TARIFAS HOTELEIRAS MUITAS VEZES É PAUTADA POR HOSPEDAGENS DE LUXO.

pital do Uruguai, são dois exemplos de como entregar o luxo e satisfazer especialmente o hóspede brasileiro sem preços astronômicos. Esses hotéis-butique são os campeões do custo x benefício, e isso é algo de que a rede Fen, administradora dos hotéis, se orgulha muito.

“Sempre quisemos agradar o brasileiro, e nos orgulhamos muito do fato deles representarem quase 70% do nosso volume em toda a rede. O hóspede do Brasil tem a necessidade de experimentar por aquilo que pagou, de ver seu investimento valer a pena, e essa é a nossa base para agradar esse que

As referências costumam ser os melhores hotéis de um destino, os quais servem de comparação para analisar se a concorrência consegue suprir o máximo de atributos a um preço mais acessível. Ao menos grande parte dos turistas pensa assim na hora de reservar. É a tal relação custo x benefício.

E por falar em luxo, o que pode se encaixar em tal categoria? Apenas ambiente sofisticado, alta gastronomia, champanhe e uma conta acima

da média? No Turismo este conceito está mudando, afirmam os especialistas. Entregar o luxo é dar espaço às melhores experiências, fazer o viajante se sentir especial, e nem sempre a um preço exorbitante. Um café da manhã na cama sem encargos extras, uma piscina aquecida e uma sauna quentinha para encarar um dia congelante, um wi-fi de alta capacidade, camas confortáveis, banheiras e, principalmente, serviço e localização.

Com localizações perfeitas, o Esplendor Plaza Francia, na Recoleta, em Buenos Aires, e o Esplendor Montevideo, na ca-

é nosso mercado número um”, garante a diretora de Novos Projetos da Fen Hoteles, Georgina Adrogue. “Damos muito valor à localização de nossos imóveis. Não há um hotel da rede que não esteja em um ponto estratégico da cidade, seja qual for”, completa.

De fato, tanto na unidade uruguaia quanto na argentina, a localização dos hotéis Esplendor é espetacular. Em Montevidéu, o quatro estrelas fica no centro, a não mais de três quadras da Plaza Independencia, a mais importante da cidade. O Teatro Solís, a avenida 18 de Julio, o Mercado do Porto e diversos museus ficam a poucos minutos de caminhada. Em Buenos Aires, o belíssimo bairro da Recoleta abriga, em frente à charmosa Plaza Francia, o Esplendor que leva o mesmo nome. Além da bela vista contemplada da varanda das suítes, a localização permite ao hóspede caminhar até a icônica Floralis Generica, ao museu de arte Malba e do outro lado, ao Puerto Madero e à avenida 9 de Julio, a mais importante do país. De carro, então, nem se fala. O seguro, rápido e barato Uber é uma ótima opção para locais mais distantes como San Telmo, La Boca, Palermo e outros.

Conforto é outro destaque de que a Fen Hoteles pode se orgulhar muito no Esplendor Plaza Francia. Pode parecer óbvio, mas camas espaçosas e aconchegantes estão entre as prioridades de seus administradores. “Não é algo que você encontra em qualquer lugar. Nosso jogo de cama é composto por 80% de algodão, nossas toalhas são grandes, daquelas pesadas”, aponta Georgina. “Isso é algo também muito elogiado pelos hóspedes, tal como o design diferenciado.”

Realmente, o visual também parece ser algo com que a rede se preocupa. O Esplendor de Montevidéu e o de Buenos Aires são lindos desde a fachada à recepção, desde os corredores às suítes. A harmonia é notada até pelos hóspedes sem muito critério artístico. Aliás, o design chama aten-

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ção não só pela beleza em si, mas também pela identidade.

Cada uma das unidades entrega uma proposta. A uruguaia é mais simples, clara, com artes mais objetivas do que a unidade argentina, essa com influência da arquitetura francesa e com decoração mais escura e densa. “Investimos muito em decoração e em profissionais que saibam adaptar os hotéis à atmosfera do local onde se encontram.”

Já que serviço é outro fator indispensável quando o assunto é luxo, os hotéis-butique se propõem a fazer o melhor possível. O atendimento hospitaleiro dos recepcionistas, que são excelentes concierges e se esforçam muito no português, o café da manhã na cama grátis na unidade portenha, a eficiência do serviço de quarto e a atenção dos demais profissionais talvez sejam, mesmo diante de uma tecnologia avançada, o principal luxo dos hotéis-butique.

“Capacitamos nossos colaboradores para falarem em português em nossa chamada Universidade Fen, liderada pelo nosso RH. O nível de qualidade de nosso serviço é algo que cobramos com frequência”, afirma Georgina.

Para o público corporativo, Georgina aponta o Dazzler, outra unidade da Fen Hoteles, como ideal. Entretanto, o Esplendor é perfeitamente capaz de receber o viajante a trabalho. Todos os quartos contam com uma escrivaninha espaçosa e tudo o que o profissional necessita para ter uma estada de conforto e realizar seus negócios. O Esplendor de Montevidéu ainda conta com uma pequena sala de eventos, e o de Buenos Aires possui um business center equipado. O wi-fi, uma das principais preocupações da rede, é rápido e eficiente nas duas unidades. E Georgina garante que o mesmo se aplica nas 30 unidades Fen espalhadas por Paraguai, Peru, Costa Rica, Miami e Nova York. “São 14 anos da rede de hotéis-butique de ótima localização de que nos orgulhamos muito. Em breve São Paulo também receberá uma unidade, a primeira no Brasil.”p ESPLENDOR PLAZA FRANCIA

NOTA: 9 ESPLENDOR MONTEVIDEO

NOTA: 8,5

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Suítes do Esplendor Montevideo são claras, bem decoradas e confortáveis

Corredores do Esplendor Plaza Francia são carregados de design e arte com identidade

14 Eventos

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>> Artur Luiz Andrade

Olimpíada corporativa A UNITED AIRLINES É RECONHECIDA NO BRASIL POR SUA LIGAÇÃO ESTREITA COM O SEGMENTO DE VIAGENS CORporativas e comprovou isso durante a Rio 2016, ao levar um grupo de gestores de Viagens de grandes empresas para assistirem a algumas competições na Cidade Maravilhosa. Além disso, organizou um almoço na Casa dos Estados Unidos, em Ipanema, para representantes desse nicho de mercado (também ofereceu um almoço para o trade de Lazer, no dia anterior).

Os diretores da companhia, Alex Savic, para a América Latina, e Lucimar Reis, para o Brasil, acompanharam o grupo e estiveram nos almoços, reforçando o relacionamento da companhia com o mercado e também com o time olímpico americano, já que a empresa patrocina os atletas dos Estados Unidos há 35 anos. Todos eles voaram de United para o Rio e participaram de vídeos promocionais (e o de segurança mostrado a bordo). A companhia americana produziu uma nécessaire exclusiva em homenagem ao Team USA, que os colecionadores adoraram por trazer o logo da comitiva americana.

Membro da Star Alliance, a companhia tem na Business First (sua classe executiva) um dos destaques para os Estados Unidos quando o assunto são passageiros a negócios, e suas rotas para Washington, Houston, Newark e Chicago reforçam esse posicionamento. Além de serem grandes hubs distribuidores de voos para outras cidades americanas e da Europa, Ásia e América Central, esses destinos têm no business traveler um grande foco. Até o final do ano, segundo anunciou o presidente da United, Oscar Munoz, a companhia lançará uma nova classe executiva, a Polaris, que promete surpreender a todos e atender com precisão às necessidades desse viajante mais exigente.

O último relatório das vendas das associadas Abracorp, referentes ao primeiro semestre do ano, coloca a United como a quinta empresa em

Marcio Adler, Lucimar Reis, Cibele Narazaki, Jacqueline Conrado e Alex Savic

volume de passagens internacionais, com 7% de share e mais de R$ 100 milhões em vendas.

NO RIO

Marcio Adler e Lucimar Reis, da United, com Marcio Bastos, da Exxon

Hospedados no Golden Tulip Copacabana, da rede BHG, a delegação da United Airlines assistiu a jogos de basquete e futebol, e a competições de atletismo, natação e golfe, já que a companhia também tem ligação antiga com a modalidade (por meio de patrocínio à PGA).

Também estavam inclusos transporte e receptivo feitos pela inglesa Cosport e eventos sociais. Alguns ingressos foram sorteados para os participantes dos almoços na Casa dos Estados Unidos.p

Lucimar Reis, da United, com Walfredo Linhares (e o filho Pedro), da Solazyme Bunge, no Estádio Olímpico

Márcio Adler, da United no Rio, e Claude Nasr, da BG

Fabíola Bemfeito, da Rio 2016, e Artur Luiz Andrade, da PANROTAS

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MAIS NOVIDADES WWW.ABAVEXPO.COM.BR

QUATRO EIXOS

Grade de palestras, debates e mesas redondas programados para a Vila do Saber, durante a 44ª Abav - Expo Internacional de Turismo & 46º Encontro Comercial Braztoa, já está parcialmente definida a 40 dias do evento. Quatro eixos temáticos – Inovação, Gestão, Tecnologia e Segmentação – direcionam o participante da feira para o conteúdo de seu interesse e também para o local da apresentação. Informações detalhadas no www.abavexpo.com.br/ programacao/.

DIFUSÃO DO CONHECIMENTO

O fortalecimento do novo agenciamento de viagens, em um mercado cada vez mais competitivo, passa pela aquisição de meios indutores de inovação. Sobre a Vila do Saber, o presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, diz que “a difusão do conhecimento diversificado, com base em conteúdos voltados à utilização prática, busca contribuir com o crescimento profissional e a melhoria do desempenho nos negócios das agências de viagens”.

INSCRIÇÕES GRATUITAS

Os não associados à Abav e outros profissionais do setor podem se inscrever gratuitamente no evento até 30 de agosto. O credenciamento feito no local da feira terá o custo de R$ 60. Todo o processo pode ser feito on-line, basta acessar a aba de inscrições no portal www.abavexpo.com.br, preencher o cadastro e responder a um questionário. Aprovada a inscrição, a credencial será enviada para o e-mail indicado na ficha cadastral.

HOTÉIS PARCEIROS

O portal da 44ª Abav Expo disponibiliza a relação inicial dos hotéis parceiros que manterão tarifas diferenciadas aos visitantes e expositores de fora da capital paulista. A listagem pode ser acessada em www.abavexpo.com.br/hospedagem/ e as solicitações devem ser encaminhadas para o e-mail reservas@abavexpo.com.br.

Para se habilitar às reservas com desconto, basta fazer o credenciamento prévio pelo www.abavexpo.com.br, aces-

sar a aba de inscrições, preencher o cadastro e aguardar a aprovação.

CARAVANAS

Seguem abertas as inscrições para agentes de viagens participarem das caravanas aéreas e rodoviárias para a 44ª Abav Expo. Haverá saídas dos 26 Estados, Distrito Federal e do interior paulista. Para participar, é preciso fazer o credenciamento prévio pelo www.abavexpo. com.br. Após a confirmação, enviar o número da credencial para a Abav estadual mais

próxima ou para uma das entidades parceiras na ação (Air Tkt, Aviesp, Avirrp e Braztoa). A confirmação da participação - gratuita na caravana rodoviária, ou com boleto anexo para pagamento relativo ao trecho aéreo, seguirá por e-mail. Ponto de partida, horários e detalhes da programação serão enviados com dez dias de antecedência do evento, também por meio eletrônico.

HOSTED BUYERS

O programa Comprador Convidado da 44ª

Abav Expo propicia negociações entre compradores e fornecedores preparados para oferecer as melhores condições para produtos e serviços do Brasil e do Exterior. Os interessados devem acessar www.abavexpo.com.br/programa/, clicar no link de inscrição, preencher o cadastro e questionário, depois de leitura atenta dos termos e condições. A aprovação dependerá da análise do perfil do comprador pelo comitê organizador da feira.

16 Melhores promotores 2016

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24 a 30 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS

Diego Verticchio

On-line

campeão DEPOIS DO TRADE CARIOCA ELEGER OS MELHORES PROMOTORES ENTRE COMPANHIAS AÉREAS E CONSOLIDAÇÃO, CHEGOU A VEZ DOS PROFISSIONAIS DO ESTADO DO RIO ESCOLHEREM os melhores em Hotelaria e, pela votação, o on-line foi o grande campeão. Tanto no Nacional quanto no Internacional, o vencedor foi o mesmo: Roberto Dantas, o Bobby, da E-HTL, empresa do grupo Visual Turismo.

Na segunda colocação do Nacional, a medalha de prata foi para um carismático promotor: Fernando Cerqueira, que pulou uma posição em relação ao último ranking. Já a medalha de bronze ficou com Junior Bonfim, colega de empresa de Bobby. Bonfim ficou na segunda posição no Internacional, mostrando a força do on-line (e da E-HTL) no Rio de Janeiro.

Melhor promotor de Vendas – (RJ)

RJ

Hotelaria Nacional

Roberto Dantas (Bobby) E-HTL Turismo nunca esteve nos planos de Roberto Dantas. Há 22 anos, quando entrou como office-boy na Top Flight, Dantas não sabia o que iria encontrar na empresa, mas decidiu aceitar o emprego em virtude das necessidades. Tomou gosto e depois de seis meses foi convidado para ser vendedor.

A promoção foi aceita e Dantas foi atrás de conhecer mais da sua nova função.

Já com alguma experiência nas costas, foi para a agência Diversão Turismo e de lá foi para a extinta BRA. Na empresa aérea, que chegou a operar voos regulares, conheceu o então diretor das Franquias da CVC no Rio, Antonio Carlos, que o convidou para trabalhar na operadora. Antonio Carlos vis-

lumbrou em Roberto um grande potencial como promotor e o efetivou. Nesta época passou a ser conhecido como Bobby e desde então não parou.

Cerca de oito anos após seu início na CVC, Bobby foi contratado como promotor na Urbi et Orbi, por onde ficou quase dois anos. De lá foi para E-HTL, onde está há três anos.

“Sou grato a várias pessoas, inclusive ao Antonio Carlos, um amigo que enxergou em mim um potencial”, afirmou Bobby, que celebrou muito o fato de estar entre os promotores mais votados no Rio. Só não sabia que seria o vencedor.

A enquete promovida pelo Jornal e Portal PANROTAS recebeu 367 votos.

Empresa: E-HTL Viagens Online Idade: 43 Cargo: Executivo de Vendas Tempo de empresa: Três anos Tempo de Turismo: 22 anos Empresas em que trabalhou: Top Flight , Diversão Turismo, BRA, CVC e Urbi et Orbi Estado civil: Solteiro Por que você está entre os melhores: Pelo trabalho e dedicação

Qual é a grande conquista da sua carreira: Um futuro melhor na vida pessoal e profissional Quem é sua fonte de inspiração na vida: Minha mãe, Zulmira Dantas Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: São muitos Dicas para quem está começando na profissão: Ter dedicação, determinação e companheirismo Em tempo de crise, como ser diferente: O País está passando por um momento delicado quando o assunto é economia. Para sobreviver a isso tudo temos que ter um ótimo relacionamento com os clientes

Fernando Cerqueira Vivá/Carmel Empresa: Representante da rede Carmel de Hotéis, do Ceará, Grupo Rifóles, de Natal, Best Western Solar e Vivá Porto de Galinhas (PE) e Via dos Corais, na Praia do Forte (BA).

Idade: 47 Cargo: Promotor de Vendas Tempo de empresa: 12 anos Tempo de Turismo: 27 anos Empresas em que trabalhou: Americatur, Shangri-lá e Riobrastur.

Estado civil: Casado Por que você está entre os melhores: Amo meu trabalho e os hotéis que eu represento, desta forma trabalho com prazer, alegria e dedicação.

Qual é a grande conquista da sua carreira?: Ser reconhecido como um dos melhores no meu segmento pela segunda vez Quem é sua fonte de inspiração na vida: Minha família Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Minha mãe e meu pai que por muitos anos trabalharam na aviação Dicas para quem está começando na profissão: Muita dedicação, pontualidade, postura e amar seu trabalho Em tempo de crise, como ser diferente: Trabalhar bastante, visitando sempre os clientes, realizar palestras e dedicação total. Com certeza o retorno será garantido.

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Junior Bonfim E-HTL Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Tenho duas grandes inspirações: Simone Ricio, a pessoa que me deu a primeira oportunidade e desde a Travel Ace acreditou no meu potencial, me ajudando até hoje, nessa jornada diária.

E o Evandro Correa, um cara com uma visão fantástica e muito estratégica em relação a vendas, fora sua história de vida que é muito interessante Dicas para quem está começando na profissão: Não existe mágica! O caminho é buscar bons relacionamentos, pois

são eles que te ajudarão a gerar bons negócios, sempre tratar seu cliente com respeito e ouvir as necessidades de cada um. Esses são os diferenciais para um bom profissional no Turismo.

Em tempo de crise, como ser diferente: Durante a crise, é importante trabalhar mais, se dedicar mais, pegar a próxima venda como se fosse a última. Manter sempre o pensamento positivo e lembrar que trabalhar é o único caminho! Pois “enquanto uns choram, outros vendem lenços". > Continua na pág. 20

Empresa: E-HTL Viagens Online Idade: 27 Cargo: Executivo de Vendas Tempo de empresa: Cinco anos Tempo de Turismo: Sete anos Empresas em que trabalhou: Travel Ace por dois anos e, em seguida, já foi para a E-HTL Por que você está entre os melhores: Porque busco desenvolver a palavra ‘relacionamento’ com meus clientes e amigos do trade.

Sempre foi muito importante para mim me relacionar bem com eles, visando sempre à satisfação dos mesmos Qual é a grande conquista da sua carreira: Ter a honra de estar entre os melhores do trade, pois sempre procurei fazer o meu melhor, sem nunca imaginar que um dia chegaria a esse nível, levando em consideração, a quantidade de excelentes profissionais e com muito mais tempo de mercado que eu tenho Quem é sua fonte de inspiração na vida: Minha grande inspiração são meus pais, que sempre lutaram para me dar o melhor que podiam e me tornar o que sou hoje; por isso, meu objetivo é proporcionar um futuro melhor para nós.

Sempre tive esse ideal, já que para mim, assim como muitos, a vida nunca foi fácil, sou morador da Baixada Fluminense e por muitos anos estudei em colégios públicos, onde não tive o ensino ideal, porém, sempre soube o quanto sou capaz de crescer e melhorar, jamais deixar de lutar ou me abater devido às dificuldades. E é isso que me faz diariamente levantar e ir em busca de um futuro melhor

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< Continuação da pág. 17

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Felipe Coimbra Flytour Gapnet Empresa: Flytour Gapnet Idade: 42 anos Cargo: Executivo de Contas Tempo de empresa: 16 anos Tempo de turismo: 24 anos Empresas em que trabalhou: Riotravel e Citur Estado civil: Casado Por que você está entre os melhores: Porque tenho uma equipe comprometida e que me dá todo suporte para entregar o trabalho com excelência Qual é a grande conquista da sua carreira: Ter me tornado um profissional reconhecido na minha área tendo começado como

office-boy Quem é sua fonte de inspiração na vida: Meus filhos Miguel (de cinco meses) e Esther (15 anos) e minha esposa Carolina Lorêdo Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Os clientes. Todos os dias eles me desafiam a me tornar um profissional melhor e diferente Dicas para quem está começando na profissão: Faça o que gosta, tenha brilho nos olhos e no final colherá bons frutos Em tempo de crise, como ser diferente: É na crise que nos consolidamos, ou seja, afirmamos quem realmente somos na busca de soluções rápidas para o cliente.

Leonardo Santos Flytour Viagens Empresa: Flytour Viagens e Turismo Idade: 41 Cargo: Executivo de Contas Tempo de empresa: Três anos Tempo de turismo: 22 anos Empresas em que trabalhou: Agência Royal Viagens, Módulo Turismo, Planeta Brasil, CP Turismo e CVC Operadora Estado civil: Casado Por que você está entre os melhores: Gosto do que faço, acredito na empresa em que trabalho, não meço esforços em atender a necessidade do cliente Qual é a grande conquista da sua carreira: Estar entre os melhores promotores e ter reconhecimento dos meus clientes que acreditam em meu trabalho. Esta é uma grande conquista, medalha de ouro Quem é sua fonte de inspiração na vida: Meu pai, Ademar Joaquim dos Santos (em memória), que me ensinou a honestida-

Raphael Carvalho BHG Empresa: BHG - Brazil Hospitality Group Idade: 31 Cargo: Gerente de Contas Tempo de empresa: Dois anos Tempo de turismo: Dez anos Empresas em que trabalhou: Hotel Novo Mundo, Hotel Rios Presidente e BHG Estado civil: Casado Por que você está entre os melhores: Porque faço o que gosto Qual é a grande conquista da sua carreira: Ter a confiança dos meus clientes. A sinceridade no trabalho faz com que os clientes sejam fiéis e virem amigos

Quem é sua fonte de inspiração na vida: Deus e minha família, meu grande alicerce Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Sem dúvidas meu pai, Mario Carvalho, e Patrícia Aragão, meus mentores na hotelaria Dicas para quem está começando na profissão: Sinceridade, entregar ao cliente o que você pode e sempre se atentar às necessidades do cliente em questão Em tempo de crise, como ser diferente: Focar no objetivo da empresa, ser multitarefas e dar o máximo de suporte ao seu cliente.

de, a trabalhar com dedicação e respeito Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Sempre busquei inspiração nos grandes nomes do mercado. Aprendi a garra da venda e simplicidade com Valter Patriani e, atualmente, com o presidente do Grupo Flytour, Elói D'Avila Oliveira, por sua história de perseverança, garra de vencer, simplicidade e ética Dicas para quem está começando na profissão: Humildade, em primeiro lugar.

O novo profissional precisa saber que o cliente busca profissionais com comprometimento e conhecimento em seu negócio. Saber ouvir e buscar conhecimento para seu crescimento Em tempo de crise, como ser diferente: Em tempos de crise, devemos buscar novas oportunidades, novas ideias. Realizar pesquisas de mercado, inovação em nossos produtos.

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Melhor promotor de vendas – ((RJ) Hotelaria Internacional

Roberto Dantas (Bobby) E-HTL Empresa: E-HTL Viagens Online Idade: 43 (veja ficha de Roberto Dantas na Hotelaria Nacional)

Andreia Almeida Beds Online

Empresa: Beds Online Idade: 40 Cargo: Gerente de Contas Tempo de empresa: Dois anos Tempo de Turismo: 22 anos Empresas em que trabalhou: Avatour, Shangri-lá e Hertz Estado civil: Casada Por que você está entre os melhores: Porque não desisto nunca de lutar para alcançar o meu foco Qual é a grande conquista da sua carreira: Fazer parte da família Beds Quem é sua fonte de inspiração na vida: Meu marido, um exemplo de força, dedicação e persistência Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Minha chefe, ela sempre está pronta para qualquer desafio Dicas para quem está começando na profissão: Dê sempre o seu melhor, faça com excelência tudo que você estiver responsável, não importa qual seja o produto ou empresa, cuide do seu cliente como você gostaria de ser cuidado Em tempo de crise, como ser diferente: Prospectar mais; procurar clientes novos; criar campanhas de incentivos a vendas; focar nos clientes de mais potenciais; aliar-se ao marketing, afinal ele pode ser de grande utilidade para você vender mais; crie e trabalhe com produtos que possam atingir todas as classes A, B e C. > Continua na pág. 22

Empresa: E-HTL Viagens Idade: 27 (veja ficha de Júnior na Hotelaria Nacional)

Júnior Bonfim E-HTL

Leonardo Santos Flytour Viagens

Empresa: Flytour Viagens e Turismo Idade: 41 (veja ficha de Leonardo na Hotelaria Nacional)

< Continuação da pág. 21

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Robert Van Oorschot Best Buy

Felipe Coimbra Flytour Gapnet

Empresa: Flytour Gapnet Idade: 42 (veja ficha do Felipe na Hotelaria Nacional)

Empresa: Best Buy Hotel Idade: 50 Cargo: Gerente de Contas Tempo de empresa: Três anos Tempo de Turismo: Dez anos Empresas em que trabalhou: empresário nos últimos 15 anos Estado civil: Casado Por que você está entre os melhores: Pelo privilégio de trabalhar com clientes que têm o mesmo perfil de ética, transparência e profissionalismo que a Best Buy Hotel Qual é a grande conquista da sua carreira: O relacionamento que tenho com meus clientes, construído através de confiança e ética Quem é sua fonte de inspiração na vida?: Minha família Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Os diretores da Best Buy Hotel, pelo profundo conhecimento do trade,

o comprometimento e respeito que tem pelos seus clientes e parceiros Dicas para quem está começando na profissão: Ser ético, profissional, conhecer a filosofia da empresa, entender as necessidades dos seus clientes, assim como ter uma sinergia com as coisas que você acredita, com a empresa e seus valores. Outra dica importante é que a concorrência deve ser sempre respeitada para o bom andamento do trade Em tempo de crise, como ser diferente: Você deve sair da sua zona de conforto, ter uma visão macro da situação, entender a necessidade do mercado, e trocar muitas informações com seus clientes, criando momentos que propiciem estas mudanças. Costumo dizer que a roda já foi inventada, o que precisamos fazer é que ela gire melhor.

Sofia Figueira Beds Online Empresa: Beds Online Idade: 48 Cargo: Gerente de Contas Tempo de empresa: Dois anos Tempo de Turismo: 29 anos Empresas em que trabalhou: KLM; PGA - Portugália Airlines; Associação de Hotéis Roteiros de Charme Estado civil: Divorciada Por que você está entre os melhores: Pela sintonia que tenho com os agentes de viagens parceiros Qual é a grande conquista da sua carreira: Implementação da Beds Online no mercado do Estado do Rio de Janeiro Quem é sua fonte de inspiração na vida: Várias figuras da História, mas se tiver que escolher uma direi que é a minha filha, desde o dia em que nasceu

Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Todos os colegas que já tive e tenho Dicas para quem está começando na profissão: Disponibilidade de tempo; vontade de conhecer outras culturas e lugares mesmo sem sair de viagem; apostar na cultura geral; manterse atualizado com o que se passa no mundo; saber escutar e observar para identificar problemas e oportunidades; paciência e perseverança Em tempo de crise, como ser diferente: Ser claro, honesto e coerente entre o discurso e a ação para não corromper a confiança depositada pelos parceiros na nossa pessoa e na empresa para quem trabalhamos e representamos.

24 Mercado

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>> Henrique Santiago

Disputando

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As aéreas favoritas: Etihad Airways, Emirates Airlines, Qatar Airways e Air China

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Tíquete médio: de US$ 600 (econômica) a US$ 4 mil (executiva)

As que têm perdido espaço: Lufthansa, Air France e British Airways

Quanto tempo ficam: de sete dias (corporativo) a quatro anos (decasséguis) Para onde vão: Tóquio, Nagoya (Japão), Xangai, Guangzhou (China) e Seul (Coreia do Sul)

Ascendência: japoneses, chineses, sul-coreanos e taiwaneses

TUDO TEVE INÍCIO NOS PRIMEIROS ANOS DO SÉCULO 20.

EM 1908, QUANDO OS AVIÕES sequer eram pensados como meio de transporte de massa, um navio com 781 japoneses cruzou mares e mares até chegar no Brasil, exatamente no Porto de Santos (SP). Os imigrantes asiáticos buscaram a adaptação ao novo mundo para depois se estabelecerem profissional e pessoalmente, criando novos laços

em solo brasileiro com o trabalho braçal e a formação de famílias, mas sem esquecer a verdadeira identidade.

Desde então, o número de asiáticos multiplicou no Brasil. Após a chegada de japoneses – hoje a maior população em nível mundial fora do Japão –, vieram chineses, coreanos e taiwaneses. Segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, estudo realizado a cada dez anos,

Roger Kem, da Hallelujah, e Wagner Chaves, da Sakura, viajaram para Abu Dhubi e Omã em maio por estarem entre os melhores vendedores da Etihad — o destino de seus clientes: Ásia

Onde estão: São Paulo é o polo de asiáticos, mas eles estão presentes em todas as regiões do Brasil, como no Rio e no Pará

havia 2,084 milhões de imigrantes oriundos do continente no País.

Em 2016, é provável que esse número seja ainda maior, dada a chegada massiva de chineses e coreanos. Mas uma coisa é certa: esses brasileiros asiáticos, digamos assim, necessitam viajar para entrar em contato com suas origens.

Com o boom de orientais em São Paulo entre os anos 1970 e 1980, empresas nasceram na região central para atender a essa demanda. Que logo incluiu também as viagens de negócios, dada a abertura dos países asiáticos e o crescimento econômico do Brasil O bairro da Liberdade, na capital paulista, é o reduto dessa colônia e é lá que consolidadoras de bilhetes aéreos e agências de viagens comandadas por asiáticos se firmaram e estão há mais de três décadas. A Princess é uma dessas habitantes. Com 95% do seu volume de vendas entre japoneses e chineses, a companhia teve de se mudar para estar próxima do seu público.

A diretora Rosana Ikuno, no entanto, garante que a mudança não se deu para se aproximar da concorrência. Segundo ela, há dois públicos bem distintos:

25 quem compra apenas a passagem de ida para trabalhar três ou quatro anos no Japão, conhecidos como decasséguis, e também o corporativo de feiras e reuniões.

“Eles vão ao Japão executar trabalho braçal em fábricas como de autopeças, por exemplo, fazem serviços em hotéis, mas estão geralmente na linha de produção. O chinês leva a esposa e as crianças e muitos ‘passam’ mercadoria tanto aqui no Brasil quanto lá. Eles trabalham mais com artigo de presente, é o pessoal da 25 de março”, explicou.

Uma regra válida para uma empresa “segmentada” não vale para todas. Com mais de 30 anos de mercado, a Hallelujah vivenciou o crescimento massivo de japoneses – e com eles as viagens de decasséguis na década de 1990 – para ver hoje uma transição com os chineses à frente dos negócios.

De acordo com o diretor da consolidadora, Roger Kem, a Liberdade hoje está “tomada” pelos chineses. “O domínio é da China. Todo mundo [da colônia japonesa] está vendendo o que tinha. As famílias que abriram lojas estão na quarta ou quinta gerações e seus filhos são engenheiros ou coisas do tipo. Ninguém mais quer trabalhar em loja”, disse ele.

Mas essa alteração natural não prejudica os negócios propriamente, assinala Kem. “Acontece que muitas agências

de viagens trabalham com os decasséguis. O que muda agora é o volume [de vendas], e isso depende muito da economia”, completou, destacando que a conjuntura político-econômica atual é o complicador.

QUANTO CUSTA?

Se tem algo que japoneses, chineses e coreanos concordam em gênero, número e grau é preço. As consolidadoras vendem o básico, o bilhete aéreo – nem sempre o trecho de volta – e até tentam agregar um serviço ou outro, como hotel e transfer, mas sem sucesso.

Como têm contato com família e amigos, esses viajantes já têm negócios arranjados e não precisam se preocupar com deslocamento e hospedagem, explicam os consolidadores. O que também descarta a oferta de mais produtos é o fato de as empresas não quererem concorrer com agências de viagens.

Na compra de uma passagem aérea vale pechinchar até o fim. O diretor da Sakura, Wagner Chaves, diz que funciona como um leilão: a companhia que tiver a tarifa mais baixa leva. Sem mordomias, as viagens de negócios são feitas essencialmente na classe econômica. Mas há exceções, como a Tunibra, que vende muitas categorias premium. Nossa reportagem, no entanto, não conseguiu falar com a TMC.

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“Há quem foque muito em preço mesmo. Eles geralmente já sabem o valor e qual companhia aérea querem. Digo que 70% dos clientes ligam para a loja e pedem o produto”, complementou o executivo da Hallelujah.

Se a companhia aérea em que o asiático voa muda de acordo com o preço da tarifa, o mesmo pode ser dito em relação à fidelização desses clientes. Em um mercado concentrado em poucas empresas especializadas nesse nicho, o viajante pula de cadeira em cadeira em busca do melhor negócio.

A Princess, que atua há 24 anos com Ásia, sente o incômodo. “Temos clientes bem antigos, mas não são fiéis. Aliás, eles não são fiéis a ninguém. Ele é o tipo ‘político’ que emite com todos para manter a boa vizinhança”, disse Rosana, enfatizando que a ação é válida para competidoras de fora.

NOVOS ENTRANTES Com mais de 350 funcionários, a Rextur Advance é a consolidadora que mais vende no Brasil. Atenta ao crescimento de Ásia, a empresa passou a investir – e muito, inclusive, depois de perder seis funcionários para a Sakura, sendo que quatro retornaram menos de um ano mais tarde – nesse nicho antes mesmo

da fusão de ambas, em 2012.

O vice-presidente de Operações e Marketing, Luciano Guimarães, destaca que nove funcionários compõem a estrutura do “grupo vermelho”. Eles atendem mais de 80 agências de viagens em todo o Brasil, e os profissionais, garante o executivo, estão preparados para responder a demandas em inglês, por exemplo. O seu cliente é diferenciado, busca um produto diferenciado e está mais acostumado a viajar com as três grandes árabes – Etihad, Emirates e Qatar, que literalmente tomaram o mercado asiático que estava nas mãos das europeias e da finada Varig, por exemplo.

Até a Jal e a Korean não aguentaram a concorrência das poderosas árabes e cancelaram seus voos para o País.

Pelo menos no quesito investimento, a Rextur Advance está à frente das tradicionais consolidadoras. Mas Guimarães analisa uma superioridade na entrega > Continua na pág. 26

Luciano Guimarães, da Rextur Advance, investiu em um departamento específico para Ásia

Rosana Ikuno, da Princess, em visita ao Oriente Médio

< Continuação da pág. 25

do serviço na base de três pilares: segurança, tecnologia e atendimento 24 horas. “Os destinos asiáticos têm 11, 12 horas de fuso. Se é 1h e o viajante quer mudar a passagem, ele pode remarcar no Reserva Fácil ou telefonar para nós.”

Prestatividade também é prometida pela Esferatur.

A empresa investe na área há pouco mais de dois anos e sente a complexidade do viajante de negócios da colônia desde então.

A equipe do vice-presidente Carlos Vazquez recebeu treinamento para atender aos brasileiros asiáticos nos moldes da resposta ágil, mas cai no mesmo dificultador conhecido pelos experientes consolidadores do segmento: a barganha. “Eles só veem isso. Nós qualificamos, mas eles não querem atendimento. Eles querem preço, mas viajar de executiva”, argumentou. À parte desse fator, a Esferatur enfrenta os picos de viagem desse público. Segundo o executivo, fevereiro é o mês mais movimentado por causa da celebração do ano novo chinês. Em busca de crescer diante da concorrência, a companhia, que tem sede em Santa Catarina, ainda tem dificuldade para entrar nesse mercado.

Diferente da “compra de leilão” apontada pela Sakura, Vazquez afirma que os asiáticos são desconfiados em trocar as condições de uma consolidadora especializada, tornando a fidelização um entrave sem precedentes.

Além do público fechado e da busca pela economia, as grandes consolidadoras veem obstáculos com as companhias aéreas. A diretora da High Light, Wania Fasulo, acusa as rivais de terem condições de tarifa melhores do que ela. Com negociações que ultrapassam sete meses, ela lamenta o fato de ainda não ter penetrado essa área.

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24 a 30 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS

Wania Fasulo, da High Light, considera a Ásia um mercado difícil de conquistar

''Investimos na nossa gente para ter velocidade na resposta'', diz Carlos Vazquez

MERCADO DIFÍCIL

A situação, no entanto, poderia estar pior, não fosse o início da representação de André Sajanoti em São Paulo, capital financeira e reduto de asiáticos no Brasil. Baseada no Rio de Janeiro, a High Light encontra forças no corporativo na Terra da Garoa e em Londrina, no Paraná. Para Wania, as companhias aéreas não investem em Ásia em terras cariocas.

“Eu sinto que atuar no mercado asiático é tão difícil como foi entrar no nacional. As transportadoras não permitem, mas precisam ver

que existem outros focos além de São Paulo. É isso que a gente quer mostrar”, disse. “Quem vai hoje para a Ásia já viajou outras vezes. Com a situação atual do País, não é qualquer um que vai investir”, continuou, afirmando que esse comportamento é válido para o corporativo.

Trabalhar com Ásia definitivamente não é fácil, mesmo para os experientes. A Sakura não é exceção à regra. Após o tsunami que deixou mais de 20 mil mortos e desaparecidos no Japão, em 2011, a consolidadora foi impactada diretamente com o desastre natural.

“Hoje não trabalhamos exclusivamente com Ásia, mas já trabalhamos assim no passado. Depois dessa crise, as pessoas não queriam mais viajar para o Japão, e tivemos que mudar o foco, pois o mercado caía cada vez mais. Precisávamos buscar outros destinos, mas mesmo assim, ainda somos o número um em Ásia no Brasil”, cravou Wagner Chaves.

Embora seja uma região em ascensão, a possibilidade de progresso na Ásia preocupa os consolidadores de longa data pela investida das gigantes do setor. Rosana Ikuno se mexe para investir em um site mais funcional e oferecer reservas on-line na Princess, afinal, a tecnologia aliada a preços agressivos pode migrar seus clientes para os demais players. Sem necessidade de injetar um bom dinheiro, ela tem uma carta na manga. “É complicado porque eles têm ferramentas que eu não tenho. Por outro lado, essas agências de viagens asiáticas são pequenas e precisam de atendimento personalizado e isso não se encontra em computador. Somos mais artesanais, ligamos e mandamos e-mail. É muito pessoal. Essa é a minha salvação”, falou, aos risos.

Com a sensação de ter perdido uma pequena fatia para as líderes, Roger Kem teme pelo pior para o setor como um todo e o “responsável” seria o consumidor. Neste ano, a Hallelujah demitiu funcionários, aderiu à rotatividade de horário de trabalho e vê um cenário desanimador desde janeiro com quedas de dois dígitos em vendas.

A salvação dele é que a Hexatur, agência de viagens tocada por seu sócio, Fernando Duque, tem trazido resultados positivos no corporativo e na venda direta. “Dizem que a consolidação vai acabar. As pessoas estão mais ágeis e o público jovem mudou bastante. As agências de viagens pequenas fecham, as grandes corporações ficam e as vendas vão para a internet.

Quem sobreviver este ano vai estar feliz."

Em uma conjuntura de incertezas para o mercado de consolidação, é certo que a região crescerá em níveis estratosféricos nos próximos anos em lazer e, claro, no corporativo. Em pouco tempo, a indústria brasileira saberá quem estará firme e forte nesse negócio da Ásia. E nem falamos no receptivo e nas operadoras de Lazer, que com certeza também estão quebrando a cabeça para trabalhar com os cobiçados asiáticos. p

28 Cruzeiros marítimos

24 a 30 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS

>> Rafael Faustino

Mudanças na MSC

Adrian Ursilli, novo diretor geral da MSC para o Brasil

DEPOIS DE UMA DÉCADA COM ROBERTO FUSARO DIRIGINDO SUA OPERAÇÃO SUL-AMERICANA, A MSC Cruzeiros tem uma nova cara em seu comando no Brasil. Ou nem tão nova assim, já que Adrian Ursilli, novo diretor geral da armadora para o País, já está há um bom tempo na companhia se relacionando com o mercado na área comercial. Agora, porém, após Fusaro ser remanejado para a presidência da MSC North America, o profissional ganha novas responsabilidades.

Em conversa com o Jornal PANROTAS, Ursilli mostrou-se animado com a nova função na companhia que lidera o mercado de cruzeiros no Brasil “É um momento bom para a empresa, e um reconhecimento ao mercado da América do Sul, onde somos líderes e teremos três navios na próxima temporada”, disse, citando as embarcações Preziosa e Musica, que navegarão por águas brasileiras, e Orchestra, que irá para Buenos Aires em novembro deste ano, com roteiros tendo o Brasil como destino. É verdade que esse cenário já foi melhor.

Para a temporada 2016/2017, a MSC, assim como o setor de cruzeiros em geral, reduziu em 35% a capacidade ofertada, com um navio a menos em relação à anterior e 150 mil leitos para os hóspedes.

Mas isso não é necessariamente algo ruim, segundo Ursilli. “A embarcação foi deslocada para Cuba, que é um novo destino nosso, e simboliza mais uma etapa da expansão da empresa”, lembra.

Mas, de qualquer maneira, ele espera que nos anos seguintes os números voltem a crescer por aqui. “Para 2017/2018 esperamos trazer novamente um terceiro navio, da classe do Musica, e repor a capacidade que perdemos neste ano”, prevê o diretor.

Além disso, ele espera aumentar o tíquete médio em 20%. E, para alcançar esse crescimento, a MSC pretende depender menos de promoções e ações como câmbio congelado, que reduziram o valor por bilhete obtido recentemente. “Tivemos uma temporada muito ‘promocionada’ e queremos mudar um pouco isso”, destaca.

SOFISTICAÇÃO

Para arrecadar mais no Brasil e no mundo, a MSC adotou um novo posicionamento estratégico, incluindo uma campanha de marketing que reforça o apelo de sofisticação dos cruzeiros da companhia. “Temos diversos diferenciais e precisamos sempre destacálos”, diz o novo diretor para o Brasil, citando algumas parcerias e atrativos

O MSC Música, uma das embarcações que virão ao Brasil para a temporada 2016/2017

que a MSC trouxe para seus navios recentemente: com a rede de restaurantes Eataly na gastronomia, com o Cirque du Soleil em entretenimento, e com a Lego em atrações infantis, além da própria expansão da companhia, com investimento de US$ 10 bilhões em 11 novos navios, que serão entregues na próxima década. O primeiro deles, o MSC Seaside, estará em Miami já para a próxima temporada.

Até por essas novidades, e já que houve uma diminuição no próprio Brasil, outro objetivo de Adrian Ursilli para gerar receita no País é intensificar a ida de brasileiros para cruzeiros internacionais. “Teremos diversas novidades, como os cruzeiros em Cuba e o navio novíssimo em Miami, além de parcerias que facilitam a ida dos passageiros daqui”, ressalta. A MSC tem investido em ações conjuntas com companhias aéreas para juntar, em um pacote, aéreo, hospedagem em terra e o cruzeiro. A mais recente, com a Emirates, leva os passageiros a Dubai para embarcar no MSC Fantasia.

EQUIPE

A ida de Roberto Fusaro aos Estados Unidos modificou a estrutura da MSC na América do Sul, que o executivo comandava como um todo. Agora, Ursilli comanda a operação brasileira e Javier Massignani a Argentina.

Com a ascensão de Ursilli, a diretoria que ele até então conduzia, comercial e de Marketing, passa a ser comercial e de Revenue, com Ignacio Palácios no posto. O Marketing da empresa no Brasil continua sob orientação direta da diretoria geral.

Além disso, a diretoria operacional continua sob a liderança de Márcia Leite, e a financeira com Flavio Lambstain.p

30 Eventos

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>> Diego Verticchio

Tem legado sim Agência Brasil/ Fernando Frazão

OS JOGOS OLÍMPICOS TERMINARAM NO ÚLTIMO DOMINGO (21/8) E ALÉM DE MUITA SAUDADE, EStão deixando números bem significativos para o Rio de Janeiro. Dados não oficiais passados pela Embratur apontam que um milhão de turistas visitaram a capital fluminense em um mês (sendo cerca de 350 mil estrangeiros — de 1o de julho a 15 de agosto serão 541 mil segundo o órgão). Segundo a Prefeitura do Rio, somente no domingo (14/8) cerca de 900 mil pessoas estiveram no Boulevard Olímpico, novo atrativo turístico da cidade e já considerado pela população carioca como um dos maiores legados deixados pelos jogos, assim como o metrô

e o novo parque hoteleiro na Barra da Tijuca e no centro.

Em hospedagem, uma semana antes dos Jogos começarem os hotéis da Barra da Tijuca e Zona Sul registravam mais de 95% de ocupação, percentual que aumentou com o início do evento esportivo. Já a Airbnb, parceira da Rio 2016, registrou mais de 81 mil reservas confirmadas durante o evento na cidade, gerando uma renda de R$ 81 milhões para os anfitriões e movimentando a economia em R$ 247 milhões. O Rio é o quarto maior mercado da Airbnb no mundo, atrás apenas de Nova York, Londres e Paris.

A Rio Negócios, agência oficial de atração de investimentos da cidade,

garantiu estar fechando o ciclo olímpico, iniciado em 2009 e a ser encerrado logo após os Jogos Paralímpicos (em setembro), tendo atraído 66 projetos que injetaram R$ 9 bilhões em investimentos e geraram mais de 16,5 mil empregos.

Na área de Mice (eventos e incentivos), os números chamam ainda mais atenção. Em seis meses a cidade do Rio viu saltar seus 40 eventos já confirmados até 2024 para 176, entre eles um grande congresso mundial ligado à área de medicina. Segundo dados do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), serão 1,4 milhão de turistas nestes eventos que vão gerar R$ 5 bilhões para a cidade.

“Os legados são inúmeros e vão ficar por muito tempo na cidade. Cabe a nós continuar trabalhando, porque temos uma nova cidade a vender e oferecer aos turistas”, afirmou o secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Antonio Pedro Figueira de Mello.

“Agora ficou ainda mais fácil vender o Rio”, brincou o diretor do Rio Convention & Visitors Bureau, Michael Nagy. Para ele a solução para manter a cidade aquecida é uma só: “Trabalhar, trabalhar e trabalhar. Temos uma cidade pronta, com espaços para eventos e uma hotelaria renovada. Já provamos ao mundo que sabemos organizar grandes eventos, agora é aproveitar a imagem gerada por

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Agência Brasil/ Tomaz Silva

M A IS E ST R A N GEIR O S O NÚMERO DE TURISTAS ESTRANGEIROS NO PAÍS ESTÁ MAIOR DESDE JANEIRO. DE ACORDO COM DADOS

Antonio Pedro Figueira de Mello, secretário de Turismo do Rio de Janeiro

conta da Olímpiada para transformar isso em negócios”, concluiu.

UBER DO TURISMO Para o secretário Antonio Pedro, os números falam por si e não há duvida da importância dos jogos para o Rio de Janeiro. “A transformação do Centro da cidade é o maior exemplo. Onde hoje é o Boulevard, há dois anos era uma região abandonada.” Mas se os números não são suficientes para fazer com que mais turistas voltem à cidade, o jeito com que o carioca recebe seus visitantes é o melhor boca a boca.

O CEO do Rock in Rio, Luis Justo, lembrou que nas pesquisas feitas com visitantes estrangeiros que participaram das duas últimas edições do festival na cidade, em 2013 e 2015, o resultado da pergunta “o que mais agradou os turistas?” foi a simpatia dos cariocas.

Para ele não há dúvida que visitar o Rio é mais do que conhecer uma cidade, é uma experiência. “O Rio é hoje, sem dúvida, o Uber ou Airbnb do Turismo. A cidade possui um estilo de vida invejado, tem seu próprio lifestyle. É uma cidade democrática onde o bilionário e o morador da favela dividem o mesmo espaço na praia de Copacabana ou Ipanema, onde você deixa o conforto do seu lar para tomar um chope com amigos num boteco. A atmosfera da cidade encanta e vai muito além de vê-la pelo alto aos pés

do Cristo Redentor. O turista internacional se apaixona pelas belezas do Rio e pelo jeito do carioca”, afirmou Justo, que antes de comandar o Rock in Rio foi CEO da Osklen, marca carioca presente em mais de dez países no mundo, entre eles Estados Unidos, Itália, França e Japão.

“A geografia é do Rio, assim como as belezas naturais e o povo. Todos esses conjuntos fazem da cidade o principal portão de entrada do Brasil. E nós estamos no caminho certo, estamos transmitindo todas as nossas qualidades para cinco bilhões de pessoas. Este é o maior retorno no qual a cidade pode investir. Agora é trabalhar e transformar essa cidade em uma potência turística”, afirmou.p

Luis Justo, CEO do Rock in Rio

do Banco Central passados para a Embratur, o Brasil recebeu nos seis primeiros meses do ano 7% a mais de gastos de visitantes internacionais do que no primeiro semestre de 2015. Pouco, mas pelo menos não houve o vexame do ano pós-Copa do Mundo, quando os números caíram. Os Jogos Olímpicos, segundo o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, ajudaram a elevar a presença de visitantes, "mas o grande responsável foi a campanha de verão feita ano passado pelo instituto nos países da América Latina e Europa".

Lummertz comemorou o crescimento e lembrou que o segundo semestre tende a ser melhor por três motivos: os Jogos Olímpicos, fim do visto de entrada para Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália (no período olímpico), além da alta temporada com início em meados de novembro.

Sobre a isenção temporária, Lummertz garantiu que o Ministério do Turismo, em parceria com outras pastas, já entregou um estudo ao ministro das Relações Exteriores, José Serra, que está avaliando a proposta de estender o prazo por um ano para que esses quatro países continuem podendo entrar no Brasil sem a necessidade de visto. Entre os itens presentes, um dado lembra que países que adotaram o fim dos vistos para os Estados Unidos cresceram em 20% (somente no primeiro ano) o número de visitantes. “O que estamos levando ao governo federal é a ideia de que é um período muito curto para fazer qualquer medição, além de ser uma época

de grande evento internacional. Se conseguirmos prorrogar o prazo por mais um ano teremos uma boa análise em mãos. Mas com base em países que adotaram a mesma prática, como a Argentina, percebemos este aumento em torno dos 20%”, afirmou Lummertz.

Uma outra questão levantada pelo presidente da Embratur em relação ao visto está relacionada ao fato de a Argentina ter tomado a iniciativa. Com isso, milhares de turistas internacionais visitam o lado argentino das Cataratas do Iguaçu, mas não atravessam a fronteira por conta da exigência do visto. “Acabamos perdendo uma parcela grande de turistas que, no mínimo, passariam o dia no Brasil”, lamentou.p

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur > Continua na pág. 32

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BOLT

SURPREENDEU

O atletismo já nos rendeu algumas surpresas e este ano não foi diferente. O brasileiro Thiago Braz levou ouro no salto com vara. De quebra bateu o recorde olímpico e fez sua maior marca na história. Quem também fez bonito foi o baiano Robson Conceição, que garantiu o primeiro ouro no boxe.

QUANTA GENTE

900 mil. Este foi o número de pessoas que passaram pelo Boulevard Olímpico no domingo, dia 14 de agosto, segundo a Prefeitura do Rio. É duas vezes a população da Islândia.

Divulgação RIO 2016

Se o destaque da primeira semana foi Michael Phelps, a segunda semana olímpica foi de Usain Bolt. O jamaicano, além de possíveis três medalhas de ouro (até o fechamento desta edição as provas finais não haviam sido feitas), não poupou elogios ao Rio e ao povo do Brasil, que o acolheu com muito carinho.

Divulgação RIO 2016

Agência Brasil/ Tânia Rêgo

Divulgação RIO 2016

Destaques e curiosidades da Rio 2016*

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Agência Brasil/ Fernando Frazão

< Continuação da pág. 31

QUE FEIO

O francês Renauld Lavillenie ficou com a medalha de prata no salto com vara e criticou a torcida brasileira por conta das vaias. O francês usou palavras de baixo calão para identificar nossa torcida e a comparou aos nazistas. Depois se arrependeu e se desculpou! Recebeu nova vaia no pódio olímpico, o que dividiu opiniões.

NAVIOS

Dois grandes navios ficaram ancorados no Píer Mauá durante os Jogos Olímpicos. O maior, NCL Gateway, foi fretado pela Rio 2016 e entre os hóspedes estava o boxeador Floyd Mayweather. O mediano, mas luxuoso, da Seaborn, esteve restrito à seleção norte-americana de basquete.

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Divulgação RIO 2016

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GENTILEZA

O barão Pierre de Coubertin estaria feliz. O time feminino de rugby da Nova Zelândia, medalha de prata, ensinou as técnicas do esporte para moradores da Mangueira. Em troca, tiveram aulas de capoeira.

42 306 37 205 1 NÚMEROS

Foram

modalidades esportivas,

provas,

arenas e

países e

milhão de turistas no Rio.

*Por conta do fechamento desta edição, alguns números referentes a medalhas podem ter sido alterados

E d i t o r i a l > Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Boas maneiras é receber bem Com vaia ou sem vaia? Torcida barulhenta ou é calor humano?

Concentração ou frescura? A Rio 2016 não será lembrada por essas discussões que muitas vezes beiram o ridículo, nem pela piscina verde que deveria ser azul, ou pelos erros e desencontros pontuais dos organizadores (mas desde a abertura eles já vinham sinalizando que a gambiarra iria prevalecer, lembram-se?). A Olimpíada do Rio não ficará na história pelos casos de doping ou pelo banimento de vários atletas russos (sim, hão de lembrar deles, mas o COI não vai querer explicitar essa mancha a toda hora, não é mesmo? É um recibo de sua própria incompetência e levan-

ta várias outras questões).

A Rio 2016 passou longe de ser o evento do zika vírus (que, aliás, já está fazendo estragos no Turismo de Porto Rico e Miami) ou do caos urbano. A Olimpíada deste ano também não será lembrada pelo preconceito, pela violência nos estádios ou nas ruas ou pela invasão de cobras e macacos selvagens nas arenas.

Os Jogos Olímpicos do Rio serão lembrados por ajudar a revitalizar a cidade (do Centro à Barra, do VLT ao metrô, do Airbnb aos hotéis, incluindo a zona sul, do Uber aos táxis mais modernos, dos novos túneis à reforma das principais vias), por destacar as paisagens

únicas do destino e uni-las ao esporte e ao jeito de viver do carioca, por ser um oásis econômico em meio à maior crise da história do Brasil, por transformar os bairros cariocas em um verdadeiro exercício de intercâmbio, tolerância e convivência saudável, por fazer, pelo Turismo, o que o governo nunca conseguiu fazer por anos e anos (e não estamos falando apenas do MTur).

O Rio recebe bem e tem estrutura e experiências únicas. O Rio é o Brasil e a partir dele pode-se fazer um mergulho em tesouros adormecidos e subaproveitados, em belezas que perdem espaço na mídia para a corrupção, a desigual-

dade social e outras mazelas do terceiro mundo. O Rio é a prova do que nós podemos fazer e o que podemos corrigir para sermos ainda melhores.

Sim, tivemos Rio 92, Rio +20, Copa do Mundo, Papa Francisco in Rio, Rock in Rio, Jogos Militares... mas o espírito olímpico, o formato do evento e as pessoas que dele participaram casaram muito bem com o espírito do Rio de Janeiro, que, mais que nunca, se mostrou como verdadeiramente é: belo e imperfeito, necessário e impreciso, caótico e deslumbrante, acolhedor e hospitaleiro, vanguardista e cultural, diverso e tolerante, criativo e de todo o mundo.

SurFACE

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Esclarecimento

“Arrumar a casa não é estar mal de finanças”. Após mostrar, durante a Avirrp 2016, que os tempos de crise resultavam em decisões difíceis como demissões e retirada de produtos pouco competitivos do portfólio, o presidente do Grupo Schultz, Aroldo Schultz, esclareceu que uma coisa é se organizar, outra coisa é fechar. “Entendo a preocupação dos agentes, pois há empresas que fecharam, mas o País vai sair da crise em 2017, e quem estiver com a casa arrumada sai na frente”, afirmou.

“O que o mercado precisa entender é que o empresário que arruma a casa, que tem de demitir, que recua em alguns pontos, não está errado.

Ele está se preservando e preservando o mercado. Há oportunidades de crescimento em várias frentes.”

Maior do mundo

O Dubai Parks e Resorts, que vem para desbancar as gigantes de Orlando e ser o maior parque temático do mundo, já tem data para ser aberto. Em 31 de outubro deste ano, o complexo que reúne Motiongate Dubai, Bollywood Parks Dubai e Legoland Dubai será inaugurado.

O Motiongate Dubai terá uma pegada cinematográfica e é inspirado por filmes como Tá Chovendo Hambúrguer, Hotel Transylvania, Ghostbusters, Zombieland e Jogos Vorazes. O Bollywood, também com a temática de cinema, é inspirado nos filmes da Índia. O Legoland Dubai será o primeiro parque da franquia no Oriente Médio, e contará também com parque aquático. O empreendimento espera receber 6,7 milhões de visitantes em um ano.

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Vlogueiro

A blogosfera do Portal PANROTAS ganhou um novo integrante: Luis Paulo Luppa. O CEO do Grupo Trend estreia no nosso canal de opiniões em formato vlog, ou seja, por meio de vídeos, e promete doses homeopáticas de dicas sobre vendas. O espaço, intitulado Passaporte para o Sucesso, pode ser acessado pelo link blog.panrotas.com.br/passaporte-para-osucesso. “Existem inúmeras oportunidades para os profissionais que têm garra, que querem aprender, vender e vencer. Por meio do vlog, quero fisgar e munir os agentes com conteúdo de qualidade”, disse Luppa.

Visit Florida

O órgão responsável pelo Turismo de um dos principais Estados norteamericanos tem novo representante para o trade no Brasil. Trata-se da Aviareps Brasil, do gerente geral Marcelo Kaiser, que substitui a Spotlight, de Miami, parceira da brasileira Marina Barros.

Por enquanto, a Aviareps Brasil ganhou apenas a representação comercial para o trade do Visit Florida, e a concorrência para Relações Públicas segue aberta A empresa fica situada em São Paulo na rua Dr. Rafael de Barros, 210, cj. 42. O telefone é (11) 3106-3295.

Ponto a ponto Nova equipe

Na semana passada, a CVC fez mudanças e contratou com foco nos departamentos de Produtos Nacionais e Vendas. Confira o que muda: Eduy de Azevedo - Assume a Gerência sênior de Produtos Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte da operadora. Contato: eduyazevedo@cvc.com.br Fabrício Romero - Foi contratado para o cargo de gerente de Produtos Ceará, Maranhão e Piauí. Contato: fabricioromero@cvc.com.br Manuela Rodrigues - Assume a Gerência do Produtos Centro-Oeste.

Contato:manuelarodrigues@cvc.com.br Fábio Caires - Assume a Gerência de Produtos Rio Grande do Norte e Paraíba no lugar de Márcio Almeida. Contato: fabiocaires@cvc.com.br Márcio Almeida- Agora está à frente da Gerência de Produtos Porto Seguro. Contato: marcioalmeida@cvc.com.br Rafael Ulbanejo - Passa a integrar a Diretoria de Vendas como gerente regional na Grande São Paulo. Contato: rafaelulbanejo@cvc.com.br.

 Fernando Chabert deixou a diretoria dos Hotéis Othon, agora assumida por Paulo Michel (BHG).  Ex-SAA e Alatur JTB, Nelson Oliveira é o novo diretor de Global Supplier Management da Carlson Wagonlit Brasil.  Marcelo Rocha assume a direção do Sheraton Reserva do Paiva, em Pernambuco, no lugar de Helder Marcelino.

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corporativo

www.pancorp.com.br

Do Waze aos céus

Um dos criadores do Waze agora espera facilitar a busca pela melhor tarifa de voo. Desde o começo de 2015, Uri Levine trabalha no desenvolvimento do novo software da Fairfly, startup que está entrando no mercado de tecnologia de rastreamento de preços para concorrer com a atual líder Yapta, que além de aéreo, busca preços mais baixos para hotéis.

A Fairfly frisa que não se trata apenas de encontrar um preço mais baixo.

No volátil mundo das passagens aéreas, a tecnologia propõe oferecer mais transparência, mostrando as mudanças no preço mesmo após a compra, dando a possibilidade de se comprar o voo mais parecido possível com potencial de economia mesmo com a cobrança de taxas de cancelamento.

Confira mais na nova página do Portal PANROTAS voltada ao viajante corporativo: www.pancorp.com.br.p

Melhores para trabalhar

A pesquisa “Melhores Empresas para Trabalhar”, realizada pela GPTW em parceria com a revista Época , divulgou as mais bem colocadas em seu último ranking das companhias mais reconhecidas pelo ambiente de trabalho e práticas de gestão de pessoas.

Cinco empresas do ramo hoteleiro foram destacadas como melhores empresas para trabalhar. Na categoria “grande porte” (mil ou mais funcionários), o Beach Park aparece entre as melhores. Esta, contudo, não foi a primeira vez que o parque aquático recebeu o prêmio. “Uma premiação desse nível torna nacional a visibilidade das nossas práticas e, aliada aos resultados que acumulamos enquanto negócio, ainda estimula outras empresas a seguirem na mesma linha”, comenta a gerente de Recursos Humanos do Beach Park, Cecilia Vieira.

Na mesma categoria aparecem também o Grupo Rio Quente, na 21ª colocação, e a Accor Hotels, em nono lugar.

Dentre as 35 empresas selecionadas na categoria “médio porte — multinacionais”, o destaque ficou para o JW Marriott Rio de Janeiro, com a segunda colocação. Do mesmo grupo, o Renaissance São Paulo Hotel também foi mencionado. p

Nova classe

A Delta Air Lines apresentou ao mercado sua nova opção de cabines para a classe executiva. A suíte Delta One tem enfoque especial na privacidade e no conforto do passageiro, sendo a primeira a apresentar, na categoria executiva, portas deslizantes separando passageiros das “áreas comuns” da aeronave.

As novas suítes estarão disponíveis aos passageiros que voarem na nova frota de Airbus 350 da Delta. A expectativa é que a primeira unidade esteja em operação no segundo semestre de 2017. Cada aeronave contará com 32 suítes.

Confira mais na nova página do Portal PANROTAS voltada ao viajante corporativo: www.pancorp.com.br.p