Jornal PANROTAS 1176

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R$ 11,00 - Ano 23 - nº 1.176 22 a 28 de julho de 2015

De cara nova Gol Linhas Aéreas decola com o trade para Confins (MG), apresenta nova identidade visual e anuncia produtos e conceitos.

Segundo a empresa, a mudança representa um novo e definitivo passo rumo à excelência na prestação de serviços > Páginas 04 a 07

Destino Barra

O famoso bairro carioca passa por uma série de melhorias e prova que está pronto para receber os diversos segmentos da indústria

> Páginas 23 a 28

02

LEIA NESTA EDIÇÃO

Check-IN

Páginas 10 a 11

Qual o espaço dos guias de turismo no cenário atual?

S

As práticas sustentáveis do Windsor Atlântica (RJ)

“

”

Nobile anuncia hotel dentro do GRU Airport Páginas 18 e 19

Disney revela detalhes do seu parque em Xangai

Thiago Diniz, da Anac

Entrevista com Júnior Coimbra, secretário de Políticas de Turismo do MTur

PANROTAS Tendências e Tecnologia

As empresas aéreas e a venda de ancillaries no mundo

PANROTAS 9 a 15/7

1 Gol revela nova marca em entrega do 100º Boeing – em 15/7

2 Ryanair oferece passagens para Grécia por 5 euros – em 13/7

3 Delta amplia capital na Gol e facilita empréstimo – em 10/7

4 “Nunca a atividade das agências esteve tão ameaçada” – em 13/7

Fábio Motta, ex-funcionário da Nascimento Turismo, que organizou protesto em frente à sede da operadora, em São Paulo

estágio; saiba mais – em 10/7

6 Novo passaporte fica mais caro e vale por 10 anos – em 10/7

7 Anac aprova e Azul inicia venda de voo GRU-Orlando – em 13/7

8 Azul voará a Punta del Este de Campinas e Porto Alegre – em 15/7

9 Gianfranco Beting, o Panda, deixa a Azul Linhas Aéreas – em 13/7

“

10 Esferatur contrata ex-executivos da Advance e do Sabre – em 13/7

No ano passado, 24% das críticas que recebemos em relação aos aeroportos estavam relacionadas a extravio de bagagens

Editorial >

Páginas 20 e 21

”

>

DO PORTAL

5 Gol abre vagas para programa de

A manifestação de hoje não foi para fazer barulho ou qualquer tipo de tumulto. Foi apenas para chamar a atenção destes empresários e mostrar que queremos receber

Páginas 16 e 17

D

O nosso logo traz a sensação de união, o elo de unir pessoas, destinos e histórias

Paulo Kakinoff, presidente da Gol Linhas Aéreas, na apresentação da nova marca da empresa

Evento debate serviços em terra que impactam a aviação

UE Q A T ES

“

Páginas 12 e 13

Páginas 14 e 15

22 a 28 de julho de 2015 JORNAL PANROTAS

”

Artur Luiz Andrade

>

11 Gol reúne 500 convidados para divulgar nova marca; fotos – em 15/7

12 Ex-New Line e Schultz retorna ao trade com nova agência – em 14/7

13 CVC tem novo gerente na área de intercâmbio – em 14/7

14 Azul anuncia três novos voos a partir de Confins (MG) – em – em 13/7

15 Azul Linhas Aéreas estreia nova opção

artur@panrotas.com.br

de snack a bordo – em 13/7

Assista ao editorial comentado na versão digital do JP

Rio transformado “A Barra não é Rio” é uma das frases anedóticas proferidas pelos cariocas da Zona Sul da Cidade Maravilhosa. Para eles e para a grande maioria dos turistas estrangeiros, Rio de Janeiro é sinônimo de Copacabana e Ipanema, Cristo Redentor e Pão de Açúcar, Baía da Guanabara... O que não deixa de ser verdade, pois é o Rio mais típico, original, promovido, cantado, o mais famoso.

Mas além de a indústria de viagens ser mais que visitar cartões-postais (indo do Mice às visitas a negócios, da participação em eventos aos nichos, do técnico ao estritamente pessoal), o Rio de Janeiro mudou e hoje é composto por pelo menos três grandes polos que são destinos em si (Zona Sul, Centro/

Zona Norte e Barra da Tijuca). Não que quem esteja em um deles não possa interagir com o outro. Pelo contrário, a proximidade e a qualidade dos três obriga o visitante a explorar toda a cidade. Turista no Rio tem de ser “móvel”. Mas dependendo do motivo principal (mas não o único) da viagem, ele estará mais bem acomodado em uma área que em outra.

E a Barra da Tijuca, que “não era Rio”, hoje se mostra um destino completo dentro do destino Rio. O crescimento dos eventos no Riocentro, a realização do Pan 2007 e da Olimpíada 2016, a volta do Rock in Rio, o crescimento do número de empresas sediadas no bairro, a qualidade das praias, dos shoppings e entretenimento e o êxodo

de muitas famílias das zonas Sul e Norte atraíram investimentos hoteleiros e de outros segmentos e a atenção de viajantes (a lazer ou a negócios), além dos moradores.

Com acesso melhor, mais estrutura e muitas atrações, a Barra oferece tudo ao turista que chega ao Rio, incluindo a proximidade com a Zona Sul e o Centro.

Nesta edição, trazemos um caderno especial sobre a Nova Barra da Tijuca, o Novo Rio de Janeiro e tudo o que o novo visitante achará nessa área da cidade.

A Barra não era Rio. Mas agora os cariocas da Zona Sul vão ter de engolir... Com satisfação, pois um destino mais completo é algo bom para moradores, turistas e aos negócios.

03

22 a 28 de julho de 2015 JORNAL PANROTAS

#FICADICA EDIÇÃO DIGITAL

CONECTE-SE COM A PANROTAS portalpanrotas

Toda segunda-feira entra no ar, no Portal PANROTAS, a edição digital do Jornal PANROTAS daquela semana. Por meio da plataforma Nicereader, você pode folhear a edição e ainda ver conteúdo exclusivo, como mais fotos de uma reportagem, vídeos e informações extras. O Nicereader tem versões para tablets e desktops e seu uso é gratuito para quem quiser ler o Jornal PANROTAS de qualquer lugar, logo na segunda-feira.

Expediente PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta DIRETOR EXECUTIVO José Guilherme Alcorta DIRETORA INTERNACIONAL Marianna C. Alcorta DIRETORA DE MARKETING Heloísa Prass DIRETOR DE TI Ricardo Jun Iti Tsugawa

REDAÇÃO Editor-chefe: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) Editores: Alex Souza (alex@panrotas.com.br) e Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Editor Rio de Janeiro: Diego Verticchio (diego@ panrotas.com.br) Reportagens: Claudio Schapochnik, Danilo Alves, Rodrigo Vieira, Henrique Santiago e Karina Cedeño Fotógrafos: Emerson de Souza e Marluce Balbino MARKETING Assistente: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Coordenação: Alice I. Rezende (alice@panrotas.com.br) Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Kátia Alessandra, Marilani Pistori e Pedro Guilherme Moreno Querim Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações COMERCIAL Executivos: Angela Chamma (angela@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) Analista Adm. de Vendas Nathália Falcão (nathalia@panrotas.com.br) EXECUTIVO SÊNIOR DE RP Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 | Fax:(11) 2276-1602 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) New Cast Publicidade Ltda SRTVS - QD 701 - BL. k - Sala 624 Ed. Embassy Tower - Cep: 70340-908 | Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Season Turismo e Marketing e Esportes Ltda R. Gal. Severiano, 40/613 - Botafogo | Cep: 22290-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2529-2415 / 8873-2415 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner O Jornal PANROTAS é vendido somente por assinatura. Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Lis Gráfica e Editora Ltda. (Guarulhos/SP)

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04 Aviação

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> Henrique Santiago, Confins (MG)

Novos ares

Gol reuniu convidados de todo o Brasil em seu Centro de Manutenção, em Confins (MG)

A GOL LINHAS AÉREAS FEZ DA QUARTA-FEIRA, 15 DE JULHO, UM DIA HISTÓRICO EM SUA JORNADA DE 14 ANOS NA AVIAÇÃO. PARA TAL, TRANSFORMOU O CENTRO DE MANUTENÇÃO de Confins (MG) no palco para a apresentação de uma novidade que, na visão da empresa, irá mudar o modo como ela se aproxima do cliente. Na ocasião, o presidente Paulo Kakinoff apresentou para cerca de 500 convidados, entre profissionais do trade, políticos e integrantes da família Constantino, controladora da Gol, a nova identidade visual da companhia, bem como seu 100º Boeing, um 737-800.

A nova marca mostra as letras da palavra Gol entrelaçadas, algo que, con-

forme explicou Kakinoff, reflete uma ligação entre “saudade e abraço, pontualidade e compromisso, serviço e atendimento.” O nosso logotipo passa a ideia de união com o elo de conectar pessoas, histórias e destinos”, complementou. O trabalho foi desenvolvido pela agência publicitária Almap BBDO. A estimativa da Gol é que, em até quatro anos, toda a frota decole com a nova identidade visual. “A pintura em apenas um avião leva três dias para ser feita.

Não temos como fazê-la de maneira simultânea, uma vez que as aeronaves precisam operar diariamente.”

Kakinoff apresentou também uma segunda novidade que estará marcada, literalmente, na fuselagem dos 140 aviões da empresa: a inserção da Mar-

ca Brasil, criada pela Embratur ainda no governo Lula. “Somos uma companhia genuinamente brasileira. Levamos o brasileiro a conhecer o Brasil”, destacou.

Presente na cerimônia, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, comemorou a parceria entre a empresa e o instituto. “Este momento representa ainda mais aproximação da Embratur com as companhias aéreas”, disse.

sidente da empresa para a América Latina, Donna Hrinak, presenteou a aérea com um troféu para celebrar a parceria de longo prazo. A data também serviu para celebrar a contagem para os 100 anos de operação da Boeing, a serem comemorados em 2016. “Temos uma média de dez pedidos firmes por ano até 2023”, revelou Kakinoff.

PRINCIPAL CLIENTE

Em um tom positivamente nostálgico, Kakinoff voltou ao início dos anos 2000 e fez um raio-X comparativo entre o que o Gol era no passado e o que se tornou hoje. No início, eram dez aeronaves que atendiam quatro cidades e 700 funcionários. “Hoje

Com frota composta exclusivamente por aviões da Boeing, a Gol se tornou o principal cliente da fabricante fora dos Estados Unidos. A pre-

ONTEM E HOJE

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temos cerca de 910 voos diários para 71 destinos, sendo 15 internacionais na América do Sul, no Caribe e nos Estados Unidos e, atualmente, contamos com 16 mil colaboradores”, comentou o dirigente. “Nossa frota tem média de sete anos de uso, enquanto a média mundial é de 18 a 20 anos”, completou.

PARA O CLIENTE Além do lançamento da nova identidade visual, a Gol enfatizou outras novidades, como a distribuição de snacks orgânicos feitos pela Mãe Terra, a implantação de assentos de couro ecológico em toda a frota – a partir de janeiro de 2016 – e o mais importante, na opinião de Kakinoff: wi-fi e TV ao vivo a bordo, a partir no ano que vem. “O serviço tem conteúdo gratuito e pago à parte. Funcionará nos moldes do Netflix”, resumiu.p

GOL EM

CUB A A GOL PRETENDE EXPANDIR CADA VEZ MAIS SUAS ROTAS DOMÉSTICAS. DE ACORDO COM KAKINOFF, NOS ÚLTIMOS ANOS, A TRANSPORTADORA TEM

lançado em média dois novos destinos a cada semestre. No mercado nacional, por exemplo, ele destacou a inauguração nos últimos 18 meses de voos para Altamira, Carajás (PA) e Ribeirão Preto (SP). “Apresentamos ao poder concedente uma lista de até 20 novos destinos que poderíamos operar caso haja investimentos de viabilização técnica dos nossos equipamentos nos aeroportos dessas cidades”, disse.

Mas não é só o Brasil que está nos planos de crescimento da Gol. Confiante na América Latina, sobretudo após o lançamento da licação São Paulo-Mendoza (Argentina), no início de julho, Kakinoff revelou que três novos voos são estudados, sendo que Cuba já está praticamente definido. “Cada destino demanda negociação com autoridades locais, distribuição locais, agências de turismo. São acordos de confidencialidade.”p

Donna Hrinak, da Boeing, entre Paulo Kakinoff e Costantino Jr., da Gol

> Continua na pág. 06

Flashes

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Nova identidade visual da Gol

< Continuação da pág. 05

Luciano Macagno, da Delta Air Lines, e Edmar Bull, da Abracorp

Constantino Jr., da Gol, e Vinicius Lummertz, da Embratur

Antonio Azevedo, da Abav Nacional, Eduardo Bernardes, da Gol, Edmar Bull, da Abracorp, Michel Tuma Ness, da Fenactur, Constantino Jr., da Gol, e Afonso Louro, da Visual

Contagem regressiva para revelar por trás do pano o 100º Boeing com a nova identidade

Rui Alves e Ivo Lins, da Gapnet, Sylvio Ferraz e Arnaldo Franken, da MMTGapnet

Paulo Kakinoff, presidente da Gol

Valter Patriani, vice-presidente da CVC, e Roberto Wagner, da Gol

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SOCIEDADE AMPLIADA A GOL COMUNICOU NA SEMANA PASSADA QUE A FAMÍLIA CONSTANTINO E A DELTA AIR LINES CHEGARAM A UM ACORDO E SE comprometeram a realizar uma série de operações estratégicas, incluindo o aumento de capital da empresa. Serão US$ 90 milhões pelo acionista controlador da companhia, o Fundo de Investimento em Participações Volluto (“FIP Volluto”), e até US$ 56 milhões pela Delta. A companhia norte-americana viabilizará, ainda, empréstimo de até US$ 300 milhões a ser obtido pela Gol, que apresentará ações do Smiles como garantia.

Também estão previstas a prorrogação e expansão dos acordos de cooperação comercial existentes entre a Gol e a Delta. Acordos comerciais relacionados a serviços de manutenção de aeronaves serão estendidos ou renovados.

Segundo comunicado, essas operações estratégicas têm como finalidade “permitir que a Gol e a Delta continuem a se beneficiar de sua parceria estratégica (de quatro anos) e melhorar significativamente a condição financeira e de liquidez da Gol”.

O CFO da Gol, Edmar Lopes, explicou ao mercado, em teleconferência, mais detalhes da estratégia da empresa. Segundo ele, 30% dos clientes Delta no Brasil usam voos Gol para 25 destinos no País. O reforço da aliança estratégica com a Delta é, portanto, natural. O CFO explicou ainda que o acordo fortalece a posição financeira e a liquidez da Gol em até R$ 1,4 bilhão. “Não se trata de uma foto e sim de um filme e no nosso filme sempre mantivemos a liquidez alta”. É também uma forma de combater a fraca economia do País.

Lopes disse que os novos contratos dos acordos com a Delta estão finalizados, mas ainda não apresentou detalhes dos mesmos, limitando-se a dizer que é uma renovação da parceria de quatro anos.p

Paulo Kakinoff, presidente da Gol, Ed Bastian, presidente da Delta, e Edmar Lopes, CFO da Gol

08 Hotelaria

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> Artur Luiz Andrade

Brasília e cia .

COM 12 HOTÉIS EM BRASÍLIA, OITO DELES PARA LONGA ESTADA (LONG STAY), A REDE HPLUS ESTÁ EM FASE DE EX-

Ricardo Gouveia, diretor de Vendas da rede Hplus, entre os gerentes gerais do hotel Cullinan Hplus Premium, Bueno do Prado Filho, e do Athos Bulcão Hplus Executive, José Aldomiro

pansão tanto na capital federal quanto fora dela, com empreendimentos previstos em Palmas e Belém e um contrato já assinado na zona oeste de São Paulo, mas que ainda não pode ser revelado. Segundo o diretor de Vendas, Ricardo Gouveia, a rede cresceu bastante no segmento de long stay e agora aposta também na hotelaria tradicional. A previsão de faturamento para 2015 é de R$ 70 milhões.

São quatro as categorias dos hotéis de rede: premium, equivalente a um quatro estrelas plus, como o novo (apenas um ano) Cullinan, da capital federal; executive, um quatro estrelas (como o Athos Bulcão, vizinho do Cullinan); Express + (três

estrelas plus), como o Fusion e o Vision, este previsto para setembro; e Express (três estrelas), como o St. Moritz. Há ainda os long stay, que este ano acumulam ocupação de 80% em Brasília.

“Nossa meta é chegar a 19 hotéis até 2017”, conta Gouveia, que hoje tem à disposição (para venda) 1,6 mil quartos no Distrito federal. O Hotel das Nações, previsto para 2016, somará mais 320 quartos ao portfólio em Brasília e será a estreia da rede no Setor Hoteleiro Sul (SHS), já que os demais estão no SHN. Ainda este ano a cidade satélite de Águas Claras ganhará dois long stay da rede, o Blend e o Venice, para hospedar os funcionários de embaixadas e órgãos públicos que precisam se mudar para Brasília.

Segundo Gouveia, fora do segmento de longa estada a cidade sofreu uma queda de ocupação, devido à oferta hoteleira maior e à crise política e econômica. Mas está otimista, pois há união da hotelaria em diversos pontos e o segundo semestre é geralmente melhor para as vendas

MAPA DAS VENDAS Sem surpresas, os maiores mercados para a rede são, em ordem decrescente: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba. Somente São Paulo responde por 50%, sendo 90% das reservas para o público corporativo, já que Brasília ainda não conseguiu quebrar a barreira e promover o turismo cívico.

A equipe de Vendas de Gouveia se divide entre Brasília e São Paulo e recentemente a rede assinou representação no Rio com a Collection Hotels, de Carlos Augusto Nascimento. Hoje a venda direta responde por 25% do total e os 75% restantes vêm dos diversos canais, como GDSs e a Omnibees, e de grandes players, como Trend, Booking e Hoteisnet. Nos próximos dias a Hplus lançará mais uma facilidade em distribuição, agregando ainda mais valor à venda hoteleira.p

INFORMAÇÕES www.hplus.com.br

10 Mercado

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> Danilo Alves

Guias em

extinção?

É CADA VEZ MAIS EM COMUM ENTRE OS VIAJANTES, PRINCIPALMENTE OS DA NOVA GERAÇÃO, A PRESENÇA DE UM ESPÍRITO EXPLORADOR QUE os motivam a desbravar os destinos de maneira independente, sem a presença de guias. Em alguns casos, a opção pelo não acompanhamento do profissional revela também a intenção de o turista gastar menos com a viagem.

Na contramão dessa tendência, algumas empresas exploram justamente a presença dos guias como o diferencial para determinados produtos. Caso da Queensberry, que na semana passada lançou a temporada 2015-2016 do Gru-

Teresa Thoma, da Queensberry

po Brasileiros no Mundo (GBM), pacote no qual o cliente conta com o suporte de guias brasileiros desde o primeiro dia da viagem e, também, de guias locais falando português ou espanhol.

Segundo a diretora da operadora e responsável pelo GBM, Teresa Thoma, as viagens assistidas correspondem a 35% do volume de vendas da empresa, índice que tem se mantido praticamente estável ao longo dos anos. “Sempre vai existir o cliente que quer mais conforto, que não quer ter preocupações com check-in e traslados”, comenta. Para a executiva, a presença do guia durante um roteiro vai muito além do fornecimento de informações básicas e de traduções de cardápios, por exemplo. “Esse profissional é responsável por coordenar toda a logística do grupo e prestar um suporte para qualquer acontecimento não previsto durante a viagem.”

O consultor de viagens da agência Paradise Tours, Bruno Silveira, garante: o guia turístico ainda é essencial para uma viagem sem sustos. “Com a ajuda do guia, o meu cliente vai ter um conhecimento mais amplo do destino que ele escolheu, ficando por dentro de curiosidades e histórias. O passageiro pode fazer isso sozinho? Claro que sim, mas vou avisar que ele vai precisar de tempo e paciência”.

Para Ivete Meneghello, da IM&M Viagens e Turismo, “sempre vai existir o público que está em busca de viagens mais organizadas, com serviços previamente contratados e acertados, com assessoria cultural e operacional”.

Na agência dela, cerca de 30% das vendas são para pacotes com guias.

“Tem muita gente que quer viajar, fazer um roteiro de dia e não quer se preocupar com idioma”, explica.

Os profissionais destacam, no entanto, que para parte dos destinos mais tradicionais entre os brasileiros, as viagens “autônomas” têm ganhado cada vez mais espaço. Um exemplo são os Estados Unidos, onde o português é cada vez mais lembrado e o espanhol praticamente o segundo idioma. Além dos países da América do Sul, onde o “portunhol” muita vezes quebra o galho. “Com exceção dos Estados Unidos, que é um destino que o cliente se arrisca, as famílias continuam procurando pacotes com guias”, completou Inês Bellini, da Mendes Tur

FAIXA ETÁRIA

Os agentes de viagens ouvidos pela reportagem foram unânimes na definição dos perfis dos passageiros que optam por viagens assistidas: pessoas com mais de 40 anos, casais, aposentados e viajantes das classes A e B. “De uma forma geral, os mais jovens têm facilidade em achar as informações mais relevantes do destino na internet e acabam escolhendo pelo tour individual, onde ele define o que vai visitar, os horários que terá em cada atração e como vai chegar até elas”, opinou Bruno Silveira, da Paradise Tours, que tem opinião similar à de Inês Meneghello. “O jovem só vai procurar esse tipo de serviço se estiver viajando com a família. Fora isso, dificilmente vai contratar um guia de turismo.

Diferentemente dos mais velhos, eles ficam ligados 24 horas por dia, querem conhecer o maior número de atrativos

possível, mesmo que de forma superficial”, afirma a agente de viagens.

Embora as viagens nacionais demandem menos a presença de guias, há também pacotes domésticos que contam com a presença destes profissionais. Produto, aliás, bem vendido por Edna Oikawa, da Princess Travel. “O volume não chega a ser expressivo como no internacional, é bem menor, mas é um mercado que comercializamos bem. O público-alvo destes pacotes são casais em lua de mel ou família”, revela.

DIAS CONTADOS?

Diante do aumento do número das viagens desassistidas, o guia turístico corre o risco de desaparecer? Para Inês Bellini, de forma alguma. “Uma máquina, por mais sistemas que disponibilize, nunca vai substituir o olho no olho. A máquina mostra, mas quem explica os detalhes é o ser humano. O passageiro gosta de ouvir e de ter confiança de um profissional. Isso nenhum computador pode fazer”, afirma.

Teresa Thoma, da Queensberry, sugere que o guia se reinvente e acompanhe a evolução do consumidor no mesmo ritmo. Segundo ela, com o crescimento da tecnologia e das redes sociais, a viagem está cada vez mais interativa. “O guia é muito mais que uma pessoa que resolve problemas. Ele é o ‘acompanhante’ do grupo, que entende do local que está sendo visitando, que vai ter dar excelentes dicas e que vai te contar histórias. Um profissional como esse jamais sairá de moda. O turista em geral gosta de ser bajulado e de ter atenção”, completou Brunop

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A OPINIÃO DE UM GUIA LUIZ FERNANDO GIL DE SOUSA, PRESIDENTE DA MUNDO.COOP, COOPERATIVA DE TURISMO E EVENTOS, É GUIA HÁ 23 ANOS. COMEÇOU NA EXTINTA Soletur, onde atuou por dez anos, sobretudo como guia de pacotes rodoviários. Ele afirma que a tese de que a profissão poderia estar em extinção é debatida inclusive entre os próprios guias. Na visão de Sousa, as viagens assistidas caíram bastante nos últimos anos e, atualmente, são poucas as operadoras que levam um guia brasileiro para o Exterior.

“Muitos guias saem do curso e não conseguem entrar no mercado de trabalho, que já é dominado pelo mais experientes. Depois vem a internet, que supre a necessidade do cliente mais independente e que não busca uma viagem com tanto conforto”, analisa. “Ser guia turístico é um trabalho maior do que simplesmente traduzir idiomas. É prestar uma assessoria técnica ao cliente que a agência de viagens ou a operadora nos confiou.”

De acordo com o presidente da Mundo.Coop, o público que busca viagens assistidas é heterogêneo e há, sim, passageiros mais jovens, que falam uma outra língua e com poder aquisitivo nem tão alto.

“Não podemos dizer jamais que apenas o turista rico e mais velho usa os serviços de um guia. Eles são maioria, mas não os únicos”, explicou.

O cliente de hoje, prossegue Sousa, é muito mais informado do que antigamente. E é nessa questão que ele pede a reinvenção dos guias de viagens. “O guia não pode se prender naquela coisa folclórica de virar à direita ou à esquerda. Ele precisa saber o que está falando e passar segurança nas informações. Dizer que não sabe é

perdoável, transmitir insegurança, não”. Ou seja, é necessário conhecer o destino que está sendo guiado e ir além da história, abordar temas econômicos e saber da gastronomia e das notícias do dia a dia. “A profissão guia de viagens não vai acabar, pelo contrário, ela está cada vez mais profissional”, conclui.p

Luiz Fernando Gil de Sousa: vida dedicada às viagens

12 Hotelaria

22 a 28 de julho de 2015 JORNAL PANROTAS

> Diego Verticchio

Pensamento

sustentável

ATUALMENTE, MAIS DE SETE BILHÕES DE PESSOAS VIVEM NO PLANETA TERRA. ESSA SUPERPOPULAÇÃO E SEU SISTEMA DE VIDA EM SOCIEDADE GERA pro-

blemas como o aquecimento global, que, segundo a ONU, constitui uma crescente ameaça à saúde, às perspectivas econômicas e aos recursos hídricos e alimentares — a falta de água em São Paulo é apenas um dos casos.

Quando a capital paulista começou a enfrentar problemas com abastecimento de água, o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Michel Jarraud, alertou que “ao longo da próxima década, a mudança climática terá impactos majoritariamente negativos”.

Se cada um fizer sua parte, o risco e os problemas provenientes do aquecimento global poderão ser minimizados. Com este pensamento e preocupado com as futuras gerações, bem como com a população que vive em seu entorno, o Windsor Atlântica, um dos mais luxuosos hotéis do Rio de Janeiro, localizado em frente à Praia de Copacabana, vem desde sua inauguração, em 2011, investindo em sustentabilidade, prática que tem como diretriz trabalhar o uso de recursos de maneira ambientalmente responsável, socialmente justa e economicamente viável, de forma que o atendimento das necessidades atuais não comprometa a possibilidade de uso das futuras gerações.

Essa iniciativa fez com que o Windsor

Atlântica colecione prêmios e reconhecimentos, como Ecolíderes, dado recentemente pelo Tripadvisor, na categoria Platina, o que significa que o estabelecimento atende aos requisitos mínimos de sustentabilidade e alcançou uma pontuação de 60% ou superior. É até o momento o único no Brasil com a certificação Platina, a máxima do Tripadvisor. Em dezembro, o hotel foi condecorado com o prêmio Chemical Leasing, dado pela Unido — Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial. Além dos prêmios, o hotel traz desde 2012 a certificação Travelife, na categoria Gold, a mais alta certificação. A Travelife é um sistema de certificação internacional de sustentabilidade para hotéis e acomodações que atua nos três pilares sustentáveis: social, ambiental e econômico.

“Mais importante do que sermos certificados é conseguirmos novamente o mais alto reconhecimento na reavaliação. Prova de que só não mudamos nossa maneira de gerir o hotel como estamos mantendo”, afirmou o gerente do hotel, Ricardo Kawa. Na primeira avaliação, em 2012, o hotel precisou atingir cerca de cem metas para conseguir o mais alto reconhecimento (Gold).

Na reavaliação foram cerca de 150 itens.

Para conseguir atingir padrão de excelência, o hotel precisou investir. A direção não informa o valor gasto, mas o investimento foi diluído desde a reforma que transformou o antigo Le Meridién em

Ricardo Kawa, gerente geral do Windsor Atlântica

Windsor Atlântica. Na época, algumas mudanças como substituição das janelas e colocação de sensores – ao serem abertas o ar condicionado desliga automaticamente; torneiras com sensores, corredores com sensor de movimento e, claro, luzes de led. “São mudanças que, num primeiro momento, fazem com que o investimento seja maior, mas você recupera a médio e longo prazo”, explicou Kawa. O diretor de Marketing, Paulo Marcos, lembra que o gasto hoje é menor do que há dez anos, quando o Le Méridien operava o prédio. “O gerente de Manutenção é um ex-funcionário do Méridien e ele tem dados que comprovam que o gasto era maior há dez anos do que hoje e no Windsor temos mais quartos, mais uma piscina e muito mais hóspedes do que na antiga administração”, complementou.

ENGAJAR

Para chegar ao patamar atual de sustentabilidade, a rede Windsor contratou o trabalho da SIG Consultoria, especializada em Gestão de Sustentabilidade. O segundo passo foi criar um Comitê de Sustentabilidade, que conta com a participação de pelo menos um funcionário de cada setor, que tem como responsabilidade controlar e auxiliar o trabalho de cada membro da sua equipe com esse viés sustentável e também de ser a ponte entre seu setor de trabalho e o Comitê.

Para a assistente de Ricardo Kawa, Rachel Villar, que representa a direção dentro do Comitê, o mais difícil é fazer com que os cerca de 550 colaboradores do Windsor Atlântica tenham

pensamento sustentável. “A gente costuma fazer periodicamente blitz em cada setor; buscamos sempre fazer treinamentos, principalmente com os novos colaboradores; e temos também preocupação em deixar tudo muito bem sinalizado”, destacou.

A conscientização não é um trabalho apenas dedicado ao colaborador. O hóspede que escolhe ficar no Windsor Atlântica percebe desde a entrada, ainda no lobby, até chegar ao quarto uma série de mensagens e iniciativas sustentáveis. No quarto, ações simples, como o guia do hotel já aberto na página que fala das ações sustentáveis ou mensagens no banheiro e na cama, dizendo para você sinalizar se quer ou não ter suas toalhas e roupas de cama trocadas são algumas das iniciativas que são feitas.

“O hóspede internacional já tem uma cultura mais sustentável do que nós, brasileiros. Temos alguns visitantes domésticos que nos pedem para ter suas toalhas trocadas diariamente, assim como a roupa de cama, e a gente acaba atendendo”, lamentou Kawa.

OBJETIVOS E METAS Por ano, o Comitê de Sustentabilidade, junto com a SIG Consultoria, apresenta metas e objetivos que devem ser cumpridos pelos 12 meses seguintes. Em 2014 foram 12 metas, das quais 11 foram alcançadas. Para 2015, nove metas foram estipuladas: revisar política de sustentabilidade; economizar água; economizar energia; conscientizar fun-

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22 a 28 de julho de 2015 JORNAL PANROTAS

ALGUMAS DAS AÇÕES SUSTENTÁVEIS DO

W IND S O R AT L Â N T I C A ll Lâmpadas de baixo consumo com

utilização de tecnologia LED em todos os quartos e corredores sociais; ll Sensores de presença nos corredores sociais comuns (8º ao 37º andar); ll Utilização de sistemas de fechaduras com cartões magnéticos para desligar a eletricidade quando os quartos ficam vagos; ll Dispositivos automáticos nos quartos para desligar o ar condicionado quando uma janela é aberta;

cionários sobre a saúde e segurança no trabalho e a prevenção de acidentes; avaliar a emissão de ruído para a comunidade ao entorno; estabelecer parceria com projeto social; divulgar ações implementadas através de relatório de sustentabilidade; construir avaliação por competência; aumentar a retenção de funcionários — uso do resultado da pesquisa de clima para atuar em cima dos indicadores críticos.

Para cada item, uma ação específica está sendo realizada, como a contratação de um estudo que mede a quantidade de ruído que o hotel gera diariamente no entorno ou a busca por uma parceria com alguma empresa privada para que, juntas, as companhias possam fazer uma ação social no Chapéu Mangueira, comunidade localizada no Leme, morro que fica próximo ao hotel.

Segundo explicou Rachel Villar, as metas e objetivos foram criados com base no que o hotel identifica como aspectos e impactos da sustentabilidade decorrentes de suas atividades e serviços que ele pode controlar ou sob os quais o hotel pode exercer influência. Com base nesse preceito, busca uma vida melhor e mais sustentável.

PREFEITURA

Para ganhar a certificação da Travelife foi preciso adotar práticas sustentáveis que passam pelos três pilares: social, ambiental e econômico. Uma das ações realizadas e que se mantém até hoje (e que levou ao reconhecimento do Tripadvisor) foi a adoção do Boulevard da Avenida Princesa Isabel, um grande canteiro que passou a ser administrado pelo hotel. Com isso, saíram moradores de rua e entrou uma praça com ciclovia, cahfariz e bancos, além de uma estação da Bike Rio.p

ll Priorização de iluminação natural

nos quartos; ll Torneiras automáticas e com reguladores de fluxo e descargas nos sanitários pelo sistema dois fluxos; ll Torneiras de baixo consumo possuem controle de temperatura pelos controladores eletrônicos que mantém a temperatura a 60 graus; ll Esgoto encaminhado à rede pública de tratamento; ll Água das duas piscinas é tratada diariamente, repondo apenas a

quantidade de água evaporada; ll Sistema de recuperação das águas das pias e chuveiros através de filtro de carvão ativado para utilização nas descargas; ll Captação de água da chuva para serem reutilizadas nas descargas; ll Água da primeira lavagem das roupas na lavanderia é reutilizada do enxágue; ll Entrega de “ecopacs” para os clientes, com o objetivo de manter a cidade limpa.p

Todo lixo gerado nos quartos é separado, compactado e vendido para uma empresa de reciclagem

14 Aviação

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> Karina Cedeño

Entraves da aviação EM MEIO A UM CENÁRIO DE CONTÍNUO CRESCIMENTO NO FLUXO DE PASSAGEIROS E NA OFERTA DE VOOS, É PRECISO QUE O SETOR DE AVIAÇÃO

Ari Mafra (Infraero), Paulo Henrique Possas (Secretaria de Aviação Civil), Ricardo Miguel (Abresata), Paula Faria (Sator), Rogério Benevides (Abear), Douglas Rebouças (ANEAA) e o coronel Jarbas de Oliveira

consiga acompanhar o ritmo sem deixar cair a qualidade. Porém, há ainda algumas questões pendentes, como procedimentos que precisam ser aprimorados para o caso de bagagens extraviadas e áreas que necessitam de mais reconhecimento, a exemplo das Esatas, empresas de serviços auxiliares que fazem parte da aviação brasileira.

Essas e outras questões foram discutidas em profundidade durante o segundo seminário da Airport Infra Expo deste ano, realizado no último dia 15, em Guarulhos (SP), trazendo o tema Luggage, Handling e Catering. “Fui responsável pela área de Serviços Auxiliares durante dez anos e pude observar que, ao mesmo tempo em que

tínhamos 100 manuais de operação, tínhamos apenas 50 folhas para toda a parte de Esatas, o que demonstra o pouco reconhecimento da área no Brasil”, disse o consultor técnico da Abear, Rogério Benevides, durante um dos painéis do evento.

Frases como esta, reunidas a dados das mais recentes pesquisas do setor que foram divulgadas no seminário, deram aos participantes o conhecimento necessário para que se possa partir da informação para a ação, diante dos problemas debatidos. Prova disso é que muitos outros questionamentos foram trazidos à tona por parte da plateia, que enviou perguntas aos palestrantes sobre possíveis soluções a serem tomadas contra os problemas citados acima. Uma delas, sugerida pelo diretor de Operações e Voo da Avianca, Norberto Raniero, é investir mais em treinamento de mão de obra, e aí entrou a questão dos acidentes aéreos, que, em sua maioria (80%), são provocados por falha humana.

“Um dos fatores que provoca estas falhas, além do estado emocional e físico do piloto, é a relação que a tripulação tem com a máquina. Até que ponto ela está preparada para executar corretamente os procedimentos de voo?

Foi treinada o suficiente a tempo de aprender tudo o que necessita para a função?”, questionou Raniero. Entre a dúvida sobre escolher os capacitados ou capacitar os escolhidos, é evidente a necessidade de investimentos contínuos em treinamento. E, ao mesmo tempo em que aéreas dão enfoque às suas tripulações, não seria o momento de dar mais atenção, também, ao caso de bagagens extraviadas?

“No ano passado, 24% das críticas que recebemos em relação aos aeroportos estavam relacionadas a extravio de bagagens, e grande parte do problema resulta de uma carência, no Brasil, de informações disponíveis sobre os transportadores aéreos, no que se refere à quantidade de bagagem extraviada, número de indenizações pagas, se os processos foram levados à justiça, entre outros assuntos que deveriam estar à disposição dos passageiros”, afirmou o gerente de Regulação das Relações de Consumo da Anac, Thiago Diniz. Segundo ele, é isso que irá influenciar a escolha do aeroporto pelos passageiros.

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Houve um consenso geral entre os palestrantes sobre duas outras necessidades relacionadas ao extravio de bagagens: a substituição dos procedimentos manuais pelos automatizados (a exemplo do que já acontece no Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos, que adota o sistema de despacho e retirada de bagagens self bag drop), e o compartilhamento de informações sobre os procedimentos realizados dentro do aeroporto. “É necessária a colaboração entre todos os stakeholders no que se refere ao compartilhamento de informações, para que se crie uma atmosfera de confiança no local, a fim de que todos os processos que ocorrem dentro do aeroporto sejam melhor monitorados”, disse o diretor de Aeroportos da Babcock, Tom Newman.

ATRASOS

Enquanto o atraso na resolução das questões acima ainda persiste, um outro tipo de atraso, o dos voos em aeroportos, está muito próximo de ser resolvido. Nos últimos sete anos, foi registrada uma redução de 62% no número de atrasos em aeroportos brasileiros, de acordo com dados do Relatório de Desempenho Operacional dos Aeroportos divulgados pelo diretor do Departamento de Gestão Aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Paulo Henrique Possas. Hoje, o índice de atrasos está em torno de 11%, enquanto em 2007 chegava a quase 30%.

PRÓXIMOS PASSOS Ao final do evento, foi divulgada a data do próximo seminário, que acontecerá em 7 de outubro deste ano, trazendo o tema “Aeroporto Cidade – Aviação e Desenvolvimento Econômico”, e assuntos como a importância dos aeroportos como catalisadores do desenvolvimento econômico, o desafio de desenvolver demandas locais conectadas com as globais, a importância dos aeroportos para estabelecer a conectividade e a mobilidade das cidades.p

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Léa Cavallero (Infraero) foi a mediadora do debate entre Kendi Tsushida (Polícia Federal), Sulaiman Neto (mestre em Direito Obrigacional), Thiago Diniz (Anac), Miguel Dau (GRU Airport) e Tom Newman (Babcok)

O diretor do Departamento de Gestão Aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Paulo Henrique Possas

16 Hotelaria

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> Artur Luiz Andrade, Brasília (DF)

Futuro vermelho...

CRIADA EM 2008 E COM SEDE EM BRASÍLIA, A ADMINISTRADORA HOTELEIRA NOBILE, DE ROBERTO BERTINO, PRESIDENTE

e fundador, Ricardo Pompeu, vice-presidente, e Rafael Menna, diretor executivo, inicia uma nova fase, em que a aposta maior é a franquia de hotéis econômicos com a marca Red Roof Inn. Bastante conhecida nos Estados Unidos, onde tem mais de 400 unidades, a Red Roof Inn assinou contrato de master franqueador com exclusividade de 25 anos com a Nobile, que se comprometeu a abrir cinco hotéis nos primeiros cinco anos do acordo. “Mas nossa meta é de 15 unidades em cinco anos”, revelou Bertino ao Jornal PANROTAS. O primeiro Red Roof brasileiro é o de Marabá, aberto em 1º de julho, mas que até 1º de setembro passa por uma reforma para atender aos padrões da rede. O segundo será o Red Roof Inn Curitiba, em agosto, também fruto de uma conversão.

Segundo Pompeu, o ano de crise no Brasil é de grandes oportunidades para as franquias e contratos de ad-

ministração da Nobile, incluindo o Red Roof Inn, Wyndhan e as marcas próprias. O hoteleiro independente precisa de uma gestão mais profissional, de produtos com padrões internacionais, acesso aos canais de distribuição e de uma marca forte para combater concorrentes de redes e a instabilidade econômica. “Abriremos 12 hotéis este ano, chegando a um total de 34 e com boas perspectivas em nossa estratégia com as marcas da Wyndham (incluindo a Tryp) e com o Red Roof Inn”, disse o vice-presidente da Nobile. As marcas Nobile, aliás, estarão focadas no long stay e no padrão midscale, completando um portfólio bastante amplo e consolidado para clientes de Norte a Sul. “Estávamos mais concentrados no Centro-Oeste e no Nor-

deste e as marcas internacionais nos ajudam na expansão por todo o País”, conta o presidente do grupo.

De acordo com os executivos da Nobile, a aceitação da marca Red Roof Inn, que recebeu investimentos de US$ 200 milhões em reformas e melhorias de produtos e standards nos Estados Unidos, tem sido muito boa, com um produto bem similar ao americano.

“Cerca de 80% dos padrões da rede nos EUA estão sendo seguidos no Brasil. Adaptamos alguns itens, como o café da manhã, de que o brasileiro faz questão”, conta Roberto Bertino.

Ferro de passar, loja de conveniência, lobby agregador (para que o hóspede fique no espaço mais tempo), wi-fi gratuito, uma água cortesia, micro-ondas no apartamento e o café da

manhã são algumas das facilidades garantidas.

INVESTIMENTO

Além da diferenciação dos produtos, com os benefícios listados anteriormente e todo o know how da rede americana, os franqueados da Red Roof Inn contam com linhas de financiamento no BB, BND e BNDES. Se o investidor optar por uma franquia com administração própria, a Nobile exige um mínimo de 60 apartamentos. Se a opção for por uma franquia com administração da Nobile, o limite sobe para 90 apartamentos. O custo por apartamento em uma conversão, segundo a Nobile, é de R$ 4,5 mil por quarto.

A expansão internacional da Red Roof Inn começou pelo Brasil, e já está alcançando também Canadá e Europa.

Além das franquias, a Nobile estuda investir em hotéis próprios da Red Roof Inn, o que seria um fato inédito para a administradora. Já há um estudo pronto para dez cidades secundárias e a parceria com um fundo estrangeiro.

Até o final do ano o projeto deverá ser anunciado com todos os detalhes.

BANCODEDADOS NOBILE HOTÉIS:

ll Hotéis em operação: 22 ll Parceria comercial: Gran Marquise Fortaleza ll Site: www.nobilehoteis.com.br PRÓXIMAS ABERTURAS 2015

ll Cuiabá/MT - Nobile Suítes Cuiabá (conversão recente) ll Foz do Iguaçu/PR Wyndhan Golden Foz Suítes (conversão recente) ll Taguatinga/DF - Days Inn Taguatinga (já aberto) ll Curitiba/PR – Red Roof Curitiba ll Marabá/PA – Red Roof Marabá ll São Paulo/SP – Gran Nobile ll Brasília/DF – Nobile Suítes ll Brailia/DF – Wyndham Garden ll Recife/PE – Nobile Long Stay ll Varginha/MG – Nobile Suites ll Juiz de Fora/MG – Nobile Express ll Guarulhos – Tryp by Wyndham Fonte: Nobile Hotéis

ll Manaus/AM –

Wyndham Hotel

ll Vitória/ES – Red Roof 2016

ll Belo Horizonte/MG –

Red Roof

ll Guarulhos/SP -

Wyndham

ll Campinas/SP -

Wyndham

ll Ribeirão Preto/SP -

Wyndham

ll Rio de Janeiro/RJ –

Nobile Hotéis

ll Cuiabá/MT – Nobile

Hotéis

ll Goiânia/GO – Red Roof ll Brasília/DF - Wyndham ll Caruaru/PE – Red Roof ll Fortaleza/CE – Nobile

Hotéis

ll Recife/PE – Nobile

Hotéis

ll Salvador/BA – Red Roof

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TRYP DENTRO DE GUARULHOS AS MARCAS WYNDHAM GRAN E TRYP ESTÃO CHEGANDO À REGIÃO DO AEROPORTO DE GUARUlhos, em São Paulo. Para 2016 será aberto o Wyndham Gran Guarulhos, com 294 apartamentos, na região do aeroporto.

A grande surpresa, porém, para este ano ainda, é o Tryp by Wyndham Guarulhos, dentro da área de embarque do Terminal 3 do aeroporto paulista. “Terá o conceito de longe com apartamentos”, diz Roberto Bertino. Ou seja, uma sala vip com serviços e gastronomia, mas com uma ala de apartamentos (e não cabines) com 18 m² cada. A venda será por período de três horas, já que o público-alvo já está embarcado e usará o espaço no caso de conexões demoradas, atrasos e cancelamentos de voos.

A marca Tryp, que já pertenceu à Meliá e hoje é da Wyndham, foi escolhida por ter reconhecimento internacional tanto na Europa quanto nos EUA. E o viajante estrangeiro é um dos públicos-alvo do hotel, que terá categoria upper midscale. Um outro Tryp de aeroporto será aberto em 2017, em Viracopos (Campinas). Ribeirão Preto ganhará seu Tryp em 2016.

E A NOBILE?

Tanta ênfase nas marcas internacional não significa abandono das marcas próprias da Nobile. Pelo contrário. Depois da consolidação, o grupo foca no midscale e nas conversões. “É muito mais fácil converter um flat ou hotel para uma marca Nobile”, explica Ricardo Pompeu. “Crescemos bastante de dois anos para cá e atingimos uma maturidade institucional, com uma equipe de hoje tem a nossa cara”, continua ele, que, assim como Bertino, fizeram carreira na Atlantica Hotels.

A Nobile opera as marcas econômicas Nobile Inn e By Nobile (long stay); a Nobile Suite e By Nobile na categoria superior; e a Gran Nobile, de luxo. A marca de resort foi

desativada por enquanto, com a devolução do empreendimento de Muro Alto (PE).

E na hora da reserva, todas as marcas estão disponíveis no www.nobilehoteis.com.br, além dos sites internacionais e dos GDSs. A Wyndham já conta com site em português, e a Red Roof já está traduzindo a sua.p

Roberto Bertino e Ricardo Pompeu, presidente e vice da Nobile

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Pa rque s te mát ico s

Disney em Xangai

Vista aérea do Shangai Disney Resort

NA MADRUGADA DO ÚLTIMO DIA 15, O CHAIRMAN DA DISNEY, BOG IGER, REVELOU DETALHES DO SHANGHAI DISNEY RESORT, o primeiro do grupo na região (a Disney tem parques em Hong Kong e no Japão, na Ásia), com abertura prevista para 2016. O parque será, segundo ele, uma mistura da magia Disney com a cultura chinesa. O complexo terá seis terras (lands, como no Magic Kingdom, em Orlando), dois hotéis temáticos (com Guerra nas Estrelas e Toy Story), área Disneytown (espécie de Downtown Disney, com lojas, restaurantes e entretenimento) e belos jardins no Wishing Star Park. Iger mostrou vídeos de como será o parque e uma maquete que deixou todos os presentes ao lançamento em êxtase.

“Estamos construindo algo verdadeiramente especial aqui em Xangai, com o melhor da arte de contar histórias da Disney, mas também celebrando e incorporando a incrível riqueza cultu-

ral e histórica da China, para criar um destino único que vai deliciar e entreter os chineses por muitas gerações”, disse Bog Iger, no Shangai Expo Centre. “Estamos implementando tudo o que aprendemos ao longo das nossas seis décadas, sempre inovando de maneira impecável e usando da nossa criatividade já consagrada.”

O Shanghai Disneyland terá o maior, mais alto e interativo castelo de todos os parques Disney no mundo (o Enchanted Storybook Castle), e a Main Street de WDW será chamada na China de Mickey Avenue, com Mickey e seus amigos presentes o tempo todo, assim como nos Gardens of Imagination (Jardins da Imaginação). Na Mickey Avenue, além dos personagens e de oportunidades de fotos a cada instante, ficará a maior loja do parque, a Avenue M Arcade.

Outra das seis terras será Tomorrowland, com a atração inédita Tron LightVeja mais fotos na versão digital do JP

cycle Power Run, uma montanha-russa onde os carrinhos simulam as motos velozes do filme Tron. Buzz Lightyear Planet Rescue também estará lá.

Na Fantasyland, além do Castelo das Histórias Encantadas, haverá a montanha-russa dos Sete Anões, a atração Voyage to the Crystal Grotto (A Pequena Sereia), o voo de Peter Pan sobre Londres, uma atração com Winnie the Pooh (Hundred Acre Wood) e uma nova versão da atração Piratas do Caribe (Battle of Sunken Treasure).

Em Adventure Isle, outra terra do parque de Xangai, algumas atrações serão Roaring Mountain, Camp Discovery, Soaring over the Horizon e Roaring Rapids. No centro dessa ilha, a Disney promete uma criatura surpreendente que por lá vive.

Os Jardins da Imaginação (Gardens of Imagination) celebrarão a natureza e todo o encanto da imaginação. Entre as atrações, o Fantasia Carousel, Dumbo the Flying Elephant e shows no castelo. À noite, como no Magic Kingdom, um super show de fogos, o “Ignite the Dream, a Nighttime Spectacular of Magic and Light.” “Mickey´s Storybook Express” será a parada (desfile) do parque de Xangai e promete ser a mais longa de um parque Disney.

PARA CHINESES

Adventure Isle

O desenvolvimento do Shanghai Disney Resort é fruto de uma joiunt venture da Disney com o Shanghai Shendi Group. Juntos, os grupos prometem apresentar um produto que traz o melhor da Disney criado especialmente às características do povo chinês.

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Por dentro do Shanghai Disneyland Mickey Avenue Está localizada na entrada principal do parque e é inspirada nas personalidades cheias de cores de Mickey Mouse e seus amigos. Ao longo da avenida, os visitantes poderão tirar fotos e ganhar um abraço de alguns dos principais personagens da história da Disney. A Avenue M Arcade, uma das várias lojas da avenida, oferecerá uma série de presentes e itens para colecionadores.

Gardens of Imagination Celebra as maravilhas da natureza e a “alegria da imaginação”. Os visitantes poderão rodopiar no Fantasia Carousel, planar nas costas de Dumbo, O Elefante Voador, curtir uma área que inclui shows e a “Mickey’s Storybook Express”, uma parada com trilha sonora exclusiva e performances cheias de cor.

Fantasyland Inspirada nos filmes de animação, será a maior de todas as áreas e o local do Enchanted Storybook Castle. Os visitantes terão a experiência de viver histórias da Disney enquanto vão do Voyage ao Crystal Grotto, visitam os túneis repletos de diamantes no Trem da Mina dos Sete Anões e embarcam em um voo sobre Londres no Peter Pan’a Flight.

Tomorrowland

Adventure Isle Será uma imersão em um mundo perdido recém-descoberto e repleto de tesouros escondidos. Uma das principais atrações será um rafting pelo coração da Adventure Isle a bordo dos Roaring Rapids.

Treasure Cove Será a primeira área temática de piratas em um parque da Disney, um lugar para vivenciar as aventuras do capitão Jack Sparrow. Enquanto exploram esse mundo pirata, os visitantes entrarão na Pirates of the Caribbean – Battle for the Sunken

Treasure, atração que transforma um passeio de bote em uma jornada com inovações de última geração em termos de robótica, animação, design e multimídia.

Tomorrowland Celebra as possibilidades ilimitadas e o otimismo sobre o futuro em Xangai. A maneira inovadora com que a Disney usa a tecnologia produziu uma área na qual os visitantes irão “para o infinito e além” no Buzz Lightyear Planet Rescue, uma nova aventura no espaço, ou romper os laços da gravidade no Jet Packs.

Star Wars Launch Bay e Marvel Universe São duas experiências criadas especialmente para o Shanghai Disneyland.

Em celebração à galáxia de Star Wars, os visitantes encontrarão heróis e vilões da saga, visitarão áreas intergalácticas e estarão imersos na história de Skywalker por meio de uma experiência cinematográfica única. No Marvel Universe, os visitantes participarão de uma missão no mundo de Marvel, bem próximos aos super heróis, assumindo o papel de artista das histórias em quadrinhos ao aprenderem a desenhar seus personagens favoritos.p

20 Política

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> Artur Luiz Andrade - Brasília (DF)

Foco na Olimpíada UM NOVO PLANO DE MARKETING, UMA NOVA MARCA PARA O TURISMO BRASILEIRO, NOVOS ESTANDES EM FEIRAS,

Júnior Coimbra, novo secretário de Políticas do Turismo do MTur

novas metas, novas pesquisa... A nova gestão do Ministério do Turismo, comandado pelo ex-deputado Henrique Eduardo Alves, está na fase dos planos e dos estudos, e o receio da indústria é que se perca o ano com essa transição desde a saída do ministro Vinícius Lages. Segundo o novo secretário de Políticas de Turismo do MTur, Júnior Coimbra, isso não vai acontecer. “Vamos continuar com os projetos já encaminhados, participaremos das grandes feiras, como Abav e Gramado, e focaremos em prioridades como engajar o turismo no ano olímpico e aprovar a isenção de

vistos para estrangeiros”, disse ele, em entrevista ao Jornal PANROTAS. Coimbra confirmou, também, que é um momento de administrar a crise e os desafios e de ser criativo, mesmo com o corte no orçamento da pasta. O MTur aposta na força política do ministro Henrique Eduardo Alves para conseguir alternativas e aprovações na Câmara e com a presidente Dilma, como a aprovação da flexibilização do visto para estrangeiros no ano olímpico.

Coimbra, que é do Tocantins e tem sólida carreira política no seu Estado natal e em Brasília, como deputado federal (2011-2015), bate na tecla da pouca quantidade de turistas internacionais, proximidade com o trade (este ano o Conselho Nacional de Turismo ainda não se reuniu) e das oportunidades para as viagens domésticas este ano. Ele já se encontrou com o presidente Jaime Recena, do Fornatur, que é secretário de Turismo do DF, para alinhar um cronograma de atividades conjuntas.

“Vamos realizar no final de agosto um grande evento em Brasília, reunindo secretários de Turismo, prefeitos das 300 cidades que receberão a tocha olímpica e todo o trade para mobilizarmos o turismo. Essas cidades precisam fazer eventos para quando a tocha passar, movimentando o setor”, contou o secretário. O evento tem data tentativa de 28 de agosto e é uma das prioridades do ministro Alves.p

NOVA MARCA

B R A SIL ?

JÚNIOR COIMBRA PROMETE, AINDA, MOSTRAR NESTE EVENTO EM BRASÍLIA E NA ABAV 2015 AS

primeiras ações da nova gestão do MTur, incluindo campanhas de divulgação. Projetos já existentes, como o #partiubrasil, continuam, mas ele revelou que há ambições maiores no ministério, desde pesquisas até o estudo para uma nova marca que represente o turismo brasileiro. O motivo de uma nova marca seria modernizar a imagem do País no Exterior e criar algo mais antenado com o atual desejo dos turistas internacionais, que buscam experiências e momentos únicos.p

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Foto: Agência Câmara

VISTOS PARA AMERICANOS A ISENÇÃO E A SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A CONCESSÃO DE VISTOS A ESTRANGEIROS NO Brasil foi tema de audiência pública na Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

O secretário Nacional de Políticas de Turismo, Júnior Coimbra, reforçou o empenho do Ministério do Turismo em defender medidas de flexibilização, facilitação e obtenção de entrada no País sem visto. O assunto volta a ganhar força e discussão no momento em que o Brasil se prepara para receber um grande fluxo de turistas internacionais durante a Olímpiada Rio 2016.

De acordo com Coimbra, “essa será uma oportunidade para ampliar a captação de turistas de perfil bastante qualificado”, caso dos norte-americanos. O secretário destacou que a intenção do governo federal é desenvolver um projeto-piloto de isenção aos turistas dos Estados Unidos, considerando que o país é o segundo principal mercado emissor de viajantes para o Brasil. Em 2014, mais de 656 mil americanos visitaram os destinos brasileiros, com gasto médio estimado em US$ 1,5 mil.

“A questão do visto talvez seja hoje um dos principais temas para o turismo. Se derrubarmos essa barreira, podemos inclusive reduzir o déficit na balança comercial do setor, que hoje chega a US$ 18,7 bilhões”, garantiu.

Segundo o embaixador Paulo Sérgio de Almeida, o Itamaraty tem se empenhado nas tratativas para facilitar a concessão de vistos “e certamente dará prioridade aos demandantes que quiserem vir ao Brasil no período olímpico”.

De acordo com Almeida, é importante destacar também os avanços relacionados a questões migratórias e à concessão de visto eletrônico, cujo tema vem sendo analisado com atenção pelo governo federal. “Estamos estudando a integração dos sistemas da Polícia Federal

e do Ministério das Relações Exteriores. Nosso intuito é criar diversos mecanismos de facilitação de emissão de visto, incluindo a contratação de serviços e procedimentos digitais em mercados estratégicos”, explicou. Atualmente, cidadãos de 82 nacionalidades estão isentos de visto para entrar no Brasil, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores. p

Audiência pública na comissão de Turismo da Câmara

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Operadoras

Em ascensão

A OPERADORA FLYTOUR VIAGENS, DO GRUPO FLYTOUR, FECHOU O PRIMEIRO SEMESTRE COM VENDAS 46% ACIMA DO mesmo período do ano passado. A operadora ainda é relativamente nova no mercado, com pouco mais de três anos de vida, o que beneficia seus índices de crescimento, mas a meta de junho, por exemplo, foi batida em 33%, o que mostra um resultado bem acima do orçado.

Segundo o presidente da Flytour Viagens, Michael Barkoczy, 65% das vendas são de produtos nacionais, que nos últimos meses tiveram pico de 70% de share, devido em parte à alta do dólar. “Estamos muito bem no nacional, com produtos bem diversificados e em todo o Brasil. O Nordeste é campeão de vendas, mas Gramado e a Serra Gaúcha em geral vão muito bem. Os resorts também estão respondendo bem”, contou ele.

Barkoczy disse ainda que o Hiperfeirão Flytour, que ocorre de 2 a 4 de outubro, em Santos (SP), está com

as vendas acima do esperado, com adesão de destinos internacionais e nacionais. No final deste mês sairá a lista das agências de viagens que terão balcão de vendas no evento. O critério é a posição em uma campanha de vendas da operadora, mas Barkoczy garantiu que 40 lugares estão reservados para as agências da Baixada Santista e região. Toda a venda será feita por meio dessas agências. São esperados dez mil participantes. Saiba mais em www. hiperfeiraoflytour.com.br.

CPQ E POA

A Flytour Viagens também reativou sua base em Campinas (SP), voltando a contar com equipe exclusiva para atendimento aos agentes de viagens na cidade, e abriu outra em Porto Alegre. “A volta a Campinas foi uma demanda dos agentes e mostra nosso crescimento no Interior de São Paulo”, disse o diretor executivo da operadora, Emerson Amaral. Já Porto Alegre é um mercado muito importante para o grupo, especialmente na

Elói Oliveira, CEO do Grupo Flytour, e Michael Barkoczy, presidente da Flytour Viagens

consolidação, e a Flytour Viagens, com pouco mais de três anos de vida, viu que era hora de montar sua equipe de atendimento.

O coordenador de atendimento em

Campinas é Eduardo Vansan Junior: eduardo.vansan@flytour.com.br e (19) 99883-5200. A filial atende o Interior e Litoral de São Paulo. O atendimento direto com os agentes fica com Daniela Gomes Andrea (daniela.andrea@ flytour.com.br) e Roseane Dias (roseane.cpq@flytour.com.br).

Na capital gaúcha, a equipe da Flytour Viagens é liderada por Fernando Lopes (fernandolopes.poa@flytour. com.br), com atendimento de Fernanda Flehr (fernanda.flehr@flytour. com.br), Waldyr Rosa (waldyr.poa@ flytour.com.br) e Débora de Moura (debora.moura@flytour.com.br). A filial do grupo em POA tem o gerente Raphael Lima (rafael.lima@flytour. com,br ) e os executivos Luiz Felipe Ferreira (luis.poa@flytour.com.br), Gabriela Bonalume (gabriela.poa@ flytour.com.br) e Thiana Pebz da Silva (thiana.poa@flytour.com.br). p

Emerson Amaral, diretor executivo da Flytour Viagens, e Fábio Oliveira, diretor de Franquias do Grupo Flytour

A

Destino Barra

pelidado de Cidade Maravilhosa, o município do Rio de Janeiro faz jus a seu hino e oferece aos cariocas e visitantes “encantos mil”. De praias a cachoeiras, do centro histórico e colonial à Floresta da Tijuca, da influência portuguesa à miscigenação, o destino se reinventa de tempos em tempos para apresentar ao visitante uma nova Cidade Maravilhosa a cada momento.

Em meio ao mais recente processo de mudança, o Rio vem assistindo, no mínimo ao longo dos últimos quatro anos, a implementação de um calendário de eventos recheado. Em 2011 houve os Jogos Militares com seus cinco mil atletas; no ano seguinte, a Rio+20; em 2013, a Jornada Mundial da Juventude; ano passado a Copa do Mundo; e, finalmente em 2015, a cidade comemora ao longo dos 12 meses seus 450 anos. O abençoado calendário tem seu apogeu, em 2016, com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Para estes eventos, duas regiões estão recebendo milhões de reais em investimentos: a zona portuária, que outrora abandonada promete ser

um novo centro comercial da cidade, e a Barra da Tijuca, que reunirá mais da metade dos jogos e por isso passa por uma transformação sem igual.

A “Nova Barra”, como está sendo apelidada, traz novos prédios, shoppings, hotéis, metrô e inúmeras atrações turísticas, como a Cidade da Música, a Cidade do Rock e o Parque Olímpico, que servirá de instalações para atletas e staff da Rio 2016 e depois ficará de legado para moradores e visitantes.

Em cerca de 40 anos, a Barra da Ti-

juca passou de uma região de baixa densidade populacional para um bairro-cidade de 300 mil habitantes, com variadas opções de lazer, gastronomia, cultura e comércio. Tornouse um bairro completo e ganhou adjacências: a região contempla ainda outras localidades, como as praias do Recreio dos Bandeirantes, Reserva, Macumba e as paradisíacas Grumari e Prainha, todas com lindas e generosas paisagens.

Nas próximas páginas, você conhecerá um pouco mais sobre a Barra.

Boa leitura! > Continua na pág. 24

Foto: Alexandre Macieira_Riotur

Praia da Barra

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< Continuação da pág. 23

PARQUE OLÍMPICO

Coração da Rio 2016

O Parque Olímpico é o maior canteiro de obras da cidade atualmente

FUTURA VILA DOS ATLETAS

Em julho do ano que vem, boa parte dos principais atletas do mundo terá a Barra da Tijuca como “lar”. Desembarcarão por aqui atletas como Usain Bolt, Cesar Cielo, LeBrown James, Roger Federer, entre tantos outros que acompanharão de perto a evolução da região, que ganhou ares de modernidade e hoje é um dos mais importantes polos turísticos do Estado do Rio de Janeiro.

Impulsionada pela Rio 2016, a Barra passou por uma transformação para se tornar o “Coração dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”, expressão utilizada sempre pelo Prefeito Eduardo Paes em referência ao bairro. Palco de 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas, o Parque Olímpico toma forma em um terreno de 1,18 milhão de m² onde antes funcionava o Autódromo de Jacarepaguá.

Durante os jogos serão construídas instalações temporárias para a disputa de algumas competições, como uma arena de handebol que será transformada após a Olimpíada em quatro escolas municipais; um centro de esportes aquáticos; duas quadras secundárias de tênis e seis quadras de aquecimento de tênis. Além dos equipamentos temporários, outros novos serão construídos e

Ainda em obras, a futura Vila dos Atletas servirá de moradia para os cariocas

Estrutura ficará de legado para a cidade, que poderá usá-la após a Rio 2016

servirão como legado para a cidade.

Entre eles está um novo velódromo, maior e mais moderno; uma quadra principal de tênis; sete quadras secundárias de tênis; um Centro Principal de Mídia (CPM) e um Centro Internacional de Transmissão (IBC).

O espaço vai receber, diariamente, um público estimado em 120 mil pessoas.

Esta torcida, formada por brasileiros e turistas internacionais, poderá conferir

competições de 25 modalidades. As primeiras serão basquete, judô, taekwondo, luta-livre, luta greco-romana, handebol, tênis, ciclismo (pista), polo aquático, natação, nado sincronizado, ginástica artística, ginástica rítmica e ginástica de trampolim. Já as paralímpicas são basquete em cadeira de rodas, rúgbi em cadeira de rodas, judô, bocha, vôlei sentado, futebol de 5, golbol, tênis em cadeira de rodas, ciclismo e natação.

Próximo ao Parque Olímpico ficará a Vila dos Atletas, que hospedará mais de 15 mil pessoas, entre competidores e membros de comissões técnicas. O equipamento foi construído em área de 800 mil m², onde foram erguidos 31 prédios residenciais, divididos em sete condomínios com 3,6 mil apartamentos. Após os jogos, esses apartamentos serão vendidos e futuros moradores poderão viver a experiência de morar numa vila olímpica.

Em frente à Vila dos Atletas está a Cidade do Rock, palco do Rock in Rio, mas que funciona como área de lazer e entretenimento de segunda a domingo. O local reúne ciclovias, pista de skate e muita área ao ar livre para caminhadas e corridas.

O QUE

fazer

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Inaugurando um novo tempo na vida cultural do Rio de Janeiro, a Cidade das Artes fica em um prédio escultural erguido a dez metros do chão. No coração da Barra da Tijuca, ele abriga um dos mais importantes e completos espaços para a representação das artes. Música, canto, teatro, cinema, dança, artes plásticas e outras manifestações artísticas brasileiras e de todos os povos transformaram o lugar em um grande centro de valorização da cultura, com solo fértil para a formação de plateia.

Em Barra de Guaratiba, o sítio Burle Marx reúne uma das mais importantes coleções de plantas tropicais e semitropicais do mundo. Ao lado dos jardins, ao ar livre, esta magnífica coleção apresenta aos visitantes mais de 3,5 mil espécies de plantas, entre as quais, exemplares únicos das famílias Araceae, Bromeliaceae, Cycadaceae, Heliconiaceae, Marantaceae, Palmae e Velloziaceae. Sua coleção botânica foi considerada patrimônio cultural brasileiro em 1985, e o sítio foi tombado integralmente, pelo Iphan, em 2000.

Próximo ao sítio, o Museu Casa do Pontal é considerado o maior e mais significativo museu de arte popular do País. Seu acervo — resultado de 40 anos de pesquisas e viagens por todo Brasil do designer francês Jacques Van de Beuque — é composto por cerca de oito mil peças de 200 artistas brasileiros, produzidas a partir do século 20. A exposição permanente do museu reúne, em 1,5 mil m² de galerias, obras representativas das variadas culturas rurais e urbanas do Brasil. Mostradas tematicamente, abrangem as atividades cotidianas, festivas, imaginárias e religiosas.

Cidade das Artes, novo endereço cultural do Rio

A Zona Oeste é a região do Rio que concentra o maior número de praias — e também as mais bonitas. Se Copacabana e Ipanema são as mais famosas da cidade, Prainha, Reserva, Grumari e, claro, Barra são as mais bonitas e ideais para práticas esportivas, entre elas o surfe. No início deste ano, a Barrinha, como é conhecido o canto esquerdo da praia, sediou mais uma etapa do circuito mundial, vencida pelo brasileiro Felipe Toledo. Saindo da Barra, Prainha e Reserva são os melhores “picos” de surfe do Rio, mas dependendo da condição do vento é possível fazer kite e wind surf. Para aqueles que querem um mar mais calmo, Grumari reúne o que há de melhor em uma praia deserta: montanha, águas calmas e areias brancas.

Com 72 mil m2 de área construída, o Americas Medical City será o maior complexo médico do Rio de Janeiro, reunindo centro médico, hospitais e centro de treinamento.

O empreendimento será para o Rio de Janeiro um novo ícone na área da medicina privada, com investimento superior a US$ 250 milhões, aliando-se à estratégia de revitalização da cidade.

O Centro Médico do Americas Medical City já está em funcionamento e conta com os mais conceituados especialistas da cidade, de diversas áreas da medicina. São 252 salas, de 33m2 a 76m2, que em breve contarão com um sistema integrado que proporcionará a consulta ao prontuário do paciente e o acesso imediato a resultados de exames laboratoriais e de imagem realizados no complexo, promovendo integração das informações, eficiência e resolutividade.

Foto: Alexandre Macieira_Riotur

PRAIAS

INFRAESTRUTURA MÉDICA

Divulgação

A Barra da Tijuca é o novo polo de saúde da cidade

Foto: Alexandre Macieira_Riotur

ATRAÇÕES CULTURAIS

Cidade recebe todo ano uma etapa do Mundial de Surfe geralmente realizada na Barra > Continua na pág. 26

22 a 28 de julho de 2015 JORNAL PANROTAS Foto: Alexandre Macieira_Riotur

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ESPORTES

A cidade respira esporte e não é só por conta dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A geografia bem desenhada fez com que a Zona Oeste tivesse a melhores praias para a prática de surfe, tanto é que o brasileiro Felipe Toledo ganhou a etapa Brasil, realizada na Barra, do Campeonato Mundial de Surfe. Além dos esportes náuticos, há uma série de outros esportes, como caminhadas, cavalgadas, stand up paddle e slackline pelas paisagens da Barra. A Rio Eco Esporte tem uma lista com os melhores passeios da região.

O Parque Natural Marapendi reúne espécies ameaçadas de extinção

Opções de lazer ao ar livre, não faltam na Barra

PARQUE NATURAL

Foto: Alexandre Macieira_Riotur

A Barra se confunde entre o azul do mar e o verde da montanha. Ladeada pela Floresta da Tijuca, é uma das regiões do Rio que mais reúnem espaços verdes, o que explica o fato de ter inúmeros parques naturais. Com quase cinco quilômetros de trilhas, o Parque Natural Municipal Chico Mendes oferece aos visitantes um espaço de lazer com um belo cenário. Com 400 mil m², o parque foi criado em 1989 com o objetivo de preservar a Lagoinha das Tachas e seu entorno, além dos animais e plantas existentes no local. Já o Parque Natural Municipal da Prainha tem como símbolo a tartaruga-verde.

Seus 166 hectares têm como atrativos mirantes, praia, playgrounds, bicicletário e salão para exposições itinerantes. A flora serve como refúgio para pássaros e pequenos animais. Possui lagoas naturais, pista para cooper, ciclovia, campo de futebol e área para piquenique. Próximo dali está o Parque Natural Municipal de Marapendi, que com aproximadamente 247 hectares de belas paisagens naturais, resguarda os ecossistemas de restinga e manguezal. O local foi criado em 1978 com o objetivo de se tornar um lugar de recreação e lazer ao ar livre, além de um ambiente de preservação ambiental.

EVENTOS E CONVENÇÕES

Em setembro a cidade recebe mais uma edição do Rock in Rio

SHOWS

Já confirmada, a próxima edição do Rock in Rio vai celebrar três décadas da marca, e reunirá expoentes da música nacional e internacional. Realizado na Cidade do Rock, na Zona Oeste, o maior festival de música do mundo já contou com mais de sete milhões de pessoas presentes em todas as edições e cerca de 1,12 mil atrações em 1,07 mil horas de música.

Bem próximo da Cidade do Rock, que quando não recebe festivais de música serve como parque público para população, está a HSBC Arena, equipamento esportivo administrado pela GL Events e casa do time de basquete do Flamengo. Quando não há jogos pelo NBB (campeonato brasileiro de basquete), o espaço multiuso vira palco de shows e atrações culturais. Por lá já passaram nomes como Paul McCartney, Elton John e Rod Stewart.

Mais de 100 restaurantes estão localizados na Barra

Riocentro é hoje o maior centro de convenções do Brasil em área

GASTRONOMIA

Como qualquer cidade grande do mundo, o Rio de Janeiro reúne o que há de melhor na culinária mundial e a Barra da Tijuca não foge à regra.

De quiosques de suco à cozinha contemporânea, o que não falta são opções. Algumas das melhores estão localizadas dentro de hotéis e shoppings. Há opções para quem quer experimentar o melhor do churrasco, como a Fogo de Chão, uma das mais renomadas. No Village Mall, um dos mais novos shoppings da Barra, estão alguns dos principais restaurantes da região, entre eles o estrelado CT Brasserie, do chef e apresentador Claude Troisgros, que trouxe para sua “casa” a tradição dos brasseries parisienses. Perto dali está o famoso Paris 6, com mais de 190 opções no menu, batizadas com nomes de artistas. Mais se você não nega um prato italiano, uma das melhores opções é conhecer a cozinha do Gero, considerado hoje um dos melhores restaurantes do Rio. São mais de 100 restaurantes na Barra, todos de deixar água na boca.

Divulgação

A Barra está se tornando um novo polo para congressos e eventos. Símbolo máximo desse segmento na cidade, o Riocentro vem se modernizando desde 2006, quando passou a ser administrado pela francesa GL Events, a mesma que administra o HSBC Arena. Com mais de R$ 200 milhões já investidos, o complexo conta com 571 mil m², dos quais 100 mil m² são de área construída (cinco pavilhões). Maior rede hoteleira do Rio, a Windsor Hotéis se prepara para inaugurar mais três hotéis na Barra. Somando as unidades, a Windsor terá 20 mil m² de área de espaço de eventos. Ainda dentro de hotéis, novos empreendimentos, como Hilton Barra e Sheraton Barra, contam com inúmeras salas para pequenos eventos e reuniões.

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em expansão

HOTELARIA Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 impulsionaram os investimentos na cidade do Rio, que está vendo surgir novas áreas, como a Zona Purtuária, responsável por reunir mais da metade dos 9,8 mil quartos de hotéis que ficarão prontos até final do próximo ano. A Barra da Tijuca não fica atrás e terá, até a abertura dos jogos, 12,8 mil quartos de hotéis, só perdendo para a Zona Sul. Até agosto de 2016, a cidade do Rio terá um total de 42,8 mil unidades habitacionais.

Segundo estudo feito pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro(ABIH-RJ), em parceria com a Riotur e Rio CVB, a nova estrutura hoteleira do Rio terá 107 empreendimentos (29%) considerados três estrelas; 97 hotéis (26%) quatro estrelas; e 26 (7%) cinco estrelas. Na Zona Oeste, onde está localizada a Barra da Tijuca, a maior oferta será de hotéis quatro estrelas, com 6,3 mil quartos até o início dos jogos, seguidos dos hotéis cinco estrelas, com 2,7 mil unidades habitacionais.

Destes novos hotéis, o mais recente cinco estrelas aberto foi o Hilton Barra, localizado próximo ao futuro Parque Olímpico. “A cidade do Rio está se transformando num grande produto turístico e todo setor acompanha essa transformação. Com estes investimentos, a Barra da Tijuca se consolida como um destino de lazer e negócios”, afirmou o secretário-executivo do Rio Convention & Visitors Bureau, Michael Nagy.

“Antes destes investimentos, congressistas precisavam se hospedar na Zona Sul e vir diariamente para o Riocentro. Com esta nova oferta hoteleira, principalmente de hotéis cinco, quatro e três estrelas, a Barra se transforma em um dos principais produtos turísticos do Rio”, complementa Nagy.

Com aumento da oferta, a Barra da Tijuca, que já conta com Riocentro e com hotéis com espaços para convenções, como Windsor Barra, está vendo saltar o número de congressos. Segundo o secretário de Turismo do Rio, Antonio Pedro Figueira de Mello, a cidade está trabalhando na captação de eventos pós 2016. “A agenda para o período 2017/2020 já conta com 32 eventos técnicocientíficos confirmados e outros 19 em fase de captação. E a Barra

é a região que mais se beneficia destes eventos, pois conta com o principal centro de convenções da cidade e o mais moderno campo hoteleiro, além de mais próximo”, destacou. “Também investimos na produção de um novo impresso, o Guia da Barra, publicação de bolso que reúne todas as informações da região e seus arredores, facilitando e tornando mais interessante o deslocamento do turista pelo bairro”, completou Antonio Pedro. Esse guia está disponível nos hotéis, totens de informações turísticas e no site da Riotur.

A região ganhou tanta importância que pela primeira vez contará com uma festa de Réveillon nos padrões de Copacabana. A ideia é utilizar as lagoas e terrenos vazios da região para a base dos fogos, ao invés das areias da praia ou balsas no mar. Um teste foi feito no Dia dos Namorados com duas empresas de pirotecnia, promovendo uma queima de cinco minutos que encantou os casais que aproveitaram para comemorar a data no bairro.

HOTELARIA NA BARRA EMPRESA

SITE

Hilton Barra Rio de Janeiro

Hilton.com

Windsor Barra Hotel & Congressos

Windsorhoteis.com/hotel/windsor-barra

Sheraton Barra Rio de Janeiro Hotel

sheraton-barra.com.br

Ibis Rio de Janeiro Barra da Tijuca

ibis.com

Mercure Rio de Janeiro Barra da Tijuca

mercure.com

Novotel Rio de Janeiro Parque Olímpico

novotel.com

Transamérica Prime Barra

transamericagroup.com.br

Villagehall - Centro de Eventos

shoppingvillagemall.com.br Barra de Guaratiba

Le Relais de Marambaia

lerelaisdemarambaia.com.br Jacarepaguá

Grand Mercure Rio de Janeiro Riocentro

mercure.com

Ibis Rio de Janeiro Parque Olímpico

ibis.com

Ramada Riocentro

ramada.com Recreio dos Bandeirantes

Qualicom Midas Rio Convention

midasrioconvention.com.br

Villa del Sol Residences (Adem Ltda)

redeprotel.com.br > Continua na pág. 28

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Símbolo máximo dessa expansão hoteleira, a rede norte-americana Hilton resolveu apostar no progresso da Barra da Tijuca e fincou sua marca na região. O primeiro hotel do grupo na cidade, o Hilton Barra Rio de Janeiro, está localizado no acesso ao Riocentro e fica próximo ao futuro Parque Olímpico. Sua importância para a região foi tamanha que o hotel abriu com 100% de ocupação. Entre os hóspedes estavam o ministro da Defesa, Jaques Wagner, e chefes de Estado que estiveram no Rio em abril para um congresso de aviação no Riocentro.

Segundo a diretora do hotel, Laura Castagnini, o empreendimento foi construído para ser a primeira opção do público nos Jogos Olímpicos, Rock in Rio e eventos no Riocentro. Situado a 40 minutos do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) e a cinco minutos do Aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, o Hilton Barra Rio de Janeiro possui uma localização com fácil acesso a escritórios corporativos, centros de convenções e shopping centers, além de áreas de entretenimento, incluindo HSBC Arena, Cidade do Rock e Citibank Hall. O hotel também está a 15 minutos das melhores praias da Barra da Tijuca.

Erguido pela construtora Carvalho Hosken com investimento de R$ 300 milhões, o Hilton se tornou o mais luxuoso hotel da Barra. O empreendimento conta com 298 quartos, divididos em quatro categorias: Clas-

Hilton Barra, o mais novo cinco estrelas da cidade

sic, Deluxe e Executiva, além de oito suítes, incluindo a presidencial. Todos os quartos possuem conexão sem fio bluetooth, wi-fi, máquinas de café Nespresso com cápsulas de cortesia e produtos da marca americana Malin+Goetz, “que não são encontrados em nenhum outro hotel do Brasil”, garante Laura Castagnini. Os quartos também são equipados com sensores automatizados, que combinam o conforto do cliente com eficiência energética.

O lobby do hotel é uma atração à parte. Com 37 metros de pé direito e

uma mesa feita de jacarandá, o lobby, planejado pela arquiteta Patrícia Anastassiadis, é amplo e muito bem decorado. Um jardim ao ar livre rico em cores e texturas completa o design do hotel, que conta com um acervo de quadros de renomados artistas, entre eles Burle Marx, Iole de Freitas, Bruno Giorgi, Claudia Melli, José de Arimateia, Margareth Mee e Hugo França.

Focado principalmente no público corporativo, o Hilton Barra possui cerca de 1,3 mil m² de espaço flexí-

vel para reuniões, incluindo dez salas de reuniões e dois salões de festas, com capacidade total para até 950 convidados. Todas as salas dispõem de equipamentos audiovisuais, paredes com isolamento acústico e internet sem fio. Na área de lazer, o hotel conta com piscina de borda infinita, sauna e academia na cobertura, com vista privilegiada para a Barra da Tijuca, e uma champanheria, aberta para hóspedes e visitantes, assim como o restaurante localizado no lobby. Informações: (21) 3348-1000

WINDSOR TERÁ TRÊS NOVOS HOTÉIS

Além de espaço cobiçado para eventos, Windsor Barra oferece infraestrutura de lazer e negócios

Nenhuma outra rede está investindo tanto na Barra da Tijuca quanto a Windsor, grupo hoteleiro genuinamente carioca e que se prepara para inaugurar até o início dos Jogos Rio 2016 três novos hotéis no bairro – sendo dois neste semestre. Além destes, o grupo já conta com o cinco estrelas Windsor Barra, localizado em frente à praia e com 338 apartamentos e suítes, todos de frente para o mar ou montanha.

O primeiro projeto do grupo tem perfil corporativo, vai funcionar como uma extensão do Windsor Barra e se chamará Windsor Oceânico, de categoria quatro estrelas.

Serão 444 apartamentos equipados para receber executivos que vêm para o Rio de Janeiro a trabalho. Neste prédio em anexo estará abrigado o maior centro de convenções em um hotel do Rio de Janeiro, com uma área de eventos de 10 mil m² com previsão abertura para 2016.

O segundo lançamento se chamará Windsor Marapendi e atenderá tanto ao segmento de lazer, com 486 acomodações, SPA, piscinas, sala de fitness e programação infantil, quanto ao corporativo, com centros de convenções e business center.

Segundo o diretor de Marketing do grupo, Paulo Marcos, ambos os hotéis estarão

Foto: Alexander Landau

PRIMEIRO HOTEL HILTON NO RIO É NA BARRA

prontos a partir de setembro deste ano.

Já o último lançamento se chamará Windsor Tower, de categoria três estrelas, com 354 apartamentos e seis salas de convenções. Este com previsão de inauguração para 2016, antes de agosto, início dos Jogos Olímpicos. Quando estiver pronto, o “Complexo Barra”, que será formado pelos hotéis Windsor Barra, Windsor Oceânico e Windsor Tower, totalizará 20 mil m² de área de eventos e 1,13 mil unidades habitacionais.

Com posição privilegiada para o mar da Barra da Tijuca, o Windsor Barra conta com 338 amplos apartamentos – com vista para o mar ou montanha. Nele, o hóspede pode encontrar tudo o que os melhores cincos estrelas da cidade podem oferecer: luxo, conforto, cozinha internacional e serviço eficiente. Entre os apartamentos destaque para a suíte presidencial com 250 m².

Além de um terraço panorâmico com duas piscinas, jacuzzi, sala de ginástica, sauna e áreas de lazer, o empreendimento dispõe de um centro de convenções com mais de nove mil m² em salas modulares.

Informações: (21) 2195-1000p

Destinos

Esqui no fim do mundo CERRO CASTOR, O CENTRO DE ESQUI MAIS AO SUL DO MUNDO, ANUNCIOU A ABERTURA DE SUAS PISTAS, COM UM NÍVEL DE NEVE que antecipa uma temporada promisora. “Teremos um bom nível de neve e os prognósticos são os melhores possíveis. Além disso, muita neve tem sido gerada de um mês para cá por conta das baixas temperaturas, condições que nos asseguram um grande início de temporada”, comentou Juan Carlos Bregué, diretor do complexo.

Entre as novidades de Cerro Castor estão o aumento das pistas e o desenvolvimento de outras novas, além da renovação de 30% do equipamento disponível à locação, como botas, casacos e pranchas de snowboard.

Além disso foi inaugurado o restau-

Esquiador em Cerro Castor

rante Viejo Castor, na parte leste da montanha, e um novo deque em Ona House. Para as crianças foi criado

um espaço exclusivo na nova escola de esqui.

Cerro Castor tem programada uma

Aviação

série de eventos e atividades especiais para a temporada. Entre elas: snow polo e travessia noturna de esquí (1º de agosto), Copa CAU e Copa Cerro Castor (2 a 5 de agosto), Dia do Montanhista (5 de agosto), Taylormade Snowgolf Championship (8 de agosto), After Ski Quilmes (16 de agosto), Rugby x Treme (18 de agosto).

Cerro Castor está a 26 quilômetros da cidade de Ushuaia, na rota 26.

Criado em julho de 1999 como um empreendimento familiar, rápidamente cresceu graças à merecida fama de suas pistas. As pistas, aliás, se mantem com seis máquinas que garantem um terreno adequado à prática de esportes. Também dispõe de um sistema de neve artificial. Site: www.cerrocastor.com.p

5 anos na Argentina

COM O OBJETIVO DE COMEMORAR SEUS CINCO ANOS DE OPERAÇÕES NA ARGENTINA, A QATAR AIRWAYS ORGANIZOU UMA série de eventos com seus principais clientes da indústria de viagens. Dois deles ocorreram no Nuestro Secreto, o novo restaurante do Four Seasons Buenos Aires, onde agentes de viagens, consolidadores e operadores degustaram uma bela variedade de carnes.

O anfitrião, Miguel von der Heyden, country manager da companhia, agradeceu a preferência e disse que sua

equipe comercial segue comprometida em oferecer um produto da mais alta qualidade.

Na condição de empresa estatal, a Qatar é uma das companhias de mais rápido crescimento no mundo e, ao mesmo tempo, a que opera uma das frotas mais jovens da indústria. São 160 aviões, incluindo modelos A380 e A350, voando para 147 destinos.

Recentemente, a companhia recebeu o prêmio da Skytrax na categoria “Companhia aérea do ano” pelo terceiro ano consecutivo. p

Miguel Von der Heyden e sua equipe comercial

SurFACE

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De Volta

Para Miami

O diretor de Comunicação e Marca da Azul Linhas Aéreas, Gianfranco Beting, o Panda, deixa a companhia no próximo dia 31.

Ele decidiu passar uma temporada na Flórida com a família e se mudará em dezembro para trabalhar como consultor da Azul e da Tap nos Estados Unidos, entre outros clientes. 

Sildemar Paulucci (foto) é um nome conhecido no turismo pelos trabalhos desenvolvidos em empresas como New Line e Schultz. O profissional ficou um tempo longe do trade, inaugurou um dining club chamado Lucci Meeting Club, em Curitiba, e agora volta ao mercado com um novo empreendimento: a agência de viagens Lucci Turismo de Diversão. “Trabalharemos com todos os tipos de pacotes, mas o nosso diferencial serão os próprios de diversão, feitos com uma operadora parceira”, disse ele. A agência já lançou seu primeiro produto, operado pela BWT, um pacote para o Beto Carrero World, em 8 de setembro, feriado de Nossa Senhora da Luz, padroeira da capital paranaense. Em busca de parcerias com outras operadoras, a agência lançará em breve mais três pacotes. Para entrar em contato com Sildemar Paulucci, envie e-mail para sildemar@lucciturismo.com.br.

Prazo para emissão

A Hoteldo lançou uma nova plataforma para o trade, batizada de Reservas Express. Com ela, os agentes de viagens poderão reservar hotéis no mesmo formato em que reservam bilhetes aéreos. Por exemplo: o cliente pode reservar diária hoje para garantir disponibilidade e aguardar até 48 horas para realizar o pagamento e finalizar a emissão.

“Sabemos que muitas vezes o agente de viagens precisa fazer a reserva para garantir espaço, mas precisa também de um prazo para que seu cliente vá à agência efetuar o pagamento”, explica o diretor de Vendas da Hoteldo para o Brasil, Alexandre Camargo, que ressalta que o Reserva Express ainda não está disponível para todos os produtos da empresa. 

BrasíliaOrlando Novo passaporte

O governo brasileiro começou a emitir um novo modelo de passaporte.

Com mecanismo de segurança e layout inéditos, o documento passa a custar R$ 257,25, 65% a mais do que o anterior. O tempo de validade aumentou de cinco para dez anos. Com a mudança na validade, os itens de segurança foram reforçados. Foi adotado outro padrão de criptografia para a assinatura digital, para aumentar a segurança dos dados gravados no chip. A capa, além de um novo visual, possui também uma imagem invisível fluorescente. 

Ponto a ponto  A partir de agosto, a Ethiopian passará a voar para o Brasil com um B777-200LR, em substituição ao 787 Dreamliner. O objetivo da empresa é proporcionar aumento na oferta de assentos  A CVC contratou Daniel Gouvêa para a gerência de Produto da unidade dedicada aos cursos no Exterior  A Tam iniciou um voo diário entre São José dos Campos, no interior paulista, e Brasília

A Delta Air Lines irá operar voos sem escalas, quatro vezes por semana, entre Brasília e Orlando, na Flórida, a partir de 2 de dezembro de 2015.

A novidade já está no sistema da companhia e as reservas estão abertas.“O Brasil é um mercado essencial para a Delta. Ao aumentar nossa rede para Orlando estamos dando aos nossos clientes mais opções para satisfazer suas necessidades de viagem”, afirma Luciano Macagno, diretor da Delta para o Brasil. “As novas rotas da Delta de Brasília e São Paulo não fornecerão somente conectividade ao destino familiar mais popular mas também um novo destino para os Estados Unidos, facilitando para os viajantes tanto de negócios quanto lazer o acesso para Orlando e outras localidades”. O voo Brasília-Orlando oferecerá conexões convenientes para a maioria dos destinos dos Estados Unidos incluindo Atlanta, Boston, Los Angeles, Miami e Nova York .O serviço será operado com a aeronave 757-200ER de 199 assentos em casse única. Tanto na ida quanto na volta a operação é noturna.

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Ficou com Tampa Bay

Depois de quase dez anos de parceria conjunta, os escritórios de Tampa Bay e St. Petersburg/Clearwater, destinos de praia na Flórida, realizarão, a partir de 1º de agosto, suas ações promocionais separadamente no Brasil e em outros mercados. Segundo Leslie Benveniste (foto), que representou os três destinos no mercado brasileiro e agora ficará apenas com Tampa Bay, cada CVB está com novas estratégias e por isso decidiram por seguir caminhos distintos.

Benveniste trabalha com Tampa Bay, onde fica o Busch Gardens e praias famosas da região, além do simpático distrito noturno de Ybor City, há cerca de 20 anos. No último IPW ele liderou um famtour de operadores e jornalistas para as três cidades. Ainda não foi definido o nome do representante para St. Petersburg/Clearwater no Brasil.p

Na Esferatur

A consolidadora Esferatur São Paulo contratou dois novos executivos de Contas — Sueli Vieira (ex-Advance e ADV Tours) e Marcos Venicio Cardoso (ex-Sabre). "Os dois contam com vasta experiência no mercado e grande conhecimento das agência de viagens, e o grande desafio deles será a divulgação de Esferaplus e novas tecnologias", diz a gerente de Vendas, Juliana Abrantes. Anote os contatos dos novos executivos da Esferatur: sueli.vieira@esferatur.com.br evenicio.cardoso@esferatur.com.brp

Estágio na Gol

10 anos

O Iberostar Grand Amazon, navio-hotel da Iberostar, completa neste mês dez anos de operações no Brasil. A embarcação, que já recebeu mais de 40 mil hóspedes, navegou mais de 436 mil quilômetros em uma década e foi o primeiro empreendimento da rede espanhola no Brasil, navega durante todo o ano pelos rios Negro e Solimões, com roteiros de quatro e três noites, respectivamente. “Durante esses dez anos de história, fizemos parcerias importantes com comunidades e associações ribeirinhas para permitir uma troca entre nossos hóspedes e o melhor da Amazônia — como a visita a uma comunidade indígena e aos botos cor de rosa, sem agredir os costumes e o ecossistema locais”, comentou o diretor comercial e Marketing da Iberostar Brasil, Orlando Giglio. Com 2,2 mil toneladas, 70 pés, 73 luxuosas cabines de 23 metros quadrados e duas suítes de 50 metros quadrados, todas externas, distribuídas em três deques para passageiros, o navio-hotel tem chancela Grand Collection, a mais alta do Grupo Iberostar.p

A Gol iniciou o processo seletivo para a segunda turma do Programa de Estágio 2015. Ao todo, são 36 vagas distribuídas entre a sede, que fica em Congonhas, São Paulo, e o Centro de Manutenção, em Confins (MG). Na primeira edição do programa, em março, foram recebidas mais de 20 mil candidaturas. A companhia informa que está em busca de jovens profissionais que tenham habilidades, atitudes e conhecimentos associados às competências organizacionais da empresa. Os requisitos básicos são: formação acadêmica prevista para o segundo semestre de 2016 ou para 2017 e conhecimento intermediário da língua inglesa e do pacote Office. As vagas abertas são para os estudantes dos cursos de administração de empresas, aviação civil, ciências contábeis, ciências da comunicação, comércio exterior, comunicação, direito, economia, estatística, matemática, marketing, psicologia, publicidade, relações internacionais, relações públicas marketing, sistemas de informação e todas as engenharias. Inscrições de 10 de julho a 9 de agosto por meio do link www.vagas.com.br/v1203458.p

Culpa das OTAs

A AL Turismo, uma das mais antigas e tradicionais agências de viagens do Rio de Janeiro, encerrou suas atividades depois de 32 anos. Segundo um dos sócios da empresa, José Hilário Jr. (foto), as OTAs foram as responsáveis pelo fechamento.

"São os tempos modernos e não temos como ir contra a modernidade", lamentou. "A concorrência ficou difícil com as agências de viagens on-line oferecendo preços abaixo da média e não cobrando taxas nem DU", complementou. Ele lamentou ainda o hábito dos brasileiros que, segundo ele, não querem pagar por uma consultoria. "Preparamos roteiros, analisamos preços de hotéis, procuramos as passagens mais baratas e na hora de oferecer para o cliente ele fecha com um site por R$ 10 a menos e nós não recebemos nada. Nos Estados Unidos qualquer consultoria é paga e isso faz parte da cultura dos norte-americanos, aqui não é assim”p

tendências e tecnologia Edição 86 - 22 a 28 de julho de 2015

Aviação

> Alex Souza

A (r)evolução das ancillaries INCREMENTAR A RECEITA POR MEIO DA VENDA DE PASSAGENS TEM SIDO UM DESAFIO CADA VEZ MAIS ÁRDUO PARA COMPANHIAS AÉREAS DO MUNDO TODO. POR CONTA DISSO, É CADA VEZ MAIOR na aviação comercial a importância dada aos serviços auxiliares, ou ancillaries — como a venda de produtos a bordo e o pagamento pelo transporte de bagagens — devido ao potencial de geração de revenue.

Na semana passada, a consultoria Idea Works Company divulgou um estudo que revela o real peso das ancillaries nas contas das aéreas. Encomendada

A Economy Plus da United, companhia que lidera o ranking de receitas com ancillaries

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22 a 28 de julho de 2015 PANROTAS TENDÊNCIAS E TECNOLOGIA

Receita anual de ancillaries 2014 resultado divulgado por 63 aéreas – US$ 38,1 bilhões

2013 resultado divulgado por 59 aéreas – US$ 31,5 bilhões

2012 resultado divulgado por 53 aéreas – US$ 27,1 bilhões

2011 resultado divulgado por 50 aéreas – US$ 22,6 bilhões

2010 resultado divulgado por 47 aéreas – US$ 21,4 bilhões

2009 resultado divulgado por 47 aéreas – US$ 13,4 bilhões

2008 resultado divulgado por 35 aéreas – US$ 10,2 bilhões

2007 resultado divulgado por 23 aéreas – US$ 2,1 bilhões

Fonte: Idea Works Company

pela empresa Car Trawler, o trabalho foi baseado na pesquisa sobre os resultados financeiros de 63 companhias. No total, a receita oriunda das ancillaries nas aéreas pesquisadas atingiu US$ 38,1 bilhões em 2014, ou US$ 17,49 por passageiro, incremento de 8,5% sobre o resultado de 2013.

Entre as companhias de baixo custo, o crescimento foi ainda maior: 32,8% — o valor total entre as low costs foi US$ 2,9 bilhões.

As dez companhias que mais faturaram com os serviços auxiliares foram United (US$ 5,8 bilhões), American/US Airways (US$ 4,6 bilhões), Delta (US$ 3,2 bilhões), Air France-KLM (US$ 2 bilhões), Ryanair (US$ 1,9 bilhões), Southwest (US$ 1,8 bilhão), Grupo Lufthansa (US$ 1,6 bilhão), Easyjet (US$ 1,4 bilhão), Qantas (US$ 1,3 bilhão) e Alaska Air Group (US$ 921 milhões).

Juntas, as empresas alcançaram crescimento de aproximadamente

US$ 4,6 bilhões entre 2013 e 2014, incremento de 22,5%.

O resultado divulgado por aéreas como Air France-KLM, American Airlines e United provém de um mix que inclui, principalmente, serviços e produtos à la carte à disposição do passageiro, pagamento pelo transporte de bagagens e, também, por assentos com maior espaço para as pernas. No caso da Qantas, uma boa parte da receita veio da venda de milhas e pontos a bancos que os repassam a diversas bandeiras de cartão de crédito.

LOW COSTS

Quando as receitas com as ancillaries são mensuradas em porcentagem dentro da receita total das companhias, as low cost aparecem no topo da lista. Desde 2011, o primeiro lugar nesse quesito é da norte-americana Spirit Airlines, bem conhecida pelo mercado em função de sua bus-

ca muitas vezes agressiva por vendas de produtos e serviços à la carte. O lema da empresa é “no waivers & favors”, algo como “sem gratuidade ou favores” na tradução livre, pela estratégia de vendas e pela busca da companhia em “tratar todos os clientes da mesma forma”. É desta maneira, aliás, que a aérea se descreve em apresentações a investidores, a fim de reforçar seu espírito low cost — e o que permite à companhia praticar tarifas mais baixas.

A Ryanair, por sua vez, já teve a meta de substituir as receitas com bilhetes pelas ancillaries, algo que hoje soa ilusório para qualquer low cost. A Idea Works Company, desenvolvedora do estudo, acredita que alguns ajustes nas tarifas dos serviços auxiliares e um design atrativo dos produtos vendidos a bordo poderiam fazer com que a receita com ancillaries ultrapassasse os 40% do total. Porém, > Continua na pág. 03

Top 10 — Receita total com ancillaries (em dólares americanos) 2014

2013

1o

United

US$5.861.000.000

United

US$5.703.000.000

2o

American/US Airways

US$4.651.000.000

Delta

US$2.528.183.000

3o

Delta

US$3.212.909.000

American

US$2.079.000.000

4o

Air France-KLM

US$2.046.292.309

Air France-KLM

US$1.714.598.496

5o

Ryanair

US$1.906.616.921

Ryanair

US$1.689.457.120

6o

Southwest

US$1.885.000.000

Southwest

US$1.623.500.000

7o

Grupo Lufthansa

US$1.632.765.608

Easyjet

US$1.385.021.933

8o

Easyjet

US$1.457.215.349

Grupo Lufthansa

US$1.282.738.470

9o

Qantas

US$1.387.084.868

Qantas

US$1.273.430.400

10o

Alaska Air Group

US$921.000.000

US Airways

US$1.102.700.000

TOTAL Fonte: Idea Works Company

US$24.960.884.055

US$20.381.631.432

03

22 a 28 de julho de 2015 PANROTAS TENDÊNCIAS E TECNOLOGIA

< Continuação da pág. 02

mesmo as low cost mais agressivas chegam apenas perto desta marca.

As dez companhias com maior percentual de ancillaries entre a receita total em 2014 foram: Spirit (38,7%), Wizz Air (33,7%), Allegiant (32,4%), Jet2.com (28,5%), Ryanair (24,6%), Tigerair (21,8%), Jetstar (20,8%), Flybe (20,7%), Air Asia X (20%) e Volaris (19,5%) — veja no quadro abaixo a comparação entre o top 10 de 2014 e o de 2013.

TENDÊNCIA

Uma das principais estratégias das low costs nos últimos anos tem sido tentar atrair cada vez mais o viajante corporativo, em função da maior disposição deste tipo de cliente em gastar com serviços auxiliares. A Ryanair, por exemplo, tem feito mudanças significativas em seu plano de negócios por meio da adição de mais frequências em determinadas rotas, da criação de tarifas combinadas com serviços demandados pelo corporativo e, ainda, do objetivo de atingir o viajante de negócios também por meio de campanhas de publicidade.

Estratégia similar para atingir o viajante de negócios já foi implementada pela Easy Jet com a comercialização do Easy Jet Plus, produto que inclui assentos pré-determinados, passagem mais rápida pelos procedimentos de segurança, embarque prioritário e uma bagagem de mão adicional pelo preço anual de 170 euros. Os serviços desenvolvidos para atingir o viajante corporativo, como o Easy Jet Plus, provavelmente representam mais de 25% da receita da companhia

com ancillaries. É uma que tendência só crescerá caso as low costs continuem buscando mais oportunidades entre o corporativo.

RECEITA POR PAX

No ranking das empresas que mais faturaram com ancillaries por passageiro em 2014 estão Jet2.com (US$ 56,28), Spirit (US$ 52,35), Qantas (US$ 50,16), Allegiant (US$ 45,16), Air Asia X (US$ 43,22), United (US$ 42,46), Virgin Atlantic (US$ 39,60), Korean (US$ 39,28), Wizz Air (US$ 34,87) e Alaska Air Group (US$ 31,46).

Liderando o ranking pelo segundo ano consecutivo, a Jet2.com é uma companhia focada no viajante a lazer, com base no Reino Unido. Assim como a Allegiant, nos Estados Unidos, a empresa, na verdade, é uma operadora de pacotes de férias, detentora de uma aérea que se sobressai pelas vendas a bordo.

No geral, a presença das companhias no top 10 deve-se, em larga escala, também à receita advinda da venda de milhas e de pontos para bancos que os repassam a diferentes bandeiras de cartão de crédito. Para a maioria das empresas, aliás, a principal parcela de milhas e pontos é acumulada atualmente por parceiros como cartões de crédito, hotéis, locadoras de automóveis e empresas de varejo. As aéreas também usam seus programas de fidelidade e a parceria com cartões de crédito para oferecer benefícios à escolha do passageiro, como bagagem despachada e embarque prioritário — os bancos têm contrato com as companhias aéreas e pagam pelos benefícios ofe-

Top 10 — Receita total com ancillaries por passageiros (em dólares americanos) 2014

2013

1o

Jet2.com

$56,28

Jet2.com

$55,61

2o

Spirit

$52,35

Spirit

$51,22

3o

Qantas Airways

$50,16

Qantas Airways

$45,67

4o

Allegiant

$45,16

Allegiant

$44,87

5o

AirAsia X

$43,22

AirAsia X

$44,43

6o

United

$42,46

United

$40,97

7o

Virgin Atlantic

$39,60

Korean Air

$38,93

8o

Korean Air

$39,28

Wizz Air

$34,41

9o

Wizz Air

$34,87

Virgin Atlantic

$33,92

10o

Alaska Air Group

$31,46

Alaska Air Group

$32,61

Fonte: Idea Works Company

04 recidos aos titulares do cartão, bem como pelas milhas e pontos adquiridos por meio de outras atividades.

22 a 28 de julho de 2015 PANROTAS TENDÊNCIAS E TECNOLOGIA

Receita com ancillaries no % total de receita

GDS

Boa parte das companhias que mais faturam com ancillaries por passageiro continuam crescendo no quesito devido à distribuição de extras opcionais feitas por agências de viagens e gestores de viagens corporativas. Alaska, Korean, Qantas, United Virgin Atlantic têm vantagens sobre as low costs em razão da presença já de muito tempo nos GDSs. Embora conectar a venda de produtos à la carte via GDS seja um fator um tanto problemático por questões técnicas e contratuais, os progressos nesse sentido vêm ocorrendo rapidamente.

A edição 2015 do estudo “Car Trawler Yearbook of Ancillary Revenue

by Idea Works Company”, com divulgação prevista para setembro, trará uma lista dos itens vendidos pelas 63 aéreas pesquisadas via Amadeus, Sabre e Travelport.

As tarifas casadas com produtos e serviços têm sido bem comercializadas pelos GDSs e vêm se tornando cada vez mais populares entre as companhias aéreas. A Air France, por exemplo, vende na Europa uma tarifa ida e volta denominada “Mini”, com o despache de bagagens como opção casada. Uma outra tarifa da companhia francesa, mais cara, a “Classic”, inclui uma bagagem despachada.

O crescimento das tarifas casadas como forma de gerar vendas à la carte requer uma modificação na maneira como as ancillaries são definidas.

2014

2013

1o

Spirit

38,7%

Spirit

38,4%

2o

Wizz Air

33,7%

Wizz Air

34,9%

3o

Allegiant

32,4%

Allegiant

32,6%

4o

Jet2.com

28,5%

Jet2.com

27,7%

5o

Ryanair

24,6%

Ryanair

24,8%

6o

Tigerair

21,8%

Tigerair

23,6%

7o

Jetstar

20,8%

Jetstar

20,6%

8o

Flybe

20,7%

AirAsia X

19,6%

9o

AirAsia X

20,0%

Easyjet

19,2%

10o

Volaris

19,5%

AirAsia Group

17,6%

Fonte: Idea Works Company

A Idea Works Company as descreve como “a receita além da venda de passagens, gerada por vendas diretas aos passageiros, ou de modo indireto como parte da experiência de viagens”. A definição inclui quatro categorias: 1) opções à la carte; 2) produtos comissionados; 3) atividades do viajante frequente; e 4) publicidade vendida pela companhia aérea. Talvez seja o momento, na visão da Idea

Works Company, de reconhecer a importância cada vez maior das vendas casadas e adicionar uma quinta categoria para incluir a receita auxiliar gerada pelos “componentes a la carte associados com uma tarifa ou com um produto”.

Diante desse contexto todo, a receita oriunda dos serviços auxiliares coloca-se no centro da batalha por uma maior lucratividade. Também revela

EN T R E A S

B R A S IL EIR A S ENTRE AS PRINCIPAIS COMPANHIAS BRASILEIRAS, TAM E AZUL NÃO REVELAM DADOS REFERENTES ÀS ANCILLARIES. Na Gol, a receita líquida de

cargas e serviços auxiliares no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 277,8 milhões, ou 11,1% da receita total.

Em comunicado, a empresa diz que as ancillaries foram itens que impulsionaram os resultados no primeiro trimestre, “com um aumento significativo de 32,8% no período”. Os bons resultados com os serviços auxiliares, também de acordo com o comunicado, deveu-se principalmente “à evolução na receita de cargas, às parcerias com seguro-viagem, locação de veículos, hospedagens, venda de malas e outras taxas, como também pelas receitas advindas do produto Gol+ Conforto no mercado doméstico”.

Na Avianca Brasil, as ancillaries representam 14,8% da receita total.

De acordo com o vice-presidente comercial e de Marketing da empresa, Tarcísio Gargioni, o percentual era bem menor. “Mas nós conseguimos crescer a área de cargas, melhorar a mídia a bordo e o nosso programa de fidelidade, o Amigo, embora ainda não esteja maduro, já é muito mais robusto do que há três anos”, diz. Gargioni acredita que o índice pode chegar a 20% nos próximos anos principalmente por conta do crescimento do Amigo, hoje com 2,7 milhões de membros. “Com a entrada Star Alliance, temos um plano de ultrapassar quatro milhões de integrantes no final de 2016”, revela, lembrando que o ingresso na aliança se dará esta semana.

Tarcísio Gargioni, da Avianca

a criação de um novo mercado no qual o consumidor tem total liberdade para escolher tanto um produto mais em conta oferecido por uma aérea premium, quanto um produto premium ofertado por uma aérea de baixo custo. Este é o encanto das ancillaries e o que prova que essa revolução tem o potencial de entregar bilhões a mais em receita para companhias aéreas do mundo todo.