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Saúde: De Olho na Pressão Arterial

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DE OLHO

NA PRESSÃO ARTERIAL

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O paineirense que caminha pelo piso 3S certamente notou algo diferente no último mês. Na área, o clube organizou uma campanha de aferição de pressão arterial aberta a associados e colaboradores.

Para quem não sabe, a aferição permite guiar condutas terapêuticas individuais, monitorar prevalências populacionais e identificar fatores de risco associados à hipertensão arterial.

Isso se torna cada vez mais importante quando o cenário atual é levado em conta: de acordo com informações da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), a hipertensão está associada a 45% das mortes por doenças cardiovasculares, cerca de 400 mil por ano no Brasil. Além disso, há a estimativa de que 25% dos brasileiros sejam hipertensos. De acordo com Celso Amodeo, cardiologista do Hcor, a hipertensão arterial é uma doença assintomática e o principal fator de risco para o desenvolvimento de infarto e de acidente vascular cerebral. “Alteração da pressão para mais indica hipertensão arterial que está sendo desencadeada por uma série de fatores intrínsecos (alterações de sistemas Neurohumorais que controlam a pressão arterial) e extrínsecos (excesso de sal na alimentação, obesidade, sedentarismo, estresse, distúrbios do sono)”, completa.

AFERIR É FUNDAMENTAL

A importância da aferição da pressão arterial se dá também porque, segundo o médico, na maior parte dos casos a hipertensão não dá nenhum sintoma. “Só em casos de aumento súbito da pressão arterial é que a pessoa pode sentir tonturas, cefaleia, sensação de desmaio, perda de consciência, dentre outros sintomas”, detalha.

Para entender melhor como funciona o processo, a pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e representa o resultado da força (ou pressão) que o sangue, bombeado a partir do coração, faz ao percorrer as paredes das artérias. A pressão sistólica ou máxima é a que ocorre entre as batidas do coração e a diastólica ou mínima é a pressão presente durante o relaxamento do órgão.

PREVENINDO E TRATANDO

Para evitar alterações problemáticas e prevenir os problemas citados anteriormente, há vários hábitos que o cardiologista classifica como saudáveis e que podem ajudar a estabilizar a pressão arterial:

• Faça exercícios físicos regulares, de 3 a 5 vezes por semana (mínimo de 40 min por dia de exercício) • Controle o sal na dieta evitando os alimentos processados que são as principais fontes de sal (pães, queijos, enlatados e embutidos) • Evitar álcool e fumo • Tente manter o peso corpóreo ideal • Busque um sono adequado e verifique se existe ou não apneia obstrutiva do sono

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