Romeirinhos do Pai Eterno nº 67, set 2016

Atividades Págs. 2 e 4

A Lição de Madre Teresa de Calcutá Pág. 3

Primavera de Orações Pág. 6

O Cliente das Quinze horas Pág. 7

A LIÇÃO DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ Pe. Clóvis de Jesus Bovo Missionário Redentorista

Certo dia Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) foi visitar um velhinho no seu barraco.

Tudo em desordem lá dentro. Pudera! O morador vivia sozinho, triste, doente e revoltado.

Por isso foi recebida com maus modos. Teresa fingiu ir embora, mas ao sair disse: E já vou, mas permita que eu dê uma arrumadinha na sua casa. Ele disse que não. Com muito jeito, ela pegou uma vassoura e começou a limpar o mais grosso da sujeira. Depois de algum tempo o velhinho mudou de ideia e disse que varresse tudo, também seu quarto. Limpa daqui, limpa de lá, encontrou no quartinho dele um candeeiro todo coberto de pó. Disse a religiosa:- “Para que ficar no escuro se você tem um candeeiro tão útil?”

— E por que acender se não vem ninguém me visitar? — Mas se uma freira vier visitá-lo todo o dia, você promete acendê-lo? Ele respondeu que “sim”. Daí por diante vinha cada dia uma Irmã não só visitá-lo, mas trazer também algum “de comer”. Um dia Madre Teresa recebeu um bilhetinho dizendo: “A luz que você acendeu em minha casa, continua acesa no meu coração.

EXPEDIENTE

Produzido por: ANA CLÁUDIA F. REIS CORRÊA ANJOS COLABORADORES: Nelson Rodrigo Correa Neves, Ir. José Alves de Almeida, Pe. Clóvis de Jesus Bovo C.Ss.R. e Equipe da AFIPE PROJETO GRÁFICO: AFIPE ILUSTRAÇÃO: Atilla Mundoca de Oliveira IMPRESSÃO E ACABAMENTO:

62 3253-1307

www.graficaeeditoraamerica.com.br

Lição: Esta foi a mensagem que Teresa de Calcutá deixou para nós neste dia de sua solene canonização em Roma: Os pobres precisam muito mais de carinho do que de esmola. Precisam de nossos braços para abraçá-los e de nossa presença para apoiá-los.

Sejamos misericordiosos como o Pai Ana Cláudia Ferreira Reis Corrêa

Criadora do Jornal: Romeirinhos do Pai Eterno e Conselheira Tutelar Região Central de Trindade-GO.

Sejamos misericordiosos como o Pai nos ensinou.

Quantas vezes ao invés de ajudar, criticamos?

Quantas vezes fechamos os olhos para aqueles que sofrem?

Quantas vezes não ouvimos aquele que necessita de falar, desabafar?

Quantas vezes não temos tempo de brincar com nossos filhos, ou mesmo conversar e perguntar como foi seu dia?

Quantas vezes culpamos o Governo, políticos por ações que nós mesmos podemos começar a fazer a diferença em casa, na escola ou trabalho?

Quantas vezes não ofertamos um sorriso, uma palavra ou mesmo um abraço para quem precisou?

Podemos fazer a diferença, podemos mudar e amar mais as pessoas. Todos os dias quando inicia mais um amanhecer, Deus nos dá a oportunidade de sermos pessoas melhores, de nos convertermos. Faça você também a diferença, seja melhor! Ame mais! Faça da sua vida um serviço ao próximo. Eu faço opção por uma vida de serviço a Deus e ao próximo. E você?

O CLIENTE DAS QUINZE HORAS Pe. Clóvis de Jesus Bovo Missionário Redentorista

Um menino com seus dez anos que tinha muita vontade de bater um papo com o pai, mas este nunca tinha tempo para ele.

O pai era psicólogo famoso, e seu consultório estava sempre cheio. Um dia, o garoto teve uma ideia: Foi ao consultório e marcou uma consulta com o pai, mas pediu à secretária que não lhe contasse que era ele. No primeiro dia vago, a consulta foi marcada para as quinze horas. No dia e horário marcados, o menino apareceu. Quando saiu o cliente das catorze horas, o médico telefonou à secretária pedindo que mandasse o cliente das quinze horas. Quando o pai viu o filho entrando em sua sala, enfiou a mão no bolso e disse, em tom repreensivo: “Fale

logo quanto você quer, porque eu vou atender o cliente das quinze horas”. O menino respondeu: O cliente das quinze horas sou eu, pai.

Nesta hora, o pai, que se julgava um homem bom, caiu das nuvens. Entendeu o pecado que vinha cometendo, de não conversar com o filho em casa. Sentou-se ao lado do menino, abraçou-o, os dois choraram de emoção, depois disse: “Pode falar, filho. Você tem uma hora para conversar com o seu pai. E hoje à noite, terá mais tempo. Não só hoje, mas todas as noites”. E os dois conversaram, como velhos amigos, sobre as artes de criança.

Lição: Para que os pais possam ter filhos que se tornem bons cidadãos e bons cristãos, e assim lhes deem alegria no futuro, é necessário ter tempo para eles. Maria Santíssima e S. José são modelos de pais. Que eles ajudem os pais e mães a cumprir bem sua missão de educadores.