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Sorocabana ressurge!

Com o ato simbólico da assinatura, pelo prefeito Ricardo Nunes, da lei que autoriza o município a receber do governo do estado, em doação, o terreno onde se localiza o Hospital Sorocabana, a população da Lapa e região não só poderá ganhar, novamente, um equipamento de saúde tido como referência para toda a cidade, mas também resgatar um patrimônio de 70 anos do bairro.

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Em nota, a Loga informa que a coleta de lixo no local ocorre de forma regular, conforme plano de trabalho aprovado pelo poder concedente, sendo realizada diariamente, no período noturno, de acordo com os horários informados no site www.loga.com.br. Além disso, a empresa informa que a equipe de coleta que atua ao longo da via citada passará por retreinamento, receberá as devidas orientações sobre os processos adequados e será monitorada periodicamente, visando melhorar ainda mais a qualidade dos serviços prestados.

Envie sua bronca ou mesmo elogios para Redação JG – Rua Marco Aurélio, 780, CEP 05048-000, Vila Romana ou pelo email: redacao@jornaldagente.inf.br; se preferir vá direto ao site: www.jornaldagente.inf.br, seção Bronca da Gente.

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Artigo

Gilberto

Piscinão nas praças não!

O Sorocabana foi fundado no início dos anos de 1950 e, até ser fechado, em 2010, era parte importante da vida de quase todas as famílias da região, que se orgulhavam de poder contar com um hospital completo em caso de problemas de saúde. Ao passar em frente ao hospital, vem à memória de quase todos os lapeanos histórias felizes – ou nem tanto assim – que tiveram como cenário um dos leitos do ‘velho’ Sorocabana.

Por isso o fechamento do hospital, por problemas financeiros, foi motivo de justa revolta e mobilização por parte da comunidade, inconformada com o descaso do poder público em relação a um equipamento de saúde tão importante para a região e a cidade como um todo.

Entre 2010 e 2020, o Sorocabana abrigou apenas três equipamentos municipais – uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA), um Hospital Dia e um Centro Especializado de Reabilitação. Essa estrutura ocupou somente dois andares do prédio, sendo que cinco andares permaneceram

DIRETOR: Ubirajara de Oliveira

REDAÇÃO E REPORTAGEM: Lúcia Helena

Oliveira

SISTEMAS E INTERNET: William Mastrangi ociosos. Em 2018, o prédio chegou a ser vendido em um leilão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que dívidas trabalhistas fossem saldadas. A venda, porém, acabou sendo anulada, pois o estado, até agora detentor do terreno, na ocasião não foi notificado. Com a pandemia, há três anos, houve uma reforma no térreo do hospital, que recebeu 55 leitos para atendimento de pacientes com Covid-19.

Atualmente, o Complexo Hospitalar Sorocabana dispõe de 35 leitos de enfermaria, 10 de estabilização/UTI e 10 de clínica cirúrgica eletiva, além de duas salas cirúrgicas, com o apoio de 279 profissionais. No primeiro piso do prédio a prefeitura mantém o Hospital Dia e, em um anexo, funcionam a AMA 24 Horas e o Centro de Reabilitação.

Isso, no entanto, é muito pouco perto do que uma estrutura tão grande como a do Sorocabana é capaz de oferecer para a Lapa e para a cidade como um todo. O pontapé inicial para que o bairro volte a ter um complexo hospitalar completo e de qualidade em São Paulo foi dado. Vamos esperar que todo o projeto envolvendo a reconstrução do Sorocabana realmente saia do papel e venha a contemplar, como garante o poder público, os anseios de uma comunidade que, há mais de uma década, espera ter de volta um equipamento de saúde a altura do que o Hospital Sorocabana foi um dia.

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Thiago Alan e William Mastrangi

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Priscila Bello e Silvana Baia

DISTRIBUIÇÃO: Marcelo Secco

Eu presidi o Comitê de Chuvas e Enchentes da Câmara Municipal em 2020. Foi um trabalho profundo e abrangente, que indicou várias propostas para o problema. Vimos que há 15 anos São Paulo tinha 300 pontos de alagamentos e hoje esse número já passa de 700, quando há chuvas muito fortes. Isso acontece pelo aumento da intensidade das chuvas e também pela piora das condições de infraestrutura urbana da cidade. Impermeabilização, falta de áreas verdes, aumento desordenado do adensamento, insuficiência e desleixo com a rede de drenagem são algumas das causas das enchentes. Sabemos que a Prefeitura quer construir mais de 100 piscinões na cidade, muitos deles em áreas verdes e em cima de praças. Lutei junto com a comunidade contra o piscinão em área da Praça São Crispim, na Lapa. Conseguimos brecar aquela obra que iria destruir a praça. Agora estamos lutando junto com a Amora Perdizes para impedir a destruição da Praça Irmãos Karmann, onde também querem fazer um piscinão.

O prefeito precisa entender que, antes dos piscinões, existem várias ações que podem ser feitas para prevenir enchentes. Só quem mora perto de um piscinão sabe o incômodo que ele traz! Piscinão em nossas praças, jamais!

IMPRESSÃO: OESP GRÁFICA. Av. Celestino Bourroul, 100, Limão. Tel: 3856-3536

CIRCULAÇÃO GRATUITA PORTA-A-PORTA:

Água Branca, Pompeia, Romana, Ipojuca, Lapa de Baixo, Lapa, Alto da Lapa, City Lapa, Parque da Lapa, Hamburguesa e Leopoldina

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