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Marcha fúnebre às avessas
Rafael Cervone
Presidente do cieSP
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Em defesa da indústria
rESPoSTa
A Subprefeitura Lapa informa que para que o problema seja encaminhado é necessária a abertura de protocolo por meio do canal 156. No entanto, enfatiza que “para abrir um pedido no 156 é necessário indicar a numeração”.

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Não faz muito tempo mencionei o Cemitério da Lapa aqui neste espaço. O contexto era o Carnaval e como, lá no início só século passado, a população do bairro, com criativo bom humor, decidiu desfilar nas ruas acompanhada por um carro alegórico que representava ‘um morto procurando sua cova’. Isso porque o prefeito à época se recusava a atender ao pedido dos lapeanos, que reivindicavam um terreno onde enterrar seus mortos. Hoje o assunto cemitério volta à carga com o mesmo tom reivindicatório e de expectativa, embora bem menos jocoso. Ao longo dos últimos anos pelo menos, o Cemitério da Lapa, sob a administração pública da Prefeitura de São Paulo desde sua abertura, em 1918, esteve longe do que podemos chamar de exemplo de boa conservação e cuidado por parte da administração municipal. Por várias vezes o Jornal da Gente denunciou o abandono do local, com violação de túmulos, arruamento esburacado, falta de segurança nos velórios e, até mesmo, a queda, em 2011, de parte do muro que dá para a Avenida Queiroz Filho. Com o novo modelo de concessão à iniciativa privada, o prefeito Ricardo Nunes espera “oferecer um serviço de qualidade aos cidadãos”, melhorando a manutenção e a segurança dos cemitérios públicos da cidade. A empresa vencedora do contrato
DIRETOR: Ubirajara de Oliveira
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– no caso aqui da Lapa, o Grupo Maya – fica, a partir de agora, responsável pela gestão, manutenção, exploração e revitalização do cemitério, devendo iniciar um programa de intervenção no local, com apresentação de um plano arquitetônico e operacional. Também deverá manter as gratuidades hoje existentes e reduzir as tarifas para os chamados serviços cemiteriais e funerários, além de adotar um sistema de rastreamento e monitoramento de corpos e veículos, bem como a entrega do relatório de estoque das ossadas.
De acordo com o prefeito, “as empresas que ganharam a concessão mostraram ter capacidade para implantar um bom serviço, sendo bem estruturadas e comprometidas com o objetivo de melhorar o serviço funerário da cidade”. Nunes enfatizou, ainda, que a prefeitura disponibilizou o canal 156 com uma equipe treinada para receber possíveis denúncias de munícipes em relação a irregularidades nos serviços.
Da parte da imprensa e da população aqui da região a expectativa é pelo sucesso do novo modelo, para que, com ele, possamos contar com um serviço funerário de qualidade. Mas estaremos sempre vigilantes e prontos a cobrar e denunciar, caso as melhorias não aconteçam. Esperamos, então, que nos próximos carnavais não tenhamos que colocar o bloco na rua com um novo carro alegórico fúnebre!
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A Distrital Oeste do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) está comemorando seu 51º aniversário. A data é muito relevante, pois a entidade, nesse mais de meio século, tem contribuído bastante para o desenvolvimento da indústria, importante para o progresso da região, que abrange os municípios de Caieiras, Francisco Morato e Franco da Rocha e os bairros da Zona Oeste da cidade de São Paulo.
Nesse sentido, a Distrital tem trabalhado buscando acelerar a aderência da indústria aos preceitos da governança ambiental, social e corporativa (ESG) e agregando cada vez mais inovação e tecnologia. No plano político, preconizamos, de modo prioritário, as reformas administrativa e tributária, para reduzir o peso do Estado e estabelecer um regime de impostos menos nocivo e desigual para nossas empresas.
Seguimos atuando com muita força em todas essas frentes. A capacidade de trabalho, resiliência e competência dos empresários industriais nos estimulam e impulsionam nessa incansável jornada.
Parte importante dessa história está registrada nos 51 anos da Distrital Oeste do CIESP!
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