DELIVERY Sistema satisfaz o cliente

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Receitas de família

Ficar em casa, para quem pode, é o que devemos fazer neste momento. O delivery traz até você aquela comida gostosa. E é uma forma de prestigiar o comércio local.

Uma dessas opções é a Esfiha Dozza, R. Mourato Coelho, 604, tel. 3031-8050, www.esfihasdozza.com.br. A marca surgiu em 1956 e tem 3 lojas. A da Vila Madalena foi aberta em janeiro.

Segundo Roberto Barsonian, “O delivery funciona de segunda a sábado, das 11:30 às 22h”.“Foi bom trazer nossa marca para a região. Só não esperávamos, é claro, a pandemia.” Endereços que atendem por delivery ou você pode retirar no local.

Ga inheiro Gri fango e polenta e outros assados. Delivery, das 11 às 22h e pelo iFood. R. Inácio Pereira da Rocha, 231, tels. 3816-3208 e 97402-1748 (Whats).

Pizzaria Integra e. Várias coberturas e versão sem glúten também. Delivery tel 3817-4700 ou 95453-8267 (Whats).

As receitas são da família armênia de Roberto. “Nosso diferencial está nas massas e nos temperos”. Acesse o site, conheça e peça os produtos da Dozza

Foto: Divulgação

Casa da Esfiha especialidades árabes como esfihas de carne, queijo e verdura, quibe, pizzas e sanduíches. Entregas pelo telefone 3032-3164.

Po Pie tortas saborosas. Delivery, de segunda a sexta, das 11 às 14h pelo 99881-8812 (Whats). R. Wisard, 261, tel. 3819-3175.

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O grande jardineiro

Por Pedro Costa

Antônio Gomes de Oliveira, conhecido TONHÃO deixa a Vila Madalena. Ervas daninha já predominam junto às folhas secas nas praças e esquinas. Há poucos dias ainda o víamos por aqui podando, replantando ou sentado numa sombra de árvore traçando um frango assado inteiro. Tinha criança com maior medão dele. Parecia um enorme pirata gigante. Sujeito alto, quase dois metros de altura, mais de cento e trinta quilos, barba longa e branca, no rosto só um olho que virava inquieto, o outro fixo e maior era de vidro. Falava com as plantas e árvores mais que com gente.

pedrocosta.pira@uol.com.br

Nascido no sertão de Ipirá na Bahia. Veio pra cá de pau-de-arara. “Vinte dias sacolejando na caçamba de um caminhão”, costumava contar enquanto arrancava maço de matos num único puxão. Tinha uma força descomunal e ao mesmo tempo uma doçura, que chegava a desviar de formigas para não machucar nenhuma. Remodelava ninhos de passarinho, quando esbarrava neles ou a foice ao puxar um galho sem querer fazia- -o ir ao chão. Apenas na Praça Rafael Sapienza, “no período de 30 anos, foram plantadas mais de mil árvores, lá estão o Tonhão e suas mãos de onça”, diz Rubens, um dos irmãos Matuck. Fora outras praças, muitas calçadas e jardins das casas da quase toda Vila Madalena. Morador da Rua Agissé, num quartinho de fundos de um ferro velho. Partiu antes de o galo cantar. Ganhou uma pequena quantia na loteria um dia anterior. Há quem diga que foi um presente dos céus, cujo lugar quando se vai, daqui nunca se leva nada, ficou apenas sua estória e seu afeto, vivos florescendo no chão.