3 minute read

EN TRE VIS TA! AMANDA BUBLITZ

Next Article
AUTORAIS

AUTORAIS

Quem é você?

Oiê! Eu me chamo Amanda Bublitz, tenho 23 anos e sou recém formada em Design pela Uno.

Advertisement

Quais são seus hobbies?

Desenhar e ilustrar na maior parte do meu tempo livre, além disso gosto de ler e tocar instrumentos (ukulele e violão), jogar volêi, cuidar dos pets- da minha gata Jiji- e da minha lojinha de camisetas (segue aí @usexoxa) e sair com os amigos e família.

Em qual segmento do design você atua?

Atualmente trabalho com a área do Design Visual. Trabalho com criação publicitária, direção de arte e ilustração - este em formato freelancer.

Como o curso de design impactou sua carreira?

O curso foi a porta de entrada para minha vida profissional em que sonhei, através dele pude conhecer, estudar e praticar a profissão

Quais técnicas ou processos aprendidos aqui, você utiliza com mais frequência no dia a dia? (quais foram suas matérias favoritas também)

O que utilizo com mais frequência certamente são as ferramentas e softwares, mas entendo que a profissão acontece desde os conceitos básicos da linguagem visual até metodologias de trabalho (executadas às vezes de forma inconsciente). As matérias que mais gostei foram a fundamentação do desenho, identidade visual e fotografia, onde pude explorar mais meus gostos pessoais e praticar algumas áreas de trabalho.

Conte sobre o Divide aí! o seu projeto de TCC e como ele contribui para o contexto social?

Quando alcancei o período final do curso, havia vários questionamentos sobre como fazer de forma a ser impactante para a finalização da minha vida acadêmica através do trabalho de conclusão do curso. O tema do TCC partiu de um problema (até então) pessoal, e com a execução da pesquisa, o problema se apresentou compartilhado por mais estudantes ao meu redor, e assim entendi que havia uma necessidade social a ser resolvida através da prática em design.

Com o tema sobre compartilhamento de moradia estudantil, o projeto é um desenvolvimento de protótipo de aplicativo navegável, baseado em metodologias e ferramentas em UX/UI Design, cujo público alvo são os estudantes da Unochapecó de baixa renda. O objetivo é facilitar o processo de encontrar uma moradia compartilhada, de forma mais simples, segura e sem complicações financeiras, projetando a experiência do usuário e em como a ferramenta pode ser capaz de impactar positivamente esta fase da vida do estudante, conectando pessoas interessadas com este objetivo.

Foi uma experiência fora da minha zona de conforto profissional, afinal a área de UX design era desconhecida em meu repertório. A entrega final aconteceu de forma satisfatória e com possibilidade de continuação futura, deixando um legado para a pesquisa científica e acadêmica nesta área de estudo. Você pode conferir mais sobre o projeto em meu portfólio behance.net/bublitzz_.

Como você vê as atividades de extensão?

As atividades de extensão fornecidas pela universidade são uma forma de interligar a prática acadêmica com a comunidade, e que posso dizer que acontecem de forma transformadora. Muito além de uma troca de horas acadêmicas, nesses projetos ocorre a colaboração com projetos sociais, que impactam positivamente na vida comunitária e também profissional, pois é uma portunidade em sentir a importância do seu trabalho no mundo fora das paredes da sala de aula.

Quais tipos de atividade de extensão você fez? Como eles te ajudaram no seu desenvolvimento profissional?

Respondendo às duas perguntas, meu contato com as atividades de extensão não foram tão ativas, justifico que em minha matriz não havia uma cobrança em participar dos projetos, mas como funcionária da instituição pude ter contato e acompanhar os acadêmicos com a construção das ABEx e bolsas de extensão. Olhando de forma externa posso dizer que sim, impactam muito essas experiências e aconselho que quem puder participe desses momentos que só a universidade consegue fornecer interligando a sua profissão em formação e a sociedade.

Como você vê o impacto da profissão no mercado?

Quando estudamos a história do design percebemos que a profissão nasceu a partir da necessidade de resolver os problemas que a sociedade construiu. Resumindo, entendemos que nossa prática está diretamente ligada ao fator problema, e assim onde há problema há uma solução que o design pode solucionar. Olhando para o mercado de trabalho, o perfil do designer é analítico e humano, e suas atribuições variam conforme a sua área de atuação. Desde um simples ajuste visual, o designer é capaz de impactar os projetos nos quais está incluso.

Momento mestre conselheiro: quais dicas e sugestões podem ajudar calouros e entusiastas do design?

Vou dar um conselho que gostaria de ter recebido quando eu era caloura: a sua profissão é muito maior do que você consegue ter contato em pouco tempo de vida acadêmica. Por isso, pesquise, teste, experimente e tenha experiências em design na área que você escolher - sua fase de aprendiz é para isso, e no final o que mais vai contar são essas experiências que você vivenciou.

This article is from: