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Politica

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Justiça conservadora

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Escolha da jurista precisa ser confirmada pelo Senado

Como era previsto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma escolha com um significado repleto de congruência política alinhada ao seu estilo.

Ano eleitoral

Ao optar pela jurista Amy Coney Barrett para ocupar a cadeira deixada por Ruth Bader Ginsburg na Suprema Corte, o presidente americano deixou clara sua posição no ano eleitoral. Não há recuo quanto a suas ideias, pelo contrário, a demonstração é de que a melhor defesa é o ataque. A escolha precisa ser confirmada pelo Senado e se isso acontecer ela será, aos 48 anos, a juíza mais jovem do tribunal.

Quem é Barrett?

Barrett é casada e mãe de sete filhos, sendo um deles com síndrome de Down e dois adotados do Haiti, após

o terremoto ocorrido em 2010. Ela é católica e tende a ter visão conservadora em temas como a legalização do aborto. A ação é prática permitida nos EUA por uma decisão da Suprema Corte de 1973 que é legalmente questionada com frequência no país pela ala mais conservadora. A jurista trabalhou para Antonin Scalia, juiz da Suprema Corte morto em 2016. Tido como seu mentor, ele também era católico e considerado uma das vozes

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Se o Senado aprovar, ela será a juíza mais jovem do Tribunal

mais reverberantes do conservadorismo americano. A juíza ocupou o Tribunal de Apelações do 7º Circuito de Chicago, também com nomeação de Trump. Barrett também está em consonância com posições de Trump a respeito do uso de armas e um tratamento de rigidez referente à imigração. A escolha gerou uma efervescente polêmica, mas não dá para negar que a autenticidade de Trump é indiscutível e é exprimida de maneira bem veemente nesses atos.