Revista Mangalarga - Edição de setembro de 2018

GM Treinamentos brilha nas pistas de julgamento da raça Mangalarga

SETEMBRO S ETE EMB MBR RO O

2 20 2018 018 18

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REVISTA R RE E VI VIS ST T A OF OFICIAL F IC I C IA AL

S Ã O J O Ã O D A B O A V I S TA

A grande celebração do Cavalo de Sela Brasileiro!

Índice 6

Editorial Edi

8

Apresentação da capa Apr

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAVALOS DA RAÇA MANGALARGA Av. Francisco Matarazzo, 455, Pavilhão 4, “Dr. Simões” Parque da Água Branca - SP - CEP:05001-300 Telefone: (11) 3673-9400

Exposições, Provas & Copas 10

40ª Expo Nacional

14

São João da Boa Vista

18

Expo Avaré

21

Expo Amparo

26

Eapic 2018

30

Exposição de Taubaté

34

Copa de Quadra

38

Expo Jacareí

DIRETORIA EXECUTIVA - TRIÊNIO 2018/2020 Diretor Presidente Luis Augusto de Camargo Opice Vice-Presidente Administrativo Financeiro Nelson Antonio Braido Vice-Presidente de Marketing Josiane Cardoso Matta Vidotti S Ã O J O Ã O D A B O A V I S TA

Vice-Presidente Técnico Hamilton de França Leite Vice-Presidente de Fomento Alexandre de Oliveira Ribeiro

Espaço Técnico

Copa de Mogi Mirim

73

A expansão da marcha no Brasil

44

Expo Inverno

74

Principais afecções respiratórias

47

Expo Lins

79

A incidência do Funrural

48

Palmeiras de Goiás

80

Desafios da equideocultura

50

Exposição de Mococa

52

Exposição de Paranaíba

54

Expô Araçatuba

56

Expointer 2018

58

Mangalargada

41

61

Leilão Celeiro

61

Leilão Alô Brasil

62

Leilão Haras Araxá

63

Leilão Gran Reserva

Vice-Presidente de Relações Institucionais Marcelo Cintra Zarif DIRETORIA ADJUNTA - TRIÊNIO 2018/2020 Diretor Adjunto Danton Guttemberg de Andrade Filho Diretora Adjunto de Esportes Camila Glycerio de Freitas Diretores Adjuntos de Exposição Carlos Cesar Perez Iembo Guilherme Pompeu Piza Saad Diretor Adjunto Financeiro Eduardo Rabinovich

Panorama Mangalarga

Mercado & Finanças

Vice-Presidente de Exposições e Esporte José Luiz de Andrade Neto

82

Vale do Paraíba

83

Jornada dos Príncipes

Momento Social 84

Social Taubaté

86

Social Avaré

Diretores Adjuntos de Fomento Felipe Angelin Luís Fernando Sianga Pedro Luiz Suarez Castedo Youssef Haddad Diretores Adjuntos Jurídicos Cristiano Rêgo Benzota de Carvalho Renato Tardioli Lucio de Lima Diretores Adjuntos de Marketing Perla Dagher Cassoli Fleury João Luis Ribeiro Frugis Jorge Eduardo Beira Rodrigo Pedrosa Sampaio Novais Diretor Adjunto de Núcleos Cauê Costa Hueso Diretores Adjuntos de Pelagem Alberto Veiga Junior Leandro Pasqualini de Carvalho Diretor Adjunto Técnico Alessandro Moreira Procópio João Paulo Fogaça de Almeida Fagundes CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO - TRIÊNIO 2018/2020 Membros Eleitos Eduardo Figueiredo Augusto Emiliano Abraão Sampaio Novais Fernando Tardioli Lúcio de Lima Pedro Salla Ramos Filho Silvio Torquato Junqueira Membros Efetivos Célio Ashcar Celso Galetti Montalvão Clodoaldo Antonângelo Eduardo Diniz Junqueira Élio Sacco Felippe de Paula Cavalcanti de Albuquerque Lacerda Filho Flávio Diniz Junqueira Francisco Marcolino Diniz Junqueira Ivan Antônio Aidar Luiz Eduardo Batalha Mário A. Barbosa Neto Reginaldo Bertholino Renato Diniz Junqueira Sergio Luiz Dobarrio de Paiva

Lazer & Cultura 64

Travessia da Serra da Canastra

Território Cavalgada Painel de Negócios

66

Expedição dos Pireneus

68

Tropa de Elite

87

Espaço Empresarial

70

Cavalgada 0º

88

Fidelidade Mangalarga

90

Índice de Anunciantes

CONSELHO DELIBERATIVO TÉCNICO - TRIÊNIO 2018/2020 Técnicos Geraldo Santos Castro Neto João Batista da Silva de Quadros João Pacheco Galvão de França Filho João Tolesano Junior Marcos Sampaio de Almeida Prado Paulo Lenzi Souza Leite Criadores Dirk Helge Kalitzki Roberto Antonio Trevisan Rodnei Pereira Leme Rogério Camara Nigro Roque Carlos Noqueira SERVIÇO DE REGISTRO GENEALÓGICO - STUD BOOK

4

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Superintendente do Serviço de Registro Genealógico Jayme Ignácio Rehder Neto

Corumbau www.harascorumbau.com.br

KAIRU

DO CORUMBAU

espelho yb x gabriela do corumbau em parceria com o haras otnacer

homenagem DO CORUMBAU

jambo da sabaĂşna x condessa rb

Palavra do Presidente Palav

40ª Exposição Nacional da Raça Mangalarga R

ealizar ao longo de 40 anos uma Exposição do porte de uma Nacional, reunindo exemplares da Raça Mangalarga criados em dezenas de Estados do Brasil é uma efeméride que deve encher de orgulho a todos os Mangalarguistas.

Antigos e novos criadores, usuários e familiares devem refletir sobre a importância dessa Exposição Nacional que se inicia em 13 de Setembro próximo futuro, pois a jornada, até o presente, foi árdua para aqueles que nos antecederam e para os criadores de ontem e de hoje, que são os grandes responsáveis pela longevidade e crescimento da Raça Mangalarga.

Somos uma Raça ainda jovem, mas com uma história densa e que se confunde com a própria história socioeconômica do Brasil, uma Raça em constante evolução buscando equilíbrio entre o seu passado e o presente, desafio a ser enfrentado, diariamente, por todos os criadores.

Temos de ter presente todo o caminho percorrido até o momento.

Refletir, com serenidade e acuidade, sobre os nossos erros e acertos para que possamos planejar um crescimento sustentado que nos permita aumentar a oferta de animais, com a alta qualidade que já possuímos, ao mercado de novos usuários e criadores.

Nosso Plano Trienal de Gestão e de Metas estabeleceu um norte a ser seguido e estamos cumprindo, ponto por ponto, o que nos propusemos 6

Revista Mangalarga

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a fazer nessa Gestão “Somos Todos Mangalarga”.

Precisamos organizar uma forma melhor de comunicação entre os Órgãos da ABCCRM e os Associados, de forma que haja maior participação e oportunidade de manifestação na elaboração de normas, regulamentos que vão nortear a conduta dos Associados, principalmente dos Associados Criadores, para que não haja surpresas e imposições sem ampla e prévia discussão com os maiores interessados – os Associados.

Lembro a todos que a Associação e a Raça só terão futuro enquanto houver Associados dispostos a investir tempo e recursos para a criação do Cavalo Mangalarga.

Bem, voltemos a falar da Grande Festa da Família Mangalarga que deverá ocorrer nessa 40ª Exposição Nacional.

Deveremos ter mais de 400 animais inscritos que irão participar do Julgamento de Marcha e Morfologia e mais de 50 animais que irão disputar a Final do Circuito de Função, esta prova sendo realizada em dia e horário nobres, sábado dia 15.09, a partir das 8h, para que os presentes no Recinto de Exposições José Ruy de Lima Azevedo possam presenciar e torcer pelos seus conjuntos de preferência.

Toda a Exposição Nacional será transmitida, via Internet, pelo LANCE RURAL, com estúdio para entrevistas e interação, via WhatsApp, com o público internauta, duas entrevistas diárias, ao vivo, transmitidas durante

a programação do Canal Rural. Essa parceria com o Canal Rural /Lance Rural só foi possível graças os esforços do Emiliano Sampaio Novais que coordenou a formação de um grupo de 25 Associados que se cotizaram para bancar esse investimento na divulgação e mídia da nossa 40ª Exposição Nacional, lembrando que, no ano passado, mais de 28.000 pessoas acessaram a transmissão da Nacional pelo Lance Rural.

O Associado ou interessado poderá acompanhar a programação e divulgação dos resultados via o “hot site” e pelo Aplicativo da ABCCRM, ambos os projetos liderados pelo competente Alexandre Ribeiro e equipe de TI da Associação.

A programação foi organizada pela Diretoria de Exposições, liderada pelos abnegados José Luiz Andrade, Cesar (Cesão) Iembo e Guilherme (Gadú) Saad e pela dedicada equipe do Departamento de Exposições, no sentido de conciliar o bem estar dos animais, dos apresentadores, interesse dos Expositores e do público em geral.

Assim, teremos na maior parte dos dias de julgamento, durante o período da manhã julgamento dos animais ao cabresto e morfologia e, após as 15h, julgamento da Marcha, o qual se estenderá até às 22h, quando houver necessidade.

Teremos diversas atrações para crianças e jovens, como o já tradicional “test drive” em Mangalargas dentro do Recinto de Exposições.

Espaço Kids, Espaço para os

Palavra do Presidente ente Núcleos, o Espaço Gourmet, o Concurso dos Ferrageadores estarão à disposição do público presente.

No sábado, dia 15 de setembro, graças ao esforço e dedicação do Diretor João Paulo Fagundes, teremos um duplo grande evento.

Realizaremos o Leilão Estrelas do Mangalarga, no Tatersal do Recinto de Exposições, com 17 lotes da mais alta qualidade genética, inclusive com animais participantes da Exposição Nacional. Teremos, na mesma noite e local do Leilão, um Jantar de Confraternização da Família Mangalarga, com show da Banda Layout, com mais de 12 integrantes entre cantores e instrumentistas.

Tudo preparado com muita dedicação e economia, com a certeza que a estrutura e o ambiente estarão à altura das edições anteriores e da expectativa exigente do Mangalarguista.

A 40ª Exposição Nacional da Raça Mangalarga será julgada por 04 Jurados, sendo 02 para o quesito Marcha e 02 para o quesito Morfologia. Serão os jurados de Marcha o José Rodolfo Brandi, jovem e experimentado Jurado da nossa Raça, exímio cavaleiro, e o Diego Vitral, Jurado do Mangalarga

Marchador e do Pampa, também jovem e renomado cavaleiro, a quem damos às boas vindas ao Mangalarga e desejamos, a ambos, um excelente trabalho.

No quesito Morfologia serão os responsáveis o Jurado João Pacheco Galvão de França Filho, também jovem e profundo conhecedor da Raça que estará acompanhado pelo Jurado Jorge Lucena, Professor Doutor na Cadeira de Equinocultura da Universidade Federal de Pernambuco, renomado Jurado da Raça Campolina e também do Pampa, a quem, igualmente, damos às boas vindas ao Mangalarga e desejamos, a ambos, um excelente trabalho.

Quero agradecer a todos os funcionários da ABCCRM pelo empenho e comprometimento dado para o trabalho realizado na organização desta 40ª Exposição Nacional, sem o quê a Diretoria nada poderia fazer. Obrigado a todos!

Desejo que essa 40ª Exposição Nacional, tão esperado momento do ano, momento do coroamento de todo o esforço, trabalho e dedicação de centenas de tratadores, ferrageadores, apresentadores, técnicos, que exigiu muito investimento e paixão dos 89 Criadores que estarão expondo seus

ortante, animais e, o que é o mais importante, do apoio e compreensão de seus familiares, pois sem a retaguarda d eo respaldo da família nenhum Criador sobrevive, seja um SUCESSO e que os melhores animais da amostra sejam realmente os Vencedores!

Rumo a São João da Boa Vista!

Espero abraça-los por lá!

Luis Augusto de Camargo Opice Presidente da ABCCRMangalarga

Apresentação da Capa Apres

GM Treinamentos

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REVISTA R RE E VI VIS ST T A OFICIAL OF F IC I C IA AL

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A S Ăƒ O J O Ăƒ O D A B O A V I S TA

A grande celebração do Cavalo de Sela Brasileiro!

capa desta edição apresenta um dos momentos mais marcantes da trajetória do GM Treinamentos, a volta da vitória do alazão BalÊ ACF e do baio Ximarrock do Mont Serrat, no Campeonato Cavalo Sênior de Marcha da Expo Nacional 2017, um belo registro de autoria do criador e apaixonado fotógrafo Pedro Luiz Suarez Castedo.

Comandado pelo mÊdico veterinårio, apresentador e treinador Gabriel Marques, na cidade paulista de São João da Boa Vista, o GM Treinamentos Ê hoje um dos principais centros de preparação e treinamento de

REVISTA MANGALARGA Edição, Redação e Publicidade Pedro Camargo Rebouças (MTB 31427) pereboucas@hotmail.com Departamento de Marketing Paula Soares paula.soares@abccrm.com.br Desenho Gråfico Daniel Bertti daniel.bertti@bertti.com.br Departamento de Exposição Francisco Bezerra francisco.bezerra@abccrm.com.br Lucas Diniz lucas.diniz@abccrm.com.br 8

Revista Mangalarga

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animais da raça Mangalarga. Prova disso foi seu notåvel desempenho na Expo Nacional 2017, onde obteve a expressiva marca de quatro Grandes Campeonatos Nacionais.

AlÊm de BalÊ ACF e Ximarrock do Mont Serrat, eleitos respectivamente Grande Campeão Nacional de Marcha Cavalo e Grande Campeão Nacional de Marcha Cavalo de Pelagem, o GM Treinamentos foi responsåvel pela apresentação da Grande Campeã Nacional Potra Pelagem Baia Esperança do Lobo C.C.P. e do Grande Campeão Nacional Cavalo de Pelagem Fandango RJF Boa Vista.

Eventos em alta

C

om os núcleos regionais cada vez mais ativos, o número de eventos vem crescendo por todo o país, fazendo desta uma das mais movimentadas temporadas da história recente da raça. Assim, a Revista Mangalarga se esmerou para trazer ao leitor um rico panorama das exposiçþes, copas, provas, cavalgadas e leilþes que agitaram os últimos meses, alÊm de apresentar uma matÊria especial sobre a 40ª Expo Nacional, o mais aguardado momento do calendårio

mangalarguista em 2018.

O conteúdo editorial desta edição, entretanto, não se limita ao factual, trazendo tambÊm um material tÊcnico de qualidade, cujos destaques são o artigo do mÊdico veterinårio Reinaldo de Campos a respeito das afecçþes respiratórias em equinos e a entrevista com o professor Roberto Arruda sobre os desafios da equideocultura no cenårio do agronegócio brasileiro.

Boa leitura e uma Ăłtima Nacional a todos!

Por Pedro C. Rebouças

40ª EXPO NACIONAL

S Ã O J O Ã O D A B O A V I S TA

Foto: Norberto Cândido

A Família Mangalarga celebra quatro décadas de sua mais importante exposição com uma festa que promete entrar para a história da raça

A qualidade da tropa deve estar ainda mais elevada este ano.

O

município de São João da Boa Vista (SP) receberá, entre os dias 13 e 23 de setembro, um dos mais tradicionais eventos da equinocultura brasileira, a Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga. A quadragésima edição desta importante mostra está marcada para acontecer nas dependências do Parque de Exposições José Ruy de Lima 10

Revista Mangalarga

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Azevedo, contando com uma diversificada programação especialmente desenvolvida para proporcionar onze dias de muita festa, marcha, beleza e união para toda a Família Mangalarga.

Promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a 40ª Exposição Nacional deverá receber mais de 500 animais, provenientes

dos principais criatórios do país.

Em sua programação, o evento incluirá competições funcionais, provas sociais, leilão, palestra, desfile, festas de confraternização e passeios turísticos, além dos concorridos julgamentos de marcha e morfologia que elegerão os Grandes Campeões Nacionais de 2018.

A funcionalidade estará em destaque na manhã do dia 15.

Foto: Norberto Cândido

Segundo Luis Augusto Opice, Presidente da ABCCRM, esta será uma grande oportunidade para o público conhecer melhor as qualidades da raça. “O Mangalarga vive hoje a sua melhor fase. A raça conseguiu um equilíbrio muito grande entre beleza, função e marcha. Fruto desse equilíbrio é que a gente tem crescido e conseguido atender a todos aqueles que amam os esportes hípicos e os prazeres que o cavalo nos propicia em contato com a natureza. Assim, acredito que quem visitar a 40ª Nacional irá com certeza se apaixonar pela raça.”

O dirigente mangalarguista revela ainda que a programação da mostra está sendo planejada para entreter toda a família. “Nós estamos preparando atrações para todas as idades. Teremos um espaço especial para a criançada, ‘test-drive’ de cavalos Mangalargas, ‘happy-hours’ com música ao vivo e ainda passeios a locais de interesse nos arredores de São João, como vinícolas e propriedades de agricultura familiar onde é possível experimentar mussarelas e azeites maravilhosos, além, é claro, do Pico do Gavião, um dos principais pontos turísticos da região.”

Para receber os criadores e o público ao longo dos onze dias

Foto: Norberto Cândido

Atrações para a família

Foto: Norberto Cândido

Foto: Norberto Cândido

O leilão acontecerá no primeiro sábado do evento.

Os mangalarguistas contarão com uma confortável estrutura.

A criançada terá diversão garantida na 40ª Expo Nacional.

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Revista Mangalarga

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Foto: Norberto Cândido

A prova mirim acontece na manhã do dia 23.

de atividades, a ABCCRM está preparando uma confortável infraestrutura no Parque José Ruy de Lima Azevedo. Os visitantes contarão no recinto com camarotes, restaurantes, boutiques, estandes comerciais e ainda uma praça de alimentação com diversas opções de “food trucks”. Tudo pensado para tornar ainda mais agradável esta festa tão especial para os apaixonados pelo Cavalo de Sela Brasileiro.

Nacionais da Raça Mangalarga.

Para conduzir as atividades em pista, que seguirão o mesmo sistema adotado no ano passado, foram convidadas duas duplas de jurados. José Rodolfo Brandi e Diego Rodrigues Vitral compõem a Comissão de Marcha, enquanto João Pacheco Galvão de França Filho e Jorge Eduardo Cavalcante Lucena integram a Comissão de Morfologia.

A expectativa dos organizadores é que uma tropa de muita qualidade passe pela pista de julgamento da 40ª Nacional. Esta, afinal, será a primeira edição do evento com o novo critério classificatório adotado pela ABCCRM, no qual

são os animais que devem se classificar e não mais os expositores, mudança essa que surtiu uma grande valorização das exposições regionais, aumentando o número e a qualidade dos animais expostos.

A funcionalidade da raça estará em destaque na manhã do sábado 15 de setembro, quando acontecerão as disputas de maneabilidade nas categorias contra o relógio e tempo ideal, e também no fim da tarde da quinta-feira 20 de setembro, quando ocorrerá a disputa do Concurso Cavalo Funcional. As provas sociais, por sua vez, estão agendadas para a manhã do sábado 22 de setembro, com as sempre aguardadas disputas das categorias mini mirim, mirim,

A prova do patrão irá reunir muitos criadores.

12

A Nacional oferecerá passeios a locais de interesse da região.

Foto: Norberto Cândido

Foto: Norberto Cândido

Os julgamentos terão início na manhã de 13 de setembro e prosseguirão até o fim da tarde do dia 22, ocasião em que serão eleitos os novos Grandes Campeões

Foto: Pedro Rebouças

Qualidade em pista

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O recinto contará com diversos estandes e boutiques.

juvenil, feminina e do patrão.

Na opinião do Presidente da ABCCRM, as perspectivas para esta grande festa são muito animadoras.

“A raça vem vivendo uma temporada muito movimentada.

Nossas exposições regionais, por exemplo, têm recebido um volume de inscrições 50% superior ao registrado no ano passado. Isso nos dá uma expectativa muito positiva em relação à nossa exposição nacional!”, ressalta Opice.

Abertura oficial e Leilão Estrelas

Foto: Norberto Cândido

A abertura oficial do evento está prevista para acontecer às 15h do dia 15 de setembro, primeiro sábado da programação da 40ª Expo Nacional. A solenidade, que contará com a presença de autoridades locais e deverá receber ampla cobertura da mídia regional, terá como maior destaque o tradicional desfile das bandeiras dos criatórios participantes, sempre um dos momentos mais aguardados desta grande celebração do Cavalo de Sela Brasileiro.

Nesta mesma data, a programação terá outra grande atração, a tradicional festa de confraternização dos criadores.

Com início previsto para as 20h15,

ela oferecerá uma série de atrações aos mangalarguistas, começando com um jantar de gala, passando por um grande leilão (Estrelas do Mangalarga) e terminando em um animado show da badalada banda Lay Out. Com nome inspirado em um antigo e consagrado leilão da raça, o Estrelas do Mangalarga promete movimentar o mercado da raça com um diferenciado formato. De acordo com a Programa Leilões, empresa leiloeira responsável pela organização do evento, para garantir o sucesso do remate, foram convidados a participar somente animais já consagrados, conhecidos e acima de tudo desejados pelos criadores. Além disso, este será um leilão curto, com apenas 17 lotes, sendo nove animais de elite da raça e oito embriões ou barrigas de importantes matrizes.

O remate incluirá ainda um momento para celebrar aqueles que ajudaram a edificar a grandeza da raça, com uma homenagem aos criadores João Carlos Matta, Jaffer Felício Jorge, Paulo Toscani e Luiz Aparecido de Andrade, responsáveis por um relevante legado para o criatório atual e promotores da primeira e original versão do Leilão Estrelas do Mangalarga.

O ‘test-drive’ estará entre as atrações.

Destaque na mídia A 40ª Exposição Nacional contará ainda com um amplo destaque na mídia e nas redes sociais. Após o grande sucesso registrado no ano passado, a mostra mangalarguista terá novamente a parceria do Canal Rural, com a transmissão em tempo real do evento ficando a cargo do portal Lance Rural e com entradas ao vivo nos principais telejornais da emissora especializada em agronegócio.

Além disso, a ABCCRM manterá os apaixonados pela raça muito bem informados sobre sua mais importante mostra por meio de suas páginas oficiais em redes sociais como Facebook, na qual conta com quase 29 mil seguidores, e Instagram, onde mais de 26 mil pessoas seguem as novidades do universo do Cavalo de Sela Brasileiro.

De acordo com João Luis Ribeiro Frugis, Diretor de Marketing da ABCCRM, pode-se esperar um grande interesse pelo evento por parte tanto do público ligado ao meio rural como por parte dos habitantes de São João da Boa Vista e arredores. “Nossa ideia é realizar uma forte divulgação junto à mídia especializada e também aos veículos de comunicação da região. Isso, somado aos nossos demais esforços de marketing, irá ampliar bastante a visibilidade da 40ª Nacional Mangalarga.”

Para ficar por dentro das principais novidades da mais importante mostra da raça Mangalarga, acesse o portal www. cavalomangalarga.com.br ou siga as páginas oficiais da entidade no Facebook (www.facebook.com/ ABCCRMOficial/) e no Instagram (www.instagram.com/mangalarga_ oficial/).

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Por Pedro C. Rebouças

SÃO JOÃO DA BOA VISTA Dona de uma longa relação com a raça, a cidade dos crepúsculos maravilhosos também possui muitas riquezas naturais e um rico patrimônio histórico

Fritz Foto.

O Theatro Municipal foi inaugurado em 1914.

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Edson Lopes Jr./A2 fotografia.

L

ocalizada aos pés da Serra da Mantiqueira, na região da Média Mogiana, São João da Boa Vista (SP) é famosa por seus belos crepúsculos e reconhecida por seus altos indicadores sociais. A cidade, além disso, possui um povo muito hospitaleiro e acolhedor.

Essa última característica pode, aliás, ser confirmada pela comunidade mangalarguista.

Afinal, este é o terceiro ano consecutivo em que a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) promove seu mais importante evento nesse município de 90 mil habitantes, que está se preparando intensamente para acolher a 40ª Expo Nacional.

Segundo Luis Augusto Opice, Presidente da ABCCRM, a Família Mangalarga pode esperar novamente por uma ótima acolhida da população local.

“São João irá receber a todos os mangalarguistas mais uma vez de

Vista geral da cidade de São João da Boa Vista.

braços abertos. Afinal, esta é uma região absolutamente apaixonada pelo cavalo e em especial pelo Mangalarga, onde somos queridos e somos sempre muito bem recebidos e tratados.”

Ligação histórica Esta forte relação entre a Mangalarga e São João já dura muitas décadas. Afinal, além de concentrar muitos usuários, o município é um tradicional centro de criação do cavalo Mangalarga, sendo a terra natal de criadores que

desempenharam um importante papel nos primórdios da raça. Entre eles, José Ruy de Lima Azevedo, que hoje dá nome ao recinto de exposições que receberá a Nacional e que todos ao anos sedia a Eapic, a Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de São João da Boa Vista.

A Eapic está, aliás, intimamente ligada ao cavalo Mangalarga.

Segundo Marcelo Bertoldo Motta, responsável pelo segmento de equinos do evento, a raça esteve presente em todas as edições da feira agropecuária sanjoanense e

Fritz Foto.

de um dos passeios equestres mais aguardados pela comunidade mangalarguista, a Cuecada. Com 28 edições já realizadas, essa tradicional cavalgada recebe todos os anos muitos usuários e criadores da raça.

Atrações turísticas Repleta de riquezas naturais e dona de um rico patrimônio histórico e cultural, São João oferece muitos atrativos turísticos aos visitantes. Na área central, é possível conhecer edifícios imponentes como o Theatro Municipal. Projetado pelo arquiteto italiano J. Pucci e construído por Antonio Lanzac, foi inaugurado em 1914, durante a época áurea do café, e até hoje recebe espetáculos e congressos.

Ainda no centro do município, é possível conhecer edifícios históricos como a Catedral São João Batista (cuja construção foi erguida em 1890 e ampliada em 1912), a Estação Ferroviária (construída em 1886 pela Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e atualmente sede do Espaço Cultural Fernando Arrigucci) e o prédio do Senac (projetado pelo engenheiro militar Euclides da Cunha para abrigar a cadeia e a câmara municipal e

O prédio do Senac foi projetado por Euclides da cunha.

inaugurado em 1887).

Na área rural, é possível visitar a Pedra Balão, distante quatro quilômetros da cidade, onde é possível conferir uma incrível vista da Serra da Mantiqueira e do pôr do sol. Outro destaque é a Serra da Paulista, um encantador trecho da serra da Mantiqueira com cachoeiras e florestas preservadas, além de ótimos restaurantes rurais.

Por fim, vale ressaltar o fácil acesso ao município, que é servido por ótimas rodovias, possui um aeroporto para pequenas aeronaves e está a cerca de uma hora de distância do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

Michel Sisvet.

Arquivo ABCCRM.

é um de seus carros-chefes desde 1943, ano de criação do evento.

Luis Opice também destaca esta histórica relação. “A nossa Associação foi fundada em 1934 e até o ano de 1943 todas as nossas exposições aconteciam no Parque da Água Branca, em São Paulo (SP).

Não havia exposições regionais. Só em 1943, com a inauguração do parque de exposições, uma mostra ocorreu pela primeira vez fora da capital paulista, justamente aqui em São João, por iniciativa do grande mangalarguista sanjoanense José Ruy de Lima Azevedo.”

Marcelo Bertoldo, por sua vez, lembra que a Média Mogiana tem uma ligação muito grande com a história da raça. “O José Ruy, por exemplo, foi um criador com uma atuação muito relevante no início da ABCCRM. Ele também teve muitos bons animais. Foi inclusive o criador do famoso Fogo, garanhão que virou referência na raça e pertenceu posteriormente ao Ruben Novaes, outro importante criador da região.”

São João da Boa Vista é ainda a base do Núcleo Mangalarga da Serra da Mantiqueira, fundado no fim do ano passado com o intuito de atrair novos usuários, resgatar antigos criadores e valorizar o criatório local. Além disso, é sede

A Cuecada é sempre muito aguardada pelos mangalarguistas.

O garanhão Fogo fez fama na região.

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Exposições, Copas e Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

EXPOSIÇÃO DE AVARÉ

Mostra colocou as qualidades da raça em evidência dentro da programação de um dos mais importantes eventos da pecuária paulista

O

Parque Fernando Cruz Pimentel recebeu, entre os dias 21 e 24 de junho, a Exposição Mangalarga de Avaré (SP). Organizada pelo Núcleo Mangalarga do Oeste Paulista, com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a mostra colocou a raça em destaque em um dos mais relevantes eventos da pecuária paulista e brasileira, a Exponel 2018.

Os julgamentos da mostra mangalarguista, que contaram com a participação de 90 animais, expostos por 17 conceituados criatórios da raça, foram conduzidos 18

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pelo jurado Marcelo Boaro Júnior, a quem coube a tarefa de analisar tanto a marcha e a dinâmica como a morfologia dos exemplares participantes.

Segundo Felipe Hamilton Loureiro, presidente do Núcleo do Oeste Paulista e titular do Haras Dino, o evento avareense atingiu todas as expectativas. “Saiu tudo dentro do previsto e o pessoal gostou muito. Afinal, foi uma ótima festa, com bons animais, pista boa, estrutura boa, comida boa e muita integração entre os criadores.”

O dirigente do núcleo conta ainda que a adesão por parte dos criadores só não foi maior por

conta do limite no número de baias disponíveis para a raça no recinto de exposição. “Infelizmente alguns interessados não conseguiram participar dessa vez, pois as 90 vagas disponibilizadas para a Mangalarga foram rapidamente preenchidas.

Isso comprova o sucesso e o grande interesse despertado pelo nosso evento.”

Estrutura fantástica Também integrante da comissão organizadora da mostra, o mangalarguista Thiago D’Angieri destaca que a Exposição de Avaré

Fotos: Norberto Cândido

A mostra contou com uma tropa de alto nível.

foi um grande evento tanto na parte social como na parte técnica.

“O nível da tropa estava excelente, afinal tivemos a presença de vários dos grandes criadores que estão empenhados na disputa do Ranking Mangalarga. Além disso, vale ressaltar que o parque nos ofereceu uma infraestrutura fantástica, com uma pista coberta de altíssima qualidade, baias de alvenaria, piso excelente e ótima iluminação, uma novidade muito bacana que permitiu que os julgamentos prosseguissem até de noite.”

Ainda de acordo com D’Angieri, a organização montou um estande muito confortável para receber os expositores e demais apaixonados pela raça. “Todo mundo ficou bem acomodado para ver os julgamentos, com bebidas e petiscos à vontade.

Além disso, o núcleo também ofereceu as refeições aos criadores presentes, graças a uma parceria feita com o Núcleo Nelore de Avaré, que possibilitou que usássemos a estrutura da Casa do Nelore existente no Parque de Exposição.”

Diante de tudo isso, o organizador acredita que essa edição do evento foi um verdadeiro marco para a Exposição Mangalarga de Avaré. “Diversos fatores colaboraram para que a mostra deste ano fosse marcante, um deles foi a diferenciada recepção preparada tanto para os animais como para os apresentadores e

Exposições, Copas e Provas ovas

Simone Loureiro, Felipe Hamilton Loureiro, Paulo Lenzi e Sonia Cabral.

Os cobiçados troféus e rosetas da Expo Avaré.

Os apresentadores puderam desfrutar de um gostoso jantar.

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Exposições, Copas & Provas Expo principalmente os expositores, outro foi a já mencionada estrutura que encontramos no recinto de exposição. Nós tivemos até a possibilidade de utilizar um implemento que nivela, compacta e molha a pista, deixando-a da altura que você quiser e sem poeira. Isso tudo possibilitou que tivéssemos uma pista excelente e um evento realmente diferenciado.”

Localizada a 263 quilômetros da capital paulista, Avaré é uma tradicional estância turística e um consolidado polo do agronegócio.

Em sua quinta edição com a atual denominação, a Exponel Avaré contou com uma movimentada programação, que incluiu também julgamentos de bovinos da raça Nelore, equinos da raça Crioula e Mini-Horses, além de leilões e concorridas provas de Três Tambores e Rédeas, atraindo um público diário estimado pelos organizadores em dez mil pessoas.

Para o coordenador da Exponel

Avaré 2018, Thiago Mont’Alvão, a edição de 2018 do evento foi muito especial. “Este ano, conseguimos melhorar ainda mais a nossa infraestrutura para que todos os visitantes fossem muito bem recebidos. Também tivemos a inclusão de eventos inéditos! O que demonstra a confiança das entidades do setor e a qualidade técnica da pista de Avaré para diferentes modalidades esportivas e julgamento. Aliado a tudo isso, Avaré é uma cidade turística

encantadora. Portanto, estamos muitos felizes e confiantes de que fizemos a melhor exposição dos últimos tempos, reforçando porque a Exponel é o maior show da pecuária paulista.”

Para conferir os resultados completos da Exposição Mangalarga de Avaré, visite o portal oficial da ABCCRM: www. cavalomangalarga.com.br. Já para obter mais informações sobre a Exponel 2018, escreva para nelore@ neloreavare.com.br.

O Presidente da ABCCRM Luis Opice com o Diretor Técnico Alessandro Procópio.

As pelagens fizeram bonito na pista avareense.

Os criadores desfrutaram de uma confortável estrutura.

Mangalarguistas em momento de confraternização em Avaré.

A comunidade mangalarguista prestigiou a mostra de Avaré.

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Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Por Pedro C. Rebouças

Exposições, Copas & Provas ovas

Fotos: Núcleo de Amparo

12ª EXPO AMPARO

Evento reuniu uma série de atrações e proporcionou três dias de muita amizade e confraternização para a Família Mangalarga

Os julgamentos de marcha foram muito concorridos.

O

Centro Hípico Hipocampo, localizado no município paulista de Amparo, foi palco no início de agosto de uma movimentada programação voltada ao Cavalo de Sela Brasileiro.

As atividades incluíram dois aguardados eventos do calendário da raça, a 12ª Exposição Mangalarga de Amparo e a 12ª Copa de Marcha de Amparo, além de uma etapa oficial do Campeonato Funcional Mangalarga 2018.

Promovida pelo Núcleo de Amparo, com a chancela da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a programação reuniu

O jurado André Fleury (à esq.) analisa os animais.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo 180 animais ao longo de três dias de atividades, tendo aberto ainda um privilegiado espaço para o congraçamento entre criadores, expositores e demais apaixonados pela raça Mangalarga.

Com julgamentos realizados entre os dias 03 e 05 de agosto, a 12ª Exposição de Amparo teve na classe geral a participação de 89 animais, expostos por 30 tradicionais centros de seleção do cavalo Mangalarga, enquanto a classe de pelagens teve a participação de 42 animais, expostos por 23 conceituados criatórios da raça. Para julgar os exemplares concorrentes, foram convidados os jurados André Fleury Azevedo Costa, responsável pelos quesitos marcha e dinâmica, e José Rodolfo Brandi, a quem coube a avaliação do item morfologia.

A 12ª Copa de Amparo, por sua vez, foi válida como etapa oficial da Copa Mangalarga de Marcha 2018 e teve a participação de 26 criatórios da raça. A tradicional competição, que visa valorizar e promover o andamento típico do Mangalarga, distribuiu R$ 20 mil em premiações e contou com a participação de 66 animais, cujo julgamento ficou a cargo do jurado André Fleury Azevedo Costa.

Responsável por distribuir R$ 5 mil em premiações, a prova funcional movimentou a programação no domingo (05)

com a realização de disputas de maneabilidade nas modalidades “tempo ideal”, na qual os competidores precisavam cumprir cuidadosamente cada um dos obstáculos, e “contra o cronômetro”, em que os conjuntos participantes precisavam demonstrar muita agilidade para completar o percurso no menor tempo possível.

Qualidade em pista Segundo Marcelo Leite Vasco de Toledo, integrante do Núcleo de Amparo e um dos responsáveis pela organização desse variado evento, o encontro amparense foi muito bom em diversos aspectos. Na pista de julgamento, por exemplo, o nível dos animais agradou muito o organizador.

“Em um evento desse porte é possível ver uma tropa de muito boa qualidade. Afinal, existe hoje um nivelamento por alto na raça. Temos um plantel muito equilibrado e homogêneo. Assim praticamente todos os animais que passaram pela pista de julgamento apresentavam bom nível tanto de marcha e dinâmica como de morfologia”, ressaltou Toledo, que também integra o quadro de jurados da ABCCRM. O organizador destacou ainda outra relevante constatação que fez durante o evento amparense,

Os cobiçados troféus da 11ª Exposição de Amparo.

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Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Cem quilos de carneiro na brasa foram servidos na sexta (03).

O tempo chuvoso não tirou o ânimo dos presentes.

Mangalarguistas acompanham o julgamento.

Exposições, Copas & Provas ovas uma vez que esse reuniu de forma simultânea uma exposição e uma copa de marcha. “É interessante observar que hoje a tropa que participa desses eventos é a mesma, pois não era assim quando as copas foram introduzidas no calendário da raça. Naquela época, havia uma tropa que participava das exposições e outra que disputava as provas de marcha. Felizmente o andamento do nosso plantel progrediu muito e hoje os animais bons de morfologia são bons também de andamento.

Houve um equilíbrio muito salutar nesse aspecto.”

Diante desse cenário, é natural que as disputas de marcha tenham sido um dos pontos altos dos três dias de atividades no Centro Hípico Hipocampo. “Os julgamentos de marcha foram muito concorridos.

A eguada fez muito bonito e os machos não ficaram atrás. Tivemos inclusive a participação de animais de antigas linhagens que ajudaram a despertar um interesse ainda maior por essas disputas aqui em Amparo.”

Fora da pista a programação também esteve movimentada. Na noite de sexta-feira (03), os presentes puderam degustar, ao som de um animado grupo musical, o famoso carneiro na brasa servido no Centro Hípico Hipocampo. Na noite de sábado (04), a festa continuou e os criadores, seus familiares e amigos puderam saborear uma gostosa costela assada, preparada com muito capricho pela organização.

“Para nós essa parte social é sempre muito importante. Fazemos sempre questão de proporcionar

bons momentos de confraternização a todos os amigos mangalarguistas que vêm prestigiar nossos eventos.

Dessa vez, assamos cem quilos de carneiro na sexta à noite e outros cem quilos de costela na noite de sábado, foi realmente um momento de festividade muito alegre para todos”, pondera Marcelo Toledo.

Para conferir os resultados completos da 12ª Exposição de Amparo, que contou com o apoio do Sindicato Rural de Amparo, da Toyota Nippokar, do Centro Hípico Hipocampo e do Sistema Senar/ Faesp, visite o portal oficial da ABCCRM: www.cavalomangalarga. com.br. Já para obter mais informações sobre as atividades do Núcleo de Amparo, siga a página da entidade no Facebook: www. facebook.com/nucleodeamparo/.

Marcelo Toledo, Raul Almeida Prado e Manoel Freire.

As pelagens estiveram em destaque em Amparo.

A festa também foi boa fora da pista.

Premiação de uma das participantes da Copa de Marcha.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

A marcha esteve em destaque na Eapic 2018.

EAPIC 2018 Prestigiado por um ótimo público, o evento sanjoanense foi marcado por uma série de diferenciadas inovações

A

Exposição Mangalarga de São João da Boa Vista (SP) colocou o Cavalo de Sela Brasileiro em destaque na 45ª Eapic, a Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial deste próspero município do interior paulista. Promovida pelo Núcleo Mangalarga Serra da Mantiqueira em parceria com a Sociedade Sanjoanense de Esportes Hípicos (SSEH), a mostra mangalarguista aconteceu no período de 06 a 08 de julho, nas dependências do Parque de Exposições José Ruy de Lima Azevedo.

Válida para o Ranking Mangalarga 2018, a mostra

sanjoanense recebeu 156 inscrições entre classe geral, pelagens e o julgamento de fomento, uma das novidades dessa edição do evento.

Para conduzir as atividades em pista

foram convidados os jurados João Pacheco Galvão de França Filho, responsável pela análise dos quesitos marcha e dinâmica, e Benedito Carlos da Silva, a quem coube a

O evento é considerado uma prévia da Expo Nacional.

26

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Exposições, Copas & Provas ovas

Fotos: Josué Grespan

tarefa de avaliar a morfologia dos animais participantes.

Na opinião de Josué Eduardo Grespan, diretor do Núcleo Serra da Mantiqueira, a Exposição de São João foi um sucesso absoluto tanto dentro como fora da pista.

“Essa foi uma mostra de números expressivos. Nós tínhamos uma limitação de 150 baias e todas elas foram preenchidas de forma antecipada. Acredito inclusive que se nós tivéssemos mais baias teríamos registrado um número ainda maior de participantes. No total, foram 150 animais e mais de 50 expositores, provenientes de diversas regiões de São Paulo e dos estados de Minas Gerais, Paraná e até do Pará.”

Grespan ressalta ainda que a criação do Núcleo Serra da Mantiqueira, acontecida no fim do ano passado, fortaleceu ainda mais a presença da raça na cidade e conseguiu incrementar uma

mostra que já era muito forte.

“Este ano, o núcleo conseguiu alguns patrocínios, dentre eles o da rações Guabi, que promoveu na noite de sexta-feira (06) uma palestra sobre novas tecnologias de nutrição equina, ministrada pela doutora Cláudia Ceola, e em seguida um gostoso churrasco de confraternização para todos que acompanharam a palestra.”

Além disso, as manhãs no camarote Mangalarga começavam sempre com um gostoso desjejum.

“O Núcleo Serra da Mantiqueira, em parceria com a padaria Rainha, que é uma das mais conceituadas aqui de São João, promoveu todos os dias um belo café da manhã para recepcionar a comunidade mangalarguista, incluindo criadores, proprietários e apresentadores, além de familiares e amigos que também estivessem prestigiando o evento”, comenta o dirigente do núcleo.

Prévia da Nacional Em pista, a Eapic recebeu uma tropa de alto nível, que mereceu elogios dos presentes.

“Como nossa mostra acontece no mesmo local e antecede em pouco tempo a Nacional, ela acaba sendo uma verdadeira prévia da mais importante mostra da raça.

Assim, tivemos a presença de animais muito padronizados, muito marchados e de excelente nível. A Mangalarga vem numa crescente e está no caminho certo, o foco da raça tem que ser realmente a marcha, pois é através dela que vamos atingir o objetivo de alcançar um posto de destaque no mercado equestre, atraindo mais usuários e conseguindo resgatar diversos criadores”, pondera Grespan.

No domingo (08), a Exposição de São João da Boa Vista teve como destaque em sua programação uma novidade, a disputa extra oficial

A mostra sanjoanense recebeu uma tropa de alto nível.

O pódio da mostra contou com as marcas de importantes parceiros.

Os criadores desfrutaram de um gostoso café da manhã.

Luis Opice, Décio Rupolo e Carlos Purchio estiveram presentes.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo de um grande campeonato de marcha e raça. Além disso, o evento recebeu uma etapa do Campeonato Funcional Mangalarga 2018, com a participação de conjuntos da região e de outras partes de São Paulo, em especial da Alta Mogiana. Entretanto, a principal inovação desta edição do evento foi a realização do julgamento de fomento, exclusivo para animais montados e exclusivo para expositores com até dez animais em seu plantel.

“Como é algo ainda novo, a participação na exposição de fomento não foi tão expressiva.

Contudo, as pessoas já estão começando a entender qual é o objetivo dela, que é trazer os usuários e pequenos criadores para os nossos eventos, permitindo que eles também possam participar.

Para isso, ela contava com uma inscrição mais barata e quem já estava escrito na regional podia

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participar da de fomento sem custo.

Assim, tivemos a participação de oito animais, cada um exposto por uma pessoa diferente. Como tratase de uma inovação, creio que esse é um número positivo. No ano que vem deveremos ter uma adesão bem mais expressiva”, explica Grespan.

Ainda de acordo com o diretor do núcleo, a programação da raça na Eapic foi acompanhada por um grande público. “Nos três dias de exposição, os julgamentos começaram às oito horas da manhã e terminaram por volta das onze horas da noite, com isso teve um público muito grande assistindo.

Muitas pessoas vinham para a festa que acontece na parte da noite e aproveitavam também para acompanhar o Mangalarga, que teve a oportunidade de ser mostrado para milhares de pessoas na Eapic, uma exposição agropecuária que tem muita tradição.”

Grespan finaliza sua avaliação

ressaltando que todas as inovações incluídas na edição deste ano foram de grande valia para o êxito do evento. Além disso, destaca o empenho de todos os envolvidos com a organização da mostra.

“Nosso time trabalhou muito antes, durante e depois da exposição. Não canso de dizer que eu, o Youssef Haddad, a Juliana Cobrinha e seu marido Felipe formamos uma grande equipe. Então foi tudo bem bom e no ano que vem pretendemos melhorar ainda mais, porque o intuito do núcleo é resgatar antigos criadores e genéticas esquecidas, procurando ao mesmo tempo trazer novos usuários e criadores para poder agregar cada vez mais.”

Para conferir os resultados completos da Exposição de São João da Boa Vista, acesse o portal oficial da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga: www.cavalomangalarga.com.br.

A comunidade mangalarguista prestigiou o evento.

A presença feminina foi marcante na Eapic.

As pelagens fizeram bonito em pista.

A nova geração também participou da mostra.

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Exposições, Copas e Provas Expo

Por Núcleo do Vale do Paraíba

EXPOSIÇÃO DE TAUBATÉ

Sétima edição do evento colocou as qualidades da raça em evidência para o público da 15ª Feicampo

A mostra taubateana recebeu uma tropa de alto nível.

N

o período de 02 a 05 de agosto, o Recinto de Exposição Savério Mario Ardito, do Sindicato Rural de Taubaté (SP), foi palco da 15ª Feicampo, a maior feira do agronegócio do Vale do Paraíba.

A programação oficial deste importante evento regional teve entre os seus principais destaques a 7ª Exposição do Cavalo Mangalarga de Taubaté e Expo Mangalarga Núcleo do Vale do Paraíba.

A mostra taubateana teve a participação de 21 expositores, registrando 81 animais inscritos nos campeonatos da classe geral e 40 nos campeonatos da classe de pelagens. Para comandar os julgamentos, foi convidado o 30

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

jurado Marcelo Boaro Junior, cujos comentários mostraram muito critério e didática.

A recepção aos mangalarguistas, como ocorre todos os anos, foi feita no Camarote Equus, da Equoterapia de Tremembé (SP), importante centro de referência no atendimento de crianças e adultos portadores de necessidades especiais, onde o cavalo Mangalarga é parte integrante da equipe. No acolhedor espaço, que este ano ganhou mais conforto e visibilidade graças à sua nova localização junto à pista de julgamento, expositores e convidados puderam acompanhar as atividades da raça e também saborear deliciosos petiscos e ‘drinks.

União e harmonia A Comissão Social do Núcleo do Vale do Paraíba, composta pelas mangalarguistas Natália, Vânia e Andrea, preparou um ambiente alegre e descontraído para receber os criadores e seus familiares. Dentre os destaques da programação, na data da entrada dos animais no recinto, houve o jantar de recepção aos apresentadores, em que o prato principal foi uma saborosa “vaca atolada” especialmente preparada pelo criador e habilidoso chefe de cozinha Wellington. Já no primeiro dia de julgamento os expositores foram brindados com um delicioso “happy hour”, no qual puderam conhecer o bolinho caipira da

Fotos: Mangalarga Business e Consulting.

culinária regional, seguindo por um jantar em que o destaque foi a “galinhada”, feita pelas mãos do nosso chefe oficial, regada com cachaça e um bom vinho francês presenteado pelo criador José Roberto Angelin.

Para o criador Pedro Roberto de Paula, que nesses sete anos vem organizando esta conceituada exposição, o trabalho para viabilizar o evento deste ano fluiu de maneira harmoniosa e em equipe. O organizador ressaltou ainda que a união dos membros do Núcleo do Vale e a parceria com a diretoria do Sindicato Rural de Taubaté foram fundamentais para o sucesso dessa sétima edição da mostra taubateana.

Na opinião do criador Carlos Roberto Cortez, “a exposição de Taubaté foi uma deliciosa confraternização de criadores, apresentadores, amigos e colaboradores, onde nem a chuva ofuscou o brilho e prejudicou o prazer de participarmos”.

No domingo (05), por ocasião da abertura da Prova de Marcha (Poeirão), os praticantes da equoterapia visitaram a Feicampo e o Camarote Equus/ Mangalarga. Esta simpática e alegre visita proporcionou um dos momentos mais marcantes da exposição, quando os criadores foram surpreendidos por uma criança praticante de equoterapia

Exposições, Copas e Provas ovas

Pedro Roberto de Paula e Vânia Cristina.

Animais de 21 expositores participaram dos julgamentos.

O evento recebeu os expoentes do plantel vale-paraibano.

A funcionalidade da raça esteve em destaque em Taubaté.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo

Felipe Angelin, Joel Gonçalves, Tom D’Angieri, Andrea Monteiro e Alexandre Ribeiro

que se aproximou de um cavalo Mangalarga de pista, montado pelo apresentador, e começou a acariciar a cabeça do animal, que interagiu de forma recíproca com o garoto, mostrando além da beleza a sua docilidade, fato que chamou a atenção do público presente.

Para Felipe Angelin, Presidente do Núcleo do Vale do Paraíba, “a força da nossa união e a

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Cassiano Terra Simão, Marisa Iorio e Alexandre Ribeiro.

qualidade de nossos animais vêm proporcionando um crescimento incondicional e muito grande ao Mangalarga em toda a região”.

O Núcleo do Vale do Paraíba agradece a diretoria do Sindicato Rural de Taubaté e em especial ao seu Presidente Ricardo de Araújo Barbosa pelo cavalo Mangalarga fazer parte da família Feicampo, o que vem ajudando muito na

divulgação da raça na região, uma vez que essa vitrine dos melhores exemplares possibilita o contato direto do público valeparaibano com os expositores da raça, contribuindo assim para o aumento no número de novos usuários e criadores em todo o Vale do Paraíba. (Com a colaboração do criador Pedro Roberto de Paula).

Garoto mostra seu carinho pela raça Mangalarga.

A Equus Equoterapia foi parceira da raça na Feicampo.

Marcelo Boaro Junior avalia o andamento de um dos concorrentes.

Os criadores acompanharam as atividades do Camarote Equus/ Mangalarga.

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

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Exposições, E xpo Copas e Provas

Márcio Mitsuishi.

Por Pedro C. Rebouças

As provas funcionais garantiram emoção extra ao evento.

1ª COPA DE QUADRA N

o sábado 18 de agosto, o Haras Dino foi palco de um evento inédito na raça, a Copa de Marcha de Quadra (SP). Promovida pelo Núcleo Oeste Paulista, com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), a competição foi válida como Etapa Oficial da Copa Mangalarga de Marcha 2018.

Na ocasião, o casal anfitrião do evento, Simone e Felipe Hamilton Loureiro, proporcionou uma agradável acolhida à família mangalarguista, merecendo muitos 34

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

elogios dos criadores e apaixonados pela raça que prestigiaram esta primeira edição da copa quadrense.

Além dos julgamentos de marcha, que aconteceram sob o comando do jurado Jorge Roberto Pires de Campos, a programação também contou com uma concorrida prova de funcionalidade, disputada nas modalidades tempo ideal e contra o relógio e classificatória para a grande final do Campeonato Funcional Mangalarga 2018, que acontecerá no mês de setembro dentro da 40ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga.

Márcio Mitsuishi.

Programação do evento também incluiu emocionantes disputas funcionais e as sempre aguardadas provas sociais

A nova geração também marcou presença na Copa de quadra.

Participação infantil As atrações, entretanto, não pararam por aí. Afinal, os criadores e seus familiares também puderam

Exposições, Copas e Provas ovas na atual temporada. Até agora, esta atuante representação regional da raça já promoveu duas concorridas exposições, a Expo de Itapetininga (SP), no mês de março, e a Expo Avaré (SP), no mês de junho, além, é claro, da Copa de Quadra.

Para obter mais informações sobre a Copa Mangalarga de Marcha 2018, assim como para conferir os resultados completos da Etapa Aberta de Quadra, visite o portal oficial da ABCCRM: www. cavalomangalargacombr.

Perla Fleury.

pista, são aguardados os animais que mais se destacaram ao longo de 2018.

Presidido pelo criador Felipe Hamilton Loureiro, o Núcleo Mangalarga Oeste Paulista vem cumprindo com o objetivo de fomentar a raça e congregar os apaixonados pelo Cavalo de Sela Brasileiro presentes nesta pujante região do interior do estado de São Paulo. Prova disso é o movimentado calendário de eventos promovido pela entidade

O evento transcorreu em um ambiente de muita amizade.

Os mangalarguistas desfrutaram de uma confortável estrutura.

Márcio Mitsuishi.

Belos exemplares passaram pela pista do Haras Dino.

Márcio Mitsuishi.

Márcio Mitsuishi.

mostrar suas habilidades nas tradicionais disputas sociais da raça Mangalarga, em especial na prova mirim, que atraiu um grande número de crianças, e na prova do patrão, cujos participantes demonstraram muita animação na pista do Haras Dino.

Promovida pela ABCCRM, com o objetivo de valorizar a principal qualidade da raça – justamente sua marcha progressiva, cômoda e equilibrada -, a Copa Mangalarga já passou nesta temporada pelas cidades de Guaxupé (MG), São João da Boa Vista (SP), Vitória da Conquista (BA), Jundiaí (SP), Ribeirão Preto (SP), Itapetinga (BA), Amparo (SP), Mogi Mirim (SP) e Quadra (SP).

Agora, os aficionados pela marcha típica do Cavalo de Sela Brasileiro aguardam a grande final da competição, programada para acontecer em local inédito este ano, a cidade mineira de Areado, no período de 11 a 14 de outubro. Em

Márcio Mitsuishi.

Cristiano Benzota e Felipe Tardioli na prova do patrão.

A comunidade mangalarguista prestigiou a copa quadrense.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Para isso, a Guabi Equinos criou o Programa Guabi para Condicionamento de Campeões, com base no que há de mais avançado em nutrição para levá-los ao máximo desempenho.

Programa Guabi para Condicionamento de Campeões

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Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

EXPOSIÇÃO DE JACAREÍ

Evento recebeu uma tropa de alto nível e contou com emocionantes disputas funcionais

O

Núcleo Mangalarga da Grande São Paulo promoveu, entre os dias 12 e 15 de julho, a Exposição Mangalarga de Jacareí (SP). A mostra mangalarguista, que chegou este ano a sua terceira edição, foi uma das principais atrações do Agro Rodeo Festival, evento que aconteceu no Agrocentro Jacareí e movimentou a região com competições de rodeio e espetáculos musicais de consagrados artistas da música sertaneja.

Válidos para o Ranking Mangalarga 2018, os julgamentos da exposição jacareiense foram comandados pelos jurados André Fleury Azevedo Costa, responsável pela avaliação dos itens marcha e dinâmica, e Emerson Luiz Bartoli, a quem coube a tarefa de analisar o quesito morfologia. A classe geral contou com a participação de 75 animais, expostos por 14 conceituados criatórios, enquanto a classe de pelagem teve a presença de 56 exemplares, expostos por 12 tradicionais centros de seleção da raça.

Na opinião do criador Marcelo Vegas Barbosa, presidente do Núcleo da Grande São Paulo e titular do Haras Vegas, a exposição teve um balanço muito positivo. “Este ano nós recebemos o expressivo número de 131 inscrições e tivemos a presença de uma tropa espetacular, inclusive com muitos 38

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

A pista jacareiense recebeu uma tropa de muita qualidade.

As provas funcionais estiveram entre os destaques do evento.

Exposições, Copas & Provas ovas

Fotos: Felipe Araújo

Alberto Veiga conduz a bandeira de Jacareí.

animais campeões nacionais da raça Mangalarga. Isso mostra a força do nosso cavalo na região e o interesse de todos pelo nosso evento.”

Vegas ressalta ainda que o Cavalo de Sela Brasileiro teve um espaço especial na programação do Agro Rodeo Festival. “Este ano nossa mostra aconteceu dentro de uma grande festa do meio rural da região e o mais legal foi que éramos a única raça presente ao evento.

Assim, o Mangalarga era a única atração durante o dia, antecedendo as atividades da noite, como as competições de rodeio e os shows de alto nível. Isso garantiu um grande público e uma visibilidade ímpar para o nosso cavalo.”

Funcionalidade em alta Com bons prêmios em dinheiro e emocionantes disputas,

Joel Gonçalves participou do desfile de abertura.

a competição funcional foi um dos pontos altos da exposição jacareiense. “As provas foram acompanhadas por muita gente e o mais legal foi que o pessoal vibrou muito com essas disputas.

Além disso, o jurado André Fleury, o Deco, aproveitou uma ocasião apropriada para parar a competição e explicar ao público a dinâmica do que estava acontecendo, assim como o que cada um dos obstáculos estava simulando ali na pista. Foi bem legal, o pessoal prestou bastante atenção e teve uma ótima oportunidade para conhecer melhor as qualidades do nosso cavalo”, explica o dirigente do núcleo.

Após os quatro dias de atividades, o criador Paulo Eduardo Corrêa da Costa sagrou-se o melhor expositor geral do evento com 3745,70 pontos, sendo seguido nas primeiras colocações pelo

A classe de pelagem contou com 56 animais.

Haras Precioso (3416 pontos) e por Fernando Tardioli Lúcio de Lima (623 pontos). O ranking de melhor criador, por sua vez, foi liderado por Paulo Eduardo Corrêa da Costa com 3980,20 pontos, tendo na sequência o mangalarguista Guilherme Pompeu Piza Saad (1278,90 pontos) e a Fazenda Morro Agudo (870,80 pontos).

Agora, os criadores da região metropolitana da capital paulista se preparam para um fim de ano bastante movimentado. No dia 27 de outubro, está prevista a realização da segunda etapa da Copa Funcional da Grande São Paulo, novamente em Jacareí. Já no dia 17 de novembro, a mesma cidade receberá a 1ª Copa de Marcha da Grande São Paulo e a Final da Copa Funcional da Grande São Paulo.

O calendário da raça na região incluirá também duas aguardadas

O evento chegou este ano à sua terceira edição.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo cavalgadas. No dia 23 de setembro, os integrantes do núcleo se reunirão para a Cavalgada de Santa Isabel (SP), e no dia 02 de dezembro, encerrando a temporada, será a vez de acontecer uma nova edição da Cavalgada de Guararema (SP).

Promovido pelo Sindicato Rural de Jacareí, o Agro Rodeo Festival contou com quatro dias de atividades, atraindo um público estimado em quarenta mil pessoas.

Além da mostra mangalarguista, os visitantes que compareceram ao Agrocentro puderam conferir atrações como a Etapa do Campeonato Nacional de Rodeio Ekip Rozeta, a Copa Wrangler de Rodeio e as apresentações dos músicos Eduardo Costa, Fernando e Sorocaba, Pedro Paulo e Alex e Thaeme e Thiago.

Para conferir os resultados completos da Exposição de Jacareí, acesse o portal oficial da Associação

A mostra jacareiense recebeu 131 inscrições.

Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM): w w w. c av a l om ang a l arg a . c om . br. Mais informações sobre as atividades do Núcleo da Grande São

Paulo podem ser obtidas, por sua vez, pelo telefone (11) 99589-2555 ou na página oficial da entidade no Facebook: www.facebook.com/ mangalargasp/.

Mangalarguista conduz a bandeira do núcleo.

A raça foi destaque no Agro Rodeo Festival.

As provas funcionais contaram com premiação em dinheiro.

Cavaleiro com a bandeira da raça na abertura do Agro Rodeo.

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Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Exposições, Copas & Provas ovas

Por Pedro C. Rebouças Fotos: Heber Oliveira

As pelagens estiveram bem representadas em Mogi Mirim.

COPA DE MOGI MIRIM Terceira edição do evento atingiu o objetivo de proporcionar um agradável momento de convivência para a Família Mangalarga

O

Centro Comunitário Rural de Mogi Mirim (SP) recebeu, no sábado 16 de junho, uma tropa de muita qualidade para a disputa da Etapa Oficial de Mogi Mirim da Copa Mangalarga de Marcha 2018. No total, 54 animais, provenientes de 26 conceituados criatórios da raça, passaram pela análise do trio de jurados composto por André Fleury Azevedo Costa, Emerson Luiz Bartoli e João Pacheco Galvão de França Filho.

Em sua terceira edição, a Copa de Mogi Mirim ofereceu uma

A família Castedo recepcionou os amigos em Mogi.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo oportunidade ímpar para o público da região conferir o melhor da marcha característica do cavalo Mangalarga. O evento, organizado pelo criador Pedro Luiz Suarez Castedo, contou ainda com o apoio do Núcleo Mangalarga de Amparo (SP), da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) e do Sindicato Rural de Mogi Mirim.

Na opinião de Castedo, a Copa de Mogi Mirim atingiu as metas propostas para esta temporada.

“Nossos principais objetivos eram trazer a família para dentro do nosso evento e atrair novos criadores e usuários para a raça Mangalarga.

Assim, acredito que a copa deste ano foi um grande sucesso, pois sem dúvida conseguimos atingir essas duas metas, com um ambiente bem familiar e muita gente nova no recinto de exposição.”

O organizador ressalta ainda

42

que a prova mirim foi um dos grandes méritos desta terceira edição da copa mogi-miriana.

“A disputa da criançada foi um sucesso. Tivemos muitos meninos e meninas participando. Isso foi muito bacana e muito interessante, justamente por envolver e trazer essa garotada, que tem tudo para ser o futuro da nossa raça, para mais perto do nosso cavalo.”

Ótima estrutura Ainda segundo Castedo, o público que compareceu ao evento pôde desfrutar de uma ótima e acolhedora estrutura. “Os mangalarguistas e demais visitantes do evento encontraram aqui um ambiente bem tranquilo para trazer toda a família. A infraestrutura montada incluía Espaço ‘Kids’ e praça de alimentação com ‘Food

Trucks’. Além disso, tivemos também o apoio de uma empresa de segurança. Por tudo isso, acredito que em termos de festa nosso evento também foi um sucesso.”

O responsável pela organização do evento lembra que o apoio de importantes parceiros foi fundamental para a realização desta terceira edição da copa. “A Toyota Nippokar foi novamente nosso maior patrocinador, sem eles a gente não teria conseguido fazer o evento. Além disso, tivemos um apoio muito grande do Sindicato Rural de Mogi Mirim. Por isso, agradeço a eles pela confiança em nosso projeto.”

Castedo destaca, por fim, que uma nova festa está programada para 2019. “Nós estamos considerando mudar um pouquinho o perfil do evento, mas isso não deve acontecer já no próximo ano.

Para a quarta edição da copa,

Os visitantes puderam desfrutar de um animado ambiente.

A criançada fez bonito na pista da Copa de Mogi Mirim.

A copa contou com diferenciadas premiações.

A Toyota Nippokar patrocionou o copa mogi-miriana.

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Exposições, Copas e Provas ovas

A jovem mangalarguista se divertiu na prova mirim.

nós devemos introduzir apenas algumas pequenas novidades, com o intuito de torná-la mais atraente e interessante. De qualquer modo, continuaremos firmes no nosso propósito de trazer as famílias para a nossa festa, certos de que desta maneira conquistaremos mais apaixonados pelo Mangalarga.

Assim, aproveitamos para agradecer todos que participaram desta terceira edição e já antecipamos o convite para nossa festa de 2019. A copa da família espera por vocês!

Obrigado e até lá!”

Promovida pela ABCCRM, com o objetivo de valorizar uma das principais qualidades da raça sua marcha progressiva, cômoda e equilibrada -, a Copa Mangalarga já passou nesta temporada pelas cidades de Guaxupé (MG), São João da Boa Vista (SP), Vitória da Conquista (BA), Jundiaí (SP), Ribeirão Preto (SP), Itapetinga (BA), Amparo (SP), Quadra (SP) e Mogi Mirim (SP). Agora, os aficionados pela marcha da

Uma tropa de qualidade participou do evento.

raça aguardam a grande final da competição, programada para acontecer em local inédito este ano, a cidade mineira de Areado, no período de 11 a 14 de outubro, contando com os animais que mais se destacaram ao longo do ano.

Para obter mais informações sobre a Copa Mangalarga de Marcha 2018, assim como para conferir os resultados completos da Etapa Aberta de Mogi Mirim, visite o portal oficial da ABCCRM: www. cavalomangalarga.com.br.

O ambiente familiar novamente marcou o evento.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Copas e Provas Expo

Márcio Mitsuishi

Por Pedro C. Rebouças

As provas contaram com atraentes prêmios em dinheiro.

EXPO INVERNO Com atraentes premiações, disputas funcionais movimentaram a mostra sul-paranaense

O

Centro Poliesportivo Park Ball, localizado no município de São José dos Pinhais (PR), foi palco da terceira edição da Expo Inverno. Promovida pelo Núcleo Mangalarga Sul do Paraná, a mostra aconteceu no período de 19 a 22 de julho, contando com uma diversificada programação que incluiu um aguardado leilão e concorridas provas funcionais, além dos 44

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

julgamentos válidos para o Ranking Mangalarga 2018.

A programação do evento foi aberta na noite da quinta-feira (19) com um gostoso jantar de confraternização oferecido aos apresentadores. Na sexta-feira (20), tiveram início os aguardados julgamentos da mostra paranaense, que contaram com a participação do jurado Jorge Roberto Pires de Campos, a quem coube a tarefa

de analisar tanto a marcha e a dinâmica como a morfologia dos animais participantes. Ainda nesse mesmo dia, os expositores e seus familiares foram recepcionados em um animado jantar oferecido pelo núcleo anfitrião.

O fim de semana teve início com concorridas provas funcionais de Três Tambores e Work Penning.

Destinadas a animais da raça vendidos no Leilão Haras VJC de

Divulgação

Exposições, Copas e Provas ovas

Luis Opice, presidente da ABCCRM, foi recepcionado pelo anfitrião do evento Vinicius João Curi.

Crescimento constante Segundo Fernando Antunes dos Santos, gerente do Haras VJC e um dos organizadores do evento,

a Expo Inverno está evoluindo a cada edição. “Ela vem crescendo ano a ano, com a participação de um número maior de expositores, a chegada de novos adeptos e até a conquista de usuários de outras raças, que acabam descobrindo as qualidades do nosso cavalo e se encantam por ele.”

Antunes destaca ainda que a mostra paranaense teve em pista uma tropa muito boa, graças à participação de conceituados criatórios da raça do Paraná e especialmente de São Paulo, principal centro de seleção do Cavalo de Sela Brasileiro. “O alto nível dos animais, contudo, não se restringiu apenas aos julgamentos.

Também tivemos a presença de animais incríveis nas provas funcionais. Além disso, um ponto muito positivo foi que muitos dos compradores do leilão do ano

Márcio Mitsuishi

Márcio Mitsuishi

2017, as disputas foram bastante emocionantes e distribuíram R$ 20 mil em premiações. A programação do sábado (21), entretanto, não parou por aí, abrindo espaço também para os negócios da raça com a segunda edição do Leilão Mangalarga Haras VJC Genética e Função. Promovido pelo criador

Vinicius João Curi com organização da Rural Sul Leilões, o remate foi responsável pela oferta de 23 lotes entre potros, potrancas, matrizes, garanhões, barrigas e embriões.

No domingo (22), a programação reservou mais momentos de emoção para o público presente ao Park Ball com a realização das provas abertas nas modalidades Três Tambores, Seis Balizas e Working Penning, além da aguardada prova de Maneabilidade classificatória para a final do Campeonato Funcional Mangalarga 2018, prevista para acontecer em setembro dentro da programação da 40ª Exposição Nacional.

A Expo Inverno atraiu novos usuários e adeptos de outras raças.

Mangalarguistas aguardam as disputas funcionais.

Márcio Mitsuishi

Márcio Mitsuishi

A raça mostrou sua habilidade no Work Penning.

O frio do inverno não espantou os apaixonados pela raça.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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A Família Mangalarga novamente prestigiou a mostra paranaense.

Márcio Mitsuishi

passado estiveram participando das competições, atraídos especialmente pelas boas premiações oferecidas pela organização do evento.”

Ainda de acordo com Antunes, o 2º Leilão Haras VJC teve um ótimo resultado. “Cerca de quatrocentas pessoas vieram prestigiar o leilão, que negociou 90% dos lotes ofertados. Além disso, o remate teve muitos animais vendidos para novos compradores aqui do Paraná e contou ainda com vendas para os Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.”

Agora, o Núcleo Sul do Paraná se prepara para outro tradicional evento da região, a Mangalarga Fest de Tijucas do Sul, cuja terceira edição está prevista para acontecer no mês de novembro, encerrando as atividades da raça na região na atual temporada.

Para conferir os resultados completos da Expo Inverno 2018, visite o portal oficial da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga: www. cavalomangalarga.com.br.

Divulgação

Exposições, Copas & Provas Expo

Márcio Mitsuishi

A equipe VJC esteve presente à abertura do leilão.

A pista do evento recebeu uma tropa de qualidade.

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Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Exposições, Copas e Provas ovas

Por Pedro C. Rebouças

42ª EXPO LINS Evento registrou crescimento de quase 30% no número de participantes

O

Cavalo de Sela Brasileiro esteve novamente entre os destaques de uma das mais tradicionais feiras agropecuárias do centro-oeste paulista, a Expo Lins. A participação da raça no evento aconteceu nos dias 10 e 11 de agosto, incluindo concorridos julgamentos válidos para o Ranking Mangalarga 2018.

Realizada nas dependências do Recinto José Maurício Junqueira de Andrade, a Exposição Mangalarga de Lins contou com a participação de 80 animais, expostos por 20 conceituados criatórios mangalarguistas. Para conduzir os julgamentos foi convidado o jurado Jorge Roberto Pires de Campos, a quem coube a tarefa de analisar tanto os quesitos marcha e dinâmica como o item morfologia.

Na avaliação de Fernando Nechar, responsável pela organização da mostra, essa foi a melhor exposição da raça na cidade na última década. “Este ano o evento cresceu em diversos aspectos. Além de termos contado com a presença de um número de animais significativamente maior que nas edições anteriores, nós tivemos também um evento de alto nível técnico com a participação de uma tropa de excelente qualidade.”

Nechar acredita que a presença de um grande número de criatórios de ponta da raça colaborou para que o evento alcançasse o elevado padrão registrado nesta temporada.

“Muitos dos haras que estiveram aqui, além de estarem bem empenhados na disputa do ranking, buscavam também credenciar seus animais para a 40ª Exposição

Foto: Arquivo ABCCRM

Lins possui uma longa relação com a raça Mangalarga.

Nacional, que irá acontecer em setembro em São João da Boa Vista (SP). Por conta disso, eles trouxeram para cá o que realmente tem de melhor em seus plantéis.”

O organizador revela ainda que uma premiação especial foi dada aos apresentadores que mais se destacaram nos julgamentos da Expo Lins. “Este ano, com o objetivo de valorizar o trabalho realizado por esses profissionais tão importantes para o êxito do nosso evento, nós distribuímos R$ 6 mil em prêmios entre eles. Foram premiados com R$ 1 mil cada os dois apresentadores que mais se destacaram na apresentação de animais puxados ao cabresto, os dois que mais se destacaram na apresentação de animais montados e também os dois que se sobressaíram na apresentação de morfologia.”

Fernando Nechar destaca ainda que a raça possui uma longa relação tanto com o município como com a própria feira agropecuária linense.

“Já faz tranquilamente mais de 20 anos que o Mangalarga participa da Expo Lins. Afinal, a região sempre foi muito forte na raça Mangalarga, em especial nas décadas de 1980

e 1990. Além disso, a Expo Lins é uma importante vitrine para a raça, pois reúne um público bastante interessado por cavalos, composto principalmente por fazendeiros e pecuaristas.”

Os destaques da Exposição Mangalarga de Lins, entretanto, não se restringiram apenas à pista de julgamento, reservando também um agradável momento de congraçamento para os mangalarguistas presentes, com a realização de um churrasco para os peões e expositores na noite da quinta-feira (10).

Promovida pelo Sindicato Rural de Lins com o apoio da Prefeitura Municipal, a 42ª Expo Lins superou as expectativas, atraindo 150 mil pessoas durante seus cinco dias de atividades, cuja programação incluiu também apresentações de músicos consagrados, rodeio em touros, grande queima de alho, leilão de gado e julgamentos de bovinos Girolando e Gir Leiteiro.

Para conferir os resultados completos da Exposição, acesse o portal oficial da ABCCRM: www. cavalomangalarga.com.br.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, E xpo Copas & Provas

PALMEIRAS DE GOIÁS

A pelagem pampa também esteve em destaque.

Por Pedro C. Rebouças

Paulo Lenzi avalia a marcha de um dos participantes.

Mostra mangalarguista do município chegou este ano à sua sétima edição

O

Núcleo Mangalarga de Goiás promoveu, nos dias 29 e 30 de julho, a 7ª Exposição Mangalarga de Palmeiras de Goiás (GO). O evento, que contou com o apoio da Prefeitura de Palmeiras de Goiás e do Sindicato Rural de Palmeiras de Goiás, aconteceu dentro da programação da 31ª Exposição Agropecuária deste pujante município goiano, proporcionando uma diferenciada oportunidade para o público da região conhecer melhor as qualidades do Cavalo de Sela Brasileiro.

Válidos para o Ranking Mangalarga 2018, os julgamentos aconteceram na pista do Recinto de Exposições de Palmeiras de Goiás com a participação de 25 animais, que passaram pela criteriosa análise do jurado Paulo Lenzi Souza Leite, a quem coube a tarefa de avaliar tanto a marcha como a dinâmica e a 48

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

morfologia dos concorrentes.

Após os dois dias de atividades, o mangalarguista Fernando Pessoa Cantarino, de Águas Lindas de Goiás (GO), sagrou-se o melhor expositor e criador da mostra goiana, que este ano teve uma importante novidade, a realização de um julgamento simbólico e extraoficial de Grandes Campeões com o intuito de incentivar a participação dos criadores locais.

e à sua equipe, em especial ao Célio Reis e ao chefe de gabinete Idelfonso Barbosa, assim como aos nossos amigos do Sindicato Rural, especialmente ao Paquinha e ao Otávio. Afinal, todos eles nos ajudaram muito ao longo de todo o

Importante apoio Para o criador Celso Jubé, diretor do Núcleo Mangalarga de Goiás, foi uma honra muito grande participar da Exposição Agropecuária de Palmeiras de Goiás. “A acolhida que nós recebemos aqui foi muito especial. Por isso, em nome de toda nossa diretoria, aproveitamos a oportunidade para agradecer ao Prefeito Vando Vitor Alves

O belo troféu da 7ª Exposição do Cavalo Mangalarga.

Exposições, Copas & Provas ovas

Fotos: Núcleo de Goiás

evento.”

O jurado Paulo Lenzi destacou, por sua vez, que foi uma satisfação estar em Palmeiras de Goiás e conhecer essa acolhedora cidade.

“Foram muito prazerosos os dias que passei aqui nessa avaliação do cavalo Mangalarga. No próximo ano, pretendo estar expondo aqui.

Além disso, gostaria de enaltecer o trabalho do pessoal do Núcleo de Goiás por essa iniciativa espetacular de fomento em uma região em que o nosso cavalo precisa ser mais conhecido e divulgado.”

Em nome do prefeito Vando Vitor, o chefe de gabinete Idelfonso Barbosa fez um agradecimento especial à comunidade mangalarguista. “Gostaríamos de agradecer de uma forma muito especial a todos os expositores, todos os apresentadores e todos os proprietários de animais que estiveram na 31ª Exposição Agropecuária, participando da 7ª

Exposição do Cavalo Mangalarga em nossa cidade. A presença de todos vocês foi muito importante para o sucesso da nossa festa.”

A participação da raça na Exposição Agropecuária de Palmeiras de Goiás não se restringiu, no entanto, aos concorridos julgamentos de morfologia e marcha. O cavalo Mangalarga também fez bonito na cerimônia oficial de abertura do evento, realizada na noite de 1º de agosto sob olhar atento de um enorme público que lotou as arquibancadas da arena de rodeio. Na ocasião, o cavaleiro Paquinha, criador da raça no município, representou o núcleo goiano montando um belo animal zaino e carregando o estandarte da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM).

Segundo Celso Jubé, o êxito na participação deste ano na Expo de Palmeiras de Goiás despertou

nos integrantes do núcleo o desejo de atrair um número maior de participantes para a edição de 2019.

“Além de motivar mais associados a participarem, queremos trazer gente nova. Como o município possui muitos proprietários de animais da raça, que são utilizados principalmente nas cavalhadas que acontecem na região, estamos incentivado esse pessoal a regularizar os documentos de seus animais para que eles também possam ser expostos e assim aumentar e fazer ainda mais bonita a nossa festa.”

Para conferir os resultados completos da 7ª Exposição de Palmeiras de Goiás, visite o portal oficial da ABCCRM www. cavalomangalarga.com.br. Já para obter mais informações sobre o Núcleo de Goiás, escreva para n.mangalargago@gmail.com ou telefone para (62) 3268-3028.

A raça esteve em destaque na abertura da 31ª Expo Agropecuária.

O criador Celso Jubé com o prefeito Vando Vitor.

O andamento da raça esteve em destaque na exposição.

Os criadores foram recepcionados pelas autoridades locais.

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Revista Mangalarga

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Exposições, Copas e Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

EXPOSIÇÃO DE MOCOCA

A Exposição de Mococa recebeu 103 inscrições.

O

Parque de Exposições José André de Lima recebeu, entre os dias 17 e 19 de agosto, a Exposição Mangalarga de Mococa (SP). Realizada pelo Núcleo Mangalarga Sul de Minas e Média Mogiana, a mostra mocoquense contou com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), da Prefeitura Municipal de Mococa e do Sindicato Rural Patronal de Mococa.

Com julgamentos válidos para o Ranking Mangalarga 2018 e caráter classificatório para a 40ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga, o evento recebeu um total de 103 inscrições e teve a participação de criadores dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina.

A classe geral teve a participação de 70 animais, expostos por 39 50

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Foto: Rafael Souza/TVD.

Foto: Rafael Souza/TVD.

Número de expositores do evento foi um dos mais expressivos da atual temporada mangalarguista

A mostra teve uma tropa de alto nível.

conceituados criatórios, enquanto a classe de pelagem registrou a presença de 33 animais, provenientes de 26 atuantes centros de seleção da raça.

Alto nível Na opinião do médico veterinário Fabiano Camargo, responsável pela organização da mostra mocoquense, um plantel de elevada qualidade passou pela pista de julgamento do evento. “Como nós estamos às vésperas da Expo Nacional e Mococa foi uma das últimas classificatórias para este evento, nós tivemos a participação de um grande número de criadores, todo mundo correndo atrás de uma vaga para a principal exposição da raça. Isso foi fundamental para que tivéssemos a presença de uma

tropa de altíssimo nível, realmente espetacular.”

Responsável pela condução dos julgamentos da Exposição de Mococa, o jurado André Fleury de Azevedo Costa, além de ressaltar a qualidade dos exemplares, destacou a homogeneidade da tropa presente ao evento. “Nós tivemos oportunidade de observar animais com um padrão bem definido.

Isso facilita para o jurado, porque quando há um padrão homogêneo, com os animais próximos, a gente acaba julgando e valorizando os participantes pelas qualidades. Ao contrário, quando há animais muito diferentes entre si, o julgamento torna-se mais difícil, pois a gente acaba tendo que ponderar defeito.

Enfim, é muito melhor pra quem julga poder valorizar as qualidades”, explicou o especialista em entrevista

Foto: Rafael Souza/TVD.

Foto: Fabiano Camargo.

Exposições, Copas e Provas ovas

Décio Rupolo esteve entre os criadores participantes.

Foto: Rafael Souza/TVD.

Foto: Rafael Souza/TVD.

Vista geral da pista de julgamento de Mococa.

concedida ao canal TVD, que realizou a cobertura do evento.

Fabiano Camargo, por sua vez, destacou que foi uma satisfação muito grande realizar a exposição em conjunto com o Núcleo Sul de Minas e Média Mogiana. “Como todos sabem, a cidade de Guaxupé perdeu seu parque de exposições, por isso resolvemos unir forças e realizar a mostra aqui em Mococa.

Essa experiência nos proporcionou uma satisfação muito grande, afinal tivemos a presença de um bom público e de um número expressivo de animais e de criadores.”

O organizador ressaltou ainda o impacto positivo causado pelo evento no município de Mococa.

“O Parque José André de Lima foi recentemente revitalizado, justamente com o intuito de receber mais eventos como esse. E o resultado tem sido muito bom.

Fabiano Camargo concede entrevista para a TVD

Essa exposição, por exemplo, trouxe muita gente para a cidade, o que acaba gerando receita e movimentando o comércio local, em especial estabelecimentos como hotéis, restaurantes e postos de combustível.”

O Prefeito de Mococa Wanderley Martins demonstrou opinião semelhante. “A função do nosso parque, que passou recentemente por um importante trabalho de revitalização com o apoio do Departamento de Agricultura, é exatamente o de receber eventos, fomentando o comércio do município e gerando oportunidades aos mocoquenses.

Assim, temos procurado trazer cada vez mais eventos para a nossa cidade. Esta, aliás, já é a segunda exposição da raça Mangalarga em Mococa, o que mostra que essa tem sido uma parceria muito positiva”,

destacou o administrador público também em entrevista ao canal TVD. Para obter mais informações sobre as atividades do Núcleo Sul de Minas e Média Mogiana, escreva para nucleomangalarga@veloxmail. com.br ou ligue para (35) 35513254. Já para conferir os resultados completos da Exposição de Mococa, acesse o portal oficial da ABCCRM: www.cavalomangalarga.com.br.

Foto: Fabiano Camargo.

André Fleury conduziu os julgamentos.

O evento recebeu mais de 50 expositores.

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Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

EXPOSIÇÃO DE PARANAÍBA

Evento colocou as qualidades da raça em evidência em um importante polo agropecuário da região Centro-Oeste

O

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Revista Mangalarga

Setembro, 2018

O evento contou com um ambiente familiar e alegre.

balanço bastante positivo. “Essa foi a oitava edição da exposição que o núcleo realiza na Expopar, sempre com um resultado muito bom para a raça, pois Paranaíba é uma praça excelente, que permite colocar nosso cavalo em destaque em uma região com uma pecuária muito forte.”

Galhanone ressalta ainda que o evento contou com uma série de atrativos extras. “Foi tudo muito bom, o pessoal gostou muito da exposição. Nós tivemos novamente as taças transitórias para o melhor expositor e criador da raça na Expopar. Além disso, fizemos bonitas homenagens aos

Foto: Núcleo Alta Noroeste

Cavalo de Sela Brasileiro esteve entre os destaques da programação de uma das principais feiras do agronegócio de Mato Grosso do Sul, a Expopar (Exposição Agropecuária de Paranaíba). A participação da raça no evento, que este ano chegou à sua 56ª edição, aconteceu nos dias 29 e 30 de junho, proporcionando ao público da região uma oportunidade ímpar para conhecer a marcha, a funcionalidade e a beleza zootécnica características do cavalo Mangalarga.

Promovida pelo Núcleo de Criadores da Alta Noroeste, a Exposição Mangalarga de Paranaíba contou com o importante apoio do Sindicato Rural de Paranaíba (SRP) e da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM).

Os julgamentos do evento aconteceram na pista central do Parque de Exposições Daniel Martins Ferreira e foram válidos para o Ranking Mangalarga 2018. Além disso, contaram com a participação do jurado Luiz Roberto Domingues Ramos Filho, responsável pela avaliação dos animais participantes tanto nos quesitos marcha e dinâmica como no item morfologia.

Segundo Maurício Corrêa Galhanone, presidente do Núcleo da Alta Noroeste e um dos organizadores do evento, a mostra sul-mato-grossense teve um

Jamir Alves (à esquerda) foi um dos homenageados da mostra.

Exposições, Copas & Provas ovas

Alto nível

Antônio Apreia, ao centro, entrega premiação a participante.

a terceirizar a organização de seus eventos, visando apenas os espetáculos musicais e dando pouca ou nenhuma atenção aos animais, que são a razão de ser de seus eventos. Aqui, é diferente, pois o Sindicato Rural de Paranaíba valoriza e incentiva tanto a pecuária como a equinocultura. O pessoal é muito hospitaleiro, em especial o Antônio Eduardo Apreia, que colaborou muito para que tivéssemos um ótimo evento.”

A Expopar marcou ainda um importante marco para os criadores da região. “A Exposição Mangalarga de Paranaíba deste ano foi a quadragésima mostra já realizada pelo Núcleo da Alta Noroeste.

Felizmente chegamos a esse número com chave de ouro, pois

tivemos uma mostra com o dobro de participantes da temporada passada, o que comprova o interesse crescente do público da região pelo nosso cavalo”, explica Galhanone.

Foto: Núcleo Alta Noroeste

Já o criador Antônio Eduardo Apreia, dirigente do Sindicato Rural de Paranaíba e um dos incentivadores da raça na cidade, avaliou a exposição como muito boa. “Este ano tivemos uma mostra melhor que no ano passado, contando com a participação de uma tropa de alto nível, que deixou os julgamentos ainda mais interessantes. Por isso, gostaria de agradecer ao Maurício Galhanone, pois seu empenho foi fundamental para alcançarmos este bom resultado.”

Apreia também ressaltou o potencial da Expopar como uma importante vitrine para as qualidades do Cavalo de Sela Brasileiro, uma vez que o evento concentra um público com grande afinidade com a atividade agropecuária e recebe uma série de atividades voltadas ao setor, com a participação de diversas raças bovinas de corte e de leite.

A organização da Expopar mereceu, por sua vez, elogios de Maurício Galhanone. “As feiras agropecuárias estão cada vez mais limitadas a uma grade de ‘shows’.

Muitos sindicatos passaram

Foto: Núcleo Alta Noroeste

mangalarguistas Jamir Alves de Oliveira e Ivan Aidar, assim como ao Presidente do Sindicato Rural.”

Maurício Galhanone entrega premiação ao criador Ivan Aidar.

Foto: Núcleo Alta Noroeste Foto: Núcleo Alta Noroeste

A comunidade mangalarguista prestigiou a mostra de Paranaíba.

O Haras Cintra também marcou presença no evento.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

EXPÔ ARAÇATUBA Raça Mangalarga brilha em evento na Capital Nacional do Boi Gordo

O

Cavalo de Sela Brasileiro esteve novamente entre as principais atrações da Expô Araçatuba (SP). A participação da raça no evento, considerado um dos mais relevantes da pecuária nacional, aconteceu nos dias 13 e 14 de julho, contando com concorridos julgamentos válidos para o Ranking Mangalarga 2018.

Organizada pelo Núcleo Mangalarga da Alta Noroeste, com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM) e do Sindicato Rural da Alta Noroeste (Siran), a mostra da raça aconteceu na pista central do Recinto de Exposições Clibas de Almeida Prado, reunindo 61 animais, expostos por 16 conceituados criatórios da raça, provenientes de diferentes regiões do Estado de São Paulo.

Para receber a comunidade mangalarguista, o Núcleo da Alta Noroeste preparou um gostoso churrasco de confraternização na noite da quinta-feira 12 de julho, véspera do início da exposição. Na manhã seguinte, os julgamentos tiveram início sob o comando do jurado Eduardo Leite Cintra, o Pipa, responsável tanto pela análise dos quesitos marcha e dinâmica como pela avaliação da morfologia dos animais participantes.

Tropa de qualidade De acordo com Gustavo Lopes, organizador da exposição 54

Revista Mangalarga

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Vista geral da pista de julgamento da Expô Araçatuba.

O jurado Eduardo Cintra avalia a marcha de concorrente.

e integrante do Núcleo da Alta Noroeste, a mostra na capital nacional do boi gordo foi excelente.

“Nós tivemos este ano julgamentos muito concorridos, conduzidos com bastante tranquilidade e competência pelo Pipa. Além

disso, o clima entre os criadores e expositores estava ótimo. Foi tudo muito amistoso, sempre em um ambiente de muita integração entre os presentes.”

Lopes destaca também o bom público que acompanhou as

Exposições, Copas & Provas ovas

Fotos: Núcleo Alta Noroeste.

atividades da raça e a qualidade dos animais que passaram pela pista do Recinto Clibas Almeida Prado. “Os julgamentos dessa Expô Araçatuba contaram com a participação tanto de novos criadores como de selecionadores muito tradicionais na raça, todos eles responsáveis pela presença de uma tropa de ótimo nível, cuja beleza, marcha e funcionalidade encantaram os visitantes da exposição. Os animais montados foram, aliás, os que mais despertaram o interesse do público, fazendo com que a plateia fosse muito participativa durante o julgamento.”

O organizador da mostra lembra ainda que o Cavalo de Sela Brasileiro vive um bom momento na Alta Noroeste, com mercado aquecido e uma procura crescente por parte dos usuários. “A nossa região já foi um importante polo de criação do cavalo Mangalarga. Com o passar do tempo, entretanto, a raça acabou perdendo força nesta parte

do Estado. Mas, agora, estamos passando por um momento de retomada, com a Alta Noroeste voltando a ter um bom contingente de usuários. Acredito que isto se deve em boa parte ao sucesso da Exposição de Araçatuba, que a cada ano atrai mais interessados pelas qualidades do nosso cavalo.” É importante ressaltar também que o cavalo Mangalarga possui uma longa e produtiva relação com a Expô, feira que está entre as principais do agronegócio paulista e brasileiro. Segundo o Sindicato Rural da Alta Noroeste (Siran), a raça esteve presente a 49 das 59 edições da exposição, frequência que a coloca entre as principais parceiras do evento realizado anualmente em Araçatuba, cidade popularmente conhecida como a “Capital Nacional do Boi Gordo” por conta de sua forte tradição na pecuária.

Para obter mais informações sobre a Expô Araçatuba 2018,

visite o endereço eletrônico www. expoaracatuba.com.br. Já para conferir os resultados completos da Exposição Mangalarga de Araçatuba, acesse o portal oficial da ABCCRM: www.cavalomangalarga. com.br.

Os cobiçados troféus da mostra na Capital do Boi Gordo.

A exposição araçatubense reuniu animais de 16 criadores.

A raça já participou de 49 edições da Expô Araçatuba.

A mostra foi marcada por um ambiente muito amistoso.

O julgamento reuniu animais de muita qualidade.

Os animais montados estiveram em destaque no evento.

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Revista Mangalarga

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Exposições, E xpo Copa & Provas

Por Núcleo Riograndense

Fernando Antunes, do Haras VJC, Paraná, na prova dos Tambores.

EXPOINTER 2018 Primeira edição da prova Gre-Nal despertou o interesse das duas principais torcidas futebolísticas gaúchas pela raça Mangalarga

A

participação do Cavalo Mangalarga na 41ª Expointer, realizada em Esteio (RS), no período de 24 de agosto a 02 de setembro, ocorreu através de julgamentos morfológicos e provas funcionais, organizados pelo Núcleo Riograndense de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (NRCCRM).

O evento foi mais uma vez altamente conceituado pelos criadores, expositores, simpatizantes e pelo imenso público que acorreu ao Parque de Exposições Assis Brasil.

A Organização Geral da Feira (Estado do Rio Grande do Sul) destacou a participação do cavalo Mangalarga em todas as quarenta e uma edições da maior 56

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

feira agropecuária da América Latina, enaltecendo a genética, funcionalidade e a beleza do nosso animal.

Durante o evento ocorreram as atividades de julgamento morfológico e de andamento, conduzidos pelo jurado Dr. Jorge Roberto Pires de Campos, com a condução organizacional do Sr. Francisco Bezerra, ambos credenciados pela nossa Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), contando com a participação de animais oriundos de expositores e criadores dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Um realce obrigatório deve ser conferido às provas funcionais

Pai e filho juntos em pista, o futuro começa agora.

Fotos: NRCCRM

(três e cinco tambores, seis balizas e maneabilidade) apresentando a força, a resistência e a agilidade do nosso Mangalarga. A proximidade dos tempos (diferencial de milésimos de segundo) medidos na foto-célula acrescentou maior competitividade e vibração do público, gerando torcida e arrancando calorosos aplausos.

Nas provas, além dos habituais competidores, também estiveram em pista várias categorias, como proprietários, infantis e amadores, montando seus próprios animais.

E não poderia faltar nesta edição, a tão esperada prova Cavalo versus Moto, inserida no calendário oficial da Exposição, em sua 15ª edição, com vitória do Mangalarga no placar de 9 a 5. O show apresentado, o desempenho dos animais e a destreza dos motoqueiros profissionais do motocross, inclusive com a participação do campeão gaúcho, levaram o público a intensa vibração.

Finalizando a participação do Cavalo Mangalarga na Expointer 2018, foi realizada a primeira edição da prova Gre-Nal em espelho, terminando empatada em 7 a 7. A competição acirrou a rivalidade futebolística entre o público dos dois clubes, com mais essa iniciativa de fomento da Raça Mangalarga.

Um agradecimento especial à presença do presidente da ABCCRM Dr. Luis Augusto de Camargo Opice e o apoio da Biofarm, presente ao evento com sua equipe e Diretoria, onde apresentou seu mais novo produto, o Revigorade M.O., Suplemento Vitamínico Mineral Aminoácido para Equinos.

Para conferir os resultados completos da Exposição Mangalarga da Expointer, acesse o portal www. cavalomangalarga.com.br. Já para obter mais informações sobre as atividades do Núcleo Riograndense, entre em contato pelo endereço eletrônico: nucleomangalargars@ gmail.com.

Exposições, Copa & Provas ovas

A raça participa da Expointer há 41 anos, sempre despertando grande interesse do público.

A prova cavalos versus motos teve placar de 9 a 5.

Público conferindo agilidade do Mangalarga na apresentação de Elisandro, Haras Glenn, Paraná.

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Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo

Por Pedro C. Rebouças

CIRCUITO MANGALARGADA Segunda etapa comprovou a crescente adesão da família mangalarguista a essa diferenciada modalidade responsável por unir cavalgada e competição

A

Fazenda Guaxinduva, localizada no município paulista de Cabreúva, foi palco da segunda etapa do Circuito Mangalargada 2018. Realizada na manhã de 30 de junho, a prova percorreu um trajeto de vinte quilômetros, proporcionando aos participantes uma cavalgada com muita adrenalina pelos belos cenários da Serra do Japi.

Na opinião de Luis Augusto de Camargo Opice, Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), entidade responsável pela realização do evento, a segunda etapa da competição mostrou que a raça está no caminho certo.

“Hoje, tivemos 45 conjuntos, 50% a mais que na primeira prova. Éramos mais de 15 criadores, muitos acompanhados de filhos e esposas. Vários usuários e muitos amigos de criadores. Assim gostaria de deixar os parabéns e o meu muito obrigado, em nome da Associação, à Camila Glycerio e ao Luís Fernando Sianga pela dedicação que estão tendo ao Circuito Mangalargada e especialmente pela excelente organização da etapa de hoje. A próxima prova está marcada para acontecer no início de setembro no meu Rancho da Vela Vista, em Andradas (MG), e vamos novamente fazer uma festança!”, destacou o dirigente mangalarguista.

Participantes aguardam o início da prova em Cabreúva.

A segunda etapa teve a presença de 45 mangalarguistas.

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Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas ovas

Fotos: Divulgação

Momento de integração A disputa mereceu também muitos elogios por parte dos participantes, como o criador Carlos Cesar Perez Iembo. “Eu achei que essa segunda etapa foi sensacional. Esse é um evento fantástico, ótimo para trazer a família, pois proporciona um agradável momento de integração ao mesmo tempo em que é muito gostoso e muito dinâmico. Além disso, é muito bacana poder ver a garotada cavalgando no meio da trilha, os organizadores estão de parabéns”, ressaltou Iembo.

Para Cristiano Benzota, o lugar da prova foi lindo e o evento, excelente. “Eu destacaria principalmente o engajamento dos mangalarguistas. Nós tivemos uma

primeira etapa com 28 participantes e dessa vez atingimos o número de 45 participações, o que mostra que os mangalarguistas já entenderam como funciona e aprovaram essa competição, que, aliás, já é um sucesso e tem tudo para continuar sendo.”

Os pontos positivos também foram destacados pela criadora Cláudia Junqueira, que fez sua estreia na modalidade. “Eu me surpreendi, achei a trilha excelente, muito bem marcada, alternando trechos difíceis com fáceis, algo que para o cavalo foi muito produtivo.

Eu estou acostumada com as cavalgadas, mas essa foi minha primeira prova e eu me surpreendi, pois essa é uma cavalgada com dificuldade extra e com muito respeito ao animal. A trilha, aliás,

me parece ter sido pensada nesse sentido.”

Modelo inteligente Quem também esteve presente à segunda etapa do Circuito Mangalargada foi o médico veterinário Guilherme Ferreira Santos, um dos principais profissionais do enduro equestre nacional, que teve oportunidade de recordar os bons momentos vividos com a raça Mangalarga nos primeiros anos dessa modalidade hípica em nosso país.

“A convite do presidente Luis Opice, pude reviver as emoções que conheci no início dos anos 90 quando entrei em contato com este esporte no dorso de minha égua Mangalarga Messina da Canaã, quando ainda era criador dessa

Luís Sianga apresenta sua montaria no vet-check.

Diversas gerações prestigiaram a competição.

O número de competidores cresceu 50% nessa etapa.

A Fazenda Guaxinduva acolheu a Família Mangalarga.

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Revista Mangalarga

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Exposições, Copas & Provas Expo

Um ambiente de amizade marcou o evento.

Vista geral do vet-check da prova.

Belos cenários acompanharam os participantes.

Os cobiçados troféus do Circuito Mangalargada.

raça maravilhosa. Hoje, como profissional internacional dessa modalidade, vejo a importância de ter iniciado montando um Mangalarga, o cavalo ideal para iniciar o enduro, visto suas qualidades e sua aptidão para percorrer grandes distâncias oferecendo conforto e segurança ao cavaleiro”, destacou Ferreira.

O experiente endurista elogiou também o modelo de disputa adotado na Mangalargada.

“Presenciei uma prova organizada, um percurso técnico e bonito, uma confraternização de criadores e um ambiente familiar. A ABCCRM adotou um sistema de competição inteligente e adaptado ao estilo do cavalo que possui ritmos bem definidos. Assim, parabenizo a iniciativa desta Associação, pois a prática dessa modalidade produzirá situações de reflexões profundas no 60

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

ambiente dos criadores e técnicos e só trará benefícios no constante processo de melhoramento genético, razão do trabalho incansável de toda Associação de Criadores de Equídeos.”

Cavalgada com competição Criada pela Diretoria Executiva da ABCCRM, a Mangalargada é definida como uma cavalgada com ares de competição, aventura, velocidades e tempos controlados e realizada em lindas trilhas. A nova competição mangalarguista representa ainda uma oportunidade ímpar para reunir cavalos, família, amigos, diversão, natureza, competição e companheirismo em uma mesma atividade.

De acordo com a ABCCRM, qualquer pessoa pode participar das etapas da Mangalargada, a

única exigência é gostar de uma boa cavalgada em um cavalo Mangalarga. As provas podem ser feitas sozinho, em dupla ou em trio, embora o tempo do competidor seja marcado individualmente.

A programação, além disso, inclui a Mangalargadinha, um momento voltado ao incentivo e ao aprendizado da novíssima geração de mangalarguistas, no qual a criançada mais nova percorre um trajeto de dois quilômetros na companhia de cavaleiros mais experientes.

Para obter mais informações sobre o Circuito Mangalargada 2018, cuja segunda etapa contou com os apoios de Guabi e Polo Wear, entre em contato com a ABCCRM pelo telefone (11) 3866-9866, ramal 04, ou visite o portal oficial da entidade: www.cavalomangalarga. com.br.

Mercado & Finanças nças

Por Pedro C. Rebouças

LEILÃO CELEIRO Remate registrou um índice de 100% de liquidez

Foto: Beto Falcão

R

ealizado na noite de 15 de agosto, o 1º Leilão Virtual Celeiro Mangalarga movimentou os negócios da raça com a negociação de 25 lotes, entre os quais estavam potrancas, potros, cavalos jovens, matrizes e garanhões de alta qualidade genética.

Segundo Rodrigo Paradeda Nunes, responsável pela assessoria do evento, o Leilão Celeiro Mangalarga alcançou uma média geral de R$ 11.000,00 e registrou 100% de liquidez, negociando animais com criadores de cinco estados brasileiros: Acre, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Promovido pelo Sítio Malagueta, com organização da

Tanger da Malagueta foi um dos destaques do remate.

Programa Leilões, o Leilão Celeiro foi transmitido pelo Canal Rural, com retransmissão pela Remate Web. Além disso, teve o apoio de Total Support e Lasf Propaganda.

Para obter mais informações sobre este e outros eventos promovidos pela Programa Leilões, entre em contato com a empresa pelo telefone (43) 3373-7077.

LEILÃO ALÔ BRASIL

Evento registrou a participação de investidores de cinco estados

Foto: Beto Falcão

O

Leilão Virtual Alô Brasil movimentou o mercado mangalarguista na noite de 25 de julho. O evento, que marcou a liquidação de plantel do Haras Alô Brasil, ofertou 31 lotes de alta qualidade genética, incluindo potrancas, potros, cavalos jovens, matrizes e garanhões.

Segundo Rodrigo Paradeda Nunes, responsável pela assessoria do evento, o Leilão Alô Brasil alcançou uma média geral de R$ 14.000,00 e registrou 100% de liquidez, negociando animais com cinco estados brasileiros: Acre, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Organizado pela Programa Leilões, o Leilão Alô Brasil foi transmitido pelo Canal Rural, com

Coroado do HAB foi um dos destaques do leilão.

retransmissão pela Remate Web. Além disso, teve o apoio de Grupo José Alves e Lasf Propaganda. Para obter mais informações sobre este

e outros eventos promovidos pela Programa Leilões, entre em contato com a empresa pelo telefone (43) 3373-7077.

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Revista Mangalarga

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Mercado & Finanças Merc

Por Pedro C. Rebouças

LEILÃO HARAS ARAXÁ Primeira edição virtual do evento teve como principal destaque a potra de apenas sete meses Itália da Araxá Foto: Divulgação

O

Fábio Tarpinian, Silas Freire, André Freire e Alaor Vidotti.

(ABCCRM) e para o Hospital de Amor de Barretos (SP).

O principal momento da noite foi a comercialização de 50% da potra Itália da Araxá. Filha de Emblema LPC e Donna da Araxá, a bela fêmea alazã de apenas sete meses de idade atraiu um investimento de R$ 59.800,00, realizado pelo criador Emiliano Abraão Sampaio Novais,

da Espinhaço Agropecuária.

Já o segundo lote mais valorizado do remate foi composto pela potranca de 18 meses Heloísa da Araxá, produto do cruzamento entre Quartzo JES e Olívia J.M.V., que teve 50% de seus direitos adquiridos por R$ 41.600,00 pelo criador César Peres Iembo, do Haras do Lobo.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

1º Leilão Virtual Haras Araxá e Convidados movimentou o mercado do Cavalo de Sela Brasileiro na noite de 13 de Junho. Transmitido para todo o país pelo Canal Rural, o evento contou também com um ponto de encontro para os criadores na Churrasacaria Chê Barbaro, no bairro da Vila Madalena, na capital paulista.

Durante o remate, cuja organização esteve a cargo da Programa Leilões, foram ofertados 28 lotes do Haras Araxá e dos Haras A.E.J, do Lobo, EFI, FAT e Sinhá Maria. Entre os exemplares ofertados estavam potrancas, potros, éguas e cavalos de alta qualidade genética, além de um lote de doação Mangalarga Amor de Verdade, com renda revertida para a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga

João Frugis, Luis Opice e Ricardo Urbano prestigiaram o leilão.

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Revista Mangalarga

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Daniela Fagundes, Josiane Matta Vidotti, Perla Fleury e Gabriela Andrade.

Mercado & Finanças nças

Foto: Beto Falcão

Foto: Divulgação

Segundo os organizadores, o remate alcançou a média geral de R$ 25.000,00 para os 24 lotes comercializados. Para obter mais informações sobre o 1º Leilão Virtual Haras Araxá e Convidados, cuja condução esteve a cargo do leiloeiro rural João Antônio Gabriel, entre em contato com a Programa Leilões pelo telefone (43) 3373-7077.

A potra Itália da Araxá foi o destaque do remate.

A anfitriã Josiane Matta (ao centro) recepcionou os amigos na Chê Bárbaro.

GRAN RESERVA Terceira edição do leilão movimentou R$ 452.000,00

Foto: Prime Selection

O

3º Leilão Virtual Gran Reserva movimentou o mercado do Cavalo de Sela Brasileiro na noite de 18 de agosto.

Promovido pela JP Leilões, em parceria com a Prime Selection, o remate ofertou 29 lotes entre potros, potrancas, cavalos castrados, matrizes e garanhões de diversas pelagens da raça Mangalarga.

Segundo Júlio Paixão, diretor da JP Leilões, o remate movimentou uma receita total de R$ 452.000,00, alcançando uma média geral de R$ 13.709,00. Já o lote mais valorizado do leilão foi composto pela bela fêmea pampa de alazão Zaragoza do PEC (TE). A comprovada matriz, produto do cruzamento entre

Zaragoza do PEC foi o destaque do evento.

Vanerão do HIC (TE) e Ugalla do PEC (TE), atraiu um investimento de R$ 34.840,00, realizado pelo criador Rafazel Tubino de Araujo, da cidade goiana de Caldas Novas.

Para obter mais informações

sobre o 3º Leilão Gran Reserva, entre em contato com a JP Leilões, pelo telefone (11) 98155-8637, ou com a Prime Selection, pelo e-mail sac@primeselection.com.br ou pelo telefone (62) 99234-5858.

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Revista Mangalarga

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Lazer L azer & Cultura

TRAVESSIA DA SERRA DA CANASTRA Realizada em cavalos da raça Mangalarga, a cavalgada pelas belas paisagens da região também percorre as nascentes do rio São Francisco

A

região ecoturística da Serra da Canastra tem mais de 200 mil hectares e possui algumas das mais deslumbrantes e desconhecidas paisagens do Brasil.

Lá está localizado o Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 para proteger as nascentes do rio São Francisco.

Dentro do Parque, estão alguns dos mais belos cartões postais do 64

Revista Mangalarga

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Brasil, como a cachoeira Casca D’Anta, de quase duzentos metros, a primeira grande queda do “Velho Chico”. A paisagem se alterna entre campos rupestres cheios de delicadas flores, cerrado típico e matas de galerias com exuberante vegetação atlântica.

A vida rural mantém as velhas tradições da cultura da região, carro de boi ainda é uma tradicional

ferramenta para alguns habitantes da roça, que aram a terra e transportam alimento para o gado, do jeitinho que aprenderam com seus pais.

Além disso, a arquitetura do século XIX e os muros de pedra sem cimento formam um conjunto de rara beleza ainda preservado.

Nossa cavalgada vai da região do Parque Nacional para o Vale

Lazer & Cultura ltura

Fotos: Acervo Paulo Junqueira.

da Babilônia, cruzando campos e subindo serras, com vários riachos no caminho. O almoço no campo proporciona uma oportunidade para conversar com os moradores da região e conhecer seus costumes e tradições.

Os cavalos Mangalarga, por sua vez, mostram suas qualidades na difícil topografia da região.

Tanto na área próxima do Parque Nacional da Serra da Canastra quanto no Chapadão da Babilônia, vimos extensos muros de pedras que demarcavam territórios e separavam o gado, tradição dos canastreiros criadores de gado.

Para terminar esse texto, não podia deixar de falar de

Os cavalos Mangalargas garantem comodidade ao passeio.

“Enquanto tive diante dos meus olhos a Serra da Canastra, desfrutei de um panorama maravilhoso. À direita descortinava-se uma vasta extensão de campinas e à esquerda tinha a serra, do alto da qual jorravam quatro cascatas” - Auguste de Saint-Hilaire, na obra Viagem às nascentes do rio São Francisco

Os participantes conhecem paisagens incríveis.

A travessia também percorre as nascentes do São Francisco.

um dos queijos mais saborosos e mais premiados do Brasil, o Queijo Canastra (patrimônio cultural imaterial brasileiro, título concedido pelo IPHAN). Muitas fazendas e sítios produtores de queijo abrem suas portas aos turistas para visitação. Produzido há mais de duzentos anos, ele tem origem nos queijos dos Açores, Portugal, trazido pelos imigrantes da época do Ciclo do Ouro. O clima, a altitude, os pastos nativos e as águas da Serra da Canastra dão a esse queijo um sabor único: forte, meio picante, denso e encorpado.

Paulo Junqueira Arantes www.cavalgadasbrasil.com.br

No percurso, os cavaleiros cruzam campos e sobem serras.

A cavalgada vai do Parque Nacional ao Vale da Babilônia.

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Território Cavalgada Territ

Por Flávio Fernandes Araujo

EXPEDIÇÃO DOS PIRENEUS Realizada de 15 a 19 de agosto, a terceira edição do evento percorreu cem quilômetros de belas paisagens do Centro-Oeste do Brasil

E

xistem fortes evidências de que o gosto pelo andamento marchado pelos Brasileiros se deveu ao gesto dos cavalos que os holandeses trouxeram quando aqui estiveram em campanha militar a fim de explorar o açúcar, lá pelos idos do século XVII. O cavalo de gesto alçado ou o sapateador ainda faz muito sucesso hoje em todo Brasil. Ele ficou famoso naquela época porque se diferenciava, nas festas populares, dos cavalos trazidos pelos portugueses. Era o melhor cavalo por isso. Depois das festas, este cavalo voltava para as fazendas e se incorporava à vida do dia a dia, onde este fazendeiro que já gostava do cavalo, passou a admirar também outros atributos como o andamento marchado e macio e parece ter sido assim que a marcha se popularizou, muito tempo depois. Quando o dinheiro mudou de mãos, na crise do açúcar nordestino e o achamento de ouro em Minas, logo essa riqueza deu um jeito de levar esse cavalo para lá, via a Casa da Ponte, em Brumado, município Baiano e a Marcha chegou em Minas, a princípio, pelo gesto, não pela maciez, para também festar por lá.

A Expedição dos Pireneus é uma cavalgada que acontece sempre no mês de agosto. São três dias percorrendo o cerrado do CentroOeste do Brasil perfazendo ao todo 66

Revista Mangalarga

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Pausa para foto em uma das belas cachoeiras da região.

Os cavaleiros percorreram os belos cenários do cerrado goiano.

cem quilômetros, passando por dois municípios: o de Cocalzinho de Goiás (GO) e o de Pirenópolis (GO), onde é a chegada, tudo isso com o objetivo de valorizar os atributos do cavalo Mangalarga, que são: - a comodidade do seu desempenho (vontade, rusticidade, resistência, com passadas amplas, macias e

elegantes em um cavalo calmo e bem domado).

- a bela figura.

A cavalgada explora e incentiva o cavaleiro a conhecer o comportamento do seu cavalo que é exigido em três dias seguidos, com médias de velocidade de 8 km/h e cavalgando 33 quilômetros por dia, dando uma média de 8 a

Território Cavalgada gada

Fotos: Divulgação

9 horas diárias de cavalgada com as paradas para lanches, almoço, etc.. A cavalgada sai do Haras Catedral, passa por dois ¨pousos¨, na fazenda do doutor Max (Edilândia) e na fazenda do doutor Cleber (Cocalzinho) - onde somos recebidos com muita festa, assados e show ao vivo - e chega na cidade goiana de Pirenópolis, que possui a mais famosa festa de cavalhada do Brasil.

De modo semelhante como é praticada esta festa hoje, a cavalhada, faziam os portugueses e holandeses no Pernambuco do século XVII. Festa que, como dito anteriormente, provavelmente nos legou de herança o gosto pelo andamento marchado. Nada mais conveniente que celebrar, curtir e aprimorar o Mangalarga terminando o evento na terra das cavalhadas e quem sabe um dia

A comitiva percorreu um total de cem quilômetros.

também terminamos a cavalgada ¨correndo¨ uma cavalhada junto com os pirenopolinos, como faziam nossos antepassados.

Só falta nesta história o holandês. Quem sabe um dia, com muito orgulho, levamos eles na

cavalgada para mostrar que a partir daquela semente deixada há muitos anos conseguimos fazer uma grande Raça. O cavalo Mangalarga.

Expedição dos Pireneus, muitas historias não contam este lugar!

Até 2019, se Deus permitir.

Fabiano Camargo concede entrevista para a TVD

Essa foi a terceira edição da cavalgada goiana.

Os expedicionários foram carinhosamente recepcionados.

Flávio Fernandes Araujo é um dos organizadores da expedição.

A família Patriota esteve novamente presente.

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Território Cavalgada Territ

Por Pedro C. Rebouças

TROPA DE ELITE

Os mangalarguistas enfrentaram um exigente percurso.

1º Horse Adventure Trekking proporcionou uma cavalgada repleta de adrenalina e desafios aos mangalarguistas da Grande São Paulo

O

Núcleo Mangalarga da Grande São Paulo promoveu, no sábado 09 de junho, um evento inédito e repleto de adrenalina, a Horse Adventure Trekking. Realizado no Centro de Treinamento Leader Camp, em São Francisco Xavier (SP), o evento conjugou uma cavalgada em terreno de selva e montanha com uma série de oficinas e desafios de estilo militar.

Segundo Marcelo Vegas, titular do Haras Vegas e presidente do Núcleo da Grande São Paulo, a Horse Adventure Trekking superou todas as expectativas. “Foi um evento nota dez, muito legal mesmo, algo bem diferenciado e desafiador.

Durante a cavalgada, havia trechos com água e lugares em que eu achei que os cavalos não iam conseguir passar, chegava mesmo a ser tenso.

Houve, por exemplo, um trecho 68

Revista Mangalarga

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de trilha com apenas quarenta centímetros de largura bem na beira de um precipício, e aquele era o único local pelo qual os animais poderiam passar. Se algum deles escorregasse, ia parar lá embaixo.

Felizmente deu tudo certo e todos conseguimos passar.”

O dirigente mangalarguista destaca ainda que o desempenho da tropa foi fundamental durante a cavalgada, que contou com a participação de 16 conjuntos. “Nós enfrentamos também trechos de subidas extremas, nas quais os animais foram bem, apesar de às vezes darem alguma escorregada por conta do piso úmido. Para se ter uma base, atravessamos locais em que nenhum outro tipo de transporte passava, nem trator, nem moto ou quadriciclo, só dava para passar a pé ou a cavalo. Felizmente tudo transcorreu bem e a tropa se

Os desafios exigiram muita disposição.

comportou espetacularmente. Os cavalos foram excepcionais nesses trechos mais difíceis. A gente largava a rédea e eles iam por eles

Território Cavalgada gada

Fotos: Márcio Mitsuishi.

mesmos, encontravam a melhor maneira para resolver aquelas situações.”

Desafios militares As emoções dos mangalarguistas, entretanto, não se limitaram aos desafios do percurso.

“Nós percorremos um trajeto grande, intercalado com paradas para a realização de oficinas e desafios em estilo militar. Tivemos por exemplo a oficina de caiaque, na qual tínhamos que descer do cavalo e atravessar o lago remando o caiaque, e também a oficina de combate, em que aprendemos noções de luta corpo a corpo e combate com facas. E não parou por aí, afinal também tivemos oficinas de tiro tanto ‘sniper’ (mira de longa distância) como em pista tática, e um desafio muito bacana em que cada um tinha que seguir um fio e passar por todos os obstáculos que houvessem no caminho, por

onde o fio passava você tinha que passar também independente da dificuldade. Então foi bem legal, bem desafiador”, relata Marcelo Vegas.

O presidente do Núcleo da Grande São Paulo considera que o Horse Adventure Trekking foi uma novidade muito positiva e muito interessante no calendário de eventos da entidade. “Foi bem legal mesmo, todo mundo que foi gostou, pois teve muita adrenalina e a criançada pôde viver momentos muito divertidos com os pais e com os seus Mangalargas.”

Por fim, Vegas destaca que os animais da raça mostraram durante o trajeto ser realmente diferenciados.

“Os cavalos aguentaram bem o tranco. Os instrutores, que conhecem bem o local e estão acostumados a percorrê-lo a pé, tiveram dificuldade de nos acompanhar, porque mesmo indo apenas no passo os cavalos andavam bem à frente. Aliás, parte

desse percurso já havia sido feito por outros equinos e eles foram bem mais lentos. Acredito que seja por conta da amplitude de passada do Mangalarga, que é muito grande e permite que os nossos cavalos sejam bem mais rápidos nessas circunstâncias.”

Agora, os integrantes do núcleo se preparam para as próximas cavalgadas que irão agitar o calendário na região metropolitana da capital paulista. No dia 23 de setembro, está prevista a realização da Cavalgada de Santa Isabel (SP), e no dia 02 de dezembro, encerrando a temporada, será a vez de acontecer uma nova edição da Cavalgada de Guararema (SP).

Mais informações sobre as atividades do Núcleo da Grande São Paulo podem ser obtidas pelo telefone (11) 99589-2555 ou na página oficial da entidade no Facebook: www.facebook.com/ mangalargasp/.

Instrutores e cavaleiros aguardam o início da aventura.

O desempenho da tropa foi um dos destaques da cavalgada.

Participantes escutam as orientações de um dos instrutores.

Os mangalarguistas aprenderam noções de combate.

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Território T errit Cavalgada

Por Dirk Kalitzki

CAVALGADA ZERO GRAU Terceira edição do evento atravessou as belas paisagens da Serra da Mantiqueira e promoveu um ambiente de muita união em torno do cavalo Mangalarga 70

Revista Mangalarga

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Fotos: Núcleo Vale do Paraíba

Território Cavalgada gada

A

já tradicional cavalgada do Núcleo do Vale do Paraíba foi realizada durante as férias de inverno, nos dias 20 e 21 de julho, saindo de Campos do Jordão (SP) do Rancho BPK, do criador Roberto Pilnik, e terminando em Guaratinguetá (SP) no Haras Forsteck.

Novamente tivemos muita sorte com o clima, com o tradicional frio presente. O tempo estava totalmente aberto, valorizando ainda mais as lindas paisagens.

Alguns animais e cavaleiros já chegaram na quinta-feira à tarde para curtir um pouco mais da Suíça Brasileira. Mas a maioria chegou em Campos do Jordão bem cedo na sexta-feira para trazer a tropa da cavalgada, quando os termômetros marcavam zero grau.

A tropa rústica e funcional garantiu o sucesso do passeio.

Linda trilha Esse ano começamos nossa cavalgada repetindo uma linda trilha na mata, passando pelo Horto Florestal, subindo posteriormente a uma altura de dois mil metros, tendo a vista da cidade e da Pedra do Baú ao fundo.

Fizemos uma parada estratégica no mirante com uma vista do Vale do Paraíba de tirar o fôlego. Seguimos o nosso caminho até chegarmos à Pousada Santa Maria para almoço e merecido descanso dos animais.

Continuamos nossa cavalgada com descida da Serra da Mantiqueira chegando na Pousada Monte Verde em Pedrinhas, percorrendo um trajeto de 32 quilômetros nesse primeiro dia.

A confraternização à noite foi maravilhosa, com boa prosa, vinho, cerveja e deliciosas pizzas feitas no forno à lenha.

No segundo dia, os amigos eram em maior número, chegando a 50 cavaleiros. Começamos margeando a Serra, passando por lindo trajeto

Da direita para a esquerda, Stefanie Kalitzki, Dirk Kalitzki, Nathan Constantino, Karin Kalitzki e Lucas Gonzaga.

Silvio Cesarino, Fernando Netto Silveira e Nissim Elias Kalili.

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Revista Mangalarga

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Território Cavalgada Territ onde avistamos rios de água cristalina, até chegarmos à Fazenda da Esperança.

Neste ponto começamos a subir de novo parcialmente a Serra pela trilha do Mosteiro, com topografia mais acidentada e muito bonita, mas com grau de dificuldade somente moderado.

Na parte final do trajeto tivemos uma topografia plana, passando por fazendas de gado e plantações de arroz, percorrendo no segundo dia 30 quilômetros e chegando ao nosso destino final no Haras Forsteck.

Um caprichado churrasco de costela e cupim feitos no fogo de chão, acompanhado por um bom chopp gelado, estava esperando os cavaleiros, que chegaram em clima de alegria, com muitas histórias e

papos divertidos.

Foi uma excelente confraternização essa cavalgada de dois dias, que foi novamente um sucesso,

pois, além das lindas trilhas e ótimo apoio, o clima entre os cavaleiros gerou uma união ainda mais forte em prol do nosso cavalo!

Aparecido Siqueira, Helio Pilnik, Dirk Kalitzki e Beto Pilnik refrescam suas montarias.

Adriana e Joaquim Galvão em trecho de subida da Serra da Mantiqueira.

Tatiana, Claudia, João e Rubens Angelin chegam à Fazenda Esperança.

Wellington Martins e Felipe Angelin também estiveram presentes.

Vânia, Fábio, Pedro Roberto, Ilda e Karin integraram a comitiva.

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Espaço Técnico cnico

A EXPANSÃO DA MARCHA NO BRASIL O

essencial para um bom animal, além de suas características morfológicas, sem dúvida é a sua marcha.

Notamos um imenso crescimento das provas de marcha em diversos estados do país.

A raça mangalarga atingiu um nível de qualidade excelente na morfologia, assim como na marcha.

Andamento este que vem sendo testado e aprovado por onde passa, como em exposições oficiais da raça Mangalarga, copas de marcha oficiais e regionais, que acontecem por todo o país.

A expansão da marcha vem sendo notada e sem dúvida não só por criadores, mas também por usuários e apaixonados pela mesma.

Entre as exposições oficiais e regionais, de diferentes raças de equinos Marchadores, temos notado também o crescimento da Marcha em campeonatos abertos, os quais são chamados de “Poeirões”. Onde participam animais marchadores e também muares. Por se tratar de um evento aberto, mas que com toda certeza possui as devidas exigências de um evento oficial, tanto os proprietários, como os participantes sabem que os animais, para participar dos campeonatos devem ter exames como AIE (Anemia Infecciosa Equina), mormo e atestado de influenza, para a segurança de todos.

Além, sem dúvida, de um bom

treinamento com uma alimentação balanceada, ferrageamento e equipamentos adequados.

Lembrando que, com a expansão da marcha por todo o Brasil, tem aumentado também as categorias, decerto, aumentando a possibilidade de todos participarem.

As categorias nos campeonatos abertos são as mais variadas: Equinos Dente de Leite, Equinos Adultos, Marcha Batida, Marcha Picada, Marcha de Centro e Marcha Diagonal. Além das provas sociais: Feminina, Patrão, Patroa e Mirim.

Todas sempre avaliadas por um árbitro competente, imparcial e qualificado.

Além da marcha, que sem dúvida é essencial, avalia-se também estilo, comodidade, maciez, resistência, e regularidade.

Lembrando que os animais passam por uma inspeção de ferrageamento e embocadura, antes e após o término do campeonato; pois não são permitidos quaisquer artifícios que venham alterar a qualidade, prezando assegurar a naturalidade do mesmo. E ao mesmo tempo, observando qualquer ferimento ou desconforto para os animais.

Nesses campeonatos, algumas cidades possuem a Chancela da ABCCRMangalarga, onde os animais registrados são pontuados no ranking.

No estado de São Paulo

acontecem de cinco a dez campeonatos de marcha por final de semana, assim como em outros estados, tais como: Minas Gerais, Goiás, Paraná, Pará, etc.

Os apaixonados pela marcha não medem esforços para acompanhar e torcer pelos seus animais. Viajam quilômetros para vibrar com a participação dos mesmos.

E outro fator importante é o envolvimento e participação de toda a família.

As crianças estão se envolvendo cada vez mais e consequentemente contribuindo ainda mais para a “expansão da marcha no Brasil.”

Mangalarga, a marcha que encanta e transforma nossos momentos num verdadeiro espetáculo!

Dalva Marques Treinadora e Apresentadora C.T. Rancho Bigorna Jurada de Equinos e Muares de marcha Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Espaço Técnico Espa

PRINCIPAIS AFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR EM EQUINOS E A NEUROPATIA LARINGEANA

O

rebanho equino brasileiro foi estimado em mais de 6 milhões de cabeças (segundo MAPA 2015), sendo que a raça Mangalarga contribui com aproximadamente 100 mil animais, movimentando no total mais de R$16 bilhões de reais por ano e empregando direta e indiretamente cerca de 600 mil pessoas em todo o país.

A despeito de todo esse crescimento e importância singular na economia brasileira, que exigem altos investimentos para o aprimoramento morfológico, genético e de manejo dos animais, ainda há usos e costumes e mitos a serem melhor compreendidos ou modificados com relação à Hemiplegia Laringeana, hoje denominada adequadamente de Neuropatia Laringeana Equina.

Este artigo tem por base desmistificar os equívocos existentes da relação entre “cavalo roncador x hemiplegia laringeana”.

A Neuropatia Laringeana Equina, também caracterizada por “ruído respiratório”, trata-se de uma afecção à qual se suspeita existir um componente genético importante na sua manifestação clínica e a possibilidade da transmissão dessa predisposição aos descendentes. Esta doença tem sido erroneamente, quase em sua totalidade, associada ao ruído respiratório emitido pelos animais durante exercícios físicos.

A Neuropatia Laringeana Recorrente (responsável pela hemiplegia da laringe), é uma doença bastante conhecida e comentada no meio equestre, mas ainda pouco compreendida no meio de criadores e/ou proprietários e que vem sendo “taxada” como a única causa de ruídos respiratórios. Dados epidemiológicos presentes na literatura atual sobre a doença indicam a prevalência de 3-8% em animais da raça Puro Sangue Inglês (PSI) (LANE; ELLIS; GREET, 1987). Em outro estudo com 427 equinos da raça PSI durante o exame de compra e venda, 64% obtiveram movimentos assincrônicos e 25% tinham assimetria da laringe (STICK et al., 2001).

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Cavalos com ‘hemiplegia laringeana’ não conseguem alcançar abdução (abertura) máxima inspiratória da cartilagem aritenóide e com o aumento negativo da pressão, a glote reduz progressivamente de tamanho levando o animal à hipoxemia (“redução de oxigênio para os pulmões”), o que leva à fadiga muscular e diminuição da performance dos animais atletas.

Sendo assim, ruídos inspiratórios e/ou intolerância ao exercício são encontrados nos animais acometidos por esta doença. O ruído, portanto, é o resultado da turbulência criada por uma glote estreitada com a passagem do ar sobre a corda vocal afetada, que atua como um ressonante.

A neuropatia laringeana recorrente pode ser classificada de acordo com o grau de acometimento da cartilagem aritenóide na sua capacidade de abdução (abertura), podendo então ser classificada como: • Grau 1: todos os movimentos das cartilagens aritenóides são sincrônicos e com total abdução; • Grau 2: os movimentos das cartilagens aritenóides são assincrônicos ou a laringe é assimétrica, porém há total abdução; • Grau 3: movimentos assincrônicos e/ou assimétricos, sem total abdução; • Grau 4: completa imobilidade da cartilagem aritenóide e cordas vocais.

Espaço Técnico cnico O diagnóstico da doença deve ser realizado através da endoscopia com o animal em posição quadrupedal em repouso conjuntamente com a endoscopia dinâmica, em atividade física, para que ocorra uma maior acurácia na identificação e classificação da neuropatia laringeana recorrente, evitando assim, diagnósticos imprecisos.

O prognóstico desta enfermidade é variável dependendo da sua causa e há uma suspeita de um componente genético ou adquirido. Como exemplo de neuropatia laringeana adquirida, podemos ter: 1. Potros que apresentaram garrotilho com enfartamento excessivo dos gânglios submandibulares podem ser acometidos pela neuropatia laringeana; 2. Administração de medicamento erroneamente aplicado na veia jugular (“fora da veia”) pode causar flebite e neuropatia do nervo laríngeo recorrente, este responsável pela inervação da cartilagem aritenóide; 3. Micose das bolsas guturais; 4. Traumas na região do pescoço; 5. Infecções virais e/ou bacterianas do Trato Respiratório Superior; 6. Doenças do Sistema Nervoso Central, como Mieloencefalite Protozoária Equina (EPM) (DUNCAN; BROOK, 1985).

O tratamento é cirúrgico, onde se devem analisar as variações individuais de cada animal, como seu uso, idade e grau de movimento das cartilagens aritenóides.

Em minha opinião o procedimento mais indicado é a laringoplastia, conhecido como “Tie Back”, associado à ventriculocordectomia bilateral, que pode ser realizada endoscopicamente com laser. É verdade que devido ao grau de neuropatia laringeana, quase sempre os animais poderão emitir algum ruído ou ronco durante os exercícios. Porém é errado afirmarmos que todo barulho respiratório surge em decorrência de uma neuropatia laringeana, visto que existem outras doenças do trato respiratório superior dos cavalos que resultam em ruído respiratório e não são transmitidas geneticamente. Assim, é mister que seja realizado exames e procedimentos com vistas ao diagnóstico diferencial da enfermidade que de fato esteja acometendo o animal e produzindo o ruído à respiração.

Na sequência, estão listadas algumas das principais afecções que podem desencadear o ruído respiratório, as quais, aparentemente até o presente, não possuem hereditariedade genética, mas podem ser também limitadoras do desempenho atlético: 1. Sinusite crônica, Hematoma Etmoidal, Granuloma Fúngico, Cistos Paranasais e Estenose dos Meatos Nasais devido a trauma – Considerações: Estas doenças acometem mais comumente a região de seios nasais e paranasais, onde cada qual cursa com uma patogenia diferenciada e um

prognóstico dependente do tratamento instituído e da cronicidade da afecção.

– Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia em repouso.

2. Condrite das Cartilágens Aritenóides – Considerações: Pode ocorrer uni ou bilateralmente; a cartilagem apresenta um alargamento anormal resultante de uma condrite, condrose, necrose, granulomas e/ou abcessos. Sua etiopatogenia ainda não foi esclarecida, podendo estar associada à inflamação da mucosa e infecção, formação de tecido de granulação e condroma.

– Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia em repouso e/ou dinâmica.

– Prognóstico: Reservado a ruim.

– Tratamento: Aritenoidectomia (uni ou bilateral) ou Traqueostomia Permanente (melhor opção).

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Espaço Técnico Espa 3. Granuloma Laríngeo – Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia.

– Prognóstico: Reservado.

– Tratamento: Aritenoidectomia ou Traqueostomia Permanente.

4. Hipoplasia, Flacidez e Deformidade da Epiglote – Considerações: Quase sempre estão associadas com o Deslocamento Dorsal do Palato Mole e/ou Aprisionamento da Epiglote; ambos podem causar ruído respiratório anormal e intolerância ao exercício.

– Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia em repouso e/ou dinâmica.

– Prognóstico: Reservado a Ruim.

–Tratamento: Injeções de politetrafluoretileno, resultando em aumento da espessura em 29-40%, porém, não há aumento no comprimento da epiglote (TULLENERS; HAMIR, 1991).

6. Cisto Subepiglótico – Considerações: Podem ser adquiridos ou congênitos; os animais acometidos podem apresentar ruído respiratório, tosse e dificuldade em se alimentar.

– Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia.

– Prognóstico: Bom. – Tratamento: Remoção cirúrgica do cisto subepiglótico através de endoscopia a laser.

7. Encarceramento da epiglote – Considerações: Ocorre quando a prega aritnoepiglótica aprisiona o ápice da epiglote. Causa comum de ruído respiratório, tosse e muitas vezes associada à intolerância ao exercício.

– Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia.

– Prognóstico: Bom. – Tratamento: Ressecção da prega aritenoepiglótica através de endoscopia a laser ou “fórceps” via nasal, não necessitando de anestesia geral.

5. Retroversão da Epiglote – Considerações: refere-se a uma condição na qual a epiglote assume uma posição dorsal ao palato mole.

– Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia dinâmica ou esteira de alta velocidade.

– Prognóstico: Reservado a Ruim.

– Tratamento: Injeção na submucosa da epiglote com politetrafluoretileno.

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Espaço Técnico cnico 8. Colapso da Faringe – Considerações: É caracterizada por uma disfunção da musculatura intrínseca da faringe e pode estar associada com inflamação grave ou neurite do ramo faríngeo dos nervos Vago ou Glossofaríngeo; ocorre lateral ou dorsalmente.

– Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia dinâmica.

– Prognóstico: Reservado a Ruim.

– Tratamento: Não há até o momento um tratamento efetivo para a condição. Podem-se utilizar antiinflamatórios sistêmicos e/ou locais.

9. Cicatrix – Considerações: Cicatrizes nasofaringeanas que podem estar relacionadas à alérgenos ambientais que levam a inflamação e um posterior dano à mucosa nasofaringea e laríngea. Esta anomalia é vista com certa frequência em regiões de clima quente nos Estados Unidos, principalmente no Texas. Pode causar ruído respiratório e intolerância ao exercício, sendo que raramente há disfagia (dificuldade em se alimentar).

Estudos mostram que 20% dos casos podem envolver a bolsa gutural, e também, estar associados à condropatia de epiglote e aritenóide (SCHUMACHER, 1987).

– Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia.

– Prognóstico: Reservado a Ruim.

– Tratamento: Traqueostomia permanente (melhor opção).

10. Desvio axial da Prega Aritnoepiglótica – Considerações: Ruído anormal e intolerância ao exercício são as manifestações clínicas mais comuns, podendo acometer uni ou bilateralmente a prega aritnoepiglótica.

– Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia dinâmica.

– Prognóstico: Bom. – Tratamento: Ressecção da prega aritnoepiglótica, a qual pode ser realizada via endoscopia com a utilização de laser.

11. Deslocamento Dorsal de Palato Mole – DDPM. – Considerações: Uma das doenças mais comuns encontradas na rotina clínica, apresentando ruído expiratório durante o exercício. A queixa principal geralmente é a intolerância ao exercício, barulho borbulhante ou vibrante ao ser exercitado, que se agrava com a flexão do pescoço do cavalo, cujo treinador/ proprietário relata que o animal fica “sufocado” ou “engole a língua” no treinamento. A respiração do animal ocorre com a boca aberta, pois o fluxo de ar é dirigido através da boca durante a expiração. Úlceras na extremidade livre do palato mole levam a suspeita de DDPM. – Diagnóstico: Sinais clínicos e endoscopia em repouso ou dinâmica.

– Prognóstico: Bom a Reservado.

– Tratamento: Não cirúrgicos – problemas na bolsa gutural (lavagens); doenças inflamatórias (uso de anti-inflamatórios sistêmicos e locais); “língua amarrada” (muito usado em cavalos de corrida); colar de Cornell (exerce pressão sobre a laringe e tenta imitar o procedimento cirúrgico, pode ser uma tentativa anterior à decisão cirúrgica).

Cirúrgico – A cirurgia mais realizada é a “Tie Forward” (busca fixar o palato mole por baixo da epiglote, impedindo assim o seu deslocamento e/ou vibração).Há

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Espaço Técnico Espa repouso e dinâmico em animais que apresentem ruído respiratório com vistas ao diagnóstico diferencial da doença causadora do ruído.

AGRADECIMENTOS Agradeço ao Prof. Dr. Armen Thomassian, amigo e mestre, pela análise e revisão do conteúdo aqui apresentado.

Aparelho usado para a realização da Endoscopia Dinâmica.

que se destacar que as duas afecções mais comumente encontradas pelo autor são: Deslocamento Dorsal de Palato Mole e Neuropatia Laringeana Recorrente.

A primeira citada apresenta ruído respiratório na expiração e a segunda, os ruídos são audíveis durante a inspiração. Porém, não devemos esquecer que existem outras doenças que acometem o trato respiratório superior dos equinos e causam sinais clínicos similares e o único método de diagnóstico diferencial é através do exame endoscópico. Cabe ressaltar que muitas destas enfermidades não podem ser diagnosticadas somente com a endoscopia em repouso, sendo necessária a utilização de endoscopia dinâmica.

Como descrito acima, são inúmeras as patologias do trato respiratório superior do cavalo que causam ruídos respiratórios e intolerância ao exercício e que não estão ligadas à neuropatia laringeana recorrente. Como há suspeita de um componente genético envolvido importante na propagação desta doença aos seus descendentes, este sim é o fato importante e motivo de debates sobre essa questão, visando encontrar-se uma melhor forma de se evitar a disseminação e manutenção de tal componente genético indesejável na raça. Logo, podemos sugerir que é necessária a realização de estudos mais aprofundados sobre o assunto com a intenção de conhecer e reconhecer os fatores genéticos atribuídos a essa enfermidade.

Conclui-se, portanto: • O ruído respiratório não é um sinal clínico exclusivo da Neuropatia Laringeana (hemiplegia laringeana); • Realizar-se, sempre, exames endoscópicos em 78

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REFERÊNCIAS AUER, J. A.; STICK, J. A. Equine Surgery. 4 ed. St. Louis: Saunders, 2012.

DUNCAN, I. D.; BROOK, D. Bilateral laryngeal paralysis in the horse. Equine Vet J 17:228, 1985 LANE, J.G.; ELLIS, D.R.; GREET, T.R.C. Observations on the examinations of Thoroughbred yearlings for idiopathic laryngeal hemiplegia. Equine Vet J 19:531, 1987 MAPA - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Revisão do Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo. Brasília, 2015.

SCHUMACHER, J. Nasopharyngeal cicatrices in horses: 47 cases (1972- 1985). J Am Vet Med Assoc 191:239, 1987 SLOVIS, N. M. Atlas of Equine Endoscopy. 1 ed. St. Louis: Mosby, 2004.

STICK, J.A. et al. Endoscopic assessment of airway function as a predictor of racing performance in Thoroughbred yearlings: 427 cases (1997-2000). J Am Vet Med Assoc 219:962, 2001 TULLENERS, E.P.; HAMIR, A. Evaluation of epiglottic augmentation by use of polytetrafluoroethylene paste in horses. Am J Vet Res 52:1908, 1991

Dr. Reinaldo de Campos Médico Veterinário CRMV-SP nº 6018 Jockey Club de São Paulo/Grupo 39 Tels.: (11) 99937-1349/ (11) 3032-1155 equinecenter@uol.com,br www.equinecenter.com.br

Espaço Técnico cnico

A INCIDÊNCIA DO FUNRURAL NA CRIAÇÃO DE CAVALOS no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que se dedique ao comércio de sementes e mudas no país. Qualquer outra atividade que não esteja incluída na disposição acima deve compor a base de cálculo do tributo, exceto nos casos em que haja previsão expressa sobre sua exclusão.

Desta forma, antes da entrada em vigor da mencionada Lei 13.606/2018, o Funrural era devido inclusive sobre a receita bruta da venda de animais para criação ou reprodução pecuária. Agora,

Para Renato Tardioli, o setor já tem motivos para comemorar. porém, o tributo deixou de ser devido na atividade de venda de animal destinado à criação ou reprodução quando vendido pelo próprio produtor ou por quem o utilize diretamente com estas finalidades. É importante destacar que a Lei 13.606/2018, originalmente, foi publicada em 10 de janeiro de 2018, determinando que tais alterações legislativas surtissem efeitos desde 1 de janeiro de 2018. Vetos presidenciais impediram que isto acontecesse. Só após a derrubada de tais vetos é que a exclusão que beneficiou os criadores de cavalos passou a valer, ou seja, 18 de abril de 2018.

Assim, até que os tribunais se manifestem sobre o tema, ainda haverá discussão a respeito da data correta em que o Funrural

será devido. Contudo, entendemos ser mais segura a aplicação do entendimento de que a lei passou a vigorar a partir de 18 de abril de 2018, pois foi a data em que efetivamente tais alterações foram publicadas.

Igualmente poderá ser objeto de discussão a arrecadação reflexa promovida por órgãos ligados ao meio rural, que adotam por base na sua cobrança o Funrural antes devido, como os sindicatos, federações e associações rurais, que continuam sustentando a obrigatoriedade ao pagamento de suas contribuições.

Ainda que determinadas questões inerentes ao Funrural e seus reflexos necessitem de melhor regulamentação, já temos motivos para comemorar a conquista do setor, que teve reconhecida a desoneração dos pecuaristas na atividade de criação de cavalos.

Foto: Divulgação

Quando o assunto é o Funrural – contribuição que incide sobre a receita bruta resultante da comercialização de produto rural paira uma dúvida entre os criadores de cavalos: é um tributo que incide sobre a atividade de comercialização de animais ou de genética, por meio da venda de coberturas e embriões?

A questão precisa ser analisada considerando dois momentos. Até 18 de abril de 2018, a lei determinava que o Funrural deveria ser recolhido pelos empregadores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, em substituição à contribuição previdenciária regular. Até então, incidia sobre a receita bruta da comercialização da produção, ou seja, “os produtos de origem animal ou vegetal em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou industrialização rudimentar”.

A partir de 18 de abril de 2018, com a publicação da nova normativa sobre o tema, a Lei 13.606/2018, foi instituída a desoneração de parte do Funrural para algumas receitas específicas do produtor rural. Ficou estabelecido que “não integra a base de cálculo da contribuição a produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento nem o produto animal destinado à reprodução ou criação pecuária ou granjeira (ponto de interesse dos leitores desta publicação), bem como sua utilização como cobaia para fins de pesquisas científicas quando vendido pelo próprio produtor e por quem a utilize diretamente com essas finalidades”.

No caso de produto vegetal, também não é devido o Funrural por pessoa ou entidade registrada

Renato Tardioli é advogado, sócio do escritório Tardioli Lima Advogados e Diretor Jurídico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga Setembro, 2018

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Espaço Técnico Espa

Por Pedro C. Rebouças

DESAFIOS DA EQUIDEOCULTURA NACIONAL

Com a intenção de apresentar um breve retrato do atual momento da equideocultura nacional, a Revista Mangalarga conversou com o doutor Roberto Arruda de Souza Lima, do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). Durante esse bate-papo, o especialista falou sobre os principais desafios para a consolidação do setor dentro do cenário do agronegócio brasileiro e discorreu sobre as possíveis ferramentas para a raça Mangalarga ampliar sua participação no mercado equestre nacional.

O que o motivou a estudar a participação da equideocultura dentro do cenário do agronegócio nacional?

Há pouco mais de dez anos, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) nos contatou interessada na realização de um estudo que dimensionasse a equideocultura no Brasil, nos seus aspectos econômicos e sociais.

Estruturamos o projeto e realizamos o que foi denominado Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo. Particularmente, tive a oportunidade de unir o trabalho profissional ao meu gosto pessoal pelos cavalos (fui alfabetizado e realizei o primeiro grau na Escola Jockey Club de São Paulo...uma paixão de 50 anos!). Na sequência da repercussão do estudo da CNA (atualizado em 2017 por iniciativa da Câmara de Equideocultura do Ministério da Agricultura), surgiram diversas outras demandas e não mais deixei de pesquisar o tema equideoculura. Adicionalmente, a oportunidade de preencher uma lacuna nos estudos da agropecuária (ainda, infelizmente, são poucos os que analisam a economia da equideocultura brasileira) tem sido motivadora.

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Os equinos de lazer e competição representam 20% do plantel nacional.

Quais são as principais características da equinocultura em nosso país? Ela se difere muito da praticada em outros países?

A equinocultura no Brasil possui características que a diferem de importantes centros hípicos, como a Alemanha. A maior parte da tropa brasileira (quase 80% das cabeças) está em atividades de trabalho, especialmente na lida com gado bovino. Os cavalos utilizados para esporte e lazer são proporcionalmente poucos, o que tem o lado positivo de mostrar o potencial de crescimento desse mercado. Somos beneficiados por sermos um país tropical, o que tem implicações importantes para o manejo. Modelos europeus, que se preocupam, por exemplo, com o rigor do inverno, não se aplicam no Brasil. Temos o Sistema Brasileiro,

desenvolvido por Roberto Losito, que permite grandes vantagens.

Por outro lado, sofremos com problemas sanitários, como a incidência de carrapatos, que não ocorrem nos países concorrentes.

Mas dentre as características que diferem a equinocultura no Brasil da de outros países, a que mais me agrada é verificar que enquanto já está estabilizada nos outros países, a criação brasileira ainda cresce em qualidade, não apenas dos animais, mas também de profissionais, muitos, inclusive, com oportunidades interessantes de trabalho no exterior.

Hoje, qual a participação desse segmento dentro do agronegócio nacional? Quais são os principais desafios que o setor têm pela frente?

O PIB do agronegócio no Brasil é grandioso: R$ 1,4 trilhões (cerca de R$ 1 trilhão no ramo agrícola e R$ 400 bilhões no ramo pecuário). A equideocultura (incluindo asininos e muares) representa o equivalente a 5% do PIB do ramo pecuário. É relevante para economia brasileira.

Considero que para continuar forte e crescer ainda mais, é necessário enfrentar com seriedade

Espaço Técnico cnico três grandes desafios: bem-estar, sanidade e imagem. O desafio do bem-estar pode ser dividido em dois: atenção às práticas, especialmente nas competições equestres; e, forte esclarecimento ao público externo ao meio do cavalo. Há confusão sobre o que é bem-estar, com muita repercussão de notícias negativas (muitas não verdadeiras) e pouca divulgação das boas práticas (que ocorrem em inúmeros locais e momentos). O desafio sanitário adquiriu maior visibilidade com o mormo, mas não se limita a ele.

Esse desafio inicia-se já no campo governamental, com a necessidade de orçamento e reconhecimento das atividades da defesa animal. Por fim, mas não menos importante, é fundamental trabalhar a imagem da equideocultura. Eliminar a imagem de que é algo exclusivo de elite e supérfluo (isso tem implicações tributárias e creditícias, por exemplo) é importante, tanto quanto reforçar ao público leigo a importância econômica e social da equideocultura para o Brasil.

Um desafio adicional é gerar informações para o setor: hoje nem existe estatísticas precisas sobre o tamanho da tropa brasileira (tanto o Censo Agropecuário quanto a PPM, do IBGE, falham na coleta de dados referentes aos equídeos).

O senhor acredita que a equinocultura já é vista como uma atividade econômica relevante para a economia brasileira? Ela ainda sofre muito preconceito por estar ligada a atividades de lazer e competição?

Infelizmente a equinocultura não é reconhecida na sua real dimensão. O preconceito não é exatamente pelas atividades de lazer e competição, é com toda tropa. O cavalo de lida é visto como o animal do grande pecuarista, elitista. Gostaria que a equinocultura fosse vista como a indústria automobilística. Há atividades de lazer e competição

com automóveis, como a Fórmula 1. Há Ferraris e demais carros de luxo. Mas a indústria é reconhecida também pelos empregos gerados, pela geração de renda e pelos inúmeros automóveis que circulam com pessoas das diversas classes sociais e com diversos usos. Assim também é o cavalo.

Qual o nível de qualidade do “produto” gerado pela equideocultura nacional? Ele poderia almejar uma maior presença no mercado internacional?

O produto gerado pela equideocultura nacional é muito heterogêneo. Mas, sem dúvida, há muitos animais de nível de qualidade que nada devem a produtos estrangeiros. Mas não considero que almejar maior presença no mercado internacional deva ser a prioridade.

Temos muito ainda para crescer e explorar internamente.

Como o Mangalarga se insere no cenário da equinocultura nacional? Na sua opinião, o que a raça precisaria fazer para se aproximar do consumidor final e aumentar sua presença no mercado?

Embora não esteja entre as três principais raças em termos de movimentação financeira, o Mangalarga merece um destaque na equinocutura nacional. Um bom indicador desse destaque pode ser constatado pela evolução dos resultados de leilões. Enquanto outras raças, umas mais outras menos, sofreram com a crise macroeconômica dos anos recentes, as movimentações dos leilões Mangalarga apresentaram forte crescimento no período, e isso não é pouco. O público alvo tem se caracterizado por maior percentual de “urbanos” (moradores de centros urbanos ou de condomínios próximos às grandes cidades), de modo que é necessário um esforço adicional de apoio a esses

écnicos consumidores. Conteúdos técnicos e informações gerais com fácil acesso e disponibilidade aos consumidores são um diferencial importante. As atividades (provas) devem ser ágeis, dinâmicas, no ritmo dessa nova geração. O bem-estar, além de ser essencial por si só, é um atributo que deve ser trabalhado no marketing (no melhor sentido e intenção da palavra). Há muita sensibilidade ao apelo do bem-estar, podendo definir o sucesso ou fracasso do mercado. Ainda na linha do marketing, a presença no mercado pode ser incrementada trabalhando com o público não usuário do cavalo. Voltando ao paralelo com a indústria automobilística: a quantidade de produtos com a marca Ferrari (camisetas, bonés, chaveiros, entre outros) é muito superior ao número de proprietários de carros da marca. Isso traz visibilidade e injeta recursos na atividade. Por exemplo, a circulação (e anunciantes) da Revista poderia ser multiplicado muitas vezes se contar com o público que admira cavalos mas que não é usuário. O mesmo raciocínio se aplica para produtos de moda e patrocínios em provas. A maior visibilidade entre não usuários do cavalo reverte-se, também, na abertura do mercado e conquista de novos consumidores.

Por fim, promover a integração entre as diferentes associações e criadores é fundamental para crescimento do mercado como um todo e superação dos desafios comuns, com benefícios para todos.

Roberto Lima estuda há mais de dez anos a equideocultura no Brasil.

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Revista Mangalarga

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Panorama Mangalarga Pano

Por Pedro C. Rebouças

Núcleo regional de criadores elegeu sua nova diretoria

Fotos: Núcleo Vale do Paraíba.

VALE DO PARAÍBA

O encontro contou com grande adesão dos criadores da região.

A

Fazenda Barro Branco, localizada em São José dos Campos, no interior paulista, foi palco de importante reunião do Núcleo do Vale do Paraíba. Realizado no sábado 30 de junho, o encontro foi prestigiado por cerca de trinta apaixonados pela raça, todos muito bem recebidos pelos anfitriões Wellington Martins e Andrea Ferreira.

Segundo o criador Felipe Angelin, a pauta da reunião incluiu a assembleia de fundação oficial do núcleo e a eleição da diretoria da entidade para o triênio que se estende de 2018 a 2020. Os mangalarguistas, além disso, aproveitaram a ocasião para conversar sobre os eventos que serão organizados nos próximos meses no Vale do Paraíba.

A nova diretoria do núcleo ficou definida com a participação dos seguintes criadores(as): Felipe Angelin (Presidente), Cassiano Terra Simão (Vice Presidente), Wellington Poli Monteiro Martins (Diretor Administrativo), Daniel Fernandes Pasquini (Diretor Administrativo), Natalia Lois 82

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

(Diretora de Eventos), Roberto Pilnik (Diretor de Eventos), Joel Fernandes Gonçalves (Diretor de Fomento), João Antonio Rodrigues Caldas (Diretor de Fomento), Alexandre Oliveira Ribeiro (Diretor de Marketing), José Pavan (Diretor de Marketing), Marisa Iorio Correa da Costa (Diretora de Pelagem), Dirk Helge Kalitzki (Diretor Financeiro), Pedro Roberto de Paula (Diretor Financeiro), Ariádne Diniz Pinto (Diretora Jurídica), Jorge Roberto Pires de Campos (Diretor Técnico), Marcos Freire Gonçalves (Conselho Fiscal), José Francisco Guerra da Silva (Conselho Fiscal), Sidney Peruchi de Godoy

Os criadores também conversaram sobre os eventos do núcleo.

(Conselho Fiscal), Claudio Mente (Conselho de Administração), Paulo Eduardo Corrêa da Costa (Conselho de Administração), José Roberto Angelin (Conselho de Administração), Carlos Roberto Cortez (Conselho de Administração) e Adhemar José Galvão Cesar (Conselho de Administração).

A reunião contou ainda com a participação dos seguintes apaixonados pelo Cavalo de Sela Brasileiro: Andrea Souto de Paula Ferreira, Carolina Lois Soares de Arruda, Claudia Maria Galvão Cesar Angelin, Ilda Caixeta e Silva Kalitzki, Luiz Roberto Bueno Junior, Vânia Cristina Bazzo Nasraui, Fabio Antonio Cantarelli, Priscila Padilha Mendes de Oliveira, Roberto Carlos Barros e Adriana Aparecida Silva de Godoy.

O Núcleo do Vale do Paraíba vem contando com uma movimentada agenda na atual temporada. Mais informações podem ser obtidas na página oficial da entidade no Facebook: www.facebook.com/ mlvale/.

Panorama Mangalarga arga

Por Pedro C. Rebouças

A JORNADA DOS PRÍNCIPES

Felipe Angelin representou a raça na solenidade.

O

Agrocentro de Jacareí (SP) recebeu, na manhã do domingo 19 de agosto, a cerimônia de lançamento do Projeto “A Jornada dos Príncipes”.

Promovido pela Casa Imperial do Brasil, com o apoio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP) e da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM), o empreendimento irá celebrar o Bicentenário da Independência do Brasil, refazendo a histórica viagem de Dom Pedro I, entre o Rio de Janeiro e São Paulo, que culminou na proclamação da Independência.

A raça Mangalarga esteve representada na solenidade pelo criador Felipe Angelin, Diretor Adjunto de Fomento da ABCCRM e Presidente do Núcleo do Vale do Paraíba. O dirigente mangalarguista integrou a mesa de cerimônia comandada pelo Príncipe Don Bertrand de Orleans e Bragança.

Pedro Rebouças

Pedro Rebouças

Raça Mangalarga participará de celebração do Bicentenário da Independência do Brasil

O público pôde conferir um vídeo sobre a raça.

Na abertura da cerimônia, o público presente pôde conferir um vídeo sobre as qualidades do Cavalo de Sela Brasileiro. Em seguida, Felipe Angelin falou sobre a relevância desta diferenciada iniciativa. “É uma grande satisfação estar aqui representando a ABCCRM e seu Presidente Luis Augusto de Camargo Opice. Para nós, será uma honra ver o nosso cavalo participando desse projeto grandioso que visa resgatar um momento de muita importância em

Antigo mapa do roteiro da viagem de Dom Pedro.

nossa história.”

Previsto para acontecer em uma série de etapas, o projeto A Jornada dos Príncipes se estenderá de 2018 até 2022. Nesse período, o Chefe da Casa Imperial do Brasil Dom Luiz de Orleans e Bragança, seus irmãos Dom Bertrand e Dom Antônio, seus sobrinhos e comitiva irão refazer o histórico caminho percorrido por Dom Pedro I. A partir do Rio de Janeiro, os príncipes passarão por cidades do Vale do Paraíba, chegando finalmente a São Paulo e Santos.

Segundo os organizadores, a cavalgada comemorativa passará pelos principais locais de pouso, de estada e de importância histórica na jornada do então Príncipe Regente Dom Pedro. Em cada uma das localidades visitadas, serão realizadas palestras, conferências e encontros de cunho histórico e cultural, além de festejos e apresentações musicais e folclóricas.

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Momento Social - Exposição de Taubaté Mome

Fotos: Felipe Araújo

Adhemar Galvão, Beto Pilnik, Felipe Angelin e Thom D’Angieri

Ariadne Diniz e Marcelo

Ariadne Diniz, Andrea Monteiro e Cláudia Angelin

Attilio D’Angieri e Adhemar Galvão

Carlos Cortes, Luiz Bueno e Fábio Cantarelli

Cassiano Simão, Natália Lóis e Joel Fernandes

Felipe Angelin, Joel Gonçalves, Thom D’Angieri, Andrea Monteiro e Alexandre Ribeiro

Felipe Angelin, Roberto Angelin e Sara Amaral

Felipe e Roberto Angelin

Luiz Bueno e Felipe Angelin

Luiz Celésio e Andrea Ferreira

Marcos Freire e Dirk Kalitzki

Marcos e David Cruz

Natália Lóis e Priscila Pilnik

Natália Lóis, Cláudio Mente, Marisa Iorio e Pedro Alvares

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Revista Mangalarga

Julho, 2018

Momento Social - Exposição de Taubaté baté

Paulo Eduardo Corrêa da Costa e Marcos Freire

Pedro Alvares, Cláudio Mente e Paulo Eduardo Corrêa da Costa

Pedro Henrique, Cassiano Simão, Renato Flores, João Paulo e Thom D’Angieri

Pedro Roberto de Paula e Felipe Angelin

Pedro Roberto de Paula e Vânia Cristina

Roberto Angelin e Luiz Celésio

Roberto Pilnik, Cláudio Mente e Attilio D’Angieri

Talita Angelin e Jorge Roberto Pires de Campos

Talita Angelin e Laura Ferreira

Talita Angelin e Marisa Iorio

Thiago D’Angieri e Geraldo Castro Neto

Thiago D’Angieri e Pedro Alvares

Thom D’Angieri, Attilio D’Angieri, Pedro Alvares e Thiago D’Angieri

Thom D’Angieri, Cassiano Simão, Laura Ferreira e Talita Angelin

Wellington Poli, Felipe Angelin, Jayme Rehder e Pedro Roberto de Paula

Julho, 2018

Revista Mangalarga

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Momento Social - Exposição de Avaré Mome

Fotos: Norberto Cândido

Eduardo Arcas, Rodrigo Silva, Nilton Souza e Rubens Furlan

Felipe Hamilton Loureiro, Vinicius João Curi e Thiago D’Angieri

Fernando Nechar, André Freire e Gabriel Marques

Gabriel Fleury, Israel Iraides e Felipe Hamilton Loureiro

Laércio Favarin e Thiago D’Angieri

Luis Opice, Thom D’Angieri e Fábio D’Angieri

Luiz Roberto D. Ramos Filho, Francisco Bezerra e Marcelo Boaro Junior

Maria Luisa e Alcebiedes Quirino

Matheus Rodrigues, Jucelmo Paiva e Breno Pereira

Paulo Lenzi e Sonia Cabral

Rafael Lacerda, José Roberto Pires de Campos, Carlos Cesar e Micael Souza

Simone Loureiro e Sonia Cabral

Thiago D’Angieri, André Moreira e Walter Ciandrine

Thiago D’Angieri, Fabio D’Angieri, Amanda D’Angieri e Thom D’Angieri

Thom D’Angieri, Nilson Maia e Lucas Carneiro

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Revista Mangalarga

Julho, 2018

Espaรงo Empresarial rial

([SHULrQFLD GH DQRV QR WUDQVSRUWH GH HTXLQRV

FRPHUFLDO#HQYHVS FRP EU 6 - 5LR 3UHWR 63

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Fidelidade Mangalarga Fid

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Revista Mangalarga

Setembro, 2018

Fidelidade Mangalarga ga

Setembro, 2018

Revista Mangalarga

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Índice de Anunciantes

GM Treinamentos

Grupo Bisutti

Pág. 1 (capa)

Página 33

Guabi Equinos

Haras F1 Páginas 02 e 03 Corumbau www.harascorumbau.com.br

KAIRU

DO CORUMBAU

espelho yb x gabriela do corumbau em parceria com o haras otnacer

Páginas 36 e 37 www.guabi.com.br

Haras Corumbau

Espaço Empresarial

Página 05

Página 87

Mader Silva

Fidelidade Mangalarga

Página 09

Páginas 88 e 89

Chevrolet

Leilão Estrelas

Páginas 16 e 17

Pág. 91 (3ª Capa)

Haras Espinhaço

40ª Expo Nacional

Páginas 24 e 25

Pág. 92 (4ª Capa)

homenagem

Haras Mangabaia Página 29

90

Revista Mangalarga

Setembro, 2018

SOMENTE 17 LOTES! 9 animais da mais alta elite da raça!

8 embriões e/ou barrigas de importantes reprodutoras!

Jantar de gala, leilão e show.

Convites: (43) 3373.7077 www.programaleiloes.com/agenda/leilao/ 38966-catleilao-estrelas-do-mangalarga S Ã O J O Ã O D A B O A V I S TA

S Ã O J O Ã O D A B O A V I S TA

/MANGALARGA_OFICIAL

/ABCCRMANGALARGA

CAVALOMANGALARGA.COM.BR