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XI Festival Nacional da Cultura será em Agosto

O Ministério da Cultura e Turismo realiza em Agosto do presente ano, o XI Festival Nacional da Cultura, sob o lema “Cultura a Força que Une a Nação Rumo ao Desenvolvimento“. O evento que irá decorrer na Província de Maputo. Inicialmente previsto para realizar-se em 2020, o evento viria a ser retirado da agenda devido a pandemia.
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O Ministério da Cultura e Turismo assume que o evento tem em vista estimular mudanças positivas em vários domínios da sociedade, tendo as artes e cultura como um mecanismo de diálogo construtivo e de intervenção; promover a troca de ideias entre diferentes actores culturais, sobretudo os artistas; discutir de forma aprofundada o espaço das artes e cultura em Moçambique e irá abranger todas as expressões culturais, com destaque para a literatura, música, dança, moda, teatro, cinema, artesanato, artes plásticas, entre outras.
“Os festivais nacionais da cultura assumem um papel importante na promoção do conhecimento do nosso rico e diversificado património cultural, visto que contribuem para a cristalização da unidade nacional, paz e coesão social, trazendo inúmeros ganhos a nível político, cultural e sócio-económico”. Sublinha o órgão governamental que orienta o desenvolvimento do sector.
O conceituado músico sul-africano radicado nos Estados Unidos Jonathan Butler vai escalar Maputo na próxima semana para um concerto memorável. Denominado ‘Jazz Encouters’, o espectáculo que conta com a participação de Jimmy Dludlu terá lugar no dia 11 de Março, na Piscina do Desportivo de Maputo.
A Top Produções, empresa por detrás do concerto, prevê um show que certamente irá marcar uma geração do jazz, pois se trata de “dois mágicos da guitarra incontornáveis”. Para a produção, este espectáculo será um pretexto para que se entenda até quão as guitarras suportam a capacidade de ser ‘massacradas’.
A realização deste show nutre a Top Produções de um sentimento de conquista, por se concretizar numa altura que coincide com “um dos momentos mais altos do nosso astro Jimmy Dludlu e por sabermos que Jonathan Butler é uma rica e incontornável referência da música mundial, para além de inspiração de muitos guitarristas africanos”. É um show para os amantes de jazz, para quem gosta e procura saber sobre este ritmo milenar, por isso, a produção investiu em meios financeiros e logísticos para garantir a satisfação do público, onde o som de extrema qualidade, luz e led dinâmicos vão fazer parte de uma estrutura de palco fora de comum. O ‘Jazz Encouters’, como o próprio nome refere, é um palco de encontros. Para além de Jonathan Butler e Jimmy Dludlu haverá outras atracções que a produção prefere não desvendar agora, mas que confirma que será a satisfação do público.

É um concerto que vem para catalisar a grande temporada de concertos de Jazz marcados para 2023.

“Marrabenta: Um Património Cultural Moçambicano!”, uma edição chancelada pela Khuzula Editora, é o primeiro produto da Marimba que será lançada no dia 7 de Março no Camões – Centro Cultural Português em Maputo. O Marimaba é um projecto que como objetivo valorizar a produção musical em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste, através da pesquisa, digitalização, promoção e distribuição internacional, contribuindo para o resgate da identidade cultural, para a sua divulgação e para o reforço, inclusão e sustentabilidade dos agentes do setor.

O livro é, segundo os seus autores, uma advocacia académica de preservação de uma herança musical e artística que qualifica o país. Segundo Silva Dunduro, Director do ARPAC, a obra tem a virtude de contribuir para o acervo literário sobre a música moçambicana e propor, à família dos cientistas moçambicanos, a discussão, sistematização e divulgação do património cultural de forma endógena.
Compõem o livro cinco artigos assinados, todos eles, pelos investigadores do ARPAC: João Vilanculo, Marílio Wane, Hortêncio Langa, Vitor Chibanga e Agnelo Navaia. (Realçar que, assinam de forma póstuma, os investigadores João Vilanculo e Hortêncio Langa. Por isso, o livro é dedicado a eles).
TikTok em crescente banimento pelo Mundo
• O aplicativo tem estado a levantar preocupações com a segurança
A Casa Branca estabeleceu um prazo de 30 dias para que agências do governo dos Estados Unidos removam o aplicativo de mídia social TikTok, de propriedade chinesa, de todos os dispositivos e sistemas federais.
A proibição, que foi ordenada pelo Congresso dos EUA no ano passado, segue medidas semelhantes do Canadá, que citou um "nível inaceitável" de risco para a privacidade e a segurança como uma razão.
A medida lançou um holofote sobre o aplicativo de mídia social de propriedade da ByteDance, a startup mais valiosa do mundo, e levantou preocupações sobre sua proximidade com o governo chinês e a retenção de dados de usuários em todo o mundo. Eis a lista de países e entidades que implementaram uma proibição parcial ou total do TikTok:
Índia
Proibiu o TikTok e dezenas de outros aplicativos de desenvolvedores chineses em todos os dispositivos em Junho de 2020, alegando que eles eram potencialmente prejudiciais à segurança e integridade do país.
Afeganistão no aplicativo.
Taiwan
Proibiu o TikTok e alguns outros aplicativos chineses em dispositivos estatais e, em Dezembro de 2022, lançou uma investigação sobre o aplicativo de mídia social sobre suspeitas de operações ilegais na ilha Estados Unidos
A Casa Branca estabeleceu um prazo de 30 dias para que as agências do governo dos EUA expurgem o TikTok de todos os dispositivos e sistemas federais, de acordo com um memorando visto pela Reuters. O Congresso dos EUA aprovou um projecto de lei em Dezembro de 2022 para proibir o TikTok em dispositivos federais.
Instituições Educacionais dos EUA
A Universidade Estadual de Boise, a Universidade de Oklahoma, a Universidade do Texas-Austin e a West Texas A & M University são algumas das escolas a proibir o TikTok em dispositivos universitários e redes Wi-Fi.
Estados dos EUA
Os ensaístas do “Marrabenta! Um Património Cultural de Moçambique” partilham os vários tons por onde a Marrabenta penetra e se deixa influenciar para que se torne um género musical que pode ou não unir os moçambicanos, tudo derivado da perspetiva e dos filtros do leitor e do apreciador deste género musical.
"Marrabenta! Um Património Cultural Moçambicano",é também um um trabalho, com enfoque na etnomusicologia moçambicana, cumprindo assim um dos objetivos do Projeto Marimba.
A Marrabenta é um dos principais géneros da música popular local, quando se fala daquela que é produzida em um contexto urbano e dirigida para o consumo do grande público. Caracterizase como um estilo de música ligeira resultante da mistura de diversos ritmos originários da zona Sul de Moçambique, sendo apresentada em palcos e acompanhada com os instrumentos convencionais da música popular contemporânea, como bateria, baixo, guitarras elétricas, etc. A sua popularidade é tal que se tornou comum as pessoas a referirem para definir o próprio país como um todo, com afirmações como "Moçambique é o país da Marrabenta".
Está em negociações para banir o TikTok e o videogame PUBG, com o Governo Talibã a alegar que os mesmos estavam a levar os jovens afegãos a se "desviarem".
Paquistão
Proibiu o TikTok pelo menos quatro vezes, com a última proibição a terminar em Novembro, sobre o que o Governo disse ser conteúdo imoral e indecente
Texas, Maryland, Alabama e Utah estão entre os mais de 25 estados que emitiram ordens para funcionários contra o uso do TikTok em dispositivos governamentais.

Comissão Europeia
O braço executivo da União Europeia, a Comissão Europeia, emitiu uma ordem para proibir o uso do popular aplicativo chinês TikTok nos telefones de seus funcionários devido a preocupações com a segurança cibernética.
BAFTA Awards: ‘All Quiet on the Western Front’ é o maior vencedor com sete troféus
‘All Quiet on the Western Front’, ou melhor ‘Tudo tranquilo na Frente Ocidental’, cumpriu seu número recorde de indicações ao BAFTA com uma grande quantidade de vitórias na cerimónia de premiação do cinema na noite de domingo 19 de Fevereiro.
No Royal Festival Hall de Londres, o épico alemão anti-guerra da Netflix levou os BAFTA de melhor filme, ao lado de melhor roteiro adaptado e melhor director, e arrebatou a maioria das honras de ofício para um total de sete gongos (um recorde do BAFTA para um filme que não está no idioma inglês). Longe da Frente Ocidental, The Banshees of Inisherin, de Martin McDonagh, ganhou quatro prémios, incluindo metade das honras de desempenho, com Kerry Condon e Barry Keoghan conseguindo vitórias de apoio. Em outros lugares, Austin Butler ganhou o actor principal para ‘Elvis’, e Cate Blanchett actriz principal para ‘Tar’.
Como era de se esperar, Richard E. Grant era um anfitrião deliciosamente optimista e incontroverso, sem piadas políticas ou quaisquer piadas direccionadas aos convidados (embora ele tenha feito referência a Will Smith, observando logo no início que: “Ninguém no meu relógio recebe tapas esta noite”). E apesar de os BAFTA se mudarem para um novo local e com seu maior número de indicados presentes, não houve deslizes. Bem, quase.
Quando Troy Kotsur revelou a melhor actriz coadjuvante, seu tradutor de língua de sinais disse erroneamente que a vencedora era Carey Mulligan, de She Said, quando na verdade – como foi corrigido apenas alguns momentos depois – era Condon. Não é bem a armadilha de ‘La La Land’, do Oscar (mas o suficiente para que alguns repórteres de dedo rápido – incluindo este –anunciem o nome errado).
Dirigido por Edward Berger, ‘Tudo tranquilo na Frente Ocidental’, é um filme lançado a 29 de Setembro de 2022, que aborda a história de um adolescente, Paul, convocado para actuar na linha de frente da Primeira Guerra Mundial. O jovem começa seu serviço militar de forma idealista e entusiasmada, mas logo é confrontado pela dura realidade do combate.

