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Vereador propõe contratação de fonoaudiólogo para rede pública de Taquaritinga

Indicação visa atender crianças com dificuldades na fala e demanda especializada na área da saúde diagnósticos que somente um profissional especializado pode detectar e tratar adequadamente.

Na noite da última segunda-feira, 5 de junho, a Câmara Municipal de Taquaritinga realizou a 13ª Sessão Ordinária do ano. Durante o encontro, o vereador Eder Mineiro apre- sentou uma indicação de grande relevância para a comunidade, sugerindo ao prefeito municipal que estude a possibilidade de contratar um fonoaudiólogo para atuar na rede pública de saúde do município.

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A iniciativa do vereador surge em resposta às crescentes reclamações de pais, professores e outros profissionais da área da saúde em relação à existência de mui- tas crianças que enfrentam dificuldades na fala. Essas dificuldades podem ser causadas por diversos fatores, como problemas crônicos, questões familiares, aspectos psicológicos ou outros

A atuação de um fonoaudiólogo na rede pública de saúde de Taquaritinga se faz necessária para garantir o atendimento adequado a essas crianças e proporcionar-lhes o suporte necessário para o desenvolvimento de suas habilidades de comunicação. Além disso, a presença desse profissional contribuiria para a identificação precoce de possíveis transtornos de fala e a intervenção terapêutica oportuna, evitando que essas dificuldades afetem negativamente o aprendizado e a sociabilização dos jovens taquaritinguenses.

Ao propor essa indicação, o vereador Eder Mineiro busca dar voz às deman- das da comunidade, que tem expressado a importância de contar com um serviço especializado na área da fonoaudiologia. A contratação de um fonoaudiólogo para a rede pública de saúde do município seria um investimento no futuro das crianças e um compromisso com a promoção de uma educação inclusiva e de qualidade para todos.

A proposta será agora analisada pela prefeitura, que avaliará a viabilidade da contratação do profissional. Caso seja acolhida, a medida trará benefícios significativos para os alunos da rede pública, suas famílias e toda a comunidade escolar, fortalecendo a assistência à saúde e o suporte necessário para a superação das dificuldades na fala enfrentadas por algumas crianças.

Semana que vem completo 24 anos como profissional da Educação. Mais de duas décadas destinadas, dedicadas ao trabalho docente. Semelhante a um jovem alcançando sua maturidade, esta que não está relacionada com a quantidade, porém à análise, à prática, ao labor etc.

A primeira aula a gente nunca esquece, pode até parecer comercial de TV aberta, todavia a marca deixada por aquele primeiro momento é inigualável. São marcas que carrego na alma, são memórias que insistem em desfilar em meio ao caos educacional deixado pela pandemia, realmente, é o gás que insiste em alimentar o gosto ardente de poder transmitir o conhecimento teórico e, também, a experiência de vida. Como todos bem sabem, a Escola brasileira atravessa, talvez, o seu período mais difícil, ou seja, vivemos uma decadência nos lares, famílias desestruturadas e com isso crianças e adolescentes cada vez mais sem-limites, acostumados apenas ao “sim” como resposta. Alunos com sérios problemas psicológicos clamando por uma palavra amiga e verdadeira, algo que os lares não propiciam mais. Chegamos ao ponto, meus caros leitores, de pais dizerem aos professores que não conseguem mais controlar os seus filhos, crianças, que apenas necessitam de limites. Estamos diante de um efeito letárgico familiar. A impotên- cia dos lares. Com isso a escola torna-se o local onde a barreira deve ser construída, o limite imposto, o não a ser tratado como um advérbio de negação, porém a ordem que faltava em casa.

Em 1999, no dia 15 de junho, aniversário da minha avó Carmem, recebo uma ligação da Escola Prof. Francisco Silveira Coelho, a coordenadora, Rose, chamando-me para a substituição. Alegre e feliz não só pelo fato de iniciar-me diante da carreira docente, no entanto o dinheiro (como hoje) era essencial. Com ele a independência financeira, a ajuda aos meus pais que sempre não mediram esforços para me ajudar. Antes de me dirigir à escola passei na casa da minha prima Celina e do meu primo Márcio (in memória), peguei um apagador e uma caixa para depositar os gizes a serem usados (era giz ainda, e o quadro verde que insistiam em chamar de negro). Foi uma tarde agradável. Alguns alunos que não desejavam saber de aprender, outros, muitos, ávidos pelo conhecimento. Com vinte e um anos, na época, era interessante que tinha apenas um pouco mais de idade que alguns alunos; mas, era durante o período noturno que acabava sendo o mais novo da sala, pois ali tínhamos o Supletivo (hoje EJA, Ensino de Jovens e Adultos).

A primeira música que trabalhei para explicar a Gramática de forma contextualizada foi