Automóveis 15 02 2017

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017, Ano XLl, Nº 9247

Fundador/Diretor: Oscar Pires

AUTOMÓVEIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

DIVULGAÇÃO

Mais vendidos no varejo - Kicks encosta no Renegade em janeiro Hilux foi a preferida entre os comerciais leves. Destaque para o Nissan Kicks (1.623), muito próximo do Jeep Renegade (1.789) na briga pela vice-liderança entre os utilitários esportivos compactos.

PÁG. 7

PRODUÇÃO

MERCEDES DIVULGAÇÃO

Mercedes Classe G ganha versão conversível de luxo Serão produzidas apenas 99 unidades do G 650 Landaulet, que será uma das atrações da marca alemã no Salão de Genebra. PÁG. 5 DIVULGAÇÃO

Chevrolet S10 e Trailblazer atingem marca de 1 milhão de unidades produzidas Atualmente, a S10 é a segunda picape média mais vendida do País, com 2.180 unidades emplacadas em janeiro.

PÁG. 2

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DIVULGAÇÃO

Mais vendidos no varejo - Kicks encosta no Renegade em janeiro Hilux foi a preferida entre os comerciais leves. Destaque para o Nissan Kicks (1.623), muito próximo do Jeep Renegade (1.789) na briga pela vice-liderança entre os utilitários esportivos compactos.

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PRODUÇÃO

MERCEDES DIVULGAÇÃO

Mercedes Classe G ganha versão conversível de luxo Serão produzidas apenas 99 unidades do G 650 Landaulet, que será uma das atrações da marca alemã no Salão de Genebra. PÁG. 5 DIVULGAÇÃO

Chevrolet S10 e Trailblazer atingem marca de 1 milhão de unidades produzidas Atualmente, a S10 é a segunda picape média mais vendida do País, com 2.180 unidades emplacadas em janeiro.

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AUTOMÓVEIS

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AUTOTAL

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DIVULGAÇÃO

Chevrolet S10 e Trailblazer atingem marca de 1 milhão de unidades produzidas Atualmente, a S10 é a segunda picape média mais vendida do País, com 2.180 unidades emplacadas em janeiro A Chevrolet atingiu neste mês a marca de 1 milhão de unidades dos modelos S10 e Trailblazer fabricadas no Brasil, em São José dos Campos (SP). O marco histórico foi representado por uma S10 High Country, montada com a ajuda de fãs e clientes da marca.

Da produção total, 85% correspondem a picape e 15% são da Blazer, que em sua segunda geração foi rebatizada como Trailblazer.

Lançados no Brasil em 1995, a S10 foi a primeira picape média de produção nacional. Derivado da picape, o SUV Blazer é até hoje o único utilitário esportivo do seu porte fabricado no País.

Atualmente, a S10 é a segunda picape média mais vendida do País, com 2.180 unidades emplacadas em janeiro. Já a Trailblazer teve 185 unidades comercializadas no mesmo período.

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AUTOMÓVEIS

3

DIVULGAÇÃO

AVALIAÇÃO

Hyundai Creta 2.0 tem a fórmula do sucesso Em um primeiro e breve contato, testamos o Hyundai Creta na versão Prestige 2.0, topo de linha. Bem equipada e boa de guiar, é uma boa opção na faixa de R$ 100.000

E

le chega sob muita expectativa e com enorme potencial de sucesso.

Depois de aparecer em diversos países, seja como ix25, seja como Creta, o crossover-SUV compacto da Hyundai finalmente foi lançado no Brasil.

Produto global, ele aqui chega como Creta, e com adaptações estéticas e mecânicas ao mercado local, como a grade maior, os cromados extras e os motores flex.

Agora, vamos à avaliação da primeira versão com a qual tivemos contato – a Prestige, topo de linha. Com motor 2.0 e câmbio automático de seis velocidades, tem preço sugerido de R$ 99.490. Ela é a única da linha com ar-condicionado automático e digital, airbags laterais e de cortina, volante de couro, chave presencial, acendimento automático dos faróis e central multimídia com tela colorida, Android Auto/Apple CarPlay e GPS. O curioso é que muitos desses itens estão disponíveis nos rivais em versões mais baratas, mas no caso do Creta já “somem” na versão Pulse, a única outra com motor 2.0, vendida por R$ 92.490.

Além desses itens citados, a Prestige, que deve ser a mais vendida nos primeiros meses, tem interior de couro marrom, retrovisor rebatível eletricamente e banco do motorista com sistema de ventilação por furinhos no couro – novidade no segmento e bastante útil em um país quente como o Brasil.

Mas vale notar que, por outro lado, fica devendo retrovisor eletrocrômico e borboletas para trocas de marcha no volante.

Olhando de fora, o design do Creta chama a atenção por motivos distintos dos habituais. Diferentemente de outros Hyundai, cujo design curvilíneo e rebuscado (até exagerado, podemos dizer) agradou à

maioria das pessoas, o Creta tem linhas mais conservadoras e discretas. Já o interior mistura elementos do Elantra com outros do HB20, dando a sensação de bastante familiaridade para quem já tem ou teve outros carros da marca. O acabamento é bem feito, sem rebarbas e peças mal encaixadas, mas a parte superior das portas, assim como a cobertura do painel, são de plástico duro texturizado. Podiam ser macios ao toque.

O espaço interno está dentro da média do segmento, assim como o porta-malas com capacidade para 431 litros de bagagem, quase idêntico aos do HRV e do Nissan Kicks. No banco traseiro, viajam com conforto dois adultos e uma criança: contam com bom espaço para cabeça e para os joelhos, mas não têm visibilidade tão boa do mundo externo, pois o assento é baixo (por causa do caimento do teto) e a linha de cintura, alta. São aqueles pequenos sacrifícios em nome do design.

Em um rápido test-drive na ilha de Florianópolis, encaramos asfalto liso, paralelepípedos, ruas residenciais e estradas. Não deu para fazer médias de consumo do 2.0 (até 166 cv), mas de qualquer modo, como mostram os números oficiais do PBEV (ficha técnica abaixo), mais uma vez, são números na média do segmento, apenas um pouquinho piores que os do Honda HR-V – que tem motor 1.8 mais fraco, de até 140 cv.

Embora, como os rivais, o Creta tenha o mais simples eixo de torção traseiro, as suspensões são dignas de elogios.

Nas curvas rápidas em asfalto bom, os pneus 215/60 R17 mostraram boa aderência e a carroceria inclinou pouco.

Mesmo assim, nos paralelepípedos e nas vias esburacadas, as suspensões se mostraram

Embora, como os rivais, o Creta tenha o mais simples eixo de torção traseiro, as suspensões são dignas de elogios

FICHA TÉCNICA

HYUNDAI CRETA 2.0

DIVULGAÇÃO

básico: R$ 92.490 ● CARRO avaliado: R$ 99.490 ● PREÇO

Hyundai Creta Prestige 2.0 AT

4 cilindros em linha 2.0, 16V, duplo comando continuamente variável, coletor de admissão variável ● CILINDRADA: 1999 cm3 ● COMBUSTÍVEL: flex ● POTÊNCIA: 156 cv a 6.200 rpm (g) e 166 cv a 6.200 rpm (e) ● TORQUE: 19,1 kgfm a 4.700 rpm (g) e 20,5 kgfm a 4.700 rpm (e) ● CÂMBIO: automático sequencial, seis marchas ● DIREÇÃO: elétrica ● SUSPENSÃO: McPherson (d) e eixo de torção (t) ● FREIOS: disco ventilado (d) e tambor (t) ● TRAÇÃO: dianteira ● DIMENSÕES: 4,270 m (c), 1,780 m (l), 1,635 m (a) ● ENTRE-EIXOS: 2,590 m ● PNEUS: 215/60 R17 ● PORTA-MALAS: 431 litros ● TANQUE: 55 litros ● PESO: 1.399 kg ● 0-100 km/h: 9s7 (e) ● VELOCIDADE máxima: 188 km/h (e) ● CONSUMO cidade: 10 km/l (g) e 6,9 km/l (e) ● CONSUMO estrada: 11,4 km/l (g) e 8,2 km/l (e) ● EMISSÃO de CO2: 126 g/km* ● COM etanol: zero ● NOTA do Inmetro: C* ● CLASSIFICAÇÃO na categoria: A (utilitário esportivo compacto) ● MOTOR:

bastante silenciosas e confortáveis. Parece que depois de apanhar um tanto com o HB20, a Hyundai enfim conseguiu fazer um acerto bem adequado às nossas condições de uso.

Bem acertada também é a direção elétrica. Embora não seja tão boa assim em transmitir ao motorista o que se passa com as rodas, é bastante leve e suave em baixas velocidades e ganha peso quando se vai mais rápido.

E aquela pitada de sensibilidade que falta à direção sobra no pedal do acelerador. É preciso se adaptar a ele para evitar aceleradas bruscas ou reduzidas indesejadas. Mas esse é um “problema” que aparece mais nessa versão 2.0, que tem res-

postas bastante vigorosas.

Com bloco de alumínio, duplo comando variável e coletor de admissão variável, o motor emprestado do Elantra tem boa elasticidade garante boas retomadas, além de uma aceleração de 0-100 km/h em menos de 10 segundos. Ele trabalha normalmente em silêncio, com o conta-giros marcando pouco mais de 2.500 rpm a 120 km/h, mas quando é mais exigido, grita bem – o isolamento acústico da cabine podia ser melhor (de novo, um problema também do HR-V).

O mais comum, porém, é que no uso cotidiano o 2.0 trabalhe mais em baixas rotações, pois a transmissão prioriza o

consumo, subindo de marcha sempre que pode. Mas, como disse, a qualquer pisada mais forte no acelerador o Creta reduz até duas marchas, garantindo ótimas respostas,porém barulhentas. A solução é pisar leve ou ativar o modo sequencial e fazer as trocas manuais (só na alavanca), pois ele acertadamente não faz kick-down (redução ao se pisar fundo) no modo sequencial.

O contato foi rápido, mas suficiente para ver que o Creta tem enormes chances de conseguir um lugar no pódio. Se faltam alguns equipamentos nas versões mais simples, nessa topo de linha a lista é bem atraente, ainda mais quando

olhamos para as outras opções do mercado. Porque uma grande vantagem desse Creta 2.0 está na mecânica, que garante desempenho mais que suficiente combinado a um consumo relativamente contido. Juntando a boa fama da marca coreana aos preços competitivos e à garantia de cinco anos, ele tem os atributos necessários para fazer sua parte (e expectativa é que as duas versões 2.0 representem juntas 60% das vendas) na tarefa de colocar a marca coreana entre as líderes de vendas também nesse segmento. Ele pegou a fórmula do sucesso do Honda HR-V e a evoluiu. Será mais um hit do mercado

4

AUTOMÓVEIS

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

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AUTOMÓVEIS

5

BMW

Novo BMW Série 5 será vendido no Brasil em duas versões

CRÉDITO

Nova geração do modelo chega até o fim do primeiro semestre, nas configurações 530i M Sport e 540i M Sport

C

otado inicialmente para chegar ao mercado brasileiro no segundo semestre, a sétima geração do BMW Série 5 chega até junho às concessionárias brasileiras, anunciou a marca alemã nesta segunda-feira (13). No País, o modelo será comercializado nas versões 530i M Sport e 540i M Sport.

A primeira sai de fábrica com um motor 2.0 de quatro cilindros e 252 cv, que acelera o sedã de 0 a 100 km/h em 6s2, en-

quanto o segundo traz um 3.0 de seis cilindros em linha e 450 cv, que permite ao Série 5 acelerar até os 100 kmh em 5s1. Ambos são equipados com a transmissão automática Steptronic de oito marchas e atingem os 250 km/h de máxima. No Brasil, o pacote aerodinâmico M Sport, composto por para-choques e saias laterais com visual esportivo, rodas de liga leve M e freios especiais, será item de série em ambas as configurações.

O novo Série 5 tem uma car-

roceria até 100 quilos mais leve, graças a adoção de um percentual maior de alumínio, magnésio e aços de alta resistência na estrutura. Outro destaque do sedã executivo é o sistema de direção semi autônoma Driving Assistant Plus, que é capaz de atuar em velocidades de até 210 km/h.

No sistema multimídia, a novidade é a possibilidade de uso, pela primeira vez em um automóvel, do sistema Apple CarPlay por conexão sem fio.

No País, o modelo será comercializado nas versões 530i M Sport e 540i M Sport

MERCEDES

Mercedes Classe G ganha versão conversível de luxo CRÉDITO

Serão produzidas apenas 99 unidades do G 650 Landaulet, que será uma das atrações da marca alemã no Salão de Genebra Lançado em 1979 como um veículo militar, o MercedesBenz Classe G foi ganhando luxo e sofisticação ao longo dos anos. E uma versão do utilitário que representa bem essa mudança de vida é o Mercedes-Maybach G 650 Landaulet, que terá uma produção limitadíssima de apenas 99 unidades e será uma das atrações da marca no Salão de Genebra, em março.

O principal destaque do utilitário — com capacidade para quatro passageiros — é a

meia capota conversível (daí do nome Landaulet, muito utilizado em veículos de luxo com este tipo de carroceria no período anterior à Segunda Guerra Mundial), feita em tecido e com um sistema de acionamento elétrico.

O Classe G de alto luxo está equipado com um motor 6.0 V12 biturbo com 630 cv e 102 kgfm de torque. E para manter a aura de uma limusine 4×4, o G 650 Landaulet está equipado com itens como a partição de vidro separando a cabine de passageiros do motorista (que conta com controle de transparência) e os assentos traseiros com ajuste elétrico e massageador vindos do Classe S. O sistema multimídia conta com duas telas individuais de 10 polegadas.

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AUTOMÓVEIS

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VENDAS DIVULGAÇÃO

t

Mais vendidos no varejo - Kicks encosta no Renegade em janeiro Destaque para o Nissan Kicks (1.623), muito próximo do Jeep Renegade (1.789) na briga pela vice-liderança entre os utilitários esportivos compactos

A

Chevrolet foi a marca preferida no varejo em janeiro. Com 19,50% de participação de mercado, a norte-americana assegurou quase oito pontos percentuais a mais do que a Volkswagen (11,80%).

A Hyundai, com 11,21%, deixou Fiat (10,06%) e Ford (9,72%) para trás na disputa pelo 3º lugar.

Ao todo, as vendas realizadas pelas concessionárias representaram 70,11% do total do mês passado (143.582 unidades).

FONTE: FENABRAVE

LISTA

VENDAS NO VAREJO

AUTOMÓVEIS

Com folga superior a quatro mil unidades em relação ao Hyundai HB20 (7.006), o Chevrolet Onix (11.125) liderou de maneira absoluta entre os automóveis. Ford Ka (5.014) e VW Gol (3.510) vieram na sequência, mantendo a mesma classificação do ranking geral de vendas.

O Chevrolet Prisma, com 3.337 unidades, foi o nº 1 entre os sedãs, enquanto o Honda HR-V (3.095), sexto, liderou a disputa entre os SUVs/ crossovers – adversário mais próximo, o Jeep Compass (2.427) foi o 12º. Destaque para o Nissan Kicks (1.623), muito próximo do Jeep Renegade (1.789) na briga pela viceliderança entre os utilitários esportivos compactos.

Novidade na lista, o Hyundai Creta conquistou 859 consumidores – apenas dois a mais do que o Chevrolet Tracker (857) – e garantiu lugar entre os trinta primeiros. Com apenas 732 emplacamentos, o Fiat Uno ficou atrás do Nissan March (745) e do Peugeot 208 (744).

Em nova geração, o Chevrolet Cruze Hatch encerrou o primeiro mês de 2017 na ponta entre os hatches médios, com uma vantagem de 37 unidades sobre o VW Golf (388 x 351).

COMERCIAIS LEVES

Numa disputa definida por apenas 41 unidades, a Toyota Hilux (1.982) começou à frente da Fiat Toro (1.941) entre os comerciais leves. O pódio foi completado pela Chevrolet S10, com 1.004 emplacamentos.

Campeã geral na modalidade, a Fiat Strada (610) foi apenas a quinta, atrás da VW Saveiro (869) e com Ford Ranger (525) e Mitsubishi L200 (513) a menos de cem unidades.

Chevrolet Onix 2017

LISTA

COMERCIAIS LEVES

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AUTOMÓVEIS

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AUTOMÓVEIS

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AUTOTAL

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DIVULGAÇÃO

Chevrolet S10 e Trailblazer atingem marca de 1 milhão de unidades produzidas Atualmente, a S10 é a segunda picape média mais vendida do País, com 2.180 unidades emplacadas em janeiro A Chevrolet atingiu neste mês a marca de 1 milhão de unidades dos modelos S10 e Trailblazer fabricadas no Brasil, em São José dos Campos (SP). O marco histórico foi representado por uma S10 High Country, montada com a ajuda de fãs e clientes da marca.

Da produção total, 85% correspondem a picape e 15% são da Blazer, que em sua segunda geração foi rebatizada como Trailblazer.

Lançados no Brasil em 1995, a S10 foi a primeira picape média de produção nacional. Derivado da picape, o SUV Blazer é até hoje o único utilitário esportivo do seu porte fabricado no País.

Atualmente, a S10 é a segunda picape média mais vendida do País, com 2.180 unidades emplacadas em janeiro. Já a Trailblazer teve 185 unidades comercializadas no mesmo período.

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DIVULGAÇÃO

AVALIAÇÃO

Hyundai Creta 2.0 tem a fórmula do sucesso Em um primeiro e breve contato, testamos o Hyundai Creta na versão Prestige 2.0, topo de linha. Bem equipada e boa de guiar, é uma boa opção na faixa de R$ 100.000

E

le chega sob muita expectativa e com enorme potencial de sucesso.

Depois de aparecer em diversos países, seja como ix25, seja como Creta, o crossover-SUV compacto da Hyundai finalmente foi lançado no Brasil.

Produto global, ele aqui chega como Creta, e com adaptações estéticas e mecânicas ao mercado local, como a grade maior, os cromados extras e os motores flex.

Agora, vamos à avaliação da primeira versão com a qual tivemos contato – a Prestige, topo de linha. Com motor 2.0 e câmbio automático de seis velocidades, tem preço sugerido de R$ 99.490. Ela é a única da linha com ar-condicionado automático e digital, airbags laterais e de cortina, volante de couro, chave presencial, acendimento automático dos faróis e central multimídia com tela colorida, Android Auto/Apple CarPlay e GPS. O curioso é que muitos desses itens estão disponíveis nos rivais em versões mais baratas, mas no caso do Creta já “somem” na versão Pulse, a única outra com motor 2.0, vendida por R$ 92.490.

Além desses itens citados, a Prestige, que deve ser a mais vendida nos primeiros meses, tem interior de couro marrom, retrovisor rebatível eletricamente e banco do motorista com sistema de ventilação por furinhos no couro – novidade no segmento e bastante útil em um país quente como o Brasil.

Mas vale notar que, por outro lado, fica devendo retrovisor eletrocrômico e borboletas para trocas de marcha no volante.

Olhando de fora, o design do Creta chama a atenção por motivos distintos dos habituais. Diferentemente de outros Hyundai, cujo design curvilíneo e rebuscado (até exagerado, podemos dizer) agradou à

maioria das pessoas, o Creta tem linhas mais conservadoras e discretas. Já o interior mistura elementos do Elantra com outros do HB20, dando a sensação de bastante familiaridade para quem já tem ou teve outros carros da marca. O acabamento é bem feito, sem rebarbas e peças mal encaixadas, mas a parte superior das portas, assim como a cobertura do painel, são de plástico duro texturizado. Podiam ser macios ao toque.

O espaço interno está dentro da média do segmento, assim como o porta-malas com capacidade para 431 litros de bagagem, quase idêntico aos do HRV e do Nissan Kicks. No banco traseiro, viajam com conforto dois adultos e uma criança: contam com bom espaço para cabeça e para os joelhos, mas não têm visibilidade tão boa do mundo externo, pois o assento é baixo (por causa do caimento do teto) e a linha de cintura, alta. São aqueles pequenos sacrifícios em nome do design.

Em um rápido test-drive na ilha de Florianópolis, encaramos asfalto liso, paralelepípedos, ruas residenciais e estradas. Não deu para fazer médias de consumo do 2.0 (até 166 cv), mas de qualquer modo, como mostram os números oficiais do PBEV (ficha técnica abaixo), mais uma vez, são números na média do segmento, apenas um pouquinho piores que os do Honda HR-V – que tem motor 1.8 mais fraco, de até 140 cv.

Embora, como os rivais, o Creta tenha o mais simples eixo de torção traseiro, as suspensões são dignas de elogios.

Nas curvas rápidas em asfalto bom, os pneus 215/60 R17 mostraram boa aderência e a carroceria inclinou pouco.

Mesmo assim, nos paralelepípedos e nas vias esburacadas, as suspensões se mostraram

Embora, como os rivais, o Creta tenha o mais simples eixo de torção traseiro, as suspensões são dignas de elogios

FICHA TÉCNICA

HYUNDAI CRETA 2.0

DIVULGAÇÃO

básico: R$ 92.490 ● CARRO avaliado: R$ 99.490 ● PREÇO

Hyundai Creta Prestige 2.0 AT

4 cilindros em linha 2.0, 16V, duplo comando continuamente variável, coletor de admissão variável ● CILINDRADA: 1999 cm3 ● COMBUSTÍVEL: flex ● POTÊNCIA: 156 cv a 6.200 rpm (g) e 166 cv a 6.200 rpm (e) ● TORQUE: 19,1 kgfm a 4.700 rpm (g) e 20,5 kgfm a 4.700 rpm (e) ● CÂMBIO: automático sequencial, seis marchas ● DIREÇÃO: elétrica ● SUSPENSÃO: McPherson (d) e eixo de torção (t) ● FREIOS: disco ventilado (d) e tambor (t) ● TRAÇÃO: dianteira ● DIMENSÕES: 4,270 m (c), 1,780 m (l), 1,635 m (a) ● ENTRE-EIXOS: 2,590 m ● PNEUS: 215/60 R17 ● PORTA-MALAS: 431 litros ● TANQUE: 55 litros ● PESO: 1.399 kg ● 0-100 km/h: 9s7 (e) ● VELOCIDADE máxima: 188 km/h (e) ● CONSUMO cidade: 10 km/l (g) e 6,9 km/l (e) ● CONSUMO estrada: 11,4 km/l (g) e 8,2 km/l (e) ● EMISSÃO de CO2: 126 g/km* ● COM etanol: zero ● NOTA do Inmetro: C* ● CLASSIFICAÇÃO na categoria: A (utilitário esportivo compacto) ● MOTOR:

bastante silenciosas e confortáveis. Parece que depois de apanhar um tanto com o HB20, a Hyundai enfim conseguiu fazer um acerto bem adequado às nossas condições de uso.

Bem acertada também é a direção elétrica. Embora não seja tão boa assim em transmitir ao motorista o que se passa com as rodas, é bastante leve e suave em baixas velocidades e ganha peso quando se vai mais rápido.

E aquela pitada de sensibilidade que falta à direção sobra no pedal do acelerador. É preciso se adaptar a ele para evitar aceleradas bruscas ou reduzidas indesejadas. Mas esse é um “problema” que aparece mais nessa versão 2.0, que tem res-

postas bastante vigorosas.

Com bloco de alumínio, duplo comando variável e coletor de admissão variável, o motor emprestado do Elantra tem boa elasticidade garante boas retomadas, além de uma aceleração de 0-100 km/h em menos de 10 segundos. Ele trabalha normalmente em silêncio, com o conta-giros marcando pouco mais de 2.500 rpm a 120 km/h, mas quando é mais exigido, grita bem – o isolamento acústico da cabine podia ser melhor (de novo, um problema também do HR-V).

O mais comum, porém, é que no uso cotidiano o 2.0 trabalhe mais em baixas rotações, pois a transmissão prioriza o

consumo, subindo de marcha sempre que pode. Mas, como disse, a qualquer pisada mais forte no acelerador o Creta reduz até duas marchas, garantindo ótimas respostas,porém barulhentas. A solução é pisar leve ou ativar o modo sequencial e fazer as trocas manuais (só na alavanca), pois ele acertadamente não faz kick-down (redução ao se pisar fundo) no modo sequencial.

O contato foi rápido, mas suficiente para ver que o Creta tem enormes chances de conseguir um lugar no pódio. Se faltam alguns equipamentos nas versões mais simples, nessa topo de linha a lista é bem atraente, ainda mais quando

olhamos para as outras opções do mercado. Porque uma grande vantagem desse Creta 2.0 está na mecânica, que garante desempenho mais que suficiente combinado a um consumo relativamente contido. Juntando a boa fama da marca coreana aos preços competitivos e à garantia de cinco anos, ele tem os atributos necessários para fazer sua parte (e expectativa é que as duas versões 2.0 representem juntas 60% das vendas) na tarefa de colocar a marca coreana entre as líderes de vendas também nesse segmento. Ele pegou a fórmula do sucesso do Honda HR-V e a evoluiu. Será mais um hit do mercado

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BMW

Novo BMW Série 5 será vendido no Brasil em duas versões

CRÉDITO

Nova geração do modelo chega até o fim do primeiro semestre, nas configurações 530i M Sport e 540i M Sport

C

otado inicialmente para chegar ao mercado brasileiro no segundo semestre, a sétima geração do BMW Série 5 chega até junho às concessionárias brasileiras, anunciou a marca alemã nesta segunda-feira (13). No País, o modelo será comercializado nas versões 530i M Sport e 540i M Sport.

A primeira sai de fábrica com um motor 2.0 de quatro cilindros e 252 cv, que acelera o sedã de 0 a 100 km/h em 6s2, en-

quanto o segundo traz um 3.0 de seis cilindros em linha e 450 cv, que permite ao Série 5 acelerar até os 100 kmh em 5s1. Ambos são equipados com a transmissão automática Steptronic de oito marchas e atingem os 250 km/h de máxima. No Brasil, o pacote aerodinâmico M Sport, composto por para-choques e saias laterais com visual esportivo, rodas de liga leve M e freios especiais, será item de série em ambas as configurações.

O novo Série 5 tem uma car-

roceria até 100 quilos mais leve, graças a adoção de um percentual maior de alumínio, magnésio e aços de alta resistência na estrutura. Outro destaque do sedã executivo é o sistema de direção semi autônoma Driving Assistant Plus, que é capaz de atuar em velocidades de até 210 km/h.

No sistema multimídia, a novidade é a possibilidade de uso, pela primeira vez em um automóvel, do sistema Apple CarPlay por conexão sem fio.

No País, o modelo será comercializado nas versões 530i M Sport e 540i M Sport

MERCEDES

Mercedes Classe G ganha versão conversível de luxo CRÉDITO

Serão produzidas apenas 99 unidades do G 650 Landaulet, que será uma das atrações da marca alemã no Salão de Genebra Lançado em 1979 como um veículo militar, o MercedesBenz Classe G foi ganhando luxo e sofisticação ao longo dos anos. E uma versão do utilitário que representa bem essa mudança de vida é o Mercedes-Maybach G 650 Landaulet, que terá uma produção limitadíssima de apenas 99 unidades e será uma das atrações da marca no Salão de Genebra, em março.

O principal destaque do utilitário — com capacidade para quatro passageiros — é a

meia capota conversível (daí do nome Landaulet, muito utilizado em veículos de luxo com este tipo de carroceria no período anterior à Segunda Guerra Mundial), feita em tecido e com um sistema de acionamento elétrico.

O Classe G de alto luxo está equipado com um motor 6.0 V12 biturbo com 630 cv e 102 kgfm de torque. E para manter a aura de uma limusine 4×4, o G 650 Landaulet está equipado com itens como a partição de vidro separando a cabine de passageiros do motorista (que conta com controle de transparência) e os assentos traseiros com ajuste elétrico e massageador vindos do Classe S. O sistema multimídia conta com duas telas individuais de 10 polegadas.

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Mais vendidos no varejo - Kicks encosta no Renegade em janeiro Destaque para o Nissan Kicks (1.623), muito próximo do Jeep Renegade (1.789) na briga pela vice-liderança entre os utilitários esportivos compactos

A

Chevrolet foi a marca preferida no varejo em janeiro. Com 19,50% de participação de mercado, a norte-americana assegurou quase oito pontos percentuais a mais do que a Volkswagen (11,80%).

A Hyundai, com 11,21%, deixou Fiat (10,06%) e Ford (9,72%) para trás na disputa pelo 3º lugar.

Ao todo, as vendas realizadas pelas concessionárias representaram 70,11% do total do mês passado (143.582 unidades).

FONTE: FENABRAVE

LISTA

VENDAS NO VAREJO

AUTOMÓVEIS

Com folga superior a quatro mil unidades em relação ao Hyundai HB20 (7.006), o Chevrolet Onix (11.125) liderou de maneira absoluta entre os automóveis. Ford Ka (5.014) e VW Gol (3.510) vieram na sequência, mantendo a mesma classificação do ranking geral de vendas.

O Chevrolet Prisma, com 3.337 unidades, foi o nº 1 entre os sedãs, enquanto o Honda HR-V (3.095), sexto, liderou a disputa entre os SUVs/ crossovers – adversário mais próximo, o Jeep Compass (2.427) foi o 12º. Destaque para o Nissan Kicks (1.623), muito próximo do Jeep Renegade (1.789) na briga pela viceliderança entre os utilitários esportivos compactos.

Novidade na lista, o Hyundai Creta conquistou 859 consumidores – apenas dois a mais do que o Chevrolet Tracker (857) – e garantiu lugar entre os trinta primeiros. Com apenas 732 emplacamentos, o Fiat Uno ficou atrás do Nissan March (745) e do Peugeot 208 (744).

Em nova geração, o Chevrolet Cruze Hatch encerrou o primeiro mês de 2017 na ponta entre os hatches médios, com uma vantagem de 37 unidades sobre o VW Golf (388 x 351).

COMERCIAIS LEVES

Numa disputa definida por apenas 41 unidades, a Toyota Hilux (1.982) começou à frente da Fiat Toro (1.941) entre os comerciais leves. O pódio foi completado pela Chevrolet S10, com 1.004 emplacamentos.

Campeã geral na modalidade, a Fiat Strada (610) foi apenas a quinta, atrás da VW Saveiro (869) e com Ford Ranger (525) e Mitsubishi L200 (513) a menos de cem unidades.

Chevrolet Onix 2017

LISTA

COMERCIAIS LEVES

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

Macaé (RJ), quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

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Macaé (RJ), quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

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