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ARTIGO DE OPINIÃO

Madre Anastasie e a Alegria do Evangelho
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O período histórico no qual viveu Madre Anastasie é sempre caracterizado como um tempo de incertezas, crises e turbulências, afinal estamos falando do período pós-revolucionário francês. A insegurança e os conflitos criavam um clima de medo, desesperança e tristeza. Desde muito cedo, Anastasie descobriu que era preciso enfrentar esse clima com serenidade, esperança e, sobretudo, alegria. Era parte de sua missão, portanto, viver no seu tempo mas, também, viver contra o seu tempo, contra o que ele tinha de negativo. Nesse ponto, Anastasie fez o que fizeram muitos dos/as grandes mestres espirituais da nossa tradição: enfrentar as adversidades com serenidade, paz e contentamento, cujos motivos eram encontrados na vida simples, na experiência da oração, na companhia de suas irmãs, no contato com a natureza e, sobretudo, na perspectiva missionária que se abria. Seu projeto de trabalho era a grande inspiração capaz de retirar o coração dos escombros de seu tempo e alçá-lo no horizonte futuro, cuja perspectiva era o trabalho religioso, que dava consistência à sua fé e expressava o compromisso com o testemunho do Evangelho. Conta-se que enquanto trabalhava com os pobres que viviam próximos do convento de Bor, “Madre Marie-Anastasie sentia grande alegria em cuidar de crianças órfãos e ajudar naquilo que elas precisavam”