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Editorial

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António Quadrado

António Quadrado

Mesmo estando aqui a um canto sossegados, raramente incomodados - nem incomodando ninguém por falta de peso - com uma vida mais ou menos pacífica e algumas dificuldades das pessoas que sentem cada vez mais ao fim do mês, eis que, surge do outro lado da Terra, na China, nosso grande amigo e parceiro comercial, um vírus, que mata mesmo em larga escala, e, que, pode trazer consequência devastadores já que, o seu registo de propagação se verifica por todo o lado do globo. Morre-se, naquela zona, a uma média de cinquenta pessoas por dia, embora nos dados da OMS se registe um abrandamento de casos infetados e, segundo um médico chinês expert na matéria tenha vindo a referir que dentro de um ou dois meses toda a situação poderá estar controlada. Mesmo assim, a OMS, não sendo tão otimista por entender que há ainda um grande desconhecimento sobre o que vir a seguir, diz que o se passa é uma guerra global que pode ter consequências mais gravosas que o terrorismo, se comunidade mundial não entender a gravidade da situação, alertando os poderes políticos que nos governam que é momento de parar e ver o inimigo comum, que é o “coronavírus”. Em Portugal, até agora, não se registam casos positivos e espero que nunca se venham e verificar, pois, seria um teste muito forte para as nossas autoridades sanitárias, sempre alvo de críticas, às vezes sem grande fundamentação. Mas esta questão iminentemente humana tem efeitos nas economias. Neste momento a cidade de Wuhan, que é a capital administrativa da província com o mesmo nome, com mais população que Portugal, a atividade económica abrandou, ou quase parou, por instruções superiores do estado chinês como travão à propagação do vírus, o que vai contabilizar no mercado das relações externas da china de forma negativa. A já grande dependência comercial, de todo o planeta, é tão notória que, certames internacionais onde os produtos oriundos chineses marcam presença estão a ser adiados, não só por questões sanitárias como também por dificuldades de despachos dos produtos. Em Portugal, temos em maio, a maior feira de maquinaria têxtil para setor nacional, onde expositores podem sentir-se constrangidos por não conseguir em tempo útil rececionar máquinas e equipamentos (novidades) produzidos naquelas paragens, que são argumentos muito importantes para os expositores e justificam as suas presenças nestas manifestações. Pode ser que, lenta e pacientemente, se vá ver no que resulta a papel absolutamente indispensável da comunidade científica internacional na busca de uma vacina que trave os ímpetos deste “coronavírus” e seus derivados. A bem da população mundial.Não menos grave que esta infeção é probabilidade de Donald Trump, ao sair imune do julgamento parcial a que foi sujeito, vir a ganhar terreno para nova investidura como presidente dum país - e toda a humanidade - que merecia melhor. Tenho a esperança que povinho americano ganhe alguma inteligência e veja a realidade da vida noutra perspetiva e não vá atrás de heróis com pés de barro, telhados de vidro em todas as vertentes que a expressão possa ser aplicada. Também, como no vírus, a bem da humanidade.

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