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VISEU
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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLVI - Nº 2246 - Quinta-feira, 17 de Março 2022 - Preço: 0,60 € - IVA incluído
DOZE DETIDOS UCRÂNIA: CÂMARA DE VISEU QUER POR SUSPEITA AJUDAR REFUGIADOS DE TRÁFICO “EM TUDO O QUE FOR NECESSÁRIO” O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, DE DROGA mostrou-se hoje disponível para ajudar refugiados da guerra da Ucrânia “em tudo o que for necessário” e E CONDUÇÃO manifestou a vontade de os ver a viver nas zonas rurais do concelho. ser ótimo, para quem vem a fugir de SOB EFEITO DE uma“Parece-nos guerra, o sossego das nossas comunidades mais afirmou Fernando Ruas aos jornalistas, no final ÁLCOOL EM SEIA rurais”, da reunião do executivo camarário. A GNR deteve duas mulheres e 10 homens, com idades entre 23 e 41 anos, por alegado tráfico de estupefacientes e condução sob o efeito do álcool, no concelho de Seia, foi hoje anunciado. Segundo o Comando Territorial da GNR da Guarda, as doze pessoas foram detidas no fim de semana, durante a realização de uma operação de prevenção e de combate à criminalidade. Na sequência da operação de fiscalização, a GNR apreendeu 244 doses de haxixe, 160 doses de MDMA, 90 doses de LSD líquido, 22 selos de LSD, oito doses de liamba, três doses de cocaína e seis gramas de cogumelos alucinogénios. “Foram ainda elaborados 31 autos de contraordenação por consumo de estupefacientes, que foram remetidos para a Comissão da Dissuasão da Toxicodependência”, adianta a fonte em comunicado. Os doze detidos foram constituídos arguidos e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Seia. “Através da realização destas operações, a Guarda Nacional Republicana pretende combater a criminalidade e fortalecer o sentimento de segurança da população, procurando ainda prevenir ilícitos criminais”, refere a nota. A operação realizada no concelho de Seia, no distrito da Guarda, contou com um total de 30 militares do Destacamento Territorial da GNR de Gouveia e de quatro binómios do Destacamento de Intervenção (DI) de Viseu e da Guarda.
O autarca explicou que a Câmara está disponível para ceder habitações aos refugiados, em colaboração com as Juntas de Freguesia. “Gostaríamos muito de estimular essa vinda”, frisou, considerando que os cidadãos estrangeiros podem ajudar a região Centro a recuperar a população que tem perdido. Fernando Ruas disse que o Governo deveria dar indicações relativamente ao número de refugiados que se destinam à região e garantiu, desde já, o “sim” de Viseu. “Na falta dessa informação, recorremos à associação de ucranianos”, acrescentou. O autarca salientou a solidariedade que tem sido demonstrada pelos viseenses e deu o exemplo de um empresário de Abraveses que se quis associar ao trabalho que a Câmara tem desenvolvido na ligação com o povo ucraniano. Segundo Ruas, o empresário disponibilizou-se para suportar as despesas com um camião que leve mercadorias para a Ucrânia ou, caso seja considerado mais necessário, um autocarro que transporte refugiados para Portugal. A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e,segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário. O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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