Noticias de Viseu 16 de Fevereiro 2017

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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLII - Nº 2130 - Quinta-feira 16 de Fevereiro de 2017 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

“Viseu em Lisboa” com sabor a memória Pág.4

XANTAR 2017

Turismo gastronómico com a maior participação internacional de sempre

Carnaval: “A mais perfeita desorganização” em Cabanas de Viriato Pág.7

“Fã” invade palco do Teatro Viriato Pág.5

Comunidade escolar de Viseu vai medir o ar que respiramos Pág.11

Festivamente, comemorou 18 anos de idade, no salão da Expourense, a feira a que deram o nome de Xantar, aparecendo para comemorar, a maior internacionalização de sempre. Os progenitores educaram-na, criaram-na e tudo lhe deram para se salientar como a maior feira em turismo gastronómico no mundo. Em Ourense, estiveram presentes, na sessão de abertura, elementos do governo da Galiza, entidades concelhias, presidentes de câmara do Norte de Portugal e de países da América Latina. Os diversos oradores realçaram quanto esta feira representa para a economia, devido ao movimento turístico que arrasta. As entidades presentes percorreram os vários stands nacionais e regionais participantes, com especial destaque para o Porto e Norte que, para além de espaço próprio, dispunha de um autocarro adaptado a stand com variada literatura turística e vídeos de promoção. Panamá, como país convidado, pela organização de Xantar, diga-se que não deixou os créditos por mãos alheias Páginas 8, 9,10 e 16

PRISÃO DO CAMPO

DIA INTERNACIONAL DO URSO POLAR 27 DE FEVEREIRO

O cardo para além dos picos Página 3

Complexo CONVENTURISPRESS - Avenida do Convento nº 1 - Orgens - 3510-674 Viseu Norte www.issuu.com/noticias de viseu - publicidade@noticiasdeviseu.com - Tlm:960100300 -www.noticiasdeviseu.com; www.facebook.com/noticiasdeviseu

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2 Opinião

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Quinta-feira 16/02/2017

A Trumpalhada americana

fevereiro 2017 quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras

SEDE: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte

Por Celso Neto

Redação: Penso que não tardará Telefone: 232 087 050 muito tempo para que que email:geral@noticiasdeviseu.com O Senado e a Câmara de

Representantes comecem a

Publiciciade meter Donald Trump nos eiTelemóvel: 968 072 909 publicidade@noticiasdeviseu.com xos, cortando pela raiz o seu PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela Lourenço de Abreu - Gerentes COLABORADORES Sofia Meneses Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Fernando José Ribas de Sousa Celso Neto José Mateus Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Pedro Gomes de Almeida Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa São Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Espanha) - Enric Ribera TIRAGEM Mês de Outubro 30.000 exemplares Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ..................................... ...........2 Sociedade............................................3/4 Cultura..........................5/6 C a r n a va l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Destaque........................................8/9/10 Educação..............................................11 Economia.....................12 Saúde..................................................13 Desporto...........................................14 Pa s s a t e m p o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 5 Última...................................................16

sonho xenófobo e de violência implacável para quem não comunga das suas ideias. Penso que sem estar em perigo eminente o alastramento da guerra, a Paz

Mundial está ainda mais comprometida, porque violência e xenofobia geram apenas mais violência… É certo que Trump, ao contrário dos nossos políticos, anunciou as medidas que ia tomar caso fosse eleito. Passou despercebida aos americanos a “nuance” de que caso não vencesse não aceitaria o resultado…

Coisa de “pequena monta” para um povo que está longe de corresponder intelectualmente ao seu estatuto económico (apesar da farta miséria que também por lá reina!)

Dizem-me que foram os americanos iletrados que elegeram Trump, mas estou convencido que os letrados tiveram papel determinante nesta hecatombe.

Seja como seja, Trump foi eleito com as leis eleitorais em vigor e que

não foi ele que fez! Não servem de desculpa os milhões de votos que teve a

Eutanásia: uma falsa compaixão

Por Maria Helena Marques (Prof.ª Ensino Secundário) Alguns indivíduos, – por exemplo começando pelos idosos, doentes incuráveis, etc. – concedendo-lhes o “falso benefício” de uma morte abreviada…

Não há dúvida de que numa sociedade onde muitas vezes, se atropelam os outros pela ganância e corrupção, tudo pode servir de motivação. E por detrás desta aparente morte misericordiosa, corremos o risco de poderem estar interesses economicistas, pois ao Estado interessa ver-se livre destes encargos de saúde que considera inúteis.

Outro argumento utilizado para a legalização da eutanásia, que não passa de uma falsidade ridícula, é o de que estas pessoas têm direito a uma morte digna, como se a morte daqueles que decidem de forma corajosa enfrentar os inúmeros sofrimentos e provações que a doença lhes acarreta, fosse uma morte indigna… antes pelo contrário! São heróis e heroínas!

É bom ter presente que os defensores da eutanásia partem do pressuposto errado que a vida humana não tem sempre o mesmo valor, uma vez que se encontra afetada pelo sofrimento, associado a uma doença incurável que a torna indigna e prescindível… É lamentável que esta mesma justificação, tenha sido utilizada pelos nazis já há muitos anos atrás, para aplicarem o seu programa de eugenismo e eutanásia, durante o qual os médicos nazis assassinaram muitos milhares de doentes considerados como “incuráveis”.

Fica claro que a eutanásia contradiz a própria ética médica, porque se opõe ao grave dever do médico de permanecer ao lado da vida, respeitando-a e procurando preservá-la em todas as situações. A eutanásia é, de verdade, uma compaixão falsificada…. As súplicas dos doentes graves que pedem a morte são, na maioria dos casos, pedidos de ajuda, de afeto, de carinho e de solidariedade.

Necessitam do apoio humano e espiritual adequado ao momento de provação. É petição de ajuda para continuar a esperar, quando todas as esperanças humanas se desvanecem, exceto a de que “ a vida humana não se acaba, apenas se transforma “…

Para um correto juízo

moral sobre a eutanásia, é necessário antes de mais, defini-la com clareza. Por eutanásia, em sentido verdadeiro e próprio, deve entender-se como uma ação ou uma omissão que por sua natureza e na intenção causa a morte, com o fim de eliminar qualquer dor…

S. João Paulo II, diz: “Feitas estas distinções, de acordo com o Magistério dos meus Predecessores, e em comunhão com os Bispos da Igreja Católica, confirmo que a eutanásia é uma grave violação da Lei de Deus, enquanto eliminação deliberada e moralmente inaceitável, de uma pessoa humana”.

Assim, é por demais evidente, que a eutanásia deve considerar-se como uma falsa piedade, mais ainda, como uma preocupante `perversão` da mesma. Não resta qualquer dúvida de que a verdadeira, a genuína `compaixão` nos torna solidários com a dor dos demais, e não elimina a pessoa cujo sofrimento é difícil suportar.

Depois de uma análise clarividente e detalhada, o Papa João Paulo II demonstrou estar esperançado na vitória da “cultura da vida”, sobre a “cultura da morte”.

E concluiu: “ Não faltam sinais que já antecipam essa vitória nas nossas sociedades e culturas”…

menos que Hillary Clinton…

(Isso é desculpa de mau pagador!)

Não sei o que se passou nas eleições americanas e não partilho da ajuda Russa a Donald Trump.

A mensagem de Hillary e do próprio Obama não passaram… Os Democratas falharam redondamente!

Vai ter que ser o Partido Republicano, a que Trump pertence, a ajudar a pôr fim às suas tropelias e devaneios.

Assim seja e que o caso Americano seja uma lição para o Mundo!

Há sempre motivos que justificam o “corte” da Liberdade. Compete a todos lutar para que tal não aconteça, para que a História dos horrores não se repita.

Fado

Por Viriato Lemos

Verónica da tristeza, ao luar, trina a guitarra.

Que graciosa e fina jarra ornamenta a minha mesa!

Há uma flor que se isola e se desprende da jarra…

Ao longe, canta a cigarra, como se fosse a viola a acompanhar a guitarra.

Rosa, caída da jarra, rubra, em perfume, se evola…

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Sociedade 3

Quinta-feira 16/02/2017

GOVERNO DARÁ “TODA A PRIORIDADE” AO ESTABELECIMENTO PRISIONAL DO CAMPO

Prisão de Viseu ‘condenada’ a esperar O Estabelecimento Prisional de Viseu (EPV) vai ter que continuar a aguardar por dias melhores.

Aquela que é a prisão mais sobrelotada do país (taxa de ocupação de ocupação de 222,7%, segundo dados da Direcção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais) não tem qualquer possibilidade de ver a sua população transferida, no corrente ano, para o Estabelecimento Prisional do Campo (EPC), solução, há muito tempo, no plano de intenções.

A secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, deslocou-se a Viseu, visitou as duas prisões e disse que “em breve será tomada uma decisão”.

A EP do Campo necessita de

obras de restauro. O processo está a ser analisado pela pasta da Justiça e ser-lhe-á dada “toda a prioridade”, segundo Helena Ribeiro.

Dotada de um telhado novo, esta cadeia não exige um investimento muito elevado e as obras poderão avançar faseadamente, uma vez que o espaço é composto por vários pavilhões com autonomia, explicou a governanta. “Está aqui um edificado que o Estado não pode deixar degradar, quando temos necessidade de instalar com dignidade os nossos reclusos”, frisou.

“Há uma dignidade mínima” Por sua vez, a EP de Viseu foi recentemente alvo de trabalhos de

melhoramento, com vista a dotá-la de condições mais dignas, mas continua com grandes limitações de espaço. “Estamos preocupados, vamos tentar resolver o problema.

O que não somos é precipitados, porque os recursos são escassos e temos que estabelecer prioridades”, afirmou a secretária de Estado, questionada pelo NV. “Mesmo que decidíssemos avançar, a transferência não poderia ser feita este ano, porque as obras tem que ser realizadas e há procedimentos públicos a cumprir”.

Helena Mesquita Ribeiro salientou que “graças ao esforço da Direção Geral de Serviços Prisionais e particularmente do diretor, há uma dignidade mínima nas

condições que são dadas à população que está na prisão de Viseu”, apesar das limitações existentes.

Em seu entender, “o que é mais perturbador é a falta de espaços a céu aberto, para que os reclusos possam ter algum contacto com a natureza, espairecer, praticar atividade física e fazer formação”.

“Haja vontade política…”

O director, Joaquim Pedreiro, não tem dúvidas de que as obras de melhoramento da EP do Campo serão uma solução “muito mais barata do que fazer algo de raiz”.

“Desde que haja vontade política acredito que isto seja uma realidade, apesar dos longos anos em que se fala do Estabelecimento Pri-

PLANTAÇÃO DE ALTA QUALIDADE NA PRISÃO DO CAMPO

O cardo para além dos picos O cardo, conhecido pelos seus picos afiados, quando tratado cuidadosamente, é uma planta extraordinária, com múltiplas potencialidades e grande utilidade. Por isso, transporta consigo um simbolismo e uma mensagem que não podem passar indiferentes. É com esta convicção que Paulo Barracosa, responsável pelo Projeto CARDOP, quer continuar a desenvolver a parceria social e científica com o Estabelecimento Prisional do Campo (EPC) em Viseu. Aqui, numa área de 1500 m2 de Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, terreno, à partida conside- Helena Mesquita Ribeiro, com Paulo Barracosa rado pouco fértil, está a surnhecimento mais abalizado sobre Neste contexto, o EPC é “um gir uma produção de elevada esta espécie e produzir flor de dos campos que mais orgulha este qualidade, a qual conta com o tracardo com uma qualidade irre- projeto”, afirmou Paulo Barracosa. balho empenhado de cerca de 15 preensível para fornecer algumas Estabelecido em 2013 como um reclusos. das queijarias de referências da local experimental de cardo com a Paulo Barracosa, docente na região”, disse o responsável. vocação de produção de flor, o Escola Superior Agrária de Viseu Aumentar a produção, de mo- campo do EPC é atualmente “uma (ESAV) – berço do CARDOP, dedo a conseguir a auto-suficiência, referência na região e no País”. fendeu a importância do projeto, satisfazendo as necessidades dos Neste estabelecimento, “ennuma sessão realizada no EPC, preprodutores de queijo, é uma das contra-se uma seleção de recursos sidida pela secretária de Estado metas a alcançar. genéticos de cardo, que repreAdjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro.

O CARDOP tem vindo, desde 2010, a estabelecer parcerias com instituições de índole científica, O cardo é uma planta que, além da flor, apresenta potencialidades cultural e social, para estudar e a nível da raiz, do caule e das folhas. “Acredito que o seu potencial conhecer melhor a flor de cardo, possa ser incluído nos carros do futuro e na indústria aéreo-espacial”, fonte de uma enzima natural disse Nuno Barracosa, aos jornalistas. usada no fabrico do Queijo da A ESAV, em conjunto com outras escolas do Instituto Politécnico Serra. de Viseu e com várias universidades do mundo, tem vindo a descobrir “Este percurso levou-nos a insas múltiplas aplicações possíveis da planta, sabendo-se desde já que talar cerca de uma dezena de camtem propriedades antifúngicas, antioxidantes, anticancerígenas, entre pos e mais de 5.000 plantas, que muitas outras. permitem, hoje, termos um co-

Planta ao serviço do futuro

senta não apenas um repositório, mas um potencial de futuro que irá assegurar a prossecução da utilização da flor de cardo como elemento diferenciador e exclusivo na produção do Queijo Serra da Estrela na região de Denominação de Origem Protegida”, adiantou. Confiante na qualidade do produto e na sua mais-valia para a região, o docente lançou o repto para que o Queijo da Serra venha a ser alvo de uma candidatura a Património da Humanidade.

Um grama por queijo A sessão contou com a distribuição simbólica de meio quilo de flores de cardo a produtores de Queijo Serra da Estrela, que têm colaborado no projeto desde a sua génese. Refira-se que cada queijo leva um grama de flor de cardo, pelo que um quilo de flores dará para mil queijos.

Nuno Barracosa agradeceu aos produtores, bem como, a todos os outros que colaboram ou colaboraram no projeto: Miguel Alves, exdiretor do EPC; José Pedreira, atual diretor do EPC; Nuno Pestana, formado na ESAV; José Oliveira, coordenador agrícola, e ‘last but not least’, os reclusos “que têm colaborado de forma ativa e inexcedível neste desígnio”.

Sofia Meneses

sional de Viseu”, observa.

A resolução do problema da sobrelotação dos estabelecimentos prisionais passará, também, por mudanças legislativas. O Ministério da Justiça criou um grupo de trabalho presidido pelo professor Figueiredo Dias, que, entre outras medidas, está a estudar a possibilidade de acabar com as penas detentivas de pequena duração, substituindo-as por pulseira electrónica, de forma a diminuir a população prisional, cujo número, todavia, tem vindo a decrescer, situando-se, atualmente, nos 13.681 reclusos, a nível nacional.

S.M.

“Não há uma verdadeira reinserção dos reclusos” Joaquim Pedreiro, director do Estabelecimento Prisional do Campo (EPC), congratula-se com o sucesso da plantação de cardos, não só pelos seus benefícios na área económica, mas também e sobretudo, pelos resultados a nível social, traduzidos na motivação e no aumento de competências dos reclusos. “Há um grande empenhamento e dedicação dos reclusos participantes no projeto, porque sentem que, também por parte das entidades externas, há uma valorização do seu trabalho”, considerou. “Penso que esse é o caminho do futuro.

As cadeias têm que trabalhar na verdadeira reinserção dos reclusos”. Esta, na sua opinião, carece de uma estrutura de apoio que a torne possível. Além da formação e do trabalho remunerado, o EPC procura soluções, para que, depois de cumprida a pena de prisão, o ex-recluso possa regressar normalmente à vida em sociedade. “Tem que haver um esforço muito acrescido das autarquias, de empresas e da sociedade civil para fazer essa inclusão”, defende Joaquim Pedreiro. “Temos que ter a noção de que há reclusos que passam aqui cinco ou 10 anos e depois saem e, se não têm uma estrutura familiar forte, dificilmente conseguem voltar à vida que todos merecem.

O primeiro ano em liberdade tem que ter uma estrutura de apoio e, enquanto não houver essa estrutura, não há uma verdadeira reinserção”.

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4 Sociedade

Quinta-feira 16/02/2017

“Viseu em Lisboa” com sabor a memória O livro "Histórias Perdidas, Vivências e Memórias dos Viseenses" lançado pela Freguesia de Viseu, com a coordenação do historiador João Fonseca, serve de pretexto para mais um encontro "Viseu em Lisboa", no próximo dia 21 de fevereiro, no restaurante Zambeze. Desde os anos 90 que estes se realizam, todos eles, em volta de uma refeição à moda das beiras, temperada com boas memórias e uma pitada de saudade.

A organização deve-se a Eduardo Pinto, nascido e criado na “Cidade de Viriato”, a viver em Lisboa desde 1973. Contactado pelo NV, voltou atrás no tempo para lembrar os primeiros encontros: “Durante o repasto todos os temas eram assuntos importantes, mas lá vinham as saudades do arroz de míscaros, do entrecosto cozido

com grelos, do frango do Caçador, do rancho do Zé Povo ou do bacalhau da Tia Iva”.

Eduardo Pinto adianta que, em meados dos anos 90, começou a ser famoso o restaurante “O Tibério”, em Bucelas, cujo proprietário era de Viseu, e que “ganhava fama pela sua cozinha original beirã devidamente premiada”.

Atraídos pelos míscaros acabadinhos de chegar, pelas enguias da Feira, era lá que se encontravam, por vezes, com um viseense convidado a falar sobre a cidade, um livro ou a ler uma poesia. “Eram serões muito animados, divertidos e devidamente regados”, mas “a distância e o incremento das medidas de segurança e controlo rodoviário começaram a ser fortes barreiras aos encontros no Tibério”, recorda.

A iniciativa abrandou por uns

Padre José Filipe Ribeiro figura ímpar da Diocese de Lamego O Padre José Filipe era uma das prestigiadas figuras da diocese de Lamego. Faleceu em 9/1/17, por doença prolongada, com 83 anos de idade.

O nome do Padre José Filipe Ribeiro foi evocado nas Exéquias Fúnebres na Igreja Paroquial de Penude pelo Bispo da Diocese, D. António Couto, em 11/1/17. Fidelidade a Deus, à Igreja, à Pátria, à sua missão entre os homens, pois zelou pela diocese durante décadas. Foi um padre digno a Deus, mostrando ter fé naquilo que fazia… Esteve presente o Bispo emérito, D.Jacinto Botelho. Estiveram dezenas de padres. A Igreja foi pequena.

Acima de tudo, era um Homem bom, muito amigo e aberto ao diálogo com todos. Tenho a certeza terá falecido sem deixar um único inimigo. Tinha por ele uma grande admiração e estima. Morávamos no mesmo lugar (Ortigosa). Sinto-me, a título pessoal e como amigo prestar-lhe também o tributo que merece. Guardo a imagem de um Senhor, um amigo, um mestre, um Homem com um amor peculiar. Encontra-se no limbo da eternidade como sempre foi: vertical, firme às convicções pelas quais a urbe de Lamego se habituou a admirar.

Foi pároco em várias paróquias: Casais do Douro, Soutelo do Douro e Nagoselo do Douro (S. João da Pesqueira); Figueira (Lamego); Queimadela e Queimada (Armamar). Foi capelão Militar na Guiné e professor de Religião Moral na ex. Escola Preparatória de Lamego. A bondade do Padre José Filipe enquadra bem o que dizia o “Padre António Vieira: “A educação é a moeda de ouro”.

Viriato Lemos

Aurélio do Carmo Melo “Homem Bom” de Tarouca A União de freguesias de Tarouca e Dalvares está em estado de choque: perdeu um amigo e um “homem bom”, cujas qualidades humanas reúnem consenso – AURÉLIO MELO, que faleceu no dia 12/1/17, aos 75 anos de idade.

Sinto, a título pessoal e como amigo prestar-lhe também o tributo que merece.

Tinha por ele uma grande admiração e estima. Era um Homem de carácter que nos deixa com uma grande dose de beleza e refinamento mas também com um sentido de humor raro.

Tive o privilégio de ter conversas com ele e notei que era pessoa extremamente simples, extraordinariamente simpático, escudado num espírito muito culto, aberto e comunicativo.

Esta expressão que define Aurélio Melo é talvez o melhor epitáfio: “Se me amas não chores”. Era um amigo!

V.L.

tempos, até que, em 2012, Eduardo Pinto apresentou em Lisboa, na livraria “Ler Devagar”, propriedade de um viseense, o livro “porViseu’60s”, da sua autoria. A sessão contou com cerca de uma centena de pessoas e despertou, de novo, o interesse pelos encontros gastronómicos, a partir de então, de forma mais programada.

“Com o nome de ‘Viseu em Lisboa’, criou-se uma comissão ad hoc organizadora, procuram-se restaurantes com ofertas de cozinha tradicional preferencialmente beirã, e mobilizam-se os viseenses por email”, conta Eduardo Pinto.

Na configuração actual dos jantares há um convidado ligado a Viseu, que disserta sobre um tema previamente combinado que pode ser um livro ou uma história de vida.

Tal como nos anos anteriores,

para 2017, há um plano de trabalhos que inclui um mínimo de quatro jantares em Lisboa, estando sempre em aberto a realização de um “Viseu em Viseu” e/ou um “Viseu no Porto”, como aconteceu em finais de janeiro na casa da Beira Alta.

Eleito “Beirão de Mérito” pela Confraria dos Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”, Eduardo Pinto diz que “por Viseu é a única causa pela qual milita”, mesmo mais do que o seu Benfica, segundo afiança. Não quer protagonismo, mas sabemos que, ao longo da vida, tem dado a cara por muitos projetos, entre os quais “Os Tubarões”, banda emblemática dos anos 60, e “Os Melhores Anos”, jantares dançantes promovidos pela Visabeira e Câmara de Viseu.

S.M.

Parque Urbano de Santiago será requalificado A Câmara Municipal de Viseu irá requalificar e alargar o Parque Urbano de Santiago, investindo mais de 452 mil euros. A obra visa transformar uma infraestrutura originalmente destinada a recinto da Feira Semanal num parque ambiental de lazer familiar e prática desportiva informal.

Uma das principais novidades está relacionada com o alargamento do parque à margem esquerda do Pavia, sendo as duas frentes ribeirinhas ligadas por uma ponte pedonal.

O projeto é de responsabilidade

municipal e a obra deverá estar concluída até ao início do Verão.

A arborização, ajardinamento e sombreamento do parque, o reforço da sua iluminação e dispositivo de segurança, o equipamento com estruturas de prática desportiva, a instalação de novos pavimentos, arquiteturas e mobiliário urbano são alguns dos investimentos previstos. Fortalecer a relação do público com o rio é um dos objectivos da obra que foi apresentada publicamente, dia 15 de fevereiro, pelo presidente da Câmara, Almeida Henriques.

JSD de Viseu elege nova equipa A lista A – “A Voz da Juventude” encabeçada por Sofia Mesquita e por João Pedro Cruz saiu vencedora, com 59% dos votos, nas eleições para a Comissão Política e Mesa do Plenário da JSD Concelhia de Viseu, dia 11 de fevereiro.

Esta nova equipa pretende tornar a JSD Concelhia de Viseu numa estrutura “cada vez mais assertiva, com a sua presença marcada e sempre pronta a ir ao encontro dos jovens do nosso concelho”, refere em comunicado.

Empresária de Viseu levada pelo mar em ílhavo Belinda Carvalho, empresária de Viseu, de 34 anos de idade, foi levada pelo mar, na praia da Costa Nova, em Ílhavo, na noite de 2 de fevereiro. Tinha duas filhas, entre os 3 e 15 anos.

Juntamente com o marido, Belinda Carvalho era proprietária de uma loja de roupa, sapatos e malas de senhora no centro de Viseu, cidade onde residia. Dia 2 de fevereiro, a loja esteve sempre fechada, o que causou estranheza a alguns clientes.

Supõe-se que a vítima faria parte de um grupo de dez pessoas, das quais quatro caíram à

água, pelas 20 horas dessa trágica quinta-feira. Três conseguiram sair, pelo próprio pé, e foram transportadas para o Hospital de Aveiro, em hipotermia. Só Belinda foi arrastada pelas ondas e o corpo permanece desaparecido (até ao fecho desta edição), apesar dos esforços da Polícia Marítima.

O grupo estaria envolvido num ritual religioso, segundo a Capitania do Porto de Aveiro. O caso foi entregue ao Ministério Público, para ser investigado, seguindo os trâmites legais.

Investimento de sete milhões na rede viária Viseu-Sátão O Governo anunciou a requalificação da EN229 (ViseuSátão) e rotunda do Parque Industrial do Mundão e a execução de uma nova ligação entre o antigo IP5 e a rotunda de acesso ao Parque Industrial do Mundão.

Esta intervenção na rede viária, a realizar no âmbito do Programa de Valorização das Áreas Empresariais, corresponderá a um investimento de cerca de sete milhões de euros.

Miguel Ângelo ao comando do CDOS de Viseu Miguel Ângelo é o novo comandante operacional distrital de Operações de Socorro de Viseu (CDOS) de Viseu, substituindo no cargo o tenente-coronel Lúcio Campos. Miguel Ângelo deixou o comando da Corporação de Bombeiros de Carregal do Sal, para assumir estas novas funções.

O Governo decidiu não reconduzir Lúcio Campos que comandava o CDOS há três anos, o que deu origem a uma onda de solidariedade, pelo trabalho que este desenvolveu.

Nelas melhora saneamento Está já em curso a requalificação das fossas sépticas do concelho de Nelas que não serão desativadas com a construção das novas sete Etars já aprovadas pelo PT 2020. As primeiras 19 a ser requalificadas situam-se nas localidades dispersas de toda a Freguesia de Senhorim. O investimento total é de 125 mil euros mais IVA, sendo este montante suportado pela Endesa/ Hidromondego no âmbito das compensações de Girabolhos.

Moimenta pagará empréstimo até final do ano Um empréstimo de 2,4 milhões de euros, com prazo de pagamento de 20 anos, contraído pela Câmara Municipal de Moimenta da Beira, deverá ser liquidado até dezembro de 2017, 16 anos antes do previsto.

A antecipação do pagamento vai permitir poupar aos cofres da autarquia 588 mil euros, só em juros.

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Cultura 5

Quinta-feira 16/02/2017

“Fã” invade palco do Teatro Viriato

outras visões Por José Mateus

Desenvolvimento Urbano Sustentável e Paisagens Culturais

“Fã” é o nome do espectáculo de música e teatro, que sobe ao palco do Teatro Viriato, dia 25, às 16h00 e às 21h30. “Palavra pequenina com um grande entusiasmo dentro”, Fã, produção do Teatro Nacional São João, tem canções dos Clã, guião de Regina Guimarães e encenação de Nuno Ca-

rinhas.

Em palco “um encontro fantástico entre a música e o teatro”, em que “Fã” não designa apenas o fanático de uma banda musical, sendo também a abreviatura de fantasma, “essa criatura que gosta de teatros, do avesso dos cenários, e aí passa os dias a pre-

gar partidas, a ensaiar assombrações”. É “um espetáculo dedicado aos supernovos, mas que não causa urticária nem mortal aborrecimento a pais, parentes, educadores, vizinhos, padrinhos e madrinhas e demais companheiros”, refere a sinopse.

“À Maneira de Paulo Ribeiro” estreia dia 20 A Companhia Paulo Ribeiro estreia, dia 20 deste mês, pelas 18h30, uma oficina pedagógica criada e dirigida por Leonor Barata, intitulada “À Maneira de Paulo Ribeiro”. Na continuidade do projeto “À Maneira de…”, que a coreógrafa vem desenvolvendo, esta oficina pretende partilhar e divulgar a história da dança e, ao mesmo tempo, explorar a linguagem própria de cada interveniente. “À Maneira de Paulo Ribeiro” é a primeira incursão do referido projeto

no panorama nacional da dança contemporânea. “O desafio torna-se maior por ser um coreógrafo ainda em exercício, e que, portanto, continua a surpreender-nos”, refere Leonor Barata.

O objectivo não é recriar as danças ou as sequências do coreógrafo/bailarino Paulo Ribeiro, “mas antes que cada participante desenvolva em si uma linguagem e expressividade próprias”.

O vocabulário do corpo em workshop António Cabrita e São Castro, novos directores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro, orientam, dia 25 de fevereiro, das 15h00 às 18h00, o workshop “A interpretação física das ideias”. Nesta acção, destinada ao público em geral, “o corpo será o principal veículo de tradução de uma ideia”, tentado encontrar o seu próprio vocabulário.

Meio milhão de euros do Município de Viseu para 16 projetos culturais independentes O projeto “Jardins Efémeros” conquista a maior “fatia” global de apoios, na lista dos “consolidados”, na ordem dos 135 mil euros.

A Câmara Municipal de Viseu aprovou em sessão pública o financiamento de meio milhão de euros a 16 projetos culturais independentes para o ano de 2017, no âmbito do programa de apoio à cultura e criatividade “VISEU TERCEIRO”.

Do portefólio de projetos aprovados, seis são projetos “consolidados” na agenda cultural e anual de Viseu, e recebem apoio financeiro na ordem dos 331 mil euros. Os restantes 10 cons-tam como iniciativas “emergentes” e colhem um valor de financiamento direto de 168 mil euros.

Tendo em conta os apoios não financeiros às entidades, em isenção ou redução de taxas municipais, cedência de meios técnicos e logísticos e outros serviços, a tranche de financiamento

municipal cresce em cerca de 77 mil euros. Soma-se assim um valor global de comparticipação na ordem dos 577 mil euros para o ano 2017.

A listagem de projetos promete um cartaz de iniciativas culturais para Viseu, nas mais diversas áreas artísticas, da dança à fotografia, teatro, música, cinema, património, entre outras.

O projeto “Jardins Efémeros”, da organização da Pausa Possível – Associação Cultural e de Desenvolvimento, conquista a maior “fatia” global de apoios na lista dos “consolidados”, na ordem dos 135 mil euros.

Já o Festival Internacional de Música da Primavera, promovido pela Proviseu/Conservatório Regional de Música Dr. Azeredo Perdigão, benefi-

ciará de um apoio global de 105 mil euros. Destacam-se ainda nos projetos consolidados o Festival Outono Quente, o VistaCurta, o Festival de Jazz de Viseu e o 48 ShortMedia.

No conjunto dos projetos emergentes, a “Feira e Mercado Lusitano”, da Escola Secundária de Viriato, e o Fujifilm – Festival Internacional de Fotografia de Viseu, promovido pela Chappa – Produções Fotográficas, lideram os projetos com maior apoio global, na ordem dos 30 mil euros.

Com apenas uma comparticipação global de 6750 euros, mas no topo da classificação de projetos emergentes, está o projeto “Dança, Tradição e Identidade”, da Escola de Dança Lugar Presente.

Segundo as Nações Unidas, mais de metade da população mundial vive em cidades, e por volta de 2050, dois terços dos habitantes do planeta serão urbanos. Neste contexto, recordar que no início as cidades eram limitadas por muros, que estabeleciam a divisão entre o urbano e a paisagem rural em redor, parece uma ideia já muito distante.

Em Viseu ainda podemos reviver esta espécie de sensação arcaica, quando visitamos a Cava de Viriato e imaginamos como seria a existência naquela hipotética cidade inicial.

O aumento rápido da população das cidades, em simultâneo com a migração crescente das zonas rurais para as urbanas, tem dado origem às chamadas mega-cidades.

Em 1990 havia 10 mega-cidades com mais de 10 milhões de habitantes cada. Em 2014 já havia 28, que no seu conjunto albergavam cerca de 453 milhões de seres humanos.

Este desenvolvimento exponencial tem levantado problemas enormes de gestão urbana, nomeadamente nos países em desenvolvimento, onde a população que habita em bairros da lata sem condições de saneamento e água, bem como a falta de emprego que gera a pobreza extrema, se concentra nestas novas aglomerações.

A consciência universal desta nova problemática levou a uma mobilização em torno dos chamados objetivos do milénio, e mais recentemente, aos objetivos do desenvolvimento sustentável (SDG’s-Sustainable Development Goals - https://sustainabledevelopment.un.org/). O nome oficial do Programa das Nações Unidas é “Transformar o nosso Mundo: Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.

São 17 objetivos globais, tão diversos como a pobreza e a fome, a saúde e a educação, a igualdade de género, ou o consumo e o clima. Entre eles o objetivo 11 refere-se às “Cidades e Comunidades Sustentáveis: tornar as cidades e as comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”. É um conjunto enorme de desafios que se colocam à gestão urbana, que tem de lidar com mudanças muito rápidas, onde por vezes o antigo e o novo colidem, populações tradicionais são deslocalizadas pela pressão do mercado imobiliário, a fluidez e normal funcionamento da cidade dá origem ao caos e ao estrangulamento. Como disse alguém, trata-se de gerir o que permanece, num clima de mudança. É neste contexto que curiosamente tem vindo lentamente a emergir uma nova forma de encarar o planeamento e gestão urbana, e que têm vindo a ser propostas pela Unesco políticas de proteção ao património histórico material e imaterial, ganhando relevância o conceito de “Paisagem Cultural”.

Deixemos de lado a problemática das grandes cidades, que embora alimente esta autêntica revolução não nos diz tanto respeito diretamente. Pensemos ao nível da dimensão de Viseu e da sua Região. Também aqui a cidade cresceu e impôs a necessidade de olhar para o seu Centro Histórico com outro cuidado. Os habitantes das zonas rurais migraram para os centros urbanos maiores, à procura de melhores condições de vida. A recomposição das Freguesias rurais, a sua sustentabilidade e a relação com as cidades de proximidade, é agora uma prioridade.

Neste ambiente complexo de mudança, temos de olhar tanto para os edifícios e os artefactos, como para os rituais, os hábitos, os comportamentos. Ou seja, para as “Paisagens Culturais” que constituem a realidade imaterial de determinados grupos sociais. São ideias e representações cognitivas que existem na nossa imaginação, que se estruturaram ao longo de muito tempo e se relacionam com determinados lugares.

Tem vindo a ser estabelecida uma correlação entre as paisagens culturais e a resiliência e sustentabilidade das cidades. A nova gestão urbana sustentável tem de considerar, cada vez mais, a paisagem cultural do território, para além da sua componente física.

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Quinta-Feira 16/02/2017

CONFIRMADOS: AUREA, MARCO PAULO, AGIR, PAULO DE CARVALHO, HMB, SEU JORGE

Música para todos na Feira de São Mateus Será “uma feira para todos”, promete a Viseu Marca, entidade organizadora da Feira de São Mateus, este ano na sua 625ª edição.

A escolha dos artistas que irão fazer parte do cartaz musical comprova o propósito de atrair todos os tipos de público. Depois de ter revelado a presença do cantautor e performer brasileiro Seu Jorge (12 de Agosto), a Viseu Marca deu a conhecer mais cinco nomes, já confirmados, que irão subir ao palco da Feira: Agir (14 de Agosto), Marco Paulo (15 de Agosto), Aurea (26 de Agosto), Paulo de Carvalho

(2 de Setembro) e HMB (8 de Setembro).

A bilheteira para estes concertos já está aberta, na rede de lojas Blueticket e no site da Feira de São Mateus. Os bilhetes custam três euros, com excepção do concerto de Marco Paulo (cinco euros). O cantor de “Eu tenho dois amores” regressa à Feira, 10 anos depois da última atuação e trará a Viseu o concerto de cinco décadas de carreira.

A banda HMB pisa pela primeira vez o palco da Feira, enquanto que Aurea fará o seu se-

gundo concerto, depois de, anos atrás, ter atuado numa noite de chuva, numa altura em que era ainda pouco conhecida. Paulo de Carvalho trará consigo os seus distintos 50 anos de carreira e o seu flho, o cantor Agir, recordista de público nas últimas duas edições da Feira, em concertos gratuitos, atuará, este ano, com entada paga, confiante na sua legião de fãs.

O presidente da direção da Viseu Marca, João Cotta, realçou a opção por uma programação abrangente e por uma política de preços acessível a todas as bolsas.

1ª fase de candidaturas para expositores até dia 28 Atenta às memórias, a organização aposta, ao mesmo tempo, na modernização, ciente de que a Feira “é hoje o maior evento da região e uma grande oportunidade de negócio para empresas locais, regionais e nacionais”, disse João Cotta, acompanhado pelo vogal da direção Olavo Sousa, e pelo gestor da Marca, Jorge Sobrado.

A primeira fase de candidaturas para expositores do cer-

Cooperação entre Museu Abel Manta e Fundação Aquilino Ribeiro “Efetivar trocas culturais, entre as duas instituições, nomeadamente a nível de palestras, colóquios e exposições”. É o que diz a cláusula primeira do “Protocolo de Cooperação Cultural” assinado entre a “Fundação Aquilino Ribeiro – Casa Museu Biblioteca”, sediada em Soutosa, Moimenta da Beira, e o “Museu de Arte Moderna Abel Manta”, com sede em Gouveia.

Os subscritores assumem no documento que a cooperação cultural se destina à “mais ampla difusão destes dois grandes artistas portugueses do século XX, do domínio da literatura e das artes plásticas, destacando os afetivos laços de união e focalizando um abrangente período da nossa contemporaneidade estética”.

O protocolo foi assinado em Soutosa pelos presidentes das Câmaras Municipais de Moimenta da Beira (José Eduardo Ferreira), Sernancelhe (Carlos Santiago) e Vila Nova de Paiva (José Morgado). Os

tame decorre até 28 de fevereiro, sendo pela primeira vez realizada através da Internet.

A Viseu Marca apresentou ainda o “refresh” da imagem da Feira de São Mateus, que passa a integrar a assinatura “625 anos”.

Jorge Sobrado revelou que, nas primeiras 24 horas, “o site do evento recebeu mais de uma centena de candidaturas de empresas”. Fatores como a segurança e o “layout”, entre outros, serão valorizados na seleção das candidaturas.

Ator Vítor de Sousa em “Nelas Por Vocação” A próxima conferência de “Nelas Por Vocação- 10 Conferências, 10 Convidados” tem lugar no dia 23 de fevereiro, na sede da ContraCanto Associação Cultural, na Lapa do Lobo, com a presença do ator Vítor de Sousa. A anterior conferência deste ciclo contou com a presença do “chef” Vitor Sobral.

“Nelas por Vocação” pretende trazer para o espaço público, uma quinta-feira por mês, a discussão de grandes temas relacionados com a realidade, local e nacional, conduzida sempre por um convidado conhecido do grande público.

três autarcas, dos três concelhos das “Terras do Demo”, representam o Conselho Administração da Fundação Aquilino Ribeiro. Em nome do Museu Abel Manta assinou o presidente da Câmara de Gouveia, Luís Tadeu.

Abel Manta, figura maior da

primeira geração de pintores modernistas portugueses, além de amigo, “foi um dos 44 ilustradores da extensa obra literária de Aquilino Ribeiro”, lembrou Paulo Neto, aquiliniano dos ‘sete costados’, que foi cicerone da visita feita à Fundação logo após a cerimónia

Paula Cardoso na direção do Museu Grão Vasco Paula Cristina Cardoso, 42 anos, natural das Pedrosas Concelho de Sátão, é, desde o dia 1 de fevereiro, a nova diretora do Museu Grão Vasco de Viseu.

Paula Cristina, exerce as funções em regime de substituição, por nomeação da Diretora Geral do Património Cultural, na sequência da não renovação da comissão de serviço de Agostinho Ribeiro, que cessou funções a 31 de janeiro.

Com o curso de Programação e Gestão Cultural, a nova diretora do Museu Grão Vasco, é também licenciada pela Universidade Católica pólo de Viseu, que lhe conferiu a qualificação de professora do ensino básico e secundário em alemão e inglês.

Desenvolveu ainda, trabalhos de co-or-

ganização e assessoria em vários congressos relacionados com o Património e a Cultura.

Agostinho Ribeiro, num texto de despedida, na página do facebook do MNGV, escreve que Paula Cardoso é uma “profissional competente, dotada de uma rara capacidade de trabalho e de uma inquebrantável dedicação à causa pública”. Agostinho Ribeiro deseja-lhe “os maiores sucessos no desempenho destas exigentes funções, na certeza de que as saberá exercer com a dignidade, capacidade e competência com que já nos habituou”. O ex-director manifesta, também, a toda a equipa do MNGV o desejo dos “maiores sucessos e felicidades, tanto pessoais como profissionais”.

de assinatura do protocolo. Abel Manta foi ainda autor de várias capas de livros de Aquilino: “Terras do Demo”, “Andam faunos pelos bosques”, entre outras.

Concerto pela Orquestra Filarmónica A Orquestra Filarmónica Portuguesa atua dia 19 de fevereiro, pelas 17h30, no Teatro Viriato, numa iniciativa da Câmara Municipal de Viseu. No concerto, dirigido por Osvaldo Ferreira, serão interpretadas obras de Strauss, Mozart e Brahms.

Formação no Museu de Lamego Em ano de centenário, o Museu de Lamego abre as portas à formação e nos dias 2 e 3 de março promove um Workshop de Inventário do Património Cultural Móvel. Divulgar princípios, metodologias e boas práticas é um dos objetivos desta ação dirigida a profissionais da área.

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Quinta-Feira 16/02/2017

DANÇA DOS CUS E MUITA FOLIA EM CABANAS DE VIRIATO

“A mais perfeita desorganização” A Associação do Carnaval de Cabanas de Viriato (ACCV) já tem tudo a postos para festejar a tradição carnavalesca local que, todos os anos, atrai milhares de pessoas. O programa (de 18 a 28 deste mês) é variado, mas o ponto alto, indiscutivelmente, é a famosa Dança dos Cus. A Banda de Música da Sociedade Filarmónica dá o tom da folia e mal se ouvem os primeiros acordes da respetiva valsa, aparece gente de todo o lado para iniciar a dança. “Não é preciso ensaiar, sai tudo bem na hora”, afirma Fernando Campos, presidente da direcção. Contudo, o programa exige organização, como assegura o dirigente: “Organizamos tudo para ser a mais perfeita desorganização”... Assim é o carnaval – genuíno, espontâneo, popular e desordeiro.

O facto é que a preparação da folia dá que fazer. Há que contactar os músicos, montar o sistema de amplificação sonora, arranjar os adereços, reavivar os cabeçudos e gigantones, entre outras tarefas.

Todos os anos são vendidos entre 15 a 20 mil autocolantes – o chamado “cravanço” - para ajudar nas despesas da festa.

Mas o Carnaval em Cabanas de

Viriato, não é só a sua famosa “Dança dos Cús”, de segunda e terça- feira (27 e 28 de fevereiro).

A festa inicia-se oito dias antes (Sábado Magro, dia 18), com o chamado Baile do Chapéu, primeiro passo para os “estonteantes

dias que se seguem com os bailes simultâneos nos Salões dos Bombeiros Voluntários e da Sociedade Filarmónica onde a festa é rija e de arromba até altas horas da madrugada”, segundo garante a organização.

A origem da “valsa dos traseiros” A origem desta tradição está associada a um grupo de teatro que, na altura do Carnaval em 1865, levaram a cena uma peça com tal sucesso, que terminou na rua com grande animação do

público e dos artistas. Foi então improvisada uma valsa por Ricardo Gonçalves (músico) e assim nasceu uma dança batizada como “Contradança”, mais tarde “DançaGrande”, que terminou ao romper do dia de segunda-feira Gorda.

Esta tradição carnavalesca continuou até à fundação da Sociedade Filarmónica (SF), em 1872, tendo sido composta a valsa de Carnaval pelo regente José Gonçalves Júnior (irmão do músico Ricardo Gonçalves), para que a Banda a pudesse executar (valsa que ainda hoje se mantém). O Carnaval constitui o maior cartaz festivo de Cabanas de Viriato, atraindo todos os anos milhares de forasteiros. A originalidade da sua “Dança dos Cus”, constitui o êxito deste genuíno Carnaval, sendo um acontecimento considerado “invulgar, fascinante e insólito”. Cabanas de Viriato vem em peso para a rua, toda a gente mascarada. Duas imensas filas intermináveis vão percorrendo as ruas de Cabanas, e ao terceiro compasso da monocórdica música da banda, juntamse os participantes, de todas as idades, ao meio da rua para, dois passos de dança dados, baterem com os traseiros.

CARETOS SAEM À RUA EM LAZARIM

Cuidado com os ouvidos mais sensíveis…

Um dos entrudos mais genuínos e tradicionais do país volta a sair à rua, de 25 a 28 de fevereiro, na pequena vila de Lazarim, em Lamego. Conhecido pelos seus populares caretos, esculpidos em madeira de amieiro, o Entrudo de Lazarim é uma representação única de encenações antigas da cultura portuguesa. Mais uma vez, são esperados milhares de visitantes, para verem a desfilar as máscaras diabólicas e carrancudas, fruto de um trabalho muito minucioso e paciente de artesãos locais que lutam para preservar a memória histórica das suas gentes.

O ponto alto do Entrudo de Lazarim é, sem dúvida, a leitura dos testamentos da comadre e do compadre na terça-feira de Carnaval. Neste dia, tapam-se os ouvidos aos mais sensíveis, pois é o momento das verdades guardadas durante todo o ano se fazerem escutar, uma missão a cargo de dois jovens, vestidos de negro, que, desenrolando lengalengas, criticam

os rapazes e as raparigas da terra.

Mas, regra de ouro, só os solteiros podem criticar e ser alvo de cha-

cota. Após os testamentos serem pronunciados, há espaço para a realização de um cortejo até ao

local onde o casal, representado por bonecos, é queimado simbolicamente. No final, para encerrar as

comemorações do Entrudo é oferecido caldo de farinha e a feijoada, ao som de uma intensa animação musical.

Este ano, haverá ainda espaços gastronómicos, venda de produtos regionais e artesanato, para além de muita música e exposições.

Quem visitar a vila de Lazarim também poderá ver caretos à solta de grupos convidados, participar num raid fotográfico na Alcaria de Mazes e num concurso de máscaras. O Centro Interpretativo da Máscara Ibérica (CIMI) vai impulsionar esta dinâmica cultural com a abertura ao público de duas novas exposições de trajes, máscaras e fotografias ligadas a esta temática.

Organizado, em parceria, pela Junta de Freguesia de Lazarim e pela Câmara Municipal de Lamego, o Entrudo de Lazarim mantém-se o símbolo do sentir e da arte popular desta povoação.

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Cinquenta mil refeições servidas em Xantar-Ourense Assustadoramente, o mau tempo que se fez sentir na noite de sexta-feira poderia ter retirado alguém de comparecer em Xantar. Mas, não! Tanto que, no vasto salão da Expourense, não havia um lugar vago para jantar (cear). Repleto!

Somente num, em franca atividade gastronómica, e para se avaliar a grandeza do evento, o espaço dispunha de 15 mesas corridas, com quinze cadeiras de cada um dos lados, perfazia 450 comensais, vezes 20 restaurantes existentes no espaço, vezes 9 refeições, são números que mostram de uma forma cabal a grandeza de xantar internacional de Turismo e gastronomia.

Destes vinte restaurantes, com uma ementa de cheia de menus que deliciaram as pessoas, com uma

alimentação saudável de qualidade gourmet.

Perante este sucesso, Alejandro Rubin, diretor Geral da Expourense e de Xantar, e Emma González, vive diretora, bem como toda a equipa, eram pessoas felizes.

“Na verdade – adiantou Alejandro Rubin – as enormes expectativas à volta de Xantar 2017, não se alteraram, apesar do mau tempo, porventura em esta feira ter sido a mais internacional de sempre, o que confirma a nossa melhoria, ano após ano, que nem o tempo adverso afastou as pessoas.

Logo, temos que agradecer às pessoas que apostaram em comparecer, levando nos a bater o recorde de sempre em expositores, visitantes e de menus apresentados, muitos deles confeccionados com alimentos da melhor

A equipa do Panamá no amplo salão da Expourense qualidade e na mais bonita decoração.

Portugal é sempre a primeira prioridade, com Porto

e Norte e a Galiza na mais perfeita amizade, dois países ligados, com um só destino.

Para 2018, Xantar con-

tinuará na mesma linha de crescimento consolidado, o que significa ter maior número de outros objetivos

para obter uma maior participação turística gastronómica a nível nacional e internacional”.

Xantar é exemplo transfronteiriço e também ibericoamericano - Recordou Mariçol Díaz Monteiro, delegada Territorial da Junta da Galiza, em Ourense.

No decorrer dos diversos atos festivos de Xantar 2017, com a 18ª edição da feira de Turismo gastronómico, o 4º dia foi dedicado, em especial às Câmaras Municipais de Esposende e Felgueiras e ainda à Provínicia da Corunha, concelhos da A.Veiga, Amoica, Viveiro e Fundação dos Amigos da Galiza.

Os Municipios portuguePUB

ses, pela voz dos respectivos prersidentes, souberam aproveitar da melhor maneira para enaltecer o que tem de melhor para falar das riquezas neles existentes, convidando os galegos a deliciarem-se com a gastronomia minhota, bem como com a beleza história e paisagística.

Por sua vez, Marisol Monteiro realçou as iniciati-

vas como Xantar, turismo gastronómico, como exemplo de cooperação transfronteiriço e também ibericoamericano que, neste ano, esteve bem patente com mais de uma dezena de países participantes, tendo como sócios estratégico a Argentina, México, Costa Rica e Panamá e Panamá.

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Destaque

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EM DIA DE TURISMO

Rasgado e merecido elogio ao diretor de Xantar Convictamente, Xantar, apesar de ter uma vertente verdadeiramente gastronómica, tem também o propósito de servir o turismo,

por se acomodarem na mesma bandeja, este ano ainda com maior força internacional.

Daí que, Xantar 2017,

tenha dedicado o Dia do Turismo, com uma sessão solene, no salão principal da Expourense, no qual participaram relevantes personali-

dades do governo da Galiza e de todo o mundo, com o país do Panamá, como convidado, numa demonstração comum, onde foi realçado o

Melchior Moreira, presidente do Turismo Porto e Norte

Blogueiros gastronómicos presentes em Xantar Pela quarta vez consecutiva, Xantar realizou um concurso para blogueiros, com pleno êxito.

Desta feita, participaram e envolveram-se muito próximo de um milhão de pessoas, na sua maioria de Espanha e Portugal.

Esta foi, sem dúvida, uma mais valia na divulgação de Xantar através das redes sociais, de modo a participarem neste evento internacional de turismo e gastronomia.

Alejandro Rubin facto do Norte e Centro de Portugal e a Galiza terem caminho de bom acesso e sem fronteiras, com as mais belas paisagens, gastronomia de grande gosto e requinte que fazem os dois povos envolverem -se num fraterno amplexo, da maior e mais sincera amizade.

Entre os vários oradores na sessão, realizada no amplo salão principal da Expourense, Melchior Moreira, presidente do Turismo Porto e Norte, usou da palavra, para salientar toda a beleza atrativa qu envolve Porto e Norte e a Galiza, para tecer diversas considerações à organização de Xantar e quanto representa para a economia, indicando outra iniciativas que se podem

igualmente realizar em conjunto, como parceiros. De seguida, fez um rasgado e merecido elogio a Alejandro Rubin, diretor geral da Expourense, responsável pela realização de dois eventos internacionais: Xantar e Termatalia. “ Conheci Alejandro Rubin há cerca de seis anos.

Logo, encontrei neste diretor geral da Expourense um homem com a maior abertura e uma paixão enorme por Espanha, pela Galiza e pela Expourense, pelo muito que tem concretizado e realizou na divulgação destes dois eventos internacionais.

Na verdade, é um homem como Alejando Rubin que precisamos para engrandecer, conjuntamente, Porto e Norte e a Galiza”.

Dia do Mar celebrado com municípios portugueses do eixo atlântico

Tabuaço promove produtos locais O Município de Tabuaço, esteve presente no XANTAR Salón Internacional de Turismo Gastronómico, em Ourense.

Inserido no Turismo Porto e Norte, Tabuaço divulgou e promoveu os seus produtos locais, onde milhares de visitantes tomaram contactos com as iguarias provenientes do concelho, como os vinhos, o azeite, acompanhados do melhor bolo-rei. Neste certame os restaurantes Tabua D’aço e Tachinho de Té tiveram a oportunidade de realizar um Show Cooking, onde puderam demonstrar e apresentar a qualidade da oferta gastronómica concelhia.

A cultura e as tradições ficaram a cargo do Rancho Folclórico da Granja do Tedo, que percorreu a feira a dançar, cantar e encantar, despertando assim a curiosidade das centenas de pessoas que por lá circulavam.

Carlos Carvalho, presidente da Câmara, esteve presente, mostrando-se satisfeito com a participação neste evento, ciente de que “apenas com dinâmicas deste género é que conseguimos sedimentar e implantar a Marca de Tabuaço”.

Os concelhos que limitam com o Atlântico, a Norte de Portugal, apostaram forte no Dia do Mar que se celebrou em Xantar -Ourense, por terem espaço e oportunidade para, através das edilidades, destacarem o

que de melhor existe, em cada um deles, no que respeita à gastronomia e turismo, salientando as belezas, monumentais e paisagísticas.

A conselheira Rosa Quintela, do Governo da Galiza,

falou da importância de Xantar ao dedicar um dos dias de festa de Turismo Gastronómico, aos produtos do mar. Daí esse Dia acontecer numa feira internacional, única na Península Ibérica, como pólo de atração de

empresários, consumidores e turistas, que são fundamentais para a riqueza social, laboral e económica dos lugares junto ao mar onde a atividade piscatória se desenvolve.

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Confrarias, Academias e Ordens presenças benéficas em Xantar As confrarias, academias e ordens, por serem gastronómicas e enófilas, têm vindo, desde há treze anos a esta parte, a fazer parte essencial do programa festivo de Xantar, Turismo gastronómico internacional, de Ourense, por terem a maior oportunidade e aceitação para levarem a cabo os seus ideais na defesa dos produtos para que foram criadas.

Logo, de ano para ano, há maior participação gastronómica com novos capítulos, que algumas confrarias ali os vão realizar no decorrer da feira de Xantar.

Neste ano de 2017, estiveram presentes mais de

quatro dezenas de confrarias, com Espinho, Lamego e a Luso Galaica com maior número de confrades.

Foram recebidos, nos paços do concelho, pelo presidente Jesús Vásquez que lhes deu as boas-vindas e falou da importância daqueles encontros por seremos maiores defensores dos valores tradicionais da gastronomia, sempre na defesa da qualidade e variedade dos produtos Por fim, houve diversos capítulos e entrega de prémios, da Luso Galaica, Pratos Ouro e Caminho de Santiago

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Educação 11

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Comunidade escolar alvo de ação de sensibilização sobre qualidade do ar nharia do Ambiente do IPV. As medições serão realizadas recorrendo à Estação Móvel de Monitorização da Qualidade do Ar do IPV, permitindo que os alunos tenham contacto com as técnicas e princípios de medição destes poluentes.

Paralelamente, nesta “semana do ambiente”, decorrerão ainda nas escolas outras atividades desenvolvidas por docentes do curso de licenciatura em Engenharia do Ambiente do IPV no âmbito do programa “Formação para a Tecnologia e o Ambiente”.

“Pretende-se assim, de um modo participativo, envolver a comunidade escolar no conhecimento e na sensibilização para o ambiente, a ciência e a tecnologia”, refere a organização.

O Departamento de Ambiente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTGV) do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) vai levar a efeito, no decorrer do primeiro trimestre do ano, ações de sensibilização sobre a qualidade do ar junto da comunidade escolar da cidade de Viseu.

As ações de sensibilização decorrerão nas escolas secundárias da cidade, promovendo a participação dos alunos em campanhas de caracterização da qualidade do ar, em que serão medidos os principais poluentes atmosféricos presentes em zonas urbanas.

Os resultados das campanhas serão apresentados numa sessão final a promover entre a comunidade escolar e os docentes do curso de licenciatura de Enge-

Três na corrida à presidência do Politécnico José Costa, Pedro Rodrigues (ambos atuais vice-presidentes do Instituto Politécnico de Viseu - IPV) e João Monney Paiva (docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu) lideram as três listas candidatas ao ConselhoGeral do Politécnico, órgão que, por sua vez, procederá à eleição do Presidente do IPV para o quadriénio 2017/2021. As eleições têm lugar dia 7 de março.

Com o propósito de abrir o IPV à comunidade, João Paiva realizou uma conferência de imprensa, a qual, por si mesma, pretendeu ser demonstrativa da vontade de comunicação com o exterior, como foi referido. João Paiva disse que a

sua candidatura pretende ser uma alternativa à continuidade. Estimular o aceso de qualquer cidadão à ciência e ao conhecimento é um dos seus principais objectivos. “O mundo não avançou quando se fechou sobre si próprio”, afirmou.

Além de um Politécnico “amigo da região em que se insere”, esta lista pretende, também, que o IPV seja “uma referência a nível nacional” e “uma universidade de ciências e artes aplicadas com forte inserção a nível europeu”. João Paiva defende uma representação permanente junto das instituições europeias, para que o IPV possa fazer ouvir a sua voz e defender os seus interesses.

Na conferência de imprensa, participaram, também, outros elementos da lista, nomeadamente, José Bastos (ESTGV), Jorge Fraga (ESEV), Ana Branca de Carvalho (ESTG-Lamego) e João Marado (ESTGV).

José Costa, como se lê na newsletter da sua candidatura, privilegia um IPV “inovador e dinâmico”, baseado em quatro pilares fundamentais: Educação/formação; Investigação; Transferência de conhecimento e ligação com a comunidade e Internacionalização.

A sua lista é constituída por docentes de todas as escolas do IPV. Pedro Rodrigues, em carta aberta dirigida à comunidade

académica, considera que não é ainda o momento para apresentar um programa eleitoral detalhado, mas adianta que fará “todos os possíveis para que seja um programa aberto e que tenha a maior participação possível de toda a comunidade académica do IPV”.

Entre as suas principais preocupações estão o reforço das receitas do Instituto, que considera fundamental para a sua sustentabilidade, e a internacionalização do IPV, “aspeto que carece de desenvolvimento, apesar do trabalho realizado”.

Câmara de Mangualde atribui bolsas de estudo

Prémio Dr. Fernando Amaral em curso até 24 de abril

Inserida nas políticas educativas e sociais do Município de Mangualde, a autarquia atribuiu, pela primeira vez, 14 bolsas de estudo a jovens estudantes do Ensino Superior, residentes no concelho e que concluíram com sucesso o ano letivo anterior, mas que não dispõem de meios suficientes para suportarem os encargos correspondentes à frequência de cursos universitários.

Com um valor global de 10.000€, estas bolsas podem ser renovadas de ano para ano, de acordo com as condições referidas em regulamento próprio.

A medida visa estimular e motivar os jovens na sua formação pessoal e académica e apoiar financeiramente todos aqueles que, não obstante as

Os alunos do ensino secundário, matriculados no 10º, 11º ou 12º anos em qualquer escola do concelho de Lamego, já podem submeter os seus trabalhos à apreciação do júri do Prémio Escolar Dr. Fernando Amaral, que este ano devem ser subordinados ao tema “Do pós guerra à globalização: do Dr. Fernando Amaral aos jovens de hoje... desafios profissionais”. Nesta quinta edição, o valor pecuniário a atribuir ao vencedor do galardão pelo Município de Lamego é de 2500€.

Instituído em honra de Fernando Amaral, cidadão lamecense e um dos mais notáveis políticos da democracia portuguesa, o Prémio destina-se a distinguir os textos originais de maior mérito

suas capacidades, são economicamente desfavorecidos, adotando neste sentido, políticas educativas e sociais que promovam a igualdade de oportunidades e a coesão social. A criação de bolsas de estudo ao ensino superior teve como principal objetivo promover a igualdade de oportunidades e a coesão territorial, estimulando e motivando as/os jovens para a sua formação pessoal e académica. Com esta iniciativa, a Câmara de Mangualde pretende valorizar a aposta na educação e no ensino, enquanto ferramentas cruciais para a formação de cidadãos conscientes e devidamente informadas/os para enfrentar os desafios profissionais do futuro.

sobre os Valores da Democracia Local, o Estado de Direito e Cidadania e os Direitos Humanos.

Os alunos devem formalizar as suas candidaturas, até 24 de abril, em formulário disponibilizado para o efeito pelas escolas e pelos Serviços de Apoio à Assembleia Municipal. Nestes locais, também podem consultar o respetivo regulamento e as normas complementares que regem a apresentação dos trabalhos.

De periodicidade bienal, a criação deste galardão constitui “um tributo permanente dos lamecenses ao exemplo de cidadania e de dedicação à res publica demonstrado em vida por Fernando Amaral que é, para todos, uma referência”, sublinha a Autarquia.

Atelier de Inglês para maiores de 55 anos A Junta de Freguesia de Viseu promove, a partir de hoje, um atelier de Inglês que visa proporcionar aos participantes a aquisição de conhecimentos básicos da língua inglesa. É um atelier gratuito, destinado a pessoas com mais de 55 anos. Horário: 5ª feiras das 14h30 às 15h30. Local: Loja Solidária da Junta de Freguesia. As inscrições são limitadas.

“Reciclar a Brincar” em Mangualde Está patente, até ao final do mês de fevereiro, na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde, a exposição "Reciclar a Brincar". A inauguração da mostra aconteceu ontem, 1 de fevereiro, e contou com a presença da Vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Mangualde, Maria José Coelho, e de várias crianças do concelho. Os trabalhos podem ser vistos no horário da Biblioteca Municipal e a entrada é livre.

Com o intuito de alertar as novas gerações para a importância e para as vantagens do reaproveitamento, incentivar a criatividade e gerar consciência ambiental e responsabilidade social, a exposição é composta por brinquedos feitos de materiais reciclados. As obras são da autoria de jovens e crianças, no âmbito do projeto CLDS 3G, em parceria com a Equipa Multidisciplinar “Reconstruir”, do RSI do Centro Social e Cultural da Paróquia de Mangualde.

Presidente do Conselho Técnico-Científico da ESEV toma posse Na presença da comunidade académica da instituição, o presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Fernando Sebastião, conferiu posse ao reeleito presidente do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), professor Belmiro Rego. Este, depois de prestado o competente compromisso de honra e da assinatura dos termos de posse, anunciou aos docentes que nomeou Anabela Novais e Ana Paula Cardoso, para o cargo de vice-presidente da Mesa do CTC.

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12 Economia

Quinta-feira 16/02/2017

Casa do Académico de Viseu em Genebra recebe futura Confraria de Saberes e Sabores A Comissão Instaladora da futura Confraria de Saberes e Sabores de Portugal na Suíça Francófona, deu corpo a uma reunião magna, na Casa do Académico de Viseu em Genebra, com a comunidade portuguesa desta área consular da Suíça. Para este encontro também estiveram presentes alguns convidados para apoiar no processo e apadrinhar este projeto, nomeadamente, José Ernesto Silva, responsável da Confraria dos Saberes e Sabores da Beira Grão Vasco, José Governo, membro da confraria viseense e também uma pessoa com enorme experiência no movimento associativo da Diáspora, o deputado Carlos Goncalves, Miguel Calheiros Velozo, Cônsul Geral de Portugal em Genève e Ester Vargas, Conselheira Social na Embaixada de Portugal na Suíça.

Não podendo deixar de referir que se trata de um projeto e iniciativa que está a ser liderado por Luís Chaves, um ilustre viseense a residir em Sierre, que muito tem dinamizado o movimento associativo, estando igualmente com ele outros viseenses ou com ligações

JS contesta “subaproveitamento” da Incubadora de Empresas de Viseu A Incubadora de Empresas do Centro Histórico de Viseu (Rua do Comércio) está aberta a candidaturas para ocupação dos seus espaços e postos de trabalho. A sua gestão é da competência da AIRV (Associação Industrial da Região de Viseu), na sequência de um protocolo celebrado com o Município. Este facto é criticado pela Concelhia da Juventude Socialista (JS), a qual alerta para o “profundo subaproveitamento” daquele espaço, responsabilizando por isso o atual executivo municipal “que decidiu terminar a parceria com o Instituto Pedro Nunes e entregar a gestão daquele espaço à AIRV”. A JS defende “um conjunto de programas que se revelem capazes de dinamizar” a Incubadora de Empresas, para que esta “possa finalmente captar o interesse dos jovens empreendedores”.

Respondendo às críticas, fonte da Câmara Municipal realça a gestão competente e experiente da AIRV e diz que a Incubadora tem servido os fins a que se destina (empresas na área das tecnologias e indústrias criativas), sendo normal que haja uma rotatividade, pois aquele espaço destina-se à primeira fase de desenvolvimento de novos negócios.

às beiras, como o Nuno Simões, o Luís Mata, entre outros.

Estamos certos que este será o início de um ambicioso projeto para levar mais longe a imagem de Portugal, um Portugal moderno, competitivo, atrativo, mas também carregado de história, divulgando a sua cultura, os seus saberes, a sua língua, a sua gastronomia, os seus sabores e a capacidade empreendedora e lutadora da nossa comunidade, que acima de tudo ama Portugal.

Pretende ser uma confraria aglutinadora de experiências, saberes e vontades, por forma a transformar em desafios, dinâmicas e projetos, em nome de Portugal, da sua cultura, dos seus

saberes e sabores, constituindo-se assim um parceiro na promoção de Portugal no mundo.

Em Junho de 2015 foi também já criada uma confraria noutra região da Suíça, “Confraria dos Saberes e Sabores de Portugal em Zurique”, liderada pelo Jorge Rodrigues, um amigo e conterrâneo viseense.

Encontro com empresários Por ocasião da deslocação de representantes da Confraria de Saberes e Sabores da Beira Grão Vasco, Realizou-se um encontro com empresários da Diáspora portuguesa residenteS na região de Sierre – Suíça, na sua maioria oriundos do distrito de Viseu. Um en-

contro que se revelou muito profícuo e com muitos desafios para o futuro, pois, foi possível intermediar contactos, estabelecer pontes, sensibilizar para novas realidades e naturalmente, agradecer tudo quanto tem feito e continuam a fazer por Portugal e pela comunidade portuguesa local.

Estamos a falar de empresários e portugueses da nossa Diáspora, que além de contribuírem para a dinâmica económica do país de acolhimento, muito contribuem com Portugal, quer através da importação da matéria-prima portuguesa para o desenvolvimento da sua atividade, são também importantes promotores de emprego para muitos portugueses residentes na Suíça e portanto, o garante de melhor qualidade de vida de muitas famílias portuguesas. Contactos e relações que devem continuar a existir e a ser alimentadas, realçando o excelente trabalho que Luís Chaves está a desenvolver junto da comunidade, não só ao nível dos empresários, mas também da promoção da língua e cultura portuguesa, pois, está também ligado à Associação de Pais da Escola Portuguesa de Sierre.

José Ernesto

Leilovis: a primeira grande leiloeira na região A Leilovis nasceu em 2015 em Viseu. Surgiu da ideia de criar um serviço para pessoas, empresas ou entidades que tenham bens ou equipamentos para vender e não sabem onde o fazer. O tipo de equipamento que pode ser vendido pela Leilovis foi definido inicialmente como de maquinaria para a construção civil, obras públicas, setor florestal, carpintaria, serralharia, artes gráficas, entre outros.

No entanto pode também vender outro tipo de bens móveis de que as pessoas ou empresas não precisem e que queiram vender.

A grande vantagem de uma leiloeira é a valorização dos bens que as pessoas e empresas queiram vender. Se uma firma tiver bens de que já não necessite, por vezes não é fácil vendê-los. Se não o conseguir, os bens podem estragar-se e perderem-se para sempre. Se forem entregues a uma leiloeira podem ser vendidos e rentabilizados, evitando, por exemplo, que sejam apenas aproveitados para sucata. É isto que a Leilovis se propõe fazer, não só em Viseu, como um pouco por todo o país e ilhas, com particular destaque nas zonas centro e norte do país.

Hoje em dia o que está muito em uso é o chamado “desinvestimento” das firmas. Uma empresa tem, por exemplo, uma centena de equipamentos mas só precisa de 10. Se vender os restantes através da leiloeira fica capitalizada e sem “monos” como se costuma dizer na

Portugal 2020: empresas do Centro com 2615 projetos aprovados Até ao final de 2016, no âmbito do Portugal 2020 foram aprovados, na Região Centro, 2615 projetos de empresas, com uma proposta de investimento global de 2,3 mil milhões e um apoio dos fundos europeus de cerca de 1,1 mil milhões de euros (Programas Centro 2020 e Compete 2020).

Em termos de valor de projetos aprovados e de pagamentos, destacam-se na região Centro as Comunidades Intermunicipais (CIM) da Região de Aveiro, da Região de Leiria, da Região do Oeste e da Região de Coimbra.

Feira do Queijo em Celorico da Beira O Município de Celorico da Beira irá organizar, de 18 a 26 de fevereiro, a edição de 2017 da Feira do Queijo, Celorico da Beira – Capital do Queijo Serra da Estrela. A edição deste ano irá oferecer aos visitantes um diversificado programa, paralelamente ao qual decorrerá um roteiro gastronómico pelos restaurantes aderentes, onde de certo pontificará o Queijo Serra da Estrela. Para além da animação constante, haverá uma feira de artesanato com produtos típicos e regionais.

Festival de Sopas e encontro de Ranchos

gíria empresarial.

Existem poucas leiloeiras no mercado que se ocupem em vender equipamento pesado. A Leilovis é a única na região, embora existam outras leiloeiras que se ocupem de bens de outro género, por exemplo os que são licitados por terem ido parar a tribunais ou outras autoridades que os apreendem.

Leilão em Vouzela O primeiro leilão da Leilovis está agendado para o próximo dia 22 de fevereiro, pelas 14h30, no parque industrial de Vouzela. Tratase da primeira experiência, embora a Leilovis já tenha uma prospeção de mercado e tenha já participado em leilões em parceria com outras leiloeiras já instaladas noutras praças.

Para o primeiro grande leilão da Leilovis, que já está a ser divulgado por todos os interessados neste

tipo de iniciativa, estão selecionados cerca de 160 lotes, ou seja, os equipamentos previamente selecionados. Parte dos equipamentos escolhidos pertencem a empresas ligadas à Leilovis, sendo mais de 50 por cento provenientes de outras firmas.

Uma parte dos equipamentos a licitar no leilão de Vouzela estará no local da licitação. As restantes peças serão mostradas antes aos interessados em participar na sessão.

Os responsáveis da Leilovis pretendem que a iniciativa de Vouzela sirva para lançar a leiloeira, podendo promover outro leilão em março no concelho de Nelas. O grande objetivo é ter atividade na região centro e norte do país, com o contacto direto com administradores de insolvência, os profissionais que gerem e estão autorizados a vender os equipamentos provenientes de firmas falidas ou insolventes.

O Município de Sernancelhe vai realizar, nos próximos dias 17, 18 e 19 de fevereiro, no Expo Salão, a quarta edição do Festival de Sopas e Encontro de Ranchos. O evento conta, este ano, com 16 associações do Concelho que irão produzir sopas com o sabor da tradição e da cultura sernancelhense e beirã. O evento inclui a apresentação do livro “A Doçaria Portuguesa” e a atuação de uma dezena de ranchos e grupos de música tradicional.

Feira das Tradições em Pinhel O Município de Pinhel leva a efeito a XXII Feira das Tradições e Atividades Económicas, dias 24, 25 e 26 de fevereiro, no Centro Logístico de Pinhel.

O vasto património edificado, com particular destaque para os Brasões, Pelourinhos e Cruzeiros, será o tema da edição de 2017 deste certame.

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Saúde 13

Quinta-feira 16/02/2017

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA SERRA DA ESTRELA

“Da Investigação à Prática Clínica” Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS

Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)

Telefones: 232 181 205 / 967 003 823

O Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) promove, amanhã, dia 17 de fevereiro, as II Jornadas em Saúde: da Investigação à Prática Clínica. Um evento promovido pela Fundação Aurora Borges (Santa Marinha Seia) em parceria com a ULS do Distrito da Guarda, que será composto por dois painéis com temáticas atualmente emergentes.

Da parte da manhã, estará em foco a "Saúde (Mental): Limites e Desafios no Séc. XXI" e da parte da tarde "Oncologia: da Prevenção à Intervenção”.

As jornadas contam com a presença de convidados de referência nacional e internacional, sendo aberto a toda a comunidade e de entrada gratuita.

ALEXANDRE LIBÓRIO ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE VISEU TERESA LOUREIRO MÉDICOS DENTISTAS

NOVOS PROTOCOLOS ADSE ( GNR - PSP )

Consultas de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30; e das 14h30 às 19h.

Consultório: Rua 21 de Agosto Centro Comercial “Happy Dream” - 3510 VISEU Telefone: 232 435 141 / 917 264 605 Urgências: 917 882 961

DR. ADELINO BOTELHO Chefe de Serviço de Clínica Geral

Consultório Clínica de S. Cosme Clínica Geral e Domicílios Tel: 232 435 535 - 963 309 407 Praça de Goa - 3510-085 VISEU

Martha Santos GINECOLOGIA OBSTETRÍCIA ECOGRAFIAS

CONSULTAS: SEGUNDAS E QUINTAS, DAS 14H ÀS 20H Rua Miguel Bombarda, nº 66, Sala BU - 1º - VISEU Telefone: 232 426 695

Primeiro Simpósio Internacional sobre “Acupuntura no Século XXI” A Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) leva a efeito, no próximo dia 31 de março de 2017, o “1.º Simpósio Internacional – Acupuntura no Século XXI”.

O evento vai decorrer no auditório da ESSV e tem como objetivo contribuir para a discussão dos temas mais relevantes na área da acupuntura; promover o debate e a reflexão entre os profissionais da saúde, propiciando sinergias e parcerias

com vista à cooperação em investigação, desenvolvimento & tecnologia no domínio da acupuntura; partilhar experiências nacionais e internacionais de investigação, formação e projetos de intervenção na área.

Acupuntura na distonia cervical, Acupuntura no alívio imediato da dor, Qualidade de vida e acupuntura, Acupuntura na psoríase, Tratamento dos vasos Luo na medicina chinesa clás-

sica, Tratamento da síndrome de Klippel-Feil de acupuntura japonesa – método Manaka, Técnica ShuYuan: uma visão celular, Acupuntura Su-Jok no tratamento da cistite e Acupuntura no tratamento do lifedema, são os temas das conferências incluídas no programa. O certame conta com a participação de reputados especialistas nesta área, oriundos da América do Sul, Ásia e Europa.

O “I Simpósio Internacional – Acupuntura no Século XXI” é um evento científico organizado pela equipa pedagógico-científica do Curso de Pós-Graduação em Acupuntura da Escola Superior de Saúde de Viseu e seus colaboradores, e tem como destinatários todos os profissionais de saúde e investigadores.

Informação adicional e inscrições on-line em: www.essv.ipv.pt

ORDEM DOS MÉDICOS

Carlos Cortes reeleito presidente da Secção Regional do Centro Carlos Cortes foi reeleito presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, com a maior votação de sempre nesta secção regional. A lista única a sufrágio na região Centro, liderada pelo patologista clínico Carlos Cortes, obteve, no total, 1 883 votos (mais 856 votos do que há três anos).

A nível nacional, Miguel Guimarães, especialista em Urologia, é o novo bastonário da Ordem dos Médicos.

"A existência de uma lista única pode traduzir o reconhecimento de um trabalho árduo de três anos mas tal não irá facilitar o nosso próximo mandato.

Teremos de incrementar ainda mais exigência e rigor, uma vez que o objetivo é fazer mais pelos Médicos, pelos Doentes e pela Saúde", afirma o atual diretor do Serviço de Patologia Clínica do Hospital Médio Tejo. "Estou certo de que poderemos contribuir para melhorar a vida das pessoas. Essa é a verdadeira função de uma Ordem profissional”, refere Carlos Cortes.

O presidente da SRCOM foi reeleito para o mandato

do triénio 2017/2019, numa votação que escolheu os restantes órgãos sociais da Ordem dos Médicos (Assem-

bleia de Representantes, os conselhos regionais Norte, Centro e Sul, conselhos disciplinares e fiscais).

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14 Desporto

Quinta-feira 16/02/2017

Viseu terá prova de obstáculos de grandes dimensões Viseu terá, pela primeira vez, uma prova de obstáculos de grandes dimensões, com a presença esperada de centenas de participantes de todo o país e internacionais.

“Viseu Police Challange” realiza-se em Viseu a 21 de maio, numa iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Viseu e Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da PSP de Viseu. Será um desafio que consiste em testar os limites individuais e coletivos dos participantes.

O circuito do evento, com 10 Km de extensão, constituirá uma das novidades da iniciativa e as atividades serão abertas a todo o tipo de participantes, havendo também uma programação para crianças.

Para além dos objetivos desportivos, a organização elege a relação da Polícia com a sociedade civil e um fim solidário como as principais motivações do evento.

Campos de futebol requalificados O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, inaugurou as obras de substituição dos pavimentos em relva sintética do Campo de Futebol 1º de Maio e do Campo de Futebol de 7, no Parque do Fontelo.

O investimento total na requalificação de ambos os equipamentos ascende os 300 mil euros.

Para além da intervenção ao nível do pavimento,

outras melhorias foram também realizadas, nomeadamente a pintura de muros e bancada e a substituição do sistema de rega, no Campo de Futebol 1º de Maio. Já no Campo de Futebol de 7, houve lugar à melhoria dos acessos a veículos de emergência e viaturas de manutenção, assim como à requalificação do espaço junto às piscinas municipais com vista à prática desportiva.

"BTT Demo" irá pedalar em abril

FUTEBOL Resultados e classificações época 2016/17

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

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época 2016/17

O clube de cicloturismo “Pedaladas”, de Moimenta da Beira, anuncia que a 10ª edição do passeio "BTT Demo" já tem data marcada: 2 de Abril de 2017. “Estamos a trabalhar para mais uma vez proporcionarmos a todos os participantes um dia de BTT ao mais alto nível, pedalando pelos fantásticos trilhos do demo”, dizem os organizadores.

FUTSAL: Viseu 2001 é Campeão Distrital de Juniores Dia 12 de Fevereiro, a equipa de Juniores de Futsal do Viseu 2001 sagrou-se Campeã Distrital depois de ter empatado em Lamego a três bolas. Os jovens vi-seenses necessitavam apenas de um ponto para somarem mais um título à sua história, estando apurados para disputar a Taça Nacional de Futsal, com início em março, que poderá permitir o acesso ao Campeonato Nacional de Juniores na próxima temporada.

época 2016/17

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Tal como nas anteriores edições, estão a ser preparados três percursos distintos. Um passeio com aproximadamente 20kms de extensão, uma meia maratona com 42kms e a maratona com 62kms. As inscrições abrem brevemente. Até lá, pode ir acompanhando tudo pelo blogue: http://clubepedaladas.blogspot.pt/.

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G 33 - 12 21 - 10 23 - 13 29 - 23 28 - 20 28 - 18 31 - 25 25 - 26 22 - 22 13 - 12 18 - 18 24 - 26 22 - 22 14 - 26 18 - 33 10 - 53

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

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- 17 - 25 - 30 - 20 - 30 - 32 - 33 - 21 - 31 - 33 - 24 - 30 - 33 - 26 - 32 - 38 - 24 - 35 - 30 - 26 - 43 - 49

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época 2016/17

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SEGUNDA LIGA

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época 2016/17

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

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G 29 - 11 38 - 16 27 - 12 25 - 17 25 - 18 23 - 24 17 - 15 18 - 30 16 - 32 9 - 19 11 - 44

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Passatempo 15

Quinta-feira 16 /02/2017

Teste à cultura geral viseense

NOVO DESAFIO

Pergunta colocada na edição anterior:

- Em que data se assinala o Dia de São Teotónio?

Sabe de quem é a autoria artística do painel de azulejos do Rossio de Viseu?

- Qual a relação deste santo com Viseu?

Resposta: A autoria artística é de Joaquim Francisco Lopes (18861956).

O painel de azulejos, que retrata a antiga feira de gado, a pastorícia e outras actividades tradicionais de Viseu, foi fabricado em Gaia, em 1931.

Pertencente à primeira geração de artistas modernistas portugueses, Joaquim Lopes, natural de Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia, cedo despertou para a sua vocação artística. Ingressou na Escola Industrial Passos Manuel onde estudou Desenho, Pintura, Modelação e Cerâmica.

Terminou aí os seus estudos com 20 valores (1906). O es-

tudo da cerâmica vai-lhe permitir trabalhar em fábricas deste ramo, como a Cavaco, Carvalhinho, Agueiro, etc..

Frequentou o curso de Pintura na Academia Portuense de Belas Artes. Concluiu a licenciatura em 1915 com a média final de 17 valores. Parte para Paris onde frequenta a "Academia Grande Chaumière". É influenciado pela corrente Impressionista.

Volta a Portugal no ano de 1930 para se dedicar ao ensino.

Foi professor na Escola de Belas-Artes do Porto e também diretor, sendo a sua ação marcada pela participação nas Exposições Magnas, promoção da compra do atelier de Soares dos Reis, ampliação das instalações da Escola de Belas Artes do Porto e chefia das Missões Estéticas de Férias em Viana do Castelo (1940) e em Bragança (1943).

Os seus trabalhos, sobretudo a pintura a óleo, pastel e aguarela valeram-lhe vários prémios. Há obras suas no Museu Nacional de Soares dos Reis (Porto), na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, na Casa Museu Almeida Moreira (Viseu), no Museu do Abade de Baçal (Bragança), no Museu de José Malhoa (Caldas da Rainha), no Museu Grão Vasco (Viseu) e no Museu do Chiado (Lisboa).

Do livro de

“Honradez de um beirão” Fernando de Abreu Aguente-se com o seu marido !

CAPITULO XXI

AMÉLIA CARRIÇO SEPARA-SE Dias depois Amélia Carriço recebia carta do advogado mandatado pelo marido Teófilo Chapinho para aceitar a separação de comum acordo, dando-lhe a conhecer os inconvenientes se a separação se der por via judicial, em julgamento com sentença pelo juiz de direito.

Esta carta foi o que Amélia Carriço já previa, pouco mais haveria a fazer, certa mesmo de que, mais semana, menos semana, viria a acontecer, não valia apenas tapar o sol com a peneira, mas para a qual não estava preparada psicologicamente, daí que tenha ficado possessa, cega de cólera, desvairada de histerismo, mesmo exasperada com a ação que o marido lhe apresentava sem ter falado com ela nesse sentido, razão pela qual se sentiu no direito de gritar furiosa pronunciando palavras obscenas, com as quais não fora educada, num manifesto espasmo de agonia. Como era triste, para Amélia , sentir-se abandonada sem remissão.

Logo, naquela noite , e sem dar resposta ao advogado, se aceitava ou não o divórcio de comum acordo, com raiva de sofrer e se calar, foi parar ao bar “Ka Te Kero” frequentado por meninas fáceis, onde bebeu até cair de cu de bêbeda, num estado de revolta convulsa e de vingança.

Abusou da liberdade de mulher adultera fazendo fortes patifarias e interjeições duvidosas, acabando por cair de tanto álcool ter ingerido para quem não estava habituada, ao ponto de ter sido transportada a casa dos pais, muito perto das seis horas da madrugada.

No dia seguinte, Amélia Carriço acordou, muito perto das 16 horas, depois daquela noite de boémia e de pesado retardo.

Num esforço, tentou levantar-se da cama cambaleando até junto de um pequeno frigorífico que tinha no quarto de onde pegou numa garrafa de água mineral.

Retirou com certa dificuldade a tampa e levou à boca, o gargalo da própria garrafa, e sorveu, de uma só vez o precioso liquido soltando um leve e dorido gemido, provocado pela ressaca que estava a passar do whisky que tinha ingerido para o estômago naquela noite.

Deu alguns passos agarrada aos barões da cama, tateando com a mão direita sobre a mesinha de cabeceira, onde apanhou uma caixa para dela retirar dois comprimidos de levedura que logo levou à boca.

Tentou aguentar-se de pé, mas não conseguiu, as pernas tremiam, sentia-se

demasiada fraca e de novo deixou-se cair no colchão, ao mesmo tempo que agarrava na ponta do lençol para tapar os olhos da claridade do dia, com a cabeça entre as duas almofadas.

Junto à noite e com a ação dos comprimidos, sentindo-se um pouco mais refeita dos excessos e dirigiu-se ao toucador e vê o rosto ao espelho para, instintivamente, levar de imediato as mãos para o encobrir, teve medo da imagem receando não ter coragem de se reconhecer, tão mau era o seu aspeto que mais lhe parecia de quem saiu debaixo da terra.

Entrou num estetismo e chama – o de filho da … tudo isto para esquecer a separação que o marido pretendia de imediato.

Amélia Carriço era uma mulher bonita, dedicava – se por demais aos gostos do marido, tudo fazia para o cativar na cama, convicta, pois, que dava plena satisfação carnal, e, certa do bem que se sentia, porque a traía com jovens de menor idade, mas drogar – se com bebidas e passar a noite em bares, isso jamais seria para ela...Foi aquela noite, mas chegou para experiência...

Ainda com a cabeça a andar à roda e a boca com sabor a quem comeu papeis, toda nua, exibindo um lindo corpo, cheio de tónico muscular, pele firme, seios rijos,

em estado doloroso, pega no auscultador do telefone e faz ligação à amiga Ana Maria.

- Oh, minha amiga, como tu estás?

- Um farrapo de mulher.

-Não acredito, o que é que te aconteceu?!

- O pior, minha amiga. Aquilo que eu previa, aconteceu...

O canalha do meu marido já contratou um advogado para tratar do divorcio.

Esta noite, para esquecer a amargura que me matava, fui ao bar suspeito “ Ká Te Kero”, bebi até cair de bebeba, fiquei deste jeito..., que nem te conto!

- Meu Deus, como partiste para uma dessas... Oh, mulher, tu que nem és para essas festas, e muito menos entrares nesses bares de ambiente duvidoso e logo esse do “Ká Te Kero”.

Santo, Deus! Olha, quem lá não “Ker,” é a mim!

Livra-me de maus olhares, eu te livrarei dos males... já ouviste este adverbio...

- Olha, minha querida Ana, sinto – me mesmo de arrastos, preciso do teu ombro amigo.

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Panamá, país convidado de Xantar, jogou forte no Turismo Gastronómico Autêntico batalhão de profissionais do Panamá, invadiram o Salão da Expourense, para participar na feira de turismo gastronómico de Xantar, que teve lugar em Ourense, capital termal de Espanha, cobrindo todos os setores específicos, para a divulgação dos principais atrativos turísticos do Panamá, como as paisagens, as ilhas, o canal, ex-líbris, bosques tropicais, espaços de indígenas, sítios coloniais e históricos e, naturalmente, com tudo isto e muito mais, acenaram aos europeus como ponto de referência em gastronomia, comércio livre, férias e negócios.

Numa ampla demonstração, repartida pelos cinco dias de Xantar, Panamá apresentou as danças, com a parelha típica, um restaurante onde foram servidas refeições, com extraordinária qualidade na confecção e requinta na apresentação, além de um dos mais bonitos stands no qual foi distribuída publicidade, entrega de brindes e servidas bebidas exclusivas do Panamá. À frente deste grupo de profissionais estava Nicole Marciacq, coordenadora de Feiras internacionais do Ministério do Turismo de Panamá, com formação europeia, que, apesar de ser ainda muito jovem, mostrou-se eficiente na responsabilidade de que fora incumbida, em Xantar - Turismo Gas-

tronómico de Ourense.

Nicole Marciacq explicou-nos a importância que esta participação tem para o seu país: “Na verdade, a nossa presença em Xantar 2017, é uma das principais fontes de economia do Panamá, precisamente através da cultura através

da gastronomia. Daí que, o governo do Panamá tenha levado esta participação muito a sério trazendo para Ourense os melhores chefes da culinária dispostos a apresentarem o melhor que temos em gastronomia e turismo no nosso país para a Europa provar

e saborear. Com este nosso desejo, achamos que conseguimos passar às pessoas, a comida gourmet, de gostosa qualidade”.

A coordenadora realça o facto do Panamá ser “uma nação feita de influências de países de outras partes do mundo, nomeadamente de Espanha, Columbia, França e América. Daí que seja hoje um encontro de influências de cultura internacional, sem deixar, todavia, de ter, prioritariamente, cultura, própria e identidade do Panamá, na sua grandeza global”.

Nicole sublinha: “Temos praias, nos dois oceanos, montanhas, café

e uma série de cultivos agrícolas e monumentos e edifícios modernos que vale apenas visitar. Para que isso aconteça, vimos a Ourense mostrar no nosso stand que igualmente se demarcou pelo bom gosto e modo cortês como foram recebidas as pessoas que mais detalhadamente pretendiam saber o que é Panamá”.

“Convictamente, este será o nosso propósito, porque estamos em força em Xantar, a que se seguirão 24 feiras, onde vamos estar com o mesmo proposto e vontade de dar a conhecer Panamá”, conclui Nicole Marciacq.

Nicole Marciacq, coordenadora de Feiras internacionais do Ministério do Turismo de Panamá