"Sobre o caderno perdido de Santalices"

CIENCIH

5 D E R E R

□

M Ú 5 IE R

E R D E R N D

D E

GRITR

P E R D ID O

T R R D I C I D N R L

X E R R D D R R

DR

D E

E R L E E R

R E E U R 5 D 5

5 H N T R L I C E 5 .

E D M D

E N D Ú X E N D 5 .

(O uren se, 19 ? 1) G aiteiro . Coordin ador xeral do proxecto Ronsel de s a lvag a rd a e pos ta en va lo r do p atrim o n io cultural in m a te ria l de Galicia no período 2 0 0 7 - 2 0 1 0 (rons e l.u vig o .e s). Profesor do D e p a r ta m e n to de M a te ­ m á tic a Aplicada II da U n ive rsidad e d e Vigo. http ://ro n s e l.u v ig o .e s area@ uvigo.es

Biografía e n páxin a 1?.

F D M T E

,

dr

ERiTH

A MÚSICA TRADICIONAL

SOBRE GALEGA Iván

COMO

Area

FONTE

Carracedo

0 CADERNO XERADORA e

Cástor

PERDIDO DE

DE

SANTALICES

RECURSOS

ENDÓXENOS

Castro

Vicente

No p r e s e n t e t e x t o f a c e m o s u n h a a n á li s e do

ca ció n da Fun d a ció n Son de Seu, a nivel do e s ­

c a d e rn o no q ue F a u s tin o S a n ta li ce s t i ñ a a n o ­

t a d o d u ra n t e o a no 2 0 0 5 ce le b rá ro n se u n t o ­

t a d a s t o d a s as v e n d a s de i n s t r u m e n t o s e

t a l de 1 2 6 .? ? 8 c o n c e rt o s de m ú s i c a p o p ula r

c o m p l e m e n t o s a o u t r a s p e rsoas. Este cader-

en España, con 2 3 , 5 m il ló n s de e s p e c ta d o r e s

no, en c o m b in a c ió n coa c o r r e s p o n d e n c ia con

e u n h a rec adació n t o t a l de 1 2 6 , 6 6 m il ló n s de

t o d a s as e n c o m e n d a s que recibía po d e r e s u l­

eu ro s. No caso da m ú s ic a fo lq u e t iv e ro n lu gar

t a r ú til n o n só para p o d e r f a c e r u n h a a n á li se

en España 5 . 2 2 5 c o n c e rto s , c on 1, 9 m illóns

e x h a u s t iv a de c a n d o v e n d e u ou a qu e n, se-

de e sp e c ta d o r e s e u n h a re c a d a ció n q ue se

n ó n para v e r c o m o as v a ri a c ió n s s o c io e c o n ó ­

a ch e g a aos 1, 8 m il ló n s de euros. En Galiza,

m ic a s do perío do 1 9 2 8 - 1 9 5 4 ao q u e se refire

no ano 2 0 0 5 , c e le b rá r o n s e un t o t a l de 4 . 5 2 2

o c a d e rn o in flu íro n na m ú s i c a do n o s o país.

c o n c e rt o s de m ú s i c a popular, d os ca le s 1 . 3 1 4 ( c a s e o 20%) foron de m ú s ic a folque.

INTRODUCIÓN

Este s n ú m e r o s n o n p o d en s e r f r o it o d u n día.

Re su lta c o m p le x o v a lo r a r a in f lu e n c i a da

q u e a m ú s ic a tr a d ic io n a l galega t e ñ a a vita -

m ú s i c a t r a d ic io n a l na e c o n o m í a d u n país

lid a d e actual. P o s ib le m e n t e u n d o s fa c t o re s

c o m o o n o s o , o n d e a m a i o r p a rt e d o s m ú ­

q ue c o n t rib ú e n ao grao de a f i a n z a m e n t o da

s ic o s t e ñ a n o u t r a p r o f e s ió n e a d e m a is n on

m ú s i c a tr a d ic io n a l galega é a s ú a c o n e x ió n

M oita s p e rs o a s t r a b a ll a r o n e tr a b a lla n para

t e m o s c o n s t a n c i a d o c u m e n t a l de p r e z o s ou

co t e rr it o ri o e o d e s e n v o l v e m e n t o s u s t e n -

ta r i f a s ao l o n g o do t e m p o . En t o d o caso, n u n

t á b e l q u e se fai del. Tal e c o m o se sinala no

te r r i t o r i o o n d e a m ú s i c a xoga un p a p el f u n ­

p r o e m io de [PC], na ba se do d e s e n v o l v e m e n ­

d a m e n t a l e o n d e s o n i n n u m e r a b l e s as m a-

t o do f e n ó m e n o m u s ic a l h u m a n o á c h a s e a

n i f e s t a c i ó n s c u l t u r á i s q u e c o n t a n c oa p a r t i ­

voz, un dos m á i s p e r f e c t o s i n s t r u m e n t o s m u-

c ip a c ió n de m ú s i c o s r e s u lt a o b vio q u e a sú a

s ic a is en c a n t o a c a p a c id a d e de c o m u n i c a ­

in f lu e n c i a é m o i i m p o r t a n t e .

c ió n e m o c io n a l. T am é n , o d e s e n v o lv e m e n t o da c a p a c id a d e de c o m u n ic a c ió n co n d ic io n o u

Te m o s q u e a g a r d a r ao a n o 2 0 0 6 c a n d o a

de x e it o d e fin it iv o o c a m i ñ o e v o lu t iv o da nosa

F u n d a c ió n Son de Seu fai a p r i m e ir a a n á li s e

e sp e cie , e u n h a p a rt e m oi im p o r t a n t e desa

c ie n t í f ic a da r e a li d a d e da m ú s i c a t r a d ic io n a l

c a p a c id a d e e x p ré s a s e a t r a v é s do f e it o m u s i ­

en Galiza [FSS]. No d it o t r a b a l l o a p a r e c e n c i­

cal. Os in s t r u m e n t o s m u s i c a is s on ú til e s d e s ­

fr a s r e a l m e n t e r e v e la d o r a s : m á i s de 2 0 . 0 0 0

e n v o lv id o s p o lo s h u m a n o s para m e d ia r nes-

p e r s o a s e s t u d a n m ú s i c a t r a d i c i o n a l en Gali­

t e t ip o e sp e cia liz ad o de c o m u n ic a c ió n . Ao pri-

za, 2 0 0 p e r s o a s q u e e x e r c e n a d o c e n c ia , ou

m e i r o s e g u r a m e n t e fo ro n s in x e lo s, m a i s co

a e n o r m e c a n t i d a d e e v a r i e d a d e de a c t i v i d a ­

t e m p o foron a c a d a n d o m a i o r c o m p li c a c ió n

d e s q u e s e d e s e n s o l v e n c a d a a n o r e l a c io n a ­

t é c n ic a . Ao p rim e ir o os h u m a n o s apro v e it a -

d a s coa m ú s i c a t r a d ic io n a l.

m o s p ara fa ce r m ú s i c a con e l e m e n t o s que a n a t u r e z a no s fo rn e cía d ir e c t a m e n t e , c o m o o

Re sulta c o m p le x o c h e g a r a d is c e rn ir no s

n o s o corpo ou m o i d iv e rs o s m a t e r ia ls vexe-

a n u ario s de e st u d o os n ú m e r o s rela tiv o s a

t a is e a n im a is , pero p ro n t o a p r e n d e m o s a

m ú s ic a tr a d ic io n a l d if e re n c ia d o s da m ú sic a

t r a n s f ó r m a lo s , t a n t o para m e l lo r a r as s ú a s

fo lq u e e s e g u n d o a p a re c e recollido na p u b li­

c a p a c id a d e s c o m o para a d a p t a lo s ás n o s a s

F R U 5 T In □

S R riT R L IC E 5

T R A D I C I Ó N

M Ü S I C R L

á erjc ia cíacjoíta.canscle/jc'tacla^arríoqa GHLE EH

n e c e s id a d e s . Este f e n ó m e n o e v o lu t iv o deri-

S o m o s xa b a s t a n t e s p e r s o a s as q u e d e f e n ­

v o u n u n h a i n m e n s a v a ria b il id a d e q ue é i n h e ­

d e m o s o p a t r i m o n i o c u lt u r a l in m a t e r i a l por

r e n t e á propia d iv e rs id a d e n a t u r a l que hoxe

s e rx e ra d o rd e recursos, nunha te rn a que re­

d e s d e d i s t i n t o s p r i s m a s se d e f e n d e c o m o

la c io n a e c o n o m í a , t u r i s m o e c u l t u r a en p a ­

va lor. A c r e a t iv id a d e d os g a le g o s e o e le v a ­

ralelo c o n i d e n t id a d e , p a r t ic ip a c ió n e c r e a ­

do grao de c o n s e rv a c ió n do n o s o s is t e m a de

t iv id a d e . A a n á lis e q u e p r e s e n t a m o s n e s t e

c u lt u r a tra d ic io n a l, s on a lg u n h a s d as r azó n s

a rt ig o a g a r d a m o s a q u e a x u d e a c u a n t i f i c a r

q u e p e r m it e n e x p lic a r a r iq u e z a i n s t r u m e n t a l

c a n d o m e n o s o á m b i t o da m ú s i c a t r a d i c i o ­

coa que c o n t a m o s no n o so te rr it o ri o.

nal. En t o d o ca s o , o f e it o de b a s e a r s e n u n h a e c o n o m í a s u s t e n t á b e l e s e r un f a c t o r de c o ­

A f ig u ra de F a u s t in o S a n t a li c e s t e n u n p a p el

h e s ió n s o c ia l d a n ll e ao p a t r i m o n i o c u lt u ra l

e s p e c ia l n e s t a re a li d a d e . É b en c o ñ e c id o o

i n m a t e r i a l o u t r a s d i m e n s i o n s para o s e u es-

x e i t o q u e t i v o de a p lic a r o m é t o d o c i e n t í f i ­

t u d o e v a lo r iz a c ió n [AC].

co para c o n s t r u i r p u n t e i r o s s e g u i n d o u n h a e sca la t e m p e r a d a . Es te x e it o de t r a b a llo ta-

A e s t r u t u r a do a r t i g o é a s e g u i n t e : n a s e c ­

m é n o a p li c a b a á c o n t a b i l i d a d e r e la t iv a a i n ­

c ió n 2 r e p r o d u c i m o s a l g u n h a s p á x i n a s do

g r e s o s x e r a d o s p ola v e n d a de g a it a s, p a ile ­

caderno perd id o de S antalices e as c o rre s ­

ta s e zanfonas.

p o n de n te s

tra n s c ric ió n s

das

notas.

Na

secció n 3 fa c e m o s u nha a nálise c u a n ti­ A p e s a r e s do p r o f u n d o p r o c e s o de c a t a l o ­

t a t i v a d o s i n g r e s o s p o r v e n d a s de d i s t i n ­

g a c ió n e r e v is ió n d os m a t e r ia is de F a u s tin o

t o s c o n c e p t o s e a n u a l i d a d e s . Na s e c c i ó n 4

S a n ta li c e s q u e r e a liz a m o s co n m á i s in t e n s i-

p r e s e n ta m o s u n h a s m oi bre ve s refle xio n s

d a d e d e n d e o a n o 2 0 0 5 , n o n foi a té s e t e m -

s o b r e a l g ú n s d o s m ú l t i p l e s a s p e c t o s que

bro de 2 0 1 0 que Eva J i m é n e z Del Río, v iú v a

se poden d e d u c ir á v is ta das c a n tid a d e s

de F a u s t in o S a n ta li c e s M uñ iz , n o s f a c il it a un

d escrita s.

c a d e r n o que p a s a ra d e s a p e r c ib id o ( c o m o o c a d e r n o p e rd id o do x e n io da s m a t e m á t i c a s S rinivasa R a m a n u ja n ) e no q u e t iñ a a n o t a ­

0 CADERNO PERDIDO

da s t o d a s as v e n d a s de i n s t r u m e n t o s e c o m ­ p l e m e n t o s a o u t r a s p e rs o a s . T a m é n c o n s e r ­

0 nivel de d e ta lle da s a n o t a c ió n s no c a d e r ­

va a c o rr e s p o n d e n c ia c on t o d a s as enco-

no p e rd id o de F a u s t in o S a n ta li c e s p e rm it e

m e n d a s q u e recibía. Esta i n f o r m a c ió n r e s u l ­

fa c e rs e u n h a idea do g rao de m in u c io s id a -

ta ú t il n on só para p o d e r f a c e r u n h a a n á li s e

de q ue a p lica b a a c a lq u e r a a c t iv id a d e . Ano a

e x h a u s t iv a de c a n d o v e n d e u ou a q u e n , se-

ano, d e s d e 1 9 2 8 a 1 9 5 4 , p o d e m o s ir v e n d o

n ó n para v e r c o m o as v a r i a c ió n s s o c io e c o ­

as d i s t i n t a s v e n d a s que t e n , ñ a s q u e d e sd e

n ó m i c a s do p e rí o d o 1 9 2 8 - 1 9 5 4 ao q u e se

o a n o 1 9 3 4 leva u n c o n t r o l do t o t a l a c u m u ­

re fire o c a d e r n o in f lu í ro n na m ú s i c a do n o s o

lado. Por p r o b le m a s de e x t e n s i ó n e s c o llim o s

país. Aos i n g r e s o s q u e p r e s e n t a m o s h abería

c a t ro d as p á x in a s de d it o c a d e rn o que, para

q u e e n g a d i r o s d e riv a d o s de a c t u a c i ó n s , n u n

m a i o r c o m o d i d a d e do l e c to r/a , a p a re c e n coa

p e rí o d o x u s t o a n t e r i o r á p o p u la r iz a c ió n da

t r a n s c r ic ió n f e it a e o n d e co n t ip o g ra f í a cu r ­

rad io co reg r e s o d o s e m i g r a n t e s e os s e u s

siv a en gri s cla ro d if e r e n c i a m o s as p a la bra s

t r a n s i s t o r e s na d é ca d a de 1 9 6 0 .

i n c o m p le t a s ou de difícil t r a n s c r ic ió n .

iENciR

DH

GRirn

SOBRE

A MÚSICA TRADICIONAL

GALEGA Iván

COMO

Area

FONTE

0

CADERNO

XERADORA

Carracedo

PERDIDO DE

Cástor

DE SANTALICES

RECURSOS

Castro

ENDÓXENOS

Vicente 155

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P o r p r u d e n c ia , p o r « o n o r a i i e n e n toda» las carre te ra » , ro d a d s o b re N eum áticos R o u ge F e r r í C ontinental, q u e e s u n a n tld e ra p a n t :rn o y uun rio r N « ecnn - .a c f k a c b im o p a r a el in viern n «sunppeerior m itic o re fo rz a d o i p a ra el v e ra n o . ¿ Ni

160pt

Otra confección para Modesto ......................................................

Enero [ . . . ] (1 d u d a de p a i l e t a s ? ] .......

70 21

I d a / . . . ] ...................................“ .........................................

Febrero idem .............. " ...........................

I d , . 1 ............................ “ ...........................

A b r i l / . . . ; ......................................................

Junio ¡ d ........................................................

21

Sepbre id ....................................................

Sepbre [ . . . ) .................................................

21 21

21 21 21 21

Octubre [... ] ................................................ 21 D c b r e / . J ...................................................

21 I d / . . . ; ........................................................... 21 Id ( . . . ] ( 2 ds.) ...........................................

42 Una gaita ébano al Sargento [ . . . ] S a av ed ra ( ? ) ..............

300 .......................................................................

C o n la (CinriM en los labio* j m u bo tella de a ire C ontinental, e» co m o «e hincharán e n «delante los N eum áticos.

R e s p ira r, es u n a necesid ad pi h e rirs e e s u o a o b ligación p a n lio m b rr q u e 6 t a h o g a , .’.zo u ík m óvil qui- re s b a la , q u e d a d i den cia, p o r econom ía, ro d a d i m ítico » R o u g e F e r r í t

-1 9 2 9 -

[ . . . ] 1928 [ . . . ] para Muíños .................................

¿'

803

Enero - Marcial ( 2 d . ) ............................

42

21 Id Modesto (1 d . ) .....................................

Febrero - Marcial ( 1 ) .............................. 21 Un punteiro de cedro Pintado de neg ro ......................................... 25 Mayo Marcial ( 1 ) .....................................

21 Junio Modesto ( 1 ] ................................... 21 M a rc ia l-S e p b re ( 1 ) ................................

21 Pascual (Fernando) (2 ) Nbre ............. 42 Gaitas B a ta l l ó n ....................................... 4 8 0 Marcial ( 2 ) O c t b r e .................................

Total ..........................................................

42 736

a p a r e c e “ para M uíñ os, 1 6 0 ” s u p o ñ e m o s q ue t e n q u e s e r u n h a gaita . Da a n á li s e do re sto do c a d e rn o d e d u c i m o s q ue a s e n t r a d a s que p o ñ e n 2 1 t e ñ e n q u e s e r p a ile t a s xa qu e m áis

A p rim e ir a p á x in a que e s c o llim o s é a p ri m e ir a

a d i a n t e a p arece e x p li c it a d o q u e o c u s t o du n-

do c a d e r n o con a lg u n h a in f o r m a c ió n so b re

ha d ú c ia (d) de p a ile t a s é 2 1 p e s e ta s.

c o n s t r u c ió n . As i n d ic a c ió n s n u m é r i c a s das p r i m e ir a s liñ a s n on s a b e m o s se s e r á n m e d i ­

Xa no a n o 1 9 2 9 p o d e m o s v e r a c o n t i n u i d a d e

das, ou a lg ú n t i p o de c ó d ig o. 0 p r i m e ir o que

q u e e x is t ir á na v e n d a de p a ile t a s , e os pre-

F R U 5 T I FI □

B O nTR LIC E 5

T R H D I C I Ú N

ciencia ¿o^aÚ a.cansc'ier^'ia c Ja ^w foqa

M U S I C A L

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0 reco rd <Iel m undo en bidefeta (ÍOI Km. 613) « t t b t e c í d o por Q o i g w d e n 1909 so b re N eum i¡ico» V ilo C o o tm c n u ), o o h i «ido ba'.ido to d ív ii.

r RJiort en 19) t y 1912 so b re cu* C ontinental.

1954

= 1934 = Enero - Marcial (1 d . ) ............................

21

" Pascual ( I d . ) .................................

21 160 Gaita Anaquiños Terra ........................

Id. M an u [e]l Fernández (Parada De Irijo) ....................................................

125 Pailetas Pascual (Abril) 2 d*................. 42 id Marcial 1 d o * ......................................... 21 Gaita Si para Ponferrada - .................. 2 0 0 Punteiro Si- b . Coru ñ a .....................4 6 2 punteiros Si. S. Ciprian V i ñ a s ..........

55 1 Do[c] y>e pailetas P a s c u a l .............. 21 Punteiro boj. Peares (ju nio ) ...............

25 Pascual (1 d) A g o s t o ..............................

21

Marcial (1 d.) id ......................................

Pascual (1 d) Octubre ...........................

21 21

M arcial ( 1 d) id ........................................ 21 Antonio Soto (Peares) • ....................... -ZQ Año 1 9 3 4 .................................................. 8 5 5 “ 1 9 3 3 ................................................ " 1 9 3 2 ................................................

1 -1 5 4 1 -1 1 4

“ 1 9 3 1 .................................................

1-899

" 1 9 3 0 ..................................................... 935 " 1 9 2 9 .................................................... ? 36 “ 1 9 2 8 ................................................... —£ 2 1 Ingresado p t ......................................... ? .496 Hoy día 22 enero de 1935

Suma ant............................................

Al Prof. Suarez Couto una gaita \

132.340

de bocapi Si b .................................. 2.0 0 0 3 Doc. paileta s G arijo ( ? ) .................. 165 Gaita bocapi Colombiano D. Patricio S a m p ere........................... 3.0 0 0 Mitad imp. ( ? ) 4 gaitas Méjico......

6.0 0 0 2 punteiros Centro Gallego................. 4 0 0 Zanfona pequeña a A. Gal ( ? ) ....... 7.0 0 0

z o s d u n p u n t e i r o (xa n a q u e la a lt u ra c o m e z a b a n os e x p e r i m e n t o s “ p i n t a d o de n e g r o ), a s í c o m o a v e n d a de m a t e r i a l s ao e x é rc it o .

No a n o 1 9 3 4 , a lé n d a s v e n d a s de p a ile t a s e g a it a s q ue a p a r e c e n en t o d a s as a n u a l i d a ­ d e s do c a d e rn o , F a u s t in o S a n t a li c e s c o m e za a f a c e r a s u m a do a c u m u l a d o da s v e n d a s f e it a s . S em ella q u e n e s e in t r e c o m e z a a s e r c o n s c i e n t e d o s i m p o r t a n t e s in g r e s o s q ue t e n f r o it o do s e u t r a b a llo s o b r e i n s t r u m e n ­ t o s m u s i c a i s t r a d ic io n a is .

i

dr

E

r

it

SOBRE

r

A MÚSICA TRADICIONAL

GALEGA COMO Iván

Area

FONTE

Carra ce do

A ú l t i m a p á x in a q u e e s c o l l i m o s p a ra e s t e

0 CADERNO XERADORA e

PERDIDO DE

Cást or

DE

SANTALICES

RECURSOS

ENDÓXENOS

Castro

Vicente

Ano

Cantidades anuais

Ano

Cantidades anuais

Ano

Cantidades anuais

a n o d a s s ú a s a n o t a c i ó n s . Nela p o d e m o s

1928

803

1 93?

ver o a c u m u la d o a n te rio r ( 1 3 2 .3 4 0

pe­

1929

736

1938

3.8 7 0

19 4 6

1 0 .1 6 3

l.? 6 7

1947

s e t a s ) a s í c o m o p a r t e d a s v e n d a s d o ano

820

1930

945

1 931

1.899

1939

865

1948

3 .8 0 0

1940

473

1949

1.6 5 0

1932

1.094

1933

1.154

1941

510

1950

7 .4 0 0

1942

550

1934

1 951

6 3 .1 8 2

885

1943

2 .6 2 2

1952

1 7 .0 6 0

1935

606

1944

1.688

1953

3 .4 8 0

1936

870

1945

738

1954

2 1 .8 0 5

a r t i g o é a q u e c o r r e s p o n d e co d e r r a d e i r o

1 9 5 4, o nde co m p re fa c e r e special fincapé xa n e s t e i n t r e da i m p o r t a n c i a da e m i g r a ­ ció n c o m o r e c e p t o r a de i n s t r u m e n t o s m u s i c a i s g a le g o s .

ANÁLISE CUANTITATIVA DOS INGRESOS Do s d a t o s q u e a p a r e c e n

re c o llid o s

caderno e que co rre sp o nd e n

no

ao p e r í o ­

Os in g r e s o s m e d i o s a n u a i s a s c e n d e r o n a

do 1 9 2 8 - 1 9 5 4 p o d e m o s fa c e r d is t in t a s

5 . 6 0 8 p e s e ta s d u r a n t e o s 2 2 a n o s , c u n h a

a n á lis e s

desvia ció n

c u a n tita tiv a s .

Q u ix e ra m o s

si-

da

m edia

re a lm e n te

im p o r­

n a la r, en p rim e ir o lu g a r, que o a c u m u la ­

ta n t e derivada, e n te n d e m o s , das d if ic u l­

do d u ra n te os 2 7 a n o s de in fo rm a c ió n ,

t a d e s d e c o m p a r a r un p e r í o d o t a n c o m ­

a s c e n d e a un t o t a l de 1 4 9 . 8 1 5 p e s e ta s .

p le x o na h i s t o r i a e d a s v e n d a s d o s a n o s

D icir q u e no ano 1 9 3 2 hai u n h a d ife re n -

1951,

za d e 2 0 p e s e t a s e n t r e a s s u m a s e as

p ouco m áis a d ific u lta d e de a n a liz a r g lo ­

c o n ta s que e stá n 1934

n o c a d e r n o . No a n o

h a i u n h a d i f e r e n z a de s i g n o c o n ­

t r a r i o d e 3 0 p e s e t a s p o l o q u e c a n d o fa i

1 9 5 2 e 1 9 5 3 . Para e n t e n d e r u n

b a lm e n te

este

período

com pre

s in a la r

que foi t a m é n no ano 1 9 5 4 c a n d o a r e n ­ da m e d i a p o r h a b i t a n t e s u p e r o u a d o a n o

o a c u m u la d o no a n o 1 9 3 5 hai u n h a lixe i-

1 9 3 5 ( a n t e s da g u e r r a c i v i l ) , é d ic ir , c a s e

ra d i f e r e n z a . D e t e c t a m o s o u t r a e r r a t a de

2 0 a n o s a n t e s . En t o d o c a s o , v a l o r a m o s

5 p e s e t a s n o a n o 1 9 3 9 q u e c o n t i n ú a no

que un xeito b a s ta n te claro de c o m p r e n ­

a c u m u la d o a té o a no 1 9 5 4 o n d e a p a re ­

der a im p o rta n c ia e c o n ó m ic a pode vir d a ­

ce u n h a d ife re n z a i m p o r t a n t e de 1 .0 9 0

d o p o lo s a l a r i o d e F a u s t i n o S a n t a l i c e s c o ­

p e s e t a s . En t o d o c a s o , p o d e m o s a f i r m a r

m o fu n c io n a r io p ú b lic o de carreira. D ebe­

que no t e m p o de a n á lis e o t o t a l s u p e ­

m o s t e r en c o n t a q u e F a u s t i n o S a n t a l i c e s

ra a s 1 5 1 . 0 0 0 p e s e t a s , c a n t i d a d e r e a l ­

tiv o u n h a in te r e s a n te ca rre ira a d m in is t r a ­

m e n t e i m p o r t a n t e s e a c o m p a r a m o s co

tiv a o nde d e s e m p e ñ o u c a rg o s de r e le v a n ­

s a la rio que tiñ a F a u s tin o S a n ta lic e s c o ­

cia, p o lo q u e p o s i b l e m e n t e o s e u s a l a r i o

m o fu n c io n a r io p ú b lic o , c o m o se p o d e rá

f o s e m o i s u p e r i o r ao n o r m a l n a q u e l a a l ­

v e r m á is a d ia n te .

t u r a n o n o s o p a ís , c o m o s e p o d e r á v e r ao f i n a l d e s t a r e f l e x i ó n ao d a r m o s os d a t o s

Na s e g u i n t e t á b o a p o d e m o s v e r r e c o lli d a s

d a s ú a p e n s i ó n . S e g u n d o a i n f o r m a c i ó n da

as c a n t i d a d e s q u e a n u a l m e n t e i n g r e s o u

que d isp o m o s, F au s tin o S a n ta lice s tiv o o

F a u s t in o S a n t a lic e s , o n d e as c a n t i d a d e s

s e u p r i m e i r o d e s t i n o o 2 1 d e d e c e m b r o de

e s t á n e x p r e s a d a s en p e s e t a s :

1 9 0 3 , c a n d o o n o m e a n e n S a n i d a d e Ofi­

F R U S T i r m

S R f l T R L I C E S

T R R O I C I Ú N

M U S X C H L

<3■'ieqcia

dacjcuía, conscierfcia cla^arrPor¡a

EHLE E R

c ia l de A d m i n i s t r a c i ó n Civil de C u a rt a c l a ­

p e s e t a s , 20% do s o l d o r e g u l a d o r . 0 2 7 de

s e c o n 2 . 0 0 0 p e s e t a s a n u a i s p a ra 1 9 0 4 .

x a n e i r o de 1 9 4 8 c o n f i r m a p e n s i ó n c o m ­

D e s p o i s de d i s t i n t o s d e s t i n o s , xa n o p e ­

p l e m e n t a r i a de x u b i l a c i ó n d e 3 . 5 0 0 p e s e ­

r í o d o q u e n o s i n t e r e s a , o 7 d e x a n e i r o de

ta s a n u a is . 0 10 de xullo de 1 9 5 1 a c o rd a ­

1 9 2 5 , a p a r e c e p u b l i c a d o o R. D . o n d e o no-

s e s u b i r l l e a 4 . 3 7 5 p e s e t a s a n u a i s , 25%

m e a n x e f e d e n e g o c i a d o de s e g u n d a c l a ­

do s o l d o r e g u l a d o r r e c o ñ e c i d o . En m a i o

s e d e a d m i n i s t r a c i ó n c iv il, S e c r e t a r i o d e -

de 1 9 5 4 , e l é v a n l l e a p e n s i ó n c o m p l e m e n ­

s e G o b e r n o , co a a n t i g ü i d a d e de p r i m e i r o

ta ria de 4 . 3 7 5 p e s e ta s a n u a is a G .125 p e ­

d o c o r r e n t e , co s o l d o a n u a l d e 7 . 0 0 0 p e ­

s e t a s q u e é a a s i g n a d a á c a t e g o r í a de x e f e

s e t a s q u e d e s e m p e ñ a o m e s m o c a r g o ca

s u p e r i o r d e a d m i n i s t r a c i ó n c iv il.

c a t e g o r í a i n f e r i o r i n m e d i a t a . 0 18 d e x u l l o de 1 9 3 1 , é n o m e a d o x e f e d e n e g o c i a d o de

P o d e r i a m o s xa q u e lo go a f i r m a r q u e , en

p r i m e i r a c l a s e de a d m i n i s t r a c i ó n c iv il, S e ­

m e d ia , F a u s tin o

c r e t a r i o d o g o b e r n o c iv il, c u n s o l d o a n u a l

a n u a lm e n te por pro d u ció n a rte s a n a l (g a i­

de 8 . 0 0 0 p e s e t a s ( n o t a : p a s a a d e s e m ­

tas, p u n te iro s, pailetas, etc.) o e q u ivalen te

p e ñ a r o m e s m o cargo, pe ro con c a te go ría

a m á i s do 50% do s e u s a la r io c a n d o t r a b a -

s u p e r i o r ) . Xa n o a n o 1 9 3 5 , o s e u s a l a r i o

lia b a e b a s t a n t e m á i s q u e a s ú a p e n s i ó n ,

a n u a l é d e 1 0 . 0 0 0 p e s e t a s c o m o x e f e de

c a n tid a d e s que in s is tim o s son r e a lm e n te

a d m i n i s t r a c i ó n c iv il de t e r c e i r a c l a s e do

im p o r ta n te s nun período de carestía a b s o ­

S a n ta lic e s

in g re s a b a

c o r p o t é c n i c o - a d m i n i s t r a t i v o do m i n i s t e ­

lu t a e i n n u m e r a b l e s d i f i c u l t a d e s p a ra t e r

rio de g o b e r n a c i ó n , s e c r e t a r i o do g o b e r n o

i n g r e s o s e c o n ó m i c o s , c u n h a p o b o a c ió n na

c iv il. D e s p o i s de d i s t i n t o s t r a s l a d o s , o 8

m aior p arte dos casos m a n tid a cu nha e co ­

d e x u l l o de 1 9 4 0 é n o m e a d o x e f e d e a d m i ­

n o m í a de s u b s i s t e n c i a .

n i s t r a c i ó n c iv il d e s e g u n d a c la s e d o c o r p o t é c n i c o a d m i n i s t r a t i v o e n V a lla d o l i d c u n

Na p r i m e i r a t á b o a t e m o s a p o s i b i l i d a d e de

so ld o a n u al de 1 3 .2 0 0 p e s e ta s . 0 9 m aio

a n a l i z a r o s in g r e s o s g lo b a i s p o r a n u a li d a -

de 1 9 4 2 o c u p a v a c a n t e p o r a s c e n s o de

de, e q u i x e r a m o s a g o r a a n a l i z a r p o r c o n ­

D. A n t o n i o R ib o t y Po u, x e f e de a d m i n i s ­

c e p t o s e s u b c o n c e p t o s as v e n d a s e n cada

t r a c i ó n c iv il d e p r i m e i r a c la s e , S e c r e t a r i o

un d o s a n o s d o p e r í o d o 1 9 2 8 - 1 9 5 4 . A t á ­

d o g o b e r n o c iv il de V a l l a d o l i d , c u n s o l d o

b oa c o n t é n c in c o c o l u m n a s , u n h a p a ra si-

a n u al de 1 4 .4 0 0 p e s e ta s .

n a l a r o a n o , e a s r e s t a n t e s p a ra s i n a l a r g a i­ t a s , p u n t e i r o s , p a i l e t a s e o u t r o s . Se b e n é

Os d a t o s q u e v i m o s de e x p o r p o d e r í a n

c e r t o q u e na m a i o r p a r t e d a s o c a s i ó n s s e ­

d i s t o r s i o n a r os n i v e i s d e r e n d a m e d i o s

ría p o s i b l e r e c o l o c a r os o b x e c t o s q u e a p a ­

e n G aliz a. 0 s e g u i n t e p e r í o d o do q u e t e ­

recen en o u tra s ñas a n te rio re s categorías

m os d a tos p e rm ite co m p re n d e r que, p e ­

p r e f e r i m o s d e ix a lo p a ra os c a s o s n o s que,

se a que s e g u ra m e n te a súa xub ila ció n

p e s e a s o s p e i t a r de q u e s e t r a t a n o n t e m o s

f o i d a s m e l l o r e s do m o m e n t o , a s c o u s a s

a a b s o l u t a c e r t e z a de q u e a s í f o s e , ou p a ­

n o n e r a n t a n d o a d a s p a r a o r e s t o d a po-

ra e l e m e n t o s c o m o f o le s , z a n f o n a s , t o r ­

b o a c i ó n . 0 2 4 d e n o v e m b r o de 1 9 4 ? s ú -

n o s , o u m a d e i r a s p a ra g a it a . M a n t e m o s as

b e n lle p e n s ió n c o m p le m e n ta r ia de x u b ila ­

a n o t a c i ó n s en c a s t e l á n ou g a le g o s e g u n d o

c ió n de 3 . 5 0 0 p e s e t a s a n u a i s en 2 9 1 ’6 7

a p a r e c e n n o s o r i x in a is :

c.ENcin

DR

SOBRE

GfliTR

A MÚSICA TRADICIONAL

GALEGA Iván

COMO

Area

GAITAS 1928

Ebano a sargento 1 g.....................................300

1929

Batallón (n°. indeterminado)......................480

1930

1 al recomendado de la moderna...............100 Al ciego de Reza ............................................100 Ribadeo ( 1) ....................................................200 Penal Albacete (1) ....................................... 133

FONTE

Carracedo

0

CADERNO

XERADORA e

Cástor

PUNTEIROS

1 cedro pintado de negro . 25

1 Marcial............................11 1 punteiro......................... 25 1 punteiro Ferrol..............30 1 p. Buenos Aires .............30

Punteiro y ronco de gaita Do Cortina............60 Para Villarino ................................................ 1?5 2 Ferrol ébano D o ..........................................350

PERDIDO DE

DE S A N T A L I C E S

RECURSOS

Castro

ENDÓXENOS

Vicente

PALLETAS

OUTROS

13 d...................... 273

(...) para Muiños 160 Otra confección para Modesto..................... 70

Marcial 7 d.

147 Modesto 2 d .......... 42 Pascual 2 d............ 42 (Fernando) Modesto 4 d........... 84 Pascual 3d.

63

Marcial 7 d.

Batallón I d .

147 21

1931

Gaita Batallón (cobrado

Modesto 5 d.

105 Ferrol 10 pailetas . 15

Barbadas (Carril)..........................................150 Pascual Buenos Aires...................................200 Mangana a cuenta.......................................... 85 Acana Ciego R eza.............30 Id.Trabazos......................50 Acana Lugo Rogelio

1932 Id. Marcial SiB boquilla.............................. 20 P. Do Ferrol y pailetas .... 45 P. Boj ..................................18 P. Do (AntiiV Vigo)......25

1933

1934

G. Marcial Soto .............................................. 1?5 Punteiro y dos tercio s....................................45 Gaita caoba mozo Brigada...........................100 Gaita Do Carballiño chico.............................1?5 Gaita Peares Arturo Soto ............................. 125

G. Manuel Fernández.................................... 125 (Parada de Irijo) Antonio Soto (Peares) g. o p.? ......................?0

1935

1936

G. Benigno Rebollo B. Aires......................... 200 G. maestro Lona Monte ............................... 175

1 g. si bemol soldados gallegos Granada .. 150

P. Do palo r o s a ................. 20 P. mi b Ferrol.....................40 P. incrustado.....................60 P. Primitivo Díaz Ribadeo ............................................ 50

Modesto 2 d...........42 Pascual 3 d ............ 63 Pailetas (Carballiño) 8

P: ai eb. Coruña .......40 2 p. Si S. Ciprián de Viñas .............................................55 P. boj Peares.....................35

Marcial 4 d.

84 Pascual 6 d.......... 126

Palo Santo García.............18

Pascual 2 d............42 Bouzo 2 d............... 42 Marcial 4 d............. 84

P. Do Emilio Corral Coruña 35

Marcial I d .

21 Bouzo 2 d............... 41 1 p. Emilio Corral .... 2

193?

1 g. 4* compañía Batallón Mérida .............. 150 1 g. id. 1* compañía...................................... 150 1 g. artilleros Escampbr.? .......................... 150 1 g. club para comandante Ceano.............. 175 Id. Comandante C asar................................. 175 Id. Comandante Mira ....................................150 Id. Comandante Tejada................................ 150 6 g. Batallón expedicionarios Regimiento Zaragoza [3 0/D o] ..................................... 1.050 1 g. soldado Cartelle..................................... 150 1 g. para Asturias Veleiro.............................150 Id. Liceo Regimiento Zaragoza....................175 1er Batallón.................................................. 175 Id. Otro Batallón............................................175 5 g. Regimiento de infantería n°. 30 (Do?) 900 (Comandante Luis Contreras, pailetas y otros, a ..................................................... 175) 1 g. para Centurc. (?) Ballesteros..............145

1938

g. g. g. g.

Liga Amigos Tuy........................................ 175 Capitán Gaspar..........................................175 Larache ( ? ) ............................................... 189 Marcial....................................................... 175

Marcial 3d.

72 Bouzo 2 d............... 48 2 d ........................... 48

Maderas gaita (Si)

1 fuelle goma (Ruada) ...................................... 45

Zanfona Museo del Pueblo

F R U S T i r m

S H f l T R L I C E S

T R R D I C I Ú N

M U S X C H L

ciieqcia

cla cpfla .ctnscieqcia cla^curior¡o.

ERLE G R

160

1938

g- Bouzo..........................................................175 2 g. frente Castellón.....................................375 1 g. Artillería .................................................. 185 l g . Asturias...................................................150

1939

1 g.

1 g. lg .

1 g.

Marcial ....................................................185 Bouzo...................................................... 200 Bouzo...................................................... 180 Bouzo...................................................... 180

1940

Marcial 4 d ........... 100 I d ........................... 25

P. Bouzo.............................45

Marcial 7'5d.

210 Bouzo 4 d............. 110 Modesto 2 d .......... 60 Pascual 2 d...... 48/46

1941

(?)

Marcial l i d .

330 Pascual 4 d.

120 Bouzo 2 d ............... 60

1942

Pascual 6 d......

180 Marcial 10'5d. ... 310

1943

Marcial 9 d.

328 Bouzo 2 d............... 72

Venta una zanfona 1.250

Pascual 7 d.......... 254 Bouzo 2 d ............... 72

1944

Vendidas a gaiteros ................................ 30 20 pailetas a 5 ... 100 Orense 6 d........... 300 Orense (9 d .? ).... 338

1945

1946

1947

1948

1949

1 g. en Bande (gaitero Cadones] ............... 300 l g . boj(Dotesio) ..........................................713

10 d (a 5 pts)

1 g. ácana Enxebres................................. 1.000 Id. Palo santo para Méjico........................ 1.400 2 g. una palo santo, otra ébano, al joyero de Orense Angel ........................................ 5.500

P. Marcial y Pascual ( 9 d.,+-110 pailetas )

Id. Embajador Portugal................................ 500 g. vendida por Goyanes............................... 300

500

Id. Para Méjico.... 2?0 l p . si b ébano................300 1 p. si bemol b o j ............ 150 1 p. Do b o j.......................100

Marcial 5 d.

300 (a 5p. /p.) 5d. ... 300 Pailetas (30 p. a 5 pts.? )........... 150

G.SibVigo ................................................. 1.500 1 g. ébano Vigo...........................................3.500

Marcial 4 d.

1 g. fraile Londres........................................ 500

(docena a 50]

1950

200

Casa música Santiago 1951

Gaita diputación (Lugoj ........................ 10.000 Id. Alvaro Gil (?) ........................................ 8.000 g. centro gallego Barcelona.....................4.000 Venta gaita Vigo A. F. (Antonio Fernández?) 7.000

1952

1 g. Bocapi (seminario)............................3.300

1953

g. Do Penzol ............................................... 3 000

Pailetas 2 d ......... “ 2 d......................

Marcial (4 d .? ]....

Garijo (?) (3 d .? ].

Marcial [4 d .? ]....

2 p. Ebano Ed°s (?)

1.750 2 id. Si b cuñado Rogelio 700

100 100 200 150 200

Garijo (?) 2 d ....... 100 2 p. frailes hortaleros/ fortaleza ( ? ] ........ 10 Marcial 3 d ........... 150 Marcial 3d.

Venta torno Lugo 20.000 Id. Una zanfona .... 2.000 Varias herramientas, tambor, bombo y

Zanfona D. Antonio Fer. [Fernández] Vigo 10.000 2 pares castañuelas 300

150

.............................. 120

1954

g. boj señora.............................................. 1.500 Regalé a Malingre única ( ? ) gaita de ébano jor el regalo del torno Al p ro f.f? ] Súarez Couto 1 g. bocapi si b .. 2.000 1 g. bocapi colombiano D. Patricio Sampere 3.000 Mitad importe 4 gaitas Méjico..................6.000

2 p. centro gallego.........400

2 d. pailetas Garijo (?)

(60 c. d . ) ............. 120 Garijo (?) 3d.

165

Zanfona pequeña a A. Gal.

Totais | 98 gaitas ................................................. 81.360 : 41 punteiros............... 4.689 i 4.694 pailetas 9.911 ; Szanfonas......... 20.700

c.ENcm

DR

GRiT H

SOBRE

A MÚSICA TRADICIONAL

GALEGA Iván

COMO

Area

FONTE

Carracedo

ANTONIO FERNANDEZ Y FERNANDEZ iNoeNiitno indu’jroíau

0

CADERNO

XERADORA e

PERDIDO DE

Cástor

DE SANTALICES

RECURSOS

Castro

ENDÓXENOS

Vicente

^ ig O , 2Ü de SÍOTZO Je 1 . 5 5 3

VICO

S r.

S a u a tin o S a a t a lio a » P e r o * F u a n c u r r a l, 8 6 . M a d r id .Q u e rid o y '2 is t ia g tt id o aud.¿o: fio r e c i b id o su s t t a . en l a <¡.tte me a n u n c ia b a lo de I 0 3 dos d is c o s de z a n fo n e , en cuanto pude me a c e rq u e a ju n t o G i r a l i e z a e s c u c h a r lo s , acompasado do dos ¿ c ig 0 3 qjto p o r c a s u a li ­ dad » 3 ta b a ch a rlan d o ' con e l l o s en l a c a l lo y l e o - i n v i t e s y je v i n i e s e s co m iig o 3 Ín d e c i r l e s p i r a -iue; a l c e c ic b a r l o a d is c o s se l e a c a ia n y n m i t a a b i e n , l a s la g r im a » como s i Íu ís e a o s em ig ra d o s , p o r sup uesto ju e j . d . i u i r i lo a 5 . A. c o n tin u a c ió n f il ia o s a H a d io 'fig o a d e c ír s e lo e in m e d ia ta m e n te h a e n v iad o a c o m p ra rlo s , y y a v a r i a c vece s l o a har. r e t r a n s m it id o s . Con r e s p e c to a I 0 3 ;;:e ü í . d ic e de l a g a i t a , y s i ’Td. l o desea a s i , me parece - b is n , no me p re o c u p a que sea de b o j o de a o a n a , l a que - t e jo r suene es l o a o j o r p a r a m i. - L a s buxes siem p re co n vien en p a r - p o d e r x « c a r a d ú o .- E l f u e l l o ya l e h a re yo uno, pv.33. l o s -jw» " 3 . uanSstt c' " " ’-3® ? * r .!s 2 o a , y p a r a n i iu e to c o p o c o , mas d i f í c i l de c o n t r o l a r . Ke ¿ u n t a r l a s a b e r, de 1?. im p re s ió n gue l e e n v íe n de t e ó r i c a , so b re I03 d is c o s , (p u e s supongo sue I03 h a b rá e n v ia d o a l i a ) , pué.s iaó iá a g in o iu e causan s e n s a c ió n .- P o r sup uesto que c o in c id e n muchos conmigo en jue e l nue mas no3 g u a ta eo a l 3omar.ee de 3 .

G a if e r o a , muy a to n o "a s c a n tig a a do cegó'1 e o de s e i t u r a , muy ir . t e r e a a n -

te

l o s de z a n fo n a s o l o . -

Yo no he te n id o n in g ú n m úsico ju e me '¿ u le le r a a f i n a r l a z a n fo n a , y p o r - l o t a n t o e s t a aun d u r m itn d o .Iffe f a l t a n en l a m isma' 4 t e c la s .d o l a s n a * p t.iu e 2 a s , o s e a , 2 de l a t e c l a n> 9 . y dos de l a n® SO de i a f i l a de a r r i b a , a i ,ju e d 3 ro r. p o r a h í , o s i t ie n e o t r a s , l e a g r a d e c ir ia me l a a e n v i a r a . ¿Aperamos t a n t » Sdmuiido o«ia« y * , l a v i s i t a de 'Jd. a eatn p a r a h a b la r con 'Jd. de nachas coa-Aa.¿onprado ta m b ié n l e s 2 d is c o s de ¿ a l t a s y l o s hemos es­ cuchad® , n o s « u s ta r e n , aunque l e vemos un d o f e c t o , que nos p a re c e de ia p r e s i o n , o sea que a l t a m b o r il , -q u e p o r c i e r t o t ie n e un s o n id o ma­ r a v i l l o s o - , e s t a s itu a d o t a n c o re a d e l m ic ro fo n o , -iue nuchas vece s e s t a en p r i u a r p la n o y a a a b ie n parece que l o s g a i t e r o s acompañan a l t a m o o r il v no s a te a a q u e llo s , p o r 1» áeiaas e l dúo es fo r a iid a o le ba.1o to d o s l o s c o n c e p to s ., / , S in mas p o r h o y , y esperando v e r l e p ro n to p o r o s t a , l o e n v i a un f u e r t e á ^ ra a o ,

s s s #

=

t =

C a rta r e m it i d a polo i n d u s t r i a l A n to n io F e r n á n d e z a F a u s tin o S a n t a li c e s d e n d e Vigo o 2 8 de m a r z o de 1 9 S 3 , f e l i c i t á n d o o p o la s g r a v a c ió n s e c o m e n ta n d o a s p e c to s t é c n i c o s da g a i t a e a z a n f o n a que lie f a c i l i t a r a S a n t a l i c e s . F o t o g r a f í a : M a r k R i t c h i e .

F R LI 5 T I n □

5 R I ~ 1 T R L I E E S

T R R D I C I Ú N

M U S I C A L

¿ te rc ia t^ c p íla .c w s c le qcio. c la ^o J rfor¡a GRL E E R

CONCLUSIONS

la d a s para o s e u p ro p io i n s t r u m e n t o . Q uixe­ r a m o s n e s t a s liñ a s l e m b r a r a u n d os g r a n ­

Pola p ro p ia e x t e n s i ó n do p r e s e n t e t r a b a llo

d es g a it e ir o s q u e s e g u iu e m p r e g a n d o e s te

c o n s i d e r a m o s q u e ha i m o i t a s c o n c l u s i o n s

s i s t e m a de c o n s t r u c i ó n de p a ile t a s f a le c id o

q u e s e r á n r e a li z a d a s p o la s p e r s o a s q u e t e ­

d u r a n t e a r e d a c c ió n d e s t e a r t ig o , F ra n c is c o

ñ a n a c c e s o ao p r e s e n t e t e x t o . Pola n o s a

V illarino Ojea g a it e ir o de E s c o r n a b o is q u e n á

p a rt e , q u ix e r a m o s , en p r i m e ir o lu gar, le m -

súa v e z a p r e n d e u d o u t r o g ra n d e , L e o p o ld o

b r a r q u e n u n h a e n t r e v i s t a p u b lic a d a na Re­

Quiroga, fu x id o d u r a n t e a Guerra Civil.

v is t a E s ta m p a , M ad rid , 2 / 0 9 / 1 9 3 0 , páx. 5 ?

F a u s t in o S a n t a li c e s a f i r m a que fix o 3 2 g a i­

D u r a n t e o p e r í o d o de e s t u d o v e n d e u m á i s

t a s d e n d e 1 8 9 5 a té 1 9 0 3 . Es te d a t o axu-

de 3 9 0 d u d a s de p a ile t a s , e m p r e g a n d o o

daría a c o m p l e t a r o c o ñ e c e m e n t o s o b r e a

seu s i s t e m a de n u m e r a c i ó n , p a ra un t o t a l

p r o d u c ió n de F a u s t in o S a n t a li c e s , s e b e n é

de 4 . 6 9 4 p a i l e t a s . Os in g r e s o s d e r iv a d o s

c e r t o q ue a ín d a fica u n perí o d o do q u e n o n

ascenderon

t e m o s d a t o s e x a c t o s . H o u b o g a it a s , p u n t e i ­

i n t e r e s a n t e a n a l i z a r a v a r i a c i ó n d o s pre-

a

10 .23 1

pese ta s.

R e s u lt a

ros e m e s m o z a n f o n a s d a s q u e t e m o s c o n s ­

zos das pailetas: de 1 9 2 8 a 1 9 3 ? , 21 p e ­

t a n c i a q ue a g a s a ll o u e q u e n o n se f a n c o n s ­

s e t a s p o r d u d a ; en 1 9 3 8 , 2 4 p e s e t a s p o r

t a r no c a d e r n o p olo q u e a s ú a p r o d u c ió n foi

d u d a que se in c re m e n ta a 25 p e s e ta s por

s u p e r i o r á q u e a p a r e c e c o n s ig n a d a (s ó fai

d u d a en 1 9 3 9 . No a n o 1 9 4 0 o p re z o é xa

c o n s t a r u n a g a s all o, o da g a it a para Malin-

de 3 0 p e s e t a s p o r d u d a d e p a i l e t a s a t é o

gre no a n o 1 9 5 4 ) . T a m é n s a b e m o s d a lg ú n s

a n o 1 9 4 2 e n o s ú l t i m o s a n o s o p r e z o era xa

i n g r e s o s q u e n o n a p a r e c e n r e f e r e n c ia d o s ,

de 6 0 p e s e t a s p o r d u d a de p a ile t a s . Nes-

c o m o a r e m u n e r a c i ó n c o m o d i r e c t o r da Es-

ta m e s m a liña, é d o a d o o b s e r v a r q u e n o s

co la -Talle r de I n s t r u m e n t o s de L u g o ( 4 . 0 0 0

anos 1 9 4 0 - 4 2 ú n ic a m e n te ve n d e u p a ile ­

p ts . a n u a i s ) , a v e n d a d ir e c t a do e x e m p la r e s

tas. P re c is a m e n te e stes a nos 1 9 4 0 a 1 9 4 5

d o s s e u s d is c o s de C o lu m b ia , e i n c lu s o al-

c o i n c i d e n eo s s e u s d e s t i n o s en B a r c e lo n a

g u n h a c o la b o r a c ió n na p r e n s a ( c o m o u n a r ­

e V a lla d o lid , n o s q u e só s e c o n t a b i l i z a n

t i g o s o b r e a g a it a e a z a n f o n a n u n n ú m e r o

dúas ga ita s e d ous p u n te iro s, r e to m a n d o a

e s p e c ia l de F a ro d e Vigo en M arzo de 1 9 5 3 ,

p r o d u c i ó n de g a i t a s n o 1 9 4 6 c a n d o xa e s ­

p o lo q ue r e c ib e 1 5 0 p t s ) .

t a b a e s t a b l e c i d o e n M ad rid .

A f a b r ic a c ió n d a s p a ile t a s en se ri e e a c o m e r ­

O b s e rv a m o s q u e u n d os g r a n d e s c o n s u m i ­

c ia liz a c ió n d é la s, en f e rr e t a rí a s , a r m a r í a s ou

d o re s de p a ile t a s fo i o s e u c o m p a ñ e i r o M o ­

e s t a b l e c e m e n t o s m u s i c a i s , a d i s p o s ic ió n

desto

d o s g a it e ir o s c o n le v a xa u n h a c e r t a e s t a n ­

a f i r m a r para q u e n e c e s it o u t a n t a pa lle ta

S á n c h e z.

R e s u lt a

c o m p le x o

poder

d a r iz a c ió n ñ a s m e d i d a s e m o d e l o s de g a it a ,

d u r a n t e os a n o s o b x e c to da p r e s e n t e r e ­

a s p e c t o ao qu e F a u s t in o S a n t a lic e s d e d ic o u

fle x ió n , s a lv o q u e se d e d ic a s e á r e v e n d a p a ­

u n h a b oa p a r t e da s ú a v id a . L e m b r e m o s q u e

ra o u t r o s g a it e ir o s !

n o n fa i t a n t o t e m p o c a d a g a it e ir o a f in a b a a s ú a g a it a , c o l o c a n d o la s c a s de c era p o r riba

Re su lta t a m é n i n t e r e s a n t e f ix a rs e na a p a r i­

ou p o r baixo, c o m o s e m p r e d e s c r ib iu S a n t a ­

ció n da e m i g r a c i ó n c o m o d e s t i n a t a r i o s do s

lices, e fac ía as s ú a s p r o p ia s p a ile t a s aqu e-

m a t e r i a i s q u e p ro d u c í a F a u s t in o S a n ta li ce s.

I on

G R it

SOBRE

a

A MÚSICA TRADICIONAL

GALEGA Iván

COMO

Area

0 CADERNO

FONTE

XERADORA

Carra ce do

e

sino tainbiiín noxin« i. tlW 'n ta ’,. Et par/exa

y 4 sopUUo.->#sl <i»e se w etia en «I torno,

----

cutíame

y ¡as incrustaciones

^lio&fnánde» y Manuel,

verano, siempre cetc... comida- d e s a r d i o s en el

mSw4 <tó w v d e» c ia v -Quieto, .... - ------

Manuel, -as <iue Wft

S S K P pjp

1

■......

rp.

i-ando en- alas .de -otri*-atnbiW i tina, cas»! laM á ;a le v esp.tranza e n un sel y metida por tierras 'de'Bttnae. ¿ íJ m ü ,. fae f M S o StantaU m w n M c d e ^ J ^ c | « ron la pareja ái- W j ' r ■ ‘ *¿u . ‘ actuación.» co

‘n"a y£ da_ 3 2 . . . » «<*»■>«c\r«»sa “ i f‘uscprimá eras M visi"P irigallo"

.• <-

r a d ep ren d id a» c’--! .. rawlKa-W ju n ta r . '.ipwirtBr. «» hV a l »U- de la m o n ta n a u la d o « i :» tar:-«ra d e ja n |k . VJ if* araíw sccs s o w d c s de )') lena’ subiesen e r/r e s p a d e s p

S

Orábamos w

Vicente

l i m a . El taifceim ionto de. Sari valiera es ni a n a ,y U -(W ^ m w « a .3 W M Í,

• tó a m ig o don FausS en ol C a í ' Ftoyalt-i »uv lf . :tr atoando «otv él U;al a m íítá d . D esde a tiu el.d ia >jo (le ir a v - r n e con írecueivlc.¡a a ra l ta lle r d e la ca li» d e s a n I F e m a n d o , niuxitr© »’1. d ó ta te naito iw in c s (1 ■■ m a d e ra s y ccn stru cd e to d a * l>!« a s l » r a . ,a [ com o el ro n có n , el p unteiro.

Sa'ntc

Y cuando

ENDÓXENOS

Castro

D. JAIME MONTES CONDE (Corista-fundador de la Coral "De Ruada” )

D. MANUEL FERNANDEZ SOUSA (Ebanista predilecto de D. Faustino 1 •'•••' Santalices)

t a s e ra n

SANTALICES

VA?

4 e , l a . pagina .flog*')

nos ya ! » ■ « « ■ * ■

PERDIDO

Cástor

¿ Qué o

' ^

DE

DE R EC UR SOS

' K

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S

,

Anqueta. A g g g g í g ;

do» de uaPorti.od la V/ Tü¿ ^ j8 áUí.:iUH. expresión ¿ , n Gaiteros cié Montalbán latn-as dcl R «nan5- C | 1 d „ s</nttagiJ d e C.cmrom ánce dcdiui.ij a jc a í* t a « f .palacio». posMíi. gi' T>: * S " 5 8 í ? , se Ua ido. una 6po& , Con EWSÜl» “ En la Coral De

qué 3 f la»

Porque lie n había d ado « W » ? «ma s " . : xen u t a duela <).■ p a l i t o i>. a , .a i

; í a r t ó o í ? » “ t o » ..a * : (a r w mllKlcal'

? ' M M m

A rtig o p u b lic a d o en La R e g ió n o 1 8 de d e c e m b ro de 1 9 6 0 , logo do p a s a m e n to de F a u s tin o S a n t a li c e s no q M a n u e l F e r n á n d e z So usa e J a i m e M o n te s Co nde fa n u n h a v a lo r a c ió n do s i g n i f i c a d o da f ig u r a de F a u s tin o S a n t a li c e s . 0 e b a n is t a M a n u e l F e r n á n d e z l e m b r a os c o n v it e s q u e f a c ía F a u s ti n o S a n t a li c e s s e m p r e coa d e s c u lp a do cobro d as d u c ia s de p a i l e t a s . F o t o g r a f í a : M a r k R i t c h i e .

No a no 1 9 4 ? a p a r e c e r e c o ll id o q u e v e n d e u

b o c a p i para o s e m i n a r i o p o r 3 . 3 0 0 p e s e ta s

u n h a g a it a de pau s a n t o p a ra M éx ic o e n os

e d ú a s p a ile t a s a f r a il e s . E s ta s e n t r a d a s so n

a n o s s e g u i n t e s p o d e m o s v e r g a it a s q u e fo-

e specialm ente

ron a U r u gu a i, L o n d r e s , P o rtu ga l, C o lo m bia

d e s p o i s fo i p ro h ib id a a g a it a n o s r e c i n t o s da

p a r a d ó x ic a s

cando pouco

ou B a r c e lo n a . T a m é n p o d e m o s v e r o c a m i ñ o

ig rexa c a tó lic a .

in v e rs o , c oa in t r o d u c i ó n da m a d e ir a de bocapi para a c o n s t r u c i ó n de g a ita s.

En relación co pre zo d u n h a gaita, pode re­ s u lt a r i n t e r e s a n t e f a c e r u n h a co m p a r a c ió n

Re su lt a c u r i o s o o i n t e r e s e da ig rex a n o s i n s ­

c u n h a r e c e n te e n t r e v is t a a Xosé Seivane, na

t r u m e n t o s de F a u s t in o S a n ta li c e s , ou polo

ce le b ra ció n do seu 9 0 a n iv ersario. Neste s e n ­

m e n o s d a lg ú n s d os s e u s m e m b r o s . En p a r ­

t id o , Seivane a f ir m a q ue c obraba 8 0 p e s e ta s

t i c u l a r n o a n o 1 9 5 2 a p a r e c e u n h a g a it a de

p o r u n h a gaita no a n o 1 9 3 9 e 3 0 0 no 19 4 5.

F H U 5 TI n □

5 RI 1 T R L 1E E 5

T R R D I C I Ú N

M U S I C R L

ciencia cía cpda,'consciegcia GRL E G R

F in a lm e n te , non p o d e m o s r e s is tir a t e n ­ ta c ió n de c o m e n ta r u n h a e n tra d a do ano

[CV] C ástor Castro V ic e n te e Félix Castro Vicente.

F a u s tin o S a nta lice s. Tradición m u s ic a l gale g a.

1 9 5 4 , no q u e a p a re c e u n h a g aita de bu-

Catálogo da e xpo sició n . Difusora de Letras, Ar­

xo p a ra “ u n h a s e ñ o r a ” . N u n h a p r o f e s i ó n

te s e Ideas. Ourense 2 01 0 .

m a s c u lin iz a d a co m o a de g a ite iro r e s u l­ ta c a n d o m e n o s s o r p r e n d e n te e s ta a n o ­ t a c i ó n . P o d e r ía s e r p a r a ela ou p a r a o s e u f i l i o ou m a r i d o .

Xa para r e m a t a r , á v i s t a de t o d a a d o c u ­ m e n ta c ió n

a nalizada

na

e laboración

do

p r e s e n t e a r t ig o , p o d e m o s a f i r m a r q u e a m o t i v a c i ó n d e S a n t a l i c e s para a f a b r i c a ­ c ió n de g a i t a s e z a n f o n a s n a d a t e n q u e v e r co e c o n ó m i c o , e s i co s e u a m o r á n o s a m ú s i c a t r a d i c i o n a l . A s ú a ñ o ra , Eva J i m é ­ n e z Del Río, l e m b r o u n o s d u r a n t e o c o n g r e ­ s o q u e ao s e u p a s a m e n t o a p e n a s d e ix o u 9 0 0 . 0 0 0 p t s e u n p is o . E n g a d i m o s n ó s q u e t a m é n d e ix o u as s ú a s q u e r i d a s f e r r a m e n ta s e c o ñ e c e m e n to s de a rtesán, os in s tru ­ m e n t o s do a r t i s t a , e a s s ú a s m a g n í f i c a s i n t e r p r e t a c i ó n s q u e xa f o r m a n p a r t e do im a x i n a r i o c o l e c t i v o de t o d o s os g a le g o s .

BIBLIOGRAFÍA [FSS] Fundación Son de Seu. Libro b ra n c o d a m ú s ic a tra d ic io n a l en Galicia. D is p o ñib le en in te r n e t na ligazón h ttp : // w w w . so nd e s e u . org/LIBRO BRANC0.pdf [AC] Iván Area e Pablo C arpintero. Artigo do pci c o m o fa c to r de c o he s ió n social. /Actos da C on fe re n cia In te rn a c io n a l d a Tradición Oral Ourense, 2 0 1 1 (en p re n sa ).

[PC] Pablo C arpintero. In s tr u m e n to s tra d ic io n a is gale g os. U nh a s e le c c ió n n a tu ra l. D ifusora de Letras, A rte s e Ideas e Vicerreito ría de Relac ió n s In s titu c io n a is da U nive rsid a de de Vigo, 2 0 0 9 . D is p o ñib le a tr a v é s de ronsel. uvigo. es en fo rm a to pdf.