
47 minute read
La Jitanjáfora
from La Jitanjáfora

Número 1 Junio de 2021
Advertisement
LA JITANJÁFORA
Una revista elaborada por alumnos de la ENFT

En esta edición: Textos narrativos | Textos poéticos


Carta editorial
P o r e s t e m e d i o n o s c o m p l a c e p r e s e n t a r l e s : l a j i t a n j á f o r a , e l a b o r a d a p o r a l u m n o s d e l a E s c u e l a N o r m a l F r o n t e r i z a T i j u a n a . U n a r e v i s t a n u e v a , c o n u n e s t i l o ú n i c o y d i f e r e n t e p l a s m a d o e n c a d a l í n e a d e e s t a r e v i s t a . H o y l e s d a m o s l a m á s c o r d i a l b i e n v e n i d a a e s t a r e v i s t a , e l a u t o r A l f o n s o R e y e s d e f i n e l a s j i t a n j á f o r a s c o m o c r e a c i o n e s q u e n o s e d i r i g e n a l a r a z ó n , s i n o m á s b i e n a l a s e n s a c i ó n y a l a f a n t a s í a . L a s p a l a b r a s n o b u s c a n a q u í u n f i n ú t i l . J u e g a n s o l a s . E n e l D i c c i o n a r i o d e l a l e n g u a e s p a ñ o l a s e d e f i n e e s t e c o n c e p t o c o m o u n t e x t o s i n s i g n i f i c a d o , p e r o c o n g r a n v a l o r e s t é t i c o p o r s u e u f o n í a y e l p o d e r e v o c a d o r d e s u s p a l a b r a s , s e a n r e a l e s o i n v e n t a d a s .
P o r e l l o , e s p e r a m o s q u e e s t a r e v i s t a s e a a p r e c i a b l e p o r l a c o m u n i d a d e s t u d i a n t i l , c o n e l o b j e t i v o d e p r o f u n d i z a r e n l o s g é n e r o s l i t e r a r i o s e n f o c á n d o n o s e n l o n a r r a t i v o y l í r i c o . ¿ T e g u s t a r í a s a b e r l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l o s t e x t o s n a r r a t i v o s ? L o s t e x t o s n a r r a t i v o s s e c a r a c t e r i z a n p o r l a s l e y e s d e l a n a r r a c i ó n , l o s c u á l e s d e s c r i b i m o s e n e s t a r e v i s t a . A d e m á s p a r a c o m p r e n d e r m e j o r e s t o s t e m a s d a m o s a c o n o c e r l o s e l e m e n t o s d e l a n a r r a c i ó n a c o m p a ñ a d a d e u n a p e q u e ñ a d e s c r i p c i ó n d e c a d a u n o d e e l l o s y e j e m p l o s q u e h e m o s v i s t o e n m u c h a s o c a s i o n e s y a q u í t e a y u d a m o s a i d e n t i f i c a r l o s .
Jitanjáfora01
P o r o t r o l a d o , ¿ h a n l e í d o t e x t o s p o é t i c o s ? E n a p a r t a d o s d e e s t a r e v i s t a t a m b i é n d a m o s a c o n o c e r e n q u e s e b a s a n l o s t e x t o s p o é t i c o s , s u s c a r a c t e r í s t i c a s , e l e m e n t o s y t i p o s d e p o e m a s , a c o m p a ñ a d o s i g u a l m e n t e d e e j e m p l o s p a r a e n r i q u e c e r s u s c o n o c i m i e n t o s . E s p o r e s o q u e l a j i t a n j á f o r a e s m á s q u e u n a p u b l i c a c i ó n , e s t u i n s p i r a c i ó n . Q u e r e m o s s e r p o r t a d o r e s d e b u e n a i n f o r m a c i ó n , o f r e c i e n d o b u e n c o n t e n i d o p a r a q u e s e a m á s s e n c i l l o d e c o m p r e n d e r y a s í a m p l í e n s u s c o n o c i m i e n t o s .
L a s p á g i n a s d e l a j i t a n j á f o r a e s t á n c r e a d a s c o n l a m i s m a p a s i ó n c o n l a q u e v i v e s c a d a u n o d e t u s d í a s f a v o r i t o s , p o r e s o e s p e r a m o s q u e c a d a l í n e a s e a d e t u a g r a d o y a t r a c t i v o p a r a t i . A g r a d e c e m o s a c a d a u n o d e u s t e d e s q u e n o s a c o m p a ñ e n e n e s t e p r o y e c t o y t e n g a n p o r s e g u r o q u e l a i n f o r m a c i ó n l e í d a e n e s t a r e v i s t a s e r á p r e c i s a y c o n u n d i s e ñ o d e c a l i d a d . T a m b i é n a g r a d e z c o a m i e q u i p o d e t r a b a j o , q u i e n e s h a n e s t a d o p a r a a p o y a r p r o p o r c i o n a n d o h e r r a m i e n t a s e i n f o r m a c i ó n d e i n t e r é s p a r a u s t e d e s . D e s d e t u t a b l e t o t e l é f o n o i n t e l i g e n t e t e d e c i m o s …
¡ B i e n v e n i d o a b o r d o !
Maritza Itzamara De León Ventura
02 Jitanjáfora


Dirección General Maritza Itzamara De León Ventura
Editorial Evelin Aide Rodríguez García Editora Daisy Paulina Chavarría Soto Jefa de redacción
Diseño Miguel Siordia Soto
Publicidad Paulina García Betancourt a204014@normalfronterizatijuana.edu.mx
Colaboradores Amparo Torres Eva Isabel Campos Juárez Beatriz Adriana Castro Gutiérrez William Javier Huerta Navarrete Andrea Alejandra López Sauceda Pedro Martín Torres López Bryan Omar
Teléfono: 664 680 6015
En la portada
Pintura al aire libre sobre cristal, con la silueta de mujer de fondo.
Fotografías: Jr Korpa
04Jitanjáfora

Número 1ÍndiceJunio de 2021

10 TEXTOS NARRATIVOS
¿Qué es un texto narrativo?Leyes de la narración
12
CARACTERÍSTICAS DEL TEXTO NARRATIVO
Puede ser real o ficticioSe presenta en diversos ámbitosPueden dejar una reflexión o enseñanzaTiene un objetivo
13ELEMENTOS DE LA NARRACIÓN
TemaAcciónNarradorPersonajesTiempoEl espacioOrganización
15EJEMPLOS DE TEXTOS NARRATIVOS
Poesía épicaNovelaCrónicaLeyendaBiografía
06 Jitanjáfora


18TEXTOS POÉTICOS
¿Qué es el texto poético?
20CARACTERÍSTICAS DEL TEXTO POÉTICO
TemasVocabularioComposiciónOrden
21ELEMENTOS DE LOS POEMAS
PoemaRimaRitmoVersoEstrofaTipos de estrofasTipos de poemasejemplo de texto poético
08 Jitanjáfora


Textosnarrativos
10Jitanjáfora
Textos narrativos
¿Qué es un texto narrativo?
Un texto narrativo es cualquier texto, relato o narración que cuente una anécdota determinada, o sea, una sucesión de acciones en un período de tiempo limitado. Puede tener fines literarios o meramente comunicativos. Además, los textos narrativos pueden tener muchas formas y pueden estar en diferentes soportes, tanto orales como escritos.
W I L L I A M J A V I E R C A S T R O G U T I É R R E Z / B R Y A N O M A R T O R R E S L Ó P E Z
La narración está compuesta por una sucesión de hechos. En el caso de la narración literaria, inevitablemente configura un mundo de ficción, más allá de que los hechos narrados estén basados en la realidad. Esto sucede ya que el autor no puede abstraerse de incluir elementos de su propia invención o de matizar lo sucedido en el plano de lo real.
Estructura de un texto narrativo
A nivel general, la estructura del texto narrativo está formada por una introducción (que permite plantear la situación inicial del texto), un nudo (donde surge el tema principal del texto) y un desenlace (el espacio donde se resuelve el conflicto del nudo). Además de lo expuesto tendríamos que subrayar la existencia de dos tipos de estructuras. Por un lado, estaría la externa, que es la que se encarga de organizar la historia a través de capítulos, secuencias… Por otro lado, nos toparíamos con la interna que es la que gira en torno al orden de los acontecimientos que van teniendo lugar. Esto supone, por tanto, que la citada
estructura pueda ser lineal o cronológica; en flash-back, volviéndose al pasado; in media res, empezando en mitad de la historia; o también en flashfoward, anticipando cuestiones del futuro.
El narrador y los personajes
No menos importante a la hora de analizar un texto narrativo es dejar patente que en el mismo se hace fundamental la figura del narrador, que es quien nos cuenta la historia en sí al lector. Aquel puede aparecer en primera persona, en segunda persona o en tercera persona, también llamado omnisciente. Además de todo lo expuesto hay que subrayar que en todo texto narrativo existen dos tipos de personajes: los principales y los secundarios. Tanto unos como otros pueden expresarse en el relato en estilo directo, reproduciendo textualmente sus palabras, o bien de forma indirecta. Pero también es cierto que esta misma manifestación la pueden hacer a través de monólogos o incluso de forma indirecta libre.
Otros elementos también imprescindibles que tiene que tener el texto que nos ocupa son el espacio, el lugar donde se desarrolla la historia, y el tiempo. Este último es de dos tipos: externo, es la
época en la que se sitúa aquella, e interno, el periodo de días, meses o años que duran los acontecimientos.
Organización y tipos de texto narrativo
Dentro del texto narrativo, a su vez, pueden distinguirse entre los elementos internos (el narrador, el espacio, el tiempo) y los elementos externos (como los capítulos, las secuencias y los distintos fragmentos que pueden conformar el todo de la obra). Entre los distintos tipos de textos narrativos, por último, se pueden mencionar al cuento (la narración breve de ficción), la novela (que tiene una mayor complejidad y extensión que el cuento) y la crónica (que relata hechos reales).
Leyes de la narración
Unidad: Esta se refiere a las ideas principales en la que se centra el texto.
Veracidad: El texto debe parecer verdadero, debe presentar hechos que sigan una lógica justificable.
Interés: Esta consiste en captar la atención del receptor y mantenerla. Se debe tomar en cuenta el modo de presentar el texto.
Jitanjáfora11
C A R A C T E R Í S T I C A S D E L T E X T O N A R R A T I V O
P U L I N A G A R C Í A B E T A N C O U R T
E l t e x t o n a r r a t i v o t i e n e a l g u n a s p a r t i c u l a r i d a d e s . E s t a s s o n a l g u n a s d e s u s c a r a c t e r í s t i c a s m á s r e l e v a n t e s :
P u e d e s e r r e a l o f i c t i c i o
E n l o s t e x t o s n a r r a t i v o s , l o q u e s e c u e n t a p u e d e p e r t e n e c e r a l p l a n o d e l a r e a l i d a d , p e r o t a m b i é n p u e d e t r a t a r s e d e l a d e s c r i p c i ó n d e u n a s e r i e d e e v e n t o s e n m a r c a d o s e n l a f a n t a s í a o l a f i c c i ó n . U n e j e m p l o d e t e x t o n a r r a t i v o r e a l e s u n a n o t i c i a , m i e n t r a s q u e u n a l e y e n d a o u n m i t o e s u n e v e n t o f i c t i c i o .
n u e s t r a s a c c i o n e s , e n t r e o t r o s . T a m b i é n p u e d e n d e j a r u n a e n s e ñ a n z a o m o r a l e j a c o m o l e c c i ó n d e v i d a q u e r e s a l t e l a s c o n d u c t a s m o r a l e s y e l b i e n .
T i e n e u n o b j e t i v o
U n t e x t o n a r r a t i v o p u e d e t e n e r u n f i n i n f o r m a t i v o ( c o m o l a s n o t i c i a s p e r i o d í s t i c a s ) , d e e n s e ñ a n z a ( l a s m o r a l e j a s d e l o s c u e n t o s ) o d e e n t r e t e n i m i e n t o ( n o v e l a s , c h i s t e s , e t c . ) .


S e p r e s e n t a e n d i v e r s o s á m b i t o s :
M e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n s o c i a l : C a r t a s
/ c h i s t e s
R e l a c i o n e s
i n t e r p e r s o n a l e s :
I n f o r m e s
j u d i c i a l e s
o
i n f o r m e s
d e
a l g ú n
a c c i d e n t e .
R e l a c i o n e s i n s t i t u c i o n a l e s : E n u n c i a d o s
d e p r o b l e m a s e n á m b i t o s d e e n s e ñ a n z a
y a p r e n d i z a j e .
P u e d e n d e j a r u n a r e f l e x i ó n o e n s e ñ a n z a
t e x t o s n a r r a t i v o s c o m o e l c u e n t o , l a l e y e n d a o e l m i t o s o n r e l a t o s q u e t i e n e n e n t r e s u s p r o p ó s i t o s g e n e r a r e n e l l e c t o r u o y e n t e u n a r e f l e x i ó n q u e p u e d e i n v i t a r a r e f l e x i o n a r s o b r e
12Jitanjáfora

T e m a : O p i n i ó n q u e s e q u i e r e t r a n s m i t i r e n e l t e x t o , a l a i d e a e n t o r n o a l a c u a l g i r a l a n a r r a c i ó n .
E L E M E N T O S D EL A N A R R A C I Ó N
M A R I T Z A I T Z A M A R A D E L E Ó N V E N T U R A E V E L I N A I D E G A R C Í A R O D R Í G U E Z
A c c i ó n :
U n
t e x t o
n a r r a t i v o
d e s c r i b e
l a s
a c c i o n e s
q u e
r e a l i z a n
l o s
p e r s o n a j e s . Y e s a s a c c i o n e s , a s u
v e z , t i e n e n u n f i n d e n t r o d e l a
h i s t o r i a .
P o r
e j e m p l o ,
c o n q u i s t a r
u n
t e r r i t o r i o , r e s c a t a r a u n p e r s o n a j e ,
b u s c a r u n t e s o r o , e t c .
N a r r a d o r :
E l
n a r r a d o r
e s
q u i e n
r e l a t a
l a
h i s t o r i a ,
l a
v o z
d e l
r e l a t o ,
q u e
p u e d e
s e r
p a r t e
o
n o
d e
l o s
p e r s o n a j e s
d e l
t e x t o .
L o s
p r i n c i p a l e s t i p o s d e n a r r a d o r s o n :
N a r r a d o r
p r o t a g o n i s t a :
r e p r e s e n t a l a v o z d e u n o d e l o s
p e r s o n a j e s
d e
l a
h i s t o r i a ,
p a r t i c i p a e n l a s a c c i o n e s m á s
i m p o r t a n t e s y n a r r a e n p r i m e r a
p e r s o n a .
N a r r a d o r o m n i s c i e n t e : e s a q u e l
q u e
s a b e
t o d o
s o b r e
l o s
p e r s o n a j e s
y
a c o n t e c i m i e n t o s
q u e v a n a o c u r r i r e n l a h i s t o r i a .
N a r r a d o r t e s t i g o : s o l o n a r r a l o q u e
o b s e r v a , p u e s n o c o n o c e t o d o s l o s
d e t a l l e s d e l o s h e c h o s n i d e l o s
p e r s o n a j e s .
P e r s o n a j e s :
E n e l t e x t o n a r r a t i v o n o e x i s t e n
l í m i t e s
p a r a
l a
p a r t i c i p a c i ó n
d e
p e r s o n a j e s .
E s t o s
p u e d e n
s e r
p r o t a g o n i s t a s
o
t e n e r
u n a
p a r t i c i p a c i ó n s e c u n d a r i a . P o r o t r o
l a d o , u n a n a r r a c i ó n p u e d e t e n e r u n
s o l o p e r s o n a j e . I n t e r v i e n e n e n e l
d e s a r r o l l o
d e
l a
a c c i ó n .
S e
c l a s i f i c a n e n :
P r i n c i p a l e s :
P r o t a g o n i s t a
y
a n t a g o n i s t a . S e c u n d a r i o s . E p i s ó d i c o s .
T O D O S L O S T E X T O S N A R R A T I V O S Q U E E L A B O R A M O S , P O S E E N U N O S E L E M E N T O S C O M U N E S .
Jitanjáfora 13

Un ejemplo de textos narrativos con varios personajes son los cuentos.Por otra parte, cuando alguien cuenta una historia personal, se tratade una historia con un solo protagonista.
Tiempo: El tiempo es el momento en que ocurren los acontecimientos uno detrás del otro, lo que conlleva a un orden cronológico del relato. Puede tratarse del pasado, del presente o del futuro. Aquí se presentan dos tipos: Externo: Se refiere a la época en la que la acción se desarrolla. Interno: Tiempo ficticio que duran los acontecimientos narrados en la historia. Afecta la duración de la historia que se narra. Contiene saltos temporales.


Algunos relatos son lineales, y otros parten de la retrospección o de laanticipación de los hechos. Por ejemplo, “Ayer, Ana caminó hasta sucasa recordando el cariñoso abrazo que le dio a su padre”.
El espacio: Las historias se desarrollan en un espacio o lugar determinado que es descrito por el narrador. Según el relato, los acontecimientos pueden suceder en uno o más espacios como, por ejemplo, una calle, un bosque, una ciudad, un pequeño pueblo, una casa, entre otros.
Organización:
Las narraciones se pueden organizar de diversas maneras: Estructura cerrada o abierta: Si las acciones se presentan concluidas o no. Estructura encadenada o de alternancia: según cómo se relacionan varias acciones en una sola narración.
14 Jitanjáfora

EJEMPLOS DE TEXTOS NARRATIVOS
E V A I S A B E L A M P A R O T O R R E S
Poesía épica:Crónica:
Díjole Minerva, la diosa de los brillantes ojos: «Vengo del cielo para apaciguar tu cólera, si obedecieres; y me envía Juno, la diosa de los níveos brazos, que os ama cordialmente á entrambos y por vosotros se preocupa. Ea, cesa de disputar, no desenvaines la espada é injúriale de palabra como te parezca. Lo que voy á decir se cumplirá: Por este ultraje se te ofrecerán un día triples y espléndidos presentes. Domínate y obedécenos.»
Contestó Aquiles, el de los pies ligeros: «Preciso es, oh diosa, hacer lo que mandáis, aunque el corazón esté muy irritado. Obrar así es lo mejor. Quien á los dioses obedece, es por ellos muy atendido.»
Hace dos horas, cuando todo comenzó, la gente no gritaba. Nadie levantaba los puños ni cerraba los ojos, ni miraba el escenario con arrobo. Hace dos horas todos hacían un ensayo general de histeria de bajo voltaje allá en la calle cuando ellos cinco —gafas oscuras, pantalones de cuero— bajaban de la limusina alquilada, polarizada, vieja, entre el humo de los chorizos que se asaban en los puestos callejeros. Hace dos horas, cuando todo comenzó, la gente aplaudía un poco, y nada más. La gente gritaba un poco, y nada más. La gente bailaba un poco, y nada más.
El clon de Freddy Mercury, de Leila Guerriero.
La Ilíada, de Homero.
Jitanjáfora15
Novela:

2 DE NOVIEMBRE He sido cordialmente invitado a formar parte del realismo visceral. Por supuesto, he aceptado. No hubo ceremonia de iniciación. Mejor así.
Los detectives salvajes, de Roberto Bolaño.
Leyenda:
Leyenda de Aka Manto. Este relato japonés cuenta la historia del fantasma de una mujer que habita en el último cubículo de los baños públicos de la ciudad de Aka Manto. De acuerdo con la leyenda, el fantasma se les aparece a las jóvenes que usan ese último retrete y las mata para vengar su muerte. El fin del relato es asustar a las mujeres para que no vayan solas a los baños públicos.
Biografía:
Su vida y su universo. El autor de este texto, Walter Isaacson, tuvo acceso a los archivos de Einstein, donde se encuentra su correspondencia privada. Gracias a este archivo, el autor brinda un relato del personaje y de su época, además de un detallado retrato de su vida privada. El éxito de Einstein estuvo ligado a su cuestionamiento sobre las verdades aceptadas y a su capacidad de no perder el asombro.
16Jitanjáfora


TEXTOS POÉTICOS
18Jitanjáfora
Textos poéticos
¿Qué es el texto poético?
El texto poético, es aquel que apela a diversos recursos estilísticos para transmitir emociones y sentimientos, respetando los criterios de estilo del autor. Un texto es un conjunto de signos, codificados en un sistema, que intenta transmitir un mensaje. La poesía, por su parte, está vinculada a la intención estética de las palabras, especialmente cuando se organizan en verso.
D A I S Y P A U L I N A C H A V A R R Í A S O T O
El texto poético, por lo tanto, es aquel que apela a diversos recursos estilísticos para transmitir emociones y sentimientos, respetando los criterios de estilo del autor. En sus orígenes, los textos poéticos tenían un carácter ritual y comunitario, aunque con el tiempo aparecieron otras temáticas. Cabe mencionar, asimismo, que los primeros textos poéticos fueron creados para ser cantados.
Las figuras literarias en la poesía
Para la literatura, las palabras representan un fin en sí mismas; la figura literaria (también llamada retórica), en su sentido más amplio, es cualquier recurso que los autores utilicen con el objetivo de embellecer sus textos, de intensificar sus mensajes. Por otro lado, se definen como una alteración del uso normal del idioma para proyectar un cierto efecto estilístico.
Las figuras literarias son más comunes en la poesía que en la prosa; sin embargo, exceden los l
ímites de la literatura y alcanzan el habla cotidiana, aunque en menor medida. Desde un punto de vista retórico, estos recursos vuelven más agradables y persuasivas las oraciones, haciendo caso omiso de las reglas gramaticales. Se trata de un ornamento, que nace como resultado de un objetivo muy puntual por parte del escritor.
Función del lenguaje
La intención del emisor en los textos poéticos suele ser la expresión de sus sentimientos, de ahí que predomine la función expresiva. En otros casos, cuando el énfasis está puesto en la forma del texto, su ritmo, rima, métrica, etc., puede predominar la función poética. Esta última suele aparecer también por el uso del lenguaje connotativo. El lenguaje connotativo se caracteriza por utilizar palabras y expresiones que aceptan, en el contexto, varios significados, separándose de lo que habitualmente quieren decir. Surgen así las metáforas, las hipérboles, las personificaciones y las metonimias, se cambia el orden habitual de las palabras usando hipérbatons y el texto se embellece por medio de estos y otros recursos literarios.
Género Literario
El texto poético pertenece al género literario que se llama Lírico. Debe su nombre a que cuando surge, en la antigüedad, los poemas eran recitados acompañados por el sonido de una lira. En esa época, en la que la escritura estaba reservada para los eruditos, el poema cumplió una función fundamental dispersando la cultura, las victorias y muertes heroicas de los pueblos y divirtiendo. El ritmo y la rima favorecían sumamente su memorización por parte de los rapsodas, que eran quienes realizaban el arte de los recitados.
Jitanáfora19
Temas: Pueden surgir desde una conversación, una declaración de amor, un canto para un animal en el caso de los campesinos, una queja o felicitaciones entre sociedades, esta última pudiéndose percibir a través de canciones, por ejemplo.
Vocabulario: La libertad de creación de un texto poético es muy amplia, por lo que pueden ser construidos con base a una historia fantástica como a las charlas rutinarias. Por ser espontáneos en estos casos se utilizan palabras informales que puedan ser recordadas con facilidad. Cuando son más estructurados interviene el lenguaje culto que describe la intelectualidad de quien escribe el verso.
Composición: Se involucran en los textos poéticos, las rimas, cantos, distintos ritmos o cualquier añadidura literaria que pueda ser utilizada como atracción para quien los escucha.
Orden: A través del epitalamio los textos poéticos son distribuidos a partir de la temática por la que fueron construidos, siendo base de esta organización el nombre del poema, la temática, el orden por orden alfabético del autor, la extensión del verso, entre otros.

Beatriz Adriana Campos Juárez
CARACTERÍSTICAS DEL TEXTO POÉTICO
20Jitanjáfora

Elementos de los poemas
Andrea Alejandra Huerta Navarrete / Pedro Martín López Sauceda
Los poemas poseen: Rima, ritmo, verso y estrofa, aunque los versos de muchos poemas son libres es decir: sin métrica ni rima. Los poetas dan ritmo y sonoridad a sus composiciones gracias a la métrica y rima.
Poema: Unidad mayor con mensaje completo cuyos componentes están sujetos a ritmo. Rima: Es la igualdad o semejanza de sonidos en las sílabas finales. Hay dos tipos de rima: Rima asonante: Sólo las vocales son iguales. Ejemplo: Entonces vi a mi gato trepado en en aquel palo Rima consonante: Las vocales y consonantes son iguales. Ejemplo: Por atrás de la ventana veo llegar la mañana
Ritmo: Es la musicalidad del poema. Su cadencia permite que sea recordado con mayor facilidad. Ejemplo: Coco, cacao Cacho, cachaza. ¡Upa!, mi negro que el sol abraza.
Ritmo: Es la musicalidad del poema. Su cadencia permite que sea recordado con mayor facilidad. Ejemplo: Coco, cacao Cacho, cachaza. ¡Upa!, mi negro que el sol abraza.
Verso: Es cada uno de los renglones que forma un poema. Estos pueden ser de: Arte menor: Aquellos que tienen menos de 8 sílabas. Arte mayor: Aquellos que tienen más de 8 sílabas.
Estrofa: Conjuntos mínimo de versos que contiene una serie de elementos sujetos a ritmo. Ejemplo: Observa las siguientes imágenes. En la primera verás que cada línea es un verso y las cuatro líneas unidas forman una estrofa. En la segunda ilustración aparece la estructura completa de un poema ( estrofas y versos).
Jitanáfora 21
TIPOS DE ESTROFAS
Terceto: Estrofa de tres versos nada más, en el que riman el primero y el tercero, dejando al segundo libre o suelto: aba.
Cuarteto: Una composición de cuatro versos, entre los cuales se daban lógicas de rima: aa-bb, ab-ab o ab-ba.
Soneto: Una composición de catorce versos endecasílabos, organizados en dos cuartetos y dos tercetos. (Máxima, J. 2020).



TIPOS DE POEMAS
Verso libre: Composición poética libre de métrica y rima, en este caso la rima se sustituye por el ritmo. Posee la característica de la variabilidad en cuanto a su estructura y extensión, ya que al no estar regidos por la rima, su extensión no depende de la métrica.
22 Jitanjáfora

Romance: Composición poética muy antigua con la finalidad de narrar hazañas, héroes, historias románticas, guerras, sucesos sobresalientes. Está compuesto por un conjunto de ocho sílabas (octosílabos), y su característica principal es que los versos pares riman en modo asonante y los demás quedan libres. Son poemas épicos o épico-líricos, creados usualmente para ser cantados o recitados.
Madrigal: Composición poética breve, delicada, de rima y métrica variables, es una forma de poesía pastoral o bucólica en la que se habla con intensidad y delicadeza del amor utilizando una combinación libre de versos de 7 y 11 sílabas (heptasílabos y endecasílabos) No tiene un número determinado de versos y puede ser de una sola estrofa.
Epigrama: Poema breve de métrica y rima libre o rima casi perfecta, por lo general su contenido es sátiro (chusco ) en clave ingeniosa que persigue la complicidad del lector.
Jitanáfora23

E J E M P L O D ET E X T OP O É T I C O
Hombres necios que acusáis a la mujer sin razón, sin ver que sois la ocasión de lo mismo que culpáis:
si con ansia sin igual solicitáis su desdén, ¿por qué queréis que obren bien si las incitáis al mal?
C O M O V E M O S L A S R I M A S S O N D E 1 - 4 Y 2 - 3 Y L O S V E R S O S D E 8 S I L A B A S ( E N P O E S Í A S E S U M A U N A S Í L A B A S I E L V E R S O A C A B A E N P A L A B R A A G U D A )
Cambatís su resistencia y luego, con gravedad, decís que fue liviandad lo que hizo la diligencia.
Parecer quiere el denuedo de vuestro parecer loco el niño que pone el coco y luego le tiene miedo.
Queréis, con presunción necia, hallar a la que buscáis, para pretendida, Thais, y en la posesión, Lucrecia.
¿Qué humor puede ser más raro que el que, falto de consejo, él mismo empaña el espejo, y siente que no esté claro?
Con el favor y desdén tenéis condición igual, quejándoos, si os tratan mal, burlándoos, si os quieren bien.
Siempre tan necios andáis que, con desigual nivel, a una culpáis por crüel y a otra por fácil culpáis.
24 Jitanjáfora

¿Pues como ha de estar templada la que vuestro amor pretende, si la que es ingrata, ofende, y la que es fácil, enfada?
Mas, entre el enfado y pena que vuestro gusto refiere, bien haya la que no os quiere y quejaos en hora buena.
Dan vuestras amantes penas a sus libertades alas, y después de hacerlas malas las queréis hallar muy buenas.
¿Cuál mayor culpa ha tenido en una pasión errada: la que cae de rogada, o el que ruega de caído?
¿O cuál es más de culpar, aunque cualquiera mal haga: la que peca por la paga, o el que paga por pecar?
Pues ¿para qué os espantáis de la culpa que tenéis? Queredlas cual las hacéis o hacedlas cual las buscáis.
Dejad de solicitar, y después, con más razón, acusaréis la afición de la que os fuere a rogar.
Bien con muchas armas fundo que lidia vuestra arrogancia, pues en promesa e instancia juntáis diablo, carne y mundo.
Jitanáfora25
F U E N T E
C h i r i n o s , M . ( 2 0 1 9 ) . C a r a c t e r í s t i c a s d e l t e x t o p o é t i c o . C a r a c t e r í s t i c a s . R e c u p e r a d o d e : h t t p s : / / w w w . c a r a c t e r i s t i c a s . p r o / t e x t o - p o e t i c o /
¿ Q u é e s u n t e x t o n a r r a t i v o ? S o f í a . ( 2 0 2 0 , a b r i l 1 ) . T e x t o N a r r a t i v o - C o n c e p t o , f u n c i ó n , e s t r u c t u r a y c a r a c t e r í s t i c a s . C o n c e p t o . d e . h t t p s : / / c o n c e p t o . d e / t e x t o - n a r r a t i v o /
3 e j e m p l o s d e m a d r i g a l y d e f i n i c i ó n - y a v e n d r á s . ( s . f . ) . Y a v e n d r a s . c o m . R e c u p e r a d o d e h t t p s : / / e j e m p l o s . y a v e n d r a s . c o m / m a d r i g a l / D o c e e p i g r a m a s . ( 2 0 0 2 ) . L e t r a s L i b r e s . R e c u p e r a d o d e : h t t p s : / / w w w . l e t r a s l i b r e s . c o m / m e x i c o / d o c e - e p i g r a m a s Y . ( 2 0 2 0 ) . E j e m p l o d e r o m a n c e . E j e m p l o s . R e c u p e r a d o d e : h t t p s : / / e j e m p l o s . n e t / e j e m p l o - d e - r o m a n c e /
C a r a c t e r í s t i c a s d e l t e x t o n a r r a t i v o S i g n i f i c a d o s . ( 2 0 2 0 , a b r i l 2 4 ) . T e x t o n a r r a t i v o . R e c u p e r a d o e l 7 d e j u n i o d e 2 0 2 1 , d e S i g n i f i c a d o s . c o m w e b s i t e : h t t p s : / / w w w . s i g n i f i c a d o s . c o m / t e x t o - n a r r a t i v o / C a r a c t e r í s t i c a s d e l t e x t o n a r r a t i v o M o r a l e s , A . ( 2 0 2 0 , s e p t i e m b r e 3 ) . T e x t o N a r r a t i v o . T o d a m a t e r i a . c o m ; T o d a M a t e r i a . h t t p s : / / w w w . t o d a m a t e r i a . c o m / t e x t o - n a r r a t i v o /
E L E M E N T O S D E L L E N G U A J E P O É T I C O . ( s . f . ) . T O M i . d i g i t a l . R e c u p e r a d o d e : h t t p s : / / t o m i . d i g i t a l / e s / 2 9 4 1 2 / e l e m e n t o s - d e l - l e n g u a j e - p o e t i c o ? u t m _ s o u r c e = g o o g l e & u t m _ m e d i u m = s e o ¿ Q u é s o n l o s t e x t o s p o é t i c o s ? J u l i á n P é r e z P o r t o y A n a G a r d e y , J . P . P . A . G . ( 2 0 1 0 ) . D e f i n i c i ó n d e t e x t o p o é t i c o — D e f i n i c i ó n d e : h t t p s : / / d e f i n i c i o n . d e / t e x t o - p o e t i c o / # : % 7 E : t e x t = E l % 2 0 t e x t o % 2 0 p o % C 3 % A 9 t i c o % 2 C % 2 0 p o r % 2 0 l o , e l % 2 0 t i e m p o % 2 0 a p a r e c i e r o n % 2 0 o t r a s % 2 0 t e m % C 3 % A 1 t i c a s
T e x t o n a r r a t i v o " . E n : S i g n i f i c a d o s . c o m . R e c u e p e r a d o d e : h t t p s : / / w w w . s i g n i f i c a d o s . c o m / t e x t o - n a r r a t i v o /
M á x i m a , J . ( 2 0 2 0 ) . P o e m a . C a r a c t e r í s t i c a s . R e c u p e r a d o d e : h t t p s : / / w w w . c a r a c t e r i s t i c a s . c o / p o e m a / R o c a , J . ( s . f ) L a n a r r a c i ó n y s u s e l e m e n t o s . E s p a ñ a . E n e s p o e s i a . R e c u p e r a d o d e : h t t p s : / / w w w . e s p o e s i a . c o m / e l e m e n t o s - d e - l a - n a r r a c i o n /
I . ( 2 0 2 0 ) . T e x t o N a r r a t i v o . E j e m p l o s . R e c u p e r a d o d e : h t t p s : / / w w w . e j e m p l o s . c o / t e x t o - n a r r a t i v o / # i x z z 6 x 7 5 O g E E l E c u R e d . ( s . f . ) . J i t a n j á f o r a - E c u R e d . R e c u p e r a d o d e : h t t p s : / / w w w . e c u r e d . c u / J i t a n j % C 3 % A 1 f o r a



ES LA EDUCACIÓN LA QUE GENERA MEJORES CONDICIONES DE JUSTICIA; EDUCAR EVITA LA NECESIDAD DE CASTIGAR.
JUSTO SIERRA MÉNDEZ