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Paim vai coordenar a Educação na transição
Anúncio foi feito pelo também ex-ministro Fernando Haddad
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O ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, informou nesta terça-feira (8), após reunião para instalação do núcleo de Educação da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o coordenador do núcleo será o ex-ministro Henrique Paim. Ele foi secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC).
“Paim tem um profundo conhecimento, e como não deixou a área, e desde que saiu do MEC chefia a FGV do Rio de Janeiro com uma equipe grande de assessoria a Estados, municípios e o próprio MEC, e manteve a interlocução com todas as personalidades, ele vai ter condição, até de infraestrutura, para que os trabalhos avancem”, disse Haddad.
Ele ressaltou, ainda, que uma das principais preocupações do núcleo de Edu-
Agência Brasil
Henrique Paim foi secretário-executivo do Ministério da Educação
cação é a organização interna do Ministério da Educação nos últimos quatro anos. Ele destacou que todos os convidados compareceram a título pessoal, por já terem trabalhado no MEC ou junto ao MEC durante muitos anos, o que garantirá que uma radiografia detalhada da área seja feita.
“Aqui, as pessoas foram convidadas a título pessoal, indicando os temas de maior preocupação. O número expressivo de pessoas acabou fazendo com que o rol de preocupações seja extenso, sobretudo, apontando a questão da alfabetização das crianças, o Ensino Médio Profissionalizante, o orçamento e a estrutura interna do MEC”, ressaltou.
Segundo Haddad, na próxima semana, um grupo estará em Brasília para receber as contribuições das entidades ligadas à Educação, que terão a chance de apresentar suas observações específicas. “Serão trabalhadores, empresários, corporativos, organizações não governamentais, que terão seu espaço para apresentar sua radiografia específica e suas recomendações”, disse.
Defesa entregará relatório sobre urnas ao TSE nesta quarta
PT formaliza convite ao MDB para integrar equipe
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, formalizou nesta terça-feira (8) o convite para que o MDB componha o conselho político do governo de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Após reunião com o presidente da sigla, deputado Baleia Rossi (SP), na Câmara dos Deputados, Gleisi agradeceu à legenda o apoio à campanha de Lula.
Em resposta ao convite, Rossi disse apenas que o tema será discutido com líderes do partido, mas sinalizou que há, entre os emedebistas, um espírito colaborativo para isso. “Fiz algumas ponderações à presidente Gleisi, principalmente em relação a algumas pautas que são caras ao MDB com a reforma tributária”, disse Rossi, em coletiva pela manhã.
O deputado destacou que há o que chamou de relatório avançado. “Pode haver mudanças, mas é uma pauta que conversa com a sociedade”, complementou. Outra pauta importante para o MDB é o Pacto Federativo. “Temos uma preocupação com Estados e municípios que, por várias medidas que foram tomadas, estão sofrendo com falta de recursos”, sinalizou.
Além do MDB, desde o resultado das eleições, o PT também iniciou conversas com outros partidos de centro, como o PSD e o União Brasil. Com a estrutura que foi colocada à disposição do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, na fase final, Gleisi disse que nesta semana começará o trabalho propriamente dito.
Outra informação dada por Hoffmann é de que pelo menos 32 equipes vão trabalhar em grupos setoriais a partir desta semana. Sobre especulações sobre a identidade de quem estará na equipe ministerial do futuro presidente da República, a petista destacou uma fala de Lula em que ele afirmara que não necessariamente quem estará na transição pode ser interpretado como ministeriável.
Agência Brasil
O Ministério da Defesa informou que vai encaminhar nesta quarta-feira (9) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório de fiscalização do sistema eletrônico de votação elaborado por técnicos das Forças Armadas. Os militares fazem parte da comissão de transparência criada pelo próprio TSE para fiscalizar as eleições, que foram encerradas no dia 30 de outubro.
Com fim do pleito, outras entidades também entregaram à Justiça Eleitoral suas conclusões sobre o processo eleitoral. Na semana passada, a missão internacional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) concluiu que as eleições brasileiras ocorreram de forma segura e confiável.
De acordo com a entidade, a votação por meio da urna eletrônica é “confiável e credível” e permitiu a contagem célere dos votos. Segundo a CPLP, não há reclamações suscetíveis de colocar em dúvida a transparência do processo de votação.
A missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), que também participou de eleições anteriores como observadora, afirmou não ter havido irregularidades em 100% dos testes e auditorias acompanhadas pela OEA


Gleisi disse que nesta semana começará o trabalho propriamente dito
