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Abip garante comercialização do pão francês no quilo
pão francês
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Uma vitória para o Setor de Panificação e Confeitaria, que sempre prezou pela qualidade dos produtos panificados. Após o Governo considerar liberar a venda do pão francês por unidade, a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) conseguiu garantir a venda de forma justa, por quilo. O presidente da Abip, Paulo Menegueli, após reunião com representantes do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e da Diretoria de Metrologia Legal (Dimel) conseguiu manter a comercialização do tradicional pão francês no quilo. As negociações começaram em agosto de 2020 e foram concluídas nesta sexta-feira, dia 23, com a publicação e consolidação da Portaria Inmetro Nº 181, assinada pelo seu presidente Marcos Heleno Guerson Júnior. O presidente da Abip, Paulo Menegueli, explica que as padarias sempre entregaram produtos de qualidade; e com a possibilidade de voltar à venda por unidade, o mercado ficaria desleal com os panificadores sérios e seria desrespeitoso com o consumidor. “Agora, temos a garantia de que o consumidor vai pagar exatamente pelo que ele está levando. Queriam estabelecer o preço por unidade. Isso seria um retrocesso, pois, infelizmente alguns mercados entregavam pão com pesos variados, que iam de 25g a 50g. A qualidade venceu e o consumidor também”, disse o presidente da Abip. *Saiba mais*: Segundo a portaria do Inmetro 181, de abril de 2021, o tradicional pão francês (ou pão de sal) deverá ser comercializado apenas pelo peso e não por valor unitário. O preço do quilo do produto deverá ser fixado próximo ao balcão de venda, em local de fácil visualização pelo consumidor, além de ser grafado com dígitos de pelo menos 5 centímetros de altura.
A portaria acrescenta que a balança a ser utilizada deve ter, como característica, um medidor com divisão igual ou menor a cinco gramas, além da indicação de peso e preço a pagar. Confira a portaria: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-inmetro-n-181-de-21-deabril-de-2021-315586739
liderança
Conheça as 4 fases da liderança
por Paula Paschoal, diretora sênior do PayPal Brasil Durante boa parte da minha carreira, me beneficiei, significativamente, de pessoas que tinham mais confiança em mim do que, algumas vezes, eu mesma. Também fui apoiada por pessoas que me deram feedbacks muito diretos sobre como poderia estar bloqueando meu crescimento (muito obrigada a elas) e de tantas outras que apontaram os pontos cegos e as etapas a serem seguidas para que eu continuasse meu desenvolvimento profissional (muitíssimo obrigada a estas). Essas lições foram vivências que me ajudaram a traçar meu caminho e a avaliar e colaborar com as equipes, tanto como líder quanto como colaboradora individual. Com elas, podemos desenvolver quatro fases de liderança”.
Fase 1: Eficácia
É aqui que a capacidade, a execução e as habilidades básicas de gerenciamento desempenham um papel crítico; chegamos num ponto em que nos tornamos eficazes no que fazemos. Desempenhamos bem e entregamos resultados valiosos nesta etapa, fundamental para uma carreira longeva e de sucesso. Mas, para crescermos como líderes, precisamos ir além de dominar o trabalho com eficácia.
Fase 2: Escalabilidade
Nesta fase, tratamos da escalabilidade, quando deixamos de liderar equipes de poucas pessoas e passamos a liderar grandes equipes. Cada uma dessas posições requer um conjunto de competências diferentes, assim como um conjunto de comportamentos diferentes. Tal como acontece com a tecnologia, existe uma escala para a liderança e essa jornada exige que os executivos melhorem suas habilidades em comunicação, gerenciamento de tempo, delegação, capacitação, gerenciamento de conflitos e de crises. Este também é o momento em que provavelmente teremos de lidar, pela primeira vez, com conceitos além de nossa função principal – passaremos a executar um portfólio mais amplo, incluindo ações administrativas; teremos de lidar com questões financeiras e definir estratégias. Trata-se de um momento decisivo, e as pessoas ambiciosas costumam crescer mais rapidamente do que imaginavam a princípio. Mas é preciso ter muito cuidado com o chamado Princípio de Peter, a tendência a subirmos na hierarquia de uma corporação até nos tornarmos incompetentes para a função – e perdermos a credibilidade. Alguns exemplos? Macbeth foi um eficaz chefe militar, mas um rei incompetente; e Sócrates, o excepcional filósofo, foi um péssimo advogado. Tendemos, todos e todas nós, a subir até nosso nível de incompetência. Por isso, precisamos aprender e desenvolver continuamente o nosso potencial.


liderança
Fase 3: Resiliência
Já na terceira fase da liderança, a jornada se torna interna. Esta é a fase da resiliência, na qual começamos a nos desafiar e a ter dúvidas: “Estou pronta para isso?” ou “O que está acontecendo comigo por dentro?” ou “Por que me sinto assim?” ou ainda “Por que me sinto criticada?” e “Por que me sinto marginalizada?”. Emocionalmente, pode ser muito difícil passar do ambiente externo para o ambiente interno, e essa incapacidade de se dar o devido valor é o ponto de partida para a tão popular Síndrome do Impostor – não por acaso, mais comum entre executivas do que entre executivos. Devemos lembrar de que, em algum nível, liderança é sobre o que a pessoa faz, mas também sobre o que ela se torna. Devemos permanecer fiéis aos nossos valores essenciais para crescermos como seres humanos. Só assim é possível nos tornarmos mais conscientes para superarmos os desafios, termos atenção plena no dia a dia para realizarmos com sucesso.
Fase 4: Transformação
Se passarmos por estas três fases, chegaremos à última, que é a fase da transformação, quando nos tornamos um/uma líder que transcende o cargo, o título e as próprias funções. Passamos a ter seguidores que estão muito além de nosso controle. É aqui que podemos inspirar as pessoas e promover transformações duradouras na cultura e nas organizações, que vão além do nosso mandato como administrador. As pessoas nos procuram como um coach e temos a chance de deixar um legado. Enquanto procuramos desenvolver líderes em nossas organizações, podemos avaliar as pessoas neste espectro de quatro fases e, em seguida, medir suas capacidades baseadas em uma matriz de intenção e capacidade. Para tanto, sigo um miniguia básico, bastante eficaz: • Pessoas com grande intenção e grande habilidade: preciso reconhecê-las • Pessoas com baixa intenção e alta capacidade: preciso inspirá-las • Pessoas com baixa capacidade e alta intenção: preciso treiná-las • Pessoas com baixa intenção e baixa capacidade: preciso gerenciá-las o mais rapidamente possível Quando nos lançamos na tarefa de formar equipes, podemos investir nessas quatro fases para transformar o desenvolvimento de nosso pipeline de liderança e produzir organizações de alto desempenho, 100% capacitadas e sustentáveis. O ideal é fazermos isso com paixão e comprometimento, sem nunca perdermos de vista quem somos.

