REVISTA BABIES #26

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Junho/2014   -  Revista Babys

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Ano 4 - nº 26 - Agosto/Setembro - 2018 - Valor R$ 4,90


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Editorial

Momentos especiais

EXPEDIENTE

O que não mata fortalece. Já dizia Friedrich Nietzsche autor da frase que tomei emprestada para iniciar esse texto. No vocabulário da maternidade essa frase pode muito bem ser substituída pelo “Tudo vai dar certo e vai passar”. Nossa! quantas vezes repeti isso, logo que o Benicio nasceu. Mas o mais legal é depois que você aprende percebe que esse mantra pode ser utilizado em várias outras situações da vida. Seja no casamento, na carreira, na busca de um sonho. Prova disso, foi que nesta edição tivemos muitos desafios, passamos por algumas reformulações e tive de assumi responsabilidades maiores, além disso, corremos contra o tempo, pois a nossa designer Bianca está prestes a ganhar o Levi e, de novo, recorri ao tudo-vai-dar-certo. A diferença a meu favor, durante o puerpério e agora, foi o tamanho da retaguarda: um recém-nascido contra uma equipe incrível. E você vai ver como todos demos certo. Vai encontrar aqui emoção, papo sério, dicas úteis, novidades. Confira, por exemplo uma festa linda com o tema elefantinho: na Matéria de Capa falamos sobre diversidade e respeito; em Decoração um bate-papo com a designer que já projetou quartos de vários famosos; em Comportamento risada na certa na entrevista com o Grupo Triii. E tem muito mais!

CAPA Bianca Tontini Fleury esperando Levi Tontini Fleury Nogueira Fotografia e Tratamento de Imagem Daisy Evaristo Fotografia www.daisyevaristo.com.br

Ah, e sobre a próxima edição ainda não sabemos como será, porém de uma coisa temos certeza: “Tudo vai dar certo!” Um abraço de toda equipe da Babies, agora com cheirinho de bebê novinho na área. Mariana Woj Diretora de Redação

TIRAGEM 3.000 exemplares Gráfica Tipotil

JORNALISTA RESPONSÁVEL Mariana Woj (Mtb 3580) (marianawoj@gmail.com)

FOTOGRAFIA Cristiane Back (47) 99982-7032 www.crisbackfotografia.com.br

DIAGRAMAÇÃO Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA Departamento Comercial Leandro Maciel (47) 9.9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies Instagram - @revista_babies www.revistababies.com.br

A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.

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Índice

Decoração

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OS QUERIDINHOS DO MOMENTO

Entrevista

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3 DICAS PARA UMA AMAMENTAÇÃO DE SUCESSO

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PRODUTOS QUE AMAMOS

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OS NOVOS PERIGOS QUE RONDAM NOSSOS FILHOS

Publieditorial

Guia Kids

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11e 27

PAPO ENTRE MÃES

Festa Babies

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FOFOS ELEFANTINHOS

Matéria principal

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10 SITUAÇÕES PARA ENSINAR DIVERSIDADE E RESPEITO

Especial Pais

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PAIS CORAGEM

Comportamento

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BRINCANDO DE MÚSICA



Decoração

Os queridinhos do momento Designer dos famosos conta o que segue em alta

Quarto do filho do ex-jogador Chicão tem decoração lúdica em tons de azul e branco

quando o assunto é decoração de quarto de bebê Por: Da redação Fotos: Divulgação/Grão de Gente

Para quem acompanha as novidades em decoração, uma das características mais marcantes que podem ser vistas nos últimos anos é a revolução dos quartos de bebê. Uma das mudanças vistas foi a versatilidade das composições, que não ficaram somente nos clássicos rosa e azul suaves, que ainda estão lá, mas deram espaço para quartos cada vez mais modernos, com acessórios arrojados e funcionais. Ninguém melhor do que a designer de interiores responsável por vários projetos de quartos de bebê dos famosos, Andrea Bento, para falar sobre esse novo cenário na decoração infantil. Andrea acumula mais de 30 anos de experiência em designer de interiores e já há algum tempo vem se especializando no segmento infantil. Um dos estilos mais vistos, não só entre os famosos, foi o crescimento do quarto de bebê montessoriano. “Os benefícios do método montessoriano, com certeza, irão conquistar ainda mais as famílias nos próximos anos. Ele se adapta a meninos e meninas e ainda estimula o desenvolvimento da autonomia e independência da criança. Conseguimos ainda um ambiente acolhedor e divertido. É uma combinação praticamente perfeita”, explicou a designer, que projetou alguns quartos de bebê montessoriano, para celebridades brasileiras, como a atriz Maíra Charken, o jogador de futebol Jô e o casal de atores Ohana Homem e Thiago Amaral.

O casal de atores Thiago Amaral e Ohana Homem optaram pelo montessoriano para o quarto de Ellora

Negra Li buscou uma decoração com bichos e natureza

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Decoração As tendências favoritas dos famosos!

Andrea também foi a responsável pela decoração dos quartos de bebê de Juliana Alves, Aline Dias, Roberta Rodrigues e Bruna Hamú. Para a designer, as escolhas dos famosos podem ditar algumas tendências que virão cada vez mais fortes, principalmente na cartela de cores. “Uma sugestão bacana para o quarto das meninas é experimentar os derivados do ultra-violeta, eleita pela Pantone como a cor de 2018, como exploramos no quarto da Yolanda (filha da Juliana Alves)”, exemplificou a designer, que falou ainda sobre a versatilidade do mix de cores vibrantes. “Contrastes marcantes com o azul marinho, o azul claro e o laranja também funcionam no quarto dos meninos”, apontou Andrea. Um verdadeiro jardim encantado! Essa é a atmosfera mágica do quarto de Liz, filha da atriz Juliana Didone

O que esperar?

Cama-casinha, tenda e mais no quarto do filho do ator Rafael Cardoso

Jogador de futebol Jô apostou em uma decoração moderna no quarto dos filhos Pedro e Miguel.

Outra mudança forte é o crescimento da padronagem geométrica e temas cada vez menos convencionais. “Com mais possibilidades de cores e acessórios, os temas serão mais abrangentes, mesmo que o clássico – como as ambientações tradicionais de príncipe/princesa – continue agradando algumas mães”, explicou a designer, que também citou as mudanças no mobiliário. “Cada vez mais veremos móveis e acessórios coloridos, principalmente em tons pastéis, como o rosa, o verde malva e o azul claro. O preto também está garantindo seu lugar”, declarou Andrea, que afirma que há espaço para todos os estilos. “Todas as cores e tendências são bemvindas. Basta ter criatividade e optar pelo que melhor se encaixa em cada dinâmica familiar”.

Para seu filho Gael, atriz Maíra Charken inovou na decoração

Deve ter sem medo de errar! Segundo Andrea, confira o que está muito em alta no momento e deve cada vez mais invadir os quartos dos pequenos: Nuvens em diversos elementos: no enxoval, nas paredes, nos acessórios. Mix de estampas e texturas, sem receio de misturar tecidos e padronagens Nichos decorativos em formato de casinha Cabana e tenda montessoriana Cama casinha montessoriana Cestos organizadores em tecido Papel de parede e murais exclusivos Adesivos de parede Fio de luz e varal decorativo

Decoração clean, com ursinhos no quarto de Julio, filho da atriz Bruna Hamú

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Guia Kids

Produtos que amamos ARTE EM MADEIRA

AFETO FRALDAS ECOLÓGICAS

A cama montessoriana não é só bonita, mas também faz parte de um método que visa o desenvolvimento e a independência da criança. Ela pode ser feita no tamanho e cor da sua preferencia. Contato: (47) 99722-9338 fb.com/Arteemmadeira

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Matéria Principal

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SITUAÇÕES

PARA ENSINAR DIVERSIDADE E RESPEITO Coloque em prática nossas dicas e ajude seu filho a fazer diferença no futuro Por Mariana Woj Consultora: Ana Paula Majcher Petry - Psicóloga Fotos: Banco de Imagem

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filho pode parecer com o pai, com a mãe ou com nenhum dos dois! Negros, brancos, japoneses, índios... O Brasil é uma bela mistura de raças e de culturas. E a expressiva vinda de imigrantes de todas as partes da Europa, do Oriente Médio e da Ásia também influenciou na formação do povo brasileiro. Poucos países no mundo passaram por uma miscigenação tão intensa quanto aqui. Mesmo assim, diariamente, ao ligar a televisão ou acessar sites de notícias vemos ausência de respeito de um ser humano com o outro, não é mesmo? Para começarmos a plantar sementinhas hoje que serão colhidas no futuro confira algumas dicas que vão ajudar você a desfazer os nós do preconceito aí na sua casa.

1 Quem sou eu?

Primeiro é preciso que a criança conheça a si mesma para começar a entender como são as outras pessoas. Uma forma de fazer isso é pedir que seu filho desenhe um autorretrato. Vale pegar uma foto para copiar ou leva-lo na frente de um espelho para se observar. Depois inclua o restante da família e vão conversando com ele sobre as diferenças físicas. Em outro momento, observem as habilidades das outras crianças, pode ser no parquinho, por exemplo. O objetivo é a criança se dar conta de que cada um tem seu ponto forte e que está tudo bem.

2 Entender e conhecer

Conhecer as diversas possibilidades é o melhor jeito para acabar com o preconceito. Sendo assim mesmo havendo uma única religião em casa, fique aberto para ter contato com outras crenças. Aceite o convite de ir a uma sinagoga, templo budista ou uma igreja diferente da sua. Livros e internet também podem ser excelentes aliados para você conversar sobre religião com as crianças.

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Matéria Princioal

3 Sensibilizando através de um personagem

A literatura infantil é um mundo riquíssimo para o pequeno aprender a lidar com as diferenças. Deixe de lado os livros “politicamente corretos” que privam a criança da fantasia e impedem um contato com suas emoções e mergulhe em diversas boas opções que temos aqui mesmo em Joinville. Como o livro as Descobertas de Sara, da autora Vanessa Hellmann Borba, que conta as aventuras de uma menina aprendendo a viver bem com seus cachos. Ou Dor de Passarinhos, de Rita de Cássia Alves e ilustrado por Humberto Soares, que estimula a imaginação e provoca reflexões ao comparar os pássaros e possíveis semelhanças com meninos, desde características físicas até em suas vontades e formas de viver.

4 Opiniões diferentes

Não é porque a pessoa tem uma opinião diferente da sua que ela está errada. Porém como podemos lidar com isso? Primeiro mostrando para a criança que é importante argumentar e saber se colocar para que todos saibam como pensa. Desta forma se colocando de maneira assertiva ela aprende a não ficar só na crítica ou na negativa e parte para encontrar uma solução nos conflitos – ou pedir ajuda. Depois é preciso mostrar que toda discussão precisa de um ponto final. Só desta maneira entende-se que nem tudo é oito ou oitenta e que não é preciso deixar o amigo de lado por qualquer motivo.

5 Percepção dos demais Até os três anos, a criança não percebe a outra como um ser que pensa e sente. Vale aproveitar as situações simples para começar a noção de coletividade. Não basta dizer para ela esperar a vez para falar. Ela precisa entender que, em casa ou na escola, se todo mundo falar junto ninguém vai se ouvir.

6 Não somos todos iguais Cada um tem uma cor, uma fraqueza, um jeito de falar, uma marca na pele e as crianças precisam aprender a lidar com as diferenças de cada um. Caso seu filho fale algo preconceituoso para outra pessoa saiba que isso pode acontecer, é comum, porém precisa da sua intervenção que deve deixar de lado a frase de que somos todos iguais, pois não somos!

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Matéria Principal

7 Faço parte, sim!

Adolescentes adoram escolher seus grupos e traçar códigos para se pertencerem. Mas bem antes disso, as crianças pequenas têm seus desafios de se sentir parte de algo e os pais não podem julgar como “detalhe”, pois muitos problemas começam aí. Se é dia de levar um livro para a escola, seu filho precisa levar também. E mesmo se você pensa que é bobagem dar um presente ao professor ou a um colega em uma data importante, saiba que a criança vai se magoar se só ela não levar algo. Além de não excluir a criança daquele momento, ensina a demonstrar que ela se importa com o outro.

8 Inclusão

Sem dúvida, o principal beneficio da inclusão de deficientes nas escolas é o resultado trazido pela socialização entre pessoas. Mesmo com diferentes limitações elas possuem a capacidade de aprender; mesmo que isso demore mais tempo. Ocupar seu lugar em sala de aula regular, faz com que o aluno deficiente assuma o papel de cidadão e exerça seu direito de receber a devida educação como qualquer outro aluno. Essa socialização, estimula os alunos a conhecerem novas realidades e vencer os desafios.

9 Aproveitando as viagens

Durante uma viagem aproveite para ficar atento ao modo de vida das pessoas, sua cultura, maneira de falar e costumes. Há ensinamentos que só nos tocam por meio da experiência. Provoque, pergunte o que a criança notou de diferente. Ela até pode ter receio de comentar, mas é uma maneira de identificar preconceitos e conversar sobre eles. Outra dica é levar as crianças a museus, bibliotecas, livrarias, teatro ou ainda ouvir músicas de vários cantos, essas são maneiras ótimas de ampliar o repertório delas, e funciona demais para habituálas à diversidade.

10 Paciência e respeito

Na convivência é que a criança poderá se colocar no lugar do outro. E só dessa forma ela entende a importância da tolerância e do respeito. Portanto sensibilize seu filho a ter paciência em ajudar uma pessoa mais velha ou mesmo entender o jeito de lidar com o irmão mais novo. E integração é a maneira mais forte de fazer esse “conceito” se concretizar, de fato. Viver em grupo é das tarefas mais complexas do ser humano, por isso que esse olhar de quem está educando não pode cessar nunca.

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Saúde

7dúvidas comuns sobre ultrassom

O que é o ultrassom?

O ultrassom (também chamado de ultrassonografia ou ecografia) é um exame não invasivo que usa ondas de som para criar uma imagem do bebê, da placenta, do útero e de outros órgãos. Esse exame é um grande aliado do médico durante o pré-natal, pois fornece informações importantes sobre o progresso da gravidez e sobre a saúde do bebê.

O ultrassom prejudica o bebê?

Estudos realizados ao longo dos últimos 35 anos não mostraram nenhuma indicação de que a ultrassonografia seja prejudicial. De qualquer maneira, o recomendado é fazer ultrassonografias com a indicação do obstetra.

Quando é realizado?

O ultrassom transvaginal é realizado a partir da 6ª semana. O procedimento é indolor e dura cerca de 20 minutos, no qual o médico analisa se a idade gestacional corresponde ao atraso menstrual, se são um ou mais bebês, ouve os batimentos cardíacos, mede o comprimento entre cabeça e o bumbum e ainda descarta alguma complicação.

Perguntas e respostas sobre esse exame na gravidez Por Mariana Woj Consultora: Dra. Michele Birckholz Rocha (CRM-SC 14985)

Quais outros são recomendados?

Pelo menos mais três. Entre a 11ª a 14ª semana é feito o ultrassom morfológico 1º trimestre via abdominal ou transvaginal. O médico verifica a anatomia do feto, a quantidade do líquido amniótico e a translucência nucal (medida da prega da nuca do bebê para afastar o risco de síndromes cromossômicas, como a de Down). No do segundo trimestre é realizado entre a 21ª e a 24ª semanas o ultrassom morfológico de 2º trimestre e entre a 32ª e 34ª um ultrassom de rotina, que além de avaliar o crescimento e o peso, verifica os batimentos cardíacos, a quantidade do líquido amniótico, a maturação da placenta, o posicionamento no útero. Existe ainda o ultrassom com Doppler, feito em qualquer período da gestação com indicação médica. O especialista verifica o fluxo de sangue, a vitalidade, a resistência vascular e o grau de oxigenação em determinados órgãos e artérias.

E se algo suspeito for visto?

O ultrassom mostra o indício do problema, mas nem sempre é um diagnóstico fechado. O exame é como um filtro que vai colocar a gestante no grupo de risco ou não, mas são necessários exames complementares para definir qualquer alteração, por isso, deixe para esclarecer as suas dúvidas com o seu obstetra. Ele é a pessoa indicada para conversar com você e é quem vai avaliar o resultado e apresentar as alternativas.

Por que algumas mulheres precisam fazer vários?

São necessários mais exames em caso de complicações, como diabetes, hipertensão, restrição do crescimento, incompatibilidade de Rh, múltiplos bebês, problemas de localização da placenta ou de quantidade do líquido amniótico e sangramento.

O 3D e o 4D são necessários?

Muitos casais acabam optando por fazer o exame porque ele oferece uma imagem melhor do bebê, contudo a obtenção de imagens adequadas é bastante dependente da posição do bebê, quantidade de líquido e características maternas. As melhores imagens são normalmente obtidas entre 24ª e 26ª semanas, após esse período podemos eventualmente obter boas imagens mas isso torna-se muito mais difícil. No 3D, um software forma imagens em três dimensões, considerando altura, largura e profundidade. Às três dimensões, soma-se o movimento e têm-se o 4D. Então, o 3D seria como uma foto e o 4D, um filme. Além disso, o exame 3D/4D não irá influenciar no diagnóstico pré-natal, visto que este sempre será realizado pelo modo convencional.

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ULTRASSONOGRAFIA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

GERAL | ECOCARDIOGRAFIA FETAL

Dra. Luciana Fernandez Grüdtner - CRM 10876 (Responsável técnico) Dra. Michele Birckholz Rocha

- CRM 14985

Dra. Ettiene Mattos da Silva

- CRM 31363

Dra. Gislaine Paviani

- CRM 17369

Dra. Camila Brandt - CRM 16535 Dr. Cassio Fon Ben Sum - CRM 19345 Endereço: Rua Paraná, 314 - Anita Garibaldi Joinville/SC - 89202-160

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Entrevista

Os novos perigos que rondam nossos filhos

Referência em educação e família no país, Tania Zagury conversa com a Babies sobre seu novo livro Por Mariana Woj Fotos Divulgação

Revista Babies: Em seu livro você aborda diversos temas contemporâneos. Quais seriam as maiores aflições dos pais? Tania Zagury: Impossível elencar hierarquicamente as dificuldades que a família enfrenta hoje, mas creio que a maior aflição é sempre a que se está enfrentando no momento. Com filhos, qualquer problema assume um grau espantoso no coração dos pais... Revista Babies: E quais são os perigos reais que rondam nossos filhos? Tania Zagury: O uso indiscriminado da internet e redes sociais por crianças, e desde cedo, com certeza é um dos maiores novos perigos que vieram se somar aos demais. Mas o perigo, felizmente, só existe para os pais que não lidam bem ou não sabem dar limites educacionais. Pais que dão limites têm muito menos chance de ter problemas relacionados à web, já que estabelecem – e supervisionam -, desde o início, regras de uso. São pais que costumam seguir o que as redes e plataformas digitais estabelecem – a idade mínima de 13 anos, por exemplo, o que, por si só, já diminui, e muito, os riscos. Filósofa, Professora Adjunta da UFRJ, Membro da Academia Carioca de Letras e do Pen Clube do Brasil; Escritora com 34 livros publicados no Brasil e no exterior, entre eles “Limites sem Trauma” e Pensando Educação com os Pés no Chão”. Na entrevista a seguir, Tania Zagury fala sobre o tema do seu novo livro, Os Novos Perigos que Rondam Nossos Filhos, mas também sobre formação e ética.

Revista Babies: “Educando em tempos de crise” é o título de um dos capítulos do livro. Como ensinar que o mundo não é dos espertos e que a moral e a ética têm valor? Tania Zagury: Desde que a humanidade existe o homem pôde escolher entre ser ético ou não. Não é, pois, um problema do século 21. A diferença é que hoje a velocidade com que as notícias chegam - uma após outra, dia após dia -, gera a sensação de que a corrupção aumentou, de que os valores faliram. Mas na verdade, é esse maior acesso aos fatos que tem permitido punir mais, e como nunca, os antiéticos! São vários os exemplos - no Brasil e no mundo: Brasil, Espanha e Japão para citar alguns. Atualmente assaltos, roubos, desvio de verbas públicas, quando descobertos, chegam rapidamente a público – que exige punição! O rádio, a tevê e agora a web, democratizaram o acesso à notícia. Pode, à primeira vista, dar a impressão de que o mundo está perdido, mas não! Há uma crise ética sim, mas há também muito mais gente trabalhando e exigindo punição para os desonestos. A crise ética se vence, começando pelo que os pais ensinam em casa e sem titubear - os valores morais, e, especialmente, quando vivem de acordo com eles. Revista Babies: Em outro capítulo você fala sobre bullying e cita que os pais têm receio de os filhos serem agredidos, mas muitas vezes acabam não se preocupando com o fato de ele ser um agressor... Tania Zagury: Sim, há o medo de que os filhos sofram bullying; raros são os que pensam na possibilidade de o filho ser um agressor. Mas ninguém nasce pronto; é preciso educar a criança no sentido da empatia e do respeito ao outro. A ação parental segura e positiva impede que haja ainda maior número de agressores. O medo dos pais, porém, é Agosto - Setembro/2018  -  Revista Babies

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Entrevista natural, afinal se reportam seguidos casos de agressividade entre estudantes. Algumas crianças são realmente mais agressivas que outras, mas nada que a ação educacional não resolva (a não ser em caso de doença psiquiátrica, mas o percentual é bem pequeno). Pais devem, portanto, estar atentos à forma pela qual seu filho se relaciona com os amigos desde cedo. E se percebem que é constantemente impositivo e agressivo, devem trabalhá-lo para superar a tendência. Assim, um futuro possível agressor pode se tornar um jovem com liderança positiva. É um trabalho de anos, mas que vale muitíssimo a pena! Revista Babies: Afinal, quais são os riscos do uso precoce da tecnologia pelas crianças? Tania Zagury: Formação de conceitos distorcidos e preconceituosos; desenvolvimento de necessidades consumistas e supervalorização de bens materiais; sentimentos de inveja, ódio e baixa autoestima, gerados especialmente pelo uso contínuo de redes sociais; sedentarismo; pouco relacionamento com crianças da mesma idade; sentimento de que o mundo é um lugar cruel – só para citar alguns. Por isso, o uso de redes sociais só deve ser permitido estritamente a partir da idade mínima definida para ingresso. Só este cuidado afasta a criança de muitos perigos e por anos! E quando puder usar, já estará com outro nível de discernimento. O grande perigo é a ansiedade dos pais em dar tudo aos filhos... e logo! Revista Babies: Existe uma idade para a criança ganhar seu primeiro celular com internet? Tania Zagury: Idade rígida, não. É preciso compreender que uma coisa é dar um celular (o telefone) ao filho, para eventuais necessidades de comunicação. Com internet acoplada, porém, é outra história. Vale lembrar, porém, que 99% das escolas têm telefone e sempre repassam recados, quando for o caso. Para decidir o momento adequado é preciso analisar a personalidade de cada filho. Se percebe (sem corujice!) que ele tem maturidade e segurança para analisar e rechaçar propostas estranhas, que não se deixa intimidar por ameaças (como no caso Baleia Azul, que até mortes provocou), – o que é bem raro antes dos catorze, quinze anos – se tem certeza disso tudo, então permita. Mas alerto para que não disponibilizem redes sociais antes dos 13 anos. Antes disso, responda à pergunta: “Que pressa tenho de dar o que sei que traz riscos a meu filho?” Revista Babies: Como controlar o que as crianças estão vendo ou jogando? Tania Zagury: Usem os filtros que televisões e web têm hoje; estabeleçam limites de uso diário de acordo com a idade (quanto menor, menos tempo!); e sigam rigidamente a idade mínima definida por cada plataforma. Lembre-se de que crianças dificilmente cumprirão o combinado diante de um sedutor mundo de diversão disponibilizado! Não espere mais do que a criança pode dar: sete anos não é o mesmo que treze; e treze não é o mesmo que dezoito! Revista Babies: Na sua visão qual seria o tempo saudável para uma criança gastar com eletrônicos? Tania Zagury: Não mais que uma hora e meia por dia, somando computador, tablet, celular e tv. Nos fins de semana, o total pode aumentar até chegar a um máximo de 3 horas/dia, de preferência não consecutivamente. Alterne e incentive atividades ao ar livre em pátios, parques e playgrounds - o que for possível dentro da sua realidade. A partir de 13 anos, este tempo pode ser estendido, mas paulatinamente, sempre observando, porém, o rendimento escolar e a prática de esportes e contatos sociais.

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Papo entre mães - por Mari Woj

Estar grávida é... ....olhar várias vezes o resultado positivo do exame de gravidez;

Fofoca no trocador

...ter vários sonhos surreais no primeiro trimestre; ...sair na rua e só enxergar mulheres grávidas; ...se apaixonar por alguém mesmo antes de saber se é menino ou menina; ...contar os dias para o ultrassom; ...ter um olfato apurado; ...amar falar sobre os detalhes e preparativos para chegada do bebê; ...ter vontade de fazer xixi a cada 15 minutos e quando vai ao banheiro ver sair só algumas gotinhas; ...aprender a ver o filho pelas manchas da ultrassonografia;

Dia de diversão

O 1º Espaço Mommy que aconteceu em agosto foi muito gostoso e deixou um gostinho de quero mais. O evento foi carinhosamente pensado por um grupo incrível de profissionais da cidade para gestantes, bebês e mamães com oferta de serviços, orientações e produtos. Ansiosos pelo próximo!

....ter sono durante o dia e insônia durante a noite; ....aprender a contar a gestação por semanas e não meses; ...ir ao shopping e sair com várias sacolas para o bebê, nenhuma para você e mesmo assim estar feliz; ...ter a melhor companhia do mundo 24 horas por dia, durante 9 meses; ...rir sozinha ao sentir o bebê mexer; ...ler inúmeros relatos de parto e sentir medo e aflição; ....sentir em uma hora todas as emoções possíveis, da alegria descontrolada ao mau humor sem fim; ...sentir cansaço só de ir da sala até o quarto;

Apoio à literatura infantil

As Férias de João Manoel é um livro que resgata as brincadeiras antigas e que precisa da sua ajuda para virar realidade. De autoria de Rodrigo Domingos e da ilustradora Fernanda Sponchiado o projeto está com uma campanha no catarse e você pode ajudar com qualquer valor. Basta acessar o site www. catarse.me/asferiasdejoaomanoel. Participe!

...passar horas conversando com a barriga na maior emoção; ... conferir a mala da maternidade várias vezes; ...adorar ser paparicada, porém não muito; ...desejar com toda a força que o mundo seja um lugar melhor para seu filho viver!

Sobre mim: Mariana Woj, 33 anos, jornalista e mãe do Ben. Devido à minha profissão, vivo rodeada de outras mães e estou disposta a escrever sobre tudo que acontece neste mundo misterioso e de aprendizado diário que é a maternidade. Contato: marianawoj@gmail.com

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PAIS CORAGEM Conheça dois paizões que surpreendem dando as mais lindas provas de amor para seus filhos Por: Da redação Fotos: Alessandra Luchini

A

Fundação Pró-Rim é uma fonte inesgotável de exemplos de pessoas que superam limitações e mostram que, até nas situações mais adversas, é possível transformar a vida numa eterna lição de solidariedade. Conheça e se emocione com as histórias dos pacientes Maria Gabriela e Filipe que vivenciaram momentos críticos com a doença renal na infância e tiveram em seus pais o suporte necessário para lutarem pela vida.

A fé de um pai pela vida da filha

Apesar de ter apenas 6 anos, a vida de Maria Gabriela já teve muitos obstáculos. Junto dos pais e da irmã mais velha, a paciente renal tem superado as complicações de saúde sem perder o brilho no olhar e a alegria contagiante de uma criança. “Ela é uma pequena guerreira. Ficou sem respirar por 9 minutos, teve a partir daí problemas graves de saúde, mas nunca perdeu a vontade de viver”, conta o pai Moizes Batista Duarte. Com 1 ano e 9 meses, a menina foi levada às pressas ao hospital, onde teve a parada respiratória. Diagnosticada com uma pneumonia necrotizante, a menina seguiria uma rotina de visitas periódicas ao hospital. Com o intuito de oferecer o melhor atendimento médico possível à filha, o pai deixou a cidade de Itajubá (MG) e veio para Itajaí (SC), em 2016, onde abriu uma barbearia. As coisas iam muito bem até que Maria teve uma nova complicação. Seus rins, que já apresentavam 18% de funcionamento, acabaram parando totalmente. Com a insuficiência renal, a pequena Gabi iniciou o tratamento de diálise, o qual garante a sobrevivência da menina na falta dos rins. Sempre que possível Moizes acompanha a menina nas sessões, se deslocando três vezes por semana até Joinville para realizar o tratamento, que dura 3 horas. “Apesar das coisas que a Maria já passou, tudo acontece em nome de Deus. Se não fosse por Ele, não estaríamos no lugar certo para receber o atendimento que ela teve. Agradeço ao Pai sempre, e aos que dedicam atenção e carinho a Gabi no tratamento”, conta o pai, esperançoso com uma futura oportunidade de transplante para a menina.

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O amor da doação de um pai ao filho Até onde a vontade de um pai pode ir? Que obstáculos podem superar? A força e o amor da figura paterna muitas vezes são colocados em dúvida. A vida se encarrega de trazer surpresas boas e ruins, escolhas difíceis que podem acontecer na vida de quem mais amamos. Assim como a maioria dos pais, Valério Soethe não teve dúvidas em arriscar tudo para salvar a vida. do filho Filipe, e fez a doação do seu rim. Aos sete anos, Filipe perdeu a função renal e passou 40 dias

em estado de coma na UTI. A insuficiência dos rins já vinha de outras complicações de saúde, que com o tempo só agravaram ao ponto de precisar urgente de um transplante. O menino teve de deixar as brincadeiras na rua para se submeter ao tratamento de hemodiálise. Uma das alternativas para salvar a vida de Filipe seria a doação do rim pelo pai. “Quando os médicos disseram que eu poderia ajudar sendo doador,

fiquei ansioso para que chegasse logo o dia do transplante. Eu entendi que se não tomasse a iniciativa o meu filho iria morrer”, relembra o pai sobre o resultado positivo de compatibilidade. Hoje, comemorando 19 anos de transplante, Filipe conta que a ligação entre ele e o pai se fortalece cada vez mais. “Sou um privilegiado em tê-lo como pai e carrego em mim um pedaço dele, que é o maior troféu que conquistei na minha vida”, enfatiza Filipe.

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Guia Kids

Produtos que amamos

VOVÓ QUE FAZ ARTE EM CROCHÊ

Quer presentear alguém, decorar o quartinho do seu baby ou até mesmo decorar sua festa com graça e beleza? Produtos 100% artesanal feitos com o coração! Contato: (47) 99123-1329 @vovo.que.faz

CLUBE MINI BABIES E KIDS

Mais do que uma loja de roupas online, é um clube! Além de roupas lindas e de qualidade para crianças de 0 a 5 anos, a marca oferece também informações, dicas, eventos e acesso a uma excelente rede de parceiros com descontos especiais. Contato: (47) 98411-6754, @clubeminikids fb.com/clubeminibabiesekids

AKI TEM COLO

Para bebês os colares e pulseiras de âmbar Báltico proporciona efeitos calmantes e reduz a dor associada à dentição, além de tratar desconfortos na garganta, ouvidos, estomago e melhorar o sono e imunidade. Para os adultos, promove a vitalidade e fortalece o sistema imunológico. Contato: (47) 98482-0289 @akitemcolo fb.com/akitemcolo

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MIMOS DE BABY

A marca trabalha com diversos artigos personalizados como o kit recém-nascido que é composto por 1 toquinha e 1 par de luvinhas bordados com nome do bebê na cor que a mamãe escolher! Contato (47) 98910-9704 fb.com/mimosdebaby e-mail mimosdebaby0@gmail.com

Agosto - Setembro/2014   -  Revista Babys

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Publieditorial

3paradicas uma amamentação de sucesso Por Zioneth Garcia Dra. Ciências Biológicas Consultora de amamentação, orientadora materna www.maescomciencia.com

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Amamentação é um comportamento que precisa ser aprendido por ambos, mãe e bebê. Mesmo quando nossos bebês nascem com um forte instinto de sucção, as baixíssimas taxas de amamentação exibidas em vários países, deixam cada vez mais evidente que amamentar não é automático, é preciso um processo de aprendizado que é mediado pelas informações e experiências às quais cada mulher teve acesso durante sua vida toda. Se encararmos a amamentação como um comportamento natural que precisa ser aprendido, ficamos menos suscetíveis a nos acharmos defeituosas por não conseguir fazer tudo perfeito desde o começo, e, é claro, será mais fácil procurar e aceitar a ajuda. Ninguém nasce sabendo, é preciso receber orientação (correta) e muita prática para conseguir fazer direito. Amamentar corretamente não dói, se há dor em qualquer momento da amamentação é porque tem alguma coisa errada que precisa ser corrigida. Nos primeiros dias o mais comum é que os ferimentos e a dor mamilar sejam consequência da pega errada do seio. Nesse caso é preciso tentar corrigir a pega como seja. Muitas mulheres falam que amamentar sempre dói no começo e que a dor depois passa. É verdade, isto acontece porque assim que os problemas de pega errada são corrigidos o peito pode sarar e o ferimento não volta graças a ter finalmente acertado a pega. Mas se nada é feito para acertar a pega, ela não vai se corrigir sozinha, é preciso agir! Se não é possível corrigir o problema sozinha, procure ajuda. Hoje existem profissionais que orientam as mães com dificuldades em qualquer momento da lactância materna, desde o estabelecimento inicial até o desmame final. Amamentação também é vínculo emocional. Nem sempre que seu bebê solicitar o peito vai ser fome. Ao ser amamentado, seu bebê recebe conforto, segurança e proteção, e assim consegue se acalmar e adormecer. A livre demanda é essencial! Ela não apenas garante a satisfação das necessidades nutricionais do bebê, também garante a satisfação de todas suas necessidades emocionais. Por isso, ter o peito cheio e vazando o tempo todo não pode ser um objetivo da mãe que amamenta. Nem sempre que o bebê pede para mamar quer leite em grandes quantidades, algumas vezes uma mamada no peito bem “murchinho” é mais eficiente para acalmar e adormecer o bebê do que aquela mamada no peito que jorra leite materno só de encostar a boca.

Como funciona a consultoria de amamentação Mães com Ciência? A consultoria de amamentação consiste de um encontro de pouco mais de uma hora, para não deixar esgotado o bebê, nele se avalia a técnica, manejo da amamentação e as condutas que possam estar interferindo no processo de lactancia materna. A abordagem que usada é “hands off”, evitando ao máximo a intervenção direta, orientando de forma que a mãe seja capaz de fazer sozinha depois. Após a consulta há um acompanhamento de três semanas para verificar que a amamentação seja bem estabelecida, caso necessário pode ser solicitado um retorno. A consulta pode ser domiciliar ou no plantão no Spaço Mãe bebê que acontece na tarde de quinta- feira a partir das 13:30.

Faça-nos uma visita e venha conhecer o nosso espaço! R. Eusébio de Queirós, 294 Atiradores – Joinville Fone: (47) 3278-8010 www.spacomaeebebe.com.br

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Festa Babies

Fofos Elefantinhos Tema vem surgindo como queridinho e o resultado é uma decoração cheia de charme Por Mariana Woj Fotos: Mara Francener

Elefantes são símbolos de boa sorte, sabedoria, amizade, persistência e longevidade, além disso, são bichos fofos, concordam? Ou seja, um ótimo tema para uma festinha de 1 ano. Pensando em fugir dos “personagens da moda” os pais Juliana e Robson Eduardo Moreira Pereira, optaram por esse tema delicado e apaixonante para comemorar o aniversário do pequeno Téo. A decoração ficou por conta da Valkiria Festas que criou uma ambientação com visual clean e cheia de personalidade. Destaque para o uso de uma cartela de cores em azul, branco e prata que ficou alegre e charmosa enquanto que a estampa “chevron” deu o tom moderno junto com os elefantinhos que enfeitaram a mesa com muito charme. Ainda falando da mesa principal, o bolo e os arranjos de flores também chamavam atenção, além disso, docinhos personalizados e fotos do primeiro ano de vida do aniversariante sustentavam a decoração. Atrás da mesa, um painel emoldurado por balões, bandeirolas e alguns quadros com a figura do elefantinho deixaram tudo ainda mais fofo.

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Festa Babies

Como lembrancinha a mãe optou por algo diferente e presenteou os convidados com necessarie personalizadas. “Eu queria algo que as pessoas pudessem utilizar depois e não apenas na hora, que ficasse de recordação”, explica. Segundo os pais, a festa saiu conforme o esperado. “Eu acho que temos que sempre comemorar, ainda mais o primeiro ano da criança, que é tão importante tanto pra ele quanto pra nós. Mesmo tendo três filhos, nenhum é igual o outro, e como tinha feito para os outros não poderia de deixar de fazer pra o Téo”, finaliza Juliane.

FORNECEDORES: Roupa: Turma da Cuca Local: Carrossel Festas Decoração: Valkiria festas Buffet: Tio Maurinho Doces: Maia Tiemann Bolo: Luciana R R Carvalho Lembrancinha: Bellefete Vela: Andrea Biscuit Convite e personalizados: Amores e Cores personalizados Fotografia: Mara Francener Número de convidados: 65 pessoas Abril - Maio/2018 -  Revista Babies

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Comportamento

Brincando de música Febre nas redes sociais, Grupo Triii produz histórias cantadas que prendem a atenção da criançada

Por: Mariana Woj Fotos: Arthur Nobre

Misturando sorrisos, cores, instrumentos musicais e brincadeiras às composições o Grupo Triii se apresenta e produz música para a realidade das crianças, valorizando a infância. Formado por Marina Pittier, Fê Stok e Ed Encarnação, o conjunto já lançou cinco CDs acompanhados de livros. Além disso, eles possuem um canal no Youtube onde publicam interpretações de suas composições. Confira a conversa que tivemos com os integrantes do grupo:

Revista Babies - Como surgiu a ideia de montar o Grupo Triii? Além dos shows vocês também têm livros. Expliquem essa ideia. Grupo Triii - O Grupo Triii surgiu em 2008 de forma espontânea, quando começamos a ser indicados para tocar em festinhas pelo escritório da Palavra Cantada, com quem tocávamos fazia anos e onde nos apaixonamos por subir no palco para interagir com as crianças. No início tocávamos músicas tradicionais, como Alecrim, Sabiá lá na Gaiola, Mamãe eu Quero e Jardineira. Em seguida fomos criando nosso próprio repertório, com histórias cantadas, músicas e brincadeiras. Em 2011 lançamos os dois primeiros livros/CD com as histórias que cantam “Ei, Ei, Vanderlei” e “A Sopa Supimpa”, em parceria com a editora Melhoramentos. São histórias contadas de forma irreverente e que se misturam com canção e trilha. Em 2013 saiu do forno o “Pão, Pão, Pão”, completando a coleção. Em 2014 nosso canal do Youtube viralizou e nossos vídeos passaram a gerar milhões de acessos. Em 2015 lançamos no Auditório Ibirapuera o livro com 30 canções “Brasil for Children”, ano em que também compilamos no DVD Mirabolâncias os melhores vídeos do nosso canal. Em 2017 lançamos o CD “Dia e Noite”, que tem sucessos como “Viro Vira Virou”, “Plim Plim Plim” e “A E I O U”, além de composições novas, como “Corujinha”, “Dorme, Dorme” e “O Chapéu e a Sandália”. Revista Babies - Como é trabalhar com o público infantil? Grupo Triii - A gente se surpreende com o carinho e criatividade da criançada. É lindo ver o entusiasmo dos pequenos e a interação mágica que ocorre entre os papais, mamães e filhos, que transbordam de alegria e sempre nos contagiam. Saímos revigorados e felizes com a troca que existe entre o palco e a plateia. A pureza e receptividade dos pequenos é um dos principais motivos que nos fazem ter vontade de trabalhar e compartilhar com esse público. Revista Babies - Quais são os principais cuidados que são tomados durante a criação de canções para crianças em idade de descobrir o universo ao seu redor? Grupo Triii - Procuramos criar com simplicidade, originalidade e primor. As crianças são muito visuais e precisam de interação. Por isso as músicas que acompanham brincadeiras e também as que contém imagens lúdicas são as que geralmente chamam a atenção delas. Agosto/Setembro/2018   -  Revista Babies

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Comportamento Revista Babies - O grupo está com uma novidade. Falem um pouco sobre os integrantes e a nova formação? Grupo Triii - Em 2015 o Estêvão virou papai e foi morar na Espanha! Chamamos um parceirão de longa data para compor o time, o Ed. Ele entrou super bem, com seu carisma único e musicalidade impressionante. A Marina sempre trouxe muita doçura com sua voz rara cheia de acalento, além da criatividade visual e cênica pro trabalho e musicalidade carregadas de preciosismo. O Fê é o alquimista do som, compositor de melodias e harmonias singulares, expressadas por uma grande variedade de instrumentos que colorem a pintura criativa do Grupo Triii. Revista Babies - Na parte de criação o Estevão é um personagem muito importante. O que altera no grupo com o afastamento dele? Grupo Triii - O Estêvão é um inventor de mirabolâncias, um mago das brincadeiras. Ele se afastou dos palcos do Triii, mas ainda existe um flerte criativo. Continuamos parceiros e mesmo após sua saída lançamos uma canção nova que o Fê e a Marina compuseram em parceria com ele, o romance entre “O Chapéu e a Sandália”, presente no CD recém-lançado “Dia e Noite”. Quando ele estava nos palcos a gente fazia as histórias cantadas ao vivo do “Ei, Ei, Ei, Vanderlei” e “A Sopa Supimpa”, que ele contava. Agora estamos mais focados nas brincadeiras e canções. Revista Babies - O que o Ed trouxe de novo para o grupo? Grupo Triii - Além de ter um carisma e presença de palco singulares, o Ed é um músico excelente, um batuqueiro e baterista excepcional. Assim, desde sua entrada em 2016, o Triii se aprimorou na parte musical, que culminou com o CD “Dia e Noite”, levando dos estúdios aos palcos novos arranjos e cores sonoras aos sucessos do grupo, e às canções novas que foram incorporadas ao repertório. O show “Dia e Noite” tem dois músicos a mais e o palco parece um laboratório musical, com baixo, marimba, ukulele, guitalele, guitarra, celesta, harmonium, vocais inspirados nos Beatles, banjo e outras alquimias sonoras. Revista Babies - Nos vídeos, além dos instrumentos, vocês fazem musicas com outros objetos de casa. Na visão de vocês qual a importância disso na vida das crianças? Grupo Triii - Viemos do universo da criação livre pelo som, da expressão pela brincadeira. Isso certamente estimula o lúdico, a criação sem julgamento, a manifestação da essência dos pequenos. Pra nós tudo é música: batuque na panela, num bongôzinho de brinquedo ou até mesmo o barulhinho que um bichinho de pelúcia faz. Revista Babies - O que os admiradores do Grupo Triii podem esperar para este ano? Grupo Triii - Estamos com o projeto de expandir o trabalho pelo Brasil, trazendo nosso show para estados em que ainda não estivemos, como Santa Catarina! Além disso, estamos criando para trazer mais música, brincadeiras e diversão pros nossos fãs. Existe a ideia de fazer uma plataforma digital integrada que ofereça tanto os produtos existentes quanto os que virão de forma digital. A intenção é que mais e mais pessoas ao redor do planeta possa se influenciar positivamente pelo nosso conteúdo. Outra via que nos move é a interação com outros grupos do universo infantil. Esse ano fizemos um show com o grupo irmão “Badulaque” e outros dois com o grupo Pim Pau da Argentina. O maior astral essa troca! Revista Babies - Deixem um recado para os fãs de Santa Catarina. Grupo Triii - A todos vocês que acompanham o Grupo Triii aí em Santa Catarina, obrigado por brincarem com o Grupo Triii! Esperamos sair em breve das telas dos seus computadores e TVs pra gente se encontrar ao vivo e a cores. Até já!!!

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Junho/2014   -  Revista Babys

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