O Samba pede carona: Samba, ritmo e música no trem urbano

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O SAMBA PEDE CARONA: SAMBA, RITMO E MÚSICA NO TREM URBANO Nilton Rodrigues Junior Mestre em Antropologia e doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro E-mail: niltonjunior@globo.com

Resumo: O ano de 1920 marcou a utilização do trem urbano como espaço de manifestação cultural de sambistas, nessa época alguns portelenses utilizavam a viagem de volta do trabalho da Estação Central para Oswaldo Cruz para passarem os sambas que seriam cantados no fim de semana. Em 1991 o Movimento Cultural Acorda Oswaldo Cruz criou o Pagode no Trem como expressão denunciatória do descaso que o bairro, onde a Escola de Samba Portela surgiu, vinha sofrendo. Em 1997 Marquinhos de Oswaldo Cruz cria um novo espaço de manifestação do samba no trem: o Trem do Samba, realizado a cada dia dois de dezembro como evento comemorativo do Dia Nacional do Samba. Meu artigo pretende interpretar essas três ações culturais, seus atores, continuidades e descontinuidades, tomando como partida uma observação realizada no Trem do Samba de 2005 e da leitura de fontes documentais. Palavras-chaves: Samba. Trem. Tradição.

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