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CONHECE SHEL SILVERSTEIN

SHEL SILVERSTEIN, o artista multifacetado que não parou de criar peças de teatro, canções, poemas, histórias e ilustrações até 1999, data do seu falecimento.

Sheldon Allan “Shel” Silverstein, de origem judaica, nasceu em Chicago no dia 25 de setembro no ano de 1930 e faleceu em Key West no dia 10 de maio de 1999.

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Foi um cantor, compositor, músico, cartoonista, roteirista, dramaturgo, ator, poeta e, sobretudo, um autor infantil premiado.

Nos anos 50, como CARTOONISTA, publicou, para o público-alvo adulto, os seus primeiros textos em formato de cartoons para o jornal militar Pacific Stars & Stripes, no tempo em que servia como soldado no exército americano na Coreia e no Japão. Esta sua arte provocou uma reação positiva por parte da Playboy, acabando por trabalhar nesta revista, durante seis anos, após o seu regresso aos

Estados Unidos da América. O seu novo emprego permitiu-lhe gravar e ilustrar as suas experiências em diferentes partes do mundo.

Aqui o seu famoso cartoon é publicado: Um prisioneiro acorrentado pelos punhos e tornozelos diz que tem um plano ao colega de cela, passando uma mensagem de otimismo ao leitor.

Colocando uma pausa nos cartoons, avançou para os romances.

Na América do século XX, foi possivelmente o AUTOR infantil mais popular da época, visto que os seus textos conseguiram tocar o coração de milhões de leitores a nível internacional, com o seu estilo de escrita original, simples e transparente e os seus fins inesperados.

Encontrou maior sucesso na arte de escrever e ilustrar, uma vez que os seus livros de caráter infantil são, nos dias de hoje, traduzidos em mais de 47 línguas pelo mundo inteiro.

Na literatura, Shel Silverstein é uma referência para os mais velhos e para os mais novos, pois as suas histórias envolvem emoções e sentimentos universais e intemporais.

Shel Silverstein partiu dos romances para a poesia, e, como POETA, construiu mais de 400 poemas infantis, descritos pelo público como sombrios e cheios de humor. Estes destacam-se pelo seu cariz rebelde, característico do poeta, e pelos personagens inventados.

Para além de escrever, Silverstein é um

ILUSTRADOR que desenha nos seus próprios poemas e livros.

As suas ilustrações são caracterizadas pelo seu traço preciso e descomplicado a caneta de tinta preta, demonstrando que, por vezes, menos é mais.

Da poesia, transferiu o seu talento para a música, uma das suas grandes paixões. Enquanto

COMPOSITOR, nos anos 60, produziu à volta de 800 músicas direcionadas a um público-alvo adulto. Uma das suas canções mais conhecidas foi “A Boy Named Sue”, escrita para Johnny Cash.

Escreveu e gravou canções originais para alguns filmes, mostrando ter habilidades instrumentais no trombone, piano, saxofone e na guitarra. Duas décadas depois, enquanto CANTOR, no ano de 1980, lançou um álbum de música country.

Entretanto, entrou no mundo do teatro e cinema como

DRAMATURGO.

Em 1981, escreveu um dos seus maiores sucessos, The Lady or the Tiger and The Devil e Billy Markham. Shel Silverstein e David Mamet escreveram ambos uma peça para “Oh, Hell”, colaborando, novamente, no ano 1988, para o filme

“Things Change”, o seu roteiro mais famoso.

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