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Marisa da Camara 19 e

Ilustração: M.Conti ‘personal trainer’ que lhe acompanhe, para evitar danos físicos (exceto se você for só caminhar);

• 6. Ter o traje e material adequados à atividade;

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• 7. Ter constância, para a obtenção de resultados;

• 8. E, por último, porém não menos importante, é ter prazer. Há que se buscar um esporte que lhe dê vontade de realizá-lo e satisfação ao terminá-lo. Para as mulheres a coisa parece ser um pouco mais complicada, pois elas têm muitas atividades e diversas prioridades. Obviamente, refiro-me às mulheres 60+. As necessidades familiares e do lar têm tal importância para esta geração que, em sua maioria, larga qualquer compromisso para atendê-las, quando não aos amigos e vizinhos.

É uma geração que, em muito, trabalhou e serviu a família. A atividade física, para muitas, é algo procrastinado até hoje. Poucas foram as que praticaram esportes na adolescência ou juventude e, muitas dessas, os abandonaram após a maternidade.

Do café da manhã ao jantar, essas mulheres realizam tantas coisas, que as fazem esquecer de suas próprias necessidades ou dificultar a constância de sua prática esportiva. A falta de hábito, aliada aos seus compromissos e somada aos detalhes femininos (lavar e secar longos cabelos, maquiagem, outros) fazem com que muitas mulheres enxerguem as atividades físicas como obrigação e necessidade de saúde, e não como prazer. NÃO DÁ MAIS PARA ADIAR! Encontre o esporte que lhe dê prazer e coloque-o como prioridade em sua vida. O futuro é hoje e é preciso estar saudável. A competição é de você contra você. Vença suas dificuldades e encontre o prazer em alguma prática física.

Boa sorte e bons exercícios!

Falando sobre o Cosmos A Terra é azul

João Tamer Viana Terapeuta Holístico e Pesquisador

Em 12 de abril de 1961, acontecia o primeiro voo espacial tripulado por um ser humano, realizado pelo cosmonauta soviético Yuri Gagarin. É de autoria de Gagarin a frase “A Terra é Azul”, eternizada como a reação espontânea quando avistou o Planeta Terra da sua Cápsula Espacial fora do Planeta.

Mas o que vou descrever aqui é que a História Humana também guarda em seus registros, relatos sobre a “Terra é Azul”. Vamos começar pela Antiga Suméria... A “Epopeia de Gilgamesh” é um antigo poema épico mesopotâmico, escrito pelos Sumérios em algum momento em torno de 2000 a.C. Essa história narra os feitos de Gilgamesh, rei de Uruk, em sua procura pela imortalidade. Ela é considerada a obra de literatura mais antiga da humanidade. Gilgamesh, o rei sumério de Uruk, cidade-Estado localizada no sul da Mesopotâmia (hoje no Iraque). A origem suméria da lenda e o verdadeiro nome do herói da história: GIL.GA.MESH. Confirmou-se a partir de outros textos históricos, inclusive das Listas de Reis Sumérios, que esse “deus/homem” fora governante de Uruk - a “Arac” da Bíblia por volta de 2.900 a.C. Foram encontradas Tabuletas em uma escavação que ocorreu no século XIX, na região onde ficava a antiga cidade assíria de Nínive. Essas escavações eram conduzidas pelo arqueólogo britânico Austen Harry Layard, que, em 1849, localizou uma série de itens pertencentes à Biblioteca de Nínive, dos quais as tábuas e tabuletas da “Epopeia de Gilgamesh” faziam parte. O trabalho de tradução da obra foi realizado por Henry Rawlinson e George Smith na segunda metade do século XIX. Mais Tarde, surge “Zecharia Sitchin” (11 de ju-

Zecharia Sitchin lho de 1920 - 9 de outubro de 2010) um arqueólogo erudito, especialista na história e na arqueologia do Oriente Médio e do Antigo Testamento. Traduziu a escrita cuneiforme da Mesopotâmia e outras linguagens antigas, escreveu muitos livros famosos, tais como: O Rei que se recusava a Morrer - O Décimo Segundo Planeta - Havia Gigantes na Terra - Fim dos Tempos - As Guerras dos Deuses e Homens - O Livro Perdido de Enki - Caminho para o Céu e muitos outros. Em 1996 recebeu o título de cientista do ano pelo Fórum Internacional e ocupou o cargo de Consultor da Nasa. Pertenceu a um pequeno número de estudiosos que conseguiram ler as tábulas de argila encontradas na Mesopotâmia. Zecharia Sitchin, em suas descobertas arqueológicas, revelou muito mais sobre os ANUNNAKI (Aqueles que vieram do Céu) e o Semideus Gilgamesh. Conseguiu reunir muitos relatos sobre a Grande Epopeia de Gilgamesh. De acordo com Sitchin, Gilgamesh nasceu dois terços deus e um terço homem, ou seja, Gilgamesh era um “NEFILIM” (Parte Anjo e Parte Humano), um gigante amedrontador, tinha uma força formidável e um físico parecido com o dos humanos, só que, com uma proporção imensa... Acima de 5 Metros de altura. Agora chegamos num ponto fascinante e surreal... Em algumas tabuletas, o estudioso Sitchin, fez a tradução de uma viagem espacial em uma “Shen ou Carruagem voadora” (Nave Espacial), onde dois Viajantes voaram para fora do nosso Planeta. Gilgamesh e seu amigo Enkidu (Um Homem Fera Gigante) fizeram um vôo até a residência celestial (Nave Mãe) que orbitava o planeta Terra, para se encontrarem com o Ancestral de Gilgamesh, o conhecido bíblico... “Utnapishtin” (Noé). . Gilgamesh e Enkidu, conforme se afastavam do Planeta, eles descreviam como a terra é lá de cima... “Olhai aqui de cima Enkidu, O que as pessoas lhe parecem?... - Parecem formigas. Olhai aqui de cima Enkidu, o que os rios lhe parecem?... - Parecem fios lã e de cabelos soltos no chão. Olhai aqui de cima Enkidu, o que as montanhas lhe parecem?... - Parecem pequenas porções de pequenos montes de areia. Agora olhai novamente Enkidu, o que o chão lá embaixo lhe parece?... - Parece um Prato de Mingau Azul Mesclado!...” Aos olhos do Gigante Enkidu o Planeta Terra visto de longe se parecia com um “Prato de Mingau Azul”,

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ou seja, “A Terra é Azul”. Foi até uma comparação singela, mas tem tudo a ver com a descrição que um antigo “ente terreno” faria ao ver o Planeta Terra de Longe pela primeira vez... Era o que o Humilde Enkidu tinha como referência... “Um Prato de Mingau Azul”.

O Escritor e Pesquisador Erich Von Daniken, autor de “Eram os deuses astronautas?”, comenta: “A Epopeia de Gilgamesh, que remonta aos sumérios, é uma peça onde o herói, Gilgamesh, voa sobre a terra. E ele descreve como a terra é lá de cima. Fascinante. Uma velha história do primeiro vôo” Agora voltando para os séculos XIX e XX, vamos encontrar o Pai da Psicologia Analítica... Carl Gustav Jung (1875-1961) que teve uma vivência inédita no ano de 1944, quando estava doente. Que poderia ser descrita como uma “visão” ou uma impressionante “Experiência de Quase Morte” (EQM). Jung relatou por escrito no livro “Memories, Dreams and Reflections”, num capítulo intitulado “Visões” uma experiência inusitada e inspiradora. Ele fala das impressionantes visões espaciais que teve da Terra vista de cima, e também mencionou que “A Terra é Azul”. Sendo que, hoje é fácil para nós visualizarmos pela TV ou Internet as filmagens de satélites e naves da Nasa circulando o Planeta Terra, mas não para Jung em 1944). Vale a pena mencionar aqui novamente, que somente em 12 de abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin falaria a frase “A Terra é Azul”. Sendo que Jung viu a Terra Azul no ano de 1944 e Gilgamesh com seu amigo Enkidu também descreveram a Terra Azul em 2.900 A.C. Uma última Observação... Existem mais relatos na História Humana sobre A Terra é Azul. É só pesquisar. Segue abaixo parte do trecho do livro “Memórias, Sonhos e Reflexões”, onde “Carl. G. Jung” fala da sua Experiência Fantástica em 1944. “Um dia, após ser atendido com oxigênio, me vi fora do corpo e viajando pelo espaço, numa crescente subida, e abaixo de mim aparecia a Terra, o globo envolvido em esplêndida luz azul; e distinguia os continentes e o azul escuro do mar. Então, quis saber a que altura me encontrava, não sei de que forma, eu fui informado que estava a 15OOkm. A visão da Terra de tal altura era a coisa mais maravilhosa que jamais tinha visto.” Parece a mim que eu estava alto no espaço. Lá embaixo eu via o globo da Terra, banhado em uma gloriosa luz azul. Eu via o profundo mar azul e os continentes. Longe abaixo dos meus pés estava o Ceilão (atual Sri Lanka), e à distância acima de mim o subcontinente da Índia. Meu campo de visão não incluía a Terra inteira, mas sua forma

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Acima, a minha esposa Verinha ao lado da Estátua de Gil gamesh, com as mesmas proporções descritas nas Tabule tas Sumerianas. Notem também o Leão em tamanho Natu ral nos Braços de Gilgamesh. (Museu do Louvre – Paris).

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