CADERNOS DE VIAGEM, nº 121 - Tbilisi, Geórgia

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Maio de 2016 Número 121

Tbilisi, uma pérola desconhecida

Quem visita Tbilisi e a Geórgia? Um destino praticamente desconhecido em Portugal. Até nós, que andamos por todo o mundo, nunca tínhamos planeado ido até a este país, situado entre a Federação Russa, a Turquia, a Arménia e o Azerbaijão, e que deu o seu “grito de Ipiranga” a 9 de abril de 1991, tornando-se realmente independente da União Soviética a 25 de dezembro do mesmo ano.

Texto: Margarida Alves Pereira infobus, Comunicação e Serviços, Lda Tel.: +351-214351054 Email: guidapereiramuller@yahoo.com

Em março, uma reunião de trabalho, chamou-nos a Tbilisi. Íamos sem expetativas nenhumas. O que nos iria esperar? Que país seria a Geórgia? Moderno? Antigo? Ainda com espírito soviético? Cheio de velhinhos de longas barbas brancas que devem a sua longevidade ao facto de comerem muito iogurte? Muitas eram as nossas perguntas quando embarcámos no

avião rumo a Tbilisi. As ligações aéreas são muito boas com um transbordo rápido em Istambul. A única desvantagem: o voo chega a meio da noite (e parte igualmente a meio da noite). Aterrámos na capital da Geórgia às 4h35. A viagem do aeroporto até ao hotel deixounos uma impressão positiva: belas estradas, os monumentais edifícios por onde passáva-

mos todos iluminados, as ruas com aspeto ordenado. Depois de termos dormido um pouco, iniciámos o nosso passeio a meio da manhã. Tbilisi tem a grande vantagem de ser uma cidade relativamente pequena e de podermos chegar a pé a todos os locais de interesse. Olhando o mapa, quisemos começar


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