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Responsabilidade social

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PERSPETIVAS

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Responsabilidade social Grupo Lusiaves apoia espaço para crianças portadoras de deficiência

Na Escola Dr. Correia Mateus, em Leiria, foi inaugurada uma sala multissensorial para a realização de atividades com crianças portadoras de multideficiência. Este projeto foi concretizado com o financiamento principal do Grupo Lusiaves e contou com o apoio de diversas entidades e o contributo de professores e colaboradores da Escola.

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A inauguração deste espaço, a que foi dado o nome de ‘Sala Comendador Avelino Gaspar’, foi efetuada pelo diretor do Agrupamento Escolar e pelo presidente do Grupo Lusiaves. Na cerimónia, que ocorreu no dia 4 de junho, estiveram presentes a vereadora da Educação, Anabela Graça, o presidente da Junta de Freguesia, José Cunha, professores, funcionários, alunos da escola e encarregados de educação.

Avelino Gaspar, Presidente do Grupo Lusiaves, referiu que este apoio decorre do compromisso de responsabilidade social que o grupo empresarial assume e sublinhou a importância deste projeto que “tem o mérito de evitar guetos, promovendo a inclusão, já que a diferença não pode ser motivo para a exclusão”.

Jorge Dias, diretor do Agrupamento Escolar, salientou a importância do contributo de todos para “a concretização de projetos desta natureza que viabilizam a disponibilização de equipamentos que permitem melhores condições e ambientes de aprendizagem comrespostas educativas mais adequadas ao perfil de cada aluno”. O diretor agradeceu o apoio do Grupo Lusiaves, das diversas empresas e pessoas que apoiaram esta iniciativa e da comunidade escolar que de diversas formas se tem envolvido em ações de recolha de meios para apoiar a integração das crianças com necessidades educativas especiais da unidade de multideficiência do Agrupamento Escolar. O espaço inaugurado foi concebido de acordo com a metodologia “Snoezelen”, baseada em terapias personalizadas multissensoriais, direcionada para crianças com dificuldades de aprendizagem. A Escola Dr. Correia Mateus tem a missão de acolher as crianças com multideficiência do concelho de Leiria. 

^ AVELINO GASPAR, CEO DO GRUPO LUSIAVES

^ SALA MULTINSENSORIAL COM EQUIPAMENTO APOIADO PELO GRUPO LUSIAVES

Bem-estar animal ocupa colaboradores do Grupo Lusiaves Cursos sobre bem-estar animal com 4.058 horas de formação

Uma das principais preocupações do Grupo Lusiaves é garantir o bem-estar das aves em toda a cadeia de valor. Foi precisamente a pensar no reforço das boas práticas diárias naquela área que decorreram seis cursos de formação, num total de 4.058 horas, envolvendo 320 colaboradores.

Os cursos, que incluíram vários módulos, foram frequentados por colaboradores de várias unidades e de diversas áreas do Grupo Lusiaves, desde técnicos e tratadores avícolas, motoristas, técnicos de controlo de qualidade e do ambiente, entre outros.

Para Luís Tavares, veterinário no Grupo Lusiaves, o bem-estar animal “é um pilar basilar na atividade de produção animal”, considerando que a formação dos técnicos e trabalhadores avícolas nesta área “assume uma importância extrema na consciencialização de quem trabalha diariamente com animais”. Acredita que esta formação reforçou nos colaboradores das diversas equipas a convicção de que “o seu trabalho assume uma importância extrema na garantia das condições de bem-estar dos animais”.

A formação também teve impactos positivos no Departamento de Qualidade, pela importância e preocupação diária no reforço do cumprimento dos requisitos relacionados com o bem-estar animal. Cátia Oliveira afirma que tem “visto uma evolução e uma maior dedicação por parte dos colaboradores no maneio das camas e no ajuste do controlo ambiental”, como medida para “prevenir o aparecimento de lesões nas aves”. A técnica entende “que só aplicando os conhecimentos adquiridos”, se consegue “proporcionar e salvaguardar a saúde e o bem-estar dos animais”. Refira-se que a frequência dos cursos em bem-estar animal foi um dos elementos que contribuiu para a emissão, a nove unidades do grupo, da Certificação em Bem-estar Animal Welfair®, atribuída pela AENOR. 

^ AVES TÊM TODAS AS CONDIÇÕES DE BEM-ESTAR NOS PAVILHÕES

^ O BEM-ESTAR ANIMAL É UMA PREOCUPAÇÃO DO GRUPO LUSIAVES

Produção de frango do campo é estratégica para a Campoaves

A produção de frango do campo é uma área estratégica para a Campoaves desde a sua fundação, em 1994, de uma empresa do Grupo Lusiaves pioneira e líder do mercado daquele produto.

Desde que foi fundada, esteve sempre presente na estratégia da empresa Campoaves a certeza de que os consumidores portugueses estavam recetivos a experimentar produtos alternativos e de qualidade, produzidos de forma natural, mais seguros e saudáveis, sensorialmente mais ricos, produzidos segundo métodos de inspiração tradicional e respeitando o meio ambiente e o bem-estar animal. Uma área, entre outras, em que o Grupo Lusiaves dá principal enfoque na verticalidade do negócio.

Por outro lado, a produção de frango do campo é também estratégica para o Grupo Lusiaves pela diversidade da oferta que pode apresentar aos clientes, permitindo-lhe, assim, alargar a sua gama de produtos, com uma filosofia diferente de produção, e indo ao encontro de outros segmentos de mercado. Deste modo, o Grupo pode apresentar uma oferta global aos seus clientes, aumentando a sua visibilidade e notoriedade, na proporção direta do prestígio que a marca alcançou nos 36 anos que está no mercado.

Não sendo o principal pilar na ajuda ao crescimento do Grupo Lusiaves, a produção de frango do campo conjuga a ambição de crescimento que o grupo tem no seu ADN e, como tem acontecido desde a sua fundação, com outros pilares que se vão desenvolvendo e crescendo ao longo dos anos. Rúben Claro da Fonseca, administrador da Campoaves, refere que o frango do campo "é apenas uma das âncoras" e uma forte alavanca para o Grupo, "no segmento das produções especiais e de prestígio, destinadas a alguns nichos de mercado".

Os frangos, produzidos ao ar livre apresentam um sabor e textura inconfundíveis, o que se reflete na qualidade da carne, considerada de superior qualidade. A nível nutricional, os valores de proteína são uma das principais atrações daquele produto, além da reduzida quantidade de gorduras saturadas. Para o administrador da Campoaves, o consumidor de frango do campo está perante "uma opção cheia de vantagens a todos os níveis", assente no facto daquele produto ser um alimento "a ter em conta numa dieta saudável e equilibrada", atendendo a que se trata de uma carne leve devido ao baixo teor em calorias e rica em vitaminas. É a conjugação destes factores que torna o frango do campo num produto sensorialmente mais rico e saudável, de qualidade superior, que se diferencia, de

A origem do frango do campo Label Rouge

O frango Label Rouge (selo vermelho) começou a ser criado em 1965 no departamento de Landes, a poucos quilómetros da cidade de Monte-de-Marsan, uma comuna francesa na região administrativa da Nova Aquitânia. O Label Rouge foi desenvolvido a partir do cruzamento de raças rústicas, sendo uma ave forte e pesada, considerada boa poedeira e a sua carne muito apreciada devido às suas características diferenciadoras. Criado para evitar a caça ao faisão, o Label Rouge é uma ave que vive em campo ou semi-confinada e é alimentado de pasto e ração, para garantir um produto de qualidade no paladar, nas condições de produção, no processamento e na comercialização. O frango Label Rouge é uma estirpe de frango de crescimento lento, com densidade de produção extremamente baixa, plumagem acastanhada, pescoço pelado, assim como as patas, bico e pele de cor amarela. É uma ave de grande rusticidade e a carne, de superior qualidade, tem um sabor e textura especiais.

uma forma inequívoca, e uma marca que vê a sua aposta recompensada pelo consumidor, que prefere adquirir frango do campo pelas suas incomparáveis caraterísticas de qualidade e segurança.

PRODUTO COM UM GRANDE POTENCIAL

Segundo Rúben Claro da Fonseca, a produção de frango do campo "ainda tem um grande potencial de crescimento", revelando-se diretamente proporcional à imagem que os consumidores possam ter do prestígio e confiança que o produto lhes merece. Nesta vertente, o importante é comunicar e informar devidamente o consumidor, alertando-o sobre as características distintivas que garantem a genuinidade do produto, para que possa verificar as reais diferenças. E estas diferenças do frango do campo são valorizadas pela maior parte dos consumidores, que têm uma impressão muito positiva no que respeita à qualidade do frango do campo, mas, desconhece em parte, as condições de produção e fiscalização em que essa mesma qualidade se baseia. "Podemos assim estar otimistas quanto ao crescimento, em Portugal, do consumo de frango do campo, desde que não se tente impingir ao consumidor 'gato por lebre'", alerta o administrador Rúben Claro da Fonseca.

Para que o consumidor sinta essa confiança, o administrador entende que cabe à empresa conseguir passar a informação correta e comunicar de forma adequada com o mercado em geral.

É com base na caraterística diferenciadora do frango do campo, que o administrador da Campoaves considera que o produto vai continuar a ser "estratégico" para o Grupo Lusiaves, pelos pressupostos que levaram ao início da sua produção e que se tornam ainda mais válidos e pertinentes atualmente. 

Modelo de criação do Frango do Campo importado de França

A criação de frango do campo ao ar livre foi importada para Portugal, na década de 60 de uma região de França, pelo avicultor Manuel Almeida, pioneiro na criação de frango do campo em Oliveira de Frades.

Numa viagem que fez a terras gaulesas com um grupo de amigos, o avicultor teve a arte e o engenho de perceber o negócio do frango criado ao ar livre, seguiu religiosamente os procedimentos dos seus congéneres avicultores franceses e o sucesso surgiu de forma natural.

O arranque do negócio começou com a compra, em França, dos primeiros frangos da estirpe Label Rouge e de pavilhões, que instalou no quintal anexo à sua residência, em Oliveira de Frades. A experiência correu bem, Manuel Almeida percebeu que a criação de frango ao ar livre tinha futuro e o negócio começou a correr de 'vento em popa'. Contudo, a primeira dificuldade que enfrentou foi conseguir introduzir no mercado frango do campo, por ser um produto com o tempo de vida mais longo (90 dias para atingir a maturidade sexual para abate) comparativamente ao outro frango. Para ultrapassar este constrangimento, na altura foram implementadas várias campanhas de divulgação do frango do campo de Norte a Sul do País nos supermercados - uma das quais com a instalação de um mini-pavilhão com frangos do campo vivos numa dessas superfícies -, até que o produto acabou por ter aceitação no mercado, tornando-o, assim, num produto diferenciador.

Passadas mais de quatro décadas, o frango do campo continua a marcar a diferença no mercado, não só em termos de paladar mas também devido às suas caraterísticas organolépticas. Manuel Almeida diz que o frango industrial "é um produto de qualidade", mas o frango do campo "tem uma diferença abismal do outro [industrial]". Um produto que conseguiu conquistar, lentamente, o mercado e que ganhou ainda mais espaço depois de registada a marca Frango Campo, hoje em dia da responsabilidade da empresa Campoaves, do Grupo Lusiaves.

PRODUTO INSUBSTITUÍVEL EM TERMOS DE QUALIDADE

A qualidade do frango do campo está intimamente ligada ao tempo que demora a atingir a maturidade sexual e ao facto de ser alimentado à base de cereais. Padrões estes que Manuel Almeida garante serem aqueles que marcam a diferença e que não podem ser alterados, para não se correr o risco de perder qualidade.

O avicultor diz ter ficado satisfeito por ter fundado a Campoaves, de a ter vendido ao Grupo Lusiaves, e por esta empresa ter dado continuidade ao excelente trabalho de produção de frango do campo, ao manter, na íntegra, todas as caraterísticas do produto. E essa diferença é marcada, também, pela forma como o frango do campo é apresentado ao cliente - inteiro em covete -, e que mais tarde deu origem à canjinha do campo.

Face às caraterísticas ímpares do frango do campo, Manuel Almeida continua a defender que aquele produto tem potencial de crescimento no mercado, sobretudo para o cliente que procura um produto diferenciador e de qualidade, sem olhar ao preço. 

Campoaves é a empresa âncora em Oliveira de Frades Frango do Campo como montra no setor avícola

Aempresa Campoaves, do Grupo Campoaves, foi e continua a ser pioneira na produção do frango do campo no concelho de Oliveira de Frades, que abastece o mercado nacional de um produto com caraterísticas ímpares

O frango do campo é uma das principais montras do setor avícola em Oliveira de Frades, concelho onde começaram a ser criados, ao ar livre, os primeiros frangos da estirpe francesa Label Rouge, importados para Portugal a década de 60 pelo avicultor Manuel Almeida, pioneiro na criação daquele tipo de ave, atualmente produzido e comercializado pela empresa Campoaves.

Desde que aquela estirpe de aves chegou a Oliveira de Frades - o primeiro concelho a nível nacional a produzir frango do campo ao ar livre -, o crescimento tem sido evidente e de forma sustentada. Aquela forma de criar frango, traduz a importância do setor avícola na economia e na população daquele concelho que integra a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões.

Há décadas que aquele concelho é o maior produtor de frango do campo, através da empresa Campoaves, um negócio que continua ainda a ser o sustento de (algumas) famílias do concelho de Oliveira de Frades, que desde muito cedo se familiarizou com o setor avícola, associado essencialmente ao frango do campo.

A designação de Oliveira de Frades como Capital do Frango do Campo surgiu, segundo o presidente da Câmara Municipal, João Valério, com "uma certa naturalidade", na medida em que traduz "a vivência de décadas" e que "espelha aquilo que é a importância efetiva da produção do frango" naquele concelho.

É em torno do setor avícola e do frango do campo que Oliveira de Frades tem conseguido projetar-se internamente, naquilo que hoje em dia é apelidado de turismo gastronómico, em que muitas das pessoas escolhe, entre outros fatores, os locais a visitar com base na oferta gastronómica. "Oliveira de Frades tem noção do peso que o frango do campo tem para a região, uma marca que tem muito potencial para explorar", afirma João Valério, presidente da autarquia da região de Lafões.

E, na verdade, o frango do campo tem sido um dos motores impulsionadores da economia e do turismo gastronómico daquele concelho e ajudado na divulgação do território, por ser um produto diferenciador, sobretudo na qualidade, devido às suas caraterísticas únicas (ver caixa na página 14).

Mas a promoção e divulgação do frango do campo, tem contado com um forte incremento da Campoaves, do Grupo Lusiaves, não só por ser a maior empresa de produção daquele produto endógeno no concelho de Oliveira de Frades, mas também por ser a principal âncora e pelo papel preponderante na divulgação da marca Capital Frango do Campo. O presidente da Câmara diz que a Campoaves tem, também, uma importância redobrada não só por aquilo que faz na sua atividade diária, mas também pelos produtores que arrasta para o concelho. Uma empresa que o autarca classifica com uma "seta e uma lança" na promoção do frango do campo, em que a próxima etapa passará pela internacionalização. Um processo em curso e que a autarquia está fortemente empenhado em concretizá-lo com um único objetivo único: projetar o frango do campo além-fronteiras como produto gastronómico âncora no concelho.

INTERLIGAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES NA PROMOÇÃO DO FRANGO DO CAMPO

O título de Oliveira de Frades como Capital do Frango do Campo tem sido conseguida, também, através de uma forte ligação entre várias instituições públicas, designadamente a autarquia, produtores e empresas associadas ao setor, como é o caso da Campoaves. O maior incremento da atividade também tem sido possível com a introdução, por parte da autarquia, de alterações ao nível do urbanismo, para possibilitar a construção de mais pavilhões (aviários) no concelho, permitindo, assim, aumentar a produção de frango do campo. "Temos estado ao lado dos produtores, estamos a tentar melhorar as condições dessas produções, designadamente através da melhoria dos acessos a esses aviários", garante o presidente da autarquia de Oliveira de Frades.

A estratégia que tem vindo a ser adoptada pelo município assenta numa lógica de acarinhar os produtores de frango do campo, tentar atrair mais investimento para o concelho, tendo em linha de conta o peso económico e social que a produção de frango do campo tem con-

celho. Esse trabalho tem sido complementado através da realização de várias iniciativas na vertente gastronómica ao longo do ano, entre as quais a rota do frango do campo pelos restaurantes do concelho, uma mega cabidela e, este mês, o Festival Frango do Campo, o maior evento de promoção do frango do campo na zona de Lafões. 

^ AVES SÃO CRIADAS AO AR LIVRE EM ZONAS RURAIS

Confraria apoia promoção do frango do campo

A Confraria Gastronómica do Frango do Campo de Oliveira de Frades, fundada em Outubro de 2012, tem sido uma das entidades responsáveis pela promoção do frango do campo não só em Portugal como além-fronteiras, através dos encontros com outras confrarias congéneres.

Aquela entidade nasceu, também, pela importância e pelo peso económico que o frango do campo tem na região de Oliveira de Frades, um modelo de criação trazido de França por Manuel Almeida - avicultor e cofundador da Confraria Gastronómica Frango do Campo - e que atualmente tem um lugar de destaque na gastronomia daquele concelho e a nível nacional.

A promoção e divulgação do frango do campo como produto endógeno e elemento diferenciador é a principal ação da confraria, que partilha experiências com outras confrarias do País. Outra das tarefas da confraria passa pelo trabalho de aproximação do frango do campo aos restaurantes, com a introdução nas ementas deste produto, no âmbito de um protocolo tripartido celebrado entre a Confraria Gastronómica Frango do Campo, os restaurantes do concelho de Oliveira de Frades e a empresa Campoaves, a principal referência na produção de frango do campo a nível nacional.

Nessa estratégia de promoção, a confraria tem conseguido um alinhamento e uma forte interface com as várias entidades, inclusivamente com a Câmara de Municipal de Oliveira de Frades e com a empresa Campoaves, que ao longo dos anos tem conseguido atrair mais produtores ao concelho e apostado na integração de unidades na produção do frango do campo.

Outra das formas encontradas pela Confraria Gastronómica de Frango do Campo para a promoção do produto, tem sido a realização de iniciativas ao longo do ano e o apoio noutras, entre elas o Festival do Frango do Campo. O evento ficou marcado pela confeção de uma massada de frango, um prato que as pessoas comiam ao almoço durante os trabalhos agrícolas, designadamente na ceifa do trigo. O evento foi, segundo Carlos Inês, cofundadora e atual presidente da Confraria Gastronómica Frango do Campo, a 'cereja no topo do bolo' e que serviu para aproximar, ainda mais, os visitantes do frango do campo tal como ele é, até porque a produção de frango de capoeira, nos anexos às habitações, ainda continua a ser uma realidade naquele concelho.

Mas o trabalho da confraria na produção do frango do campo não se resume apenas às iniciativas gastronómicas organizadas no concelho. Aquela instituição de referência em Oliveira de Frades e no país, está a desenvolver contactos para a celebração de uma parceria com uma confraria de um concelho do distrito de Leiria, para que o prato frango do campo seja incluído na ementa dos restaurantes. Mais uma medida de projeção e promoção daquele produto com raízes no concelho oliveirense, que já começou a dar os primeiros passos rumo à internacionalização. 

O trabalho de promoção do frango do campo tem sido realizado, com regularidade, pela confraria, que considera aquele produto uma âncora no desenvolvimento económico e gastronómico do concelho de Oliveira de Frades, e, numa perspetiva mais ampla, que a produção do frango do campo se aproxime, cada vez mais, do número de vendas do designado frango industrial.

Campoaves possui 50 explorações de frango do campo na zona de Lafões

A Campoaves tem, atualmente, 50 explorações de produção de frango do campo na zona de Lafões, onde se incluem os concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela e S. Pedro do Sul.

No ano passado, a Campoaves - cuja atividade assenta na produção, abate e comercialização de frango do campo -, produziu cerca de sete milhões de frangos do campo. Naquele mesmo ano, iniciou a produção de frango biológico, sendo detentora, atualmente, de cinco explorações, e está a preparar o aumento daquele tipo de produção. A estratégia e a aposta da empresa Campoaves no aumento da produção de frango do campo resulta do crescimento, de forma sustentável, ao longo dos anos, do número de clientes considerados fiéis ao produto, que apreciam a qualidade e sabor diferenciado daquela carne e a forma sustentável como é produzida.

Luís Valente, Diretor de Produção na empresa Campoaves, entende que as produções extensiveis "terão, de uma maneira geral, uma tendência para crescer", para um consumidor que cada vez mais dá importância aos conceitos de bem-estar animal e às produções sustentáveis e respeitadoras do ambiente. Dois conceitos chave em que assenta toda a estratégia da Campoaves.

A produção de frango do campo é uma produção extensiva, com recurso a estirpes de crescimento lento, em contacto com a natureza, uma alimentação à base de cereais, assim como a da envolvente onde as aves crescem, de forma saudável.

Atualmente, o Grupo Lusiaves possui cerca de 130 explorações de produção extensiva, num total de mais de 160 pavilhões a trabalhar em regime de integração. 

Campoaves marca presença na sessão de abertura do Festival do Frango do Campo

A empresa Campoaves marcou presença, através do seu administrador Rúben Claro da Fonseca, na cerimónia de inauguração do Festival do Frango do Campo de Oliveira de Frades, acompanhado pelo presidente da Câmara, João Valério, e de outros presidentes de autarquias que integram a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões.

Na sessão solene de inauguração do evento - cujo patrocinador oficial foi a Campoaves, do Grupo Lusiaves -, Rúben Claro da Fonseca transmitiu aos autarcas e à população, o compromisso de que aquela empresa irá continuar a investir no concelho para continuar a ser uma referência na região de Oliveira de Frades, não só na vertente económica como também na valorização de todo o território.

A prova do compromisso assumido pelo administrador é sustentada no apoio dado pela Campoaves para a realização do Festival do Frango do Campo, e pela instalação do maior stand de sempre naquele evento, um espaço por onde passaram centenas de pessoas, entre colaboradores, clientes e parceiros do Grupo Lusiaves, num ambiente de festa e perfeita harmonia.

Como o foco do festival foi o frango do campo, foram servidas centenas de sandes de frango do campo e cerca de um milhar de refeições, preparadas e servidas pela Confraria Gastronómica do Frango do Campo de Oliveira de Frades, com o apoio da empresa Campoaves, que forneceu 250 quilos de frango do campo para a confeção de frango do campo com massa meada, na maior panela de Portugal, que pesa 567 quilos e tem dois metros de diâmetro. O objetivo desta e de outras iniciativas ao longo dos cinco dias foi, por um lado, valorizar o frango do campo, um produto diferenciador no concelho, e, por outro, promovê-lo junto dos visitantes que nos cinco dias passaram pelo festival. 

^ RÚBEN CLARO DA FONSECA (SEGUNDO À ESQUERDA), ADMINISTRADOR DA CAMPOAVES, NA INAUGURAÇÃO DO FESTIVAL DO FRANGO DO CAMPO

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