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COLUNA DO PRIMO
Profissional de experiências diferentes e com vivência profunda nas áreas de Gestão de Pessoas e Educação. Movido a desafios e resultados tenho trabalhado em empresas que me ofereceram as condições para que a motivação me levasse a superar limites. Durante período de 7 anos trabalhei como consultor de empresas onde adquiri vivência em ramos diferentes de negócio, do comércio ao industrial. Em 2003 comecei a trabalhar como professor universitário vindo a exercer cargos de gestão como diretor de faculdade, pró-reitor de ensino presencial e reitor do Grupo Uniasselvi. Atualmente o desafio está no cargo que ocupo como Secretário de Educação de Indaial. Também executei trabalho em Cuba, onde atuei na implantação da área de Gestão de Pessoas na fábrica Brascuba Cigarrillos, subsidiária da Souza Cruz.
Ontem Elon Musk e seus companheiros de tecnologia pediram moratória de 6 meses para que sejam suspensas as pesquisas sobre a Inteligência Artificial e, se analisem os efeitos que serão produzidos sobre a humanidade. Segundo eles há riscos sérios para a humanidade.
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Nesta semana a Época Negócios alertou para a supressão de 300 milhões de empregos fruto do uso da Inteligência Artificial.
No livro "Obrigado pelo Atraso" (2016) de Thomas Friedmann ele já fazia sérios alertas sobre a velocidade das mudanças tecnológicas e suas consequências.
"Em 2007, David Ferrucci, IBM, construiu com sua equipe o Watson, que seria um computador cognitivo, pois até então os computadores eram analógicos. O Watson, hoje, auxilia médicos em identificação de diagnósticos com maior assertividade que os próprios médicos."
Don Seidmann: "O mundo não está apenas mudando rapidamente. Está sendo rapidamente reconfigurado. E, esta reconfiguração está acontecendo mais rápido do que conseguimos reconfigurar a nós mesmos, assim como nossas lideranças, nossas instituções, a sociedade e nossas escolhar éticas."
Diria que estamos vivendo um período de ruptura profunda. Que nossos dirigentes acordem para o momento e parem de fazer politicalha e façam políticas sérias em benefício do povo.
A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS É CAUSA OU EFEITO?
As consequências da precariedade com que é conduzida a educação, em todos seus níveis, cobrará um alto preço ao país
Mais uma vez somos confrontados com a notícia de violência na escola. Uma professora de 71 anos de idade, já aposentada, foi morta por um estudante de 13 anos, segundo preliminarmente apurado, vítima de bullyng. A história se repetindo e cada vez com mais frequência!
As consequências da precariedade com que é conduzida a educação, em todos seus níveis, cobrará um alto preço ao país. Se você, leitor, começar a observar nas pequenas coisas o efeito perverso que faz a falta de educação formal, se assustará. Um exemplo prosaico vivenciado no dia a dia acontece no uso do transporte coletivo. Na capital dos catarinenses, importante salientar que Florianópolis junto com Rio de Janeiro e Porto Alegre apresentam as menores taxas de analfabetismo do país (2,3% da população acima de 15 anos – IBGE), os ônibus tem um layout padrão e isto dificulta o uso pelos usuários não alfabetizados do sistema que, pedem a parada e perguntam ao motorista o destino do ônibus, pois não sabe ler o que consta no letreiro do veículo. Isto afeta a produtividade e o custo operacional do transporte com consequência no custo da passagem. Prosaico, mas com custo!
A violência nas escolas tem múltiplas raízes. Em Santa Catarina, recentemente, o Secretário de Educação afirmou, em entrevista, que encontrou quadros digitais e aparelhos de ar condicionado, em grande número, nos depósitos da Secretaria; o motivo: a rede elétrica das escolas não suportaria as instalações. Inúmeros foram os casos, neste início de ano letivo, em vários municípios brasileiros, de escolas que não iniciaram as aulas no período programado por falta de professores ou por estar à escola em reforma sem previsão de conclusão da obra. Esta é a prioridade que os governos dão à Educação!
Importante salientar a responsabilidade familiar no que diz respeito à violência escolar. Há pais que têm filhos apenas para os ter. É impressionante o número de mulheres no Brasil que são responsáveis pela condução de seus lares. Em setembro/2022 quase 17 milhões de famílias (de 20 milhões ususárias) que recebiam o Auxílio Brasil tinham mulheres como condutoras. Famílias desestruturadas são vítimas fáceis da violência que transita na sociedade brasileira. É impressionante o número de pais que têm filhos e atribuem ao Estado o papel de educá-los! A violência, dentro de casa, transfere-se para a escola por ser o padrão aprendido.
Outro ponto a ser considerado neste processo refere-se ao modelo escolar praticado em nossas escolas. Apesar das boas intenções das mudanças propostas no Ensino Médio parece que não deu certo, pois já há questionamentos ao modelo. Nossas faculdades continuam formando professores para a produção em série.
A evasão no Ensino Médio é a mais significativa dos vários níveis de ensino. Como tornar o ensino atraente para jovens que tem no celular um contato instantâneo com o mundo? Que acessam o que o professor tenta traduzir em palavras, em imagens e com riqueza de detalhes? O desafio é imenso!
Há algo que chama a atenção neste processo e que não vejo debates a respeito. A perspectiva de futuro! Qual será o futuro que os jovens de hoje estão conseguindo imaginar? Esta semana tomei conhecimento de uma pesquisa que mostra que a Inteligência Artificial eliminará 300 milhões de empregos à médio prazo (Época Negócios). Jovens, sem formação adequada, sem orientação para o que o futuro lhes reserva, com seus sonhos e desejos a serem atingidos e sem perspectivas, serão vítimas fáceis para uma vida alternativa de crimes e violência.
Seria interessante a sociedade dar-se conta de que o futuro não será uma continuação do presente. Haverá fortes rupturas pelo caminho e a experiência de hoje de nada servirá quando o paradigma mudar.
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A CRIAÇÃO DE UM NOVO MUNDO!
A humanidade passa por um novo processo de ruptura social. A Inteligência Artificial altera, de forma muita rápida e abrupta a forma como estamos vivendo.
A semana recém-finda começou com um alerta significativo; Elon Musk, o multimilionário dono da Tesla e do WhartsApp, alertou o mundo para o perigo que representa, para a humanidade, o avanço sem controle, das pesquisas e ações que estão construindo a Inteligência Artificial. Este alerta já tinha sido feito por Thomas Friedmann em seu livro “Obrigado pelo Atraso” (2016) no qual ele informa sobre a velocidade de desconstrução do mundo atual enquanto se configura um mundo totalmente diferente.
No livro há uma afirmação de Don Seidmann “O mundo não apenas está mudando rapidamente. Está sendo, rapidamente, reconfigurado. E, esta reconfiguração está acontecendo mais rápido do que conseguimos reconfigurar a nós mesmos, assim como nossas lideranças, nossas instituições, a sociedade e nossas escolhas éticas.”
A humanidade já passou por outras rupturas do sistema que orientava a forma como vivíamos e sobreviveu, mas há que se analisar as realidades de épocas diferentes. No início do Século XX foi descoberta a energia elétrica, foi desenvolvido o primeiro automóvel, foi criada a linha de produção em série, todas estas ações alteraram de forma significativa o como vivíamos e facilitaram a criação dos grandes conglomerados chamados cidades; saída do homem do campo para a cidade. A população do planeta, em 1900, girava ao redor de 1,5 bilhão de pessoas.
Agora a humanidade passa por um novo processo de ruptura social. A Inteligência Artificial altera, de forma muitarápidaeabruptaaformacomo estamos vivendo.Osempregos estão em riscoearevistaÉpoca Negócios faz um alerta que indica, a princípio, a eliminação de 300 milhões de empregos ao redor do mundo. Só a existência dos veículos autônomos, que são estão circulando pelo mundo, eliminarão mais de 300 mil postos de trabalho nos Estados Unidos.
Ao mesmo tempo em que isto acontece, parece que os governos estão em nocaute. Inertes, não reagem às mudanças e, quando o fazem, entram em terríveis contradições. A França, por exemplo, decidiu aumentar a idade de aposentadoria de seus contribuintes de 62 para 64 anos; ao mesmo tempo, a França apresenta índices muito ruins na geração de empregos para jovens, criando os nem – nem, nem trabalham, nem estudam. Enquanto se empurram os cidadãos a trabalhar mais dois anos, não há geração de empregos para os mais novos, jogando-os no limbo dos sem perspectivas.
Oproblemaqueseapresentaparaahumanidadeé muitosério.Comapopulaçãomundialbeirandoos 8bilhões de pessoas ( 3 bilhões vivendo na pobreza), com a evolução da Inteligência Artificial e a eliminação de empregos a crise está estabelecida como a maior a ser enfrentada pela humanidade. Elon Musk, em entrevista recente advoga a necessidade de criar uma política de renda universal, em que, as pessoas atingidas pelo efeito das mudanças, recebem do Estado um valor mensal que lhes garanta a sobrevivência. Diz ele que, pelo processo de robotização na produção de bens, estes produtos ficarão muito baratos e serão de fácil aquisição. Mas, é óbvio que o problema não é só este. Voltaremos ao período reptiliano onde o ser humano se limitava a comer, repousar e reproduzir-se? Hora de todos pensarem em soluções criativas e lembrar que filhos são uma responsabilidade para sempre! xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Uma das coisas boas que vem com a idade é você não acreditar mais em políticos e afins e em suas promessas.
Também aprendi que tomar decisões em momentos de fortes emoções têm tudo para dar errado. Por que estou me referindo a isto?
A violência contra as crianças na escola em Blumenau, como todos eventos parecidos, gera histeria na televisão e mídias sociais e aí, aparecem os especialistas; o governador prometeu ações imediatas, contratação de policiais aposentados, guarda particular e por ai afora.
Se fosse tão simples assim será que os Estados Unidos não teriam resolvido este problema com rapidez?
Gente, o problema é estrutural! Não é conjuntural. Vem da falta de perspectivas com o futuro (O maior índice de desemprego no país está nas pessoas com nível superior), na falta de atrativo de nossas escolas, na ausência de estrutura familiar e segue o baile.
Hoje, fui informado por um telejornal, que nas escolas que retomaram as aulas não existia nada de novo na segurança. Ah, importante! Veremos mais acontecimentos como este. Infelizmente!
Estou acompanhando Chapecó; parece que lá estão fazendo algo sólido, exequível é rápido.
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A leniência com o errado
O fato de ser o Brasil um país acostumado com a violência gera fatos como os que hoje relembramos: incêndio do Museu nacional com perda de acervo e todas as suas consequências; o desastre ambiental de Mariana com mortos e vasta degradação ambiental; a repetição do fato 3 anos após em Brumadinho com todas as mazelas que acompanhamos, incêndio no CT do Flamengo com 10 jovens mortos e 3 feridos, um com gravidade, são fatos do cotidiano dos brasileiros, que impactam, absurdamente, no primeiro momento e depois caem no esquecimento, pois são substituídos por outros fatos mais graves.
Agora vive-se, no país, a violência nas escolas. A mobilização das autoridades na busca de soluções impressiona; a qualidade das soluções propostas mais ainda. Mas, não se discute a essência do problema, ou seja, busca-se a solução mais fácil para dar uma resposta a pais preocupados. Quando se analisa o problema, a partir da realidade já vivenciada, percebe-se que os autores são pessoas desequilibradas, vítimas de “bullying” e procedem de famílias, quase sempre, desestruturadas. Nada impedirá jovens com este tipo de perfil de repetir ações tresloucadas.
A impunidade que caracteriza a legislação brasileira é outro ponto a ser ressaltado no combate a violência. As autoridades, a quem caberia tornar as penas para os crimes mais pesadas, omitem-se de seu papel de legislar, quando não usufruem dos benefícios da fragilidade da legislação. Recentemente o exemplo do ex-governador do Rio de Janeiro, condenado a mais de 400 anos de prisão e liberado de cumprir a pena pela estrutura do judiciário, diz muito a respeito da impunidade que fragiliza o país no combate a violência e estimula os marginais a praticar todo tipo de ação criminosa.
Somente no período de janeiro a abril, no Estado do Rio de Janeiro, foram mais de 2 mil tiroteios entre policiais, traficantes e milicianos. Importante lembrar que o Rio de Janeiro, a partir de decisão do STF que proibiu a ação da polícia nas comunidades durante a pandemia e que, até o momento não foi revogada, transformou-se em valhacouto de marginais de todo o Brasil, principalmente, do Norte e Nordeste.
A leniência com o errado, com a disciplina, com o respeito ao outro transforma o país em um paraíso para os marginais eserve de refúgio para bandidos internacionais que,quandopressionadosem seus países, recolhemse ao abrigo do país onde serão recebidos e poupados de extradição como aconteceu nos notórios casos de
Ronald Biggs (famoso pelo assalto ao trem pagador na Inglaterra) e Césare Battisti (terrorista italiano e responsável por mortes no país).
Se o Brasil é líder em mortes no trânsito, está entre os mais violentos do mundo nos crimes de assassinatos, tem altas taxas nos crimes contra a mulher, pode-se atribuir, com segurança, esta alta incidência e a sua continuidade à leniente e frágil legislação que regula as punições aos faltosos e, pior, há projetos de lei tramitando no Congresso em relação ao desencarceramento, não punição a pequenos furtos (como já acontece na Califórnia), entre outras facilidades aos criminosos. Aos senhores congressistas a palavra e ao povo cabe fazer a pressão necessária aos seus congressistas.
Confederação Brasileira de Hipismo

No domingo, 9/4, Marlon levou Harwich VDL à vitória no GP4*, a 1.55m, na Toscana Tour no Arezzo Equestrian Center, na Itália. A disputa foi válida como qualificativa para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, Campeonato Europeu 2023 e contou pontos para o ranking FEI Longines.

Dos 50 conjuntos, oito habilitaram-se ao desempate. Marlon, atual nº 7 do ranking mundial e campeão panamericano individual e por equipes em Lima 2019, levou Harwich VDL, um sela holandês de 10 anos filho de Arezzo VDL em Darco, à vitória sem faltas em 42s36. Sagrou-se vice-campeão o suíço Steve Guerdat, campeão olímpico em Londres 2012, que montando Albfuehren´s Maddox zerou em 43s92. Em 3º lugar chegou o francês François Xavier Boudant com Brazyl du Mezel, percurso limpo, 44s37.
"Venho sentindo o Harwich em grande forma. Ele saltou muito bem semana passada com duplo zero e o 3º lugar GP e, essa semana, novamente. Ele não tocou em um obstáculo desde nas duas semanas que estivemos aqui. Estou muito feliz em poder contar com o Harwich em minha cocheira e todo o suporte do VDL Stud com ele e os outros cavalos que me disponibilizam."
Cobertura completa em nosso portal
#toscanatour #longinesranking #hipismobrasil #showjumping #pic @arezzo_equestriancentre
É com pesar que recebemos a noticia da passagem do companheiro Adalberto Da Conceição Silva, nosso Mestre Zumbi Bahia.
Respeitado e aplaudido pelos seus feito, Zumbi Bahia, deixa um significativo legado na arte e na cultura afrobrasileira, em especial no Maranhão.
O Centro de Cultura Negra do Maranhão, manifesta gratidão e homenagens pela sua contribuição no Akomabu, no Abanjá e se solidariza com familiares e amigos.
"Me banho nas forças que vem do infinitivo! Atravessando as barreiras do Sol"
Esteja em paz Zumbi Bahia! Que o Orum lhe receba em festa!
Centro de Cultura Negra do Maranhão