16 minute read

Sumário Apresentação Leopoldo Gil Dulcio Vaz

Sumário Apresentação

Prefácio

Advertisement

VOLUME I

OS PARAIBANOS

SAGA DOS PARAIBANOS

CHEGADA COMÉRCIO DA AGRICULTURA AO COMÉRCIO FEIRA(S) SUCUPIRA DO NORTE TRANSPORTE DO TIJOLO AO ÓLEO – INSTALAÇÃO DA INDUSTRIA POLITICA

A CRIAÇÃO DO MUNICIPIO

MUNICÍPIO DE PARAIBANO – MARANHÃO

MUNICIPIO – ASPECTOS GERAIS ASPECTOS FÍSICOS E GEOGRÁFICOS ASPECTOS POLITICOS E ADMINISTRATIVOS PODERES DO MUNCIPIO EXECUTIVO LEGISLATIVO JUDICIÁRIO

ORGANIZAÇÃO POLÍTICA ASPECTOS CÍVICOS ASPECTOS ECONOMICOS EDUCAÇÃO SAÚDE CULTURA ESPORTES & LAZER RELIGIÃO PARTICIPAÇÃO DA MULHER PATRIMONIO HISTÓRICO Referencias bibliográficas Sobre os Autores

SUMÁRIO

Leopoldo Gil Dulcio Vaz

Delzuite Dantas Brito Vaz 07 08

13

17 29 31 31 45 48 61 63 69 73 79 83 83 86 97 99 99 143 149 153 155 161 165 183 189 197 235 253 259 262 265

APRESENTAÇÃO

Esta obra: HISTÓRIA DO/DE PARAIBANO de minha lavra, com a contribuição de Del e Eliza não seria possível sem a colaboração de Manetinha, de Rosinha, e agora, de Léo Lasan. Aqui, nós, os autores, reconhecemos o trabalho dos três informantes e os consideramos coautores...

O título remete a duas Histórias – a de vida de Antonio Paraibano e sua família, retirantes nordestinos, e a busca de um local de moradia longe das secas periódicas que assolavam – e assolam! O Nordeste brasileiro; portanto, História do Paraibano – Antonio e seus filhos, sobrinhos, demais parentes e aderentes, que se estabelecem na região ‘dos pastos bons’, na localidade de Brejo do Faustino, depois reconhecido como Brejo do(s) Paraibano(s), no município de Pastos Bons.

A segunda parte se refere à História (da cidade) de Paraibano, municipio maranhense, povoado desmembrado de Pastos Bons, em 1952.

São histórias paralelas, que se entrecruzam, e aqui, resgate de história de vida, com a utilização da técnica da História Oral. Os capitulos se confudem, propositadamente, com a história daqueles que a viveram e a formação da cidade/municipio. Uma não ocorreu separada da outra...

A base é a Monografia de Graduação em História da Del – Delzuite Dantas Brito Vaz1 - minha mulher , professora (de História) do “Liceu Maranhense”. Fui o coorientador junto com o João Renôr; fizeram-se várias entrevistas para resgatar a História de Vida de Antonio de Brito Lira – o Antonio Paraibano – para a construção do trabalho de final de curso. Muita coisa ficou de fora... E o periodo abordado, naquela ocasião, foi da chegada dos Paraibanos à região do Brejo do Faustino – como era conhecida a região, ou apenas Brejo... – até a fundação da cidade de Paraibano, e a criação do Municipio.

Retomamos a partir deste periodo e procuramos atualizar as informações sobre o Municipio, com utilização de novos depoimentos, novos documentos, novos dados, da instalação do Municipio e seus poderes, até os dias atuais.

Novamente, contamos com uma vasta rede de informações, constituida por parentes – os descendentes dos Brito Lira, Brito, Paraibano: seus filhos, ainda vivos (Del e Rosinha), seus netos, bisnetos, noras, genros, primos, todos osmembros de uma grande e mesma familia, embora alguns deles tenham ‘adotados’ outros nomes, também de familia, como é o caso dos Furtado (de Brito).

Os Entrelaços de Familia são destacados, para se verificar como os Paraibanos, através de casamentos, se integraram na vida comunitária e como, com seu trabalho, e modo de vida trazidos das regiões por onde passaram antes de ali se estabelecerem, influenciou todo um modo de vida, já enraizado, daqueles antigos moradores, que

1 VAZ, Delzuite Dantas Brito. HISTÓRIA DE PARAIBANO NA MEMÓRIA ORAL: da chegada de Antonio Paraibano à região do brejo – município de Pastos bons – à fundação da cidade de Paraibano. São Luís: UFMA, 1990. Monografia de Graduação em História, apresentada ao Curso de Licenciatura em

História da Universidade Federal do Maranhão. Orientador: João Renor Ferreira de Carvalho.

9 praticavam uma agricultura de subsistencia, transformando a região do Brejo em um grande polo agricola e, em consequencia, a etapa seguinde, o da industrialização...

Como verificado, introduziram a monetarização – uso de dinheiro! – para pagamento dos excedentes produzidos, pagamento de serviços, venda de mercadorias necessárias à sobrevivencia – com a instação de péde-comércio, feiras, mercados, em suma, organizaram o comércio local e expandiram para outras regiões, transformando o Brejo em um grande centro, suplantando mesmo, o municipio-sede e os de seu entorno, Pastos Bons e São João dos Patos, principalmente... Claro que a alteração de um modo centenário de vida, o grande impacto causado, pagou seus dividendos – políticos, principalmente – quando se decidiu pela emancipação do povoado. Eram muitos os interesses – especialmente economicos – em jogo...

A divisão da família, com a saida de João Paraibano, indo se estabelecer em Imperatriz, devido ás perseguições politicas dos poderosos do entorno, e o enfrentamento dessa situação por Bernardino e o Guilhermino, resultaram no que é hoje Paraibano...

Buscamos também aqueles que não ficaram no Brejo do Paraibano e retornaram à Paraíba, na hoje Bom Jesus, antes povoado pertencente a Cajazeiras...

Essa, a História do/de Paraibano que pretendemos apresentar. Boa leitura...

OBS. SERÁ PUBLICADO EM DOIS VOLUMES

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

Do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão Da Academia Ludovicense de Letras Da Academia Poética Brasileira Professor de Educação Física Mestre em Ciência da Informação

12

PREFÁCIO

Primeiro, devo me apresentar: sou filha de Antonio Paraibano – como era mais conhecido Antonio de Brito Lira, o fundador da cidade de Paraibano - MA, juntamente com meus irmãos mais velhos. Nasci no “Brejo”, então povoado de Pastos Bons.

Quando terminei o Curso de História pela Universidade Federal do Maranhão,minha monografia de graduação teve o título de “História de Paraibano na memória oral” 2 , e teve como objetivo resgatar o processo de formação da cidade e, principalmente, resgatar parte da história de minha família, de sua chegada ao Maranhão ainda na década de 20 dos anos 1900, até a fundação da cidade de Paraibano, em 1952.

Cabe lembrar que não só Paraibano surgiu da saga de Antonio de Brito Lira e seus filhos; Sucupira do Norte também foi fundada pelos “Paraibanos” 3 .

A atual cidade de Paraibano – antigo povoado do “Brejo do Paraibano”, antes,

“Brejo do Faustino” , ou simplesmente “Brejo” – é fruto do trabalho de uma família de migrantes4, procedentes de Pernambuco.

O Sr. Antonio de Brito Lira - e seus filhos -, afligido pela seca em seu estado natal iniciam, ainda na década de 10 do século passado, um périplo por vários estados do Nordeste a procura de terras onde se pudesse estabelecer.

2 VAZ, Delzuite Dantas Brito. HISTÓRIA DE PARAIBANO NA MEMÓRIA ORAL: da chegada de Antonio Paraibano a Brejo – município de Pastos Bons –à fundação da cidade de Paraibano. Monografia de Graduação em História. São Luís: UFMA, 1990. Orientador: João Renor Ferreira de Carvalho. 3 Histórico - Sucupira do Norte Maranhão - MA

Os primeiros desbravadores vieram dos municípios de Nova Iorque, Pastos Bons e Colinas, ali se fixando com suas famílias para, em seguida, iniciar o cultivo da lavoura, no que foram bem sucedidos, dado a boa qualidade de terra. Possuindo o local uma previlegiada localização, já que era cortado por estradas que davam acesso a várias localidades, passou a despertar o interesse de comerciantes ambulantes, liderados por João Paraibano, radicado em Brejo do Paraibano, para ali realizarem uma festa que por certo atrairia muitos compradores. Em 2 de novembro de 1936, ocorreu a tão esperada comercialização, havendo sucesso total os vendedores. Daí um diante, novos moradores foram chegando e, dentro em pouco, surgia um povoado. Em 1940, foi construída a primeira capela, que tomou o nome de Santa Teresinha, hoje padroeira da cidade.

Pela lei nº 2.153, de 16 de novembro de 1961, foi a povoação elevada à categoria de município, com o nome de Sucupira do Norte. A área integrante do atual município foi desmembrada de Mirador. Verificando a existência de grande quantidade de Sucupira na região, os moradores do local decidiram-se por esse topônimo, quando da escolha da denominação a ser dada ao município. Gentílico: sucupirense. Formação administrativa:

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Sucupira do Norte, pela lei estadual nº 2153, de 16-11-1961, desmembrado de

Mirador. Sede no atual distrito de Sucupira do Norte ex-povoado constituído de 2 distritos: Sucupira do Norte e Várzea criada pela mesma lei do município. Instalado em Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Sucupira do Norte e Várzea. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=211190&search=|sucupira-do-norte Em divisão territorial datada de 18-

VIII-1988, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. 4 “Migrações” são todos os movimentos de população de um lugar para outro e ocorrem devido a fatores de expulsão e de atração. Tais fatores podem ser de vários tipos: naturais (como secas e enchentes), políticos, religiosos, etc. Mas, na maior parte das vezes eles são de ordem econômica.

As migrações internas tiveram um papel de destaque no processo de povoamento do Brasil, destacando-se a ocupação das áreas marginais à zona açucareira nordestina, no período de expansão do produto, ao final do Quinhentismo; e a penetração do gado pelo Agreste e pelo Sertão nordestino, durante o século XVII, seguindo o eixo do Vale do São Francisco e vindo a definir os contornos do Maranhão e Piauí, numa ocupação de dentro para fora, singular em nossa História. MOREIRA, Igor A. G. O ESPAÇO GEOGRÁFICO. 28ª. Ed. São Paulo: Ática, 1990.

14

De Pernambuco passam para a Paraíba, daí para o Maranhão, vão para Alagoas, passam pelo Ceará, e retornam ao Maranhão, onde se estabelecem por volta de 1920 na região ‘dos pastos bons’ 5, numa gleba denominada de “Brejo do Faustino”.

Com o passar dos anos, e devido ao trabalho na lavoura e comércio desenvolvidos por Antonio Paraibano e seus filhos, que compra a gleba de terra que passa a ser chamada de “Brejo do Paraibano”.

Injunções políticas e descaso por parte da administração municipal de Pastos Bons, iniciados ainda nos anos 40, provocam - em 1952 - um movimento para sua emancipação. Essa a História que vamos contar...

São Memórias de Vida, minhas6 , e de minha sobrinha ELIZA BRITO NEVES DOS SANTOS 7 - filha de meu irmão Guilhermino e sua mulher Maria Pereira de Brito - Sinharinha; e LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 8, meu marido...

Optamos pela técnica da história oral 9, utilizando de dois tipos de fonte: entrevista com pessoas que viveram em Paraibano no período de 1920 a 1952, buscando compreender o significado das migrações nordestinas em

5 A ocupação das terras denominadas ‘dos pastos bons’ ocorre ao longo de toda a história do Maranhão, através de movimentos migratórios ora de índios e negros aquilombados, espremidos pela civilização portuguesa procedente do litoral, ora tendo as terras ocupadas a partir do Jaguaribe e do São Francisco elo gado, quando da implantação de fazendas, no que se denominou de ‘sertões de dentro’. Para saber mais: CARDOSO, Clodoaldo. PASTOS BONS. Rio de Janeiro: IBGE, 1947; FRANKLIN, Adalberto; CARVALHO, João Renor F. De. FRANCISCO DE PAULA RIBEIRO – DESBRAVADOR DOS SERTÕES DE PASTOS BONS – a base geográfica e humana do Sul do Maranhão. Imperatriz: Ética, 2005; CABRAL, Maria do Socorro Coelho. CAMINHOS DO GADO – conquista e ocupação do Sul do Maranhão. São Luís: SIOGE, 1992; COELHO NETTO, Eloy. HISTÓRIA DO SUL DO MARANHÃO – terra, vida, homens e acontecimentos. Belo Horizonte: São Vicente, 1979; CARVALHO, Carlota. O SERTÃO – subsídios para a História e a Geografia do Brasil. Imperatriz: Ética, 2000; DINO, Sálvio. PARSONDAS DE CARVALHO – um novo olhar sobre o Sertão. Imperatriz: Ética, 2007; MONIZ BANDEIRA, Luiz Alberto. O FEUDO – A Casa da Torre de Garcia D´Ávila: da conquista dos sertões à independência do Brasil. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2000; VAZ, Loreta Brito; VAZ, Louise Brito. “Sobre Paraibano – Maranhão”. O IMPARCIAL, São Luís, segunda-feira, 10 de abril de 2000, Caderno Opinião. VELOSO FILHO, José Ribamar. HISTÓRIA E VIDA DE PARAIBANO. Paraibano: Secretaria de Educação; São Luís: Secretaria Estadual de Educação, 1984; CARDOSO, Manoel Frazão. “Paraibano”. In O MARANHÃO POR DENTRO. São Luís: Lithograf, 2001, p. 354-356; RIBEIRO, Sandra Maria. PERFIL ECONOMICO, POLITICO E CULTURAL DO MUNICIPIO DE PARAIBANO. São Luis: UFMA, 2002. O ESTADO DO MARANHÃO. “Paraibano – 50 anos de emancipação política”. São Luís, 03 de janeiro de 2003, sexta-feira. Geral, informe, p. 5. PERES, Teodoro. “A Promotoria de Paraibano à sua filha ilustre Eliza Brito”. In TRIBUNA DO NORDESTE, São Luis, 18 de novembro de 2007, domingo, p. 5. Opinião. 6 Licenciada em Estudos Sociais; Licenciada em História; Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Professora de História do Centro de Ensino

Médio “Liceu Maranhense”.

VAZ, Delzuite Dantas Brito. HISTÓRIA DE PARAIBANO NA MEMÓRIA ORAL: da chegada de Antonio Paraibano a Brejo – município de Pastos Bons –à fundação da cidade de Paraibano. Monografia de Graduação em História. São Luís: UFMA, 1990. Orientador: João Renor Ferreira de Carvalho. 7 Professora Normalista; Advogada; Promotora de Justiça no período de 1972 a 1992, passando pelas Promotorias de Paraibano, Alto Parnaíba,

Passagem Franca, Balsas, Colinas, Caxias, e São Luís; promovida à Procuradora de Justiça do Estado do Maranhão de 1992, até a aposentadoria, em 2009. 8 Professor de Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – INSTITUTO FEDERAL – antigo CEFET-MA;

Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Especialista em Lazer e Recreação; Mestre em Ciência da Informação; Sócio efetivo do Instituto

Histórico e Geográfico do Maranhão – cadeira 40. 9 Designação que se dá ao “conjunto de técnicas utilizadas na coleção, preparo e utilização de memórias gravadas para servirem de fonte primária” (Brownw & Paizza, citados por CORREA, Carlos Humberto P. HISTÓRIA ORAL – teoria e prática. Florianópolis: UFSC, 1978, p. 13). Na definição de

Camargo (citado por ALBERTI, Verena. HISTÓRIA ORAL – a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: FGV, 1990, p. VII) é o conjunto sistemático, diversificado e articulado de depoimentos gravados em torno de um tema, ou, como ensina a própria Albeti (1990, obra citada) é o método de pesquisa que privilegia a realização de entrevistas com pessoas que participaram de, ou testemunhas, acontecimentos. O trabalho que se pretendeu foi o de integrar a uma estrutural social global elementos e fatos isolados, procurando uma explicação causal, sem esquecer a descrição histórica (CARDOSO, Ciro Flamarion. UMA INTRODUÇÃO Á HISTORIA, 7ª. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1988, p. 77). A História entendida como

15 direção às terras úmidas do Maranhão, através do estudo de um caso – a migração da família de Antonio de Brito Lira, o Paraibano; e crônicas, relatos de época e literatura acadêmica.

Estas memórias estão relatadas no Capítulo I – Os “Paraibanos” , e irá até a criação do Município de Paraibano. No Capitulo II tratamos do “Município de Paraibano – Maranhão” de sua instalação, em 06 de janeiro de 1953, em seus vários aspectos: (a) físicos e geográficos; (b) políticos e administrativos; (c) econômicos; (d) sociais e turísticos. Damos continuidade à narrativa do processo de desenvolvimento econômico-social, construindo a História, tendo por base a memória dos diversos atores sociais.

Lembramos que não foi apenas Antonio Paraibano, e seus filhos, que contribuiu para o desenvolvimento do “Brejo” e a formação do povoado que veio a se chamar, depois, “Brejo do Paraibano”, hoje município de Paraibano. Assim, no Capítulo III, tratamos dos “Vultos da História” lembrando-se dos sobrinhos e dos demais parentes que para cá vieram, atraídos pelas terras férteis e úmidas, e a possibilidade de “fazer um pé-de-meia”. Dos antigos moradores do local, então denominado de “Brejo do Faustino”. De outros migrantes que foram atraídos - trabalhadores rurais, prestadores de serviços (pedreiros, marceneiros, oleiros...), ligados (ou não) à família Brito Lira. Vieram de várias partes do Nordeste, especialmente da Paraíba e Ceará, estados este com que tinham uma grande ligação, não só familiar, como espiritual.

No Capitulo IV, abordamos “Outras Historias” de Paraibano, para em seguida, no Capítulo V, nos “Entrelaços de Família” se listar a descendência de Antonio Paraibano. No Capitulo VI, “Icnografia”apresenta-se documentos relevantes para a História do/de Paraibano, pois ambas as histórias se confundem...

Agradecemos às pessoas que se dispuseram a conceder entrevista quando da realização de minha monografia:

• ANTONIA FRAZÃO DE OLIVEIRA, Alzenir, concedida em 11 de abril de 1990, em Paraibano-MA10; • CLODOMIR LIMA CAMPOS, Manetinha, e RAIMUNDA BRITO CAMPOS, concedida em 18 de março de 1990, em São Luis-MA11; • JOÃO FURTADO DE BRITO, MARIA DARCI FURTADO BRITO e DEONICE FURTADO

VELOSO, concedida em 13 de abril de 1990, na Fazenda Alegre, em Paraibano-MA12; • MANOEL COELHO DE SOUSA, e BENTA COELHO BRITO LIRA concedida em 12 de abril de 1990, em Paraibano-MA13; • MANOEL MENDES RIBEIRO, concedida em 11 de abril de 1990, em Paraibano-MA14;

explicativa, respondendo aos porquês? Não pode explicar totalmente à crônica, que responde a perguntas do tipo “o que”, “quem”, “quando”,

“onde”, “como”? (BERKOFFER JR, citado por CARDOSO, obra citada, p. 77). 10 Alzenir nasceu em Assaré-CE, em 1917; como tantas outras famílias nordestinas, foge das constantes secas que assolam a região, mudando para

Piriri do Taveiro-PI, em 1932, e em 1933 para Água Branca. Seu pai era carpinteiro e participou da construção das casas dos Paraibanos, naquela época. Casou-se em 1936, com um pernambucano de nome Joaquim Lara, também migrante como ela e sua família; embora não tenham tido filhos, criam três sobrinhas de seu marido, Rosa, Francisca, e Maria de Jesus. 11 Manetinha nasceu no povoado Cana Brava; casado com Raimunda Brito Campos, filha de Bernardino de Brito Lira. 12 João Furtado nasceu em Bom Jesus das Cajazeiras, Paraíba; chegou a Paraibano em 1936, a convite de seu tio Antonio de Brito Lira, acompanhado de outro tio, Assis Furtado de Brito; casado com Darci Brito Furtado, filha de Bernardino de Brito Lira (Zuza); Deonice é filha de ambos. 13 Manoel Coelho nasceu no povoado de Cana Brava em 1899, chegando ao Brejo em 1942; Benta é sua filha, casada com Domingos de Brito Lira (Divaldo), neto de Antonio Paraibano. 14 Manoel Ribeiro nasceu no povoado de Barrocão, em Pastos Bons, em 1º de maio de 1919, mudando-se para o Brejo em 1937.

• ONILDO LIRA BRITO, concedida em 12 de abril de 1990, em Paraibano-MA;15 • VALENTIM FLORENCIO DE CARVALHO16 , entrevista concedida em 12 de abril de 1990, no Bairro do Marajá, em Paraibano-MA.

Agradecimento especial a minha sobrinha ELIZA BRITO NEVES DOS SANTOS, pela entrevista concedida em 30 de julho de 1990, em São Luís-MA17 e por se dispor a reescrever, junto conosco, a História de Paraibano, como coautora.

E à minha irmã ROSELY BRITO AGOSTINO, que participou de diversas entrevistas, rememorando fatos de nossa infância em Paraibano-MA18 .

Aqui, aproveito para repetir a dedicatória que fiz, então, acrescentando meus netos: À memória de meus pais,

ANTONIO PARAIBANO e MARIQUINHA;

À memória de meus irmãos

JOÃO, JOSÉ, MARIA, MARCOS, BERNARDINO, GUILHERMINO;

Às lembranças de minha irmã

ROSELY,

de minhas filhas,

LORETA e LOUISE,

meus netos DAVI GIL e PEDRO LUCAS,

meus Sobrinhos,

seus Filhos, Netos e Bisnetos...

São Luis do Maranhão, 2009

DELZUITE DANTAS BRITO VAZ

15 Onildo Lira Brito, nasceu em Paraibano a 17 de maio de 1941, filho de Guilhermino de Brito Lira. 16 Seu Valentim nasceu no Marajá, em 1905. 17 Eliza nasceu no Poço Grande, filha de Guilhermino de Brito Lira e Maria Pereira de Brito. 18 Rosinha é filha de Antonio de Brito Lira, de seu segundo casamento, com Mariquinha. Nasceu no Brejo do Paraibano.