Especial Aniversário de Várzea Paulista e Campo Limpo Pta 53 anos

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E D I T O R I A L

Cidades completam 53 anos: trajetória de muita luta

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REGIONAL

Emendas de Miguel Haddad para Várzea e Campo Limpo priorizam saúde e obras Desde 2015, mais de R$ 8 milhões foram indicados pelo deputado para as duas cidades

Caderno especial do Jornal A Verdade que circula nas cidades de Várzea Paulista, Jundiaí, Campo Limpo Paulista e Jarinu.

A

emancipação político administrativa das cidades de Várzea Paulista, Itupeva, Louveira e Campo Limpo Paulista, que completam neste dia 21 de março, 53 anos, essa trajetória representa a importância de cada município ter a sua identidade própria. A partir de sua emancipação, cada cidade pôde caminhar com suas próprias pernas e a ter os seus representantes e não depender mais da cidade vizinha, Jundiaí.

São 53 anos de muitas histórias contadas ao longo deste tempo pelas pessoas que ajudaram a fazer destes municípios, um lar. Claro que ao longo destes anos, cada governante vem lutando para fazer de sua cidade, um lugar melhor para se viver, o que não é fácil, pois, são municípios que têm muitos problemas dada ao crescimento, principalmente nos setores mais essenciais, como Saúde, Educação, Moradia, Meio Ambiente, entre

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outros. E é neste contexto mesmo que a história é escrita: a população é quem escreve a história, com trabalho e muita luta pa-

ra fazer de sua cidade, um lugar melhor para se viver e é nos erros e acertos que o município vai crescendo. A partir do momento

que os emancipadores optaram por elevar os então bairros em cidades, começou uma nova história que ainda não terminou.

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Desde seu primeiro ano como deputado federal, em 2015, Miguel Haddad indicou mais de R$ 8 milhões em emendas parlamentares para Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, as duas cidades que completam 53 anos neste mês de março. Do total, R$ 5 milhões foram empenhados pelo governo federal, garantindo assim o destino dos recursos para serem aplicados na saúde e nas obras de infraestrutura dos municípios.

Com os recursos já transferidos, as cidades iniciaram importantes obras de reurbanização municipal, além de aplicarem os recursos para custeio e manutenção das unidades de saúde. Em visita recente a Várzea Paulista, Miguel acompanhou as obras do córrego do Bertioga, bem como o recapeamento das ruas do bairro, além de vis-

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e de estar atento quanto aos objetivos dos programas federais que podem contemplar as demandas da nossa região”.

Em visita ao município de Várzea Paulista, o deputado federal Miguel Haddad acompanhou o andamento de diversas obras que estão sendo realizadas na cidade, várias delas financiadas por recursos obtidos através de suas emendas parlamentares, destinadas a vários setores necessários para a cidade

toriar as obras das novas vias de acesso para a Vila Real, todas com recursos federais, sendo R$ 300 mil de indicação do parlamentar.

Os gestores da Prefeitura de Várzea Paulista acompanharam o deputado e garantiram a continuidade das obras durante os próximos meses.

Outras verbas indicadas para

Várzea são para custeio e compra de equipamentos de saúde para as unidades de atendimento. Até o momento, mais de R$ 700 mil já foram transferidos para a área. Outros R$ 2 milhões foram indicados à saúde municipal.

Em fevereiro, uma das principais avenidas de Campo Limpo Paulista, a Adherbal da

Costa Moreira, foi recapeada com verba de R$ 300 mil destinada por meio de emenda parlamentar do deputado. Outros recursos estão reservados para a compra de equipamentos para o Hospital de Clínicas da cidade, ampliação de unidade especializada e aquisição de ambulância.

Sobre as indicações que

faz para a região, Miguel destaca a articulação necessária para a contemplação dos recursos. “Faz parte do meu trabalho, como representante da região, fazer essa ponte entre os municípios e o governo federal. Atender as necessidades dos nossos municípios é um trabalho de formiguinha, pois dependemos de agendamentos

Aglomerado Juntos, os sete municípios do Aglomerado Urbano de Jundiaí somam mais de R$ 35 milhões em indicações parlamentares.

“Tenho feito uma série de visitas, como de praxe, a Jundiaí, Várzea, Campo Limpo, Itupeva, Jarinu, Louveira e Cabreúva, além de outros municípios da região, para me colocar à disposição das cidades.

Esse trabalho lado a lado se mostra eficiente, pois assim entendemos as prioridades e trabalhamos em ações para resolver os desafios encontrados. E uma dessas ações é o encaminhamento das emendas parlamentares”, explica o deputado.

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Ferrovia levou Várzea Pta. ao desenvolvimento

Nossa Senhora da Piedade, a padroeira de Várzea Paulista

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m Várzea Paulista, Nossa Senhora da Piedade é que protege a cidade como a padroeira e é referendadada no dia 15 de setembro.

Em 1900 foi edificada a Capela Nossa Senhora da Piedade, que era apenas uma pequena capela que ficava dentro de uma propriedade particular da família Constan-

tino. Uma vez por mês vinha um padre para celebrar uma missa e o acontecimento era aberto para toda a comunidade. Criada em 1968, teve como seu primeiro vigário o holandês Padre Afonso Nikraque. A igreja é responsável pelas comunidades N. Senhora Aparecida, N. Sra. Auxiliadora, Sto Antônio, Sto Expedito, Sagrado Coração de Jesus, Divina Misericórdia e Divino Espírito Santo.

História da igreja Tudo começou com o cruzeiro erguido por José de Souza Constantino sendo o marco inicial da Capela de Nossa Senhora da Piedade.

O pioneiro Constantino era católico fervoroso e foi um dos organizadores da Irmandade de Santa Terezinha. Em virtude dessa devoção promoveu a doação do sino e do terreno para a cons-

trução da Igreja principal, a qual entronizara no altar a imagem de Nossa Senhora da Piedade vinda de Portugal, que foi inspiração de outro fundador de Várzea Paulista, Isaac de Souza Galvão.

E no raiar dos anos 1900 que a família Constantino edifica a Capela Nossa Senhora da Piedade, a qual ficou conhecida como ponto referencial do povoado varzino.

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Dia da Padroeira é comomorado na cidade em 15 de setembro

município de Várzea Paulista compõe a Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ) e a exemplo de outras cidades da região, tem seu desenvolvimento iniciado em 1867, quando os ingleses construíram a estrada de ferro que liga Santos a Jundiaí.

Hoje com uma população estimada em 118 mil pessoas, segundo a projeção do IBGE em 2015, mas que já beira os 120 mil. Sua área territorial é de apenas 35,120 km², e com a atual população faz de Várzea, uma das mais populosas com uma densidade demográfica de 3.049,14 hab/km². Apesar disso, Várzea ocupa a 169ª posição no Brasil com 0,759 no índice de Desenvolvimento Humano (IDH 2013), um valor considerado alto em relação a muitos municípios semelhantes.

História A estrada passava por uma várzea campesina, com um saliente acidente geográfico e as águas cristalinas do rio Jundiaí.

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O local começou a ser povoado dezenove anos depois da inauguração desse trecho ferroviário, no final do século XIX, mais precisamente em 1886, sendo que o primeiro morador varzino foi Isaac de Souza Galvão, que montou a primeira olaria do local. Economicamente o município teve uma importante participação no ciclo do café, que acabou com a intensa geada de 1878. A empresa francoítalo-suíça Societé des Distilheiries Brasiliennes instalou uma destilaria de álcool em terras varzinas e viveu tempos prósperos até 1888, quando finalmente foi abolida a escravidão.

Em 1891 foi inaugurada a Estação Ferroviária, com arquitetura e materiais ingleses. Em agosto de 1956, o Cartório Civil teve seus livros liberados para assentamentos. O nome do distrito era Secundino Veiga, em homenagem ao jornalista que morreu na época. O primeiro registro de nascimento foi realizado em 14 de agosto de 1956. O primeiro casamento foi realizado em 5 de setembro

do mesmo ano. O cartório substituiu a denominação de Secundino Veiga para Distrito de Várzea, em alusão ao terreno ribeirinho, baixo e plano, situado às margens de um rio.

Várzea ainda era distrito de Jundiaí quando Antenor Fonseca foi eleito vereador, representando-a na Câmara Municipal de Jundiaí, de 1960 a 1963.

Emancipação Em 1964, um grupo de varzinos, formado por Francisco de Assis Andrade, João Aprillanti, Armando Pastre, Victorino Vieira Santana, Antenor Fonseca, Benjamin de Castro Fagundes, Milton Lebrão, Otávio Félix e Farid Feres Sada se reuniu para requerer a emancipação político-administrativa do local. A Assembléia Legislativa de São Paulo deu início ao movimento de emancipação por meio da lei estadual 5820. No dia 21 de março de 1965 o bairro foi elevado a município de Várzea Paulista. O Paulista no nome da cidade surgiu como identificador de mais uma conquista dos

Ferrovia foi o alicerce do desenvolvimento regional e teve influência em todas as cidades

bandeirantes. A boa localização junto à estrada de ferro e o pioneirismo econômico renderam à Várzea Paulista uma situação privilegiada em relação à quanti-

dade de indústrias instaladas. A partir da emancipação e até aproximadamente 1972, ocorre a organização da estrutura administrativa da Prefeitura recém

instalada, cadastrando as propriedades imobiliárias, as fábricas e casas comerciais para o lançamento de impostos.

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Símbolos municipais representam as famílias tradicionais

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exemplo dos municípios, Várzea Paulista possui como símbolos o Brasão de Armas, de autoria do professor Arcino Peixoto de Faria, criado em 1972. A coroa de seis torres representa o território emancipado.Os escudetes dispostos em roquete reproduzem a armaria das famílias Galvão, Souza e Castro.

O primeiro escudete homenageia o fundador Issac de Souza Galvão através de uma águia.

O segundo representa José Souza Constantino, como figura de um leão, e o terceiro eterniza Eduardo de Castro, com a figura de um cavalo marinho.

A cor verde do campo do escudo representa honra, civilidade, cortesia, abundância, paz, amizade, trabalho, prosperidade,

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pureza religiosa. O negro das armas de Galvão simbolizam prudência, sabedoria, moderação, austeridade e firmeza de caráter. Já o azul das armas dos Souza e dos Castros, figuram como justiça, nobreza, perseverança, zelo lealdade. A cor vermelha representa o amor pátrio, dedicação, audácia, intrepidez, coragem e valentia.

As olarias e as cerâmicas, empreendimentos fundamentais para formação do povoado, são lembradas na forma de chaminé. As engrenagens lembram o parque industrial, responsável pelos produtos e pela geração de empregos.

Bandeira O estandarte municipal apresenta o Brasão à esquerda. A aplicação está no centro de um triângulo simbolizando a cidade. A faixa branca e a faixa vermelha representam o Poder

Hino de Várzea Letra e música Claudinei de Souza I Várzea campesina de um mil e oitocentos De vales tão lindos, relatos de um tempo Que uma ferrovia que ingleses fariam Progressos trariam a este lugar.

E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento, oh, Várzea Paulista Nossos corações sua história conquista

Bandeira de Várzea Paulista ilustra a história do município desde a chegada dos primeiros habitantes

Municipal. Os espaços verdes lembram as propriedades rurais, que se multiplicaram em equilíbrio com a expansão urbana.

Hino Há seis anos o hino municipal de Várzea Paulista foi im-

plantado após um concurso promovido na cidade.

O metalúrgico Claudinei de Souza, na época morador do Jardim América II é o autordo Hino da cidade, escolhido em concurso promovido pelo Departamento de Arte e Cultura da secretaria Municipal de

Educação, Cultura, Esporte e Lazer em 2011.

O Hino conta da várzea campesina que começa a receber as olarias e a ferrovia, passando pelo ciclo do café, o fim da escravidão, tornando-se referência industrial e, finalmente, a Cidade das Orquídeas.

II Pólo produtor, referência industrial Cidade das orquídeas, orgulho nacional Da singela cultura em cada cidadão Pois somos varzinos de amor e coração E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Final Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento de suas conquistas Estarei contigo, oh, Várzea Paulista.

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Imigrantes, a força de trabalho; Japoneses foram importantes

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o século XIX, o Brasil era visto na Europa e na Ásia (principalmente Japão) como um país de muitas oportunidades. Pessoas que passavam por dificuldades econômicas enxergaram uma ótima chance de prosperarem no Brasil. Vale lembrar também que, após a abolição da escravatura no Brasil (1888), muitos fazendeiros não quiseram empregar e pagar salários aos exescravos, preferindo assim o imigrante europeu como mãode-obra. Neste contexto, o governo brasileiro incentivou e chegou a criar campanhas para trazer imigrantes europeus para o Brasil.

Imigrantes Na região de Jundiaí foram vários imigrantes, entre eles, os italianos. Mas foram os japoneses que por aqui chegaram quando Jundiaí ainda compreendia os atuais municípios de Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Louveira e Itupeva, que foram desmembrados no ano de 1965.

A história da imigração ja-

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ponesa no país foi cheia de obstáculos e na região não foi diferente. Atraídos pelo sonho de uma vida melhor, tiveram de aprender a conviver com uma cultura diferente da sua e superar várias dificuldades, principalmente, o preconceito.

Segundo relatos, os japoneses começaram a chegar na região por volta de 1920 e a sua maior contribuição foi o trabalho agrícola, quando trouxeram outras culturas para serem plantadas em várias cidades.

Várias famílias Atualmente são diversas famílias de imigrantes japoneses existentes na região. Muitos iriam para outras localidades, mas acabaram ficando por aqui mesmo: As famílias Ianogaido, Hamada, Nagayama e Sannomiya, entre muitas outras, pretendiam chegar em Jaraguá e estavam juntas no saudoso trem da Bragantina, mas um imprevisto mudou para sempre a história de quatro famílias. O trem quebrou em Várzea Paulista e todos acabaram permanecendo no municí-

pio, depois de um convite de trabalho do coronel Eduardo Álvaro de Castro para ocupar uma área agrícola localizada no centro da cidade.

Imigração A imigração de japoneses, entretanto, cresceu durante a década de 1930. Cerca de 75% dos imigrantes japoneses foram para São Paulo, estado que tinha grande necessidade de mão-de-obra para trabalhar nos cafezais.

Com a abertura de novas frentes de trabalho, os imigrantes japoneses iam trabalhar também no cultivo de morango, chá e arroz. Pequenas comunidades nipo-brasileiras surgiram no Pará com imigrantes japoneses atraídos pelo cultivo da pimenta do reino.

Na década de 1930, o Brasil já abrigava a maior população de japoneses fora do Japão. Muitos imigrantes japoneses continuaram a chegar neste período, muitos deles atraídos pelos parentes bem sucedidos que já tinham emigrado anteriormente.

A maior contribuição foi o trabalho agrícola, quando trouxeram outras culturas para serem plantadas

Com o passar do tempo, os japoneses foram divulgando a sua cultura e hábitos por toda a região

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Campo Limpo Paulista celebra 53 anos com música e gastronomia

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Orquestra de Violeiros "Flor de Várzea" levará à festa seu repertório tradicional nas comemorações

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ampo Limpo Paulista inicia, na próxima quartafeira (21), as celebrações do aniversário de 53 anos. Na ocasião, haverá uma solenidade na frente do Paço Municipal, a partir das 9 horas, com hasteamento da bandeira.

Além disso, a Prefeitura Municipal preparou uma programação repleta de atrações para o sábado (24) e domingo (25), no entorno da Praça da Bíblia.

Apresentações musicais com artistas da região, mostra de talentos locais e duplas de sertanejo raiz farão parte do evento, que contará também gastronomia de qualidade, brinquedos infláveis, cavalgada e feira de artesanato.

No sábado (24), a festa terá inicio às 14h com abertura oficial com a "Fanfarra Walther Weiszflo", de Caieiras. Em seguida, um cortejo teatral contará com intervenções junto ao público, a partir das 14h30.

Das 15 às 16 horas, o palco ficará aberto aos artistas locais.

Já estão confirmados: os alunos do Espaço Paulim de Arte, Escola Malawa de Dança, Dança Cigana "Estrelas de Kalli" e

Coral Infanto Juvenil e Adulto do Centro Cultural participam

Coral Infanto-Juvenil e Adulto do Centro Cultural do município de Campo Limpo Paulista.

A partir das 19h, a festa contará com artistas sertanejos da região. Às 21h, o grupo de catira de Várzea Paulista sobe ao palco. Para encerrar o sábado (24), às 22h, a dupla "Poeta e Jacira" cantará sucessos do sertanejo. No domingo (25) a programação terá, às 10h, re-

cepção das comitivas da Cavalgada, junto à dupla "Maurício Marson e Maycon Steven", na Praça da Bíblia. Logo após, às 10h30, a Orquestra de Violeiros "Flor de Várzea" levará à festa seu repertório tradicional. Às 11h é a vez da Cavalgada.

Das 13h30 às 17h30, o evento receberá diversos nomes do sertanejo local, que encerram a programação de aniversário.

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Estrada de Ferro Santos a Jundiaí: o marco do desenvolvimento

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mportante para toda a região, a estrada de ferro de Santos a Jundiaí marcou o início do desenvolvimento de todo o Estado de São Paulo, inclusive na região, que começava a crescer. Construída por empresa inglesa entre os anos de 1860 a 1867 e duplicada na entre os anos 18106 e 11001, foi a primeira via férrea paulista e realizou o grande feito de retirar o planalto paulista do isolamento ao vencer o desnível da Serra do Mar, inserindo, definitivamente, a então província na modernidade do transporte.

A Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (EFSJ), que da sua inauguração em 1867 até ao ano de 1946 foi denominada São Paulo Railway Company (SPR), foi uma ferrovia do estado de São Paulo. Ligava o município de Santos a cidade de Jundiaí.

Em 1859, Irineu Evangelista de Souza, junto com um grupo de pessoas, convenceu o governo imperial

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da importância da construção de uma estrada de ferro ligando São Paulo ao Porto de Santos.

O trecho de 800 metros de altitude e 8 quilômetros de extensão da serra do Mar era considerado impraticável; por isso, Mauá foi atrás de um dos maiores especialistas no assunto: o engenheiro ferroviário britânico James Brunlees.

Brunless veio ao Brasil e considerou o projeto viável; para executar o projeto, foi convidado Daniel Makinson Fox, engenheiro que havia acumulado experiência na construção de estradas de ferro através das montanhas do norte do País de Gales e das encostas dos Pireneus.

Fox propôs que a rota para a escalada da serra deveria ser dividida em 4 declives, tendo cada uma a inclinação de 8%. Nesses trechos, os vagões seriam puxados por cabos de aço. No final de cada declive, seria construída uma extensão de linha de 75 metros de comprimento, chamada de "patamar", com uma inclinação de 1,3%. Em cada um desses patamares, deveria ser montada uma casa de força e uma

máquina a vapor, para promover a tração dos cabos. A proposta foi aprovada por Brunless e a nova empresa foi criada: a "São Paulo Railway Company".

No alto da serra foi implantada uma estação que serviu de acampamento para os operários, denominada de Paranapiacaba.

Ela possibilitava a troca de sistema pelos trens.

A estrada foi aberta sem o auxílio de explosivos, pois o terreno era muito instável. A escavação das rochas foi feita apenas com cunhas e pregos. Alguns cortes chegaram a 20 metros de profundidade. Para proteger o leito dos trilhos das chuvas torrenciais foram construídos paredões de alvenaria, variando de 5 a 20 metros de altura, o que consumiu 230.000 metros cúbicos de alvenaria.

A despeito de todas as dificuldades, a construção terminou 10 meses antes do tempo previsto no contrato, que era de oito anos. A "São Paulo Railway" foi aberta ao tráfego a 16 de fevereiro de 1867.

O grande volume de café transportado para o Porto de

Festa dos Motoristas tem como auge, a procissão motorizada

Folia de Reis mantém viva uma tradição religiosa na cidade

Orquivárzea reúne os produtores de orquídeas de toda região

Fé e cultura são tradições que estão enraizadas em Várzea Paulista Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, que da sua inauguração em 1867 até 1946 foi denominada São Paulo Railway

Santos fez com que em 1800 se iniciasse a construção de um novo trecho para transposição da serra, paralelo ao antigo. Este trecho passou a ser conhecido como "Serra Nova", em contraposição ao pioneiro, denominado "Serra Velha".

Para essa nova estrada foi utilizado um sistema endlessrope, ou "corda sem-fim". Nesse

sistema o percurso era dividido em cinco seções: em cada uma delas havia máquinas de 1000 cv instaladas em posições subterrâneas, embora estas máquinas não ultrapassassem a potência de 951 cv. Para cada composição que subia havia uma outra composição de peso próximo ou equivalente, de modo a contrabalançar as forças de subida e

descida e desta maneira, permitir às máquinas fixas, um esforço mínimo.

Em 1889 foram feitos os primeiros protestos contra o monopólio britânico sobre a rota do porto. Porém, este seria mantido até o ano de 1935, quando a Estrada de Ferro Sorocabana construiu uma Linha própria entre Mairinque e Santos.

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anter vivas as manifestações culturais através de eventos e festas é uma das tradições que fazem a diferença em Várzea Paulista.

Folia de Reis Uma destas manifestações são os encontros das companhias de ‘Folia de Reis’ que acontecem anualmente na cidade são uma tradição que vem sendo mantida através dos tempos. Tanto que já faz

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parte do calendário cultural da cidade. Normalmente é a Praça da Bíblia, em Várzea Paulista, que recebe este tradicional ‘giro’ das folias, nome dado à peregrinação desde seu ponto inicial (a festa de saída) até o ponto terminal (a festa de chegada - também conhecida como arremate). Em Várzea a participação popular é tanta que as pessoas passaram a conhecer e participar mais desta rica cultura popular, abrindo suas casas para receberem os

foliões ou participando das peregrinações e dos encontros anuais de companhias.

Festa dos Motoristas A Festa dos Motoristas de Várzea Paulista que já superou os 50 anos de existência une fé e atividades sociais, uma vez que parte do que é arrecadado com o almoço é revertido para alguma atividade quer seja da própria Igreja Nossa senhora da Piedade ou de algum grupo ligado aos movimentos sociais

da paróquia. Uma das tradições é o baile de coroação da Rainha e princesas, que compõem a corte da festa e representa a cidade em vários eventos na região. A missa solene na Igreja Matriz também marca o evento, seguida de Procissão Motorizada pelas ruas da cidade com a benção dos veículos.

Em seguida também no salão paroquial, acontece o tradicional almoço beneficente.

A Festa da Primavera Realizada na cidade desde 1997, e

marca o início da Primavera e o maior objetivo é arrecadar fundos para o trabalho social desenvolvido pela Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, além de unir as comunidades das paróquias da cidade.

O evento, incluído no calendário em 2003, conta com barracas de orquídeas e a presença da rainha da festa. Viola com feijão Já chegando aos 6 anos de projeto, o “Viola com Feijão”, realizado pela Secretaria Cultura.

Orquivárzea A festa das orquídeas de Várzea Paulista é uma tradição que já vem sendo realizada há vários anos e no ano passado contou com uma novidade: eleição da rainha e princesas.

Na programação da tradicional festa conta com shows, praça de alimentação, parque de diversões e pavilhão de exposição e venda de orquídeas e passeios aos orquidários.

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Moradora de Várzea Paulista relembra dos primeiros anos da cidade

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Ponte Seca ainda mantém placa comemorativa e identificadora de 1899 da São Paulo Railway (detalhe)

O obra do Complexo Viário da Ponte Seca é uma das três maiores obras da cidade nos últimos anos

Antiga ‘Ponte Seca’ sobre os trilhos dará lugar a um complexo viário

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Ponte Seca é uma referência da arquitetura inglesa. A placa comemorativa e identificadora, de 1899, é da São Paulo Railway, que na época edificou uma ponte sobre seus trilhos, unindo as duas regiões separadas pela estrada de ferro, onde estavam instaladas várias

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olarias, além de plantações de uva e outros produtos agrícolas. A sabedoria popular denominou-a como “Ponte Seca”, por não transpor nenhum córrego. Logo essa denominação se popularizou, dando o nome para o bairro.

A empresa de origem inglesa SPR - São Paulo Railway concluiua construção da linha

férrea ligando as cidades de Santos e Jundiaí no ano de 1867, passando por Campo Limpo e Várzea Paulista. Entretanto, a estação de Várzea Paulista foi inaugurada somente em 1891, dando outro“status” ao distrito Secundino Veiga, nome da cidade na época. Oito anos depois, em 1899, a SPR constrói uma ponte, em estilo inglês

clássico, sobre os trilhos de trem para unir duas regiões próximas ao bairro hoje conhecidocomo Promeca. A área possuía muitas olarias e o plantio de uva era destaque e com isso o trânsito de pedestres e animais se intensificava cada vez mais, tornando muito necessária a obra. Por não transpor nenhum curso d´água, os

moradores chamavama estrutura de “Ponte Seca”, o que rapidamente se popularizou estendendo o nome ao bairro onde está localizada.

Viaduto O obra do Complexo Viário da Ponte Seca e uma das três maiores obras da cidade nos últimos anos. O viaduto é uma

passagem superior à linha férrea, para fazer a ligação entre o Bairro Ponte Seca e a Av. Duque de Caxias, próximo ao Jardim Promeca, sendo, com isso, uma importante alternativa para acessar bairros das Zonas Norte e Leste do município e desafogar o Viaduto dos Emancipadores, sobrecarregado em determinados horários.

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melhor maneira de conhecer a história de um lugar é conversar com quem vivenciou todo o seu desenvolvimento. Emília Maria Vincentin Gonçalves, de 81 anos, conhece bem a história de Várzea Paulista, já que mora na cidade desde 1944, quando tinha apenas 7 anos.

Emília é uma senhorinha simpática, bem disposta e que adora uma boa prosa. Ela relatou suas lembranças da várzea campesina, do pequeno vilarejo que cresceu no entorno da estação e que tinha apenas 40 casas. “Fui criada junto com meus avós, meus pais e meus três irmãos. Erámos uma família grande”, começa ela. “Meu pai fazia telhas e como a cidade tinha muitas olarias, nos mudamos de Leme para Várzea”.

A viagem foi de trem, o meio de transporte mais utilizado na época. “A cidade cresceu em volta da estação. Isso tudo era capim barba de bode, onde os burros das olarias pastavam”, conta Emília, se referindo as ruas próximas a Estação Ferroviária. “Onde hoje é o

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prédio do INSS era a única escola da cidade”, se recorda saudosa. “No cabeçalho da lousa, a professora escrevia ‘1ª Escola Mista da Estação de Várzea’. Eu me lembro bem”, fala.

“As professoras vinham todos os dias de trem, de Jundiaí ou Campinas. Lá estudei do primeiro ao quarto ano”, fala a moradora.

Emília conta, que dos 13 aos 17 anos trabalhou na empresa “Cerâmicas Reunidas Brasil S/A”, prédio onde hoje, está instalado o Paço Municipal. “Depois casei e me dediquei a minha família”.

Uma cidade tranquila “Todos se conheciam, era tudo tranquilo”, comenta a senhora. “Nossa diversão era ir aos ‘bailinhos’ para dançar e ao cinema. Passava filme do Mazzaropi e de faroeste. E romântico também, que eu ia assistir com o meu namorado, que depois se tornou o pai dos meus quatro filhos”, comenta, se referindo a João Gonçalves, que segundo Emília, era mais conhecido como João Português.

Dona Emília Maria Vicentim lembra dos bons tempos onde todos se conheciam na cidade e quando a vida era mais tranquila

“A família do meu marido criava gado, frango e cabrito, também vendiam ovos e leite. Todos eram bem conhecidos”, afirma.

Mas nem tudo era fácil no pequeno vilarejo. “As ruas

eram todas de terra e aqui só tinha dois armazéns, um do Manuel Fonseca e outro do Jorge Ferez, quando precisávamos comprar mais coisas, íamos até Jundiaí”, lembra. “Mas o trans-

porte não era fácil, quem não podia ir de trem, ia de bicicleta ou andando. Depois de alguns anos, chegaram os ônibus, mas só passavam três vezes por dia, às 8 da manhã, meio dia e às

cinco da tarde”, recorda Emília. “Telefone então, só tinha um no armazém. Naquela época só conversávamos por carta”, comentou a moradora.

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Complexos fabris iniciam a industrialização em Campo Limpo

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esmo sendo apenas um bairro de Jundiaí por volta de 1945, Campo Limpo, que integrava duas estradas de ferro (Santos-Jundiaí e Bragantina) e por sua proximidade de uma moderna rodovia (Anhanguera), mesmo não podendo oferecer uma estrutura de serviços satisfatória, começou a despertar o interesse de grupos industriais, por ter grandes áreas à disposição para a instalação de complexos fabris. Isso antecipou o desenvolvimento da cidade e com o fim da Segunda Guerra Mundial, que se deu em 1945, começou no Brasil a se esboçar aquela tendência que mirava a uma política de industrialização, modificando o perfil regional alicerçado na agricultura e na exportação de matérias-primas e produtos naturais.

Manah Fertilizantes Em 1951 a Manah Fer-

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tilizantes, uma empresa de proporções bem maiores que a Dois Anões, resolveu se instalar em Campo Limpo com uma fábrica no terreno onde ficavam os antigos galpões para estocagem de café, que pertenciam ao Governo Estadual, ao qual era pago um aluguel para a sua utilização. Em seguida, com a venda deste terreno para a Krupp, que em 1958 aí iniciava a construção do seu estabelecimento industrial, a Manah teve que mudar-se para uma área pertencente a Manoel Tavares da Silva, onde ainda hoje podem ser vistos os esqueletos das instalações que foram abandonadas em 1978, quando a empresa se transferiu para Cubatão.

Fábrica de Fogos Dois Anões Foi justamente no período de 1946 que a Loja da China, um importante e tradicional estabelecimento comercial da Capital, resolveu instalar em Campo Limpo (Botujuru - Vila Ipê), a "Fábrica de Fogos Dois Anões".

Mesmo não constituindo um complexo industrial de grandes

proporções, a Dois Anões representou a primeira indústria a se estabelecer na cidade, onde funcionou durante 17 anos, sendo por fim desativada em 1963.

Krupp As boas relações Brasil Krupp datam de 1837, quando foi despachado pela empresa o seu primeiro pedido transoceânico: 2 cilindros entalhados para a cunhagem de moedas.

O estabelecimento e o cultivo das relações eram para Alfried Krupp (1812-1887) de importância fundamental para as parcerias comerciais. Desde 1859, ele se correspondia regularmente com o imperador D. Pedro II, que realizou várias visitas a Essen, sede da empresa. Um colaboracionista daquela época recordava: "O imperador do Brasil muitas vezes andava sozinho pelas oficinas, buscando informações aqui e ali com os operários. Ele subia a enorme chaminé e a torre d'água, visitava centros de treinamento e outras instituições".

Com o desenvolvimento da

Em 1961 foi inaugurada em Campo Limpo Paulista a primeira fábrica da Thyssenkrupp em território brasileiro

malha ferroviária a empresa forneceu ao Brasil, entre 1872 e 1896, milhares de toneladas de trilhos, desvios, rodas e acessórios vários, e em 1929, por exemplo, foram enviadas 53 locomotivas.

Por isso, a decisão de

construir no Brasil, em 1958, a sua primeira fábrica no estrangeiro pela Krupp, nada mais é que o fruto dessas relações, e foi uma demonstração de fé no futuro desse País, com o qual mantém relações comerciais desde 1837. A escolha de

Campo Limpo deu-se pela sua posição geográfica, vindo de encontro ao crescente desenvolvimento da indústria automobilística brasileira, e à exigência do governo de nacionalizar peças e componentes num período relativamente curto.

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Joaquim T. da Silva (1968-69)

Mitiharu Tanaka (1983)

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Adherbal da C. Moreira (1965-68)

Jorge de M. Vellasco (1969-73)

Bruno João Patelli (1983-88)

Dr. Japim de Andrade (Atual)

José R. de Assis Alcebíades P. Grandizoli (1973-77 e 1989-92) (1977-83, 1993-96 2012-16)

Luiz A. Braz (1997-00 e 2001-04)

Armando Hashimoto (2005-09 e 2009-12)

P R E F E ITOS: João Aprillanti foi o 1º prefeito de Várzea Pt a.

P R E F E I TO S : E m C a m p o L i m p o , A d h e r b a l f o i o p r i m e i r o

Em seus 53 anos de emancipação político-admistrativa, o município de Campo Limpo já teve dez chefes do Executivo,contando com o atual.

Adherbal da Costa Moreira foi o primeiro e o Dr. Japin de Andrade, o atual, eleito em 2016.

Vár zea Pau lis ta já teve 8 prefeitos na história da cidade, incluindo o primeiro prefeito João Aprillanti (1965-1968) e o atual, Juve nal Rossi, que assumiu a Prefeitura em 2013. Acompanhe a galeria de prefeitos.

Armando Dias (1969-72)

Clemente Manoel de Almeida (1983-88, 1997-00 e 2001-04)

Ferrovia e desenvolvimento tecnológico marcam a história de Campo limpo Paulista

N João Aprillanti (1965-68)

Juvenal Rossi (de 2013 até o dia atual)

José Roberto Aprillanti (1973-76)

José Hélio Hércules (1977-82 e 1993-96)

Kenity Nozaki (1989-92)

Eduardo Tadeu Pereira (2005-08 e 2009-12)

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estes 53 anos de emancipação, a cidade vem evoluindo nas questões sociais e hoje possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,769, segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, considerado um índice alto e que O IDH Municipal varia de 0 a 1 considerando indicadores de longevidade (saúde), renda e educação. Desde sua criação, o município de Campo Limpo Paulista tem associado à sua história, o crescimento marcado pelo avanço tecnológico como forma de crescimento.

História Atualmente com uma população estimada em 80.847 (IBGE), o município de Campo Limpo Paulista tem uma história parecida com as demais vizinhas, que se emanciparam político e administrativamente, tendo como alicerce de seu desenvolvimento, a construção do leito da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), em 1867 ligando Jundiaí a Santos,

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Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, que hoje se integra à Rede Ferroviária Federal (RFF), para o transporte de café dos fazendeiros da zona Bragantina. Inicialmente abrigou ferroviários e pequenos agricultores.

A agricultura era voltada para hortifrutigranjeiros e extrativismo vegetal. Havia também várias granjas, olarias, duas vinícolas e a fábrica de adubos Manah. Novos espaços Com as sucessivas crises que a produção cafeeira teve que atravessar, principalmente na primeira metade do século XX, Campo Limpo, para sair do atoleiro da estagnação de uma agricultura decadente, baseada na monocultura, procurou encontrar novos espaços no cenário industrial e tecnológico do País, que a partir dos anos 50 teve um grande impulso, estimulado pela política do governo da época. A instalação de grupos industriais, sólidos e tradicionais, com a conseqüente criação de novas oportunidades de trabalho, geradoras e renda com o aparecimento de atividades comerciais paralelas

às industrias.

Emancipação A emancipação foi alçada à categoria de distrito do município de Jundiaí em 20 de dezembro de 1953, pela lei municipal no 2.456. Tornou-se município independente em 28 de fevereiro de 1964, pela lei estadual no. 8.092. Mas o então distrito conquistou sua independência após o movimento de emancipação, liderado pelo primeiro prefeito Adherbal da Costa Moreira.

O plebiscito que aprovou a emancipação ocorreu em 1o de dezembro de 1963, e o primeiro prefeito tomou posse em 21 de março de 1965, data oficial da fundação do município. A emancipação teve origem no descontentamento dos moradores com a administração central de Jundiaí, que não atendia convenientemente o distrito.

Origem do nome A origem do nome Campo Limpo é geográfica, pois os primeiros moradores vislumbra-

O município de Campo Limpo Paulista tem uma história parecida com as demais vizinhas

ram um imenso campo limpo no local. Através da Lei Estadual nº 9842, de 19/09/67, foi alterada a denominação da cidade para Campo Limpo Paulista, de maneira a não confun-

dir com o bairro do mesmo nome, na capital. A comissão executiva do movimento de emancipação teve como presidente Adherbal da Costa Moreira e como presidente de

honra o General Aldévio Barbosa de Lemos. A primeira legislatura teve como prefeito Adherbal da Costa Moreira e vice Joaquim Tavares da Silva.

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Além da ferrovia, também as rodovias alavancaram a região

Várzea Paulista: cidade das orquídeas e de belezas naturais

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m 2005 o município de Várzea Paulista tornou-se a ‘Cidade das Orquídeas’, por ser reconhecida como um dos maiores pólos produtores de orquídea na América Latina, contando atualmente com vários orquidários de grande importância, além de cultivadores e centenas de orquidófilos.

Mas, a cidade tam-

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bém tem outro patrimônio ecológico: a Serra do Mursa.

Orquidários Várzea Paulista é atualmente uma das cidades maiores produtoras desta planta. Anualmente são produzidas mais de 2 milhões de mudas são vendidas por ano. A cidade apresenta as condições climáticas ideais para o cultivo de orquídeas. A cidade possui um conjunto de fatores favoráveis ao cultivo de orquídeas, em razão da Serra do Mursa, que desvia os ventos fortes e proteg e

as plantas. Grandes orquidários se instalaram no município, tornando-o um pólo produtor, e com isso surgiu a festa anual do Orquivárzea.

Nada mais agradável do que um passeio pelos orquidários da Cidade das Orquídeas. Com milhares de espécies, os produtores varzinos encantam a todos com as suas estufas. Os visitantes do Biorchids, podem se informar sobre as espécies em extinção reproduzidas em seus laboratórios. Quem for visitar o Flores Vivas, deve conferir a beleza das Vandas, orquídeas tailandesas, que ficam suspensas sob um lago artificial. Já no Emanuel, destacam-se os diversos tipos de Bulbophilum e no Fioresi, há as Cathleyas e LaeliasShillerianas, orquídeas raríssimas.

O orquidário Biorchids, localizado no bairro do Mursa e considerado um dos maiores da América Latina, chega a produzir mais de um milhão de mudas ao ano, expor-

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Serra do Mursa é um patrimônio ecológico e natural localizado em Várzea Paulista

e por um lado as ferrovias vieram para ser o marco do desenvolvimento da região ainda no Século XIX com a chegada da Santos-Jundiaí, Bragantina, entre outras, as rodovias incrementaram ainda mais o desenvolvimento regional. Uma delas é a Rodovia Anhanguera, que no dia 22 de abril completa 70 anos de inauguração. O nome da rodovia, homenageia os famosos bandeirantes dos séculos 17 e 18 Bartolomeu Bueno da Silva, pai e filho, que compartilhavam tanto o nome "Bartolomeu Bueno da Silva" quanto o apelido "Anhanguera": este último, termo tupi que significa "diabo velho" (anhanga, diabo + ûera, velho).

Cristais, a Serra do Mursa é muito rica no que diz respeito a sua fauna e flora.

A Serra do Mursa tem sua elegante topografia destoando da horizontalidade de Várzea Paulista e é conhecida também pelo nome de ‘Morro do Elefante’, Uma elevação que alcança quase 1080m que, vencidos através de

História A primeira menção da estrada que se tornaria a Rodovia Anhanguera foi uma carta de 1720 do alferes José Peixoto da Silva Braga, enviada ao padre Diogo Soares, na qual está indicado o roteiro que aquele oficial havia seguido com a bandeira do Anhanguera, o moço. Registra

tando para países como China, Tailândia e Estados Unidos.

Serra do Mursa Ao lado da Serra do Japi, a Serra do Mursa em Várzea Paulista é considerada atualmente um dos grandes patrimônios e tesouros ecológicos da região. Integrante do conjunto Serra dos

vigorosa caminhada, descortinam uma bela panorâmica desta região.

Proteção ambiental Atualmente o maior desafio é garantir a sua preservação e para isso existem movimentos para que seja aumentadas as áreas de proteção ambiental.

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que o famoso Bartolomeu Bueno da Silva saíra de São Paulo com uma tropa de 152 homens armados, acompanhados de dois religiosos bentos e providos de 39 cavalos. Entre São Paulo e Campinas, a travessia foi feita em cinco dias, quatro deles em romper matas, até ser atingido o Rio Mojiguaçu.

Em 1774, era uma estrada de terra entre São Paulo, Jundiaí e Campinas, servindo os tropeiros e viajantes que exploravam o interior em busca de ouro, pedras preciosas e escravos.

A primeira versão da estrada, conhecida como Estrada Velha de Campinas (SP-332), foi iniciada em 1916 com a mão de obra de 84 sentenciados, que construíram 32 km. A São Paulo–Campinas, antecessora da Anhanguera, foi concluída em 1921, quando existiam, em todo estado de São Paulo, pouco mais de três mil carros de passageiros e 100 caminhões.

Em 1920, Washington Luís, presidente do estado, determinou a aceleração dos trabalhos da São Paulo-Jundiaí e seu prolongamento até Campinas. Auto-

Via Anhanguera foi uma das rodovias que contribuíram com o crescimento regional; No dia 22 de abril completa 70 anos

rizou a contratação de trabalhadores assalariados, que substituíram os presidiários. Foi a primeira estrada planejada e executada em função dos veículos motorizados. No ano de 1920, era iniciada a construção do trecho de

Campinas até Ribeirão Preto.

Em 1940, no dia 25 de janeiro, tinham início, pelo interventor federal Adhemar Pereira de Barros, as obras de construção da nova rodovia São PauloCampinas, que passou a chamar-

se, oficialmente, Via Anhanguera.

Oito anos depois, em 22 de abril de 1948, no segundo governo de Adhemar de Barros, surgia a primeira pista pavimentada da rodovia ligando a capital a Jundiaí e, depois, a Campinas. Em 1953, a

segunda pista, tornando-se a primeira rodovia pavimentada e duplicada do país. Nove anos depois, começavam as obras de construção e pavimentação do novo acesso da Anhanguera a Campinas.

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Esposa de um campeão mora em Várzea desde antes da emancipação

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eide Rodrigues da Silva Gonçalves, de 77 anos, mudou-se para Várzea Paulista no dia 15 de abril de 1961.

Ao ser questionada sobre o detalhamento da data, a justificativa é simples. “Foi o dia em que me casei”. Neide foi esposa de José Gonçalves, o Zé Por-

tuguês, um dos mais conhecidos atletas do Futebol Amador da região entre as décadas de 50 e 60.

Suas lembranças se mesclam, entre o desenvolvimento da cidade e a carreira de sucesso do marido. “Lembro que as estradas eram todas de terra, as casas eram simples, com cercas de bambu. Aqui era

muito tranquilo, as pessoas andavam de charrete e a vida seguia tranquila”, lembra. “O Zé gostava muito de jogar, estava sempre participando de algum campeonato. E na maioria das vezes, ele vencia”, fala orgulhosa a simpática senhora.

José Gonçalves era lateral direito e jogou por vários times do futebol amador de Jundiaí,

Várzea Paulista e Campo Limpo. Sua carreira nos campos teve início em 1955, no clube varzino São Jorge. Em 1961, jogou pela Associação Atlética Promeca, sendo campeão invicto do campeonato amador.

Também disputou por esse time a 2º e 3º divisão dos profissionais. Já em 1965, Zé Português se tornou campeão no fu-

tebol amador da primeira divisão e ganhou a taça Cidade de Jundiaí.

A viúva do jogador destaca que foram bons anos. “Durante esse tempo, a cidade mudou muito, cresceu, ganhou asfalto, comércio, transporte. São quase 60 anos vivendo aqui, tenho muito carinho pela cidade que me acolheu”, finaliza Neide.

Símbolos municipais enaltecem o espírito campolimpense Hino Letra e melodia por Raul Thomaz Oliveira do Valle

I Entre serras e colinas

José Gonçalves, o Zé Português

Que emolduram teu semblante Com o selo do progresso Esperança Bandeirante

II Oficinas, lavouras, escolas tens, Chão paulista de valor Campo Limpo te saudamos Com um hino de louvor

III Tens indústrias, culturas que são labor E grandeza dos filhos teus Tens no clima privilégio, Doação do próprio Deus

Neide foi esposa de José Gonçalves, o Zé Português, um dos mais conhecidos atletas do futebol amador

Associação Atlética Promeca foi campeã invicta do campeonato amador de 1961

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stes símbolos, com vários significados heráldicos, foram oficializado, juntamente com a bandeira e o hino, através da Lei Municipal de nº 264, de 29 de março de 1971. O escudo utilizado para representar o brasão de armas de Campo Limpo Paulista, foi do estilo introduzido em Portugal, por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira junto aos colonizadores.

A coroa mural, símbolo universal dos brasões de domínio é prateada com seis torres, das quais quatro são visíveis no desenho, classificando a cidade como sede de município.

A prata é o símbolo de paz, trabalho, amizade, prosperidade, pureza e religiosidade. As engrenagens, colocadas no centro do brasão, registram o parque industrial liderado pela Krupp. Os dois eucaliptos, lembram as áreas verdes, sendo que a ponta

verde que aparece entre as duas espécies, registra a formação montanhosa do município, lembrando a Serra dos Cristais e a de Botujuru, além do Pico do Mursa com toda sua altura, simbolizado pela elevação abaixo da engrenagem maior. O verde é símbolo de civilidade, cortesia, alegria e abundância. A faixa prateada representa o rio Jundiaí. A locomotiva lembra o importante entroncamento ferroviário de outrora, constituído da Estrada de Ferro Bragantina e da São Paulo Railway Company, atual CPTM, responsável pelo surgimento do povoado, que inicialmente foi constituído unicamente por ferroviários. A cor vermelha, simboliza sabedoria, moderação, austeridade e honestidade.

Em ambos os lados exteriores vislumbram-se videiras, que representam a região jundiaiense, de onde Campo Limpo foi desmembrado. No listel, aparece o nome do município de Campo Limpo Paulista, ladeado pelos

A bandeira, assim como o hino e o brasão, foram oficializados através da Lei Municipal no. 264/1971

anos1953 data em que passou a distrito, e 1964 quando de sua emancipação política.

Bandeira A bandeira, assim como os dois outros símbolos, o hino e o brasão, foram oficializados através da Lei Municipal no. 264, de 29 de março de 1971. O seu for-

mato e características são definidos no art. 6º e no parágrafo 1º, da referida lei. A bandeira Municipal de Campo Limpo Paulista é de autoria do heraldista Aricinoé Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heráldica Municipalista. O estilo dabandeira obedece à tradição heráldica portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras;

as bandeiras municipais devem obedecer aos estilos oitavados, sextavados, esquartelados ou terciados, tendo por cores, as mesmas constantes do campo do escudo do Brasão, sendo este, aplicado em uma figura geométrica na bandeira, firmado ao centro ou na tralha.

Nossa Senhora do Rosário protege Campo Limpo Paulista O Dia da Padroeira do município é comemorado em 7 de outubro. A origem da devoção à Nossa Senhora do Rosário é muito antiga, mas sua propagação tomou impulso com São Domingos de Gusmão.

Inspiração Foi por sua inspiração queSão Domingos fez do Rosáriosua poderosa arma para combatera heresia dos albingenses, isto no início do século XIII, onde a tal heresia cresciavertiginosamente na França.

Fundou a ordem dominicanae por sua intensa propagaçãoe devoção, a Igreja lhe conferiuo título de “Apóstolo doSanto Rosário”.

Nossa Senhora do Rosário é a Padroeira de Campo Limpo Paulista

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Versões Existem, inclusive, certasversões históricas que afirmam ter Nossa Senhora aparecido a São Domingos segurando o Menino Jesus no colo e oferecendo-lhe o santo Rosário, e cuja propagação da devoção e divulgação teria tomado impulso por pedido pessoal de Maria Santíssima.

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Victor Murari, o garoto da rua José de Souza

Várzea: Prefeitura realiza projeto #53Anos e população adere iniciativa

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m comemoração aos 53 anos de emancipação de Várzea Paulista, que será celebrado dia 21 de março, o departamento de Comunicação, da Unidade Gestora de Planejamento e Inovação, vem realizando o projeto #53Anos, que tem como objetivo fazer um resgate histórico do município, através da rede social Facebook.

A iniciativa foi idealizada pelo repórter fotográfico Nilson Cologni. “A ideia inicial era resgatar alguns pontos da cidade, que contassem um pouco da história de Várzea Paulista”, relata. “Temos pouco material e a maioria sem detalhamento. Queríamos saber a história por trás de cada foto”, explica.

Em parceria com a equipe responsável pelas redes sociais da Prefeitura de Várzea Paulista, a jornalista Juliana Leandro Ernits e o repórter fotográfico José Aparecido Santos, foram definidos 15 pontos a serem trabalha-

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dos. “Escolhemos fatos sobre os quais tínhamos condições de contar um pouco da história, mas o trabalho está tomando vida própria”, surpreende-se Nilson.

O fotógrafo se refere à participação da população, que tem enviado fotos, contato histórias e relatado momentos, até então, esquecidos. “As redes sociais têm esse poder de unir as pessoas. Quem não encontrou um parente distante ou amigo de infância no Facebook?”, questiona a jornalista Juliana. “O intuito das páginas da Prefeitura nas redes sociais é promover uma interação mais próxima com a população. Estamos surpresos e felizes com a repercussão positiva do projeto”, afirma.

O gestor responsável pela pasta, David Alexandre, destaca que o trabalho valoriza o povo varzino e sua história. “É um dos desejos da administração pública, e do próprio prefeito Juvenal, que o resgate do passado de Várzea Paulista aconteça e a população tenha a oportunidade de conhecer sua história”.

Com o projeto #53Anos, a página da Prefeitura no Facebook

tem recebido contato de diversas pessoas, como representantes de sebo, museu, jornais, e principalmente, da população.

Entre os moradores, se destaca a história de Victor Murari.

Ele é o garoto que aparece em uma das imagens mais divulgadas sobre o passado de Várzea Paulista. “Em nosso acervo, não tínhamos a data ou o nome das pessoas que estavam na foto. Ao ser publicada na rede social, sua história começou a surgir”, informa o repórter fotográfico José Aparecido. “Familiares passaram o contato e fomos pessoalmente entrevistar o senhor Victor”,.

Passado deve ser preservado Nilson Cologni, destaca a importância de ouvir os mais velhos e preservar o passado, seja ele de uma família ou de uma cidade. “Sempre penso na importância de deixar nossa história para as gerações futuras, para que não tenham as mesmas dificuldades que nós tivemos. Para que as lembranças não se percam com o tempo”, diz. “As pessoas mais antigas têm a história somente na memoria, e muitas

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ma das fotos mais icônicas sobre o passado de Várzea Paulista é a de um grupo de jovens descendo a rua José de Souza, localizada no centro da cidade. No acervo municipal, não havia data, nome ou a história daquelas pessoas.

A foto foi publicada na página oficial da Prefeitura, na rede social Facebook, através do projeto #53Anos, que celebra o aniversário de emancipação da cidade. “Como não tínhamos informações sobre a foto, pedimos a colaboração da população para descobrir a data da foto e quem

eram aquelas pessoas”, conta a jornalista Juliana Ernits. “Para nossa surpresa, a filha do garoto da foto entrou em contato conosco.

Contando a história de seu pai e falando que ele ainda tinha a bicicleta da imagem antiga”, conta.

“Ao saber disso, fomos conversar com ele pessoalmente”, diz.

Victor Murari tem 81 anos, é um homem alegre, simpático e cheio de histórias, principalmente as que viveu ao lado de sua bicicleta, um modelo inglês da marca Humber. “São muitas lembranças. Eu ia trabalhar de bicicleta na Vulcabrás todos os

dias”, fala. “Na juventude, também fazia viagens com ela. Uma vez fui com um amigo até Pirapora, foi uma grande aventura”, conta saudoso. A magrela também ajudava na paquera. “As meninas gostavam de passear na bicicleta, eu era forte, sempre dava carona”, relato com um sorriso maroto.

Victor se casou om ZeniteTassi Murari e constituiu família na cidade. Foi sua filha, Vânia Murari, que entrou em contato com a Prefeitura. “Estamos felizes com a repercussão da foto”, relata .

Artibano Murari A história da família Murari não se resume a uma foto. Artibano Murari, pai de Victor, foi um dos primeiros funcionários da Elekeiroz, em Várzea Paulista. Segundo o livro, Várzea Paulista – Retratos da Cidade, de ontem e de hoje, ao saber que a empresa se instalaria na cidade, Artibano, foi até a sua sede em São Paulo, buscar uma vaga. Em 11 de fevereiro de 1924, foi contratado para cuidar e gerenciar o depósito localizado próximo à estação de trem. Murari construiu uma sólida carreira na empresa.

Equipe da Comunicação da Prefeitura de Várzea Paulista realizou a pesquisa com a população

acabam levando consigo as lembranças, sem antes compartilhar com as novas gerações. É neste ponto que o trabalho tem atuado, preservando as histórias”, diz.

Prefeitura nas redes sociais A Prefeitura de Várzea Pau-

lista está presente nas redes sociais. No Facebook, o munícipe fica informado em primeira mão sobre as principais notícias da cidade, além de poder acompanhar vídeos sobre as obras e serviços do município.

Para seguir a página, acesse:

www.facebook.com/prefeituravarzeapaulista/. Já no Instagram, são postadas imagens da cidade, mostrando seus principais pontos, destacando toda a beleza do trabalho fotográfico. Para seguir a página acesse: @prefeitura_varzea_paulista.

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Victor Murari tem 81 anos segurando a foto famosa

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Grupo de jovens descendo a rua José de Souza, o garoto era Victor

Victor com a filha Vanessa, a jornalista Juliana e sua famosa bicicleta

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Victor Murari, o garoto da rua José de Souza

Várzea: Prefeitura realiza projeto #53Anos e população adere iniciativa

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m comemoração aos 53 anos de emancipação de Várzea Paulista, que será celebrado dia 21 de março, o departamento de Comunicação, da Unidade Gestora de Planejamento e Inovação, vem realizando o projeto #53Anos, que tem como objetivo fazer um resgate histórico do município, através da rede social Facebook.

A iniciativa foi idealizada pelo repórter fotográfico Nilson Cologni. “A ideia inicial era resgatar alguns pontos da cidade, que contassem um pouco da história de Várzea Paulista”, relata. “Temos pouco material e a maioria sem detalhamento. Queríamos saber a história por trás de cada foto”, explica.

Em parceria com a equipe responsável pelas redes sociais da Prefeitura de Várzea Paulista, a jornalista Juliana Leandro Ernits e o repórter fotográfico José Aparecido Santos, foram definidos 15 pontos a serem trabalha-

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dos. “Escolhemos fatos sobre os quais tínhamos condições de contar um pouco da história, mas o trabalho está tomando vida própria”, surpreende-se Nilson.

O fotógrafo se refere à participação da população, que tem enviado fotos, contato histórias e relatado momentos, até então, esquecidos. “As redes sociais têm esse poder de unir as pessoas. Quem não encontrou um parente distante ou amigo de infância no Facebook?”, questiona a jornalista Juliana. “O intuito das páginas da Prefeitura nas redes sociais é promover uma interação mais próxima com a população. Estamos surpresos e felizes com a repercussão positiva do projeto”, afirma.

O gestor responsável pela pasta, David Alexandre, destaca que o trabalho valoriza o povo varzino e sua história. “É um dos desejos da administração pública, e do próprio prefeito Juvenal, que o resgate do passado de Várzea Paulista aconteça e a população tenha a oportunidade de conhecer sua história”.

Com o projeto #53Anos, a página da Prefeitura no Facebook

tem recebido contato de diversas pessoas, como representantes de sebo, museu, jornais, e principalmente, da população.

Entre os moradores, se destaca a história de Victor Murari.

Ele é o garoto que aparece em uma das imagens mais divulgadas sobre o passado de Várzea Paulista. “Em nosso acervo, não tínhamos a data ou o nome das pessoas que estavam na foto. Ao ser publicada na rede social, sua história começou a surgir”, informa o repórter fotográfico José Aparecido. “Familiares passaram o contato e fomos pessoalmente entrevistar o senhor Victor”,.

Passado deve ser preservado Nilson Cologni, destaca a importância de ouvir os mais velhos e preservar o passado, seja ele de uma família ou de uma cidade. “Sempre penso na importância de deixar nossa história para as gerações futuras, para que não tenham as mesmas dificuldades que nós tivemos. Para que as lembranças não se percam com o tempo”, diz. “As pessoas mais antigas têm a história somente na memoria, e muitas

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ma das fotos mais icônicas sobre o passado de Várzea Paulista é a de um grupo de jovens descendo a rua José de Souza, localizada no centro da cidade. No acervo municipal, não havia data, nome ou a história daquelas pessoas.

A foto foi publicada na página oficial da Prefeitura, na rede social Facebook, através do projeto #53Anos, que celebra o aniversário de emancipação da cidade. “Como não tínhamos informações sobre a foto, pedimos a colaboração da população para descobrir a data da foto e quem

eram aquelas pessoas”, conta a jornalista Juliana Ernits. “Para nossa surpresa, a filha do garoto da foto entrou em contato conosco.

Contando a história de seu pai e falando que ele ainda tinha a bicicleta da imagem antiga”, conta.

“Ao saber disso, fomos conversar com ele pessoalmente”, diz.

Victor Murari tem 81 anos, é um homem alegre, simpático e cheio de histórias, principalmente as que viveu ao lado de sua bicicleta, um modelo inglês da marca Humber. “São muitas lembranças. Eu ia trabalhar de bicicleta na Vulcabrás todos os

dias”, fala. “Na juventude, também fazia viagens com ela. Uma vez fui com um amigo até Pirapora, foi uma grande aventura”, conta saudoso. A magrela também ajudava na paquera. “As meninas gostavam de passear na bicicleta, eu era forte, sempre dava carona”, relato com um sorriso maroto.

Victor se casou om ZeniteTassi Murari e constituiu família na cidade. Foi sua filha, Vânia Murari, que entrou em contato com a Prefeitura. “Estamos felizes com a repercussão da foto”, relata .

Artibano Murari A história da família Murari não se resume a uma foto. Artibano Murari, pai de Victor, foi um dos primeiros funcionários da Elekeiroz, em Várzea Paulista. Segundo o livro, Várzea Paulista – Retratos da Cidade, de ontem e de hoje, ao saber que a empresa se instalaria na cidade, Artibano, foi até a sua sede em São Paulo, buscar uma vaga. Em 11 de fevereiro de 1924, foi contratado para cuidar e gerenciar o depósito localizado próximo à estação de trem. Murari construiu uma sólida carreira na empresa.

Equipe da Comunicação da Prefeitura de Várzea Paulista realizou a pesquisa com a população

acabam levando consigo as lembranças, sem antes compartilhar com as novas gerações. É neste ponto que o trabalho tem atuado, preservando as histórias”, diz.

Prefeitura nas redes sociais A Prefeitura de Várzea Pau-

lista está presente nas redes sociais. No Facebook, o munícipe fica informado em primeira mão sobre as principais notícias da cidade, além de poder acompanhar vídeos sobre as obras e serviços do município.

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www.facebook.com/prefeituravarzeapaulista/. Já no Instagram, são postadas imagens da cidade, mostrando seus principais pontos, destacando toda a beleza do trabalho fotográfico. Para seguir a página acesse: @prefeitura_varzea_paulista.

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Victor Murari tem 81 anos segurando a foto famosa

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Grupo de jovens descendo a rua José de Souza, o garoto era Victor

Victor com a filha Vanessa, a jornalista Juliana e sua famosa bicicleta

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Esposa de um campeão mora em Várzea desde antes da emancipação

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eide Rodrigues da Silva Gonçalves, de 77 anos, mudou-se para Várzea Paulista no dia 15 de abril de 1961.

Ao ser questionada sobre o detalhamento da data, a justificativa é simples. “Foi o dia em que me casei”. Neide foi esposa de José Gonçalves, o Zé Por-

tuguês, um dos mais conhecidos atletas do Futebol Amador da região entre as décadas de 50 e 60.

Suas lembranças se mesclam, entre o desenvolvimento da cidade e a carreira de sucesso do marido. “Lembro que as estradas eram todas de terra, as casas eram simples, com cercas de bambu. Aqui era

muito tranquilo, as pessoas andavam de charrete e a vida seguia tranquila”, lembra. “O Zé gostava muito de jogar, estava sempre participando de algum campeonato. E na maioria das vezes, ele vencia”, fala orgulhosa a simpática senhora.

José Gonçalves era lateral direito e jogou por vários times do futebol amador de Jundiaí,

Várzea Paulista e Campo Limpo. Sua carreira nos campos teve início em 1955, no clube varzino São Jorge. Em 1961, jogou pela Associação Atlética Promeca, sendo campeão invicto do campeonato amador.

Também disputou por esse time a 2º e 3º divisão dos profissionais. Já em 1965, Zé Português se tornou campeão no fu-

tebol amador da primeira divisão e ganhou a taça Cidade de Jundiaí.

A viúva do jogador destaca que foram bons anos. “Durante esse tempo, a cidade mudou muito, cresceu, ganhou asfalto, comércio, transporte. São quase 60 anos vivendo aqui, tenho muito carinho pela cidade que me acolheu”, finaliza Neide.

Símbolos municipais enaltecem o espírito campolimpense Hino Letra e melodia por Raul Thomaz Oliveira do Valle

I Entre serras e colinas

José Gonçalves, o Zé Português

Que emolduram teu semblante Com o selo do progresso Esperança Bandeirante

II Oficinas, lavouras, escolas tens, Chão paulista de valor Campo Limpo te saudamos Com um hino de louvor

III Tens indústrias, culturas que são labor E grandeza dos filhos teus Tens no clima privilégio, Doação do próprio Deus

Neide foi esposa de José Gonçalves, o Zé Português, um dos mais conhecidos atletas do futebol amador

Associação Atlética Promeca foi campeã invicta do campeonato amador de 1961

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stes símbolos, com vários significados heráldicos, foram oficializado, juntamente com a bandeira e o hino, através da Lei Municipal de nº 264, de 29 de março de 1971. O escudo utilizado para representar o brasão de armas de Campo Limpo Paulista, foi do estilo introduzido em Portugal, por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira junto aos colonizadores.

A coroa mural, símbolo universal dos brasões de domínio é prateada com seis torres, das quais quatro são visíveis no desenho, classificando a cidade como sede de município.

A prata é o símbolo de paz, trabalho, amizade, prosperidade, pureza e religiosidade. As engrenagens, colocadas no centro do brasão, registram o parque industrial liderado pela Krupp. Os dois eucaliptos, lembram as áreas verdes, sendo que a ponta

verde que aparece entre as duas espécies, registra a formação montanhosa do município, lembrando a Serra dos Cristais e a de Botujuru, além do Pico do Mursa com toda sua altura, simbolizado pela elevação abaixo da engrenagem maior. O verde é símbolo de civilidade, cortesia, alegria e abundância. A faixa prateada representa o rio Jundiaí. A locomotiva lembra o importante entroncamento ferroviário de outrora, constituído da Estrada de Ferro Bragantina e da São Paulo Railway Company, atual CPTM, responsável pelo surgimento do povoado, que inicialmente foi constituído unicamente por ferroviários. A cor vermelha, simboliza sabedoria, moderação, austeridade e honestidade.

Em ambos os lados exteriores vislumbram-se videiras, que representam a região jundiaiense, de onde Campo Limpo foi desmembrado. No listel, aparece o nome do município de Campo Limpo Paulista, ladeado pelos

A bandeira, assim como o hino e o brasão, foram oficializados através da Lei Municipal no. 264/1971

anos1953 data em que passou a distrito, e 1964 quando de sua emancipação política.

Bandeira A bandeira, assim como os dois outros símbolos, o hino e o brasão, foram oficializados através da Lei Municipal no. 264, de 29 de março de 1971. O seu for-

mato e características são definidos no art. 6º e no parágrafo 1º, da referida lei. A bandeira Municipal de Campo Limpo Paulista é de autoria do heraldista Aricinoé Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heráldica Municipalista. O estilo dabandeira obedece à tradição heráldica portuguesa, da qual herdamos os cânones e regras;

as bandeiras municipais devem obedecer aos estilos oitavados, sextavados, esquartelados ou terciados, tendo por cores, as mesmas constantes do campo do escudo do Brasão, sendo este, aplicado em uma figura geométrica na bandeira, firmado ao centro ou na tralha.

Nossa Senhora do Rosário protege Campo Limpo Paulista O Dia da Padroeira do município é comemorado em 7 de outubro. A origem da devoção à Nossa Senhora do Rosário é muito antiga, mas sua propagação tomou impulso com São Domingos de Gusmão.

Inspiração Foi por sua inspiração queSão Domingos fez do Rosáriosua poderosa arma para combatera heresia dos albingenses, isto no início do século XIII, onde a tal heresia cresciavertiginosamente na França.

Fundou a ordem dominicanae por sua intensa propagaçãoe devoção, a Igreja lhe conferiuo título de “Apóstolo doSanto Rosário”.

Nossa Senhora do Rosário é a Padroeira de Campo Limpo Paulista

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Versões Existem, inclusive, certasversões históricas que afirmam ter Nossa Senhora aparecido a São Domingos segurando o Menino Jesus no colo e oferecendo-lhe o santo Rosário, e cuja propagação da devoção e divulgação teria tomado impulso por pedido pessoal de Maria Santíssima.

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Além da ferrovia, também as rodovias alavancaram a região

Várzea Paulista: cidade das orquídeas e de belezas naturais

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m 2005 o município de Várzea Paulista tornou-se a ‘Cidade das Orquídeas’, por ser reconhecida como um dos maiores pólos produtores de orquídea na América Latina, contando atualmente com vários orquidários de grande importância, além de cultivadores e centenas de orquidófilos.

Mas, a cidade tam-

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bém tem outro patrimônio ecológico: a Serra do Mursa.

Orquidários Várzea Paulista é atualmente uma das cidades maiores produtoras desta planta. Anualmente são produzidas mais de 2 milhões de mudas são vendidas por ano. A cidade apresenta as condições climáticas ideais para o cultivo de orquídeas. A cidade possui um conjunto de fatores favoráveis ao cultivo de orquídeas, em razão da Serra do Mursa, que desvia os ventos fortes e proteg e

as plantas. Grandes orquidários se instalaram no município, tornando-o um pólo produtor, e com isso surgiu a festa anual do Orquivárzea.

Nada mais agradável do que um passeio pelos orquidários da Cidade das Orquídeas. Com milhares de espécies, os produtores varzinos encantam a todos com as suas estufas. Os visitantes do Biorchids, podem se informar sobre as espécies em extinção reproduzidas em seus laboratórios. Quem for visitar o Flores Vivas, deve conferir a beleza das Vandas, orquídeas tailandesas, que ficam suspensas sob um lago artificial. Já no Emanuel, destacam-se os diversos tipos de Bulbophilum e no Fioresi, há as Cathleyas e LaeliasShillerianas, orquídeas raríssimas.

O orquidário Biorchids, localizado no bairro do Mursa e considerado um dos maiores da América Latina, chega a produzir mais de um milhão de mudas ao ano, expor-

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Serra do Mursa é um patrimônio ecológico e natural localizado em Várzea Paulista

e por um lado as ferrovias vieram para ser o marco do desenvolvimento da região ainda no Século XIX com a chegada da Santos-Jundiaí, Bragantina, entre outras, as rodovias incrementaram ainda mais o desenvolvimento regional. Uma delas é a Rodovia Anhanguera, que no dia 22 de abril completa 70 anos de inauguração. O nome da rodovia, homenageia os famosos bandeirantes dos séculos 17 e 18 Bartolomeu Bueno da Silva, pai e filho, que compartilhavam tanto o nome "Bartolomeu Bueno da Silva" quanto o apelido "Anhanguera": este último, termo tupi que significa "diabo velho" (anhanga, diabo + ûera, velho).

Cristais, a Serra do Mursa é muito rica no que diz respeito a sua fauna e flora.

A Serra do Mursa tem sua elegante topografia destoando da horizontalidade de Várzea Paulista e é conhecida também pelo nome de ‘Morro do Elefante’, Uma elevação que alcança quase 1080m que, vencidos através de

História A primeira menção da estrada que se tornaria a Rodovia Anhanguera foi uma carta de 1720 do alferes José Peixoto da Silva Braga, enviada ao padre Diogo Soares, na qual está indicado o roteiro que aquele oficial havia seguido com a bandeira do Anhanguera, o moço. Registra

tando para países como China, Tailândia e Estados Unidos.

Serra do Mursa Ao lado da Serra do Japi, a Serra do Mursa em Várzea Paulista é considerada atualmente um dos grandes patrimônios e tesouros ecológicos da região. Integrante do conjunto Serra dos

vigorosa caminhada, descortinam uma bela panorâmica desta região.

Proteção ambiental Atualmente o maior desafio é garantir a sua preservação e para isso existem movimentos para que seja aumentadas as áreas de proteção ambiental.

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que o famoso Bartolomeu Bueno da Silva saíra de São Paulo com uma tropa de 152 homens armados, acompanhados de dois religiosos bentos e providos de 39 cavalos. Entre São Paulo e Campinas, a travessia foi feita em cinco dias, quatro deles em romper matas, até ser atingido o Rio Mojiguaçu.

Em 1774, era uma estrada de terra entre São Paulo, Jundiaí e Campinas, servindo os tropeiros e viajantes que exploravam o interior em busca de ouro, pedras preciosas e escravos.

A primeira versão da estrada, conhecida como Estrada Velha de Campinas (SP-332), foi iniciada em 1916 com a mão de obra de 84 sentenciados, que construíram 32 km. A São Paulo–Campinas, antecessora da Anhanguera, foi concluída em 1921, quando existiam, em todo estado de São Paulo, pouco mais de três mil carros de passageiros e 100 caminhões.

Em 1920, Washington Luís, presidente do estado, determinou a aceleração dos trabalhos da São Paulo-Jundiaí e seu prolongamento até Campinas. Auto-

Via Anhanguera foi uma das rodovias que contribuíram com o crescimento regional; No dia 22 de abril completa 70 anos

rizou a contratação de trabalhadores assalariados, que substituíram os presidiários. Foi a primeira estrada planejada e executada em função dos veículos motorizados. No ano de 1920, era iniciada a construção do trecho de

Campinas até Ribeirão Preto.

Em 1940, no dia 25 de janeiro, tinham início, pelo interventor federal Adhemar Pereira de Barros, as obras de construção da nova rodovia São PauloCampinas, que passou a chamar-

se, oficialmente, Via Anhanguera.

Oito anos depois, em 22 de abril de 1948, no segundo governo de Adhemar de Barros, surgia a primeira pista pavimentada da rodovia ligando a capital a Jundiaí e, depois, a Campinas. Em 1953, a

segunda pista, tornando-se a primeira rodovia pavimentada e duplicada do país. Nove anos depois, começavam as obras de construção e pavimentação do novo acesso da Anhanguera a Campinas.

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Joaquim T. da Silva (1968-69)

Mitiharu Tanaka (1983)

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Adherbal da C. Moreira (1965-68)

Jorge de M. Vellasco (1969-73)

Bruno João Patelli (1983-88)

Dr. Japim de Andrade (Atual)

José R. de Assis Alcebíades P. Grandizoli (1973-77 e 1989-92) (1977-83, 1993-96 2012-16)

Luiz A. Braz (1997-00 e 2001-04)

Armando Hashimoto (2005-09 e 2009-12)

P R E F E ITOS: João Aprillanti foi o 1º prefeito de Várzea Pt a.

P R E F E I TO S : E m C a m p o L i m p o , A d h e r b a l f o i o p r i m e i r o

Em seus 53 anos de emancipação político-admistrativa, o município de Campo Limpo já teve dez chefes do Executivo,contando com o atual.

Adherbal da Costa Moreira foi o primeiro e o Dr. Japin de Andrade, o atual, eleito em 2016.

Vár zea Pau lis ta já teve 8 prefeitos na história da cidade, incluindo o primeiro prefeito João Aprillanti (1965-1968) e o atual, Juve nal Rossi, que assumiu a Prefeitura em 2013. Acompanhe a galeria de prefeitos.

Armando Dias (1969-72)

Clemente Manoel de Almeida (1983-88, 1997-00 e 2001-04)

Ferrovia e desenvolvimento tecnológico marcam a história de Campo limpo Paulista

N João Aprillanti (1965-68)

Juvenal Rossi (de 2013 até o dia atual)

José Roberto Aprillanti (1973-76)

José Hélio Hércules (1977-82 e 1993-96)

Kenity Nozaki (1989-92)

Eduardo Tadeu Pereira (2005-08 e 2009-12)

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estes 53 anos de emancipação, a cidade vem evoluindo nas questões sociais e hoje possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,769, segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, considerado um índice alto e que O IDH Municipal varia de 0 a 1 considerando indicadores de longevidade (saúde), renda e educação. Desde sua criação, o município de Campo Limpo Paulista tem associado à sua história, o crescimento marcado pelo avanço tecnológico como forma de crescimento.

História Atualmente com uma população estimada em 80.847 (IBGE), o município de Campo Limpo Paulista tem uma história parecida com as demais vizinhas, que se emanciparam político e administrativamente, tendo como alicerce de seu desenvolvimento, a construção do leito da Estrada de Ferro São Paulo Railway (SPR), em 1867 ligando Jundiaí a Santos,

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Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, que hoje se integra à Rede Ferroviária Federal (RFF), para o transporte de café dos fazendeiros da zona Bragantina. Inicialmente abrigou ferroviários e pequenos agricultores.

A agricultura era voltada para hortifrutigranjeiros e extrativismo vegetal. Havia também várias granjas, olarias, duas vinícolas e a fábrica de adubos Manah. Novos espaços Com as sucessivas crises que a produção cafeeira teve que atravessar, principalmente na primeira metade do século XX, Campo Limpo, para sair do atoleiro da estagnação de uma agricultura decadente, baseada na monocultura, procurou encontrar novos espaços no cenário industrial e tecnológico do País, que a partir dos anos 50 teve um grande impulso, estimulado pela política do governo da época. A instalação de grupos industriais, sólidos e tradicionais, com a conseqüente criação de novas oportunidades de trabalho, geradoras e renda com o aparecimento de atividades comerciais paralelas

às industrias.

Emancipação A emancipação foi alçada à categoria de distrito do município de Jundiaí em 20 de dezembro de 1953, pela lei municipal no 2.456. Tornou-se município independente em 28 de fevereiro de 1964, pela lei estadual no. 8.092. Mas o então distrito conquistou sua independência após o movimento de emancipação, liderado pelo primeiro prefeito Adherbal da Costa Moreira.

O plebiscito que aprovou a emancipação ocorreu em 1o de dezembro de 1963, e o primeiro prefeito tomou posse em 21 de março de 1965, data oficial da fundação do município. A emancipação teve origem no descontentamento dos moradores com a administração central de Jundiaí, que não atendia convenientemente o distrito.

Origem do nome A origem do nome Campo Limpo é geográfica, pois os primeiros moradores vislumbra-

O município de Campo Limpo Paulista tem uma história parecida com as demais vizinhas

ram um imenso campo limpo no local. Através da Lei Estadual nº 9842, de 19/09/67, foi alterada a denominação da cidade para Campo Limpo Paulista, de maneira a não confun-

dir com o bairro do mesmo nome, na capital. A comissão executiva do movimento de emancipação teve como presidente Adherbal da Costa Moreira e como presidente de

honra o General Aldévio Barbosa de Lemos. A primeira legislatura teve como prefeito Adherbal da Costa Moreira e vice Joaquim Tavares da Silva.

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Complexos fabris iniciam a industrialização em Campo Limpo

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esmo sendo apenas um bairro de Jundiaí por volta de 1945, Campo Limpo, que integrava duas estradas de ferro (Santos-Jundiaí e Bragantina) e por sua proximidade de uma moderna rodovia (Anhanguera), mesmo não podendo oferecer uma estrutura de serviços satisfatória, começou a despertar o interesse de grupos industriais, por ter grandes áreas à disposição para a instalação de complexos fabris. Isso antecipou o desenvolvimento da cidade e com o fim da Segunda Guerra Mundial, que se deu em 1945, começou no Brasil a se esboçar aquela tendência que mirava a uma política de industrialização, modificando o perfil regional alicerçado na agricultura e na exportação de matérias-primas e produtos naturais.

Manah Fertilizantes Em 1951 a Manah Fer-

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tilizantes, uma empresa de proporções bem maiores que a Dois Anões, resolveu se instalar em Campo Limpo com uma fábrica no terreno onde ficavam os antigos galpões para estocagem de café, que pertenciam ao Governo Estadual, ao qual era pago um aluguel para a sua utilização. Em seguida, com a venda deste terreno para a Krupp, que em 1958 aí iniciava a construção do seu estabelecimento industrial, a Manah teve que mudar-se para uma área pertencente a Manoel Tavares da Silva, onde ainda hoje podem ser vistos os esqueletos das instalações que foram abandonadas em 1978, quando a empresa se transferiu para Cubatão.

Fábrica de Fogos Dois Anões Foi justamente no período de 1946 que a Loja da China, um importante e tradicional estabelecimento comercial da Capital, resolveu instalar em Campo Limpo (Botujuru - Vila Ipê), a "Fábrica de Fogos Dois Anões".

Mesmo não constituindo um complexo industrial de grandes

proporções, a Dois Anões representou a primeira indústria a se estabelecer na cidade, onde funcionou durante 17 anos, sendo por fim desativada em 1963.

Krupp As boas relações Brasil Krupp datam de 1837, quando foi despachado pela empresa o seu primeiro pedido transoceânico: 2 cilindros entalhados para a cunhagem de moedas.

O estabelecimento e o cultivo das relações eram para Alfried Krupp (1812-1887) de importância fundamental para as parcerias comerciais. Desde 1859, ele se correspondia regularmente com o imperador D. Pedro II, que realizou várias visitas a Essen, sede da empresa. Um colaboracionista daquela época recordava: "O imperador do Brasil muitas vezes andava sozinho pelas oficinas, buscando informações aqui e ali com os operários. Ele subia a enorme chaminé e a torre d'água, visitava centros de treinamento e outras instituições".

Com o desenvolvimento da

Em 1961 foi inaugurada em Campo Limpo Paulista a primeira fábrica da Thyssenkrupp em território brasileiro

malha ferroviária a empresa forneceu ao Brasil, entre 1872 e 1896, milhares de toneladas de trilhos, desvios, rodas e acessórios vários, e em 1929, por exemplo, foram enviadas 53 locomotivas.

Por isso, a decisão de

construir no Brasil, em 1958, a sua primeira fábrica no estrangeiro pela Krupp, nada mais é que o fruto dessas relações, e foi uma demonstração de fé no futuro desse País, com o qual mantém relações comerciais desde 1837. A escolha de

Campo Limpo deu-se pela sua posição geográfica, vindo de encontro ao crescente desenvolvimento da indústria automobilística brasileira, e à exigência do governo de nacionalizar peças e componentes num período relativamente curto.

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Moradora de Várzea Paulista relembra dos primeiros anos da cidade

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Ponte Seca ainda mantém placa comemorativa e identificadora de 1899 da São Paulo Railway (detalhe)

O obra do Complexo Viário da Ponte Seca é uma das três maiores obras da cidade nos últimos anos

Antiga ‘Ponte Seca’ sobre os trilhos dará lugar a um complexo viário

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Ponte Seca é uma referência da arquitetura inglesa. A placa comemorativa e identificadora, de 1899, é da São Paulo Railway, que na época edificou uma ponte sobre seus trilhos, unindo as duas regiões separadas pela estrada de ferro, onde estavam instaladas várias

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olarias, além de plantações de uva e outros produtos agrícolas. A sabedoria popular denominou-a como “Ponte Seca”, por não transpor nenhum córrego. Logo essa denominação se popularizou, dando o nome para o bairro.

A empresa de origem inglesa SPR - São Paulo Railway concluiua construção da linha

férrea ligando as cidades de Santos e Jundiaí no ano de 1867, passando por Campo Limpo e Várzea Paulista. Entretanto, a estação de Várzea Paulista foi inaugurada somente em 1891, dando outro“status” ao distrito Secundino Veiga, nome da cidade na época. Oito anos depois, em 1899, a SPR constrói uma ponte, em estilo inglês

clássico, sobre os trilhos de trem para unir duas regiões próximas ao bairro hoje conhecidocomo Promeca. A área possuía muitas olarias e o plantio de uva era destaque e com isso o trânsito de pedestres e animais se intensificava cada vez mais, tornando muito necessária a obra. Por não transpor nenhum curso d´água, os

moradores chamavama estrutura de “Ponte Seca”, o que rapidamente se popularizou estendendo o nome ao bairro onde está localizada.

Viaduto O obra do Complexo Viário da Ponte Seca e uma das três maiores obras da cidade nos últimos anos. O viaduto é uma

passagem superior à linha férrea, para fazer a ligação entre o Bairro Ponte Seca e a Av. Duque de Caxias, próximo ao Jardim Promeca, sendo, com isso, uma importante alternativa para acessar bairros das Zonas Norte e Leste do município e desafogar o Viaduto dos Emancipadores, sobrecarregado em determinados horários.

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melhor maneira de conhecer a história de um lugar é conversar com quem vivenciou todo o seu desenvolvimento. Emília Maria Vincentin Gonçalves, de 81 anos, conhece bem a história de Várzea Paulista, já que mora na cidade desde 1944, quando tinha apenas 7 anos.

Emília é uma senhorinha simpática, bem disposta e que adora uma boa prosa. Ela relatou suas lembranças da várzea campesina, do pequeno vilarejo que cresceu no entorno da estação e que tinha apenas 40 casas. “Fui criada junto com meus avós, meus pais e meus três irmãos. Erámos uma família grande”, começa ela. “Meu pai fazia telhas e como a cidade tinha muitas olarias, nos mudamos de Leme para Várzea”.

A viagem foi de trem, o meio de transporte mais utilizado na época. “A cidade cresceu em volta da estação. Isso tudo era capim barba de bode, onde os burros das olarias pastavam”, conta Emília, se referindo as ruas próximas a Estação Ferroviária. “Onde hoje é o

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prédio do INSS era a única escola da cidade”, se recorda saudosa. “No cabeçalho da lousa, a professora escrevia ‘1ª Escola Mista da Estação de Várzea’. Eu me lembro bem”, fala.

“As professoras vinham todos os dias de trem, de Jundiaí ou Campinas. Lá estudei do primeiro ao quarto ano”, fala a moradora.

Emília conta, que dos 13 aos 17 anos trabalhou na empresa “Cerâmicas Reunidas Brasil S/A”, prédio onde hoje, está instalado o Paço Municipal. “Depois casei e me dediquei a minha família”.

Uma cidade tranquila “Todos se conheciam, era tudo tranquilo”, comenta a senhora. “Nossa diversão era ir aos ‘bailinhos’ para dançar e ao cinema. Passava filme do Mazzaropi e de faroeste. E romântico também, que eu ia assistir com o meu namorado, que depois se tornou o pai dos meus quatro filhos”, comenta, se referindo a João Gonçalves, que segundo Emília, era mais conhecido como João Português.

Dona Emília Maria Vicentim lembra dos bons tempos onde todos se conheciam na cidade e quando a vida era mais tranquila

“A família do meu marido criava gado, frango e cabrito, também vendiam ovos e leite. Todos eram bem conhecidos”, afirma.

Mas nem tudo era fácil no pequeno vilarejo. “As ruas

eram todas de terra e aqui só tinha dois armazéns, um do Manuel Fonseca e outro do Jorge Ferez, quando precisávamos comprar mais coisas, íamos até Jundiaí”, lembra. “Mas o trans-

porte não era fácil, quem não podia ir de trem, ia de bicicleta ou andando. Depois de alguns anos, chegaram os ônibus, mas só passavam três vezes por dia, às 8 da manhã, meio dia e às

cinco da tarde”, recorda Emília. “Telefone então, só tinha um no armazém. Naquela época só conversávamos por carta”, comentou a moradora.

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Estrada de Ferro Santos a Jundiaí: o marco do desenvolvimento

I

mportante para toda a região, a estrada de ferro de Santos a Jundiaí marcou o início do desenvolvimento de todo o Estado de São Paulo, inclusive na região, que começava a crescer. Construída por empresa inglesa entre os anos de 1860 a 1867 e duplicada na entre os anos 18106 e 11001, foi a primeira via férrea paulista e realizou o grande feito de retirar o planalto paulista do isolamento ao vencer o desnível da Serra do Mar, inserindo, definitivamente, a então província na modernidade do transporte.

A Estrada de Ferro Santos-Jundiaí (EFSJ), que da sua inauguração em 1867 até ao ano de 1946 foi denominada São Paulo Railway Company (SPR), foi uma ferrovia do estado de São Paulo. Ligava o município de Santos a cidade de Jundiaí.

Em 1859, Irineu Evangelista de Souza, junto com um grupo de pessoas, convenceu o governo imperial

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da importância da construção de uma estrada de ferro ligando São Paulo ao Porto de Santos.

O trecho de 800 metros de altitude e 8 quilômetros de extensão da serra do Mar era considerado impraticável; por isso, Mauá foi atrás de um dos maiores especialistas no assunto: o engenheiro ferroviário britânico James Brunlees.

Brunless veio ao Brasil e considerou o projeto viável; para executar o projeto, foi convidado Daniel Makinson Fox, engenheiro que havia acumulado experiência na construção de estradas de ferro através das montanhas do norte do País de Gales e das encostas dos Pireneus.

Fox propôs que a rota para a escalada da serra deveria ser dividida em 4 declives, tendo cada uma a inclinação de 8%. Nesses trechos, os vagões seriam puxados por cabos de aço. No final de cada declive, seria construída uma extensão de linha de 75 metros de comprimento, chamada de "patamar", com uma inclinação de 1,3%. Em cada um desses patamares, deveria ser montada uma casa de força e uma

máquina a vapor, para promover a tração dos cabos. A proposta foi aprovada por Brunless e a nova empresa foi criada: a "São Paulo Railway Company".

No alto da serra foi implantada uma estação que serviu de acampamento para os operários, denominada de Paranapiacaba.

Ela possibilitava a troca de sistema pelos trens.

A estrada foi aberta sem o auxílio de explosivos, pois o terreno era muito instável. A escavação das rochas foi feita apenas com cunhas e pregos. Alguns cortes chegaram a 20 metros de profundidade. Para proteger o leito dos trilhos das chuvas torrenciais foram construídos paredões de alvenaria, variando de 5 a 20 metros de altura, o que consumiu 230.000 metros cúbicos de alvenaria.

A despeito de todas as dificuldades, a construção terminou 10 meses antes do tempo previsto no contrato, que era de oito anos. A "São Paulo Railway" foi aberta ao tráfego a 16 de fevereiro de 1867.

O grande volume de café transportado para o Porto de

Festa dos Motoristas tem como auge, a procissão motorizada

Folia de Reis mantém viva uma tradição religiosa na cidade

Orquivárzea reúne os produtores de orquídeas de toda região

Fé e cultura são tradições que estão enraizadas em Várzea Paulista Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, que da sua inauguração em 1867 até 1946 foi denominada São Paulo Railway

Santos fez com que em 1800 se iniciasse a construção de um novo trecho para transposição da serra, paralelo ao antigo. Este trecho passou a ser conhecido como "Serra Nova", em contraposição ao pioneiro, denominado "Serra Velha".

Para essa nova estrada foi utilizado um sistema endlessrope, ou "corda sem-fim". Nesse

sistema o percurso era dividido em cinco seções: em cada uma delas havia máquinas de 1000 cv instaladas em posições subterrâneas, embora estas máquinas não ultrapassassem a potência de 951 cv. Para cada composição que subia havia uma outra composição de peso próximo ou equivalente, de modo a contrabalançar as forças de subida e

descida e desta maneira, permitir às máquinas fixas, um esforço mínimo.

Em 1889 foram feitos os primeiros protestos contra o monopólio britânico sobre a rota do porto. Porém, este seria mantido até o ano de 1935, quando a Estrada de Ferro Sorocabana construiu uma Linha própria entre Mairinque e Santos.

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anter vivas as manifestações culturais através de eventos e festas é uma das tradições que fazem a diferença em Várzea Paulista.

Folia de Reis Uma destas manifestações são os encontros das companhias de ‘Folia de Reis’ que acontecem anualmente na cidade são uma tradição que vem sendo mantida através dos tempos. Tanto que já faz

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parte do calendário cultural da cidade. Normalmente é a Praça da Bíblia, em Várzea Paulista, que recebe este tradicional ‘giro’ das folias, nome dado à peregrinação desde seu ponto inicial (a festa de saída) até o ponto terminal (a festa de chegada - também conhecida como arremate). Em Várzea a participação popular é tanta que as pessoas passaram a conhecer e participar mais desta rica cultura popular, abrindo suas casas para receberem os

foliões ou participando das peregrinações e dos encontros anuais de companhias.

Festa dos Motoristas A Festa dos Motoristas de Várzea Paulista que já superou os 50 anos de existência une fé e atividades sociais, uma vez que parte do que é arrecadado com o almoço é revertido para alguma atividade quer seja da própria Igreja Nossa senhora da Piedade ou de algum grupo ligado aos movimentos sociais

da paróquia. Uma das tradições é o baile de coroação da Rainha e princesas, que compõem a corte da festa e representa a cidade em vários eventos na região. A missa solene na Igreja Matriz também marca o evento, seguida de Procissão Motorizada pelas ruas da cidade com a benção dos veículos.

Em seguida também no salão paroquial, acontece o tradicional almoço beneficente.

A Festa da Primavera Realizada na cidade desde 1997, e

marca o início da Primavera e o maior objetivo é arrecadar fundos para o trabalho social desenvolvido pela Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, além de unir as comunidades das paróquias da cidade.

O evento, incluído no calendário em 2003, conta com barracas de orquídeas e a presença da rainha da festa. Viola com feijão Já chegando aos 6 anos de projeto, o “Viola com Feijão”, realizado pela Secretaria Cultura.

Orquivárzea A festa das orquídeas de Várzea Paulista é uma tradição que já vem sendo realizada há vários anos e no ano passado contou com uma novidade: eleição da rainha e princesas.

Na programação da tradicional festa conta com shows, praça de alimentação, parque de diversões e pavilhão de exposição e venda de orquídeas e passeios aos orquidários.

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Campo Limpo Paulista celebra 53 anos com música e gastronomia

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Orquestra de Violeiros "Flor de Várzea" levará à festa seu repertório tradicional nas comemorações

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ampo Limpo Paulista inicia, na próxima quartafeira (21), as celebrações do aniversário de 53 anos. Na ocasião, haverá uma solenidade na frente do Paço Municipal, a partir das 9 horas, com hasteamento da bandeira.

Além disso, a Prefeitura Municipal preparou uma programação repleta de atrações para o sábado (24) e domingo (25), no entorno da Praça da Bíblia.

Apresentações musicais com artistas da região, mostra de talentos locais e duplas de sertanejo raiz farão parte do evento, que contará também gastronomia de qualidade, brinquedos infláveis, cavalgada e feira de artesanato.

No sábado (24), a festa terá inicio às 14h com abertura oficial com a "Fanfarra Walther Weiszflo", de Caieiras. Em seguida, um cortejo teatral contará com intervenções junto ao público, a partir das 14h30.

Das 15 às 16 horas, o palco ficará aberto aos artistas locais.

Já estão confirmados: os alunos do Espaço Paulim de Arte, Escola Malawa de Dança, Dança Cigana "Estrelas de Kalli" e

Coral Infanto Juvenil e Adulto do Centro Cultural participam

Coral Infanto-Juvenil e Adulto do Centro Cultural do município de Campo Limpo Paulista.

A partir das 19h, a festa contará com artistas sertanejos da região. Às 21h, o grupo de catira de Várzea Paulista sobe ao palco. Para encerrar o sábado (24), às 22h, a dupla "Poeta e Jacira" cantará sucessos do sertanejo. No domingo (25) a programação terá, às 10h, re-

cepção das comitivas da Cavalgada, junto à dupla "Maurício Marson e Maycon Steven", na Praça da Bíblia. Logo após, às 10h30, a Orquestra de Violeiros "Flor de Várzea" levará à festa seu repertório tradicional. Às 11h é a vez da Cavalgada.

Das 13h30 às 17h30, o evento receberá diversos nomes do sertanejo local, que encerram a programação de aniversário.

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Símbolos municipais representam as famílias tradicionais

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exemplo dos municípios, Várzea Paulista possui como símbolos o Brasão de Armas, de autoria do professor Arcino Peixoto de Faria, criado em 1972. A coroa de seis torres representa o território emancipado.Os escudetes dispostos em roquete reproduzem a armaria das famílias Galvão, Souza e Castro.

O primeiro escudete homenageia o fundador Issac de Souza Galvão através de uma águia.

O segundo representa José Souza Constantino, como figura de um leão, e o terceiro eterniza Eduardo de Castro, com a figura de um cavalo marinho.

A cor verde do campo do escudo representa honra, civilidade, cortesia, abundância, paz, amizade, trabalho, prosperidade,

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pureza religiosa. O negro das armas de Galvão simbolizam prudência, sabedoria, moderação, austeridade e firmeza de caráter. Já o azul das armas dos Souza e dos Castros, figuram como justiça, nobreza, perseverança, zelo lealdade. A cor vermelha representa o amor pátrio, dedicação, audácia, intrepidez, coragem e valentia.

As olarias e as cerâmicas, empreendimentos fundamentais para formação do povoado, são lembradas na forma de chaminé. As engrenagens lembram o parque industrial, responsável pelos produtos e pela geração de empregos.

Bandeira O estandarte municipal apresenta o Brasão à esquerda. A aplicação está no centro de um triângulo simbolizando a cidade. A faixa branca e a faixa vermelha representam o Poder

Hino de Várzea Letra e música Claudinei de Souza I Várzea campesina de um mil e oitocentos De vales tão lindos, relatos de um tempo Que uma ferrovia que ingleses fariam Progressos trariam a este lugar.

E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento, oh, Várzea Paulista Nossos corações sua história conquista

Bandeira de Várzea Paulista ilustra a história do município desde a chegada dos primeiros habitantes

Municipal. Os espaços verdes lembram as propriedades rurais, que se multiplicaram em equilíbrio com a expansão urbana.

Hino Há seis anos o hino municipal de Várzea Paulista foi im-

plantado após um concurso promovido na cidade.

O metalúrgico Claudinei de Souza, na época morador do Jardim América II é o autordo Hino da cidade, escolhido em concurso promovido pelo Departamento de Arte e Cultura da secretaria Municipal de

Educação, Cultura, Esporte e Lazer em 2011.

O Hino conta da várzea campesina que começa a receber as olarias e a ferrovia, passando pelo ciclo do café, o fim da escravidão, tornando-se referência industrial e, finalmente, a Cidade das Orquídeas.

II Pólo produtor, referência industrial Cidade das orquídeas, orgulho nacional Da singela cultura em cada cidadão Pois somos varzinos de amor e coração E das olarias do barro massa pé Que então passaria o ciclo do café E enfim acabaria ao negro a escravidão E então surgia nossa bela estação Refrão Final Não a vi nascer, mas ouço falar Te vejo a crescer e quero estar Em cada momento de suas conquistas Estarei contigo, oh, Várzea Paulista.

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Imigrantes, a força de trabalho; Japoneses foram importantes

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o século XIX, o Brasil era visto na Europa e na Ásia (principalmente Japão) como um país de muitas oportunidades. Pessoas que passavam por dificuldades econômicas enxergaram uma ótima chance de prosperarem no Brasil. Vale lembrar também que, após a abolição da escravatura no Brasil (1888), muitos fazendeiros não quiseram empregar e pagar salários aos exescravos, preferindo assim o imigrante europeu como mãode-obra. Neste contexto, o governo brasileiro incentivou e chegou a criar campanhas para trazer imigrantes europeus para o Brasil.

Imigrantes Na região de Jundiaí foram vários imigrantes, entre eles, os italianos. Mas foram os japoneses que por aqui chegaram quando Jundiaí ainda compreendia os atuais municípios de Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Louveira e Itupeva, que foram desmembrados no ano de 1965.

A história da imigração ja-

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ponesa no país foi cheia de obstáculos e na região não foi diferente. Atraídos pelo sonho de uma vida melhor, tiveram de aprender a conviver com uma cultura diferente da sua e superar várias dificuldades, principalmente, o preconceito.

Segundo relatos, os japoneses começaram a chegar na região por volta de 1920 e a sua maior contribuição foi o trabalho agrícola, quando trouxeram outras culturas para serem plantadas em várias cidades.

Várias famílias Atualmente são diversas famílias de imigrantes japoneses existentes na região. Muitos iriam para outras localidades, mas acabaram ficando por aqui mesmo: As famílias Ianogaido, Hamada, Nagayama e Sannomiya, entre muitas outras, pretendiam chegar em Jaraguá e estavam juntas no saudoso trem da Bragantina, mas um imprevisto mudou para sempre a história de quatro famílias. O trem quebrou em Várzea Paulista e todos acabaram permanecendo no municí-

pio, depois de um convite de trabalho do coronel Eduardo Álvaro de Castro para ocupar uma área agrícola localizada no centro da cidade.

Imigração A imigração de japoneses, entretanto, cresceu durante a década de 1930. Cerca de 75% dos imigrantes japoneses foram para São Paulo, estado que tinha grande necessidade de mão-de-obra para trabalhar nos cafezais.

Com a abertura de novas frentes de trabalho, os imigrantes japoneses iam trabalhar também no cultivo de morango, chá e arroz. Pequenas comunidades nipo-brasileiras surgiram no Pará com imigrantes japoneses atraídos pelo cultivo da pimenta do reino.

Na década de 1930, o Brasil já abrigava a maior população de japoneses fora do Japão. Muitos imigrantes japoneses continuaram a chegar neste período, muitos deles atraídos pelos parentes bem sucedidos que já tinham emigrado anteriormente.

A maior contribuição foi o trabalho agrícola, quando trouxeram outras culturas para serem plantadas

Com o passar do tempo, os japoneses foram divulgando a sua cultura e hábitos por toda a região

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Ferrovia levou Várzea Pta. ao desenvolvimento

Nossa Senhora da Piedade, a padroeira de Várzea Paulista

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m Várzea Paulista, Nossa Senhora da Piedade é que protege a cidade como a padroeira e é referendadada no dia 15 de setembro.

Em 1900 foi edificada a Capela Nossa Senhora da Piedade, que era apenas uma pequena capela que ficava dentro de uma propriedade particular da família Constan-

tino. Uma vez por mês vinha um padre para celebrar uma missa e o acontecimento era aberto para toda a comunidade. Criada em 1968, teve como seu primeiro vigário o holandês Padre Afonso Nikraque. A igreja é responsável pelas comunidades N. Senhora Aparecida, N. Sra. Auxiliadora, Sto Antônio, Sto Expedito, Sagrado Coração de Jesus, Divina Misericórdia e Divino Espírito Santo.

História da igreja Tudo começou com o cruzeiro erguido por José de Souza Constantino sendo o marco inicial da Capela de Nossa Senhora da Piedade.

O pioneiro Constantino era católico fervoroso e foi um dos organizadores da Irmandade de Santa Terezinha. Em virtude dessa devoção promoveu a doação do sino e do terreno para a cons-

trução da Igreja principal, a qual entronizara no altar a imagem de Nossa Senhora da Piedade vinda de Portugal, que foi inspiração de outro fundador de Várzea Paulista, Isaac de Souza Galvão.

E no raiar dos anos 1900 que a família Constantino edifica a Capela Nossa Senhora da Piedade, a qual ficou conhecida como ponto referencial do povoado varzino.

O

Dia da Padroeira é comomorado na cidade em 15 de setembro

município de Várzea Paulista compõe a Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ) e a exemplo de outras cidades da região, tem seu desenvolvimento iniciado em 1867, quando os ingleses construíram a estrada de ferro que liga Santos a Jundiaí.

Hoje com uma população estimada em 118 mil pessoas, segundo a projeção do IBGE em 2015, mas que já beira os 120 mil. Sua área territorial é de apenas 35,120 km², e com a atual população faz de Várzea, uma das mais populosas com uma densidade demográfica de 3.049,14 hab/km². Apesar disso, Várzea ocupa a 169ª posição no Brasil com 0,759 no índice de Desenvolvimento Humano (IDH 2013), um valor considerado alto em relação a muitos municípios semelhantes.

História A estrada passava por uma várzea campesina, com um saliente acidente geográfico e as águas cristalinas do rio Jundiaí.

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O local começou a ser povoado dezenove anos depois da inauguração desse trecho ferroviário, no final do século XIX, mais precisamente em 1886, sendo que o primeiro morador varzino foi Isaac de Souza Galvão, que montou a primeira olaria do local. Economicamente o município teve uma importante participação no ciclo do café, que acabou com a intensa geada de 1878. A empresa francoítalo-suíça Societé des Distilheiries Brasiliennes instalou uma destilaria de álcool em terras varzinas e viveu tempos prósperos até 1888, quando finalmente foi abolida a escravidão.

Em 1891 foi inaugurada a Estação Ferroviária, com arquitetura e materiais ingleses. Em agosto de 1956, o Cartório Civil teve seus livros liberados para assentamentos. O nome do distrito era Secundino Veiga, em homenagem ao jornalista que morreu na época. O primeiro registro de nascimento foi realizado em 14 de agosto de 1956. O primeiro casamento foi realizado em 5 de setembro

do mesmo ano. O cartório substituiu a denominação de Secundino Veiga para Distrito de Várzea, em alusão ao terreno ribeirinho, baixo e plano, situado às margens de um rio.

Várzea ainda era distrito de Jundiaí quando Antenor Fonseca foi eleito vereador, representando-a na Câmara Municipal de Jundiaí, de 1960 a 1963.

Emancipação Em 1964, um grupo de varzinos, formado por Francisco de Assis Andrade, João Aprillanti, Armando Pastre, Victorino Vieira Santana, Antenor Fonseca, Benjamin de Castro Fagundes, Milton Lebrão, Otávio Félix e Farid Feres Sada se reuniu para requerer a emancipação político-administrativa do local. A Assembléia Legislativa de São Paulo deu início ao movimento de emancipação por meio da lei estadual 5820. No dia 21 de março de 1965 o bairro foi elevado a município de Várzea Paulista. O Paulista no nome da cidade surgiu como identificador de mais uma conquista dos

Ferrovia foi o alicerce do desenvolvimento regional e teve influência em todas as cidades

bandeirantes. A boa localização junto à estrada de ferro e o pioneirismo econômico renderam à Várzea Paulista uma situação privilegiada em relação à quanti-

dade de indústrias instaladas. A partir da emancipação e até aproximadamente 1972, ocorre a organização da estrutura administrativa da Prefeitura recém

instalada, cadastrando as propriedades imobiliárias, as fábricas e casas comerciais para o lançamento de impostos.

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E D I T O R I A L

Cidades completam 53 anos: trajetória de muita luta

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REGIONAL

Emendas de Miguel Haddad para Várzea e Campo Limpo priorizam saúde e obras Desde 2015, mais de R$ 8 milhões foram indicados pelo deputado para as duas cidades

Caderno especial do Jornal A Verdade que circula nas cidades de Várzea Paulista, Jundiaí, Campo Limpo Paulista e Jarinu.

A

emancipação político administrativa das cidades de Várzea Paulista, Itupeva, Louveira e Campo Limpo Paulista, que completam neste dia 21 de março, 53 anos, essa trajetória representa a importância de cada município ter a sua identidade própria. A partir de sua emancipação, cada cidade pôde caminhar com suas próprias pernas e a ter os seus representantes e não depender mais da cidade vizinha, Jundiaí.

São 53 anos de muitas histórias contadas ao longo deste tempo pelas pessoas que ajudaram a fazer destes municípios, um lar. Claro que ao longo destes anos, cada governante vem lutando para fazer de sua cidade, um lugar melhor para se viver, o que não é fácil, pois, são municípios que têm muitos problemas dada ao crescimento, principalmente nos setores mais essenciais, como Saúde, Educação, Moradia, Meio Ambiente, entre

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outros. E é neste contexto mesmo que a história é escrita: a população é quem escreve a história, com trabalho e muita luta pa-

ra fazer de sua cidade, um lugar melhor para se viver e é nos erros e acertos que o município vai crescendo. A partir do momento

que os emancipadores optaram por elevar os então bairros em cidades, começou uma nova história que ainda não terminou.

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Desde seu primeiro ano como deputado federal, em 2015, Miguel Haddad indicou mais de R$ 8 milhões em emendas parlamentares para Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, as duas cidades que completam 53 anos neste mês de março. Do total, R$ 5 milhões foram empenhados pelo governo federal, garantindo assim o destino dos recursos para serem aplicados na saúde e nas obras de infraestrutura dos municípios.

Com os recursos já transferidos, as cidades iniciaram importantes obras de reurbanização municipal, além de aplicarem os recursos para custeio e manutenção das unidades de saúde. Em visita recente a Várzea Paulista, Miguel acompanhou as obras do córrego do Bertioga, bem como o recapeamento das ruas do bairro, além de vis-

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e de estar atento quanto aos objetivos dos programas federais que podem contemplar as demandas da nossa região”.

Em visita ao município de Várzea Paulista, o deputado federal Miguel Haddad acompanhou o andamento de diversas obras que estão sendo realizadas na cidade, várias delas financiadas por recursos obtidos através de suas emendas parlamentares, destinadas a vários setores necessários para a cidade

toriar as obras das novas vias de acesso para a Vila Real, todas com recursos federais, sendo R$ 300 mil de indicação do parlamentar.

Os gestores da Prefeitura de Várzea Paulista acompanharam o deputado e garantiram a continuidade das obras durante os próximos meses.

Outras verbas indicadas para

Várzea são para custeio e compra de equipamentos de saúde para as unidades de atendimento. Até o momento, mais de R$ 700 mil já foram transferidos para a área. Outros R$ 2 milhões foram indicados à saúde municipal.

Em fevereiro, uma das principais avenidas de Campo Limpo Paulista, a Adherbal da

Costa Moreira, foi recapeada com verba de R$ 300 mil destinada por meio de emenda parlamentar do deputado. Outros recursos estão reservados para a compra de equipamentos para o Hospital de Clínicas da cidade, ampliação de unidade especializada e aquisição de ambulância.

Sobre as indicações que

faz para a região, Miguel destaca a articulação necessária para a contemplação dos recursos. “Faz parte do meu trabalho, como representante da região, fazer essa ponte entre os municípios e o governo federal. Atender as necessidades dos nossos municípios é um trabalho de formiguinha, pois dependemos de agendamentos

Aglomerado Juntos, os sete municípios do Aglomerado Urbano de Jundiaí somam mais de R$ 35 milhões em indicações parlamentares.

“Tenho feito uma série de visitas, como de praxe, a Jundiaí, Várzea, Campo Limpo, Itupeva, Jarinu, Louveira e Cabreúva, além de outros municípios da região, para me colocar à disposição das cidades.

Esse trabalho lado a lado se mostra eficiente, pois assim entendemos as prioridades e trabalhamos em ações para resolver os desafios encontrados. E uma dessas ações é o encaminhamento das emendas parlamentares”, explica o deputado.

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