Risco Epistêmico: Educação

Este Fanzine construído a partir da iniciativa do Goethe­Institut. O Goethe­Institut São Paulo organiza e apoia um espectro amplo de eventos culturais que apresenta a cultura alemã no estrangeiro e promove

Danielle dos Santos Vieira; Italo Augusto dos Santos Silva; Laís Diogo Costa; Matheus de Oliveira Barbosa; Evelyn Arruda Silva Local: São Paulo ­ Grajaú

Apoio _______________________________

o intercâmbio entre culturas., com Projeto Episódios do Sul, abrangerá debates, pesquisas, programas de intercâmbio e produções artísticas e acadêmicas, ousando novos pontos de vista e maneiras de pensar a Alemanha, a Europa e o mundo.

Foto (decote): Bernhard Ludewig

Conselho Editorial

Realização ______________________________________

Caike estudante de musica diz educação é essencial para vida em sociedade. Na vida cotidiana ela se da nas relações, partindo por um processo de troca e reflexão de nossas atitudes. Djalma comerciante, diz que o seu trabalho lhe proporciona aprendizagem continua No meu trabalho eu aprendo e ensino o tempo todo. ”

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ducação processo em que hábitos, costumes e valores são passados de uma geração para outra. Uma construção continua de aprendizagem vivenciada por individuo em suas relações com o mundo através da vida cotidiana. Partindo desse principio vemos que educação vai além dos portões da escola, rompendo as relações aluno e professor. Uma forma de refletirmos sobre isso é pensarmos o que é educação, quais são os espaços educativos e como ela se da na vida cotidiana. A compreensão de educação não é a mesma para todos Carlos formado em segurança do trabalho fala educação vem de casa e dada pelos pais , Jonatãs formado em Administração diz educação não só se da na escola, mas se constrói com exemplo dos pais na vida das crianças. Além do conhecimento técnico também esta ligados aos valores. /

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Educação como processo de aprendizagem deve passar pelo corpo, alma e coração.

Corpo para algo pratico e dinâmico, alma como vontade e intencionalidade e coração como construção de um sentido para vida.

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Djalma comerciante do Grajaú diz que a escola esta defasada, no meu tempo os professores usavam aquelas réguas grandes, aquelas palmatorias, eu aprendi toda tabuada.

Hoje eu pergunto para minha filha quanto é 8x8 e ela não sabe, além de muitos clientes contarem o troco errado. “

ara formação e capacitação para o trabalho, desenvolvimento econômico e social do pais, escola se da como marca do progresso e modernidade. Sabendo que ligada a interesses políticos posto na sociedade.

Pensamos sobre seu papel atual. Em relação aos problemas recorrentes, se dão a falta de estrutura escolar no ensino publico, falta de contextualização das matérias, e alta demanda de profissionais capacitados. o currículo básico não supre as exigências da vida cotidiana, com conhecimentos pouco pratico na vida de alunos. segundo Caike estudante de musica Eu uso pouca coisa que aprendi na escola na vida cotidiana, eu era bom em física, mas não vejo aplicação no meu dia a dia, apenas se eu fosse formado em engenharia ou algo assim, acredito que as matérias de humanas tem mais relevância. E as matérias extra curriculares como teatro, musica e jardinagem, contextualização o currículo básico, dando mais sentido a aprendizagem. Estudar musica na escola, influenciou diretamente na decisão da minha profissão atual.

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O que pode ser mudado na escola?

Liberdade de expressão, pois somos meio presos e reprimidos na sala de aula e na escola Daiana 14 anos Para melhorar as escolas precisa de melhor e ducação, e por ai melhores mais professores, para isso uma melhor remuneração Djalma comerciante ‘’

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Tudo, a forma de abordar o estudo de tratar o aluno. A escola é o último lugar que tem e ducação hoje em dia. Você aprende a conviver, a lidar com pessoas, nada muito além Carlos 22 anos ;

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A escola tem que acompanhar o tempo que a sociedade vive - Anderson 24

MOVIMENTOS ESTUDANTIS A América Latina tem vivido momentos críticos no contexto educacional nos últimos anos, como, por exemplo, os protestos estudantis no Chile, as novas demandas por universidades no Equador, as experiências com instituições e conhecimentos indígenas na região dos Andes e ocupação de escolas pelos estudantes secundaristas no Brasil.

Essas vivências ganham forma em contraposição a experimentações históricas da relação entre educação e sociedade, como a reforma universitária de 1918 na Argentina e a experiência freireana com a educação popular.

Os recentes protestos em escolas e universidades na África do Sul apontam para uma linha similar de questões e críticas e possibilitam um vibrante intercâmbio para a região do Atlântico Sul.

O que aconteceu com o projeto de prática de conhecimento? Quão úteis são as nossas instituições de conhecimento, e quão equipados eles são para responder às questões urgentes do mundo contemporâneo? Quais são as experimentações epistemológicas que podem inspirar uma nova geração de intelectuais e transformar a nossa orientação para o trabalho do conhecimento

.Estas questões relativas à crítica e prática do conhecimento contemporâneo são a base do encontro Risco Epistêmico: Educação , que acontecerá de 29 de agosto a 3 de setembro, propiciando o convívio diário entre pesquisadores e artistas da África do Sul e do Brasil. O fio condutor são os protestos estudantis que eclodiram nos últimos anos ao redor do mundo. Risco Epistêmico: Educação é uma continuação do Summer Conversations: Arquivos sobre o Não Racialismo, idealizado pelo filósofo camaronês Achille Mbembe e pela antropóloga Kelly Gillespie, que á aconteceu em 2014, no Brasil, com participação de pesquisadores brasileiros, americanos e sul africanos. “

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RISCO EPISTÊMICO risco

epistêmico

Inscrições : www.goethe.de/brasil/episodios/agenda

Programação

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29 de agosto segunda-feira “Risco Epistêmico: Educação Conhecimento, mundanismo e tarefas da vida prática” Mediação de Maria Carlotto (UFABC) 15h | UFABC São Bernardo do Campo | Rua Arcturus, n°3 ­ Bloco Beta ­ Auditório 002

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30 de agosto terça-feira

“Organização estudantil negra e o mito da democracia racial: Construindo a solidariedade transnacional” Conversa com Brian Kamanzi, Brunata Mires e Andreza Delgado 16h30 | Praça das Artes | Av. São João, 281 ­ Centro, São Paulo

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31 de agosto, quarta-feira

“Entre a estética e a política: Prática e ação radical no Brasil e na África do Sul” Conversa com Zen Marie e Jota Bombaça 15h | Praça das Artes | Av. São João, 281 ­ Centro, São Paulo Inscrições: www.goethe.de/brasil/episodios/agenda

“Risco Epistêmico: A crise das instituições como produtoras de conhecimento” Parte do “AUH­encontros”, alunos, educadores e funcionários são chamados a pensar a educação como possibilidade de servir de laboratório para a invenção de outros mundos.

Mediação: Renato Cymbalista 12h30 | FAU/USP | Rua do Lago, 876 ­ Butantã, São Paulo

Programação ________________________________________________

2 de setembro, sexta-feira Encontro com alunos e professores da escola Participação dos coletivos Jovens na Cena, Quebramundo e Midiart 14h | Escola Estadual Prof. Adrião Bernardes | Estrada de Itaquaquecetuba, 9953 ­ Ilha do Bororé, São Paulo

“Jam Massa Revoltante" Participação de Neo Muyanga, Ras Davi, Mano Money´s, Sarau do Vinil, Lello di Sarno, Érica

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Navarro

3 de setembro, sábado

20h | Al Janiah | Rua Álvaro de Carvalho, 190 ­ Centro, São Paulo

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1 de setembro, quinta-feira “Lutas e avanços desde o início dos movimento secundarista” Conversa aberta com estudantes 16h | Casa do Povo | Rua Três Rios, 252 ­ Bom Retiro, São Paulo

Urgências “Risco Epistêmico: O que queremos por educação?”

Interlocutores convidados: Tatiana Roque e Cassia Quezia 10h às 18h | Goethe­Institut São Paulo | Rua Lisboa, 974 ­ Pinheiros, São Paulo Inscrições: cultura@saopaulo.goethe.org Vagas limitadas

DETALHES Preço: Gratuito 11 3296 7000 cultura@saopaulo.goethe.org

Apoio _______________________________

Realização ______________________________________