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Moro não vai fugir

Senador negou que vai renunciar ao cargo

Divulgação em busca de melhorias para o povo brasileiro. Perde a política. Minha solidariedade aos eleitores do Paraná e aos cidadãos do Brasil.”

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“À margem da ordem jurídica” O ex-ministro do STF Marco Aurélio Mello afirmou que a decisão do TSE de cassar o mandato de Dallagnol foi tomada “à margem da ordem jurídica”.

Osenador Sérgio Moro (UniãoPR) desmentiu os boatos de que renunciaria ao cargo, na tentativa de antecipar eventual cassação de seu mandato. “Isso é totalmente fake”, disse o parlamentar ao Jornal RS.

Segundo o colunista Daniel Cesar, do portal IG, Moro teria procurado amigos e aliados que moram nos Estados Unidos para buscar emprego. Isso garantiria sua permanência naquele país. O ex-juiz negou.

Moro é o próximo?

O boato ocorre na esteira da cassação do mandato do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (PodemosPR). Realizado na noite de terça-feira 16, o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teve como relator o ministro Benedito Gonçalves.

A Justiça Eleitoral decidiu que os votos de Dallagnol devem ser distribuídos entre os demais candidatos a deputado federal pelo "Podemos" do Paraná. Nas eleições de 2022, o ex-procurador da República e ex-co- ordenador da Lava Jato em Curitiba foi o mais bem votado na disputa pelo cargo no Estado do Sul.

Ele recebeu quase 345 mil votos, o equivalente a 5,6%.

Moro se manifestou logo depois da decisão do TSE.

“É com muita tristeza que recebo a informação da cassação do mandato de deputado federal do Deltan Dallagnol”, disse o senador. “Estou estarrecido por ver fora do Parlamento uma voz honesta na política, que sempre esteve

Ele disse que ficou perplexo quando ficou sabendo que o ex-procurador da República não respondia a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), como exige a Lei da Inelegibilidade (Lei Complementar 64/1990).

“Fiquei perplexo porque soube vendo o noticiário que sequer PAD havia”, “Foi uma interpretação à margem da ordem jurídica”, acrescentou Marco Aurélio. Para o ex-ministro, “enterraram a Lava Jato e agora estão querendo enterrar os que protagonizaram” a operação.