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Inteligência Artificial aplicada à contabilidade ou a contabilidade aplicada à Inteligência Artificial?

Por Genésio Guariente

Assim, a considerar o sentido de contabilidade aplicada à Inteligência Artificial, onde estará o diferencial no dizer: “esse é o resultado alcançado pelo que foi feito até agora”, ou dizer: “isso é o que poderá ser feito para um resultado melhor no futuro”?

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Com base nas informações obtidas no passado, pode-se entender o presente pela projeção dos dados ao longo do tempo. Nesse caso, teremos como estimar o futuro, mas não de prevê-lo. Daqui à frente, portanto, o mercado está mudando constantemente e é preciso estar preparados para essa mudança.

E aí é que deve entrar a Inteligência Artificial que vai ajudar as inúmeras variáveis que poderão mudar o cenário e, assim, ter alternativas para a tomada de decisão diante de uma possibilidade ou outra.

Essa é antevisão possível do poder que a Inteligência Artificial poderá trazer à contabilidade os elementos precisos para mostrar o que pode ser feito para que os próximos resultados sejam alcançados de forma sustentável e não mais viver de tomadas de decisões pelos “lampejos da imaginação.” Aquilo que chamamos de forma empírica, ou seja, apenas na percepção, sensibilidade ou sentimento do empresário.

Pode se deduzir que, a Inteligência Artificial não existirá para as tomadas de decisões pura e simplesmente, mas para auxiliar no processo de tomada de decisões de forma afirmativa.

Para uma contabilidade realista há que afirmar que os números nunca mentem; o problema será sempre àqueles que não foram declarados por conveniência ou por engano.

A automatização, portanto, por meio da tecnologia de informação, tem um teor de comprometimento com os dados contábeis a serem transformados em informações econômicas e financeiras, gerando, com isso, conhecimento para gerar decisões afirmativas para os negócios.

A Inteligência Artificial, entretanto, está no conjunto desses aspectos, desde que haja uma base de dados confiáveis que sirvam de referência a fim de saber como a empresa está no presente, mas, mais importante é saber como poderá estar no futuro.

Afirma-se ainda que o que tem acontecido em grande parte é que as empresas não levam em consideração os fatos contábeis para as tomadas de decisões e que utiliza a maior parte do tempo obtendo e validando dados não focados em decisões baseadas em números confiáveis e corretos.

Portanto, a Inteligência que vem aí para efeito contábil é Artificial porque os dados estarão disponíveis pela tecnologia se as informações que automatizam os processos estiverem com os dados reais de toda a movimentação contábil, caso contrário perder-se-á todo o seu sentido.

Portanto, a partir dessas considerações, a contabilidade não poderá apenas ser considerada como um elemento organizacional de escrituração dos fatos, mas como um recurso de projeções de resultados para o futuro, proporcionando visões consistentes, a fim de que os gestores de negócios possam decidir pelo que precisa ser feito da melhor maneira possível.

Finalizando com a pergunta: mas e a administração, onde estará nisso tudo? Quem toma as decisões pela empresa, o contador ou o administrador?

Ao administrador, portanto, a Inteligência Artificial pela Ciência Contábil aplicada em toda a sua essência, será uma ferramenta poderosa para a Gestão dos Negócios.

Assim, entendeu-se que a Contabilidade está para a administração, da mesma forma que a administração estará para a Contabilidade, cada uma, como alicerce no escopo de Gestão de Negócios, contribuindo e muito para o sucesso da empresa.

Saibamos, então, que a Inteligência Artificial não existe para se tomar decisões, mas poderá ser uma ferramenta poderosa para ajudar no processo de tomada de decisões seguras e corretas.

Para quem aprecia matemática, a Inteligência Artificial poderá ser comparada à “DERIVADA matemática”, ou seja, onde se apura a taxa de variação instantânea da função em um ponto, fornecendo elementos para uma tomada de decisão segura.

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