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Faça a vida antes de curti-la

Fazem muitos anos que bato na tecla que boa parte dos problemas políticos e econômicos do Brasil são culturais. Somos um país muito jovem de uma cultura mesclada, muitas identidades. Isto de certa forma reflete em uma grande riqueza cultural, por outro lado dificulta um povo a alicerçar uma identidade própria. Não precisa ser nenhum expert em assuntos sociais para saber que o sonho do jovem americano é juntar o primeiro milhão de dólares e o do jovem brasileiro é comprar uma "saveirinho" e colocar som. O auxílio emergencial no Brasil virou carne e cerveja. A grande lacuna que se abre por aqui, isso desde sempre, é que não damos o devido valor a um programa sério de educação financeira.

E isto sim é cultural, nós crescemos ouvindo que somos pobres, precisamos esperar que o Estado nos dê as coisas, que tenhamos aumento de salário do governo, que o chefe nos promova, que saia logo o décimo e o PIS para colocar as contas em dia, e não somos treinados para conquistar as coisas e fazer gestão das nossas conquistas de forma independente. Nós crescemos tendo o pensamento que justiça social é distribuir renda, não é colocado em nosso pensamento que justiça social oportunizar o aumento da renda.

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Com pensamentos limitantes, e isto é cultural, o brasileiro ganha e gasta o que ganha, chega na meia idade sem ter gerado condições de subsistência, o que o torna dependente do Estado para prover desde sua saúde até sua alimentação, algo que o Estado, obrigado por uma constituição maternalista vai assumindo, porém o "cobertor é curto", o Estado não consegue arcar com todas as despesas sempre faltando recursos em alguma ponta. Obvio que o ciclo é complexo, para que o cidadão possa gerar a própria riqueza e se manter, ele precisa encontrar um cenário propício, e esta sim é função do Estado. Mas também precisamos ser educados para conquistar e fazer gestão, não para esperar que façam por nós.

O secretário da Câmara de Fazenda Rio Grande, vereador Fabiano Fubá, responsável pela leitura da pauta, estava lépido nesta semana. A "colegada", brincou que o leiturista estava indo tirar o pai da forca. Dito popular para quem tem pressa. Mas foi bem Fubá.

Na sessão desta semana, poucos requerimentos indicados pela vereança fazendese. E, tais documentos aprovados rapidamente, sem muitas delongas. Com alguns minutos de atraso, a sessão se encerrou exatamente as 18 horas e 10 minutos.

O vereador Marco Antônio estreou na tribuna do legislativo de Fazenda Rio Grande. Ele entrou no lugar de Júlio Beiço, que por algum motivo na justiça, acabou sendo defenestrado do legislativo. Rapidamente, Marco falou que está disposto a promover um trabalho voltado a atender a população e, isso e, aquilo. Marco conquistou 494 votos pelo PP.

Contagem regressiva. Legislativos entram na reta final. Promovem as últimas sessões deste ano. As pautas devem ficar sobrecarregadas pelo volume de projetos a serem apresentados pela vereança da região. Os pendentes serão aprovados em sessões extraordinárias, pois nada pode ficar para 2022.

Fechada as pautas, vereadores entram em férias. Eles afirmam ser recesso, embora o Foca afirme ser descanso. Com um detalhe. Apesar da parada, continuam recebendo normalmente, sem nenhum corte nos salários. Enquanto isso, o trabalhador (ó)!

A secretária/vereadora Nani Hammad, fica no entra e sai, tanto na prefeitura, como no legislativo. Quando entra na pauta votação de parecer envolvendo o marido prefeito Nassib, Nani deixa a Secretaria de Assistência Social para tentar "ajudar" o esposo. Passa a sessão e Nani volta para a Barrosa. Neste entra e sai, ganha uns 3 dias. Será que estes dias são descontados na folha de pagamento de Nani?

Em Quitandinha, o vereador Eleandro Meira, o popular Galo, que preside a Câmara de Vereadores, apesar do ano não ter findado, avalia como positiva a atuação de todos os edis. Segundo destaca, todos estiveram trabalhando pelo bem estar da população. Que assim seja em 2022!

O prefeito de Agudos do Sul, Jesse Zoellner celebra a doação de área para construção de escola no município, no valor de aproximadamente R$ 5 milhões. Nesta semana, os deputados aprovaram a doação de terreno ao município e, agora resta a sanção do governador Ratinho.

Com emenda do deputado federal Luciano Ducci, está sendo liberada uma baita grana (R$ 5 milhões), que vem na faixa, ou seja, sem a necessidade de o município (prefeitura) pagar. A escola terá 12 salas, quadra de esportes coberta, sala de informática, refeitório e salas administrativas. O dinheiro chega, após uma viagem de Jesse a Brasília, junto com outras autoridades. E os maldosos, dizem que vereadores e prefeito vão a Brasília passear.

Pelas bandas de Araucária, quem acompanha as sessões do legislativo, observa o discurso populista de sempre da oposição, que transita na contramão, ou seja, não soma em nada na missão do Executivo, que trabalha de forma contínua pelo desenvolvimento do município. Quem assiste as reuniões, observa que o grupo luta contra o crescimento da "city".

De outro lado, a base governista, que tem como líder o vereador Ben Hur, trabalha de mangas arregaçadas pelo desenvolvimento de Araucária e crescimento da infraestrutura. A população, que não é boba, observa isso.

Faltam três semanas para as festas de natal. Certamente os lojistas de toda a região, na maior expectativa em relação as vendas. Afinal de contas, os últimos meses, por conta da pandemia, estiveram com as vendas lá em baixo. Agora é hora de tirar o pé do barro. Boa semana a todos e todas e, vamos viver o espirito natalino!

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