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As bebidas alcoólicas são as piores e mais destruidoras drogas liberadas no mundo

O alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo.

gente que as outras pessoas. Então o tóxico, meu amigo inseparável, sorria de minha desgraça. Sabe, meu pai, quando a gente começa a usar drogas, acha que o mundo é ridículo e engraçado. Cheguei até a zombar de DEUS e a duvidar de Sua existência. Mas hoje, no leito de um hospital, reconheço que DEUS é mais importante que tudo no mundo e que, sem a Sua ajuda, não estaria, agora, escrevendo esta carta.

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Pai, eu só estou com 19 anos; sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde para mim! Mas ao senhor, meu pai, tenho um último pedido a fazer: mostre esta carta a todos os jovens que o senhor vier a conhecer. Diga-lhes que, em cada porta de escola... em cada cursinho de faculdade... em qualquer lugar, há sempre um grupo de falsos amigos e até namoradas(os), que irão lhes oferecer algum tipo de droga que poderá destruir também a saúde e a vida deles, como aconteceu comigo. Por favor, faça isso, meu pai, antes que seja tarde demais para eles. Perdoe-me, pai... já sofri demais. Perdoe-me, também, por fazê-lo sofrer com minhas loucuras e irresponsabilidade. ADEUS MEU PAI !

As doenças, em suas várias formas, causadas pelo uso abusivo do álcool, abrangem cerca de 30% da população mundial.

No Brasil, mais de 50% da população consome álcool eventualmente, 30% frequentemente e 10% são totalmente dependentes . O uso entre adolescentes vem aumentando ano a ano e a idade para iniciar num uso eventual tem diminuído; constata-se que as primeiras doses comecem por volta dos 12 anos de idade e, se o uso for continuado, podem decorrer, havendo a pré-disposição da pessoa, ao longo dos anos, um ou mais dos vários malefícios por ela causados. Entre as mulheres, assim como a ascensão social e várias outras igualdades com os homens (embora no alcoolismo não se igualem), o número tem crescido. Entre as adolescentes e, principalmente, mulheres grávidas o uso do álcool tem preocupado não só as instituições governamentais, mas mui-

A Fun O Do Educador No Combate S Drogas

As drogas são problemas que integram, praticamente, todas as sociedades contemporâneas. O resultado negativo decorrente a isso é de ordem social e econômica. Social pois desestrutura a família e econômico por gerar diversos custos para o governo que na maioria das vezes mantém o tratamento. No Brasil, as drogas também financiam a violência e o crime. Grande parte dos usuários é jo- vem, muitos começam a usar geralmente na escola e em idade cada vez mais prematura. Nesse sentido, a base para o não ingresso dos jovens nesse mundo, quase sempre sem volta, está na família e na escola. A primeira deve dialogar, conhecer as amizades, esclarecer sobre o perigo das drogas, ensinar valores humanos e valorização da saúde e da vida. A segunda pode promover palestras, depoimentos, visitas de policiais, médicos, entre outros profissionais que estão diretamente envolvidos no processo de prevenção das drogas e tratamentos. No entanto, quem mais tem contato com o aluno são os pro- fessores e, desse modo, cabe a eles, sempre que possível, abrir em momentos para discussões acerca do assunto, pois o tema não é de incumbência somente de determinadas disciplinas, mas tas ONG’S foram fundadas com o propósito de reverter, na sociedade, esse quadro e tornar acessíveis informações sobre os malefícios causados pelo uso abusivo sim de todas. O professor desenvolve um grande poder de influência, além de ser um formador de opinião e é justamente nesse contexto que insere o seu papel. Diante desse fator, o educador pode implantar atividades vinculadas ao tema. Muitos professores e, também grande parte das direções, pensam ou indagam sobre o conteúdo programático e o tempo gasto para concluí-los e esquecem que a palavra “educação” é bem mais abrangente, pois trata-se da formação do indivíduo como um todo, de maneira que possa integrar a sociedade pronto para a vida. Se a função da escola é educar, por que não ensinar as nossas crianças, adolescentes e jovens sobre o risco que correm no uso de drogas? Em suma, o problema é bastante complexo e requer a participação efetiva dos pais e dos professores com respaldo dos donos de escola, no caso particular, e do poder público nas instituições públicas. Uma coisa é certa: a base para o problema está na educação.

*Eduardo de Freitas - Graduado em Geografia, Equipe Brasil Escola

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