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QUAIS OS MALEFÍCIOS DO SEDENTARISMO PARA O CORAÇÃO?

Entenda como o problema pode afetar a saúde cardiovascular

Como Os Pais Podem

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AJUDAR OS FILHOS A ENFRENTAR O BULLYING?

A Organização Mundial da Saúde estima que entre 60% e 85% da população mundial têm um estilo de vida considerado sedentário. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 47% dos brasileiros estão nessa situação.

Mais assustador é que 2 milhões de mortes que acontecem todos os anos podem ser atribuídas à inatividade física. E, até 2030, o sedentarismo pode levar a 500 milhões de pessoas a desenvolverem doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. Essa projeção foi dada pelo primeiro relatório global da OMS sobre atividade física.

Por isso, o cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Junior alerta sobre a importância da prática regular de exercícios e esporte para a saúde do coração, em todas as faixas etárias.

“É considerado como sedentário a pessoa que pratica menos de 150 minutos por semana de atividades físicas de intensidade moderada, ou menos de 75 minutos semanais para atividades intensas”, explica o médico.

O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para as doenças do coração, como infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC). “A prática regular de exercícios é importante para melhorar a qualidade de vida e a disposição para realizar as suas tarefas do dia a dia, também ajuda a melhorar a circulação sanguínea, fortalecer o sistema imunológico, fortalece ossos e músculos e ajuda a emagrecer. Estes benefícios podem ser alcançados em cerca de 1 mês após o início da atividade física regular”, diz Elcio.

Ainda segundo o cirurgião cardiovascular, é importante antes de iniciar a prática de atividade física, consultar o médico e realizar todos os exames necessários para que seja verificado o estado geral da saúde daquele indivíduo e assim seja possível indicar o melhor tipo de exercício e a intensidade adequada.

Dr. Elcio Pires Junior é coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade

Sino Brasileiro - Rede D’or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Para muitos jovens, a volta às aulas, que deveria ser um momento aguardado com muita alegria, pode acabar se transformando em sinônimo de outro sentimento – o medo de ter que lidar com o bullying e a intimidação na escola. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), no mundo inteiro, um em cada três alunos já foi vítima de bullying. Alguns jovens ficam ansiosos só de pensar na rejeição dos colegas e, por causa disso, pensamentos negativos invadem a mente. Mas é possível ajudar os filhos a enfrentar situações como essa com coragem! Fernanda, mãe de três filhas, conta que é difícil lidar com a tristeza delas quando são intimidadas no colégio. Ela relata que uma das filhas sofria preconceito religioso na escola. Ao comentar sobre sua crença com uma colega, a menina foi menosprezada pelos que assistiam a conversa. “Eles usaram linguagens ofensivas, como: ‘Não acreditem nela! Isso é mentira!’ Nesse momento, o grupo formou um círculo em volta da minha filha, e os ataques continuaram”, acrescenta. Para enfrentar essa situação, Fernanda disse que ela e o esposo conversaram bastante com a menina. Eles fizeram bom uso de vídeos e matérias disponibilizadas no site JW.ORG, como os artigos O que fa- zer se estou sofrendo bullying? e Como posso me proteger na escola?

“Uma boa comunicação e um ambiente familiar sadio ajudou nossa filha a superar esses desafios”, complementa.

Outra família que soube lidar com o bullying é a da Luciana. Recentemente, uma de suas filhas adolescentes sofreu agressões verbais na escola, envolvendo a aparência corporal. Luciana menciona que foi essencial manter a calma. “Quando nossos filhos chegam chorando em casa, é um desafio lidar com isso de maneira adequada”, pontua. A filha de Luciana comentou que a animação no quadro branco “Como enfrentar o bullying sem partir para a briga” a incentivou a procurar ajuda para resolver o problema.

“O vídeo me ensinou que não tenho que enfrentar isso sozinha. Foi o que fiz: chamei o professor na hora!”, destaca a jovem. Esse vídeo está disponível gratuitamente para todo o público.

O bullying não envolve apenas agressões físicas, ele também pode incluir ofensas verbais, rejeição e o assédio virtual - o cyberbullying. É notório os esforços das organizações, governos e escolas em tentar coibir essas ações maldosas. Infelizmente, não há como impedir alguém de publicar algo depreciativo, de falar ou de fazer algo impróprio. Contudo, é possível ajudar os jovens a lidar com essas situações. Artigos e vídeos, disponibilizados gratuitamente no site JW.ORG têm ajudado muitos pais a conversar com seus filhos sobre esses assuntos. Os que já usaram esses recursos conseguiram ótimos resultados.

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